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História da Comunicação

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Academic year: 2021

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História da Comunicação

Aula 6

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Conversa Inicial

Olá!

Na sexta e última aula, verificaremos: como o jornalismo funciona na era digital, além de perceber o papel dos receptores (que agora também são produtores) na elaboração e divulgação das notícias; os diversos tipos de produção jornalística que existem na web e que nos permitem diferentes experiências com a informação; o jornalismo digital que é produzido não apenas a partir do jornalista, mas também do público, que participa do processo. Que tipos de desafios o jornalismo digital nos reserva? Vamos ver?

Contextualização

As tecnologias digitais transformaram nossas formas de ser e estar no mundo, mudando as interações com o mundo e com os outros. A informação é gerada e distribuída entre a sociedade de outras e novas formas; ao mesmo tempo em que todos consomem informação, também são sua fonte. As diversas tecnologias de hardware (smartphones, tablets, notebooks, etc.), aliadas aos softwares das plataformas sociais (Facebook, Whatsapp, Instagram, Youtube, etc.), permitiram uma produção e circulação de informações em tempo real, inimagináveis até não muito tempo atrás.

O jornalismo também acompanhou essas transformações, ajustando suas produções ao novo momento da era digital. O jornal impresso oferece sua versão digital, com um tipo de construção textual e de imagens próprias do meio: links para assistir videos e maior participação dos leitores. O radiojornalismo digital também funciona de forma distinta do rádio em sua forma clássica, em Hertz. Ele permite novas formas de interação com os ouvintes, maior segmentação, e maior disponibilidade de rádios em alcance mundial. O telejornalismo digital também se insere nesse modelo de interação e maior participação, em que a informação compartilhada se torna um grande prática atual, oferecida pelas atuais possibilidades tecnológicas disponíveis. Essas novas práticas jornalísticas serão abordadas a seguir, buscando também uma reflexão sobre os

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As atuais formas digitais para o consumo da informação convivem com as velhas formas. O portal de notícias vive ao lado da revista, do jornal da banca, do rádio, etc. Uma questão que vem sendo discutida de alguns anos para cá é sobre o futuro das mídias analógicas. Como continuará acontecendo o consumo das velhas mídias de massa como o jornal impresso ou o rádio em Hertz? A televisão no aparelho da sala ou a televisão na web? Haverá uma migração total para o consumo de informações pelos meios digitais? Ou ainda perdurará o consumo das mídias clássicas? O que podemos responder, por enquanto, é que há uma coexistência entre as velhas e as novas mídias, cada uma delas, ao seu modo, nos traz informações, nos mais diversos lugares, nas mais diversas situações, de forma complementar. Como ficará, nesse cenário, o papel do jornalismo, em uma sociedade interconectada, que tem o poder de avaliação/produção da informação que chega? Não há como saber se haverá uma hegemonia dos meios digitais para a produção e circulação de informações no ciberespaço. A seguir, veremos como as atuais formas de jornalismo têm produzido conteúdos para uma sociedade cada vez mais conectada e interligada.

Tema 1: O jornal digital

Não é preciso falar sobre a grande importância que o jornal impresso tem na história da comunicação. A partir da solução da prensa gráfica no século XV propiciada por Gutenberg, o mundo da comunicação ganha uma nova possibilidade: a comunicação impressa. Muitas são as transformações sociais que a comunicação impressa traz para o mundo; dentre elas, podemos destacar algumas, como a democratização do acesso a informação, a possibilidade de leitura em língua nativa e, consequentemente, a formação de opinião pública, que contribuiu com as chamadas revoluções burguesas do século XVIII, como a Revolução Americana e a Revolução Francesa.

Os jornais trouxeram consigo a possibilidade de informação e entretenimento para as pessoas, criando uma cultura de leitura diária e também uma maior participação cidadã.

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Forma-se uma cultura de massa, leitora de informações distribuídas diariamente pelos periódicos, com as mais variadas notícias: política, cultura, esporte, economia, cidadania, etc., além da publicidade impressa, que também se desenvolveu juntamente com os jornais. Ao entrar no século XX, o jornal conviveu com o rádio e, mais tarde, com a televisão, formando uma tríade de mídias massivas. Todas seguem o modelo de um para muitos, típico formato da comunicação de massas, em que o conteúdo é elaborado e definido pelo emissor, para depois ser distribuído para um determinado público receptor, em uma dinâmica de característica passiva.

Com a era digital e o ciberespaço, temos a comunicação pós-massiva, que segue o modelo de muitos emissores para muitos receptores. Isso implica uma maior interação e participação por parte dos receptores, algo que não era possível no modelo comunicacional anterior. A partir desse momento, aconteceu ainda com o jornal impresso o que Nóra (2011) chama de “cadernização”, que seria o fenômeno dos cadernos especializados por assunto, algo trazido com a segmentação do ambiente digital. No ambiente da web, os jornais se tornaram multimídia, permitindo não apenas assimilar as notícias através de textos e fotos, mas também por video, áudio, animações etc. O antigo leitor das versões impressas se torna, agora, um ator que participa de forma mais ativa, comentando as notícias, enviando e-mails com reclamações ou sugestões, acompanhando mais de perto a dinâmica jornalística.

Tema 2: O radiojornalismo digital

Se o jornal precisou se ajustar ao novo ambiente do ciberespaço, não foi diferente com as mídias eletrônicas de massa, como o rádio e a televisão. No caso do rádio, também foi necessário todo um processo de adaptação, tanto na parte técnica quanto na parte de linguagem. O jornalismo radiofônico também adotou novas práticas, usos de novos gadgets para ajudar e otimizar o trabalho dos repórteres e dos apresentadores de programas.

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Vale lembrar que, juntamente com a chegada da internet, também houve a chegada da telefonia celular, fruto de um processo de convergência entre a telefonia e a informática (a telemática).

A telemática é uma tecnologia que permitiu todo um avanço durante a primeira década do século XXI, com o incremento de cada vez mais recursos para os aparelhos, agilizando e facilitando diversas tarefas particulares ou profissionais. Pela capacidade de realização de tantas tarefas, ganharam o apelido de smartphones, um grande aliado para reportagens ao vivo para o rádio. Com eles é possível realizar a captação de áudio, vídeo ou foto em alta resolução, e enviar para a redação por e-mail ou plataformas sociais, como Facebook, Instagram, WhatsApp, etc. Os textos das reportagens também podem ser escritos e enviados pelo mesmo aparelho, de forma rápida e com toda a mobilidade que a tecnologia oferece. Se antes eram necessários um mundo de fios e transmissores, com a digitalização dos equipamentos, temos hoje uma produção de conteúdo muito mais portátil, com alta qualidade de áudio.

O interior das rádios também se transforma com a era digital. A partir dos anos 1990, as rádios sofreram um processo de digitalização, com aparelhos que trouxeram maior praticidade no processo de gravação/edição de áudio, como os minidiscs, fabricados pela japonesa Sony, que substituíram os antigos cartuchos em fita magnética.

Figura 1

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Figura 2

Fonte: Minidisc, 2016.

Os softwares para edição de áudio também facilitaram todo o trabalho de gravação e edição das reportagens veiculadas na programação de uma emissora. A partir do barateamento dos equipamentos e várias opções de programas editores de áudio sendo lançados no mercado, a tarefa, antes demorada e complexa, agora pode ser feita de forma muita mais simples, em um espaço de tempo muito menor. O levantamento de notícias também foi afetado com a web, na qual se torna possível acessar as agências de notícias de forma muita mais prática, acessando seus sites, quando antes era necessário o uso de telefonemas, fax, correspondência, etc. O radiojornalismo feito hoje aproveita todas as praticidades que a tecnologia oferece, oferecendo um jornalismo mais rápido, ágil e participativo para seus ouvintes.

Tema 3: O telejornalismo digital

A era digital também atingiu o universo das mídias audiovisuais, como o cinema e a televisão. O jornalismo televisivo precisou se adaptar a esse novo modo de produção de conteúdo, com uma participação muito maior do espectador. Com o surgimento e popularização da televisão, a partir da segunda metade do século XX, vimos o surgimento de uma sociedade muito mais visual em relação aos efeitos que o cinema vinha provocando. O cinema, no caso, se trata de uma experiência mais sazonal, enquanto que a televisão se torna uma experiência diária.

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Com a herança de sua grade de programação vinda do rádio, que envolve produtos como telenovelas, programas infantis, de esporte, entrevistas, também temos os telejornais, oferecendo notícias e informações para os telespectadores.

Durante muito tempo, o tipo de conteúdo que era produzido levava em conta um espectador passivo do outro lado, assistindo os noticiários sem nenhum tipo de participação na elaboração do que assistia. Com a chegada da TV digital, houve todo um processo de adaptação dos conteúdos ao novo modelo participativo dos espectadores. Com os telejornais digitais, não foi diferente: eles foram elaborados com o espectador sob um papel de coprodutor dos conteúdos, enviando vídeos, fotos, textos, etc., que podem entrar na edição a ser exibida, diferente do modelo anterior. Graças ao chamado canal de retorno, o telespectador tem um contato muito mais próximo com quem produz o conteúdo, tornando-se o próprio espectador um produtor também.

O canal de retorno é o recurso que permite uma emissão de conteúdo por parte de quem consome a TV digital no modelo TVDI (TV digital interativa), algo que ainda está para funcionar planamente no Brasil. Há uma aproximação muito maior entre a emissora e o espectador, criando uma interação direta no modelo um-um, apesar de a televisão digital ter, em seus produtos, um modelo comunicacional que simula o todos-todos. Os níveis de interatividade na TV digital seriam 7, em que, a partir do nível 5, já temos o canal de interatividade, sendo o nível 7 o de maior interatividade, similar ao que ocorre na internet. Um dos desafios que apontam para o jornalismo na TV digital é como criar uma harmonia no conteúdo apresentado, em que há uma participação da própria equipe jornalística de uma emissora de TV, aliado ao conteúdo que vem dos espectadores. São desafios para novas formas de produção e consumo de conteúdo.

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Figura 3

Fonte: Startup7, 2016.

Tema 4: Os portais de notícias

Se o jornalismo televisivo digital leva em conta uma participação dos telespectadores, a dinâmica dos portais de notícia não é diferente. Com a popularização da internet no Brasil, a partir do início dos anos 2000, começam a surgir os portais de notícia, espaços virtuais de informações para serem compartilhadas, construídos também a partir de um processo muitas vezes coletivo. Em alguns momentos, eles competem com as redes sociais e os blogs como fontes de informação e possuem uma característica de conteúdo mais jornalístico, oferecendo informações sobre os mais diversos temas.

Seguindo o modelo de um jornalismo open source (“fonte aberta”), prática característica do ambiente do ciberespaço, muitas vezes, os assuntos diários que são divulgados são feitos por não jornalistas, porém com um jornalista para acompanhar o fechamento das pautas. Esse tipo de produção também pode ser chamado de jornalismo colaborativo ou jornalismo cidadão, que seria um contraponto ao velho modelo do jornalismo, feito por uma mídia de massa, tida como o único emissor do conteúdo. Com a internet, temos o que Pierre Lévy chama de quebra do polo de emissão, situação em que quem recebe conteúdo também produz. Nesse modelo, não há mais a verticalização tradicional das mídias de massa, passando para uma dinâmica muito mais horizontalizada.

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Os portais de notícia se tornaram, ao longo desse início de era digital, uma alternativa muito utilizada como fonte de informações para muitas pessoas, talvez pela rapidez do acesso, pela diversidade de notícias e também pela possibilidade do leitor também poder ser um produtor desse conteúdo.

Tema 5: Convergência e depois

Como foi possível vermos aqui, muitas foram as transformações que cada mídia causou na sociedade, cada uma em seu momento, com suas características próprias. Foram transformações tanto no processo comunicacional quanto social, no sentido de novos valores, hábitos e atitudes sociais. Com o universo da produção de notícias, não foi diferente. Vimos as várias mídias em surgimento ao longo do século XX, por exemplo, e os efeitos transformadores que elas causaram. Observamos como a produção de notícias se apropriou das novas mídias, trazendo novas formas de comunicar noticias para as pessoas. O jornal impresso, o rádio, o cinema e a televisão, cada uma dessas mídias teve (e tem) seu papel transformador na sociedade, desenhando o formato do século XX.

Ao entramos na era digital, essas mídias ise apresentam de formas renovadas, com novas possibilidades, para uma nova sociedade, conectada e participativa, onde a produção de notícias abandona o velho formato um-muitos. As formas de interação com as informações se transformam, com uma possibilidade mais intensa de interatividade. Agora, não apenas lemos a matéria ou vemos a foto, mas podemos assistir a um vídeo, abrir um link, mandar uma mensagem ou dialogar com outras pessoas que também viram o mesmo conteúdo. A própria produção dos conteúdos já é feita como fruto da convergência, pensando nos desdobramentos que possam acontecer. A matéria lida em um jornal impresso pode se desdobrar em um site, assim como o assunto visto em um portal de notícias pode seguir para um livro impresso.

Como vimos nessa e nas outras aulas, as tecnologias digitais alteraram a sociedade do século XXI de forma radical e irreversível.

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As relações entre pessoas e entre pessoas e a informação foram remodeladas, em uma nova dinâmica, mais rápida e intensa do que jamais foi em outras épocas. O controle da informação não pertence mais aos antigos produtores de conteúdo, como as rádios ou os canais de TV. O conhecimento agora está acessível a todos, e as hierarquias se modificam no momento em que qualquer pessoa com conexão pode ter acesso a uma informação. Os desdobramentos dessa nova dinâmica social e sua relação com a informação são muitos, a partir do que podemos ver hoje como efeito das tecnologias digitais. O que nos espera? Como as informações serão produzidas e distribuídas entre as pessoas? De que forma elas serão consumidas? São perguntas como essas que nos mantêm curiosos e fascinados sobre o porvir no mundo da informação.

Síntese

Como vimos, o jornalismo tem muitos desafios pela frente, mas vimos também que a atividade de preparar e divulgar notícias para as pessoas sofreu várias mutações ao longo dos últimos dois séculos, e que as novas perspectivas que a era digital apresenta contam como mais uma etapa dentro do jornalismo. Os produtos jornalísticos radiofônicos, impressos e televisivos estão em processo de adaptação – alguns mais avançados, outros nem tanto –, em adequação ao modo de criação e divulgação de notícias através do ciberespaço.

Vimos que as mudanças não foram apenas no campo da tecnologia, com novos equipamentos e softwares, que tornaram o processo de elaboração e produção dos materiais jornalísticos mais prático e fácil do que nunca, mas também percebemos que a própria natureza da informação se transforma com a era digital. O modelo de mídia massiva, que segue o esquema um-muitos, é quebrado através da grande participação de não jornalistas na elaboração dos conteúdos que fecham as atuais pautas de programas jornalísticos, dentro ou fora da web. Os canais abertos de televisão contam com as imagens que chegam de telespectadores para os seus noticiários, e os programas de rádios também seguem a mesma prática.

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Essas colaborações se tornam fundamentais, não apenas para gerar uma relação mais próxima, mas pela possibilidade de transmitir imagens, fotos, áudio sobre fatos que só poderiam ser captados pelas pessoas comuns que testemunham o ocorrido e o registram em seus gadgets (smartphones, tablets etc.). O jornalismo não está alheio a esse novo momento, a essas novas práticas; ele se atualiza a cada momento, como um reflexo das transformações sociais que ele mesmo relata para todos através de suas produções.

Referências

AGNEZ, L. F. A convergência digital na produção da notícia: Reconfigurações na rotina produtiva dos jornais Tribuna do Norte e Extra. 156 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Mídia) – Universidade Federal do Rio

Grande do Norte, Natal, 2011. Disponível em:

<https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/16403/1/LucianeFA_DISS ERT.pdf>. Acesso em 8 jun. 2016.

BAGGIO, C. L. Jornalismo colaborativo em portais de notícias online: o que a mídia hegemônica não enxerga? 28 f. Monografia (Especialização em Mídia, Informação e Cultura) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São

Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em:

<http://myrtus.uspnet.usp.br/celacc/sites/default/files/media/tcc/308-991-1-PB.pdf>. Acesso em: 8 jun. 2016.

BIANCO, N. R. D. Radiojornalismo em mutação na era digital. IV Encontro dos Grupos de Pesquisa Intercom. Porto Alegre, 2004.

NÓRA, G. Jornalismo impresso na era digital: uma crítica à segmentação do público e à fragmentação do noticiário. São Paulo: Revista Rumores - USP, 2011.

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MINIDISC. Disponível em: <http://minidisc.org/index.php>. Acesso em: 14 ago. 2016.

RÁDIO em revista. Disponível em: <http://www.radioemrevista.com/>. Acesso em: 14 ago. 2016.

SCORALICK, K. O telejornalismo na TV digital e os novos modos de participação do público. In: 9o Encontro Nacional de História da Mídia, 2013, Ouro Preto.

Anais do 9o Encontro Nacional de História da Mídia. Ouro Preto: UFOP, 2013.

Disponível em: <http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/9o-encontro- 2013/artigos/gt-historia-da-midia-audiovisual-e-visual/o-telejornalismo-na-tv-digital-e-os-novos-modos-de-participacao-do-publico>. Acesso em: 7 jun. 2016.

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