• Nenhum resultado encontrado

O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A PREVENÇÃO DA OBESIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A PREVENÇÃO DA OBESIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A PREVENÇÃO DA OBESIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

THE PHYSICAL EDUCATION TEACHER AND THE PREVENTION OF OBESITY IN CHILD EDUCATION

Emerson Matias da Silva

Acadêmico do 8º período do Curso de Educação Física da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – MG, Brasil - e-mail: .

Paulo Henrique Alves da Silva

Acadêmico do 8º período do Curso de Educação Física da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Teófilo Otoni – MG, Brasil - e-mail: .

Resumo

O presente artigo aborda sobre a obesidade infantil, sendo o mesmo um grande problema de saúde que atinge muitas crianças e adolescentes, onde vê-se altos índices de morbidade e mortalidade entre as crianças. O objetivo principal da pesquisa foi Analisar o papel do profissional de Educação Física na construção de estratégias de prevenção da obesidade infantil. A metodologia utilizada nesse trabalho foi a revisão de literatura, onde foi realizada a busca de artigos publicados em bases on-line de dados científicos. É visível entre os autores que o sedentarismo e a má alimentação são fatores decisivos para a manutenção da obesidade. Mostrar para essas crianças o lado positivo de uma vida saudável é papel dos pais e também da escola, e é durante as aulas de Educação Física que deve ser proporcionada à essas crianças, o contato com diversos tipos de atividades, que devem ser acompanhadas e monitoradas por um profissional da área de educação física, desenvolvendo assim diversos aspectos psicomotores na vida da criança.

Conclui-se que é de suma importância que a escola e a família auxiliem nesse trabalho junto às crianças, para que as mesmas comecem a ter gosto e aprendam a escolher bem os seus alimentos.

Palavras-chave:. Educação Física, Obesidade infantil, escola, família, alimentação.

(2)

Abstract

This article deals with childhood obesity, which is a major health problem that affects many children and adolescents, where there are high rates of morbidity and mortality among children. The focus research aims to understand the importance of the Physical Education professional as a factor to prevent childhood obesity. The methodology used in this work was the literature review, where the search for articles published in online scientific data bases was carried out. It is visible among the authors that a sedentary lifestyle and poor diet are decisive factors for maintaining obesity. Showing these children the positive side of a healthy life is the role of parents and also of the school, and it is during Physical Education classes that these children must be provided with contact with various types of activities, which must be accompanied and monitored. by a professional in the field of physical education, thus developing several psychomotor aspects in the child's life. We conclude that it is of utmost importance that the school and the family help in this work with the children, so that they start to taste and learn to choose their food well.

Keywords: Physical Education, Childhood Obesity, School, Family, Food.

1. Introdução

A pesquisa consistiu numa análise da obesidade infantil tendo como referência o papel do professor de Educação Física na prevenção contra a obesidade infantil. A infância é o período que compreende desde o nascimento até aproximadamente os 12 anos de vida de um indivíduo. É um período onde há um grande desenvolvimento físico, caracterizado pelo crescimento gradual do peso e da altura de uma criança. Além disso, é um momento onde o ser humano se desenvolve psicologicamente, tendo grandes mudanças no comportamento e na formação da sua personalidade.

A obesidade infantil pode ser conceituada como uma doença crônica referente ao acumulo excessivo de gordura no organismo, em crianças, a obesidade é diagnosticada quando uma criança de até 12 anos está acima do peso ideal para sua idade e altura.

O crescimento da obesidade infantil de acordo com relatos da Organização Mundial da Saúde, a prevalência de obesidade infantil tem crescido em torno de 10 a 40% na maioria dos países europeus nos últimos 10 anos. A obesidade ocorre mais frequentemente no primeiro ano de vida, entre 5 e 6 anos e na adolescência.

(3)

Assim o interesse em investigar a temática proposta decorre da necessidade atual de compreender com maior nível de aprofundamento o problema diante do crescente número de casos, inclusive no Brasil de crianças obesas e sedentárias. É importante pensar no papel do professor de Educação Física, em especial nos primeiros anos de escolarização da Educação Básica, para enfrentamento do problema, em especial na construção de estratégias pedagógicas eficazes que contribua com a prevenção do problema.

Em termos metodológicos fundamenta-se quanto a natureza como uma pesquisa qualitativa, categorizada do ponto de vista dos objetivos em revisão bibliográfica e estudos documentais. As pesquisas bibliográficas foram feitas com base em artigos e livros indexados nas bases de dados Scielo e Banco de teses e dissertações da Capes. Foram analisados autores como Giugliano e Carneiro (2004) que tratam sobre os fatores associados à obesidade em escolares, além de Barbosa (2009) que aborda questões de prevenção da Obesidade na Infância e na Adolescência.

A obesidade é considerada atualmente uma pandemia e face ao crescimento nos últimos anos de acometimento da população infantil, com crescimento exponencial, a pesquisa orientou-se pela seguinte questão central: Qual é o papel do professor de educação física a prevenção à obesidade infantil?

1.1 Objetivos

1.1.1 Objetivo geral

Analisar o papel do profissional de Educação Física na construção de estratégias de prevenção da obesidade infantil.

1.1.2 Objetivos específicos

1.1.2.1 Analisar as principais causas da obesidade infantil.

1.1.2.2 Descrever o papel do profissional de educação física no combate a obesidade infantil.

1.1.2.3 Abordar o papel da família e da sociedade no enfretamento da obesidade infantil.

(4)

2. Obesidade infantil e suas causas

A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de peso em crianças de até 12 anos. Que se caracteriza como uma doença crônica que se dá pelo acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo. Onde, essa vasta quantidade de tecido adiposo nas primeiras fases de vida envolve hábitos alimentares impróprios, além de ter influência de fatores genéticos, psicológicos e envolve também as condições econômicas.

A obesidade está associada a muitas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e má formação do esqueleto. Além disso, pode desencadear dificuldades para realizar atividades e brincadeiras comuns da infância de qualquer indivíduo.

Dessa forma, garantir um habito de vida apropriado é o melhor método de prevenção para combater à obesidade, tanto na fase da infância ou na vida adulta.

Na opinião de Damasco (2003) se prevenirmos a obesidade e o sobrepeso na infância e na adolescência estaremos ajudando de forma relevante a incidência dessa doença pelo mundo.

A obesidade é uma doença que causa muitas preocupações entre os adultos.

E quando essa doença atinge crianças, a situação é ainda mais preocupante. Isto porque a saúde da criança começa a sofrer com os problemas que são acarretados pelo sobrepeso enquanto a criança deveria estar em seu pleno desenvolvimento físico e ativo.

Quanto a isso Pimenta, Rocha e Marcone (2015) destacaram em seu estudo que tantos desafios numa fase inicial das vidas destes indivíduos são enfrentados como um meio para o alcance da aceitação social, tendo em vista a importância deste fator como promotor da qualidade de vida do ser humano.

A melhor maneira de se combater a obesidade na fase da infância é por meio da prevenção, fazendo com que não somente os adultos, mas conscientizando e educando as crianças para a prática de hábitos alimentares mais saudáveis.

Dessa forma, temos os hábitos alimentares e a falta de atividade física como os principais fatores para o aumento do sobrepeso e obesidade em todas as idades, ressaltando que estes já alcançaram proporções epidêmicas nos países desenvolvidos. (GUEDES, 1998)

(5)

Pode-se afirmar que a obesidade infantil depende exclusivamente de dois fatores: o fator genético, que é caracterizado pelo conjunto de genes que são herdados dos pais; e a influência do meio, onde as crianças passam muito tempo em casa, presas a TV e a videogames, vivendo muitas vezes sem perceber uma vida sedentária, fator esse que contribui para desencadear a obesidade infantil.

Além desses fatores, o estilo de vida que o sujeito adquire e os fatores nutricionais, como na escolha dos alimentos, bem como a quantidades e a frequência que os mesmos são ingeridos, são pontos determinantes para que se desencadeie o quadro da obesidade infantil. Na opinião de Damasco (2003) se prevenirmos a obesidade e o sobrepeso na infância e na adolescência estaremos ajudando de forma relevante a incidência dessa doença pelo mundo.

Segundo estudos na área, hoje em dia as pessoas tem um percentual baixo no consumo de verduras, legumes, hortaliças e frutas e um aumento na ingestão de açúcares, fast food e refrigerantes. E vemos que a substituição de refeições saudáveis e balanceadas por lanches rápidos, com altos índices de gorduras, agrava e muito este quadro de obesidade infantil.

Giugliano e Carneiro (2004) atribuem outros fatores e apontam como a principal causa da obesidade a família sendo ela a responsável pela falta de orientação na prevenção da obesidade, focalizando no descontrole e falta de respeito à educação alimentar.

Outro fator preponderante que desenvolve a obesidade em crianças é a má qualidade do sono. Crianças que tem o hábito de dormir muito tarde e acordar cedo para realizar as suas atividades, apresentam um maior percentual de gordura na região abdominal. É imprescindível que as crianças mantenham uma rotina do sono, dormindo por tempo suficiente, onde o recomendável é 8 horas por dia, podendo assim, estar prevenindo a obesidade infantil, já que o sono garante o desenvolvimento e funcionamento fisiológico adequado.

Vemos diante de tudo que foi abordado sobre as causas da obesidade infantil, que ainda que existem inúmeras ações para conscientizar as pessoas, é preciso, além das informações para a prevenção e o tratamento da obesidade, precisa rever os hábitos de vida familiar, deve haver mudanças no comportamento alimentar das crianças e de todos os familiares também, os mesmos devem incentivá-los à prática

(6)

de exercícios físicos desde cedo e colocar uma rotina de bons hábitos de sono, podendo assim prevenir esse problema que assombra muitas pessoas.

3. O apoio da família para a criança obesa

A família, sendo considerada como um grupo auto identificado de dois ou mais indivíduos, que podem ou não ter vínculos sanguíneos ou legais, mas que agem conforme uma família, possui capacidade de adaptação particular, a qual visa manter e perpetuar o bem-estar dos seus membros (WERNET, ÂNGELO, 2003). Boyd (1990, p. 185) define família como “[...] um sistema social composto de dois ou mais indivíduos com um forte compromisso emocional e que vivem dentro de um lugar comum”

Família é o primeiro sujeito que referencia e totaliza a proteção e a socialização da Criança (CARVALHO, 2002). A família tem a responsabilidade sobre o desenvolvimento saudável dos seus filhos e são a maior referência ao se pensar em alimentação. E esta influência compreende os tipos de escolha dos alimentos que essa família adquire para o seu consumo. Percebe-se que, infelizmente, os pais são contribuintes para o excesso de peso de seus filhos.

O compromisso da família em combater a obesidade infantil é indispensável e de suma importância, pois o ambiente familiar simboliza para a criança o modelo de atitudes que deve seguir. Dessa forma, caso a alimentação de comidas rápida, chamada atualmente como “fast-foods” e o sedentarismo prevalecem no estilo de vida dos indivíduos que compõem esta família, há vastas chances de a criança seguir os mesmos hábitos, pois as crianças são de modo direto influenciados pelos costumes do meio que o cerca.

A saúde da família representa a saúde dos indivíduos que a formam (ELSEN, 1994). Portanto, a saúde da criança está relacionada ao estado de saúde que se encontra a família que a criança se relaciona. Diante deste fato, os hábitos impróprios de vida são passados da família para a criança, e o mesmo adquire um estilo de vida impróprio, podendo estra relacionado ao surgimento do sobrepeso.

Um dos grandes problemas que vemos em famílias hoje em dia é a dificuldade que os pais têm de admitir a obesidade de seus filhos. É imprescindível que os

(7)

pais reconheçam que seu filho está acima do peso e quanto mais rápido percebam isso, menores serão as consequências que este diagnóstico pode trazer para a saúde dessa criança, pois apenas com a reconhecimento desta doença é que o tratamento e as mudanças no estilo de vida serão efetivos e terem êxito para essa criança.

Os pais, em casa devem apoiar a criança a seguir hábitos saudáveis na sua alimentação. Evitando comprar alimentos industrializados, com poucos nutrientes, para introduzir no habito do seu filho variedades de frutas e legumes, e comidas saudáveis. Deve evitar oferecer à criança refrigerantes, e sempre dar prioridade aos sucos naturais e à água.

Para que a criança gaste mais tempo e energia através de exercícios físicos, alguns parâmetros devem ser adotadas. O uso de brinquedos eletrônicos deve ser reduzido; em compensação, a criança deverá ser estimulada pela família a fazer atividades físicas. E é importante descobrir atividades e exercícios das quais a crianças goste de realizar, para que o exercício físico não se torne uma atividade cuja tenha caráter de obrigação. Mas acima de tudo, não devemos obrigar a criança ou a família a manter hábitos bons e saudáveis, mas devemos auxiliar os mesmos na percepção, quanto os comportamentos correspondentes a um estilo de vida que seja mais saudável e ativo.

Lacerda e Oliniski (2003) concordam com o que foi explanado a cima quando afirmam que o contexto familiar é o porto seguro para onde são levados os sentimentos, desejos, aspirações, atitudes e comportamentos, sendo o local mais intimo em que a pessoa vive, e nele ela encontra a sua essência. Vê-se assim, que é o meio familiar que reflete o estilo de vida de uma família e os seus hábitos.

Pelo que foi explanado, é conferida à família a responsabilidade em orientar os seus filhos, em seus hábitos e escolhas alimentares, proporcionando uma alimentação saudável e um estilo de vida ativo em exercícios físicos. Os familiares devem conversar constantemente com a criança, explicando para ela os pontos positivos de uma alimentação que seja nutritiva. A estrada para um estilo de vida saudável não deve ser efetivada através de imposições, intimidações ou críticas, pois tais comportamentos tão somente dificultam o quadro de obesidade da criança, visto que os mesmos reduzirão suas frustrações na alimentação.

Sendo assim, o exemplo na aquisição de bons hábitos alimentares e o elogio em

(8)

manter uma alimentação saudável são o melhor modo de agir para se evitar e tratar a obesidade em crianças.

4. Dificuldades psicológicas e sociais da criança obesa

A obesidade ocasiona para a criança uma intensa aflição psicológica, quer seja por preconceito social ou por discriminação. O indivíduo obeso se pune por sua própria imagem, diante disso, o sujeito é levado a uma aflição incansável com o próprio corpo, o que traz inquietações quando o mesmo tenta manter o peso aconselhado. Na infância quando a obesidade já está instalada, é por si só fonte importante de distúrbios psicológicos, muito mais precoces que os orgânicos, os quais provavelmente atingem a totalidade das crianças obesas. (CHAGAS, VIEIRA, 1989).

A angústia emocional de quem porta obesidade pode, por muitas vezes, ser a causa mais negativa e predominante nesta doença. Principalmente na sociedade atual, o corpo magro e esbelto é comumente tido como um principal traço da beleza. De tal modo, quem está acima do peso é restringido a ser uma pessoa indecisa e insegura quanto ao seu corpo, tendo assim, a sua autoestima baixa e diversos outros impasses que a obesidade por vir a acarretar.

O preconceito e a rotulação contribuem para concepção de emoções negativas. Infelizmente, as crianças obesas são atormentadas por seus colegas de escola, não sendo positivamente aceitas no meio escolar. A criança obesa sente- se constantemente discriminada, por ser alvo de inevitáveis piadas entre os colegas de escola, enfrentando assim, um grande desgaste emocional o que contribui para o seu isolamento, afetando a sua saúde mental. Quando essa criança chega na fase adulta, essas circunstâncias gera um sujeito com distintos obstáculos para se desenvolver a socialização, a partir disso lhe é tirado a oportunidade de se ter atividades de rotina como por exemplo: namorar, fazer compras ou estudar.

Anteriormente, acreditava-se que as crianças não eram tendentes a

(9)

desencadear uma depressão. Contudo, recentemente vários estudos vem nos afirmando o oposto. Os indícios da depressão podem intervir fortemente na vida da criança, acarretando prejuízos em sua atuação escolar e no relacionamento entre pessoas. A obesidade, frequentemente apresenta como implicações dificuldades comportamentais, intervindo no relacionamento da criança com outros indivíduos. Gomes e Amaral (2012) nos afirma que “A depressão é o transtorno psicológico mais frequente entre a obesidade infantil. Observações clínicas estão recebendo suporte de estudos epidemiológicos e sugerem uma relação importante entre excesso de peso e sintomas psicológicos.” Vemos que com as crianças que são obesas a depressão se manifesta com alterações bruscas no seu comportamento, que não se tem uma justificativa por fatores estressantes, como também sintomas de tristeza, irritação e agressão. Portanto, os adultos que vivem com as crianças devem estar sempre atentos a essas ações, porque a criança não consegue associar a sua situação emocional com seu acumulo de peso.

A ansiedade é outro distúrbio psicológico que pode estar associado com a obesidade, enfatizando-se os sentimentos ruins vividos pelas crianças obesas que provocam crise e apreensão por parte delas. Gomes e Amaral (2012) reitera que o

“Afastamento, choros, frequente tristeza e irritabilidade sugerem um quadro depressivo e ansioso, pois os dois estão intimamente ligados.”

Existem famílias que oferecem o alimento de forma inadequada à criança, isso ocorre devido a pais atenciosos e pouco atentos para a real necessidade da criança, os pais não percebem que a criança chora por outros motivos sem ser a fome, como por exemplo o cansaço, sono, calor, etc... Assim a criança sem ter ainda um aparelho psíquico maduro, começa a associar toda a frustação ou desconforto à ingestão de alimentos. (NOBREGA; CAMPOS; NASCIMENTO, 2000).

Nesse contexto, a criança aprende com os pais que o ato de comer, se alimentar, é a solução para todos os problemas e angustias, e com isso, leva pela vida a necessidade de comer para resolver ou compensar problemas dos quais as vezes nem se dá conta. (CAMPOS, 2004).

Comer demasiadamente pode ser uma forma de lutar contra o estresse, depressão e fraquezas, perdendo, total ou parcialmente, a capacidade de identificar o que é de fato imprescindível para a vida. (SPADA, 2005).

(10)

Diante disso, vê-se que a obesidade pode trazer consigo implicações econômicas sociais e psicológicas. Comumente, as pessoas obesas ficam por menos tempo nas escolas, apresentam um baixo índice de casamentos e uma renda familiar mais reduzida. Vemos então, que o desgosto com o conceito corporal coopera muito para a realização destas ocasiões.

5. Atuação do professor de educação física no combate à obesidade infantil Os altos índices de obesidade infantil no Brasil comprovam o quão é importante a prevenção para a obesidade, tornando a escola o lugar ideal para construir as intervenções necessárias ao combate e tratamento a obesidade, especialmente através da Educação Física que é caracterizado como disciplina que promove a saúde, portanto, o professor de Educação Física deve atuar como agente motivador de seus alunos, para que consecutivamente adotem um estilo de vida saudável e ativo.

A prática regular de exercícios físicos durante a fase escolar incentiva a adoção de hábitos saudáveis durante toda vida. (ARAÚJO, BRITO, SILVA, 2010) Diante disso, vemos que a escola é o principal meio na prevenção e no tratamento da obesidade infantil, sendo que as crianças passam a maior parte de seu dia nesse estabelecimento. Portanto, uma forma de prevenção a obesidade seria a inclusão na grade curricular da escola, a educação alimentar, além de ser oferecidos lanches saudáveis dentro da escola, estimulando sempre à prática de exercícios físicos.

Compreendendo o quanto a prática de exercícios físicos é importante para a saúde do indivíduo, visto que muitas crianças optam por brincar com jogos eletrônicos do que correr. Neste contexto, a Educação Física tornou-se um dos raros lugares para que as crianças se exercitem, assim tendo a oportunidade de se vivenciar os inúmeros benefícios de praticar uma atividade propiciada por um profissional competente, havendo assistência não apenas durante o exercício proposto, mas de assuntos pertinentes à saúde.

A prevenção e combate a obesidade deve se iniciar quando a criança é

(11)

inserida na escola, sendo mantido nos anos futuros para que essas crianças saibam como tratar e como prevenir a obesidade. Há que se ter um esforço maior para que as práticas sejam adotadas pelos alunos, principalmente até os dez anos, pois neste momento são despertados o interesse e o entendimento sobre hábitos saudáveis.

Hoje em dia, a Educação Física escolar está desconsiderada. Os alunos, ocasionalmente, não têm interesse em realizar os exercícios, não aprendendo assim, pouco ou nada sobre seu corpo e sobre os determinados cuidados que se deve ter com ele. A prática de atividade física deve ser compreendida como o empenhamento do sujeito por meio das práticas de atividades físicas fornecidas, quaisquer que seja o tipo.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), um dos temas centrais a ser discutidos na disciplina de educação física, é a saúde. Um estudo de Teixeira (2012), no qual o autor discute maneiras de trabalhar esse conteúdo na escola, sugere que o educador deve descobrir algumas maneiras que façam os seus educandos a pensar sobre os seus hábitos de vida e sua alimentação. O autor ainda afirma que cada idade deve ter um tipo de conduta, sempre respeitando os limites para cada faixa etária.

Os professores de educação física são muitas vezes vistos como personagens secundários, sendo indivíduos que estão na escola apenas para divertir os seus alunos. É necessário que este profissional seja reconhecido e valorizado, mostrando uma nova postura diante do sistema educacional, onde proporcionem em suas aulas à promoção da saúde, fortalecendo e propiciando experiências que conduzam os educandos em ocasiões nas quais vejam o valor de aderir um estilo de vida saudável.

Um assunto de Santos et al. (2007), no qual é discutido sobre a oferta de uma Educação Física que seja preventiva em relação a obesidade infantil, onde se sugere que a educação física deve ter uma função que vai mais adiante das atividades realizadas em quadras, pátios, ginásios, etc, sendo o de informar as crianças sobre a relevância da execução de atividade física por toda a vida, não só para prevenirem a obesidade, mas também pelo bem estar, prazer, autoconfiança e motivação que esta lhes proporciona.

Mori et al (2007), reforça o que o autor citado acima retrata, propondo que

(12)

a escola é o local mais importante para a prática em relação a efetivação de hábitos saudáveis por parte das crianças, pois a maior parte dessa população frequenta esse espaço e é diretamente influenciada pelos professores, pois tem muito contato com os alunos durante o ano letivo inteiro.

Atualmente, se vê professores que fundamentam suas aulas somente na prática de voleibol, futebol, handebol e basquetebol, e acabam baseando seus poucos minutos semanais com esses alunos somente na prática destes jogos, sem oportunizar experiências que impulsionem a prática de exercício físico após a juventude.

Existem análises que mostram que crianças e adolescentes fisicamente ativos, permanecem na mesma situação quando adultos. Quando a aula de Educação Física prioriza somente o resultado e a os jogos de competição, é provável, que tenha uma falta de interesse por parte dos alunos, o que acaba distanciando das crianças a compreensão de que a aula de educação física tem uma ligação direta com o seu bem estar.

Nesse caso, o papel do professor de educação física é oportunizar vivências de todos os tipos, que façam com que os alunos vivenciem todos os tipos de movimentos, como pular, saltar, correr, agachar, mas sempre estabelecendo a ligação com o porquê da práticas desse exercício e os benefícios que os mesmos trazem para a saúde, abandonando assim um ambiente competidor, o qual pode significar o motivo principal para que tantas crianças e adolescentes não participem ativamente das aulas de educação física.

Ao fazer a adoção de exercícios diversificados, que possam ser concretizados por todos, o professor deixa de realizar apenas a técnica e utiliza o lúdico, tornando assim as atividades mais atraentes e atrativas, proporcionando aos educandos que em muitas ocasiões ficam excluídos dos jogos também participem. Benedito (2014), nos afirma que este é o estímulo da atividade física prazerosa, sendo de suma importância para o aprendizado e o desenvolvimento de hábitos saudáveis nas crianças.

O professor de Educação Física deve ser capaz de posicionar-se de forma crítica diante deste quadro e integrar o aluno de outra forma. Hoje excluído das atividades física, este individuo dever ser colocado em contato com uma cultura corporal de movimento, o que possibilitará o usufruto de uma aptidão física. Essa

(13)

ação será benéfica na qualidade de vida, tanto efetiva e social quanto cognitiva e motora. (BARBOSA, 2009).

Lembrando que o quanto antes iniciar e efetivar técnicas na vida das crianças, muito maior será a possibilidade de estas tornarem-se efetivas. Segundo Sahota et al (2001), as intervenções devem ocorrer na primeira década de vida, pois assim poderá haver um interesse, um entendimento, e segundo o autor, até uma mudança de hábitos dos adultos, através das crianças e adolescentes.

Além do cuidado e das estratégias para tal, o educador ainda tem uma atribuição de cunho social muito importante: o de inclusão. O aluno que possui um sobrepeso, tende a ter a sua autoestima muito baixa, e naturalmente acaba se privando de realizar as atividades executadas em aula. O professor tem um encargo muito grande e difícil em ligação a este obstáculo, pois ao mesmo tempo em que a participação de todas as crianças é fundamental para o seu desenvolvimento, não se pode obrigar a participação da criança, dado que assim há um grande perigo de acontecer muitos traumas que façam com que os indivíduos não venham mais a ver a atividade física com prazer.

Ao identificar os alunos com sobrepeso ou com tendência a obesidade, o profissional de educação física pode produzir atividades e exercícios que abranjam todos os alunos, mas infelizmente há uma maioria significativa que é responsável em identificar essa situação, mas não o fazem.

O professor de educação física pode e deve, de forma simples e prática, mas bem organizada, atuar não só no combate, mas principalmente na prevenção, onde com diagnóstico precoce esse mal será combatido de forma facilitada e eficaz (BENEDITO, et al., 2014).

Nas últimas décadas a Educação Física Escolar, assumiu diferentes identidades com diferentes objetivos que se sucederam e acabaram por receber a denominação de tendências (GHIRALLDELY, 1988).

No entanto, seja qual for o objeto de estudo e os objetivos da disciplina de Educação Física na escola, o importante é a inclusão do aluno nas atividades a serem desempenhadas, pois o aluno constrói seu conhecimento por meio de seus experimentos.

Assim sendo, é possível entender que o conhecimento do professor deve englobar os temas que são relacionados a boa alimentação e formas de atividades

(14)

corporais, sejam jogos, ginástica, entre tantas outras que estabelecem o conteúdo de seu trabalho, vendo sempre quais métodos são mais adequado nesse processo de conscientização do seu aluno para que o mesmo tome para si esses hábitos saudáveis e o pratique.

É fundamental que na rotina escolar se assegurem as condições para o desfrute das informações que são resultantes dessas vivências na escola, deve-se incentivar aos alunos para que os mesmos valorizem a promoção da saúde dentro como fora da escola. De tal modo, o estímulo a uma alimentação saudável, onde começa pelo lanche oferecido dentro da escola e por conseguinte outras refeições efetivadas fora e dentro da escola, mais a prática de exercícios, pode modificar os maus hábitos e tornar esses alunos como um tipo de multiplicadores, pois essas crianças podem observar, investigar, promover ações e práticas, sentir segurança e confiança para transmitirem formas de mudanças aos hábitos e comportamentos, não só de si próprio mas também da comunidade na qual está inserida ( BURGEMEISTER, 2017).

Os professores de Educação Física são os profissionais que possuem mais fundamentos na área da saúde e que faz parte da equipe escolar, podendo assim utilizar de seus conhecimentos no trabalho, não só de atividades física, mas de conscientização, utilizando uma metodologia adequada e temas de forma multidisciplinar, para que os alunos sejam capazes de identificarem os problemas da obesidade e fornecer informações importantes quanto ao grau de desenvolvimento da gordura, contribuindo assim no combate a obesidade (COSTA, 2012).

Os profissionais que lecionam esta disciplina, em sua graduação, recebem informações que lhes admitem fazer um trabalho em diversos níveis de aptidões físicas. Cabendo ao professor avaliar a sua aula, não deixando o aluno em situação precária. É necessário destacar que como existe um sistema de avaliação nas escolas, o certo é que o professor avalie o aluno não pelo seu desempenho, mas sim pelo seu progresso e por todo o avanço que ele teve, mesmo tendo suas limitações. Embora pareça irrelevante, a avaliação por meio da nota pode gerar nesse aluno uma enorme frustação e sofrimento diante da incompreensão e indiferença, pois pode resultar em situações incontornáveis para o aluno. No entanto, cabe a esse profissional desempenhar a função de

(15)

reconhecer os esforços empreendidos na execução de uma atividade (FRELUT, 2004).

Quando os alunos aceitam a importância do tratamento contra o sedentarismo e a obesidade, os professores conseguem alcançar esses alunos na prática de atividade física, gerando a conscientização da saúde e consequentemente minimizando expressões negativas de sentimentos (LIMA, 2013).

Segundo Darido (2004), a Educação Física procura instigar o aluno às práticas de atividades físicas fora do seu horário escolar, ou seja, a criança ao notar a importância da educação física no desenvolvimento de suas desenvolturas na escola através do trabalho que o professor apresenta, o mesmo começa a aproveitar todo aquele tempo e espaço direcionados ao lazer, dentro ou fora de casa.

O desenvolvimento do ensino e aprendizagem em Educação Física, logo, não se limita ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim de capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente significativa e adequada (BRASIL, 1997).

Nesse sentido, a função da Educação Física escolar, não se reduz ao ensinar esporte, ginástica, dança, jogos, atividades rítmicas, expressivas e conhecimento sobre o próprio corpo para todos, mas abrange também os sobre quais atitudes os alunos devem ter nas e para as atividades corporais. E, finalmente, busca garantir o direito do aluno de saber o porquê de ele realizar este ou aquele movimento, isto é, quais conceitos estão ligados àqueles procedimentos voltados à consciência de uma vida saudável (DARIDO, 2004).

Dessa maneira, é notório que os métodos que o professor reproduz nas aulas de educação física, pode ir além do aprender se exercitando e brincando tornando o momento em algo possível e prazeroso. Os exercícios quando são elaborados e praticados de forma lúdicas são mais significativas para a criança e as envolvem de forma mais intensa no processo, favorecendo um conhecimento ativo em que o aluno é sujeito da construção desse conhecimento (ALVES, 2008).

Diante do que foi explanado, vê-se que é indispensável que se organize uma rotina pedagógica criativa que abranja a atividade física proporcionando aos

(16)

educandos alegria e aprendizagem na escola e nas aulas de educação física.

De acordo com Facio (2015) despertar o interesse da criança em atividades físicas, que envolve habilidades motoras e esforço físico, a prática de um esporte que, enquanto atividade física organizada, ajuda no desenvolvimento social. Pois assim, as crianças conseguem aprender novas formas de se relacionar com os outros e formando assim espírito de equipe que é tão trabalhado e prezado nas aulas de educação física.

Sendo assim, diferenciar informações de conhecimento é a verdadeira forma de conscientizar e através da aprendizagem eficaz é que a criança se transforma num agente multiplicador (BURGEMEISTER, 2017).

6. EXEMPLOS DE ATIVIDADES FÍSICAS NO COMBATE À OBESIDADE.

A seguir, será retratado dois exemplos de atividades físicas, nas quais poderá ser proposta às crianças, para que se exercitem, brinquem, se divertirtam, auxiliando também a sua saúde física e mental.

Atividade Benefícios Prevenção

Atividades aeróbicas:

Caminhada

1. Nas atividades de cunho aeróbicas, como a caminhada, ocorre um acréscimo do uso de lipídios como fonte de energia, auxiliando assim a diminuição da gordura.

2. Melhora a condição física, colaborando para melhorar os níveis de saúde.

3. Enriquecimento o estado psicológico, elevando a

auto-estima e a

autoconfiança, controlando assim, também, os níveis de ansiedade e depressão.

Praticando atividades aeróbicas como a caminhada

constantemente,

auxilia na prevenção e

tratamento à

obesidade em crianças e adolescentes.

(17)

Pular corda:

Um dos jogos tradicionais que mais

queima calorias.

1. Através dos saltos que são sucessivos com a corda, se trabalha os músculos abdominais, as pernas, a resistência, e melhora o desempenho do coração.

2. Essa atividade ajuda no condicionamento físico das crianças por ser caracterizada como uma atividade cíclica, na qual admite que possamos auxiliar o nosso sistema cardiorrespiratório,

alcançando assim, ganhos para nossa saúde.

3. Pular corda é um exercício físico bem completo e divertido, onde as crianças estarão queimando calorias, resultando em um ótimo preparo físico.

A brincadeira de pular corda, se torna uma das mais divertidas maneiras para se combater e tratar a obesidade, como também combater os riscos de uma vida sedentária.

Considerações finais

A obesidade infantil, infelizmente, está constantemente presente nos dias de hoje devido a variados fatores, trazendo diversas doenças como diabetes, hipertensão, doenças articulares. Consegue-se evitar tais doenças com uma reeducação alimentar e com a constante prática de atividade física orientada por um profissional habilitado. Compete ao professor de Educação Física a mediação para

(18)

combate da patologia com o tratamento que seja adequado para esse quadro diminua. Para tanto, o profissional de Educação Física deve então, procurar meios para cativar os seus alunos de forma que surjam interesses pela prática de atividade física, bem como também, fazer com que seus alunos se conscientizem sobre a importância de uma alimentação saudável, acoplada com uma rotina de prática de exercícios para a prevenção da obesidade.

Informar e conscientizar as crianças sobre os benefícios de um estilo de vida saudável é papel da família, que devem atuar junto com a escola. A mesma deve proporcionar à criança para que em sua rotina, seja constantemente realizada a prática de atividades físicas, monitorada por um profissional especializado. Além de desenvolver uma educação física que seja prática e efetiva, é importante que a escola desenvolva um trabalho com às crianças, de forma que as mesmas aprendam a escolher bem seus alimentos, pois, a criança ao perceber quais são os valores de uma vida saudável, futuramente, torna-se um adulto preocupado em preservar sua saúde, atuando assim, como um grande modificador dos hábitos de toda família e pessoas que convivem ao seu redor. A obesidade é um mal que deve ser combatido, em conjunto com toda sociedade e tratada de forma correta, ajuda a muitas crianças saírem dessa doença que acompanha muitos na nossa sociedade.

Dentre as estratégias pedagógicas para prevenção da obesidade escolar o professor poderá atuar na conscientização dos alunos quanto a prática regular da atividade física e seus benefícios para a saúde. Portando, a Educação Física tem o papel fundamental no combate à obesidade infantil.

(19)

Referências

ALVES, C. R. L.; MOULIN, Z. S. Saúde da criança e do adolescente:

crescimento, desenvolvimento e alimentação. Belo Horizonte: Coopmed, 2008.

ARAÚJO, Rafael André; BRITO, Ahécio Araújo; SILVA, Francisco Martins. O papel da educação Física escolar diante da epidemia da obesidade em crianças e adolescentes. Educação Física em Revista, v. 4, n.2, maio/ago. 2010.

BAUMGARTNER, C. M. C.; SILVEIRA, T. S. Arte e Ludicidade na Educação Infantil e Anos Iniciais. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2010.

BENEDITO, Leandro de Souza; et al. Educação Física escolar: no combate à obesidade infantil. 12p. 2014.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Vol.1

Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível

em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/rcnei_vol1.pdf.

BRASIL. Lei nº 9.394, 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 dez. 1996. Seção 1, p.27833 CARVALHO, M. C. B.. A priorização da família na agenda da politica social. In:

KALOUSTIAN, S. M. Família brasileira, a base de tudo. São Paulo/ SP: Cortez;

Brasilia/DF: UNICEF, 2002.

COSTA, Miguel.; SOUZA, Marcos; et al. Obesidade infantil e bullying: A ótica dos professores. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 38, n. 03, p. 653-665, jul./set.

2012

DARIDO, S. C. A Educação Física na escola e o processo de formação dos não participantes de atividade física. Revista Brasileira de Educação Física e Esportes. São Paulo, v.18, n.1, p.61-80, jan./mar. 2004.

Ebbeling CB, Pawlak DB, Ludwig DS. Childhood obesity: public-health crisis, common sense cure. Lancet. 2002;360(9331):473-82.

ELSEN, I. Desafios da enfermagem no cuidado de famílias. In: BUB, L. I. R. et al (orgs.). Marcos para a prática de enfermagem com famílias. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1994.

FACIO, M. R. Criança saudável. Descubra a diferença entre praticar esporte e

atividade física. Disponível

em: http://www.obesidadeinfantilnao.com.br/publicacoes/artigos/descubra-a- diferenca-entre-praticar-esporte-e-atividade-fisica/.

(20)

FRELUT, M. L. A obesidade da criança e do adolescente. Portugal: Edições CETOP, 2004.

GHIRALDELLI. P. J. Educação física progressista. São Paulo: Loyola, 1988.

GOMES, Roberta de Figueiredo; AMARAL, Renata Busin do. Aspectos psicológicos da obesidade infantil. Efdeportes.com, ano 17, n. 173, out.2012. Disponível em:

<http://www.efdeportes.com/efd173/aspectos-psicologicos-da-obesidade- infantil.htm>.

LACERDA, M. R.; OLINISKI, S. R. A família e a enfermeira no contexto domiciliar:

dois lados de uma realidade. Texto Contexto Enferm., Florianópolis, v. 12, n. 3, p.

307-12, jul/set. 2003.

LIMA, J. G. O. A importância da educação física escolar na prevenção da obesidade em crianças e adolescentes. Artigo de Educação Física da Faculdade de Ciências e Saúde, Centro Universitário de Brasília, 2013.

WERNET, M.; ÂNGELO, M. Mobilizando-se para a família: dando um novo sentido à família e ao cuidar. Rev Esc Enferm USP, São Paulo, v. 37, n 1, p1 19- 25, 2003.

Referências

Documentos relacionados

Talvez a resposta para a diferença entre a perceptível presença da energia acústica nasal (nasalância) em forma de nasalidade na voz traqueoe- sofágica e a sua difícil percepção

NCP8883CPL Grifo para ósmosis 1 vía cromado brillante con LED indicador / Torneira para osmose 1 via cromado brilhante com LED indicador NCPV83PI3CPLC Grifo para ósmosis 1 vía

A utilização de imagens digitais para a identificação do estado nutricional de plantas de alface apresenta boas perspectivas para resultados positivos relativos aos teores

3.2 Exercícios físicos e esportes no combate da obesidade infantil A Educação Física no âmbito escolar é importante para o combate da obesidade infantil, pois são nessas aulas

De acordo com o Ministério da Saúde, é de responsabilidade do enfermeiro da Unidade Básica de Saúde (UBS), estimular a participação da comunidade em ações

Sendo assim, pretende-se no decorrer deste trabalho mostrar como é realizada esta formalização em XML e, para isso, é necessário revisar os seguintes assuntos: ambientes

temperatura média (Tmed), mínima (Tmin) e máxima (Tmax) do ar e para a estimativa da evapotranspiração de referência pelos métodos de Camargo (EToC), Hargreaves-Samani

• Os Periféricos Adaptados são Tecnologias concebidas e idealizadas para tornar o computador acessível, possibilitando a sua utilização por pessoas com