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Apresentação. Ranking Aprendizados do Ranking Perfil das marcas. Como calculamos Força de marca Critérios. Regras do jogo

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Apresentação

TOP 25

Ranking

Aprendizados do Ranking

Perfil das marcas

METODOLOGIA

Como calculamos

Força de marca

Critérios

INTRODUÇÃO

Regras do jogo

ARTIGOS DO ESTUDO

Saúde em cena

Fora da sala

O ateísmo da notícia

Terra em trânsito

Investindo de frente

Valores nutricionais

Jogo dos sete erros

Cultura além do cult

A casa caiu

Sobre a Interbrand

Entre em contato

114 115 04 07 08 14 40 41 43 45 50 60 65 69 79 85 91 96 102 108

(4)

As marcas que desafiaram

a crise e estão mudando o Brasil

Uma das palavras mais pronunciadas em

2016 foi “incerteza”. Seja pelo cenário político turbulento, seja pela dúvida em relação ao crescimento do país, enxergamos de perto o congelamento das verbas de comunicação e dos projetos de branding.

Felizmente, o ano de 2017 já se mostra diferente, com consumidores, investidores e marcas mais dispostos. Se, por um lado, o cenário político continua flutuante e a tímida retomada da confiança no ambiente econômico promete uma recuperação lenta e em longo prazo, por outro, o Ranking das

Marcas Brasileiras Mais Valiosas de 2017 nos mostra que os resultados de um bom trabalho em tempos de cautela aparecem rápido. O ranking deste ano deixa claro: marcas que souberam combinar boa gestão, espírito empreendedor e consistência nos tempos mais difíceis não só se protegeram como também saíram na frente. Muitas delas ganharam impulso a partir de movimentos ousados de fusão e aquisição, outras responderam rápido aos desafios impostos pela proliferação e crescimento das marcas da nova economia.

(5)

Das vinte e cinco marcas do ranking, apenas cinco não apresentaram crescimento. Os maiores crescimentos da tabela provam que 2017 foi um ano de continuidade. Das cinco marcas que mais se valorizaram, três estão repetindo o feito do ano passado.

Fazer parte das vinte e cinco marcas mais valiosas também ficou mais difícil. Pela primeira vez, a vigésima quinta marca ultrapassou os 400 milhões de reais, uma valorização de 10% em comparação ao estudo de 2016. Esses números ainda parecem tímidos quando comparados ao recente Best Global Brands 2017, onde a centésima marca vale mais de 4 bilhões de dólares. No entanto, se olharmos para o histórico da nota de corte do ranking brasileiro, houve um crescimento de 375% em comparação a 2010.

Já não há dúvidas de que marcas são um espaço de convergência e equilíbrio, um vínculo poderoso entre pessoas e negócios. E quanto mais se investe nelas, mais os negócios crescem.

Além disso, destacaram-se também as marcas que trazem na essência um propósito forte e claro, que se alinham com pessoas em busca de um compromisso legítimo com a sociedade. A Cidadania Corporativa passou a ser observada e cobrada pelos consumidores, que, cada vez mais, exigem ser tratados como cidadãos prontos para o debate e conectados com marcas que assumem um pensamento transformador em iniciativas que olham o Brasil por novos ângulos.

Enquanto o PIB brasileiro praticamente não cresceu no último período, o valor total do portfólio que compõe o ranking se valorizou 6,4%, totalizando 116,7 bilhões de reais. Esse movimento comprova que investir em uma boa gestão de marcas é a receita certa para um desempenho sustentável.

Daniella Bianchi Diretora Geral da Interbrand São Paulo

daniella.bianchi@interbrand.com

Beto Almeida Diretor Geral da Interbrand São Paulo beto.almeida@interbrand.com

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TOP

#

25

6

(7)

01

R$ 28.196 +6%

11

R$ 1.292 +16%

21

R$ 497 +30%

06

R$ 7.144 +3%

16

R$ 688 +13%

03

R$ 16.040 +8%

13

R$ 1.146 +8%

23

R$ 427 +4%

08

R$ 3.031 -13%

18

R$ 556 +5%

02

R$ 22.113 +18%

12

R$ 1.149 +2%

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R$ 476 +1%

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R$ 4.095 +3%

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R$ 638 +1%

04

R$ 11.200 +5%

14

R$ 1.079 -19%

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R$ 418 +11%

09

R$ 2.356 -3%

19

R$ 502 -8%

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R$ 10.327 +3%

15

R$ 691 +2%

25

R$ 413 NOVA

10

R$ 1.740 -5%

20

R$ 498 +1% Valores em milhões Maiores crescimentos

01

R$ 28.196 +6%

11

R$ 1.292 +16%

21

R$ 497 +30%

06

R$ 7.144 +3%

16

R$ 688 +13%

03

R$ 16.040 +8%

13

R$ 1.146 +8%

23

R$ 427 +4%

08

R$ 3.031 -13%

18

R$ 556 +5%

02

R$ 22.113 +18%

12

R$ 1.149 +2%

22

R$ 476 +1%

07

R$ 4.095 +3%

17

R$ 638 +1%

04

R$ 11.200 +5%

14

R$ 1.079 -19%

24

R$ 418 +11%

09

R$ 2.356 -3%

19

R$ 502 -8%

05

R$ 10.327 +3%

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R$ 691 +2%

25

R$ 413 NOVA

10

R$ 1.740 -5%

20

R$ 498 +1% Valores em milhões

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Aprendizados

(9)

Para as marcas que souberam enfrentar a crise, 2017 foi um ano de oportunidade e crescimento. Aquelas que desafiaram a turbulência do cenário político-econômico e continuaram investindo colheram os frutos e aumentaram seu valor.

Essas marcas mantêm a atitude inovadora dentro dos seus próprios mercados e provam que é possível ser ágil mesmo sendo grande. A tecnologia faz parte do discurso de praticamente todas as empresas, mas poucas conseguem transformá-la em um compromisso legítimo e consistente. O maior crescimento da tabela, o Magazine Luiza, que valorizou a sua marca em 30%, tem uma cultura focada em entregar uma experiência omnichannel efetiva aos seus consumidores. Outras, como Itaú, Localiza e Natura, souberam investir em plataformas digitais para simplificar processos e tornar a jornada do cliente mais intuitiva.

Aprendizados do Ranking

O que estas marcas e seus

crescimentos têm em comum?

1. Respondem rápido

a novas tendências

(10)

Diversificar, expandir e explorar, dentro e fora do seu segmento, tem sido a estratégia de muitas das marcas mais valiosas para se manterem competitivas. Enquanto algumas optaram por fusões e aquisições, como é o caso da Localiza (com Hertz), Bradesco (com HSBC), Natura (com The Body Shop) e CVC (com Experimento), outras, como a Havaianas, buscaram novos mercados a partir da

expansão internacional.

As marcas que estão crescendo sabem se conectar com o consumidor e ativar sua estratégia por meio de iniciativas consistentes, que nascem de um propósito legítimo.

Transformação para o Itaú, diversidade para a Skol, sustentabilidade para a Natura

e humanidade para o Fleury são os pontos de partida para a ativação dessas marcas, seja por meio de patrocínios, ações de cidadania corporativa, seja da própria jornada

do consumidor.

2. São ambiciosas

e olham além

3. Constroem marca a partir

de um propósito

(11)

Os maiores crescimentos da tabela provam que 2017 foi um ano de continuidade. Das cinco marcas que mais se valorizaram, três estão repetindo o feito do ano passado.

Quem cresceu?

Sair ileso de um cenário de crise econômica não é para qualquer um. As marcas que vêm crescendo estão colhendo os frutos de um trabalho que começou muito antes da retomada do otimismo. Renner, Lojas Americanas, Hering e Ipiranga provaram que, com uma combinação de controle, foco e estratégias bem-definidas, é possível antecipar necessidades, responder a mudanças de comportamento e potencializar diferenciais.

4. Têm uma gestão eficiente

e responsável

(12)

Consistência de marca e foco obsessivo no cliente é a fórmula para o Fleury ser a primeira marca do setor de saúde a entrar no ranking. Com um valor de 413 milhões de reais, a marca estreia na 25ª posição.

O valor total do portfólio que compõe o ranking se valorizou 6,4%, totalizando 116,7 bilhões de reais. Das vinte e cinco marcas da tabela, apenas cinco perderam valor.

Estreante no Ranking

Valor total de portfólio em R$ bilhões

(13)

Nesse contexto, as marcas do topo da tabela ficaram ainda mais poderosas, com o top 5 representando 75,3% do valor total do ranking, contra 73,8% no ano passado.

Crescimento das 5 maiores marcas

André Matias

Diretor de Estratégia e Head de Avaliação de Marcas andre.matias@interbrand.com Thais Cirenza Analista de Estratégia e Avaliação de Marcas thais.cirenza@interbrand.com 13

(14)

perfil

(15)

Posição

crescimento

Setor

+6%

Serviços financeiros

O Itaú é o maior banco privado do Brasil, com 92 anos de história e tradição. Sua missão é contribuir para que as pessoas e as empresas tenham uma relação saudável com o dinheiro, fazendo boas escolhas financeiras.

(16)

Posição

crescimento

Setor

+18%

Serviços financeiros

Um dos maiores grupos financeiros do Brasil, o Bradesco pretende ser reconhecido como a melhor e mais eficiente instituição financeira do país, com foco na inclusão bancária e no desenvolvimento sustentável.

Maiores crescimentos

(17)

Posição

crescimento

Setor

+8%

Bebidas alcoólicas

Jovem, ousada e irreverente, a Skol é a cerveja mais consumida no Brasil.

Consagrada pelo slogan “desce redondo”, a marca vem consolidando cada vez mais sua posição como apoiadora da diversidade.

(18)

Posição

crescimento

Setor

+5%

Bebidas alcoólicas

A Brahma nasceu em 1888 em uma cervejaria situada na Sapucaí, Rio de Janeiro. De lá para cá, tornou-se uma das marcas mais populares do Brasil, reconhecida pelo sabor da autêntica cerveja brasileira.

(19)

Posição

crescimento

Setor

+3%

Serviços financeiros

Um dos maiores bancos da América Latina, o Banco do Brasil visa a ser a instituição financeira mais confiável e relevante para a vida dos seus clientes, funcionários, acionistas e para o desenvolvimento do Brasil.

(20)

Posição

crescimento

Setor

+3%

Bens de consumo

A Natura é uma empresa brasileira de cosméticos que acredita na inovação como um dos pilares para o desenvolvimento sustentável.

(21)

Posição

crescimento

Setor

+3%

Bebidas alcoólicas

Fundada em 1889, a Antarctica é a cerveja perfeita para momentos de lazer e descontração em boa companhia. Desde 2008, a marca se consagra como a maior representante do carnaval de rua carioca.

(22)

Posição

crescimento

Setor

-12%

Energia

A Petrobras é movida pelo desafio de prover a energia capaz de impulsionar o desenvolvimento e garantir o futuro da sociedade, sempre com competência, ética, cordialidade e respeito à diversidade.

(23)

Posição

crescimento

Setor

-3%

Telecomunicações

Fundada em 2003, a Vivo trabalha para estimular diálogos e aproximar pessoas ao ampliar as possibilidades de conexão.

(24)

Posição

crescimento

Setor

10º

-5%

Serviços financeiros

A Cielo é líder no mercado de meios de pagamentos. A marca oferece inúmeras soluções para que seus clientes possam vender cada vez mais.

(25)

Posição

crescimento

Setor

11º

+16%

vestuário

A Renner é reconhecida pelas suas coleções, organizadas por estilo de vida, e pela gestão, centrada no encantamento do cliente, sempre tendo como princípio o objetivo de surpreender e agradar ao público.

Maiores crescimentos

(26)

Posição

crescimento

Setor

12º

+2%

Varejo

Uma das mais tradicionais redes de varejo do país, a Lojas Americanas busca realizar os sonhos e atender às necessidades de consumo das pessoas, poupando tempo, dinheiro e superando expectativas.

(27)

Posição

crescimento

Setor

13º

+8%

Energia

Apaixonada por carro, a Ipiranga desenvolve produtos e serviços de alta qualidade para maior comodidade e facilidade dos seus clientes.

(28)

Posição

crescimento

Setor

14º

-19%

Serviços financeiros

O Grupo BTG Pactual é um banco de investimento e gestor de ativos e fortunas. Com posição dominante no Brasil, o grupo estabeleceu uma bem-sucedida plataforma internacional de investimentos e distribuição.

(29)

Posição

crescimento

Setor

15º

+2%

Varejo

A Casas Bahia quer realizar os sonhos de seus consumidores oferecendo acesso facilitado ao crédito e trabalhando com um modelo de gestão focado.

(30)

Posição

crescimento

Setor

16º

+13%

Vestuário

Símbolo do alto-astral brasileiro em qualquer parte do mundo, a Havaianas traz produtos que vão muito além das clássicas sandálias.

Maiores crescimentos

(31)

Posição

crescimento

Setor

17º

+1%

Serviços financeiros

A Porto Seguro oferece uma experiência diferenciada como seguradora ao focar no atendimento e na prestação de serviços que buscam facilitar o dia a dia, trazendo mais tranquilidade ao cliente.

(32)

Posição

crescimento

Setor

18º

+5%

Vestuário

A Hering, lembrada por suas peças básicas, tem se reinventado constantemente ao longo de sua história. Ela é capaz de desenvolver coleções em sintonia com as tendências da moda, mantendo sua identidade e tradição.

(33)

Posição

crescimento

Setor

19º

-8%

Varejo

O Extra possui lojas cuidadosamente pensadas para suprir as necessidades dos clientes nas mais diversas ocasiões, proporcionando a melhor experiência de compra.

(34)

Posição

crescimento

Setor

20º

+1%

Tecnologia

A TOTVS atua no desenvolvimento de soluções de negócios para empresas de todos os portes. Ela cria e fornece plataformas inovadoras de software para facilitar o dia a dia dos seus clientes.

(35)

Posição

crescimento

Setor

21º

+30%

Varejo

Um dos maiores varejistas do país, o Magazine Luiza se destaca pelo jeito Luiza de ser. Como missão, busca ser competitivp, inovador e ousad, pensando sempre no bem-estar das pessoas.

Maiores crescimentos

(36)

Posição

crescimento

Setor

22º

+1%

Bebidas alcoólicas

Em 1853. na cidade de Petrópolis, nasceu a Bohemia, primeira cervejaria do Brasil. Com produtos e experiências diferenciadas, a marca sempre realça a qualidade e tradição de sua cerveja.

(37)

Posição

crescimento

Setor

23º

+4%

turismo

A CVC, maior operadora de turismo da América Latina, trabalha para transformar a experiência de viagem na melhor conquista da vida de seus clientes.

(38)

Posição

crescimento

Setor

24º

+11%

Aluguel de carros

A Localiza se destaca como a maior rede de aluguel de carros do continente,

contando com mais de 570 pontos de atendimento distribuídos nas principais cidades e aeroportos de sete países.

Maiores crescimentos

(39)

Posição

crescimento

Setor

25º

Novo

Saúde

O Fleury tem como objetivo prover soluções completas e integradas para a gestão da saúde e o bem-estar das pessoas, sempre com excelência, humanidade e sustentabilidade.

(40)

Metodo

(41)

A metodologia de avaliação de marcas da Interbrand, criada em 1988 em parceria com a London Business School, trata a marca como um ativo estratégico do negócio, capaz de gerar identificação, diferenciação e valor. Isso significa que a nossa metodologia analisa as diferentes formas de influência da marca no desempenho da organização,

de acordo com o impacto que exerce em consumidores (atuais e potenciais), funcionários, fornecedores e investidores. A metodologia da Interbrand foi a primeira a ser certificada nos requisitos internacionais do ISO 10668 para avaliações financeiras de marcas.

Como Calculamos

Aplicações para valor de marca:

(42)

Acreditamos que uma marca forte, inde-pendentemente do mercado em que atua, direciona a performance do negócio. Isso acontece por sua habilidade de influenciar a escolha do consumidor e gerar lealdade;

de atrair, reter e motivar talentos; de reduzir custos de financiamento; e de captar inves-timentos. Confira abaixo um esquema com a nossa abordagem para avaliação de marcas:

O que afeta o valor de marca?

(43)

Clareza: Clareza interna sobre o que a marca representa e seus valores, posicionamento e proposta. Clareza também sobre o público-alvo e percepções.

Governança de marca:

O grau em que a organização tem as habilidades necessárias e um modelo operacional para a marca que permita a implementação efetiva de sua estratégia.

Comprometimento: Compromisso interno e crença na importância da marca. O quanto ela recebe apoio em termos de tempo, influência e investimento.

Capacidade de resposta: A habilidade de responder a

mudanças, desafios e oportunidades do mercado. A marca deve ter um senso interno de liderança e o desejo e habilidade de evoluir constantemente para se renovar.

LUCRO ECONÔMICO

PAPEL DE MARCA

Nessa etapa, calcula-se o lucro econômico, composto pelo lucro operacional da marca descontado de impostos e o custo de capital. Para isso, partimos da previsão das receitas atuais e futuras atribuíveis aos produtos e serviços da marca. Como primeiro passo, subtraímos os custos operacionais e impostos da receita para calcular a parcela dos resultados diretamente atribuíveis à marca. Descontamos, então, a remuneração do capital empregado na operação para identificar os ganhos econômicos do negócio.

A análise de Papel de Marca está relacionada ao entendimento do comportamento de compra do consumidor. Ela mede a porção dessa decisão, que é atribuída à marca em relação a outros fatores (como, por exemplo, preço, conveniência ou características do produto). Esse índice é aplicado aos ganhos econômicos dos produtos ou serviços para chegar aos lucros gerados apenas pela marca.

A análise de Força de Marca mede a capacidade que ela possui de criar lealdade e continuar gerando demanda no futuro. Esse índice é inversamente relacionado ao nível de risco asso-ciado às suas previsões financeiras. Nosso método parte da análise de dez fatores que, por serem comparados à concorrência, nos permite encontrar uma taxa de desconto que ajuste os lucros previstos da marca aos riscos associados à demanda que ela é capaz de gerar.

Força de marca

Fatores internos:

(44)

Autenticidade: A marca é solidamente baseada em uma verdade e capacidade interna. Tem uma herança e um conjunto de valores bem definidos e seu desempenho satisfaz as expectativas de seus consumidores.

Consistência: O grau em que a marca ganha vida sem falhas em todos os pontos de contato em que está presente ou formatos em que é aplicada.

Presença: O grau em que a marca é percebida como onipresente e recebe comentários positivos de consumidores, clientes e formadores de opinião, tanto na mídia tradicional como na mídia digital.

Relevância: A adequação às necessidades e desejos dos clientes/consumidores em diferentes regiões e demografias.

Diferenciação: O quanto clientes/ consumidores percebem a marca como tendo um posicionamento e uma experiência diferenciados, distintos da concorrência.

Engajamento: O grau em que consumidores demonstram entendimento profundo da marca: participação ativa e forte sendo de identificação com ela.

Neste ano, contamos novamente com a Provokers para realizar uma pesquisa quantitativa que apoiou nossa análise de Força de Marca. Foram entrevistadas 1010 pessoas, considerando homens e mulheres de todo o Brasil acima de 15 anos de idade, das classes A, B e C. Ao todo, foram avaliadas 124 marcas em 16 categorias diferentes. No estudo, foram explorados níveis de conhecimento, consideração, preferência, uso, recomendação e rejeição, além dos atributos que permeiam a imagem dos consumidores em relação às marcas.

Fatores externos:

(45)

Ser de origem brasileira

Publicar resultados individuais

Ter informações financeiras públicas

Gerar lucro econômico positivo

Critérios

Para entrar em nosso Ranking, uma marca precisa:

As marcas estrangeiras que operam no Brasil (como Santander, por exemplo) estão excluídas. Marcas criadas no Brasil, mesmo se atualmente controladas por capital estrangeiro (como a Vivo) são candidatas.

A empresa deve publicar informações indicando qual o resultado financeiro individual de cada uma de suas marcas. Isso significa que empresas com diversas marcas, cujos dados financeiros consolidados não são divididos por marca, não são consideradas no ranking (como a Sadia e a Perdigão, da BRF).

A empresa deve ser listada em uma bolsa de valores ou deve ter informações contábeis e financeiras disponíveis.

Empresas que possuem lucro econômico negativo, por motivos operacionais ou por um alto custo do capital empregado, são excluídas do ranking.

(46)
(47)
(48)
(49)

quem são as marcas

que mudam o Brasil

pra melhor?

(50)

Regras do jogo

A crise já não é mais aquele filme de terror. e quem soube entender e aproveitar as oportunidades que ela gerou, cresceu. Não, não foram só as 25 marcas do ranking das Marcas Brasileiras Mais Valiosas que aumentaram seu valor e sua presença na ilustre cabeça do consumidor. Então, quem mais?

(51)

Depois da

tempestade

Entre diferentes enredos, cenários e protagonistas dos principais setores do mercado brasileiro, faz um tempo que novos candidatos a personagem revelação vêm

buscando seu espaço. Pequenas (ainda), ousadas (sempre) e engajadas (de verdade), novas marcas ocupam tão rápido esses espaços quanto assumem papéis principais nesses setores, na sociedade, no coração de quem assiste e consome.

(52)

Qual é o

nome disso?

Criamos um nome para esses espaços. Um nome pra ser tão refrescante e renovador quanto as ideias das marcas que ocupam esses espaços. Um novo termo que renova, resume e redefine o papel dessas marcas no mercado: são os espaços de mudança.

(53)

Espaços de

mudança:

Entre uma lacuna deixada pelo governo e uma oportunidade não atendida por marcas estabelecidas no mercado nasce um espaço de mudança. Esse espaço logo é ocupado por marcas provocadoras em sua essência – que mudam o jeito de fazer

e suprem necessidade de consumo e de cidadania das pessoas.

(54)

Quem entra,

quem não entra?

Tá, mas quais critérios definiram as marcas que entram ou não nesse estudo? Pensando em uma resposta para essa pergunta, a gente desenhou o perfil das marcas que provocam o status quo e geram inovação nos principais setores do Brasil.

(55)

1. Espírito

disruptivo

2. Cara de

negócio

3. Impacto

positivo no

coração

4. Branding

no DNA

5. Sangue

brasileiro

Pode parecer óbvio – e é. As marcas que ocupam espaços de mudança no Brasil têm o desafio ao status quo intrínseco na alma.

As marcas que provocam o jeito de sempre nos principais setores do mercado brasileiro precisam ter, no fim do dia, o lucro em mente.

As marcas que ocupam os espaços de mudança no Brasil vão além de um nome inteligente, de um logo legal. São marcas que têm o gene da gestão de marca.

Do Brasil, para o Brasil. São marcas que nasceram em solo brasileiro e provocam a mudança na própria casa: o nosso mercado. Gerar valor compartilhado, não só para

acionistas, colaboradores, fornecedores e clientes, é essencial pra fazer parte desse estudo.

(56)

Mas, como assim?

Quando olhamos para o todo das marcas que ocupam os espaços de mudança no Brasil, a gente vê algumas características que se repetem.

Pra começo de conversa, a simplificação. Otimização de processos, preços reduzidos, integração total entre dados, redes e

relações.

Ou seja, um ecossistema completo entre os atores envolvidos no processo. No discurso tudo lindo, mas como essas marcas levam isso para a prática?

A maioria dessas marcas tem algum tipo de plataforma que otimiza o todo. Pra chegar lá, essas marcas têm uma mesma característica em comum: olhar o todo antes de qualquer coisa, fazer as conexões que devem ser feitas para as partes interessadas e, só depois, pensar na melhor solução com ganhos em diversas esferas.

É assim, através de conexões com pessoas, comunidades, novas informações ou a mais nova tecnologia, que os preços chegam menores para o consumidor. Mas não é só o baixo custo que convence esse consumidor. Neste novo cenário, nos espaços de

mudança, um propósito engajado, além dos lucros, é fundamental.

O esquema a seguir explica melhor como tudo isso acontece.

(57)

Preço Propósito Demanda por propósito Preço Propósito Demanda por propósito otimização de custos Preço Propósito

1. cenário de status quo

2. otimização

3. nasce o espaço de mudança

(58)

Saúde

Educação

Informação

Mobilidade

Financeiro

Alimentação

Meio Ambiente

Cultura

Habitação

60 65 69 79 85 91 96 102 108

O cenário de cada um desses setores, os espaços que essas marcas ocupam, as mudanças que elas propõem. Leia as próximas páginas para saber mais sobre tudo isso.

(59)
(60)

O diagnóstico de crise econômica no Brasil era grave. O desemprego atingia 13,8 milhões de pessoas em maio de 2017 e um dos órgãos mais afetados era o setor da saúde. Sem a cobertura da empresa, pagar por um plano particular do próprio bolso saía caro e, muitas vezes, se mostrava ineficiente. O SUS, Sistema Único de Saúde, era de fato a única opção para mais de 75% dos 206 milhões de brasileiros.

Entre um sistema particular caro e um sistema público precário, nasce um espaço de mudança. Qual é o diagnóstico desse espaço e quem são as marcas que prometem oferecer a cura para a saúde brasileira?

Saúde em cena

(61)

Nunca fomos tantos idosos no Brasil. A terceira idade passará de 10% da população em 2010 para quase 30% em 2050. Silvia é uma das pessoas que tenta se preparar para ela. A tarefa não é fácil: desde que se aposentou, a renda de Silvia diminuiu e, com a crise, ela se viu obrigada a abrir mão de seu plano de saúde particular. A sua única alternativa, o SUS, demora mais tempo do que ela quer e pode esperar. Segundo pesquisa do Datafolha, 47% das pessoas demoram até 6 meses para agendar uma consulta. Só 24% conseguem ser atendidas em menos de um mês, contra 29% que demoram mais de seis meses. Silvia é uma delas.

A soma de trabalho em excesso, má alimentação e sedentarismo foi a combinação perfeita para o diagnóstico dos 30 e poucos anos de Marcos: sobrepeso e colesterol alto. Ele não vive sozinho nessa. Segundo a PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, menos de 40% dos brasileiros praticaram algum tipo de esporte ou atividade física em 2015. 10 anos atrás, quando Marcos tinha só 21 anos, ele nem imaginaria que o medo da obesidade viraria realidade. De 2007 para cá, doenças como essa cresceram 60% no Brasil segundo o Ministério da Saúde. A justificativa que Marcos dá quando perguntam a ele sobre a prática de atividades físicas é a mesma de outros milhões de brasileiros: custa caro, não dá tempo.

Helena acabou de nascer. A alegria da chegada da primeira filha na casa, às vezes, dá lugar a um pouco de medo. Que doenças ela pode ter na infância? E na adolescência? E na fase adulta? Quanto a genética do pai e da mãe influenciam na saúde de Helena? E o principal: o que dá pra fazer para prevenir desde já?

Silvia, 63.

Marcos, 31.

Helena, 01.

(62)

A cura

Silvia, Marcos e Helena são três personagens – mas poderiam muito bem ser milhões de brasileiros reais. Suas vidas representam o cenário da saúde no Brasil hoje: o surgimento de alternativas mais eficientes que a saúde pública e mais democráticas que os planos particulares, o crescimento de opções mais acessíveis para cuidar da saúde além da doença e os novos meios de prevenção através de alta tecnologia: são esses os espaços de mudança do setor.

(63)

Quem são as marcas que

ocupam os espaços de

mudança na saúde

do Brasil?

O que a marca faz?

O dr. consulta disponibiliza atendimento a preços acessíveis e em lugares de fácil acesso. Investindo em tecnologia e em gestão inteligente, a empresa consegue oferecer um atendimento mais rápido e prático.

Qual espaço ocupa no setor?

O dr. consulta nasce como uma alternativa ao sistema único de saúde e às redes particulares tradicionais. A empresa alcança um público que gostaria ser atendido rapidamente, que tem alguma condição financeira para pagar por um serviço médico, mas não consegue bancar as clínicas particulares e planos

de saúde convencionais.

Qual mudança propõe?

A empresa é a primeira rede médica de baixo custo e alta qualidade focada na base da

pirâmide, com a missão de suprir uma população que carece de opções. O dr. consulta tem um modelo de negócio sustentável porque aposta na tecnologia da gestão de seus públicos e no volume de pacientes para oferecer atendimento de qualidade com baixo custo.

O que a marca faz?

O Gympass é uma plataforma que reúne milhares de academias com diferentes planos para diferentes modalidades de exercício físico. A proposta da empresa é possibilitar visitas únicas em diferentes academias, oferecendo uma ampla variedade de opções para os associados.

Qual espaço ocupa no setor?

A plataforma é uma opção para quem quer investir em exercícios físicos, mas não quer se limitar a uma única modalidade ou academia. O modelo de negócios acabou atraindo a atenção de empresas e hoje o Gympass é o maior benefício corporativo de atividade física do mundo, presente em 10 países.

Qual mudança propõe?

Segundo Marcelo Crespo, presidente do Gympass Brasil, “nosso objetivo é fazer com que a atividade física seja democrática, acessível a todos os estilos e pessoas. A pluralidade de academias e estúdios cadastrados e a possibilidade de o colaborador experimentar coisas novas fazem com que o Gympass seja diferente”. É assim que o Gympass cria um espaço de mudança no segmento.

(64)

Daniela Klepacz Analista de Estratégia daniela.klepacz@interbrand.com Victor Quintanilha Consultor de Estratégia victor.quintanilha@interbrand.com

O que a marca faz?

A Smart Fit é uma rede de academias que oferece preços populares e estrutura moderna em diversas unidades – possibilitando assim que o cliente treine e tenha acompanhamento de personal trainer em qualquer uma das academias da marca.

Qual espaço ocupa no setor?

Num mercado dividido entre academias de alto custo e academias de bairro, a Smart Fit enxergou um espaço como uma alternativa popular e de qualidade para um público que antes não tinha tanto acesso ao serviço.

Qual mudança propõe?

A SmartFit muda o status quo no setor ao otimizar o atendimento ao cliente através da escala que sua rede permite. Com o grande número de unidades e de clientes, a empresa pode operar em baixo custo com equipamentos de qualidade – além de acessar regiões da cidade com menos opções de exercício físico.

O que a marca faz?

A Mendelics é um laboratório dedicado 100% à análise genômica de câncer e doenças raras. Usando um software que computa rapidamente um grande volume de dados sobre o DNA, o laboratório consegue dar a seus pacientes resultados e diagnósticos mais rápidos e precisos.

Qual espaço ocupa no setor?

O setor da saúde tem se expandido para diferentes frentes além do tratamento de

doenças. A empresa enxerga na análise genômica uma oportunidade de crescimento ao baratear o processo e dar acesso à prevenção de possíveis doenças para um número maior de pessoas.

Qual mudança propõe?

O laboratório aposta na alta tecnologia para propor novas técnicas e formas de análise mais rápidas, completas e precisas. Seus produtos evoluem a forma de analisar os exames de sempre, impulsionando o número de doenças identificáveis desde o primeiro dia de vida.

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A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) fez uma pesquisa para entender como anda a educação em 62 países do mundo. Fomos os penúltimos – atrás apenas da Indonésia. Não é matéria nova pra ninguém: ainda temos muito a aprender quando o assunto é educação no Brasil. Quais são os espaços de mudança em um setor com notas tão baixas?

Fora da sala

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Presente!

Não é que os alunos não frequentem a sala de aula. 94% dos jovens em idade escolar estão matriculados entre escolas públicas e privadas no Brasil. O problema é que, quando o sinal toca, 27% dos brasileiros entre 15 e 64 anos se formam sem conseguir ler e entender um texto, um trecho de livro ou uma notícia.

Bom aluno, mau aluno

A tecnologia e a interatividade ajudaram a intensificar ainda mais a diferença entre alunos de escolas públicas e particulares. Se, pelo lado privado, smartphones e tablets viraram bons aliados na hora de ensinar e aprender, as escolas públicas continuam limitadas à lousa, ao giz e às apostilas de sempre.

Hora do intervalo

De 2005 a 2015, as salas seguiam cheias. O problema é que veio a crise e, consequentemente, estudar ficou caro. Se o acesso à educação

privada já era para poucos estudantes no Brasil, com o corte da verba dos programas que financiavam o ensino superior a juros baixos, ficou ainda mais difícil. Não foram só os alunos que sentiram o golpe: os grandes grupos de educação do Brasil também sofreram com o esvaziamento das salas de aula e tiveram que se mexer.

Múltipla escolha

A gente não precisa de mais uma aula de geografia para lembrar: o Brasil é um país com dimensões imensas, cultura diversa e história complexa. Por isso, não existe só uma resposta certa para as questões da educação no país. Pequenas inovações em setores específicos, entretanto, parecem ser um bom começo.

Novos professores

No meio de todo esse cenário de caos, surgem novas marcas com novas ideias. Iniciativas independentes começaram a olhar para um público que, até então, recebia pouca atenção. Gente que quer estudar e se instruir – mas que não pode pagar pelos modelos tradicionais da educação particular. A estratégia dessas marcas para conseguir oferecer preços acessíveis por um serviço de qualidade é contar com a tecnologia e com a difusão. Não é promessa de campanha, é promessa de marca: quanto mais gente tiver acesso, melhor para todos.

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Quem são as marcas que

ocupam os espaços de

mudança na educação

do Brasil?

O que a marca faz?

O Descomplica é uma plataforma digital de ensino focado na preparação para vestibulares, ENEM e outros processos seletivos.

Qual espaço ocupa no setor?

A educação de qualidade também é para os poucos que podem pagar quando o assunto é a preparação para vestibulares e outros processos seletivos. Pensando nisso, o Descomplica enxergou uma oportunidade para desenvolver uma alternativa acessível, divertida e totalmente digitalizada e atingir um público que não tinha acesso a esse conteúdo de qualidade.

Qual mudança propõe?

O Descomplica muda o jeito de preparar estudantes para processos seletivos desde a linguagem que usa. De um jeito divertido e antenado com os assuntos do público jovem, a empresa usa diferentes meios para tornar o aprendizado um momento mais leve e especial – além de oferecer diferentes planos e mensalidades, o que dá acesso a um maior número de pessoas.

O que a marca faz?

A 4YOU2 é uma escola de inglês que oferece uma metodologia adaptativa – unindo professores intercambistas que buscam conhecer o Brasil e alunos que, mais do que aprender o idioma, buscam uma imersão cultural em diferentes países.

Qual espaço ocupa no setor?

Em um país onde apenas 3% da população brasileira fala inglês fluentemente, percentagem que não muda há 50 anos, a 4YOU2 ocupa seu espaço oferecendo um serviço que conecta o interesse das duas pontas da cadeia (professor e aluno) e democratiza o acesso ao idioma.

Qual mudança propõe?

A metodologia da 4YOU2 revoluciona a forma como o setor opera ao conectar intercambistas e estudantes com diferentes interesses e agregar a experiência cultural ao ensino do inglês. A 4YOU2 otimiza o processo e soma valor a ele à medida que transforma o aprendizado de um idioma em uma imersão cultural completa.

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Gabriel Tabacof

Estagiário de Novos Negócios gabriel.tabacof@interbrand.com Andrea Janér

Diretora de Novos Negócios andrea.janer@interbrand.com

Luiza Secco

Analista de Novos Negócios luiza.secco@interbrand.com

O que a marca faz?

A Escola Vereda é uma escola modelo que concilia educação de qualidade e formação de cidadãos em período integral e com preços acessíveis.

Qual espaço ocupa no setor?

A partir do seu propósito, “romper barreiras da educação de qualidade”, a Escola Vereda preenche o espaço entre a educação pública precária e a educação particular, que ainda cobra altos preços, em busca de um público que, a princípio, não teria acesso a esse tipo de educação.

Qual mudança propõe?

A marca forma seus próprios professores e faz parcerias com empresas de tecnologia para oferecer, além do ensino básico, disciplinas relacionadas ao desenvolvimento humano, pensamento crítico, criatividade e

empreendedorismo. Tudo isso otimizando custos e cobrando um preço mais acessível de seus alunos.

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Entre fidget spinners, chicletes, cigarros, brinquedos e outros itens pagãos, uma placa em frente à banca do metrô Vila Mariana, São Paulo capital, avisa:

“JORNAL PARA CACHORRO – R$ 10,90”

É um sinal nada divino. O jornalismo – e o segmento da informação como um todo – vive uma crise de descrença total: é o ateísmo da notícia. Cansamos de sujar nossos dedos. O tempo em que ler um jornal do tamanho do velho testamento era um ritual sagrado de todo domingo acabou. Os antigos cânones da mídia brasileira (e mundial) já não nos representam mais. As redações mais ortodoxas diminuíram. Surgiram novos messias. E, com eles, surgiram também novos falsos profetas. Para piorar, o dilúvio da informação infundada e hiperfragmentada nunca foi tão grande.

No que parece ser o maior apocalipse que os meios de comunicação já passaram, a que santos ainda podemos nos agarrar? Quem vai se salvar?

O ateísmo

da notícia

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A comunicação mudou e o New York Times foi o primeiro a perceber isso. Em 2014, o jornal nova-iorquino lançou o “Innovation Report”

– os novos mandamentos para jornais e jornalistas que querem (e precisam) se renovar para continuar tendo relevância existindo para antigos e novos leitores da era digital.

“Com as intermináveis reviravoltas na tecnologia, nos hábitos de leitura e no modelo de negócio como um todo, o The Times precisa perseguir novas e inteligentes estratégias para aumentar sua audiência. A urgência disso cresce ainda mais no momento em que as mídias digitais são cada vez mais acessadas, mais bem fundamentadas e muito mais inovadoras.” O relatório completo pode ser acessado aqui: https://www.scribd.com/doc/224608514/The-Full-New-York-Times-Innovation-Report

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“E ainda mais, dentre vós mesmos

surgirão homens que torcerão

a verdade, com o propósito de

conquistar os discípulos para si.”

– Atos, 20:30.

Antes mesmo das fake news elegerem Donald Trump e sacramentarem a saída do Reino Unido da União Europeia, Washington Post, Facebook e Google já haviam anunciado suas próprias plataformas de fact checking. Na era da pós-verdade, é preciso separar o que é trigo, o que é joio – o que é verdade e o que é notícia falsa e fraudulenta.

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É possível dar voz a todas as crenças – políticas, econômicas e sociais – e manter o debate saudável no Brasil? O Nexo crê que sim. O “jornal digital de explicação” nasceu em 2015 e, com uma abordagem equilibrada, plural e independente, tem conquistado fiéis leitores, ainda que concentrados entre as classes A e B das grandes metrópoles.

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À esquerda:

Mídia Ninja, Jornalistas Livres e Outras Palavras.

Muitas das novas fontes de informação não têm medo de assumir publicamente as opiniões que defendem, os deuses que veneram. O futuro dessa jihad coincide com o futuro político do país: ainda é incerto.

À direita:

O Antagonista e Spotniks.

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O debate sobre a crise da informação transcende o conteúdo. Novos formatos de mídia como Youtube, Vimeo, blogs e redes sociais como o Twitter, Medium e o próprio Instagram Stories têm obrigado as empresas mais ortodoxas do setor a repensar a forma de contar as notícias de sempre. “Snowfall”, do New York Times, foi quem abriu a passagem por esse novo mar de

interatividade. No Brasil, meios tradicionais demoraram a reagir. Antes tarde do que nunca, o G1 lançou o canal colaborativo “VC no G1”, o UOL criou a sessão “TAB” e o Estadão apostou nos nichos com o E+. Sem a bênção de grandes veículos por trás, outras plataformas como Papo de Homem e Fronteiras do Pensamento também apostaram na hipersegmentação.

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De uma forma ou de outra, no meio dessa mistura de crenças e credos, o leitor dá sinais de saturação e descrença no jeito de sempre de acessar informação. A questão é: isso significa um leitor disposto a pagar por algum tipo de curadoria de conteúdo e veracidade por trás da informação?

Essa é a maior e última provação pela qual as novas marcas do setor têm que passar. A monetização de seus negócios em uma era onde qualquer um de nós é um pouco divino e pode produzir e reproduzir informação de forma gratuita.

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Entender as dores do leitor hiperestimulado e descrente das velhas formas de se informar é o primeiro passo para conquistar um espaço no novo Olimpo da informação. Além disso,

destacamos outras características das marcas que ocupam o espaço de mudança no setor da informação:

– Tecnologia, ambiente online e novos formatos e linguagens estão no centro das marcas que movimentam o setor.

– As marcas dialogam com o leitor.

Não escrevem para colegas de outras redações. – Buscam modelos de negócio que incorporam outras fontes de receita para rentabilizar o produto ou serviço editorial.

– A produção do conteúdo boa parte das vezes é feitas de forma colaborativa com especialistas, estudiosos, consultores e/ou outros veículos.

– Cresceram no vácuo criado pela descrença e insatisfação dos consumidores com marcas tradicionais do setor.

O novo Olimpo

do jornalismo:

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Quem são as marcas que

ocupam os espaços de

mudança da informação

no Brasil?

O que a marca faz?

O Nexo é um jornal digital de explicação que aposta em abordagens equilibradas para aprofundar e fomentar o debate sobre os principais assuntos do Brasil e do mundo.

Qual espaço ocupa no setor?

Em meio à crise do jornalismo, marcada pelo boom de notícias falsas ou tendenciosas e pela completa falta de credibilidade das grandes marcas do setor junto aos consumidores, o Nexo buscou espaço para produzir jornalismo com qualidade, profundidade e clareza sobre os mais diversos assuntos.

Qual mudança propõe?

Desde um modelo de negócio que abre mão da publicidade, passando pela abordagem equilibrada dos assuntos até a interatividade dos conteúdos que produz, o Nexo desafiou o status quo da informação no Brasil. Em pouco tempo de existência, a marca conquistou a admiração dos seus leitores e obrigou os grandes

competidores do setor a repensar o jeito de fazer de sempre.

O que a marca faz?

O Volt Data Lab é uma agência independente de jornalismo e de pesquisas que produz análises, reportagens, investigações, relatórios, levantamentos e metodologias baseadas em dados.

Qual espaço ocupa no setor?

A marca ocupa um espaço no setor da informação ao conectar o trabalho jornalístico à profundidade dos dados. Em parceria com jornalistas e agências de comunicação, o Volt ganhou ainda mais

destaque com a crise recente do jornalismo.

Qual mudança propõe?

O Volt mostra que o futuro da informação não está apenas em mostrar dados em quantidade, mas sim em saber como fazer negócio com eles. O Volt é parte dos novos agentes do jornalismo que trabalham construindo parcerias para que seja possível ampliar as possibilidades da informação e conquistar mais credibilidade.

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Ivo Costa Consultor de Estratégia ivo.costa@interbrand.com Luana Alahmar Analista de Estratégia luana.alahmar@interbrand.com

O que a marca faz?

A Lupa é a primeira agência especializada em fact checking no Brasil.

Qual espaço ocupa no setor?

Apesar de falsas, as fake news têm impacto real sobre o contexto social e político. A Lupa ocupa um lugar de grande importância ao ajudar a população a se informar com clareza e credibilidade.

Qual mudança propõe?

A Agência Lupa movimenta o Brasil para um mercado de mídia mais responsável e que preza pela qualidade e veracidade das informações. Ela ajuda a desmascarar notícias e interlocutores tendenciosos, valorizando as informações bem embasadas e ajudando as pessoas na conscientização e na tomada de decisão política.

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Terra em

trânsito

Nunca demoramos tanto para sair de casa e ir ao trabalho. Para sair do trabalho e ir ao mercado. O paulistano passa, em média, 45 dias por ano no trânsito. Enquanto somos parte do problema - e não da solução - continuamos presos, estressados, atrasados.

Para pisar fundo no assunto, criamos uma rota da mobilidade urbana no Brasil hoje.

(80)

Para minimizar o congestionamento nas grandes cidades, seriam necessários 235 bilhões de reais investidos em linhas de metrô, corredores de ônibus e veículos leves sobre trilhos - segundo o BNDES.

2. O caminho ainda

é longo.

3. Você está

fora da rota.

Enquanto isso, continuamos comprando mais carros. Com os incentivos fiscais e a precarização do transporte público, a frota de São Paulo ultrapassou o número de 8 milhões de veículos em 2016.

A tecnologia tem sido uma grande aliada da mobilidade em grandes cidades. Big data, gerenciamento de dados, algoritmos, monitoramento por drones e carros

autônomos prometem otimizar o transporte nos próximos anos. Segundo a FIRJAN, o impacto econômico do

tempo perdido por trabalhadores no trânsito todos os dias é de 111 bilhões de reais.

A Ernst & Young projeta que veículos sem condutores serão 4% do mercado em 2025 e 75% em 2035. Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Noruega e Reino Unido prometem abolir motores a combustão até 2040.

1. Tempo no trânsito

é dinheiro.

4. É proibido estacionar

no tempo.

5. A gente tá chegando?

80

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Não são poucas as marcas que provocam espaços de mudança na mobilidade no Brasil. Os resultados, esses sim, ainda são poucos. Quem são as marcas e quais são as ideias que criam espaços de mudança na mobilidade urbana no Brasil?

Dobráveis, elétricas e espalhadas em estações de aluguel pelas cidades, a bicicleta é uma alternativa real. Além disso, o compartilhamento de veículos e o boom de aplicativos de caronas já são parte da realidade.

6. Viva a mobilidade

alternativa.

7. Sinal verde

para mudar.

(82)

Quem são as marcas que

ocupam os espaços de

mudança da mobilidade

no Brasil?

O que a marca faz?

A Bynd é uma plataforma digital de caronas corporativas que trabalha através de parcerias com grandes empresas.

Qual espaço ocupa no setor?

O trânsito é um problema grave nas principais cidades brasileiras. O Brasil ainda é muito dependente do carro – muito em função da má gestão do sistema de transporte público. A Bynd entende isso e oferece um sistema que otimiza a carona dentro de grandes empresas.

Qual mudança propõe?

A Bynd formaliza a carona através de um sistema digital que otimiza a mobilidade de funcionários entre grandes empresas. Com mensalidades variáveis de acordo com o número de

funcionários, a empresa repensa o deslocamento de pessoas entre casa e trabalho e colabora para diminuir o número de veículos nas ruas.

O que a marca faz?

A Loggi é uma plataforma online de entrega expressa que conecta clientes e motoboys através de um computador ou celular.

Qual espaço ocupa no setor?

Em um país burocrático, onde um documento ou encomenda vai e volta várias vezes em um trânsito saturado, cresce o número de motoboys e, consequentemente, a necessidade de profissionalizá-los. A Loggi enxerga aí uma oportunidade de criar um sistema digitalizado que otimiza a entrega de documentos e outras encomendas nas cidades onde atua.

Qual mudança propõe?

A Loggi agiliza o processo de entrega e oferece melhores condições tanto para quem encomenda quanto para quem entrega. Sua plataforma digital atualiza um segmento por vezes desorganizado e ultrapassado e acaba por otimizar custos e economizar tempo para todos os públicos envolvidos.

(83)

O que a marca faz?

A tembici desenvolve sistemas de bike-sharing e outras iniciativas voltadas para a mobilidade em parceria com grandes empresas.

Qual espaço ocupa no setor?

A bicicleta é uma das principais alternativas ao trânsito das grandes cidades do Brasil. De olho nesse segmento, a tembici aposta em parcerias com grandes empresas para dar acesso a bicicletas públicas e evoluir a tecnologia desse meio de transporte.

Qual mudança propõe?

A tembici conecta bicicleta e tecnologia em diferentes iniciativas para dar mais acesso e melhorar a qualidade dessa alternativa de transporte no país. Além de desenvolver o sistema por trás dos principais bicicletários públicos do país, a empresa ainda comercializa bicicletas de baixo custo e tem projetos

relacionados a bikes elétricas.

O que a marca faz?

A Courrieros é uma empresa de entregas que usa bicicletas como meio de transporte.

Qual espaço ocupa no setor?

Motos são os meios de transporte mais utilizados para entregas, mas ainda são poluentes e enfrentam o trânsito de carros, ônibus e outras motos. A Courrieros enxerga aí uma oportunidade de otimizar o serviço de entregas nas grandes cidades.

O que a marca faz?

A Lev é uma das principais marcas de bicicletas elétricas do Brasil.

Qual espaço ocupa no setor?

Um dos maiores desafios da popularização da bicicleta como meio de transporte é desenvolver um produto que exija menos esforço físico e que, assim, possa ser usado em diferentes situações. Pensando nisso, a Lev aposta nas bicicletas elétricas como uma alternativa para quem quer aderir à bicicleta como meio de transporte sem abrir mão do conforto.

Qual mudança propõe?

Quando o assunto é bicicleta elétrica no Brasil, a Lev é uma das principais marcas que circulam entre as ciclovias. A empresa se apresenta, acima de tudo, como uma marca de mobilidade. Com modelos que apostam no conforto e parcerias com grandes marcas de estilo de vida, a Lev encabeça o movimento da bicicleta elétrica no país.

Qual mudança propõe?

A Courrieros traz um novo pensamento para o jeito de sempre de fazer entregas. Além de, por vezes, acelerar uma entrega ao poder utilizar as ciclovias em seus percursos, a Courrieros barateia a entrega para consumidores finais e grandes empresas e ajuda a preservar o meio ambiente à medida em que não emite poluentes.

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Amanda Bragatto Consultora de Estratégia amanda.bragatto@interbrand.com Cristiana Colletto Gerente de Estratégia cristiana.colletto@interbrand.com

O que a marca faz?

O Spoonrocket é uma empresa de entrega de comida focada em restaurantes de maior qualidade.

Qual espaço ocupa no setor?

Principalmente nas grandes cidades, o delivery de comida é um segmento movimentado – mas ainda pouco diversificado. As opções de comida são limitadas e o serviço, por vezes, deixa a desejar. A Spoonrocket enxerga aí uma oportunidade de crescer e otimizar o serviço de entrega de comida.

Qual mudança propõe?

A Spoonrocket se preocupa com todos os detalhes da entrega de comida. Além da preocupação com rapidez na entrega, a empresa treina seus funcionários para manejar e transportar a encomenda com todo o cuidado – através de uma plataforma que conecta estabelecimentos, consumidores e entregadores em um sistema otimizado de delivery.

O que a marca faz?

O Pegcar é uma plataforma que conecta proprietários de veículos que querem alugá-los por um curto período e condutores que procuram um veículo para locomoção.

Qual espaço ocupa no setor?

Manter um carro próprio custa caro. Alugar um carro por um curto período de tempo também. A Pegcar enxerga aí uma oportunidade de oferecer um serviço que conecte e seja lucrativo para proprietários e pessoas que utilizam carros esporadicamente.

Qual mudança propõe?

A Pegcar otimiza o uso do carro ao propor que ele seja usado por outra pessoa enquanto o dono não utiliza. Assim, a empresa diminui os custos de quem possui um veículo e colabora para diminuir a quantidade de carros nas ruas. Mais do que só um novo tipo de negócio, a Pegcar propõe um novo pensamento sobre o automóvel.em um sistema otimizado de delivery.

(85)

Faz bastante tempo que, quando olhamos para o topo do ranking das Marcas Brasileiras Mais Valiosas, encontramos bancos. Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e Santander: os cinco maiores bancos do país concentram mais de 80% do sistema bancário brasileiro. Existe espaço pra mudar o mercado financeiro no Brasil?

Investindo

de frente

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Dinheiro custa caro.

Não à toa, o Brasil tem um dos maiores spreads bancários (diferença entre o que o banco cobra para emprestar recursos e o que paga para tomá-los emprestado) do mundo. Emprestar dinheiro no Brasil custa caro. As taxas de cheque especial facilmente passam de 200% ao ano e, segundo os bancos, se justificam pelo custo operacional e risco de inadimplência.

Bancos 2.0

“Fintech” é a palavra do momento no setor financeiro dentro e fora do Brasil. Só no último ano, as

fintechs brasileiras passaram de 130 para 244. Um crescimento de 87% impulsionado por mais 1 bilhão de reais investidos na categoria desde 2014. Uma das mais conhecidas delas, o Nubank, recém lançou sua NuConta – e deixou de ser só mais um cartão de crédito. O Bradesco criou o Next, seu mais novo banco digital, enquanto os outros bancos passaram a investir forte em uma mensagem cada vez mais digital em suas campanhas.

Correntistas 2.0

Do outro lado do balcão, a palavra do momento é “millenials”. Quem são, o que comem e, principalmente, como investem e lidam com dinheiro? O novo correntista já não confia tanto assim nas instituições financeiras tradicionais. Menos taxas, mais transparência, muito mais engajamento social e ambiental: tudo isso entra na conta desse novo público. Como essa conta fecha?

Na ponta do lápis.

Se por um lado mais de 60 milhões de

brasileiros ainda não têm conta em banco, por outro, existem mais de 12 milhões de pequenas e médias empresas gerando oportunidades e movimentando dinheiro no Brasil. Além dos serviços financeiros tradicionais, a contabilidade é outro espaço de mudança no país. O serviço, que seguia moldes quase arcaicos até ontem, tem mudado através da tecnologia e

da transparência.

Somar e multiplicar.

Qual é a fórmula para criar e conquistar espaço no mercado financeiro no Brasil? Quando olhamos para as marcas que desafiam o status quo do setor, vemos que a fórmula é, no fundo, simples. A soma de tecnologia, informação acessível e conexão com as comunidades é a aposta dessas marcas para, no fim das contas, gerar ainda mais resultado no bolso de todos.

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O que a marca faz?

A Creditas é uma plataforma de crédito que trabalha em parceria com as diferentes pontas da cadeia: bancos, investidores e clientes.

Qual espaço ocupa no setor?

Em um país com um dois maiores spreads bancários do mundo, a Creditas oferece taxas mais competitivas e interessantes para seus clientes – oferecendo assim mais acesso a credito para a população.

Qual mudança propõe?

A empresa conseguiu mudar a maneira de contratação e concessão de crédito por ser um marketplace. Com recursos de diferentes fontes e um processo totalmente digital, a Creditas oferece juros menores e maior prazo de pagamento, além de aceitar bens físicos como garantia do empréstimo.

O que a marca faz?

A Youse é uma plataforma de vendas de seguros online da Caixa Seguradora. Além dos seguros, a empresa também conta com um programa de recompensas e uma série de serviços – como pequenos reparos, diarista, auxílio mudança e chaveiro.

Qual espaço ocupa no setor?

Contratar seguros ainda é um processo

burocrático e confuso para o público brasileiro. Seguindo a tendência de digitalização do setor financeiro como um todo, a Youse ocupa esse espaço no segmento de seguros.

Qual mudança propõe?

Além de ser totalmente digital e mais fácil de contratar, a Youse coloca o seu público – mais jovem e conectado – no centro dos produtos que oferece. O resultado são serviços diferenciados e uma linguagem próxima e descomplicada para o consumidor.

Quem são as marcas que

criam espaços de mudança

no mercado financeiro

do Brasil?

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O que a marca faz?

O GuiaBolso é um aplicativo que ajuda no controle e gestão das finanças, conectando as pessoas aos bancos e ajudando essas pessoas a conquistar sua liberdade financeira.

Qual espaço ocupa no setor?

O GuiaBolso enxergou um espaço entre o alto índice de inadimplência no Brasil (impulsionado em parte pela baixa educação financeira) e a falta de confiança dos consumidores nas grandes instituições financeiras brasileiras – criando uma plataforma de atualização e controle financeiro.

Qual mudança propõe?

A partir do controle financeiro, o GuiaBolso transforma a relação das pessoas com dinheiro – monitorando e detalhando os gastos de seus clientes e conectando com as melhores alternativas financeiras dos bancos.

O que a marca faz?

A Contabilizei é uma empresa que oferece serviços de contabilidade online, entregando todas as obrigações legais, com foco em micro e pequenas empresas.

Qual espaço ocupa no setor?

Na mesma onda da tendência de digitalização do setor financeiro, a contabilidade ainda se mantém tradicional e, por vezes, burocrática para as pequenas empresas. A Contabilizei entendeu isso e inovou transformando a contabilidade em algo mais fácil e acessível para as pessoas.

Qual mudança propõe?

Além de digitalizar todo o processo de contabilidade de pequenas empresas, a Contabilizei oferece todas as obrigações legais que empresas precisam através de uma plataforma mais inteligente, acessível e descomplicada.

Referências

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