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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

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Lei nº , de de 201

Institui o Plano de Carreira dos servidores do Poder Judiciário da União e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Capítulo I

Da instituição do Plano e sua abrangência

Art. 1º – Esta lei institui o Plano de Carreira dos servidores integrantes dos quadros de pessoal do Poder Judiciário da União.

Art. 2º – A carreira dos servidores do Poder Judiciário da União é denominada Carreira Judiciária, englobando os cargos de provimento efetivo, os de provimento em comissão e as funções comissionadas.

Capítulo II

Dos quadros de pessoal Seção I

Da lotação

Art. 3º - Os órgãos do Poder Judiciário da União fixarão em ato próprio a lotação dos cargos efetivos, das funções comissionadas e dos cargos em comissão nas unidades componentes de sua estrutura, indicando, inclusive, o número de cargos por área de atividade e especialidade.

§ 1º - Os órgãos de que trata este artigo ficam autorizados a transformar, sem aumento de despesa, no âmbito de suas competências, as funções comissionadas e os cargos em comissão a ele vinculados.

§ 2º – Na definição da lotação de cada unidade judiciária ou de gestão será observada a necessidade permanente de recomposição originada em face das movimentações de servidores nos quadros de pessoal, na forma de regulamento.

Seção II

Da Carreira Judiciária

Art. 4º – A Carreira Judiciária é constituída dos cargos de Oficial de Justiça Avaliador Federal, Analista Judiciário, Analista de Tecnologia da Informação, Agente de Segurança Judiciária, Assistente de Tecnologia da Informação e Assistente Judiciário.

Parágrafo único – Os cargos integrantes da Carreira Judiciária organizam-se conforme as áreas de atividade previstas nesta lei, observados os seguintes critérios, bem como os estabelecidos em regulamento:

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I – Área de Gestão Pública – compreende as atividades voltadas ao impulsionamento de feitos administrativos, em qualquer grau de jurisdição ou ramo, abrangendo, ainda, aquelas relacionadas à gestão da carreira judiciária; do material e do patrimônio; das licitações e contratos; do orçamento e finanças; do controle interno e auditoria; da comunicação institucional e tecnologia da informação; e outras atividades complementares de apoio à gestão no âmbito do Poder Judiciário da União;

II – Área Judiciária – abrange os afazeres relacionados diretamente ao processamento e distribuição dos feitos, atendimento aos jurisdicionados e operadores do direito, execução de mandados, avaliação, elaboração de cálculos, análise e pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência, além da elaboração de minutas de despachos, decisões, sentenças, votos e pareceres jurídicos, em todas as fases do processo judicial;

III – Área Especializada – compreende a execução de atividades para as quais se exige dos titulares dos cargos o devido registro nos órgãos fiscalizadores do exercício de profissões ou o domínio de habilidades específicas, definidas em regulamento próprio. IV – Área de Segurança Institucional – abrange os serviços de gestão e execução das atividades de vigilância, policiamento, investigação, inquérito e inteligência nas dependências dos órgãos do Poder Judiciário, compreendendo a guarda patrimonial e material, além das atribuições relacionadas ao transporte e segurança de autoridades, magistrados, servidores, jurisdicionados e de bens materiais, assim como o suporte à gestão e supervisão direta das condições de trabalho quando as atividades inerentes a qualquer dos cargos da carreira judiciária sejam classificadas como de risco ou perigosas. Art. 5º – Cada área de atividade comporta a definição de especialidades, a serem descritas em regulamento, observada a reunião em grupos de atribuições destinadas ao atendimento de funções jurisdicionais ou de gestão cuja natureza do trabalho, o grau de conhecimento necessário, os procedimentos de avaliação e o campo organizacional e profissional sejam correlatos.

Art. 6º – Os cargos de provimento efetivo, os em comissão e funções comissionadas da Carreira Judiciária não estão vinculados ao grau de jurisdição das unidades judiciárias e de gestão.

Art. 7º – Os ocupantes dos cargos de provimento efetivo da carreira judiciária executam atividades exclusivas de Estado.

Art. 8º – O limite de servidores requisitados ou cedidos de outros órgãos públicos é de 5% (cinco por cento) do total de cada quadro de pessoal do Poder Judiciário da União, observada a concentração máxima de 10% da lotação em cada unidade judiciária ou de gestão.

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Seção III

Dos cargos de provimento efetivo Subseção I

Da matriz multifuncional

Art. 9º – Constituem a matriz multifuncional dos cargos que integram a Carreira Judiciária, sem prejuízo das atribuições específicas e observados os requisitos de qualificação definidos nas respectivas especificações, as seguintes tarefas gerais:

I - planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades inerentes ao apoio operacional. II - planejar, organizar, executar ou avaliar as atividades técnico-administrativas inerentes à função jurisdicional do Estado.

III - executar tarefas específicas, utilizando-se de recursos materiais, financeiros e outros de que o órgão do Poder Judiciário disponha, a fim de assegurar a eficiência, a eficácia e a efetividade da atividade jurisdicional do Estado.

Parágrafo único - As atribuições gerais referidas neste artigo serão exercidas de acordo com o ambiente organizacional.

Subseção II

Das atribuições específicas

Art. 10 - Constituem a síntese das atribuições específicas dos cargos da Carreira Judiciária, a serem exercidas de acordo com as áreas de atividade e especialidades definidas:

I – Oficial de Justiça Avaliador Federal, Classe G: atividades de nível superior relativas ao cumprimento de mandados judiciais, realização de atos processuais de natureza externa, de alta complexidade, grau de responsabilidade, periculosidade e risco, bem como aqueles atos que, atinentes à fase de execução de sentença ou ao processo cautelar, incluam a pesquisa e constrição de bens, ainda que desempenhados por meio de ferramentas eletrônicas, na forma prevista pela legislação processual e atos regulamentares.

II – Analista Judiciário, Classe F: execução de atividades de nível superior, com elevado grau de complexidade, envolvendo o planejamento, informação, organização, coordenação, supervisão, assessoramento, estudo, pesquisa e elaboração de laudos e pareceres, inclusive em caráter consultivo.

III – Analista de Tecnologia da Informação, Classe F: execução de atividades de nível superior, com elevado grau de complexidade, privativas de graduados em informática ou cursos correlatos, envolvendo programação, planejamento, informação, organização, coordenação, supervisão, assessoramento, estudo, pesquisa e elaboração de projetos de tecnologia de informação e processamento de dados, elaboração de pareceres, e prestação de consultoria técnica e operacional.

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IV – Agente de Segurança Judiciária, Classe E: atividades de nível superior envolvendo a execução dos serviços de policiamento e segurança institucional.

V – Assistente de Tecnologia da Informação, Classe D: execução de atividades de nível superior, privativas de graduados em informática ou cursos correlatos, relacionadas a suporte técnico, programação, codificação, banco de dados, assessoramento, implantação de projetos de tecnologia da informação e realização de pesquisas.

VI – Assistente de Tecnologia da Informação, Classe C: atividades de nível intermediário relacionadas a suporte operacional de informática a usuários internos, realização de testes, manutenção de programas, sistemas e equipamentos, além da verificação, preparação e operação de equipamentos de informática.

VII – Assistente Judiciário, Classe B: execução de atividades de nível superior envolvendo informação, organização, assessoramento, pesquisa, elaboração de laudos e atendimento aos jurisdicionados e operadores do direito.

VIII – Assistente Judiciário, Classe A: atividades de nível intermediário relacionadas ao apoio técnico e administrativo, suporte operacional e atendimento ao público.

§ 1º – A descrição detalhada das atribuições de cada cargo será definida em regulamento, garantindo-se a observância dos parâmetros definidos para cada área e especialidade em que enquadrados os cargos, com vista à implementação do disposto no inciso IV do

artigo 19 desta lei.

§ 2º – Para o exercício dos cargos relacionados nos incisos I a V e no inciso VII do caput será exigida a conclusão de curso de nível superior, observada a forma de reenquadramento estabelecida nesta lei, bem como, se for o caso, a formação correlacionada com a especialidade e/ou exigência de registro no órgão fiscalizador da profissão.

§ 3º – Para o exercício do cargo de Assistente Judiciário, Classe A, será exigida a conclusão de curso de nível médio ou equivalente, observada a forma de enquadramento estabelecida nesta lei, bem como, se for o caso, a formação correlacionada com a especialidade e/ou exigência de registro no órgão fiscalizador da profissão.

§ 4º – Para o exercício do cargo de Assistente de Tecnologia da Informação, Classe C, será exigida a conclusão de curso de nível técnico profissionalizante ou equivalente na área correlacionada, observada a forma de enquadramento estabelecida nesta lei.

§ 5º - Na área especializada, a designação do cargo de provimento efetivo será acrescida da expressão correspondente à formação especializada do servidor, conforme regulamento.

Seção IV

Dos cargos em comissão e funções comissionadas

Art. 11 – Os cargos em comissão e as funções comissionadas integrantes da Carreira Judiciária são destinados ao exercício das atribuições de direção, chefia e assessoramento.

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§ 1º – Os valores das contraprestações devidas aos ocupantes dos cargos e funções previstos no caput deverão obedecer ao princípio da isonomia, garantindo-se a equivalência de valores entre aquelas funções e cargos cujo conjunto de atribuições, mesmo que referentes aos diferentes graus de jurisdição e ramos da justiça, guardem identidade entre si.

§ 2º – As funções comissionadas de natureza gerencial, assim definidas como sendo aquelas em que haja vínculo de subordinação e poder de decisão especificados em regulamento, serão exercidas, por servidores portadores de diploma de graduação, exigindo-se do titular a participação em curso de desenvolvimento gerencial disponibilizado anualmente pelo órgão.

§ 3º - Para a investidura em cargos em comissão, ressalvadas as situações constituídas, será exigida formação superior, aplicando-se o disposto no parágrafo anterior deste artigo quanto aos titulares de cargos em comissão de natureza gerencial.

§ 4º - Os servidores ocupantes dos cargos de que tratam os incisos I e IV do artigo 10 desta lei somente será designado para o exercício função comissionada relacionada diretamente às atividades de direção, chefia e assessoramento na área respectiva.

Art. 12 - No âmbito da jurisdição de cada tribunal ou juízo é vedada a nomeação ou designação, para os cargos em comissão e funções comissionadas, de cônjuge, companheiro, parente ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, dos respectivos membros, juízes e servidores ocupantes de cargos em comissão de natureza gerencial a eles vinculados, salvo a de ocupante de cargo de provimento efetivo da Carreira Judiciária, caso em que a vedação é restrita à nomeação ou designação para servir perante o magistrado ou gestor determinante da incompatibilidade.

Parágrafo único – A vedação se estende aos casos em que haja designação recíproca dos mesmos cônjuges, companheiros, parentes e afins entre duas das autoridades previstas no caput.

Art. 13 – Os cargos em comissão serão designados e escalonados conforme as seguintes atribuições genéricas:

I – Direção, CJ 3: atividades superiores e representativas da maior posição hierárquica nas estruturas de gestão pública e planejamento institucional cometidas a servidores em cada órgão.

II – Coordenação, CJ 2: gerenciamento, coordenação e chefia de unidades judiciárias ou de gestão responsáveis pela execução das políticas traçadas pelo órgão.

II – Assessoramento especializado, CJ 1: realização de pesquisas e estudos técnicos, pareceres, relatórios e documentos que subsidiem as decisões, o planejamento e a formulação de estratégias, bem como o assessoramento de autoridades vinculadas a órgãos colegiados.

Art. 14 – O Poder Judiciário da União destinará, no mínimo, 80% dos cargos em comissão para investidura de servidores integrantes da Carreira Judiciária instituída por esta lei.

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Art. 15 – As funções comissionadas, destinadas, na integralidade, aos servidores integrantes da Carreira Judiciária, serão designadas e escalonadas conforme as seguintes atribuições genéricas:

I – Chefia, FC 2: chefia e supervisão de equipes de trabalho, no âmbito de cada unidade judiciária ou de gestão, entendendo-se como equipe de trabalho aquela composta por, no mínimo, dois servidores.

II – Assessoramento básico, FC 1:

a) assessoramento de autoridades no desempenho de suas funções.

b) desempenho de atribuições consultivas, didáticas e pedagógicas relativas à execução do Plano Permanente de Capacitação, inclusive na condição de instrutor interno, ainda que em caráter estritamente transitório.

Parágrafo único – O servidor designado para o exercício das funções previstas no caput perceberá a remuneração do seu cargo efetivo acrescida dos valores constantes do

Anexo IV desta lei

Art. 16 – Desde que observados os parâmetros estabelecidos nos artigos 13 e 15, bem como o disposto no § 1º do artigo 10 desta lei, os órgãos do Poder Judiciário da União poderão adotar nomenclaturas próprias, destinadas, exclusivamente, à organização das atividades no seu contexto específico.

Subseção I Da substituição

Art. 17 – Os servidores investidos em cargo em comissão ou designados para o exercício de funções comissionadas terão substitutos previamente designados pela autoridade competente, na forma de regulamento.

§ 1º – O substituto, durante os afastamentos ou impedimentos eventuais do titular, fará jus à remuneração do cargo ou função na proporção dos dias de efetiva substituição, sendo vedada a percepção da verba referente à substituição de forma cumulativa a outra função ou cargo em comissão.

§ 2º – Poderá ser excepcionado, para efeito de substituição, o critério de escolaridade eventualmente existente, na hipótese de inexistir, na unidade, servidor que preencha tal requisito.

Capítulo III Do plano de carreira

Art. 18 – O plano de carreira é o instrumento que representa a estrutura do sistema de carreira, a permitir o progresso funcional dos servidores, estabelecendo as respectivas trajetórias nos cargos integrantes da carreira judiciária.

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Art. 19 – O plano de carreira dos cargos integrantes dos quadros de pessoal do Poder Judiciário da União, instituído com o objetivo de assegurar a eficiência da ação administrativa e a qualidade do serviço público, é fundamentado nos princípios de:

I – qualificação, valorização e desenvolvimento profissional continuado, considerando a perspectiva de permanência do servidor na Carreira Judiciária ao longo de toda vida funcional.

II – fixação dos subsídios segundo a natureza, grau de responsabilidade, complexidade dos cargos, requisitos para provimento, bem como em função das peculiaridades da organização da atividade jurisdicional nos diferentes graus e ramos da justiça.

III – gestão da carreira judiciária com a inclusão dos servidores, mediante a participação de suas entidades sindicais, com efetivo poder decisório, no processo de elaboração e eventual atualização dos atos regulamentares previstos nesta lei.

IV – matriz multifuncional dos cargos, garantida a movimentação dos servidores entre as diferentes áreas de atividade na perspectiva de desenvolvimento na carreira, com vistas à eliminação do desvio de função.

V – relevância da posição do servidor na formulação, execução e avaliação das atividades de gestão do interesse público.

VI – motivação e envolvimento dos servidores na ampliação da efetividade da ação estatal.

VII – eliminação das práticas de assédio.

Seção I

Da estrutura da Carreira Judiciária

Art. 20 – Os cargos de provimento efetivo da Carreira Judiciária, observados os princípios previstos no capítulo anterior, organizam-se em Classes, Grupos, Níveis de Capacitação, Padrões e Subníveis, conforme os seguintes parâmetros:

I – Classe: os diferentes graus escalonados horizontalmente de A até G, em letras maiúsculas.

II – Grupo: cada conjunto subsequente de padrões referentes aos diferentes cargos, agrupados entre inicial, intermediário e final.

III – Nível de Capacitação: conjunto de quatro níveis referentes a cada cargo, segundo os diferentes graus de formação acadêmica escalonados de I a IV horizontalmente, conforme artigo 22 desta lei;

IV – Padrão: graus de progressão funcional dos cargos da Carreira Judiciária, organizados verticalmente.

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V – Subnível: graus de progressão por capacitação, conforme critérios definidos no artigo 26 desta lei, escalonados entre “a” e “f”, em letras minúsculas.

Parágrafo único – A estrutura da Carreira Judiciária é a representada no Anexo I desta lei.

Seção II

Ingresso e Desenvolvimento na carreira Subseção I

Do ingresso na carreira

Art. 21 - O ingresso na carreira judiciária dependerá de prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, e dar-se-á no primeiro Padrão, Grupo e Classe referente a cada cargo, observado o enquadramento no Subnível inicial do Nível de Capacitação I, bressalvadas as hipóteses previstas nos artigos 23 e 24 desta lei.

Parágrafo único – Os órgãos do Poder Judiciário da União poderão incluir, como etapa do concurso público, programa de formação, de caráter eliminatório, classificatório ou eliminatório e classificatório.

Art. 22 – O Nível de Capacitação do servidor observará o seguinte escalonamento:

I – Nível de capacitação I – se o servidor possuir apenas o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo, observado o disposto no artigo 24 e as regras de enquadramento previstas nesta lei.

II – Nível de capacitação II:

a) se o servidor possuir curso de pós-graduação lato sensu, se se tratar de servidor ocupante das Classes E, F e G.

b) quando se tratar de servidor integrante Classe A ou C, quando este houver concluído o curso de graduação, conforme regulamento, exigindo-se, no caso relativo à classe C, a necessidade de formação na área de Tecnologia da Informação ou correlata. Parágrafo único - Em qualquer dos casos descritos nas alíneas supra, deverá ser observado o cumprimento do tempo mínimo de cinco anos de exercício no cargo ou naquele ocupado anteriormente ao enquadramento previsto nesta lei:

III – Nível de capacitação III - se o servidor possuir curso de pós-graduação stricto sensu, em nível de mestrado, ou 2 (duas) especializações lato sensu, exigindo-se, quando se tratar de servidor integrante de cargo da Classe B ou D, a conclusão de apenas um curso de especialização lato sensu, observado, em qualquer caso, além do disposto em regulamento, o cumprimento do tempo mínimo de:

a) dez anos de exercício no cargo ou naquele ocupado anteriormente ao enquadramento previsto nesta lei, se se tratar de servidor ocupante de cargos integrantes das classes E, F e G.

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b) cinco anos de exercício cargo ou naquele ocupado anteriormente ao enquadramento previsto nesta lei, se se tratar de servidor ocupante de cargo integrante da classe B ou D.

IV – Nível de capacitação IV - se o servidor possuir curso de pós-graduação stricto sensu, em nível de doutorado, ou stricto sensu em nível de mestrado mais 2 (duas) especializações lato sensu, ou, ainda, tratando-se de servidor integrante de cargo da Classe B ou D, um curso de pós-graduação stricto sensu em nível de mestrado, observado, em qualquer caso, além do disposto em regulamento, o cumprimento do tempo mínimo de:

a) dez anos de exercício no cargo ou naquele ocupado anteriormente ao enquadramento previsto nesta lei, se se tratar de servidor ocupante de cargos integrantes das classes E, F e G.

b) dez anos de exercício no cargo ou naquele ocupado anteriormente ao enquadramento previsto nesta lei, se se tratar de servidor ocupante de cargo integrante da classe B ou D.

§ 1º – Para obtenção do enquadramento previsto neste artigo, a carga horária mínima exigida para os cursos de especialização será de 360 (trezentas e sessenta) horas.

§ 2º - O tempo previsto nas alíneas “b” dos incisos III e IV do caput será reduzido para oito anos em relação àquele servidor nomeado em virtude de concurso público realizado nas condições previstas no artigo 24 desta lei.

§ 3º - Quando verificada a situação prevista no artigo 24 desta lei, aos servidores já enquadrados na Classe B será garantida a promoção para o Nível de Capacitação previsto no inciso IV, independentemente do cumprimento do requisito estabelecido na alínea “b” do mesmo inciso, desde que realizadas ações de treinamento que, conforme previsão em regulamento, perfaçam a carga horária mínima de 480 horas, não cumulativas com aquelas já aproveitadas para obtenção das progressões estipuladas no artigo 26 desta lei, e desde que contem, ao tempo da promoção, o mínimo treze anos de serviço na carreira judiciária.

§ 4º - O disposto no parágrafo anterior se aplica aos servidores nomeados em virtude de concurso público realizado nas condições previstas no artigo 24 desta lei, sendo exigido, porém, o tempo mínimo de oito anos de serviço na carreira judiciária.

§ 5º - Aplica-se às situações descritas nos §§ 3º e 4º supra o disposto no artigo 28 desta lei.

Art. 23 – O tempo de serviço na carreira judiciária deverá ser observado quando do enquadramento inicial de servidor nomeado em decorrência de aprovação em concurso público para outro cargo efetivo integrante da mesma carreira, garantindo-se o posicionamento em Padrão que preserve o número de progressões já obtidas na última Classe ocupada, mesmo que decorrentes do enquadramento previsto no Anexo VI desta lei, bem como o cômputo da integralidade do tempo de serviço para fins de aposentadoria.

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Art. 24 – Na hipótese de inexistir, no quadro de pessoal de cada órgão do Poder Judiciário, servidor ativo enquadrado no Grupo Inicial pertencente à classe A do cargo de Assistente Judiciário, facultar-se-á à administração do respectivo órgão destinar a integralidade dos cargos de Assistente Judiciário vagos, dos que vierem a vagar ou daqueles criados em razão de projeto de lei encaminhado já com a observância da situação descrita neste artigo, para provimento por nomeação diretamente na Classe B, devendo ser observada a exigência da escolaridade prevista no inciso IV do artigo 10 quando da realização do concurso público.

Parágrafo único - Excluem-se do quantitativo previsto no caput aqueles servidores ativos licenciados, com ou sem remuneração.

Subseção II

Do desenvolvimento na carreira

Art. 25 - A progressão funcional do servidor é a movimentação entre os Padrões de uma mesma Classe e Nível de Capacitação, observado o interstício de um ano.

Art. 26 - A progressão por capacitação do servidor é a movimentação entre os Subníveis, dentro de uma mesma Classe, Grupo, Padrão e Nível de Capacitação.

§ 1º – Para fazer jus à progressão por capacitação, o servidor deverá concluir um conjunto de ações de treinamento que, conforme previsão em regulamento, perfaçam, não cumulativamente, a carga horária mínima de:

a) 120 horas, para os servidores enquadrados no Grupo Inicial da Classe respectiva.

b) 240 horas, para os servidores enquadrados no Grupo Intermediário da Classe respectiva.

c) 360 horas, para os servidores enquadrados no Grupo Final da Classe respectiva.

§ 2º - Os efeitos da progressão por capacitação se contam a partir do dia da apresentação dos certificados de conclusão das ações de treinamento.

Art. 27 – A promoção funcional é a movimentação do servidor do último padrão de cada Grupo pertencente a uma Classe para o primeiro padrão do Grupo subsequente, mediante o enquadramento no Subnível inicial do novo Grupo, dentro do mesmo Nível de Capacitação no qual enquadrado o servidor, observado o interstício de um ano em relação à progressão vertical imediatamente anterior, e dependendo, cumulativamente, do resultado de avaliação formal de desempenho e da participação em curso de aperfeiçoamento oferecido, preferencialmente, pelo órgão, na forma prevista em regulamento.

§ 1º – A promoção funcional gerará o reposicionamento do servidor na carreira, mantendo-se, para todos os efeitos, as progressões funcionais realizadas anteriormente. § 2º - A exigência da realização de ações de treinamento para a promoção funcional de que trata este artigo perderá eficácia se o órgão do Poder Judiciário não promover cursos

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ou treinamentos de aperfeiçoamento dentro do interstício para a promoção funcional, acarretando a promoção funcional automática do servidor.

Art. 28 – A promoção por capacitação é a movimentação do servidor de um Nível de Capacitação para outro referente ao mesmo cargo, dependendo sempre dos requisitos previstos no artigo 22 desta lei, preservando-se, no novo Nível de Capacitação, as progressões funcionais anteriormente realizadas no âmbito do mesmo cargo e as progressões por capacitação havidas no mesmo Grupo, ainda que em classe distinta. Parágrafo único - A promoção por capacitação gerará efeitos a partir do dia da apresentação do título, diploma ou certificado.

Subseção III

Do desenvolvimento funcional

Art. 29 - O desenvolvimento funcional corresponde à habilitação do servidor para o desempenho de atribuições em área de atividade distinta, observados os seguintes critérios:

I – tempo mínimo de dez anos na carreira ou de cinco anos na respectiva classe.

II – obtenção, pelo servidor, do mesmo grau de escolaridade exigido para o exercício do cargo na nova área de atividade e especialidade, observada a necessidade de formação acadêmica específica e registro no órgão fiscalizador da profissão, se for o caso.

III – participação em curso de capacitação no qual serão treinadas as habilidades correspondentes a cada área de atividade e especialidade integrante da carreira judiciária, conforme regulamento.

§ 1º – A efetivação do desenvolvimento funcional se dá com a transformação da lotação do cargo ocupado, desde que haja o manifesto interesse do servidor.

§ 2º – Em nenhuma hipótese o desenvolvimento funcional importará na mudança da classe ocupada anteriormente.

§ 3º - O curso de capacitação a que se refere inciso III, promovido diretamente pela administração ou mediante convênio, será oferecido, no mínimo, a cada biênio, nos termos de regulamento próprio, que disporá, inclusive, sobre a carga horária a ser exigida. § 4º - Perderá efeito a disposição contida no inciso III se a administração deixar de oferecer o curso, inclusive no primeiro biênio contado a partir da publicação desta lei. § 5º - A habilitação do servidor para a efetivação do desenvolvimento funcional perdurará pelo prazo de dois anos contados da conclusão do curso de que trata o inciso III do caput, observado o disposto no § 4º deste artigo.

§ 6º - A transformação da lotação do cargo ocupado deverá obedecer ao interesse da administração, mas será compulsória quando houver cargo vago na área de atividade e

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especialidade de interesse do servidor habilitado, observado o disposto no § 1º deste artigo.

Capítulo IV Da remuneração

Seção I

Da remuneração dos cargos de provimento efetivo

Art. 30 - A remuneração dos cargos integrantes da Carreira Judiciária é fixada em forma de subsídio, constituído de parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, observado o disposto no artigo 33 desta lei.

§ 1º - Os valores do subsídio referido no caput deste artigo são os fixados no Anexo II

desta lei.

§ 2º - Não se inclui na vedação prevista no caput a indenização destinada a contraprestar a situação transitória ou de emergência descrita e autorizada no inciso XVII do artigo 117 da lei 8.112 de 11 de novembro de 1990, a qual será devida proporcionalmente em relação ao tempo em que perdurar o exercício atípico das atribuições do cargo.

Art. 31 - Estão compreendidas no subsídio e não são mais devidas aos integrantes das Carreiras Judiciárias as seguintes parcelas remuneratórias:

I - Vencimento Básico.

II - Gratificação de Atividade Judiciária – GAJ. III – Gratificação de Atividade Externa – GAE. IV - Gratificação de Atividade de Segurança – GAS. V - Adicional de Qualificação.

VI - vantagens pessoais e vantagens pessoais nominalmente identificadas - VPNI, de qualquer origem e natureza.

VII - diferenças individuais e resíduos de qualquer origem e natureza.

VIII - valores incorporados à remuneração, decorrentes do exercício de Funções Comissionadas e Cargos em Comissão.

IX - valores incorporados à remuneração referentes a quintos ou décimos.

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XI - vantagens incorporadas aos proventos ou pensões por força dos arts. 180 e 184 da Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, e dos arts. 192 e 193 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

XII - valores pagos a título de representação.

XIII - outras gratificações e adicionais, exceto as parcelas que, por sua natureza, sejam pagas em razão de evidente caráter indenizatório.

Art. 32 – Os servidores integrantes da Carreira Judiciária não poderão perceber cumulativamente com o subsídio quaisquer valores ou vantagens incorporadas à remuneração por decisão administrativa, judicial ou extensão administrativa de decisão judicial, de natureza geral ou individual, ainda que decorrentes de sentença judicial transitada em julgado.

§ 1º - A aplicação das disposições contidas nesta lei aos servidores ativos, aos inativos e aos pensionistas não poderá implicar redução de remuneração, de proventos e de pensões.

§ 2º - Na hipótese de redução de remuneração, de provento ou de pensão, em decorrência da aplicação do disposto nesta Lei, eventual diferença será paga a título de parcela complementar de subsídio, de natureza provisória, que será gradativamente absorvida por ocasião do desenvolvimento no cargo ou na Carreira por progressão ou promoção, ou da reorganização ou da reestruturação dos cargos e da Carreira.

§ 3º - A parcela complementar de subsídio referida no § 2º deste artigo estará sujeita exclusivamente à atualização decorrente de revisão geral da remuneração dos servidores públicos federais.

Art. 33 - O subsídio de que trata o artigo 30 desta lei não exclui o direito à percepção, nos termos da legislação e regulamentação específica, das seguintes espécies remuneratórias:

I – gratificação natalina de que trata o inciso VII do art. 7º da Constituição Federal.

II – adicional referente ao trabalho noturno de que trata o incios XVI do art. 7º da Constituição Federal.

III – adicional pela pela prestação de serviço extraordinário de que trata o inciso XVI do art. 7º da Constituição Federal.

IV – adicional de férias de que trata o inciso XVII do art. 7º da Constituição Federal.

V – adicional referente ao trabalho penoso, perigoso ou insalubre de que trata o inciso XXIII do art. 7º da Constituição Federal.

VI – indenização de transporte.

VII – retribuição pelo exercício de funções comissionadas, cargos em comissão e outras parcelas indenizatórias previstas em lei.

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VIII - abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5º do art. 2º e o § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, assim como de parcelas decorrentes da aplicação de direitos e garantias estabelecidas na Constituição Federal.

Art. 34 - Aplica-se às pensões e às aposentadorias concedidas aos servidores integrantes Carreira Judiciária o disposto nesta Lei, ressalvadas as aposentadorias e pensões reguladas pelos artigos 1º e 2º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004.

Seção II

Da retribuição pelo exercício de cargo em comissão e função comissionada

Art. 35 – A remuneração dos cargos de provimento em comissão e funções comissionadas é a constante do Anexo IV desta lei, observada a transformação estipulada no Anexo III.

Parágrafo único – Ao servidor integrante da Carreira Judiciária e ao cedido ao Poder Judiciário, investidos em Cargo em Comissão, é facultado optar pela remuneração de seu cargo efetivo ou emprego permanente, acrescida de 65% (sessenta e cinco por cento) dos valores fixados no Anexo IV desta lei.

Capítulo V

Da movimentação dos servidores Seção I

Disposições gerais

Art. 36 – Ao servidor integrante da Carreira Judiciária, inclusive aquele em estágio probatório, será permitida a movimentação nos quadros de pessoal do Poder Judiciário da União conforme as seguintes modalidades:

I – remoção, quando se tratar do deslocamento de servidor no âmbito do mesmo quadro de pessoal.

II – redistribuição, quando a movimentação do servidor implicar o deslocamento entre quadros de pessoal distintos e integrantes de quaisquer dos órgãos do Poder Judiciário da União.

§ 1º – A movimentação dos servidores poderá se dar na mesma área ou entre áreas de atividades diversas, observadas as disposições da Subseção III da Seção II do Capítulo III.

§ 2º – Os pedidos de remoção e redistribuição que implicarem a movimentação de até três servidores de forma recíproca serão prontamente viabilizados.

§ 3º – A movimentação voluntária do servidor não acarretará ônus à administração, exceto se coincidente com o seu interesse.

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Da remoção

Art. 37 – A remoção dos servidores ocorrerá conforme as seguintes modalidades:

I – concurso remoção, a ser realizado no mínimo anualmente, observados os critérios definidos em regulamento.

II – banco de permutas, em qualquer período do ano.

III – remoção para acompanhamento de cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

IV – remoção por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial.

V – remoção para exercício de função comissionada ou cargo em comissão.

VI - remoção de ofício, a ser realizada em caso de extraordinária necessidade do serviço, devidamente justificada pela Administração, após esgotados os meios voluntários de movimentação, observados os critérios previstos em regulamento.

§ 1º - Durante o prazo de validade de concurso público para o provimento de cargos no âmbito de cada quadro de pessoal, as vagas que surgirem serão destinadas, primeiramente, para a remoção e, após, para provimento mediante nomeação.

§ 2º - Aos claros de lotação originados a partir da movimentação dos servidores não se aplica o disposto no parágrafo anterior.

Seção III Da redistribuição

Art. 38 – A redistribuição ocorrerá conforme as seguintes modalidades:

I – concurso nacional de redistribuição, de incumbência do Conselho Nacional de Justiça, a ser realizado no mínimo anualmente, observados os critérios definidos em regulamento, no qual serão atendidos todos os pedidos que envolvam a movimentação recíproca de servidores.

II – banco de permutas, em qualquer período do ano.

III – redistribuição para acompanhamento de cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

IV – redistribuição por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial.

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V – redistribuição para atendimento do interesse de servidor cedido há mais de cinco anos a outro órgão integrante do Poder Judiciário da União.

§ 1º - A redistribuição será sempre recíproca, exceto nos casos previstos nos incisos III a V do caput.

§ 2º - A redistribuição dos cargos vagos de cada órgão ao tempo da realização do concurso nacional previsto no inciso I do caput dependerá, simultaneamente:

a) da inexistência de concurso público em andamento ou com prazo de validade vigente no órgão cujo quadro de pessoal possuir cargos vagos.

b) da existência de concurso público em andamento ou com prazo de validade vigente no órgão a que pertencer o servidor interessado na redistribuição.

Capítulo VI

Da capacitação, do estágio probatório e do desempenho Seção I

Da capacitação

Art. 39 – Cada órgão do Poder Judiciário da União instituirá, no âmbito de sua competência, Programa Permanente de Capacitação, cujo regulamento será elaborado com a participação das entidades sindicais da respectiva base territorial, com observância dos seguintes princípios e objetivos:

I – desenvolvimento de ações ajustadas ao planejamento estratégico da administração, com disseminação, entre os servidores, dos conceitos atinentes à visão, missão, metas, objetivos e valores institucionais.

II – igualdade de oportunidade no acesso às ações de capacitação.

III – instituição de programas especiais de desenvolvimento gerencial e de aperfeiçoamento e especialização, envolvendo a disponibilização de cursos de pós-graduação aos servidores, inclusive mediante convênios.

IV – estabelecimento de ações continuadas, com estipulação de metas de capacitação, voltadas à administração, envolvendo número de servidores beneficiados e horas de treinamento disponibilizadas em áreas de interesse detectadas a partir de levantamento de dados junto às unidades de trabalho, conforme regulamento.

V – responsabilidade compartilhada pela política de capacitação, garantido o exercício da tarefa consultiva do Programa previsto no caput pela área de gestão de pessoas.

VI – incentivo ao compartilhamento de conhecimentos entre servidores, com criação e manutenção de bancos de informações relativos às boas práticas funcionais.

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VIII – capacitação permanente das chefias incumbidas da avaliação do desempenho funcional dos servidores.

Parágrafo único – Quando houver mais de uma entidade sindical na base territorial referida no caput, a representação dos servidores incluirá a soma das entidades que as integram, observada a distribuição proporcional, entre elas, da expressividade do poder de voto conferido aos trabalhadores.

Art. 40 – O regulamento do Programa Permanente de Capacitação disporá sobre as áreas de conhecimento de interesse dos órgãos do Poder Judiciário da União, as quais servirão de base para a homologação dos certificados de conclusão dos cursos acadêmicos apresentados pelos servidores para obtenção dos graus previstos no artigo 22 desta lei. Art. 41 – Caberá ao Supremo Tribunal Federal, ao Conselho Nacional de Justiça, ao Conselho da Justiça Federal, ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho, ao Tribunal Superior Eleitoral, ao Superior Tribunal Militar e ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, no âmbito de suas competências, a instituição de regulamentos destinados à uniformização dos programas de capacitação em cada ramo da justiça, podendo ser instituída Escola Nacional de Formação e Capacitação com competência para execução de Programa Nacional Permanente de Capacitação e para a formulação de diretrizes e políticas complementares àqueles objetivos e princípios relacionados no artigo 39 desta lei.

Art. 42 – Não será computada como horas trabalhadas a frequência em eventos de capacitação oferecidos pelo órgão fora do horário do expediente.

Seção II

Do estágio probatório

Art. 43 – Será garantida ao servidor em estágio probatório a participação em ações de integração e ambientação, com objetivo de treiná-lo e capacitá-lo para o exercício das atribuições do cargo em sintonia com as políticas integrantes do planejamento estratégico da administração, bem como para o reconhecimento da cidadania corporativa e da cultura organizacional do órgão.

Art. 44 – Fica instituído o Plano Individual de Desenvolvimento Funcional, destinado à detecção das aptidões e potenciais dos servidores em estágio probatório, com vistas ao melhor aproveitamento da força de trabalho e do perfil profissional dos servidores, o qual funcionará de acordo com o regulamento específico de cada órgão do Poder Judiciário, que disporá, inclusive, sobre as condições da participação voluntária de servidores já não submetidos ao período de estágio.

Seção III Do desempenho

Art. 45 – O desempenho do servidor será avaliado anualmente pela administração, tendo em vista o reconhecimento dos seguintes princípios:

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I – a motivação do servidor para o trabalho é fator determinante para a apresentação de desempenho satisfatório.

II – a qualificação contínua dos servidores está ligada a excelência do cumprimento da missão institucional do órgão, traduzindo-se, por consequência, em etapa fundamental da avaliação de desempenho.

III – a avaliação de desempenho sempre buscará o exame da aptidão e do potencial dos servidores para o exercício das diferentes tarefas integrantes da matriz multifuncional da carreira judiciária.

Art. 46 – Cada órgão do Poder Judiciário instituirá Conselho de Acompanhamento Funcional destinado à supervisão pedagógica das ações de capacitação voltadas aos servidores que obtiverem avaliação insatisfatória, cabendo ao Conselho também a orientação funcional destes servidores ou daqueles que manifestarem interesse no acompanhamento, na forma de regulamento.

Art. 47 - Considera-se insatisfatório o desempenho do servidor que obtiver nota inferior a setenta por cento da pontuação máxima da escala a ser elaborada pelos órgãos do Poder Judiciário da União.

Art. 48 - Os procedimentos de avaliação incluirão, conforme regulamento:

I – a autoavaliação, em que o próprio servidor se atribui uma nota conforme o desempenho das atribuições e sua contribuição para os resultados da equipe.

II – a avaliação pela equipe de trabalho na qual o servidor está inserido.

III – avaliação da chefia imediata, garantido o direito de recurso, que, quando interposto, ensejará o exame da argumentação do avaliado por autoridade de hierarquia superior àquela do avaliador anterior, ou, quando esta inexistir, por colegiado constituído por no mínimo três membros de escolaridade igual ou superior a do servidor recorrente.

§ 1º - O resultado da avaliação de desempenho será consolidado de forma proporcional, com os seguintes pesos:

a) 15% da pontuação obtida na autoavaliação.

b) 30% da média da pontuação obtida na avaliação pela equipe. c) 55% da pontuação obtida na avaliação pela chefia imediata.

§ 2º – a instância superior decidirá sobre a pontuação a ser conferida ao servidor que interpuser o recurso.

Capítulo VII

Da licença para desempenho de mandato classista

Art. 49 - Fará jus à licença para desempenho de mandato classista, com duração equivalente ao tempo do mandato, o servidor eleito para o exercício de cargo diretivo ou

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representativo em confederação, federação e central sindical, ou em sindicato representativo da categoria, com direito à remuneração do cargo efetivo, a ser suportada pelo órgão a que pertence o servidor, observados as seguintes quantidades, cumulativamente:

I – até três representantes licenciados para representação da respectiva base, por cada Tribunal ou Seção Judiciária.

II – até cinco representantes licenciados para representação da categoria, em âmbito nacional, por ramo da justiça.

§ 1º – É permitida a renovação da licença no caso de reeleição ou prorrogação do mandato.

§ 2º - O ato de liberação do servidor será de responsabilidade dos Conselhos e Tribunais Superiores quando se tratar da licença prevista no inciso II do caput.

Art. 50 - Será concedida licença parcial, com direito à remuneração:

I – ao quantitativo de servidores correspondente à metade da nominata das chapas inscritas na disputa das eleições sindicais, pelo prazo de 15 dias antecedentes ao pleito, desde que a eleição ocorra pelo voto direto dos filiados, cabendo a cada chapa registrada a indicação do nome dos servidores a serem liberados.

II – à integralidade dos servidores eleitos em assembleia geral extraordinária, convocada pela entidade sindical para este fim, para a participação em eventos sindicais deliberativos, observado o prazo de duração dos respectivos eventos e o acréscimo de dois dias quando a participação do servidor importar no deslocamento para estado da federação diverso do seu domicílio.

III - ao diretor de qualquer das entidades representativas mencionadas no artigo 49, por até 10 dias por ano, não cumulativos, intercalados ou subsequentes, destinados ao exercício das atribuições do mandato, devendo a licença ser solicitada com antecedência mínima de 48 horas pelo órgão classista.

Capítulo VIII

Disposições finais e transitórias Seção I

Do enquadramento

Art. 51 – Os servidores ocupantes dos cargos de Auxiliar Judiciário e Técnico Judiciário serão enquadrados no cargo de Assistente Judiciário.

Art. 52- Quanto aos atuais Técnicos Judiciários, Área Administrativa ou Judiciária, enquadrados nas Especialidades de Segurança/Transporte ou Especialidade Tecnologia da Informação, fica assegurado o enquadramento nos cargos de Agente de Segurança Judiciária e Assistente de Tecnologia de Informação, respectivamente.

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Art. 53 - Os servidores ocupantes do cargo de Analista Judiciário – especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal serão enquadrados no cargo de Oficial de Justiça Avaliador Federal, garantindo-se ao Analista Judiciário – especialidade Tecnologia da Informação o enquadramento no cargo de Analista de Tecnologia da Informação.

Art. 54 – Para fins do enquadramento horizontal nas Classes instituídas pelo inciso I do artigo 20 desta lei, observar-se-á o seguinte:

I – os servidores enquadrados no cargo de Assistente Judiciário serão posicionados na Classe A, exceto se, ao tempo da publicação desta lei, contarem, pelo menos, cinco anos de serviço no cargo anteriormente ocupado e portarem diploma de conclusão de curso de graduação ou equivalente, caso em que serão enquadrados na Classe B.

II - os servidores enquadrados no cargo de Assistente de Tecnologia da Informação serão posicionados na Classe C, exceto se, ao tempo da publicação desta lei, contarem, pelo menos, cinco anos de serviço no cargo anteriormente ocupado e portarem diploma de conclusão de curso de graduação ou equivalente na área correlata, caso em que serão enquadrados na Classe D.

III – os servidores enquadrados no cargo de Agente de Segurança Judiciária serão posicionados na Classe E.

III – os servidores enquadrados no cargo de Analista Judiciário e Analista de Tecnologia da Informação serão posicionados na Classe F.

IV – os servidores enquadrados no cargo de Oficial de Justiça Avaliador Federal serão posicionados na Classe G.

Parágrafo único - Assegura-se a retroatividade dos efeitos financeiros relativos ao enquadramento previsto nos incisos I e II do caput àqueles servidores que apresentarem à administração o certificado de conclusão ali referido no prazo de até 180 dias contados da publicação desta lei.

Art. 55 – Para fins do enquadramento nos Grupos e Padrões instituídos, respectivamente, pelos incisos II e IV do artigo 20 desta lei, observar-se-á a tabela constante do Anexo VI. Art. 56 – Para fins do enquadramento horizontal previsto no artigo 22 desta lei, os servidores que apresentarem os respectivos certificados de conclusão referentes aos diferentes níveis de escolaridade e formação acadêmica em até 180 dias contados da publicação desta lei terão os efeitos financeiros retroagidos à data de sua vigência.

Art. 57 – Para fins do enquadramento previsto no inciso V do artigo 20 desta lei, observar-se-á o seguinte:

a) os servidores enquadrados no Grupo Inicial, os quais perceberem, ao tempo da publicação desta lei, 1% (um por cento), ao menos, do Adicional previsto no artigo 15 da redação original da Lei 11.416, de 15 de dezembro de 2006, na hipótese do inciso V, ficam enquadrados no Subnível “a”; caso contrário, serão enquadrados no Subnível “b”.

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b) os servidores enquadrados no Grupo Intermediário, os quais perceberem, ao tempo da publicação desta lei, 2% (dois por cento), ao menos, do Adicional previsto no artigo 15 da redação original da Lei 11.416, de 15 de dezembro de 2006, na hipótese do inciso V, ficam enquadrados no Subnível “d”; caso contrário, serão enquadrados no Subnível “c”.

c) os servidores enquadrados no Grupo Final, os quais perceberem, ao tempo da publicação desta lei, 3% (três por cento) do Adicional previsto no artigo 15 da redação original da Lei 11.416, de 15 de dezembro de 2006, na hipótese do inciso V, ficam enquadrados no Subnível “f”; caso contrário, serão enquadrados no Subnível “e”.

Art. 58 - Os servidores aposentados integrantes da Carreira Judiciária serão enquadrados conforme regras previstas nos artigos 51, 52, 53 e 55 desta lei, observado o posicionamento no Nível de Capacitação II referente a cada cargo e o Subnível inicial de cada grupo.

Art. 59 – Nenhuma das formas de enquadramento estabelecidas nesta Seção interromperá a contagem do interstício para efeito das progressões e promoções.

Art. 60 - Ficam transformadas as funções comissionadas e cargos em comissão, conforme estipulado no Anexo III, sendo extintas as funções comissionadas de nível 1, 2, 3 e 4 e o cargo em comissão de nível 1 previstos na lei 11.416/2006.

Seção II

Disposições transitórias

Art. 61 – O prazo para a elaboração dos atos regulamentares previsto nesta lei será de 180 dias contados da data da sua publicação.

Art. 62 – Caberá ao Supremo Tribunal Federal, ao Conselho Nacional de Justiça, ao Conselho da Justiça Federal, ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho, ao Tribunal Superior Eleitoral, ao Superior Tribunal Militar e ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, no âmbito de suas competências, a fixação do número de Funções Comissionadas e Cargos em Comissão a serem destinados a cada órgão do Poder Judiciário da União.

Parágrafo único - Se o disposto no caput implicar em fixação de quantitativo que demande encaminhamento de projeto de lei ao Congresso Nacional, a providência será tomada pelo órgão competente para tanto, no prazo máximo de 30 dias, ficando a extinção de que trata o artigo 60 desta lei condicionada à aprovação do referido projeto.

Seção III Disposições finais

Art. 63 - Os concursos em andamento cujos resultados já tenham sido homologados passarão a ser regidos pelas disposições de enquadramento previstas nesta seção.

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Parágrafo único - É vedado que entre os nomeados de um mesmo concurso existam cargos providos por regras de ingresso distintas, sempre prevalecendo, no caso, estes critérios de enquadramento.

Art. 64 - Serão aplicadas aos servidores do Poder Judiciário da União as revisões gerais dos servidores públicos federais, observado o que a respeito resolver o Supremo Tribunal Federal.

§ 1º – Para os efeitos do inciso X, artigo 37, in fine, da Constituição Federal, o valor dos subsídios fixados nesta lei será revisto em 1º de janeiro de cada ano, de acordo com autorização específica prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e nos limites das dotações orçamentárias previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA).

§ 2º - Caberá ao Supremo Tribunal Federal, antes do início de cada exercício financeiro, publicar o valor dos subsídios de que trata este artigo.

Art. 65 - As disposições desta Lei aplicam-se aos aposentados e pensionistas.

Art. 66 – As disposições que tratam do Quadro de Pessoal, da Remuneração e do enquadramento terão aplicação imediata à promulgação desta Lei.

Art. 67 - As despesas resultantes da execução desta Lei correm à conta das dotações consignadas aos Órgãos do Poder Judiciário.

Art. 68 - A eficácia do disposto nesta Lei fica condicionada ao atendimento do § 1º do art. 169 da Constituição Federal e das normas pertinentes da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.

Art. 69 - Ficam revogadas as Lei n.º 11.416, de 2006, e 12.774, de 2012. Art. 70 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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Anexo I

Estrutura da Carreira Judiciária Anexo II

Tabela de Subsídios Anexo III

Transformação das Funções Comissionadas e Cargos em Comissão Anexo IV

Valores das Funções Comissionadas e Cargos em Comissão Anexo V

Valor da Opção dos Cargos em Comissão Anexo VI

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Anexo I

Cargo Assistente Judiciário

Classe A B Nível de Capacitação I II III IV P a drã o 13 F inal e f e f e f e f 12 e f e f e f e f 11 e f e f e f e f 10 Int er m edi ár io c d c d 9 c d c d 8 c d c d 7 c d c d 6 c d c d 5 In ic ia l a b 4 a b 3 a b 2 a b 1 a b Grupo

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Anexo I (continuação)

Cargo Assistente de Tecnologia da Informação

Classe C D Nível de Capacitação I II III IV P a drã o 13 F inal e f e f e f e f 12 e f e f e f e f 11 e f e f e f e f 10 Int er m edi ár io c d c d 9 c d c d 8 c d c d 7 c d c d 6 c d c d 5 In ic ia l a b 4 a b 3 a b 2 a b 1 a b Grupo

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Anexo I (continuação)

Cargo Agente de Segurança Judiciária

Classe E Nível de Capacitação I II III IV P a drã o 13 e f e f e f e f F inal 12 e f e f e f e f 11 e f e f e f e f 10 c d c d Int er m edi ár io 9 c d c d 8 c d c d 7 c d c d 6 c d c d 5 a b In ic ia l 4 a b 3 a b 2 a b 1 a b Grupo

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Anexo I (continuação)

Cargo Analista Judiciário / Analista de Tecnologia da Informação

Classe F Nível de Capacitação I II III IV P a drã o 13 e f e f e f e f F inal 12 e f e f e f e f 11 e f e f e f e f 10 c d c d Int er m edi ár io 9 c d c d 8 c d c d 7 c d c d 6 c d c d 5 a b In ic ia l 4 a b 3 a b 2 a b 1 a b Grupo

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Anexo I (continuação)

Cargo Oficial de Justiça Avaliador Federal

Classe G Nível de Capacitação I II III IV P a drã o 13 e f e f e f e f F inal 12 e f e f e f e f 11 e f e f e f e f 10 c d c d Int er m edi ár io 9 c d c d 8 c d c d 7 c d c d 6 c d c d 5 a b In ic ia l 4 a b 3 a b 2 a b 1 a b Grupo

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Anexo II

Cargo Assistente Judiciário

Classe A B Nível de Capacitação I II III IV P a drã o 13 F inal R$ 13.155,45 R$ 13.352,79 R$ 14.471,00 R$ 14.688,06 R$ 14.799,89 R$ 15.021,88 R$ 15.128,77 R$ 15.355,70 12 R$ 12.710,58 R$ 12.901,24 R$ 13.981,64 R$ 14.191,37 R$ 14.299,41 R$ 14.513,90 R$ 14.617,17 R$ 14.836,43 11 R$ 12.280,76 R$ 12.464,97 R$ 13.508,83 R$ 13.711,47 R$ 13.815,85 R$ 14.023,09 R$ 14.122,87 R$ 14.334,71 10 Int er m edi ár io R$ 11.865,47 R$ 12.043,45 R$ 13.052,01 R$ 13.247,79 9 R$ 11.464,22 R$ 11.636,18 R$ 12.610,64 R$ 12.799,80 8 R$ 11.076,54 R$ 11.242,69 R$ 12.184,19 R$ 12.366,96 7 R$ 10.701,97 R$ 10.862,50 R$ 11.772,17 R$ 11.948,75 6 R$ 10.340,07 R$ 10.495,17 R$ 11.374,08 R$ 11.544,69 5 In ic ia l R$ 9.990,40 R$ 10.140,26 4 R$ 9.652,56 R$ 9.797,35 3 R$ 9.326,15 R$ 9.466,04 2 R$ 9.010,77 R$ 9.145,93 1 R$ 8.706,06 R$ 8.836,65 Grupo

Cargo Assistente de Tecnologia da Informação

Classe C D Nível de Capacitação I II III IV P a drã o 13 F inal R$ 13.813,22 R$ 14.020,42 R$ 15.194,54 R$ 15.422,46 R$ 15.539,88 R$ 15.772,97 R$ 15.885,21 R$ 16.123,48 12 R$ 13.346,11 R$ 13.546,30 R$ 14.680,72 R$ 14.900,93 R$ 15.014,37 R$ 15.239,59 R$ 15.348,03 R$ 15.578,25 11 R$ 12.894,79 R$ 13.088,21 R$ 14.184,27 R$ 14.397,03 R$ 14.506,64 R$ 14.724,24 R$ 14.829,01 R$ 15.051,44 10 Int er m edi ár io R$ 12.458,74 R$ 12.645,62 R$ 13.704,61 R$ 13.910,18 9 R$ 12.037,43 R$ 12.217,99 R$ 13.241,17 R$ 13.439,79 8 R$ 11.630,36 R$ 11.804,82 R$ 12.793,40 R$ 12.985,30 7 R$ 11.237,07 R$ 11.405,62 R$ 12.360,77 R$ 12.546,18 6 R$ 10.857,07 R$ 11.019,92 R$ 11.942,77 R$ 12.121,92 5 In ic ia l R$ 10.489,92 R$ 10.647,27 4 R$ 10.135,19 R$ 10.287,22 3 R$ 9.792,45 R$ 9.939,34 2 R$ 9.461,31 R$ 9.603,23 1 R$ 9.141,36 R$ 9.278,48 Grupo

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Cargo Agente de Segurança Judiciária

Classe E Nível de Capacitação I II III IV P a drã o 13 R$ 14.699,31 R$ 14.919,80 R$ 15.434,28 R$ 15.665,79 R$ 15.801,76 R$ 16.038,78 R$ 16.169,24 R$ 16.411,78 F inal 12 R$ 14.271,17 R$ 14.485,24 R$ 14.984,73 R$ 15.209,5 R$ 15.341,51 R$ 15.571,64 R$ 15.698,29 R$ 15.933,77 11 R$ 13.855,51 R$ 14.063,34 R$ 14.548,28 R$ 14.766,51 R$ 14.894,67 R$ 15.118,09 R$ 15.241,06 R$ 15.469,68 10 R$ 13.451,95 R$ 13.653,73 R$ 14.124,55 R$ 14.336,42 Int er m edi ár io 9 R$ 13.060,15 R$ 13.256,05 R$ 13.713,15 R$ 13.918,85 8 R$ 12.679,75 R$ 12.869,95 R$ 13.313,74 R$ 13.513,45 7 R$ 12.310,44 R$ 12.495,10 R$ 12.925,96 R$ 13.119,85 6 R$ 11.951,88 R$ 12.131,16 R$ 12.549,48 R$ 12.737,72 5 R$ 11.603,77 R$ 11.777,83 In ic ia l 4 R$ 11.265,80 R$ 11.434,78 3 R$ 10.937,67 R$ 11.101,73 2 R$ 10.619,09 R$ 10.778,38 1 R$ 10.309,80 R$ 10.464,45 Grupo

Cargo Analista Judiciário / Analista de Tecnologia da Informação

Classe F Nível de Capacitação I II III IV P a drã o 13 R$ 20.831,19 R$ 21.143,66 R$ 21.872,75 R$ 22.200,84 R$ 22.393,53 R$ 22.729,44 R$ 22.914,31 R$ 23.258,03 F inal 12 R$ 20.224,46 R$ 20.527,83 R$ 21.235,68 R$ 21.554,22 R$ 21.741,29 R$ 22.067,41 R$ 22.246,91 R$ 22.580,61 11 R$ 19.635,40 R$ 19.929,93 R$ 20.617,17 R$ 20.926,43 R$ 21.108,05 R$ 21.424,67 R$ 21.598,94 R$ 21.922,92 10 R$ 19.063,49 R$ 19.349,45 R$ 20.016,67 R$ 20.316,92 Int er m edi ár io 9 R$ 18.508,25 R$ 18.785,87 R$ 19.433,66 R$ 19.725,16 8 R$ 17.969,17 R$ 18.238,71 R$ 18.867,63 R$ 19.150,64 7 R$ 17.445,80 R$ 17.707,48 R$ 18.318,09 R$ 18.592,86 6 R$ 16.937,67 R$ 17.191,73 R$ 17.784,55 R$ 18.051,32 5 R$ 16.444,34 R$ 16.691,00 In ic ia l 4 R$ 15.965,38 R$ 16.204,86 3 R$ 15.500,36 R$ 15.732,87 2 R$ 15.048,90 R$ 15.274,63 1 R$ 14.610,58 R$ 14.829,74 Grupo

(31)

31

Cargo Oficial de Justiça Avaliador Federal

Classe G Nível de Capacitação I II III IV P a drã o 13 R$ 24.668,51 R$ 25.038,54 R$ 25.408,57 R$ 25.789,7 R$ 25.901,94 R$ 26.290,47 R$ 26.395,31 R$ 26.791,24 F inal 12 R$ 23.950,01 R$ 24.309,26 R$ 24.668,51 R$ 25.038,54 R$ 25.147,52 R$ 25.524,73 R$ 25.626,52 R$ 26.010,91 11 R$ 23.252,44 R$ 23.601,23 R$ 23.950,01 R$ 24.309,26 R$ 24.415,06 R$ 24.781,29 R$ 24.880,11 R$ 25.253,31 10 R$ 22.575,19 R$ 22.913,81 R$ 23.252,44 R$ 23.601,23 Int er m edi ár io 9 R$ 21.917,66 R$ 22.246,42 R$ 22.575,19 R$ 22.913,81 8 R$ 21.279,28 R$ 21.598,47 R$ 21.917,66 R$ 22.246,42 7 R$ 20.659,49 R$ 20.969,39 R$ 21.279,28 R$ 21.598,47 6 R$ 20.057,76 R$ 20.358,63 R$ 20.659,49 R$ 20.969,39 5 R$ 19.473,55 R$ 19.765,66 In ic ia l 4 R$ 18.906,36 R$ 19.189,96 3 R$ 18.355,69 R$ 18.631,03 2 R$ 17.821,06 R$ 18.088,38 1 R$ 17.302,00 R$ 17.561,53 Grupo Anexo III

Transformação das Funções Comissionadas e Cargos em Comissão

Atual Novo CJ4 CJ3 CJ3 CJ2 CJ2 CJ1 FC6 FC2 FC5 FC1

(32)

32

Anexo IV

Valores das Funções Comissionadas e Cargos em Comissão

CJ3 R$ 13.439,77 CJ2 R$ 11.905,40 CJ1 R$ 10.472,75 FC2 R$ 3.533,21 FC1 R$ 2.567,23 Anexo V

Valor da Opção dos Cargos em Comissão CJ3 R$ 8.735,85

CJ2 R$ 7.738,51 CJ1 R$ 6.807,29

Anexo VI

Enquadramento - Padrões e Grupos

SITUAÇÃO ANTERIOR SITUAÇÃO NOVA

Cargo Classe Padrão Padrão Grupo Classe

Oficial de Justiça Avaliador Federal C 13 13 Final G 12 12 11 11 B 10 10 Intermediário 9 9 8 8 7 7

(33)

33

6 6 A 5 5 Inicial 4 4 3 3 2 2 1 1 Analista Judiciário e Analista de Tecnologia da Informação C 13 13 Final F 12 12 11 11 B 10 10 Intermediário 9 9 8 8 7 7 6 6 A 5 5 Inicial 4 4 3 3 2 2 1 1 Agente de Segurança Judiciária C 13 13 Final E 12 12 11 11 B 10 10 Intermediário 9 9 8 8 7 7

(34)

34

6 6 A 5 5 Inicial 4 4 3 3 2 2 1 1 Assistente de Tecnologia da Informação C 13 13 Final D 12 12 11 11 B 10 10 Intermediário 9 9 8 8 7 7 6 6 Assistente de Tecnologia da Informação C 13 13 Final C 12 12 11 11 B 10 10 Intermediário 9 9 8 8 7 7 6 6 A 5 5 Inicial 4 4 3 3 2 2

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35

1 1 Assistente Judiciário C 13 13 Final B 12 12 11 11 B 10 10 Intermediário 9 9 8 8 7 7 6 6 Assistente Judiciário C 13 13 Final A 12 12 11 11 B 10 10 Intermediário 9 9 8 8 7 7 6 6 A 5 5 Inicial 4 4 3 3 2 2 1 1

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Justificativa

O presente projeto inova de forma sistemática a concepção da gestão do quadro funcional integrante da estrutura do Poder Judiciário da União, instituindo, também ineditamente, a organização de um plano de carreira para os servidores a ele vinculados. A elaboração do documento se deu a partir da realização de um diagnóstico completo sobre a realidade salarial desses servidores, tanto na sua dimensão interna, isto é, tendo em vista a existência de diferentes cargos e funções mesmo no próprio Poder Judiciário da União, como também em relação ao posicionamento destes no quadro geral do serviço público federal.

São substancialmente originais, também, as disposições referentes à concessão de licença remunerada aos dirigentes classistas, à participação dos servidores na elaboração dos atos regulamentares necessários à aplicação do plano de carreira, e à concepção da capacitação, do estágio probatório e da avaliação de desempenho.

O conjunto de inovações instaurado está no compasso das novidades que promoveram grandes transformações na forma de trabalho do Poder Judiciário, notadamente a partir da Emenda Constitucional de nº 45, bem como pelas ferramentas tecnológicas recentemente incorporadas, como o Processo Judicial Eletrônico – já operante em muitos âmbitos do Poder Judiciário da União.

A carreira judiciária – denominação adotada no projeto – consagra a materialização dos princípios listados no artigo 19, destacando os objetivos de assegurar a eficiência da ação administrativa e a qualidade do serviço público. Como expressão desse intento, sobrevém o respeito à cultura administrativa das gestões regionais (com a manutenção da atual estrutura, que prevê diferentes quadros de pessoal no âmbito do Poder Judiciário da União, conforme exposto no Capítulo II). Esta circunstância, com efeito, garante a agilidade dos processos relativos ao ingresso de servidores por meio de concursos públicos (ainda regionalizados), mas cuida de aperfeiçoar a movimentação dos servidores entre estes diferentes quadros de pessoal (inovação consubstanciada no Capítulo V), garantindo maior estabilidade e segurança jurídica às hipóteses antes enfrentadas por atos normativos regulamentares.

Os cargos integrantes da carreira judiciária passam a receber nova denominação, exceto quanto ao Analista Judiciário (único a manter a designação prevista na legislação anterior). Entretanto, a inovação busca tão somente refletir a realidade fático-jurídica, posto que, já atualmente, o conjunto de atribuições desempenhado por estes servidores ocupantes dos cargos anteriormente nomeados como Analistas, Técnicos e Auxiliares é meramente transposto para a nova concepção, aproveitando-se a ocasião para detalhar com mais profundidade a síntese lacônica antes fluída no artigo 4º da lei 11.416 de 2006 (ocasião em que tal competência foi relegada quase que integralmente ao nível regulamentar). A lista de cargos e respectivas atribuições passam a constar dos artigos 9º e 10. Já as formas de enquadramento são estabelecidas na Seção I do Capítulo VIII.

A mesma ideologia permeou a visão sistematizadora do conjunto de atribuições destinadas ao núcleo de cargos em comissão e funções comissionadas, estas disciplinadas conforme Seção IV do Capítulo II. Agora, há o agrupamento das hipóteses de nomeação/designação ad nutum em um contexto mais racional, com uma lista

Referências

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