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Geth Reunião Científica. Dra. Fernanda Teresa de Lima

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Academic year: 2021

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(1)

Geth Reunião Científica

(2)

Caso clínico 1

Feminina, 7 manchas café-com-leite > 5mm

4 anos

 cefaléia e perda da acuidade visual  glioma de nervo óptico

5 anos

 avaliação oftalmológica - 3 nódulos de Lisch

8 anos – RM Crânio

 RM Crânio - aumento da intensidade de sinal em T2 e FLAIR

tálamo e gânglios da base

11 anos

(3)

Neurofibromatose tipo 1 - diagnóstico

US NIH - Consensus Development Conference (1988)

 Dois ou mais

 6 ou mais manchas café-com-leite >5mm em

indivíduos pré-puberais ou >15mm depois da puberdade

 2 ou mais neurofibromas de qualquer tipo ou

1 ou mais neurofibromas plexiformes

 Sardas axilares ou inguinais  Tumor na via óptica

 2 ou mais nódulos de Lisch  Lesão óssea característica

 Um parente de primeiro grau afetado com os acima

(4)

glioma óptico

Características

 Bilaterais, 15-20%

 mantém forma original do nervo  componentes císticos são raros  até 70% nos primeiros 6 anos

Sintomas

 Diminuição acuidade visual  Proptose

 Puberdade precoce

Progressão

 35 a 52%

(5)

glioma óptico - manejo

Mandatório

 discussão pré-terapêutica multidisciplinar

Cuidados

 imagem não é o único determinante de tratamento  tratamos uma criança e não a RM

Tratamento

 QT

 progressão clínica e/ou radiológica  idade (<8a - QT)

 volume

(6)

lesões hiperintensas T2/FLAIR

Objetos brilhantes não identificados

 RM – lesões hiperintensas em T2 ou FLAIR  Especialmente no tálamo, gânglios basais

 Podem estar associados a lesões microestruturais ou

alterações espongiformes na substância branca

 43-93% dos pacientes entre 2 e 20 anos

 Diminuem entre 7 e 12 anos e aumentam em

número e tamanho durante a adolescência

(7)

neurofibromas

Tumores benignos da bainha do nervo periférico

Discretos

 bem definidas, associados a prurido, puberdade  Cutâneos X Subcutâneos

Plexiformes

 Envolvem múltiplos fascículos/nervos  Crescem exageradamente

 Podem apresentar degeneração maligna

 Tumores malignos da bainha dos nervos periféricos (TMBNP)

(8)

neurofibromas

Neurofibromas

Discretos

Plexiformes

 Internos

 Pior prognóstico, maior risco de malignização

 Score para determinar risco

 Ao menos dois neurofibromas subcutâneos (OR)=4.7, [2.1-10.5])

 Idade < or =30 years (OR=3.1, [1.4-6.8])

 Ausência de neurofibromas cutâneos (OR=2.6, [0.9-7.5])  Menos de 6 manchas café-com-leite (OR=2.0 [0.9-4.6]).

(9)

neurofibromas - manejo

Cirúrgico

Estudos clínicos medicamentosos

Neurofibromas não passíveis de remoção cirúrgica

 Sorafenibe, Rapamicina

Neurofibromas paraespinhais

 Maleato de Cediranibe, Pirferidona

Neurofibromas plexiformes

 Terapia fotodinâmica, Everolimus, sirolimus, Tipifarnibe,

(10)

Caso clínico 2

Masculino, 42 anos

Manchas café com-leite ao nascimento

40 anos – alteração em US abdominal

Cirurgia

3 tumores neuroendócrinos bem diferenciados em

duodeno e cabeça de pâncreas (Ki67<2%)

 pT2N0

GIST multifocal em parede duodenal

 pT2N0

(11)

GISTs & NF1

(12)

Neurofibromas abdominais

origem retroperitoneal ou paraespinhal

sinônimia imprecisa

 neurofibromatose intestinal, displasia neuronal intestinal,

neurofibromatose plexiforme intestinal difusa, polipose ganglioneuromatosa colônica difusa,ganglioneuromatose

NF1 e MEN 2b – 25% dos casos

alteração de intestino delgado e mesentério é rara,

geralmente sintomática

(13)
(14)

neoplasias

TMBNP

Dor,

tamanho ou alteração consistência

Risco durante a vida - 8 a 13%

 Fator de risco: neurofibromas internos  Neurofibromas internos têm risco maior

FDG-PET CT

 SUV (max) de 4.0 tem alta sensibilidade para distinguir entre nf

plexiforme e TMBNP

Remoção cirúrgica e RT

Prognóstico pior na NF1

Tsai et al. J Neurooncol. 2012 Mar 11

(15)

neoplasias

 TMBNP

 inativação dos dois alelos é suficiente para formar um

neurofibroma benigno, mas não um TMBNP

 TMBNP tem ganhos e perdas de material genético

genes CDKN2A e TP53 tem papel importante na transformação

maligna

(16)

Neurofibromatose tipo 1 (NF1)

neoplasias

Feocromocitomas

 Adrenais, 10% bilaterais, 10% malignos  Geralmente na idade adulta

 HAS, sudorese, taquicardia, vertigens

Tumores da crista neural

Tumores carcinóides

 Raça negra

 4a. e 6a. Décadas

 Relação com feocromocitoma

Rabdomiossarcomas

 1 a 2% dos pacientes

(17)

Neurofibromatose tipo 1 (NF1)

genética

Gene NF1

17q11.2

61 éxons

Numerados de 1 a 49

4 éxons com splicing alternativo: 9(a), (10a-2), 23a e 48a

3 genes dentro do íntron 27b

EV12A, EV12B, OMGP

Sem fenótipos específicos

(18)

Neurofibromatose tipo 1 (NF1)

genética

(19)

Neurofibromina

Ras- GDP Ras- GTP Ras- GDP

NF1

Raf MEK1/2

ERK1/2

PI3 quinase Ral GDS

(20)

Neurofibromina

Ras- GDP Ras- GTP Ras- GDP

NF1

Raf MEK1/2

ERK1/2

PI3 quinase Ral GDS

(21)

Neurofibromatose tipo 1 (NF1)

genética

Mutações

Gene grande

Sem pontos preferenciais de mutações

Vários tipos de alterações

Cromossômicas

Deleções

 de todo o gene, vários éxons ou microdeleções

Inserções

(22)

Neurofibromatose tipo 1 (NF1)

genética

Mutações

Origem

Materna – deleções intragênicas

Paterna – mutações de ponto

 Idade paterna avançada em casos esporádicos

Correlação genótipo-fenótipo

Microdeleções aumentam risco para TMBNPs

Grandes deleções – fenótipo mais grave

Inativação do alelo normal em células somáticas

(23)

Diagnósticos diferenciais

Síndrome de Legius

NF-like

Mutações no gene SPRED1

MCL e sardas

Ausência das manifestações mais graves da NF

Mutações bialélicas em genes de reparo

Câncer de cólon na família

MCL, pseudoartrose

(24)

Caso clínico 3

14 anos, masculino

estrabismo

8 anos – exérese de nódulo na testa

10 anos – exérese de novos nódulos

13 anos – parestesia nos dedos, evoluindo

com dificuldade de movimentação do

membro superior, dificuldade de

(25)

Caso clínico 3

RM

alargamento dos espaços perivasculares dos

hemisférios cerebrais

schwannomas intracranianos múltiplos, sendo os

maiores em:

VIII par bilateral; projeção do nervo hipoglosso;

trigeminal bilateral

meningioma séssil no plannum sphenoidale

schwannomas múltiplos em canal vertebral ao

longo de toda a coluna

(26)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

critérios diagnósticos

US NIH - Consensus Development Conference (1988)

1.

Massas bilaterais no 8o. par craniano

2.

Um parente de primeiro grau com NF2 e um tumor

unilateral no 8o. par craniano ou 2 dos seguintes critérios:

• Neurofibroma • Meningioma • Glioma

• Schwannoma

(27)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

critérios diagnósticos

 Revisão proposta dos critérios (1997)

 NF2 definitiva

 Schwannomas vestibulares bilaterais OU  Parente de primeiro grau com NF2 mais

 Schwanoma vestibular unilateral <30 anos OU  Dois dos seguintes:

 meningioma,  glioma,

 schwannoma,

(28)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

critérios diagnósticos

NF2 presumida ou provável

Schwannomas vestibulares unilaterais < 30 anos

MAIS, pelo menos 1 dos seguintes:

meningioma, glioma, schwannoma, opacidade

lenticular subcapsular posterior juvenil

OU

Meningiomas múltiplos (

2) MAIS

Schwannomas vestibulares unilaterais < 30 anos OU 1

dos seguintes:

Glioma, schwannoma, opacidade lenticular

(29)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

Neurofibromatose central

Schwannomatose vestibular bilateral

1: 33.000 a 40.000 NV

Autossômica dominante com penetrância

completa

(30)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

manifestações clínicas

Apresentação

Sintomas auditivos antes dos vestibulares

Surdez unilateral e zumbido

Nas crianças

Tumor dérmico sutil e catarata capsular posterior

Ambliopia congênita e tumores de nervo periférico

Geralmente sintomas após os 18 a 20 anos

Deterioração progressiva

(31)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

Schwannomas

Schwannomas

Vestibulares

¼ pacientes

outros schwannomas intracraneanos (trigêmio)

80% pacientes

schwannomas espinhais ao Rx

assintomáticos

(32)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

meningiomas

50% dos pacientes com NF2

Sem predileção por local

Órbitas – compressão do nervo óptico, diferenciar de

glioma

Base do crânio – compressão do tronco cerebral

Espinha – compressão medular, raízes nervosas

(33)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

outras neoplasias

 Tumores gliais (astrocitomas e ependimomas)

 Comuns radiograficamente, assintomáticos

 Ependimomas na Medula cervical ou junção cervico-medular

 Lesões malformativas hamartomatosas

 Schwannose

 Pequenos nódulos de células de Schwann

 Em pacientes sem NF2 com lesões medulares crônicas  Meningioangiomatose

 Massa nodular intracortical que se estende para a meninge  Pode ser esporádica e causar convulsões

(34)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

manifestações clínicas

Disfunção ocular

 Catarata

 Retinopatia (hamartoma retineano ou membrana epiretinal)  Ambliopia/estrabismo juvenil

 10% dos pacientes

 Opacificação da córnea

 Tumores orbitais ou do nervo óptico  Anormalidades movimento extra-ocular

Outras manifestações

 Neuropatia periférica ou mononeurite multiplex  Arreflexia

(35)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

genética

Gene NF2 - supressor de tumor

 22q12, 110kb

16 éxons + 1 com splicing alternativo  Altamente conservado

Proteína

 Merlin (schwannomina)

 Similar a proteínas que ligam a actina do citoesqueleto a

glicoproteínas da membrana celular

(36)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

genética

Mutações

Germinativas

70% dos indivíduos

Não nos éxons 16 e 17

A maioria gera uma proteína truncada sem função

Somáticas

Perda da heterozigosidade = desenvolvimento

(37)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

genética

Correlação genótipo-fenótipo

Homogeneidade fenotípica intrafamiliar

Mutações nonsense ou frameshift

 Doença grave

 Idade menor ao diagnóstico, mais tumores

Mutações em sítios de splicing

 Doença intermediária

 Maior variabilidade intrafamiliar

Sem mutações

 Idade maior ao diagnóstico

(38)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

acompanhamento

Ao diagnóstico

Exame em lâmpada de fenda

Avaliação dermatológica cuidadosa

Avaliação neurológica

Audiometria e potenciais evocados do tronco cerebral

RM Coluna (Cervical) – se possível

Determinação da velocidade de crescimento

tumoral

Avaliação anual

(39)

Neurofibromatose tipo 2 (NF2)

diagnóstico diferencial

 NF1 + NF2  Mosaicismo  Schwannomatose  Definitiva

 2 ou + schwannomas sem evidência radiológica de tumor n.vestibular >18 a

 Provável

 2 ou + schwannomas sem evidência radiológica de tumor n.vestibular >30 a

 2 ou + schwannomas em uma área limitada sem evidência radiológica de tumor n.

vestibular

 Complexo de Carney

 Mixomas, sardas, superatividade endócrina, schwannoma psammomatoso

melanocítico

(40)

Referências

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