CETA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS, S.A.
Demonstrações Financeiras
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – 31 DE DEZEMBRO DE 2011
ÍNDICE PÁGINAS
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE 1 – 2
BALANÇO 3
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 4
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA 5
DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO 6
RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
Aos Accionistas da
CETA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS, S.A.
Relatório sobre as demonstrações financeiras
Auditámos as demonstrações financeiras anexas da
CETA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS, SA,que
compreendem o balanço relativo a 31 de Dezembro de 2011 (que evidencia um total de activo de
1.899.834.978 Meticais e um total de capital próprio de 220.983.076 Meticais, incluindo um
resultado líquido negativo de 136.045.810 Meticais), a demonstração dos resultados, a
demonstração de alterações no capital próprio e a demonstração dos fluxos de caixa referentes ao
ano então findo, bem como um resumo das políticas contabilísticas significativas e outras notas
explicativas.
Responsabilidades da Administração pelas demonstrações financeiras
A Administração é responsável pela preparação e apresentação apropriada destas demonstrações
financeiras de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Moçambique, tal
como disposto no Plano Geral de Contabilidade baseado nas Normas Internacionais de Relato
Financeiro. Esta responsabilidade inclui ainda a concepção, implementação e manutenção do
controlo interno relevante para a apresentação apropriada de demonstrações financeiras que
estejam isentas de distorções materiais, quer devidas a fraude ou a erro.
Responsabilidades do auditor
A nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações financeiras
baseada na nossa auditoria. Excepto quanto á limitação referida no parágrafo das reservas,
conduzimos a nossa auditoria de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria. Estas normas
exigem que cumpramos requisitos éticos e planeemos e executemos a auditoria a fim de obter
segurança razoável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorção material.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos para obter prova de auditoria sobre as
quantias e divulgações das demonstrações financeiras. Os procedimentos seleccionados dependem
do julgamento profissional do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção material das
demonstrações financeiras, quer devido a fraude quer a erro. Ao fazer essas avaliações de risco, o
auditor considera o controlo interno relevante para a preparação e apresentação apropriada das
demonstrações financeiras pela entidade a fim de conceber procedimentos de auditoria que sejam
apropriados nas circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a eficácia
do controlo interno da entidade. Uma auditoria também inclui a avaliação da adequação das
políticas usadas e da razoabilidade das estimativas contabilísticas feitas pela Administração, bem
como a avaliação da apresentação global das demonstrações financeiras.
Entendemos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada para proporcionar
uma base para a nossa opinião de auditoria.
Reserva
Não recebemos respostas para um número considerável de pedidos de confirmação de saldos de
terceiros ou as respostas obtidas eram divergentes e não foram conciliadas e a aplicação de
procedimentos alternativos de auditoria não nos permitiu retirar conclusões satisfatórias sobre a
razoabilidade de uma parte dos saldos que se encontram registados nas rubricas de Clientes
(144.426.771 Meticais), Retenções (47.565.523 Meticais) e Fornecedores (10.941.475 Meticais),
nem garantir se todos direitos e responsabilidades associadas àqueles saldos se encontram
adequadamente divulgadas nas demonstrações financeiras à data de 31 de Dezembro de 2011.
Opinião
Em nossa opinião, excepto quanto ao efeito dos ajustamentos que seriam necessários efectuar caso
não existissem as limitações constantes no parágrafo acima, as referidas demonstrações financeiras
apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a
posição financeira da
CETA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS, SA, em 31 de Dezembro de 2011, o
seu desempenho financeiro e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em
conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Moçambique, tal como
disposto no Plano Geral de Contabilidade baseado nas Normas Internacionais de Relato Financeiro.
Ênfase
Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para o facto de, tal
como divulgado na nota 4, durante o exercício de 2011, a Administração ter detectado a
necessidade de proceder à correcção de diversos montantes reconhecidos como rédito em obras em
curso à data de 31 de Dezembro de 2010. No entendimento da Administração, com base na
informação disponível, esta situação configurou um erro, tendo sido objecto de correcção
retrospectiva, afectando os resultados transitados de 2011, no montante de 42.801.368 Meticais.
Maputo, 26 de Março de 2012
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(Montantes expressos em Meticais)
B
BAALLAANNÇÇO OEEMM 331 1DDEE DDEEZZEEMMBBRRO ODDEE 22001111 E E22001100
Notas 31-Dez-2011 31-Dez-2010 - Reexpresso ACTIVO
Activo não corrente
Activ os tangív eis 5 602,988,019 657,092,903
Activ os intangív eis 6 1,488,063 1,960,375
Activ os financeiros disponív eis para v enda 7 - 313,500 604,476,082 659,366,778
Activo corrente
Inv entários 8 59,219,806 58,519,597
Clientes 9 812,816,994 923,855,402
Outros activ os financeiros 10 110,408,270 53,989,728
Outros activ os correntes 11 241,717,965 79,621,673
Caix a e bancos 12 71,195,861 96,829,714
1,295,358,896 1,212,816,114
TOTAL DO ACTIVO 1,899,834,978 1,872,182,892
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio
Capital social 13 17,500,000 17,500,000
Prémos de emissão de acções 13 3,150,000 3,150,000
Reserv as 13 54,547,476 50,671,596
Resultados transitados 13 281,831,410 295,262,419
Resultado líquido do ex ercício (136,045,810) 83,981,182
Total do capital próprio 220,983,076 450,565,197
Passivo não corrente
Prov isões 14 6,456,537 6,456,537
Empréstimos obtidos 15 28,439,164 19,305,983
Outros passiv os financeiros 16 163,711,749 123,543,414
Outros passiv os correntes 17 45,831,953 61,937,273
Passiv os por impostos diferidos 27 72,294,541 77,355,398
316,733,944 288,598,605
Passivo corrente
Empréstimos obtidos 15 280,699,395 279,927,009
Outros passiv os financeiros 16 390,025,607 326,425,870
Fornecedores 18 392,744,161 256,790,018
Outros passiv os correntes 17 298,648,795 269,876,193
1,362,117,958 1,133,019,090
TOTAL DO PASSIVO 1,678,851,902 1,421,617,695
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 1,899,834,978 1,872,182,892
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(Montantes expressos em Meticais)
D
DEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÃÃOO DDOOS SRREESSUULLTTAADDOOS SPPAARRA AOOS SEEXXEERRCCIICCIIOOSS FFIINNDDOOS SEEM M331 1DDEE DDEEZZEEMMBBRRO ODDE E2200111 1E E2200110 0
Notas 2011 2010 - Reexpresso
Volume de negócios 19 1,707,693,095 1,631,934,486
Custo dos inv entários v endidos ou consumidos 20 (555,969,081) (486,296,172)
Margem bruta 1,151,724,014 1,145,638,314
Rendimentos suplementares 21 2,313,018 4,165,075
Gastos com pessoal 22 (460,952,069) (377,323,823)
Fornecimento e serv iços de terceiros 23 (516,307,099) (417,879,762)
Amortizações e depreciações 6,7 (143,178,752) (117,762,879)
Imparidade de contas a receber 9,10 (3,073,725) (30,910,155)
Outros ganhos e perdas operacionais 24 (11,622,654) (4,340,305)
18,902,733 201,586,465
Rendimentos e ganhos financeiros 25 38,877,944 44,497,544
Gastos e perdas financeiros 26 (198,887,344) (110,548,811)
Resultado antes do imposto (141,106,667) 135,535,198
Imposto sobre o rendimento 27 5,060,857 (51,554,016)
Resultado líquido do exercício (136,045,810) 83,981,182
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D
DEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÃÃOO DDOOS SFFLLUUXXOOSS DDE ECCAAIIXXA APPAARRAA OOS SEEXXEERRCCIICCIIOOS SFFIINNDDOOS SEEMM 331 1DDE EDDEEZZEEMMBBRRO ODDE E22001111 E E22001100
31-Dez-2011 31-Dez-2010- Reexpresso Fluxo de caixa das actividades operacionais
Resultado liquido do ex ercício (136,045,810) 83,981,182
Ajustamentos ao resultado relativ os a:
Depreciações e amortizações 143,178,752 117,762,879
(Aumento)/redução de inv entários (700,209) (35,606,766)
(Aumento)/redução de clientes e outros activ os financeiros 54,619,866 (305,885,769)
(Aumento)/redução de outros activ os correntes (162,096,292) 1,719,615
Aumento/(redução) de fornecedores e outros passiv os financeiros 239,722,215 176,974,958 Aumento/(redução) de outros passiv os correntes e não correntes 7,606,425 (50,648,560) Caixa líquida gerada/ (usada) pelas actividades operacionais 146,284,947 (11,702,461) Fluxo de caixa das actividades de investimento
Aquisição de activ os tangív eis e intangív eis (88,601,556) (179,515,821)
Variação de caix a e equiv alentes de caix a 313,500
-Juros e rendimentos similares -
-Caixa liquida gerada/(usada) nas actividades de investimento (88,288,056) (179,515,821) Fluxo de caixa das actividades de financiamento
Empréstimos obtidos 137,563,484 257,129,559
Div idendos (93,812,190)
-Outras correcções 275,879
-Juros e gastos similares (127,657,917) (64,474,574)
Caixa liquida gerada/(usada) nas actividades de financiamento (83,630,744) 192,654,985
Variação de caixa e equivalentes de caixa (25,633,853) 1,436,703
Caixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício 96,829,714 95,393,011 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 71,195,861 96,829,714
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D
DEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÃÃO ODDAASS VVAARRIIAAÇÇÕÕEES SNNOO CCAAPPIITTAAL LPPRRÓÓPPRRIIOO PPAARRA AOOS SEEXXEERRCCIICCIIO OFFIINNDDOOS SEEMM 3311 DDE EDDEEZZEEMMBBRROO DDEE 2200111 1E E22001100
Capital Social Prémios de emissão
de acções ou quotas Reservas
Resultados transitados Resultado líquido do exercício Total do capital próprio Saldo no início de 2010 - Reexpresso 17,500,000 3,150,000 50,671,596 214,268,175 80,994,244 366,584,015
Aplicação do resultado do ex ercício anterior - - 80,994,244 (80,994,244)
-Resultado líquido do ex ercício - - - 83,981,182 83,981,182
Saldo no final de 2010 17,500,000 3,150,000 50,671,596 295,262,419 83,981,182 450,565,197
Aplicação do resultado do ex ercício anterior - - - 126,782,550 (83,981,182) 42,801,368
Div idendos - - - (93,812,190) - (93,812,190)
Reserv as 3,875,880 (3,600,000) - 275,880
Outros Correcçoes (42,801,369) - (42,801,369)
Resultado líquido do ex ercício - - - - (136,045,810) (136,045,810)
Saldo no final de 2011 17,500,000 3,150,000 54,547,476 281,831,410 (136,045,810) 220,983,076
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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
1. Bases de preparação 9
2. Principais políticas contabilísticas 10
3. Principais julgamentos, estimativas e pressupostos contabilísticos 19
4. Alterações de políticas contabilísticas, de estimativas e erros 20
5. Activos tangíveis 21
6. Activos intangíveis 23
7. Activos financeiros disponíveis para venda 24
Esta rubrica apresenta-se como se segue: 24
8. Inventários 24
9. Clientes 24
10. Outros activos financeiros 28
11. Outros activos correntes 30
12. Caixa e bancos 31
13. Capital próprio 32
14. Provisões 32
15. Empréstimos obtidos 33
16. Outros passivos financeiros 35
17. Outros passivos correntes 37
18. Fornecedores 37
19. Vendas e prestações de serviços 39
20. Custo dos inventários vendidos ou consumidos 40
21. Rendimentos suplementares 40
22. Gastos com pessoal 41
23. Fornecimentos e serviços de terceiros 42
24. Outros ganhos e perdas operacionais 44
25. Rendimentos e ganhos financeiros 45
26. Gastos e perdas financeiras 45
27. Impostos sobre o rendimento 45
28. Partes relacionadas 46
29. Compromissos e contingências 47
30. Gestão de risco, objectivos e políticas 49
32.Acontecimentos após a data de balanço 52
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Introdução
A Ceta Construções e Serviços, S.A. (Ceta), foi constituída em 1999, mantendo a sua sede na cidade de Maputo, na Av. 24 de Julho número 2549, primeiro andar.
A Ceta é uma empresa de construção civil e obras públicas, com operações em toda a extensão do território da Republica de Moçambique, constituindo a sua actividade na realização de obras públicas, edifícios, estradas, estruturas em betão e em aço, abastecimento de água, saneamento, drenagens e produção de materiais.
A actual Ceta teve origem na privatização da Ceta – Obras de Engenharia, E.E. a maior empresa de engenharia e construção de Moçambique pós-independência, cujo início da actividade data de 1980.
Todos os activos e pessoal da Ceta, E.E. foram incorporados na Ceta, S.A. transferindo-se a capacidade, a experiência e o know how adquiridos.
A Ceta, S.A. iniciou a sua actividade como sociedade participada por uma empresa de capital de risco, a MINCO, com 49% das acções e alguns gestores e trabalhadores com 51% das acções da sociedade.
Em Setembro de 2005, a Ceta teve preferência na compra das acções da Minco, que foram adquiridas pelo montante de 15.031.790 Meticais, sendo que do total das 171.500 acções tituladas pela Minco, 53.429 acções foram directamente subscritas por 10 accionistas e, por decisão da Assembleia Geral, as restantes 118.071 acções foram rateadas por um conjunto de accionistas seleccionados para o efeito, tendo a Ceta financiado a operação por conta destes, que automaticamente se constituíram devedores da Empresa.
Em meados de Novembro de 2011, a Insitec Constrói, S.A adquiriu 98,10% do capital da Ceta e a restante parte permanece com Outros GTTs (Nota 13).
1. Bases de preparação
Em cumprimento do número 2 do art.º 2.º do Decreto n.º 70/2009 de 22 de Dezembro de 2009, a Ceta adoptou, desde 1 de Janeiro de 2010, o Plano Geral de Contabilidade baseado nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (PGC-NIRF), uma vez que assume o estatuto, previsto naquele Decreto, de “grande empresa”.
As presentes demonstrações financeiras, que se reportam à data de 31 de Dezembro de 2011, foram preparadas em conformidade com o PGC-NIRF e, em consequência, com base no princípio do custo histórico, excepto para as situações especificamente identificadas, que decorrem da aplicação das Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF). As demonstrações financeiras foram igualmente preparadas com base nos princípios do acréscimo e da continuidade.
Na preparação destas demonstrações financeiras, não foi derrogada qualquer disposição do PGC-NIRF e não existem situações que afectem a comparabilidade das diversas rubricas contabilísticas.
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Note-se, no entanto, que a preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o PGC-NIRF exige que a Administração formalize julgamentos, estimativas e pressupostos, que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e mensuração dos activos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos associados são baseados na experiência histórica e outros factores considerados razoáveis de acordo com as circunstâncias e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos activos e passivos cuja valorização não é evidente através de outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As questões que requerem um maior índice de julgamento ou complexidade, ou para os quais os pressupostos e estimativas são considerados significativos, são apresentados na nota 3.
Assim, estas demonstrações financeiras reflectem o resultado das operações e a posição financeira da Ceta com referência a 31 de Dezembro de 2011 e 2010, sendo apresentadas em meticais, arredondadas metical mais próximo.
As presentes Demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração em reunião ocorrida em 6 de Abril de 2012 e, serão sujeitas à aprovação da Assembleia Geral de Accionistas agendada para 9 de Abril de 2012.
2. Principais políticas contabilísticas
a) Transacções em moeda estrangeira
As demonstrações financeiras estão apresentadas em Meticais, que constitui a moeda funcional e de apresentação utilizada pela Ceta, nas suas operações e na preparação das suas demonstrações financeiras.
As transacções em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Meticais à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas em resultados.
Os activos e passivos não monetários ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio da data da transacção.
As taxas de câmbio utilizadas para conversão dos saldos expressos em moeda estrangeira foram os seguintes:
Compra Venda Médio
Rand 3,21 3,27 3,24
Dólar Norte- Americano 26,5 27,03 26,77
Euro 34,28 34,97 34,63
Compra Venda Médio
Rand 4,93 5,03 4,98
Dólar Norte- Americano 32,15 32,79 32,47
Euro 42,74 43,59 43,17
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b) Activos tangíveis
Os activos tangíveis utilizados pela Ceta, no decurso da sua actividade são registados ao custo de aquisição, deduzido de depreciações e perdas por imparidade acumuladas.
O custo de aquisição inclui o preço pago pela propriedade do activo e todos os custos directamente incorridos para o colocar no estado de funcionamento.
Os custos subsequentes são reconhecidos como um activo separado apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Ceta. As despesas de manutenção e reparação e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidas nos resultados do período em que foram incorridas.
A depreciação dos activos tangíveis é calculada numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso, utilizando-se, assim, as seguintes vidas úteis:
Vida útil
Construções 50
Equipamento básico 5 - 10
Mob. e equip. admi. social 3 - 10
Equipamento de transporte 5
Taras e v asilhames 4 - 5
Ferramentas e utensilios 4 - 5
Outros activ os tangív eis 5 - 10
A Ceta efectua regularmente a análise de adequação da vida útil estimada dos seus activos tangíveis. As alterações na vida útil esperada dos activos são registadas através da alteração do período ou método de depreciação, conforme apropriado, sendo tratadas como alterações em estimativas contabilísticas.
Periodicamente são efectuadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em activos tangíveis. Sempre que o valor líquido contabilístico dos activos tangíveis exceda o seu valor recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício. A Ceta procede à reversão das perdas por imparidade nos resultados do período caso, subsequentemente, se verifique um aumento no valor recuperável do activo.
O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o valor de uso, sendo este calculado com base nos fluxos de caixa estimados que se esperam a vir obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da vida útil.
Um item do activo tangível deixa de ser reconhecido aquando da sua alienação ou quando não se esperam benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou perda decorrente da anulação do reconhecimento do activo (calculado como a diferença entre o rendimento da venda e a quantia escriturada do activo) é reconhecido em resultados do período aquando da sua anulação do reconhecimento.
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c) Activos intangíveis
Os activos intangíveis da Ceta são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas.
A Ceta procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil.
d) Inventários
Os inventários são valorizados ao menor entre o seu custo de aquisição e o valor realizável líquido. O custo dos inventários inclui custos de aquisição, custos com impostos não dedutíveis, e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição actual. O custeio das saídas (consumos) é efectuado através do custo médio ponderado.
Os ajustamentos ao valor realizável líquido são avaliados numa base anual e, caso se constate a necessidade de proceder ao seu reconhecimento, registadas como uma dedução ao activo, por contrapartida dos resultados do exercício.
e) Custo dos empréstimos obtidos
Os custos dos empréstimos obtidos que são directamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um activo elegível fazem parte do custo do activo. Esses custos são capitalizados como parte do custo do activo quando é provável que resultem em benefícios económicos futuros para a Ceta e podem ser mensurados com fiabilidade.
f) Imparidade de itens não monetários
A Ceta avalia, a cada data de relato, ou com maior frequência caso tenha ocorrido alterações que indiquem que um determinados activo possa estar em imparidade, se existem indicações de que um activo não financeiro se possa encontrar em imparidade. Se tal indicação existir, a respectiva quantia recuperável é estimada. Caso esta se apresente inferior à quantia escriturada, o activo encontra-se em imparidade e é reduzido para a sua quantia recuperável.
A cada data de balanço, a Ceta reavalia se existe qualquer indicação de que uma perda por imparidade anteriormente reconhecida possa já não existir ou possa ter reduzido. Caso exista tal indicação, a Ceta estima a quantia recuperável do activo é estimada e revertidas as perdas por imparidade previamente reconhecidas apenas se tiverem ocorrido alterações nas estimativas usadas para estimar a quantia recuperável desde o reconhecimento da perda.
g) Locações
Na determinação de um contrato é ou contém uma locação é baseada na substância do contrato, atentando à determinação de qual a entidade que retém substancialmente os riscos e vantagens inerentes à propriedade do bem locado.
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(Montantes expressos em Meticais)
Nas locações financeiras, as quais transferem substancialmente para a Ceta todos os riscos e vantagens, o custo do activo é registado como um activo tangível, e a correspondente responsabilidade é registada no passivo. A depreciação do activo é calculado conforme descrito na nota 2 (b) e registada como gasto na demonstração de resultados dentro do período a que respeitam.
As rendas são constituídas pelo encargo financeiro e pela amortização financeira do capital (tal como inicialmente reconhecido como passivo). Os encargos financeiros são suportados aos exercícios a que se referem.
h) Activos financeiros
A classificação dos activos financeiros no seu reconhecimento inicial depende do objectivo para o qual o instrumento foi adquirido bem como das suas características, considerandos as seguintes categorias:
Activos financeiros ao justo valor através dos resultados
A categoria de activos financeiros ao justo valor através dos resultados inclui activos financeiros detidos para negociação, adquiridos com o objectivo principal de serem transaccionados no curto prazo e outros activos financeiros ao justo valor por via dos resultados.
Activos financeiros disponíveis para venda
Os activos financeiros disponíveis para venda são activos financeiros não derivados detidos com a intenção em manter por tempo indeterminado ou designados para venda no momento do seu reconhecimento inicial.
Activos financeiros detidos até à maturidade
Considera-se activos detidos até à maturidade a categoria de activos financeiros não derivados com pagamentos fixos e determináveis e maturidades fixadas, tendo a Ceta a intenção de deter os mesmos até à maturidade.
Empréstimos e contas a receber
Classifica-se como empréstimos e contas a receber os activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis que não estejam cotados num mercado activo.
Os activos financeiros são reconhecidos no balanço da Ceta na data de contratação pelo respectivo justo valor acrescido de custos de transacção directamente atribuíveis, excepto para activos e passivos ao justo valor através dos resultados em que os custos de transacção são imediatamente reconhecidos em resultados.
Entende-se por justo valor o montante pelo qual um activo ou passivo pode ser transferido ou liquidado, entre partes independentes, informadas e interessadas na concretização da transacção em condições normais de mercado. O justo valor de um instrumento financeiro no reconhecimento inicial é, geralmente, o preço da transacção.
O justo valor é determinado com base em preços de um mercado activo ou em métodos de avaliação no caso de inexistência de tal mercado activo. Um mercado é considerado activo se ocorrerem transacções de forma regular.
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(Montantes expressos em Meticais)
A Ceta avalia, à data de cada balanço, se existe evidência objectiva de que um activo financeiro ou grupo de activos financeiros está em imparidade. Considera-se que um activo financeiro está em imparidade se, e apenas se, existir evidência objectiva de perda de valor em resultado de um ou mais acontecimentos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do activo e desde que tais acontecimentos tenham um impacto sobre os fluxos de caixa futuros estimados dos activos financeiros. A evidência de imparidade pode incluir indicações de que o devedor ou um grupo de devedores está em dificuldades financeiras, incumprimento ou mora na liquidação de capital ou juros, a probabilidade de entrarem em falência ou em reorganização financeira e sempre que esteja disponível informação que indica um decréscimo de valor dos fluxos de caixa futuros.
Reconhecimento inicial, mensuração e anulação do reconhecimento
As aquisições e alienações dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados, assim como os activos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos na data da sua transacção.
Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, à excepção da categoria dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados, sendo os custos de transacção reconhecidos em resultados.
A anulação dos activos financeiros ocorre quando os direitos contratuais do activo financeiro expira, ou quando a Empresa tenha procedido à transferência substancial de todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou não obstante retenha parte, mas não substancialmente, todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a Ceta tenha transferido o controlo sobre esses activos.
Mensuração subsequente
Após o reconhecimento inicial, os activos financeiros ao justo valor através dos resultados são reconhecidos pelo justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados do exercício.
Os activos financeiros disponíveis para venda são valorizados ao justo valor, sendo as variações reconhecidas em capitais próprios até ao momento da anulação do reconhecimento, ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registado em capitais próprios é transferido para resultados.
Os activos detidos até à maturidade, assim como os empréstimos e contas a receber, após o reconhecimento inicial são mensurados ao custo amortizado, através do método da taxa de juro efectiva. Ganhos e perdas são reconhecidos em resultados aquando da anulação do reconhecimento se encontra em imparidade, assim como decorrentes de aplicação do método do juro efectivo.
O justo valor dos activos financeiros que são negociados em mercados financeiros organizados é o seu preço de compra corrente (“bid price”). Para a ausência de um mercado activo, o justo valor é determinado através de técnicas de avaliação, tais como preços de transacção recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado e técnicas de fluxos de caixa descontados ou outros modelos de avaliação.
Para os activos financeiros que não sejam passíveis de mensurar com fiabilidade o seu justo valor, os mesmos são reconhecidos ao custo de aquisição, sendo qualquer imparidade registada por contrapartida de resultados.
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(Montantes expressos em Meticais)
Imparidade
Em cada data de balanço é efectuada uma avaliação da existência de evidência objectiva de imparidade.
Activos financeiros registados ao custo amortizado
Se existir evidência objectiva de que foi suportada uma perda por imparidade em empréstimos concedidos e contas a receber ou investimentos detidos até à maturidade registados pelo custo amortizado, a quantia da perda é mensurada como a diferença entre a quantia registada do activo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. A quantia registada do activo deve ser reduzida através do uso de uma conta de redução do activo. A quantia da perda deve ser reconhecida nos resultados.
Se, num período subsequente, a quantia da perda por imparidade diminui e a diminuição pode ser relacionada objectivamente com um acontecimento que ocorra após o reconhecimento da imparidade, a perda por imparidade anteriormente reconhecida deve ser revertida ajustando a conta de redução do activo. A reversão não deve resultar numa quantia registada do activo financeiro que exceda a quantia que poderia ter sido determinada pelo custo amortizado, caso a imparidade não tivesse sido reconhecida à data em que a imparidade foi revertida. A quantia da reversão deve ser reconhecida nos resultados.
Activos financeiros registados pelo custo
Se existir evidência objectiva de que foi suportada uma perda por imparidade num instrumento de capital próprio não cotado que não está registado pelo justo valor porque o seu justo valor não pode ser mensurado com fiabilidade, ou num activo derivado que está ligado a, e que deve ser liquidado pela entrega de, um tal instrumento de capital próprio não cotado, a quantia da perda por imparidade é mensurada pela diferença entre a quantia registada do activo financeiro e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de retorno de mercado corrente para um activo financeiro semelhante. Estas perdas por imparidade não devem ser revertidas.
Activos financeiros disponíveis para venda
Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda potencial acumulada capital próprio, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o justo valor actual, deduzida de qualquer perda por imparidade no activo anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados.
i) Instrumentos de capital
Um instrumento é classificado como instrumento de capital próprio quando não existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal evidenciando um interesse residual nos activos de uma entidade após a dedução de todos os seus passivos.
j) Passivos financeiros
Passivos financeiros ao justo valor através dos resultados
Os passivos financeiros ao justo valor por via dos resultados incluem os passivos financeiros detidos para negociação e outros passivos financeiros ao justo valor através dos resultados reconhecidos no momento inicial.
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(Montantes expressos em Meticais)
Empréstimos obtidos e contas a pagar
Classificamos nesta categoria os restantes passivos financeiros.
Reconhecimento inicial, mensuração e anulação do reconhecimento
Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal.
Os passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, à excepção da categoria dos passivos financeiros ao justo valor através dos resultados, sendo os custos de transacção reconhecidos em resultados.
A anulação do passivo financeiro ocorre quando as obrigações contratuais do passivo financeiro expiram.
Quando um passivo financeiro é substituído por outro do mesmo credor, em condições substancialmente diferentes, ou os termos do passivo existente são substancialmente diferentes, essa troca ou alteração é tratada como uma anulação do reconhecimento do passivo original e é reconhecido um novo passivo, sendo a diferença dos valores registada em resultados.
Mensuração subsequente
Após o reconhecimento inicial, os passivos financeiros ao justo valor através dos resultados são reconhecidos ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados.
Os empréstimos e contas a pagar, após o reconhecimento inicial são mensurados ao custo amortizado, através do método da taxa de juro efectiva. Ganhos e perdas são reconhecidos em resultados aquando da anulação do reconhecimento se encontra em imparidade, assim como decorrentes de aplicação do método do juro efectivo.
k) Provisões
A Ceta constitui provisões quando tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos financeiros, e este possa ser determinado com fiabilidade.
O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.
As provisões são revistas, pelo menos, na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
l) Reconhecimento de gastos e rendimentos
A Ceta regista os seus gastos e rendimentos de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual estes elementos são reconhecidos na data da transacção que os origina, independentemente do respectivo pagamento ou recebimento. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “Outros activos correntes” ou “Outros passivos correntes”, consoante a natureza da diferença.
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m) Benefícios dos empregados
Os benefícios de curto prazo são mensurados numa base não descontada e imputados ao resultado na medida em que o serviço é prestado.
É um reconhecido um passivo para o montante esperado de bónus ou distribuição de resultados se a Ceta tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor, em resultado de um acontecimento passado, de um serviço prestado por um empregado e se a obrigação puder ser mensurada com fiabilidade.
n) Reconhecimento do rédito
Contratos de construção
Para o reconhecimento dos rendimentos e gastos dos contratos de construção, a Ceta adopta o método da percentagem de acabamento. De acordo com este método, os rendimentos directamente relacionados com as obras em curso são reconhecidos na demonstração de resultados em função da sua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelo rácio entre os custos incorridos até à data do balanço e os custos totais estimados das obras. As diferenças entre os rendimentos apurados através da aplicação deste método e a facturação emitida são contabilizadas nas rubricas “Outros activos correntes” ou “Outros passivos correntes”, consoante a natureza da diferença.
Variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reconhecidas no resultado do exercício quando é fortemente provável que o cliente/consórcio aprove a quantia de rédito proveniente da variação, e que esta possa ser mensurada com fiabilidade.
As reclamações para reembolso de gastos não incluídos no preço do contrato são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio avançado de tal forma que é provável que o cliente/consórcio aceite a reclamação, e que é possível mensurá-la com fiabilidade.
Nas situações em que a Ceta é contratada para realização de uma obra e, por sua vez, subcontrata um terceiro para tal, retendo uma comissão, reconhece o rendimento relativo à mesma com base na percentagem de acabamento da obra. Estes rendimentos são apresentados na fase da demonstração dos resultados separadamente dos réditos relativos a obras executadas directamente pela Ceta.
Quando for provável que os custos totais do contrato excedam o rédito total do contrato, a perda total esperada é reconhecida imediatamente como um gasto.
Restantes actividades
O rédito relativo a vendas e prestações de serviços em geral são reconhecidos com a sua realização, de acordo com o princípio do acréscimo. Os rendimentos financeiros relacionados com a mora no pagamento por parte dos clientes são reconhecidos quando há significativa evidência da sua cobrabilidade.
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Os benefícios de curto prazo são mensurados numa base não descontada e imputadas aos resultados na medida em que o serviço é prestado.
È reconhecido um passivo para o montante esperado de bónus ou distribuição de resultados se a Ceta tem uma obrigação legal ou construtiva em pagar esse valor resultante de um acontecimento passado de um serviço prestado por um empregado e se a obrigação puder ser mensurada com fiabilidade.
o) Empreendimentos conjuntos
As obras em que a Ceta se associa a outras entidades para sua execução são classificadas como empreendimentos conjuntos. Os empreendimentos conjuntos em que a Ceta participa têm vindo a assumir, sempre, a forma de operações conjuntamente controladas.
Deste modo, relativamente a este tipo de obras, a Ceta reconhece, nas suas demonstrações financeiras, os activos que controla e os passivos que assume, bem como os gastos que suporta e a parte do rédito que obtém da venda de bens e serviços pelo empreendimento conjunto.
p) Impostos sobre o rendimento
Impostos correntes
O imposto corrente, activo ou passivo, é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data de balanço.
O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria colectável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos, em conformidade com a legislação fiscal vigente.
Impostos diferidos
Os impostos diferidos activos e passivos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um activo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os benefícios fiscais dão também origem a impostos diferidos activos.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros contra os quais possam ser deduzidos os impostos diferidos activos.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas fiscais decretadas para o período em que se prevê que seja realizado o respectivo activo ou passivo.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capitais próprios, não afectando o resultado do exercício.
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3. Principais julgamentos, estimativas e pressupostos contabilísticos
A preparação das demonstrações financeiras da Ceta, exige que a Administração efectue julgamentos, estimativas e premissas no âmbito da tomada de decisão sobre alguns tratamentos contabilísticos com impactos nos valores reportados no total de activo, passivo, capital próprio, gastos e rendimentos. Os efeitos reais podem diferir das estimativas e julgamentos efectuados, nomeadamente no que concerne ao efeito dos custos e proveitos reais.
O PGC-NIRF estabelece um conjunto de políticas contabilísticas que requerem que a Administração efectue julgamentos e realize estimativas. As principais estimativas contabilísticas utilizadas pela Ceta, são analisadas como segue:
Rédito de contratos de construção
A percentagem de acabamento das obras, utilizada para efeitos do reconhecimento do rédito em contratos de construção, é estimada atendendo à última informação disponível à data de encerramento das contas, relativa aos custos já efectivamente incorridos e aos custos estimados para a conclusão das mesmas. No que se refere aos custos estimados para a conclusão, a Administração socorre-se dos orçamentos de obra, bem como da informação dos seus responsáveis técnicos, a qual pode evoluir no decurso do remanescente da obra.
O rédito é reconhecido com referência à última informação disponível à data de encerramento das contas, relativa ao rédito já efectivamente contratado e aos acréscimos que possam observar-se do mesmo (trabalhos a mais, reclamações e incentivos), atendendo à expectativa da Administração de que estes venham a efectivar-se, mediante aceitação do dono da obra.
Imparidade de contas a receber
A Ceta reavalia periodicamente a evidência de imparidade de forma a aferir da necessidade de reconhecer perdas por imparidade adicionais. Nomeadamente, para a determinação do nível de perda potencial, são usadas estimativas da Administração nos cálculos dos montantes relacionados com os fluxos de caixa futuros. Tais estimativas são baseadas em pressupostos de diversos factores, podendo os resultados efectivos alterar no futuro, resultando em alterações dos montantes constituídos para fazer face a perdas efectivas.
Adicionalmente à análise de imparidade individual, a Ceta efectua uma análise de imparidade colectiva das contas a receber para fazer face a situações de perda de valor que, embora não especificamente identificáveis, incorporam um grande risco de incumprimento face à situação inicial, no momento em que foram reconhecidos.
A Administração, considera que a imparidade determinada com base na metodologia apresentada permite reflectir de forma adequada o risco associado à sua carteira de clientes.
Vidas úteis dos activos tangíveis e intangíveis
A Ceta reavalia continuamente as suas estimativas sobre a vida útil dos activos tangíveis e intangíveis. As estimativas de vida útil remanescente são baseadas na experiência, estado e condição de funcionamento do activo. Caso se entenda necessário, estas estimativas são sustentadas em pareceres técnicos emitidos por peritos independentes.
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Imparidade de activos tangíveis e intangíveis
Os activos tangíveis e intangíveis são revistos para efeitos de imparidade sempre que existam factos ou circunstâncias que indicam que a sua quantia registada excede a recuperável.
Considerando as incertezas quanto à quantia recuperável destes activos de longo prazo, pelo facto das análises se basearem na melhor informação à data, as alterações de pressupostos podendo resultar em impactos na determinação do nível de imparidade e, consequentemente, nos resultados da Ceta.
Provisões
As provisões constituídas para fazer face a perdas prováveis em processos judiciais em que a Ceta é parte interessada são constituídas, atendendo à expectativa de perda da Administração, sustentada na informação prestada pelos seus assessores jurídicos, sendo objecto de revisão anual.
Impostos
Os impostos sobre o rendimento (correntes e diferidos) são determinados pela Ceta com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal. No entanto, em algumas situações, a legislação fiscal não é suficientemente clara e objectiva e poderá dar origem a diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento da Ceta, sobre o adequado enquadramento das suas operações, o qual é susceptível de poder vir a ser questionado pelas Autoridades Fiscais.
Por outro lado, as Autoridades Fiscais dispõem de faculdade de rever a posição fiscal da Ceta durante um período de 10 anos, podendo resultar, devido a diferentes interpretações e/ou incumprimento da legislação fiscal, nomeadamente em sede de IRPC e IVA, eventuais correcções.
A Administração acredita ter cumprido todas as obrigações fiscais a que a Ceta se encontra sujeita, pelo que eventuais correcções à matéria colectável declarada, decorrentes destas revisões, não se espera que venham a ter um efeito nas demonstrações financeiras.
4. Alterações de políticas contabilísticas, de estimativas e erros
Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, não ocorreram quaisquer alterações de políticas contabilísticas que produzam efeito na comparabilidade desses exercícios, nem ocorreram alterações significativas de estimativas.
No entanto, durante o exercício de 2011, a Administração detectou a necessidade de proceder à correcção de diversos montantes reconhecidos como rédito em obras em curso à data de 31 de Dezembro de 2010. No entendimento da Administração, com base na informação disponível, esta situação configurou um erro tal como definido à luz do previsto no parágrafo 28 da NCRF 4 – Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros.
Assim, dando cumprimento ao disposto no parágrafo 29 da mesma NCRF 4, procedeu-se à correcção do referido erro, reexpressando as quantias comparativas de 2010, bem como os saldos de abertura das rubricas afectadas.
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(Montantes expressos em Meticais)
A correcção deste erro, que afectou os resultados transitados de 2011, reflectiu-se, em termos comparativos, num decréscimo do volume de negócios de 2010 (nota 19) e dos outros passivos correntes (nota 17), no montante de 42.801.368 Meticais.
5. Activos tangíveis
O movimento ocorrido nos activos tangíveis é analisado como segue:
01-Jan-2011 Aum entos Alienações/Abates Transferências 31-Dez-2011
Custo de aquisição
Construções 429,147,507 (42,728,410) - 386,419,097
Equipamento básico 693,849,045 131,673,688 (10,691,286) - 814,831,447
Mob. e equip. admi. social 22,334,592 1,905,647 (5,416,879) - 18,823,360
Ferramentas e utensilios 11,368,218 5,178,068 - - 16,546,286
Outros activ os tangiv eis 5,377,919 - - - 5,377,919
Inv estimentos em curso 6,921,236 252,401 - - 7,173,637
1,168,998,517 139,009,804 (58,836,575) - 1,249,171,746
01-Jan-2011 Depreciações
do exercício Alienações/Abates Transferências 31-Dez-2011
Depreciações acum uladas
Construções 141,434,304 21,326,584 (3,318,538) - 159,442,350
Equipamento básico 351,840,323 115,724,789 (4,719,188) - 462,845,924
Mob. e equip. admi. social 11,445,109 1,805,794 - - 13,250,903
Ferramentas e utensilios 5,763,926 2,903,085 - - 8,667,011
Outros activ os tangiv eis 1,421,952 946,188 (390,601) - 1,977,539
511,905,614 142,706,440 (8,428,327) - 646,183,727
Valor líquido 657,092,903 602,988,019
01-Jan-2010 Aum entos Alienações/Abates Transferências 31-Dez-2010
Custo de aquisição
Construções 429.147.507 - - - 429.147.507
Equipamento básico 523.960.856 173.883.116 (3.994.927) - 693.849.045
Mob. e equip. admi. social 15.412.037 6.922.555 - - 22.334.592
Ferramentas e utensilios 7.852.607 3.515.611 - - 11.368.218
Outros activ os tangiv eis 5.377.919 - - - 5.377.919
Inv estimentos em curso 6.548.702 372.534 - - 6.921.236
988.299.628 184.693.816 (3.994.927) - 1.168.998.517
01-Jan-2010 Am ortizações
do exercício Alienações/Abates Transferências 31-Dez-2010
Depreciações acum uladas
Construções 116.304.868 25.129.436 - - 141.434.304
Equipamento básico 266.587.933 86.794.804 (1.579.679) 37.265 351.840.323
Mob. e equip. admi. social 6.883.600 1.776.581 - 2.784.928 11.445.109
Ferramentas e utensilios 2.771.418 3.051.954 - (59.446) 5.763.926
Outros activ os tangiv eis 884.160 537.792 - - 1.421.952
393.431.979 117.290.567 (1.579.679) 2.762.747 511.905.614
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(Montantes expressos em Meticais)
As aquisições ocorridas durante o exercício de 2011 referem-se essencialmente a equipamento básico, nomeadamente
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(Montantes expressos em Meticais)
O valor contabilístico dos bens adquiridos em regime de locação financeira apresenta-se como segue:
31-Dez-2011 31-Dez-2010 Equipamento básico 323,989,748 266,053,391 Equipamento de transporte 266,854,123 319,372,452 590,843,871 585,425,843 6. Activos intangíveis
O movimento ocorrido nos activos intangíveis é analisado como segue:
01-Jan-2011 Aumentos Alienações/Abates 31-Dez-2011
Custo de aquisição
Softw are 4,723,121 - - 4,723,121
4,723,121 - - 4,723,121
01-Jan-2011 Amortizações do
exercício Alienações/Abates 31-Dez-2011
Amortizações acumuladas
Softw are 2,762,746 472,312 - 3,235,058
2,762,746 472,312 - 3,235,058
Valor líquido 1,960,375 1,488,063
01-Jan-2010 Aumentos Alienações/Abates 31-Dez-2010
Custo de aquisição
Softw are 4.723.121 - - 4.723.121
4.723.121 - - 4.723.121
01-Jan-2010 Amortizações do
exercício Alienações/Abates 31-Dez-2010
Amortizações acumuladas
Softw are 2.290.434 472.312 - 2.762.746
2.290.434 472.312 - 2.762.746
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(Montantes expressos em Meticais)
7. Activos financeiros disponíveis para venda
Esta rubrica apresenta-se como segue:
% Participação 31-Dez-2011 31-Dez-2010
Subsidiária
MAP - Molocué Agro Processamento, Lda 94% - 313.500
313.500
No âmbito da aquisição da Ceta pela Insitec Constrói, a participação do MAP foi alienada aos antigos accionistas.
8. Inventários
Os inventários apresentam-se como segue:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Materias-primas 14,324,071 7,047,004
Materias aux iliares 20,001,692 3,140,811
Materiais de construção 24,894,043 48,331,782
59,219,806 58,519,597
9. Clientes
Os clientes incluem os seguintes saldos:
31-Dez-2011 31-Dez-2010 Ministérios 51,396,244 95,849,391 ANE 121,347,462 310,790,722 Conselho Municipal 106,959,438 203,137,965 Emprendimentos conjuntos 167,577,292 73,300,449 Retenções 154,070,758 124,545,685 Outros 228,262,656 133,028,046 829,613,850 940,652,258
Imparidade acumulada de contas a receber (16,796,856) (16,796,856)
812,816,994
CETA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS, S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em Meticais)
O movimento das perdas por imparidade durante o período foi o seguinte.
31-Dez-2011 31-Dez-2010
A 1 de Janeiro 16,796,856 2,955,761
Reforço - 13,841,095
A 31 de Dezembro 16,796,856 16,796,856
A imparidade de clientes é efectuada com base na antiguidade de saldos e atendendo à expectativa de recuperabilidade.
Os clientes Ministérios analisam-se como segue:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Ministério da Defesa Nacional 75.696 7.275.101
Ministério da Educação 36.461.706 49.897.877
Ministério da Saúde 14.858.842 38.676.413
51.396.244 95.849.391 Os clientes ANE incluem os seguintes saldos:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Administração Nacional das Estradas 53,727,110 170,344,799
Delegação Prov incial de Nampula 2,809,213 2,809,213
Delegação Prov incial de Cabo Delgado 24,060 1,724,060
Delegação Prov incial da Zambézia 9,996,218 3,692,632
Delegação Prov incial de Inhambane - 11,726,168
Delegação Prov incial de Sofala 2,241,605 113,690,125
Delegação Prov incial de Tete 3,652,583 6,803,725
Delegação prov incial de Manica 48,896,673
-121,347,462 310,790,722
Os clientes Conselho Municipal analisam-se como segue:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Ilha de Moçambique 45.365 45.365
Cidade da Beira - 9.976.901
Cidade de Maputo - 16.625.659
Prov incia de Maputo 106.914.073 164.927.023
Prov incia de Tete - 6.195.261
Cidade de Vilanculos - 5.367.756
CETA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS, S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em Meticais)
Os clientes Empreendimentos conjuntos compreendem o seguinte:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Ceta Ricon Joint Venture 63,156,272 55,785,109
Consórcio Conduril Ceta 104,421,020 17,515,340
167,577,292 73,300,449
As retenções de garantia, representam as retenções para boa execução das obras, e compreendem:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
ANE - Acesso ao batelão em Caia 6.438.307 7.687.607
Melhoramento da estrada Naua - Nangade 5.863.376 5.863.376
Acesso ao estadio nacional no Zimpeto 9.793.165 7.319.357
Manutenção de rotina 272 Kms em Tete 5.308.445 5.308.445
Manutenção periodica das Ruas de Maputo - Lotes I e II 5.479.460 5.479.460
Acesso a ponte sobre o Guijá 4.444.224 5.541.802
Reparação das ruas da Cidade de Maputo 13.071.643 13.071.643
Reabilitação da Estrada Inchope-Gorongosa-Caia 5.662.361 5.538.544
Consórcio Conduril ceta 6.310.518 871.477
ANE - Estradas da Zambézia 2.088.546 2.494.531
Reabilitação de estrada Macomia - Oasse 3.207.362 3.207.362
Pav imentação da estrada Nangade - Namaua 7.566.866 3.972.048
Pav imentação estrada Ntchinga - Chitunda 2.360.469 1.911.507
Reabilitação da estrada Mopeia - Luabo 5.064.849 4.236.142
Reabilitação da estrada Nicoadala - Chimuara 3.034.259 3.034.259
Reparação de estrada Quelimane - Namacurra 2.874.368 2.874.368
Manutenção periodica das ruas de Maputo 7.813.649 4.279.347
NCC Moçambique, Lda 5.937.500 4.013.096
Conduril, SA 4.090.848 4.036.129
Conselho Municipal de Vilanculos 3.818.370 2.198.432
Construção da Escola Secundária de Chissano 8.204.570 4.128.144
Outros 35.637.603 27.478.609
CETA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS, S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em Meticais)
Os outros clientes incluem os seguintes saldos:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
AFECC - CENM 5,911,341 5,911,341
CFM - Caminhos de Ferro de Moçambique 4,599,672 4,380,640
Conduril 1,932,868 16,775,331
JICS - Japan International Cooperation Sy stem 11,936,602 9,492,048
JRC - Construções e obras públicas - 6,200,756
NCC Moçambique 10,869,359 15,154,090
RICON (JV) 11,641,627 11,641,627
Rio Doce Moçambique 10,036,580 15,031,916
Riv ersdale Moçambique 70,075,850 12,558,074
Construtora do Tâmega 3,192,876 3,192,876
CIMBETÃO - Ciimpor Betão de Moçambique 12,997,598 2,823,479
CCH - Construções e Engenharia 2,432,430 2,432,430
Direcção Nacional dos Serv iços Agrários 2,387,866 2,387,866
Oriental Consultants Co 1,583,713 1,921,643
Emocil 1,603,961 1,603,961
Bricon 3,418,992 1,550,000
T.C.O. - Transportes Carlos Oliv eira 1,595,858 1,520,930
PAF - Construções 1,453,234 1,507,234
Total Moçambique 1,403,355 1,403,355
Elisabeth Gliser Pediatria Aids Foundation 1,236,457 1,236,457
Planos e v edações 2,345,165 1,077,370
DNA - Direcção Nacional de Águas 30,387,236
-Outros 35,220,016 13,224,622
CETA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS, S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em Meticais)
10. Outros activos financeiros
A rubrica de outros activos financeiros apresenta-se como segue:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Accionistas 55,180,000
-Dív idas de colaboradores 7,408,485 6,243,095
Depósito de cauções 162,000 689,134
Outros dev edores 11,976,825 46,018,866
Adiantamentos a fornecedores 38,161,475 44,550,036
Outros 1,268,038 1,043,703
114,156,823 98,544,834
Imparidade acumulada de contas a receber (3,748,553) (44,555,106)
110,408,270 53,989,728
Os movimentos das perdas por imparidade durante o período foram como segue:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
A 1 de Janeiro 44,555,106 27,486,046
Reforço 3,073,725 17,069,060
Utilização (43,880,278)
-A 31 de Dezembro 3,748,553 44,555,106
A imparidade de activos financeiros é efectuada com base na antiguidade de saldos e atendendo à expectativa de recuperabilidade.
A diminuição das perdas por imparidade, refere-se a utilização da provisão criada no exercício anterior para o MAP.
Os depósitos de cauções apresentam os seguintes saldos:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Mógas, SA 42.000 18.000
Centro Médico Santa Victória 120.000
-Standard Bank - 671.134
CETA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS, S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em Meticais)
Os outros devedores decompõem-se da seguinte forma:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Associação dos trabalhadores da Ceta p/ HIV Sida 170,934 170,934
MAP - Molócué Agro Processamento, Lda 7,302,103 43,873,998
Direcção Prov incial e Finanças de Nampula 510,174 510,174
Alfândegas de Maputo 1,453,784 1,417,760
Aissa Mamade 46,000 46,000
Consórcio Conduril - CETA 2,316,700
-Outros 177,130
-11,976,825 46,018,866
A rubrica de adiantamentos aos fornecedores inclui os seguintes montantes:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Barlow ord Equipment 1,568,251 8,395,618
Tri-M 5,875,513
-Isoflooring 749,973 391,938
Semetec - Sistema Electricos e Electronicos 8,250,615 5,638,638
C.F.Gama Afonso 1,042,460 -Ex tin Maputo 3,647,242 -Jazmak Motors 779,280 779,280 Prisma 2,106,000 -B.J. Drilling 421,266 421,266 Euro Sun 426,615 426,615 Acel 7,526,377 -Xiule Commerce 1,120,000 1,120,000 Outros 4,647,883 27,376,681 38,161,475 44,550,036
CETA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS, S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em Meticais)
11. Outros activos correntes
A rubrica de outros activos correntes apresenta-se como segue:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Estado
Imposto sobre o rendimento 59,736,628 6,530,173
IVA 25,279,361 -85,015,989 6,530,173 Acréscimos e diferimentos Acréscimos de rendimento 153,735,169 68,664,978 Gastos diferidos 2,966,807 4,426,522 156,701,976 73,091,500 241,717,965 79,621,673
O detalhe dos acréscimos de rendimentos decompõe-se como segue:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Escola Secundária de Pemba - 14,028,308
Hospital de Nacala - 8,227,460
Hospital Ruralde Chiure - 12,363,991
Manutenção periodica da estrada de Macomia - Oasse - 28,860,048
Fornecimento de balastro 1,677,933 1,677,933 Obra de Vilankulo 2,672,400 -Obra TVM 2,097,695 -Obra M.Mabote 4,907,158 -11,355,186 65,157,740 Grau de acabamento 142,379,983 3,507,238 153,735,169 68,664,978
CETA CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS, S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em Meticais)
12. Caixa e bancos
Esta rubrica decompõe-se como se segue:
31-Dez-2011 31-Dez-2010 Caix a 795.211 2.738.004 Depósitos à ordem 40.094.456 35.256.070 Depósitos a prazo 30.306.194 58.835.640 71.195.861 96.829.714
O saldo de caixa decompõe-se de acordo com a moeda de origem da seguinte forma:
31-Dez-2011 31-Dez-2010 Meticais 795,211 1,951,868 Dólar Norte-Americano - 746,810 Rands Sul-Africanos - 39,326 795,211 2,738,004
A rubrica de depósitos à ordem decompõe-se da seguinte forma:
31-Dez-2011 31-Dez-2010
Saldos em moeda nacional
Millennium BIM 3.549.674 5.539.347
Barclay s Bank 17 83.098
Standard Bank 7.868 7.868
First National Bank 1.237.262 449.590
Mozabanco 3.000 3.000
BCI 6.315.932 10.704.946
11.113.753 16.787.849 Saldos em moeda estrangeira
Dólares Norte-Americanos BCI 36.913 867.263 Millennium BIM 22.533.114 3.694.984 Standard Bank 6.410.676 13.905.974 28.980.703 18.468.221 40.094.456 35.256.070