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Desempenho geral do setor

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Academic year: 2021

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BOLETIM

ECONÔMICO

N

º

3

Hospitais, Clínicas, Laboratórios

e Demais Estabelecimentos e

Serviços de Saúde no Estado de

São Paulo

Desempenho geral do setor

Dados do IPCA mostram

que no primeiro

semes-tre, os serviços de saúde

tiveram um aumento de

5,3%, muito superior ao

índice geral, de 2,6% ‘‘

Fonte: IBGE

O número de estabelecimentos de saúde no país cresceu 3% em junho de 2018, em relação a dezembro de 2017, totalizando 322.002 unidades. No Estado de São Paulo, o número de estabelecimentos de saúde cresceu 2,5% no período em questão, totalizando 77.762 unidades. Os preços dos serviços de saúde, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tiveram um aumento de 5,3% no primeiro semestre de 2018, em relação ao mesmo período de 2017, aumento muito superior ao verificado no índice geral (IPCA), de 2,6% para o período, impulsionado pela variação de 6,5% no reajuste dos planos de saúde.

Agosto de 2018

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Junho 2018 BOLETIM ECONÔMICO

FEHOESP

2

Desempenho geral do setor - Em variação % | Acumulado de janeiro a junho de 2018

Desempenho Geral do Setor

Por tipo

Brasil São Paulo

Jun18 Jun18

Fontes Pagadoras

Beneficiários dos planos de assistência médica (ANS) 0,1% 0,1% Número de beneficiários dos planos de assistência médica (ANS) 47,2 Milhões 17,2 Milhões

Hospitais, Clínicas e Laboratórios

Número de estabelecimentos (CNES) 3,0% 2,5% Emprego do Setor (Caged) 2,3% 2,3%

Preços

Serviços de saúde (IPCA-IBGE) 5,3% 5,5% Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES; ANS; IBGE | Elaboração Websetorial *Variação referente à comparação do número de beneficiários em junho de 2018 em relação a dezembro de 2017

Preços dos produtos para a saúde

Preços dos produtos para a saúde ao

consumi-dor - Em variação %, até junho de 2018

Categoria

Brasil São Paulo Ac. no

ano 12 meses Ac. no ano 12 meses

Índice geral 2,6% 4,4% 2,1% 4,8%

Serviços de saúde 5,3% 10,6% 5,5% 11,1% Serviços médicos e dentários 2,8% 4,7% 2,5% 4,2% Serviços laboratoriais e hospitalares 2,4% 3,9% 1,5% 3,3% Hospitalização e cirurgia 2,6% 4,5% 1,2% 3,2% Exame de laboratório 2,2% 3,3% 3,9% 4,1% Planos de saúde 6,5% 13,5% 6,6% 13,6% Fonte: IBGE - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (Tabela 1419) | Elaboração Websetorial

De janeiro a junho de 2018, em relação a igual período do ano anterior, os preços dos serviços de saúde cresceram 5,3% no país e 5,5% no Estado de São Paulo. Para o Estado de São Paulo, tais variações refletiram, principalmente, o aumento nos preços dos planos de saúde (6,6%) e dos exames de laboratório (3,9%). Nos últimos 12 meses, contados de julho de 2017 a junho de 2018, em relação aos 12 meses anteriores, os serviços de saúde sofreram inflação de 11,1%, em São Paulo, decorrentes de aumentos de 13,6% nos planos de saúde pagos diretamente pelo consumidor ou “out of pocket”(Tabela 02).

Tabela 01.

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3

Hospitais, Clínicas,

Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo

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Perfil dos estabelecimentos de saúde

Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), em junho de 2018 o Brasil registrava 322.002 estabelecimentos de saúde, com crescimento de 3%, comparado com dezembro de 2017. Nesse contexto, destacam-se os crescimentos de14,2% no número de unidades de “Home Care” e de 5,8% no número de unidades de pronto-atendimento. No Estado de São Paulo, no período em questão, o número de estabelecimentos de saúde cresceu 2,5%, com destaque para o crescimento de 4% no número declínicas e ambulatórios especializados e o recuo de 1,4% no número de prontos-socorros'. (Tabela 04)

Estabelecimentos por tipo - Em variação % | Acumulado de janeiro a junho de 2018

Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES - Consulta dia 23/07/2018|

Por tipo

Brasil São Paulo Variação %

Jun 18 Dez17 Jun18 Dez17 BR SP

Hospitais especializados 6.810 6.810 1.090 1.084 0,0% 0,6% Clínicas e Ambulatórios especializados 48.785 46.280 10.919 10.499 5,4% 4,0% Consultórios 158.501 154.018 50.326 49.189 2,9% 2,3% Home Care 676 592 161 155 14,2% 3,9% Serviço de Apoio de Diagnose e Terapia 24.014 23.266 4.401 4.257 3,2% 3,4% Policlínica 7.781 7.504 1.988 1.941 3,7% 2,4% Pronto-Atendimento Geral* 1.166 1.102 289 280 5,8% 3,2% Prontos- Socorros Geral e Especializado 439 453 144 146 -3,1% -1,4% Outros 73.830 72.477 8.444 8.306 1,9% 1,7%

Total 322.002 312.502 77.762 75.857 3,0% 2,5%

*Pronto Atendimento Geral, referem-se às UPAS, que atendem complexidade intermediária, compondo a rede com a atenção básica e a hospitalar

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Junho 2018 BOLETIM ECONÔMICO

FEHOESP

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Leitos hospitalares por especialidades e complementares - SUS e Não SUS

Leitos

SUS Não SUS

Saldo no ano Variação % Saldo no ano Variação % Jun 18 Dez17 2010/2017 Jun 18 Dez17 2010/2017

Total de leitos 301.901 303.183 -0,42% 135.350 133.629 1,29% Cirúrgicos 74.615 74.601 0,02% 42.807 42.020 1,87% Clínicos 108.084 107.776 0,29% 47.203 46.167 2,24% Obstétricos 39.746 40.019 -0,68% 13.503 13.459 0,33% Pediátricos 39.657 40.255 -1,49% 10.926 11.038 -1,01% Outras Especialidades 34.503 35.211 -2,01% 15.329 15.572 -1,56% Hospital/Dia 5.296 5.321 -0,47% 5.582 5.373 3,89%

Total de leitos complementares 29.999 30.013 -0,05% 27.751 26.406 5,09%

Unidade intermediária 4.678 4.665 0,28% 3.849 3.678 4,65% Unidade intermediária neonatal 647 775 -16,52% 24 24 0,00% Unidade isolamento 3.192 3.137 1,75% 1.121 1.059 5,85% UTI adulto 13.945 13.869 0,55% 15.834 14.993 5,61% UTI pediátrica 2.471 2.476 -0,20% 1.976 1.965 0,56% UTI neonatal 4.667 4.677 -0,21% 4.286 4.089 4,82% UTI de queimados 164 181 -9,39% 72 60 20,00% UTI coronariana tipo II -UCO 235 233 0,86% 589 538 9,48% Fonte: Ministério da Saúde - Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES

Recursos físicos - Leitos hospitalares e complementares no Brasil

O Sistema Único de Saúde, em junho de 2018, contabilizou 301.901 leitos divididos entre as diversas especialidades. Ao comparar junho de 2018 com dezembro de 2017 nota-se uma redução de 0,42% no número de leitos, o que significa um fechamento de 1.282 leitos, segundo o CNES. Já os leitos não SUS tiveram um crescimento de 1,29%

no período em questão, resultando em 1.721 novos leitos. Na análise do total de leitos complementares, onde são incluídos os leitos de UTI, houve recuo de 0,05% no número de leitos do SUS e crescimento de 5,09% nos leitos não SUS, no período em questão. (Tabela 05)

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Hospitais, Clínicas,

Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo

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Desempenho do emprego no setor - Brasil e Estado de São Paulo

No acumulado de janeiro a junho de 2018, segundo dados do CAGED, do Ministério do Trabalho, houve abertura de 50.060 vagas nas atividades do setor de hospitais, clínicas e laboratórios no Brasil, totalizando o contingente de 2.194.541 trabalhadores. Entre as atividades, destaca-se a criação de 17.540 postos de trabalho na atividade “atendimento hospitalar” e também a geração de 10.413 vagas de trabalho na atividade “médica ambulatorial”, no período em

questão, em relação a dezembro de 2017.

O Estado de São Paulo registrou em junho de 2018 o contingente de 728.113 trabalhadores no setor de hospitais, clínicas e laboratórios. No acumulado do ano, o setor gerou 16.061 vagas, destacando-se a geração de 5.519 postos na atividade “atendimento hospitalar”. O Estado de São Paulo emprega 33% do contingente de trabalhadores alocados no setor no país. (Tabela 06)

Categoria

Brasil São Paulo

jun18

Saldo das

contratações Variação % jun18

Saldo das

contratações Variação % Jun18/

Dez17 Jun18/Dez17 Jun18/Dez17 Jun18/Dez17

Atendimento hospitalar 1.211.469 17.540 1,5% 395.438 5.519 1,4% Serviço Móvel de Urgência 7.637 50 0,7% 2.795 -147 -5,0% Serviço móvel de remoção de pacientes 4.134 68 1,7% 2.448 24 1,0% Atividade médica ambulatorial 345.597 10.413 3,1% 121.359 3.642 3,1% Laboratório, Diagnóstico e exames 247.983 6.066 2,5% 71.571 1.793 2,6% Profissionais da área de saúde 73.290 2.961 4,2% 24.199 670 2,8% Gestão de saúde 85.275 6.998 8,9% 11.236 1.595 16,5% Ativ. de atenção à saúde humana não esp. anteriormente 91.730 1.391 1,5% 39.955 912 2,3% Atividades de assistência a pacientes especiais1 60.414 1.872 3,2% 31.973 913 2,9%

Fornecimento de infraestrutura 15.828 645 4,2% 5.102 462 10,0% Assistência psicossocial 16.220 655 4,2% 6.267 195 3,2% Assistência social 34.964 1.401 4,2% 15.770 483 3,2%

Total 2.194.541 50.060 2,3% 728.113 16.061 2,3%

Evolução do emprego no setor no Brasil e no Estado de São Paulo - 2018

1 Idosos, deficientes físicos, imunodeprimidos e convalescentes prestadas em residências coletivas e particulares. Fonte: Caged/MTE e Rais 2016 | Elaboração Websetorial

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Junho 2018 BOLETIM ECONÔMICO

FEHOESP

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Perspectivas para o setor

Paralisação dos caminhoneiros: Paralisação dos caminhoneiros: A paralisação de dez dias dos caminhoneiros no Brasil teve um impacto muito negativo na área da saúde. A interrupção do recebimento de medicamentos e materiais na maioria dos hospitais e centros médicos paulistas causou o adiamento ou o cancelamento de procedimentos não urgentes. No total, mais de 248 mil procedimentos não foram realizados na rede municipal de saúde de São Paulo. Nos hospitais privados e filantrópicos do Estado, 30% das cirurgias eletivas foram adiadas e 20% das indústrias de equipamentos médicos ficaram paradas.

Fonte: CAMBRICOLI, CAFARDO, Fabiana, Renata, ‘’ Na área de saúde, mais de 248 mil procedimentos deixam de ser feitos’’ Disponível em https://economia.estadao.com.br/noticias/ geral,na-area-de-saude-mais-de-248-mil-procedimentos-deixam-de-ser-feitos,70002331996. Aceso em 04/06/2018

EPIDEMIOLOGIA

Mortalidade mundial: As principais causas de mortalidade no mundo nos últimos 15 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são a cardiopatia isquêmica e o acidente vascular cerebral. Somente em 2016, esses males causaram 15,2 milhões de mortes. O câncer de pulmão, juntamente com os da traqueia e dos brônquios, tirou a vida de 1,7 milhão de pessoas, enquanto a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) causou três milhões de mortes em 2016. As mortes atribuíveis à demência mais do que dobraram entre 2000 e 2016, o que fez com que a doença se tornasse a quinta causa de mortes no mundo em 2016.

Fonte: Estimativas Globais de Saúde 2016: Mortes por Causa, Idade, Sexo, por País e por Região, 2000-2016. Genebra, Organização Mundial da Saúde; 2018

Malária: As principais causas de mortalidade no mundo nos últimos 15 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são a cardiopatia isquêmica e o acidente vascular cerebral. Somente em 2016, esses males causaram 15,2 milhões de mortes. O câncer de pulmão, juntamente com os da traqueia e dos brônquios, tirou a vida de 1,7 milhão de pessoas, enquanto a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) causou três milhões de mortes em 2016. As mortes atribuíveis à demência mais do que dobraram entre 2000 e 2016, o que fez com que a doença se tornasse a quinta causa de mortes no mundo em 2016.

Fonte: FOMENTI, Ligia ‘’ Brasil poderá ter um aumento de 50% de casos de malária em 2018’’. Disponível em https://saude. estadao.com.br/noticias/geral,brasil-podera-ter-um-aumento-de-50-de-casos-de-malaria-em-2018,70002310258. Acesso em 28/05/2018

Sarampo: Outro risco é a proliferação do surto de

sarampo na fronteira entre a Venezuela e o Brasil. A migração de venezuelanos para o Brasil trouxe de volta o sarampo, que havia sido erradicado em 2015, e que voltou a se espalhar nos últimos meses. A OMS recomenda que todos os países vacinem as populações em risco, incluindo médicos e enfermeiras, funcionários do setor do turismo e até mesmo taxistas. A taxa de cobertura ideal seria de 95% da população em risco. Também sugere que reservas de vacinas sejam colocadas à disposição em regiões de risco e que o sistema de monitoramento seja fortalecido. A meta é “prevenir o restabelecimento de uma transmissão endêmica”.

CHADE, Jamil, ‘’ OMS alerta para proliferação de surto de sarampo na fronteira entre Brasil e Venezuela’’. Disponível em https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,oms-alerta-para- proliferacao-de-surto-de-sarampo-na-fronteira-entre-brasil-e-venezuela,70002262250. Acesso 28/05/2018

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Hospitais, Clínicas,

Laboratórios e Demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de São Paulo

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Perspectivas para o setor

SAÚDE PÚBLICA

Restrição nos gastos da saúde afetam a mortalidade infantil: Estudo da Universidade Federal da Bahia

(UFBA), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Imperial College, de Londres, aponta que sem a restrição da despesa gerada pela Emenda Constitucional 95, que criou o teto dos gastos, quase 20 mil mortes de crianças menores de cinco anos poderiam ser evitadas até 2030. Os casos de desnutrição, doenças diarreicas e infecções respiratórias poderiam ser reduzidos em 8,6% em 13 anos se os benefícios sociais dos programas Bolsa Família (PBF) e Estratégia da Família (ESF) fossem preservados. Além das mortes, poderiam ser evitadas 124 mil hospitalizações de crianças de até cinco anos, entre 2017 e 2030. Segundo o documento, os níveis de proteção social têm que ser mantidos se o objetivo é reduzir a mortalidade infantil.

Fonte: SOUZA LIMA, Leila, ‘’Redução de gasto na saúde afeta mortalidade infantil, diz estudo’’ Valor, São Paulo, 23 de maio de 2018, A16

Gasto com saúde: Dados divulgados pelo Tesouro Nacional mostram que o governo federal gastou em saúde apenas dois terços do valor obrigatório alocado pelo mínimo constitucional no primeiro trimestre de 2018. A União deveria ter aplicado R$ 33,19 bilhões em despesas com saúde entre janeiro e março deste ano, mas o gasto executado foi bem menor, de R$ 20,85 bilhões. O Tesouro Nacional afirma, no entanto, que a verificação do cumprimento do mínimo constitucional é feita apenas em bases anuais. O dado parcial, portanto, não significa violação à norma.

Fonte: TOMAZELLI, Idiana, ‘’Gastos do governo em saúde ficam abaixo do mínimo no 1º trimestre de 2018’’. Disponível em https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,gastos-do- governo-em-saude-ficam-abaixo-do-minimo-no-1-trimestre-de-2018,70002290659. Acesso em 28/05/2018

Desempenho do sistema de saúde: O Brasil é um dos

países da América Latina que menos destina recursos à saúde. São cerca de 500 dólares por habitante/ ano, contra 700 dólares investidos na Argentina ou ainda 4 mil dólares habitante/ano no Canadá. Além disso, os recursos alocados são mal geridos, como se constata pelas notícias expostas nas mídias nacional e internacional. Recente pesquisa realizada por um grande portal brasileiro de notícias elegeu os dez principais problemas enfrentados pela saúde pública e privada no país: falta de médicos e de recursos no SUS, mensalidades altas e reajustes abusivos dos planos de saúde, falta de remédios na saúde pública e a longa espera para marcar consultas, exames e cirurgias nos hospitais públicos.

A saúde pública apresenta falhas em seus principais programas, como, por exemplo, o Saúde da Família, que tem o objetivo de atuar na prevenção de doenças, alterando um modelo de saúde centrado nos hospitais. Até 2015, como apontam as informações publicadas na Agência Câmara de Notícias, nenhum estado alcançou cobertura completa do programa e apenas dois ultrapassaram os 90% de cobertura: Piauí e Paraíba. Em outros sete estados, menos da metade da população é atendida: Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal, com 20%. A consequência é a superlotação dos hospitais.

Dados do Tribunal de Contas da União (TCU) mostram que 64% dos hospitais estão sempre com superlotação e apenas 6% nunca estão cheios. Falta prevenção, faltam leitos no país.

No Brasil, há um médico para cada 470 brasileiros, segundo dados do Conselho Federal de Medicina. No Norte, esse número chega a um para 953,3 habitantes e no Nordeste a 749,6. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) existem 17,6 médicos para cada 10 mil brasileiros, bem menos que na Europa, cuja taxa é de 33,3. Ou seja, o Brasil forma menos médicos do que o necessário e distribui os profissionais de forma

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Edição: Nº 3 | Agosto de 2018 referente a janeiro a junho de 2018

Elaboração: Websetorial Consultoria Econômica

www.websetorial.com.br

equivocada. O país enfrenta outra barreira crônica, que é a do acesso à educação e à formação de qualidade. Outro grande ponto de estrangulamento são as longas filas de espera para marcação de exames, consultas e cirurgias no SUS.

Na saúde privada, as operadoras de planos de saúde passam por um período de emergência financeira e administrativa.

Fonte: FRANCO, Sandra, ‘’ Mais do mesmo na saúde brasileira’’. Disponível em http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/mais-do-mesmo-na-saude-brasileira/. Acesso em 28/05/2018

SAÚDE PRIVADA

Laboratório: O grupo de medicina diagnóstica Hermes Pardini comprou 100% do laboratório carioca DLE Genética Humana e Doenças Raras por R$ 68 milhões. A estratégia do grupo é fortalecer sua atuação nos segmentos de genética, genômica e doenças raras. A área de genética é uma das principais apostas do mercado de medicina diagnóstica, em especial a oncogenética. O câncer está muito associado às

características hereditárias do paciente e esses exames de alta complexidade ajudam na detecção da doença.

Fonte: KOIKE, Beth, ‘’ Hermes Pardini compra laboratório DLE de Genética por R$ 68 milhões’’. Disponível em http://www.valor.com. br/empresas/5561579/hermes-pardini-compra-laboratorio-dle-genetica-por-r-68-milhoes. Acesso em 04/06/2018

Mercado de valores:As operadoras de saúde Hapvida e NotreDame tiveram estreia bilionária na bolsa de valores, com papéis valorizados acima de 20%. Há uma alta demanda por papéis da saúde suplementar, tanto por investidores brasileiros como estrangeiros. A Hapvida, por exemplo, levantou R$ 3,4 bilhões na sua oferta de IPO. Seus papéis tiveram estreia na bolsa com alta de 22,77%. A demanda por ações superou sete vezes a oferta. A NotreDame teve uma demanda cinco vezes superior ao volume de ações ofertadas e alta de 22,73% no preço de estreia do papel.

Fonte : BRONZATI, SANTOS, GUIMARÂES, Aline, Dayanne, Fernanda, ‘’ Com forte demanda, operadoras de saúde tem estreia bilionárias na Bolsa’’. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 28 de abril de 2018, B12

Referências

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