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hoje acomete cerca de 10 a 15% de todas as mulheres em idade reprodutiva.

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Academic year: 2021

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Olá!

Sou o Dr Tomyo Arazawa, médico Ginecologista e Obstetra formado pela Faculdade de Medicina da USP. Escrevi esse E-book como um resumo completo sobre tudo o que considero importante saber sobre Endometriose.

Antes de iniciar a sua leitura, gostaria de me apresentar e explicar o porquê de eu ter escolhido me especializar no acompanhamento e tratamento de pacientes com endometriose!

Minha jornada começou na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), onde me formei médico. Nessa mesma instituição (Hospital das Clínicas da FMUSP), fiz minha especialização em Ginecologia e Obstetrícia. Lá, fui chefe dos residentes de ginecologia por um ano e, logo depois, ingressei na minha sub-especialização em Endoscopia Ginecológica. Nessa nova especialização, me aperfeiçoei em técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, como a Videolaparoscopia e Histeroscopia. Passei mais alguns anos como médico voluntário, ensinando outros médicos residentes a realizar esse tipo de cirurgia. Eu me especializei também em Medicina Reprodutiva, área em que trabalhei por cerca de 4 a 5 anos, e me permitiu vivenciar o drama de pacientes com endometriose ao ver sua fertilidade prejudicada.

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Em todos esses anos de formação em ginecologia, as pacientes que sofriam por endometriose e dor pélvica sempre me intrigaram. Não só porque era muito difícil entender a doença em si, mas sim pelo fato de que muitas pacientes não apresentavam melhoras em relação as suas queixas com muitos tratamentos. Não satisfeito com os aprendizados que adquiri, mesmo em uma das melhores instituições do Brasil, decidi aprofundar meus conhecimentos por conta própria.

Foram diversos congressos sobre o assunto e outros sobre dor pélvica, cursos específicos e muitas, muitas conversas com diversos profissionais de áreas diferentes, além de muitos artigos científicos estudados.

Após muitos anos de estudo, dedicação e aperfeiçoamento, e depois de muita reflexão, ficou claro para mim que um dos meus propósitos principais como médico é ajudar o maior número possível de mulheres que sofrem com essa doença. Sei que não serei capaz de ajudar pessoalmente todas vocês que estão lendo esse E-book. Mas não quero e não posso deixar que o conhecimento que adquiri em todos esses anos beneficie apenas as minhas pacientes.

Espero que aproveite a leitura e que seja de bom proveito para entender um pouco mais sobre essa doença que hoje acomete cerca de 10 a 15% de todas as mulheres em idade reprodutiva.

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Em todos esses anos de formação em ginecologia, as pacientes que sofriam por endometriose e dor pélvica sempre me intrigaram. Não só porque era muito difícil entender a doença em si, mas sim pelo fato de que muitas pacientes não apresentavam melhoras em relação as suas queixas com muitos tratamentos. Não satisfeito com os aprendizados que adquiri, mesmo em uma das melhores instituições do Brasil, decidi aprofundar meus conhecimentos por conta própria.

Foram diversos congressos sobre o assunto e outros sobre dor pélvica, cursos específicos e muitas, muitas conversas com diversos profissionais de áreas diferentes, além de muitos artigos científicos estudados.

Após muitos anos de estudo, dedicação e aperfeiçoamento, e depois de muita reflexão, ficou claro para mim que um dos meus propósitos principais como médico é ajudar o maior número possível de mulheres que sofrem com essa doença. Sei que não serei capaz de ajudar pessoalmente todas vocês que estão lendo esse E-book. Mas não quero e não posso deixar que o conhecimento que adquiri em todos esses anos beneficie apenas as minhas pacientes.

Espero que aproveite a leitura e que seja de bom proveito para entender um pouco mais sobre essa doença que hoje acomete cerca de 10 a 15% de todas as mulheres em idade reprodutiva.

todas as mulheres em idade reprodutiva

pessoalmente todas vocês que estão lendo esse E-book. Mas não quero e não posso deixar que o conhecimento que adquiri em todos esses anos beneficie apenas as minhas pacientes.

Espero que aproveite a leitura e que seja de bom proveito para entender um pouco mais sobre essa doença que

todas as mulheres em idade reprodutiva

Após muitos anos de estudo, dedicação e aperfeiçoamento, e depois de muita reflexão, ficou claro para mim que um dos meus propósitos principais como médico é ajudar o maior número possível de mulheres que sofrem com essa doença. Sei que não serei capaz de ajudar pessoalmente todas vocês que estão lendo esse Após muitos anos de estudo, dedicação e aperfeiçoamento, e depois de muita reflexão, ficou claro para mim que um dos meus propósitos principais como médico é ajudar o maior número possível de mulheres que sofrem com essa doença. Sei que não serei capaz de ajudar pessoalmente todas vocês que estão lendo esse E-book. Mas não quero e não posso deixar que o conhecimento que adquiri em todos esses anos beneficie apenas as minhas pacientes.

Espero que aproveite a leitura e que seja de bom proveito para entender um pouco mais sobre essa doença que hoje acomete cerca de

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Você já deve ter ouvido falar a respeito de um problema feminino conhecido por Endometriose. Mas será que você realmente sabe a respeito dessa doença? Será que aquela sua cólica menstrual tem a ver com essa tal de Endometriose?

De fato, você precisa da ajuda de um especialista para ter o seu diagnóstico preciso, porém é de extrema importância que você entenda um pouco sobre essa doença. A Endometriose é uma doença crônica que afeta entre 10 a 15% de todas as mulheres em idade reprodutiva, e tem como característica principal o crescimento de células e tecido semelhante ao endométrio (camada interna do útero) fora do útero.

Ela pode acometer diversos órgãos da pelve além do útero, como os ovários, tubas uterinas, bexiga, intestino e diafragma, mas, principalmente, uma camada que reveste praticamente todos os órgãos internos, chamada de peritônio.

Introdução

Mas quais são as consequências dessa doença? Essa doença de alguma forma pode ser hereditária? Isso pode atrapalhar uma gravidez? É uma doença grave? Provavelmente essas são algumas das perguntas que passaram na sua cabeça no momento em que abriu este artigo e leu seu título. Mas não se preocupe, pois este conteúdo foi desenvolvido exatamente para lhe trazer respostas. O tema Endometriose tem sido muito discutido nos dias atuais. O número de mulheres com esse diagnóstico é cada vez maior. Muitos têm chamado de “doença da mulher moderna” pois pode estar associado às mudança psico-socio-culturais nas últimas décadas.

A doença é uma das principais causas de dor e infertilidade, com um impacto profundo na qualidade de vida das mulheres. Mas sabendo escolher bons profissionais e iniciando o tratamento adequado, é possível reverter esse quadro na grande maioria dos casos.

Então, continue lendo este e-book para achar as principais respostas sobre a Endometriose!

intestino e diafragma, mas, principalmente, uma camada que reveste praticamente todos os órgãos internos, chamada de peritônio.

, e tem como , e tem como o crescimento de células e tecido semelhante ao endométrio (camada

Ela pode acometer diversos órgãos da pelve além do útero, como os ovários, tubas uterinas, bexiga, , e tem como , e tem como o crescimento de células e tecido semelhante ao endométrio (camada

Ela pode acometer diversos órgãos da pelve além do útero, como os ovários, tubas uterinas, bexiga, intestino e diafragma, mas, principalmente, uma camada que reveste praticamente todos os órgãos internos, chamada de peritônio.

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Você já deve ter ouvido falar a respeito de um problema feminino conhecido por Endometriose. Mas será que você realmente sabe a respeito dessa doença? Será que aquela sua cólica menstrual tem a ver com essa tal de Endometriose?

De fato, você precisa da ajuda de um especialista para ter o seu diagnóstico preciso, porém é de extrema importância que você entenda um pouco sobre essa doença. A Endometriose é uma doença crônica que afeta entre 10 a 15% de todas as mulheres em idade reprodutiva, e tem como característica principal o crescimento de células e tecido semelhante ao endométrio (camada interna do útero) fora do útero.

Ela pode acometer diversos órgãos da pelve além do útero, como os ovários, tubas uterinas, bexiga, intestino e diafragma, mas, principalmente, uma camada que reveste praticamente todos os órgãos internos, chamada de peritônio.

Mas quais são as consequências dessa doença? Essa doença de alguma forma pode ser hereditária? Isso pode atrapalhar uma gravidez? É uma doença grave? Provavelmente essas são algumas das perguntas que passaram na sua cabeça no momento em que abriu este artigo e leu seu título. Mas não se preocupe, pois este conteúdo foi desenvolvido exatamente para lhe trazer respostas. O tema Endometriose tem sido muito discutido nos dias atuais. O número de mulheres com esse diagnóstico é cada vez maior. Muitos têm chamado de “doença da mulher moderna” pois pode estar associado às mudança psico-socio-culturais nas últimas décadas.

A doença é uma das principais causas de dor e infertilidade, com um impacto profundo na qualidade de vida das mulheres. Mas sabendo escolher bons profissionais e iniciando o tratamento adequado, é possível reverter esse quadro na grande maioria dos casos.

Então, continue lendo este e-book para achar as principais respostas sobre a Endometriose!

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Endometriose

O que é Endometriose

A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do endométrio fora do seu local habitual, ou seja, em outros locais da pelve como peritônio, tuba uterinas, ovários, intestino e bexiga. É considerada uma doença crônica, ou seja, não aparece de uma hora para outra e pode existir por anos até ser diagnosticado. A endometriose causa inflamação, o que resulta em dor na maioria das pacientes.

Ainda não se sabe exatamente como esta doença surge, mas existem algumas teorias, como a da menstruação retrógrada, a da metaplasia celômica, teoria da origem fetal, teoria imunológica, além de outros fatores ambientais que podem influenciar esta doença, como fatores alimentares e hormonais.

Mas o que é o endométrio? Endométrio é a camada de células que reveste o útero por dentro. Todos os meses, logo após o término da menstruação, essas células começam a crescer e se multiplicar em resposta ao hormônio estrogênio produzido pelos ovários. Perto da ovulação, o endométrio fica espessado, para permitir que o embrião se fixe nele caso haja chance de gravidez.

Caso a gravidez não aconteça, o endométrio descama e sangra na menstruação, renovando-se para o próximo ciclo menstrual.

As células de endometriose respondem de forma semelhante ao endométrio normal, crescendo durante o ciclo e sangrando e inflamando durante a menstruação. Por isso os principais sintomas dessa doença ocorrem durante o período menstrual, como a cólica menstrual intensa.

Os focos de endometriose podem estar presentes em diversos locais da pelve e abdômen, além de locais fora do abdômen. Dependendo da quantidade de endometriose presente na pelve, ela pode ser dividida em 4 categorias, segundo a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM): I, II, III ou IV, o que corresponde à Endometriose Mínima, Leve, Moderada e Avançada, respectivamente.

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O que é Endometriose

A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do endométrio fora do seu local habitual, ou seja, em outros locais da pelve como peritônio, tuba uterinas, ovários, intestino e bexiga. É considerada uma doença crônica, ou seja, não aparece de uma hora para outra e pode existir por anos até ser diagnosticado. A endometriose causa inflamação, o que resulta em dor na maioria das pacientes.

Ainda não se sabe exatamente como esta doença surge, mas existem algumas teorias, como a da menstruação retrógrada, a da metaplasia celômica, teoria da origem fetal, teoria imunológica, além de outros fatores ambientais que podem influenciar esta doença, como fatores alimentares e hormonais.

Mas o que é o endométrio? Endométrio é a camada de células que reveste o útero por dentro. Todos os meses, logo após o término da menstruação, essas células começam a crescer e se multiplicar em resposta ao hormônio estrogênio produzido pelos ovários. Perto da ovulação, o endométrio fica espessado, para permitir que o embrião se fixe nele caso haja chance de gravidez.

Caso a gravidez não aconteça, o endométrio descama e sangra na menstruação, renovando-se para o próximo ciclo menstrual.

As células de endometriose respondem de forma semelhante ao endométrio normal, crescendo durante o ciclo e sangrando e inflamando durante a menstruação. Por isso os principais sintomas dessa doença ocorrem durante o período menstrual, como a cólica menstrual intensa.

Os focos de endometriose podem estar presentes em diversos locais da pelve e abdômen, além de locais fora do abdômen. Dependendo da quantidade de endometriose presente na pelve, ela pode ser dividida em 4 categorias, segundo a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM): I, II, III ou IV, o que corresponde à Endometriose Mínima, Leve, Moderada e Avançada, respectivamente.

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Estatísticas Importantes

Não se sabe exatamente quantas mulheres no mundo têm endometriose. Mas há uma estimativa, com base em estudos, aproximadamente, 10 a 15% de todas as mulheres em idade reprodutiva no mundo têm esta doença. No entanto, quando avaliamos as mulheres com infertilidade, até 50% dessas pacientes pode ter Endometriose. Considerando essas estatísticas, estima-se que

cerca de 6 milhões de brasileiras são portadoras

desta doença. Porém não há como saber exatamente quantas mulheres realmente são prejudicadas por essa doença, pois muitas podem tê-la sem saber, ou seja, sem ter o diagnóstico.

Fatores de Risco

Ainda não se sabe ao certo todos os fatores de risco que aumentam as chances de uma mulher desenvolver endometriose, já que ainda não há

certeza das verdadeiras causas desta doença. O principal fator de risco conhecido atualmente é o histórico de endometriose em familiares próximos, como mãe e irmãs. Quando há um

antecedente familiar, as chances de ter endometriose aumentam cerca de 3 vezes.

Alimentação, status emocional (estresse crônico)

e a imunidade são outros fatores que colaboram com a doença.

exatamente quantas mulheres realmente são prejudicadas por essa doença, pois muitas podem tê-la sem saber, ou seja, sem ter o diagnóstico.

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Sintomas e Sinais

Os principais sintomas da endometriose não são específicos dessa doença. Ou seja, outras doenças ginecológicas e pélvicas podem gerar sintomas semelhantes, o que dificulta a suspeita e o diagnóstico da endometriose que pode demorar anos para ser realizado. Estudos mostram que o tempo entre o início dos sintomas dessa doença e o diagnóstico pode demorar até mesmo de 8 a 10 anos em alguns países, mesmo naqueles considerados de primeiro mundo. Os sintomas dessa doença também são variados, tanto em quantidade, quanto em intensidade. Há mulheres com endometriose que não sentem absolutamente nada e acabam descobrindo a doença por acaso, em exames de rotina.

Contudo, existem alguns sintomas que são mais frequentes entre as pacientes portadoras de endometriose. Quanto maior o número de sinais e sintomas, maior a probabilidade da paciente ter de fato essa doença e, portanto, maior a necessidade de investigação específica.

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Existem 6 principais sintomas

da endometriose:

1 Cólicas menstruais intensas:

A cólica menstrual intensa, também chamada de Dismenorréia, é certamente o sintoma mais comum entre as pacientes com endometriose. Essa cólica pode variar em intensidade, mas mais frequentemente é de forte intensidade, podendo piorar com o passar dos meses e anos. Dependendo da intensidade, pode atrapalhar e limitar as atividades do dia a dia da mulher, com grande impacto na qualidade de vida.

2 Infertilidade:

A endometriose é a principal doença pélvica que causa infertilidade na mulher. Como foi dito anteriormente, cerca de 50% das mulheres com infertilidade têm endometriose. A infertilidade é a incapacidade de engravidar espontaneamente após um período de 1 ano de tentativas regulares. 3 Dor na relação sexual de profundidade:

Uma das áreas mais frequentes em que encontramos a endometriose é na região atrás do colo do útero, na região pélvica. Por isso a mulher com endometriose profunda nesta região pode sentir dores durante a relação sexual, principalmente na parte profunda da vagina, ao acontecer o contato do pênis do homem na região acometida.

Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

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4 Dor ou sangramento intestinal no período menstrual:

A endometriose pode acometer outros órgãos pélvicos, como o intestino. Quando esta doença é encontrada no reto ou em outra parte do intestino, pode causar cólicas intestinais no período menstrual e até sangramentos intestinais. A parte do intestino mais frequentemente acometida é a região do reto. Por isso o tipo de dor mais comum é a dor na região retal.

5 Dor ou sangramento urinário no período menstrual:

A endometriose também pode acometer o sistema urinário, principalmente bexiga e ureter (canal de transporta a urina dos rins para a bexiga). Por isso pode haver dor na bexiga para urinar durante a menstruação, assim como sintomas de urgência ou sangramento ao urinar.

6 Dor pélvica crônica:

Este quadro é uma doença a parte, em que a paciente pode ter dor em várias regiões da pelve, seja no útero, ovários, bexiga, intestino, músculos da pelve e nervos. Geralmente são dores contínuas, de forte intensidade, que perduram mesmo fora da menstruação, e que tem pouca melhora com anticoncepcionais ou analgésicos.

Dor ou sangramento urinário no período Dor ou sangramento intestinal no período

A endometriose pode acometer outros órgãos pélvicos, como o intestino. Quando esta doença é encontrada no reto ou em outra parte do intestino, pode causar cólicas intestinais no período menstrual e até sangramentos intestinais. A parte do intestino mais frequentemente acometida é a região do reto. Por isso o tipo de dor mais comum é

Dor ou sangramento intestinal no período

A endometriose pode acometer outros órgãos pélvicos, como o intestino. Quando esta doença é encontrada no reto ou em outra parte do intestino, pode causar cólicas intestinais no período menstrual e até sangramentos intestinais. A parte do intestino mais frequentemente acometida é a região do reto. Por isso o tipo de dor mais comum é

Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

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Nossa abordagem

Como Identificamos

A identificação da endometriose começa durante a consulta médica. Muitos dos sinais e sintomas da doença já podem ser identificados com a história da paciente. Uma história detalhada e minuciosa é fundamental para identificar qualquer doença, principalmente a endometriose. Após conhecer bem a paciente e seus sintomas, é realizado o exame físico geral e ginecológico. No exame, procuramos por alterações que possam sugerir a presença de endometriose profunda, como a alteração do posicionamento do útero e nódulos e espessamentos dolorosos na pelve da paciente. A partir desses pontos dolorosos, podemos direcionar os exames complementares mais indicados para confirmar ou afastar essa hipótese. A primeira consulta, por ser extremamente detalhada, costuma durar no mínimo 1 hora.

Os exames complementares que auxiliam a identificação desta doença são alguns exames de sangue e de imagem.

O principal exame de sangue que auxilia o diagnóstico é o CA 125. Trata-se de um marcador tumoral que, apesar do nome, não está relacionado somente a câncer. A endometriose, que é uma doença benigna, pode causar o aumento do CA 125, principalmente durante o período menstrual. Por isso, deve ser colhido preferencialmente entre o 2°

e o 3° dia da menstruação. É importante ressaltar

que o resultado normal deste exame não exclui a possibilidade de endometriose.

Os exames de imagem são os principais exames que auxiliam o diagnóstico. Contudo, é fundamental que sejam realizados por profissionais com experiência no diagnóstico dessa doença. Os principais exames são:

1) Ultrassonografia transvaginal com preparo

intestinal: Esse exame é semelhante a uma

ultrassonografia transvaginal, porém realizado após limpeza do intestino. Deve ser realizado por médicos radiologistas com treinamento para identificação da endometriose por ultrassonografia. Nesse exame, é possível identificar lesões de endometriose profunda em vários locais da pelve, incluindo bexiga e intestino. As taxas de acerto do exame chegam a 98%!

Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

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Como Identificamos

A identificação da endometriose começa durante a consulta médica. Muitos dos sinais e sintomas da doença já podem ser identificados com a história da paciente. Uma história detalhada e minuciosa é fundamental para identificar qualquer doença, principalmente a endometriose. Após conhecer bem a paciente e seus sintomas, é realizado o exame físico geral e ginecológico. No exame, procuramos por alterações que possam sugerir a presença de endometriose profunda, como a alteração do posicionamento do útero e nódulos e espessamentos dolorosos na pelve da paciente. A partir desses pontos dolorosos, podemos direcionar os exames complementares mais indicados para confirmar ou afastar essa hipótese. A primeira consulta, por ser extremamente detalhada, costuma durar no mínimo 1 hora.

Os exames complementares que auxiliam a identificação desta doença são alguns exames de sangue e de imagem.

O principal exame de sangue que auxilia o diagnóstico é o CA 125. Trata-se de um marcador tumoral que, apesar do nome, não está relacionado somente a câncer. A endometriose, que é uma doença benigna, pode causar o aumento do CA 125, principalmente durante o período menstrual. Por isso, deve ser colhido preferencialmente entre o 2°

e o 3° dia da menstruação. É importante ressaltar

que o resultado normal deste exame não exclui a possibilidade de endometriose.

Os exames de imagem são os principais exames que auxiliam o diagnóstico. Contudo, é fundamental que sejam realizados por profissionais com experiência no diagnóstico dessa doença. Os principais exames são:

1) Ultrassonografia transvaginal com preparo

intestinal: Esse exame é semelhante a uma

ultrassonografia transvaginal, porém realizado após limpeza do intestino. Deve ser realizado por médicos radiologistas com treinamento para identificação da endometriose por ultrassonografia. Nesse exame, é possível identificar lesões de endometriose profunda em vários locais da pelve, incluindo bexiga e intestino. As taxas de acerto do exame chegam a 98%!

incluindo bexiga e intestino. As taxas de acerto do 8%!

intestinal: Esse exame é semelhante a uma ultrassonografia transvaginal, porém realizado após limpeza do intestino. Deve ser realizado por médicos radiologistas com treinamento para identificação da endometriose por ultrassonografia. Nesse exame, é possível identificar lesões de endometriose profunda em vários locais da pelve, incluindo bexiga e intestino. As taxas de acerto do intestinal

intestinal: Esse exame é semelhante a uma ultrassonografia transvaginal, porém realizado após limpeza do intestino. Deve ser realizado por médicos radiologistas com treinamento para identificação da endometriose por ultrassonografia. Nesse exame, é possível identificar lesões de endometriose profunda em vários locais da pelve, incluindo bexiga e intestino. As taxas de acerto do exame chegam a

Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

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2) Ressonância magnética de abdômen e pelve com contraste e preparo intestinal: Esse exame também deve ser realizado com um protocolo de preparo intestinal, além de inserção de gel na região da vagina e/ou reto. Nesse exame, a paciente precisa ficar sem se mover por um período de aproximadamente 40 minutos e, para algumas delas, pode ser um pouco claustrofóbico. Assim como a ultrassonografia com preparo intestinal, a sua acurácia chega a aproximadamente 98% de acerto. 3) Eco-colonoscopia: Esse exame é pouco utilizado atualmente. Trata-se de uma ultrassonografia realizada por colonoscopia. Seu principal objetivo é avaliar o grau de profundidade de uma lesão de endometriose no intestino (reto). Contudo, esse dado também pode ser avaliado pela ultrassonografia transvaginal. É necessário sedação para realizar o exame. Por esses motivos, hoje em dia, seu uso é mais restrito.

Após a realização dos exames complementares, os resultados são avaliados no retorno. Geralmente, já é possível fazer o diagnóstico na grande maioria das pacientes. Contudo, em uma pequena parcela dessas pacientes (cerca de 2%), os exames podem não ser capazes de identificar a doença. Nesses casos, o diagnóstico pode ser feito através da videolaparoscopia, com biópsia das lesões suspeitas. não ser capazes de identificar a doença. Nesses casos, o diagnóstico pode ser feito através da pacientes. Contudo, em uma pequena parcela 2%), os exames podem não ser capazes de identificar a doença. Nesses casos, o diagnóstico pode ser feito através da não ser capazes de identificar a doença. Nesses atualmente. Trata-se de uma ultrassonografia realizada por colonoscopia. Seu principal objetivo é avaliar o grau de profundidade de uma lesão de endometriose no intestino (reto). Contudo, esse dado também pode ser avaliado pela ultrassonografia transvaginal. É necessário sedação para realizar o exame. Por esses motivos, hoje em dia, seu uso é mais restrito.

Após a realização dos exames complementares, os resultados são avaliados no retorno. Geralmente, já é possível fazer o diagnóstico na grande maioria das preparo intestinal, além de inserção de gel na região preparo intestinal, além de inserção de gel na região da vagina e/ou reto. Nesse exame, a paciente precisa ficar sem se mover por um período de

minutos e, para algumas delas, pode ser um pouco claustrofóbico. Assim como a ultrassonografia com preparo intestinal, a sua acurácia chega a aproximadamente

) Eco-colonoscopia:

atualmente. Trata-se de uma ultrassonografia da vagina e/ou reto. Nesse exame, a paciente

) Eco-colonoscopia:

atualmente. Trata-se de uma ultrassonografia realizada por colonoscopia. Seu principal objetivo é avaliar o grau de profundidade de uma lesão de endometriose no intestino (reto). Contudo, esse dado também pode ser avaliado pela ultrassonografia transvaginal. É necessário sedação preparo intestinal, além de inserção de gel na região da vagina e/ou reto. Nesse exame, a paciente precisa ficar sem se mover por um período de

minutos e, para algumas delas, pode ser um pouco claustrofóbico. Assim como a ultrassonografia com preparo intestinal, a sua acurácia chega a aproximadamente

Esse exame é pouco utilizado atualmente. Trata-se de uma ultrassonografia realizada por colonoscopia. Seu principal objetivo é avaliar o grau de profundidade de uma lesão de endometriose no intestino (reto). Contudo, esse dado também pode ser avaliado pela ultrassonografia transvaginal. É necessário sedação para realizar o exame. Por esses motivos, hoje em dia, seu uso é mais restrito.

Após a realização dos exames complementares, os resultados são avaliados no retorno. Geralmente, já é possível fazer o diagnóstico na grande maioria das pacientes. Contudo, em uma pequena parcela

%), os exames podem não ser capazes de identificar a doença. Nesses casos, o diagnóstico pode ser feito através da

Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

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Como Tratamos

O tratamento da endometriose depende dos sintomas que a doença está causando na paciente, no impacto sobre a qualidade de vida da paciente e casal, e principalmente nos objetivos de cada mulher. Portanto o tratamento é individualizado, desenhado e planejado após o estudo de todas as informações adquiridas nas consultas através das longas conversas, exame físico detalhado e resultado dos exames laboratoriais. O objetivo principal do tratamento da endometriose é a melhora da qualidade de vida da paciente, seja com melhora das dores pélvicas, melhora das dores na relação sexual, melhora da fertilidade e de qualquer outro sintoma que esteja atrapalhando a vida dessa mulher. De forma resumida, podemos dividir o tratamento em três tipos: clínico, cirúrgico e complementar.

O tratamento clínico para endometriose pode ser dividido em duas partes principais:

Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

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b) Qualidade do sono: uma noite de sono de boa qualidade é fundamental para que nosso corpo consiga se recuperar para o dia seguinte. A privação do sono, seja ela por tempo ou qualidade, afeta nosso sistema imunológico (de defesa), além de aumentar a sensação de qualquer tipo de dor. Se você tem dificuldade para dormir, ou acorda sempre cansada e fica sonolenta ao longo do dia, procure ajuda!

c) Manejo do estresse: o estresse crônico é extremamente frequente em grande parte da população hoje. Em pacientes com endometriose o estresse crônico afeta negativamente a imunidade, que é um dos fatores que podem influenciar o aparecimento e crescimento de lesões de endometriose. Além disso, o estresse também modula como o nosso cérebro percebe o nosso corpo, ou seja, mulheres com endometriose e que são mais estressadas tendem a sentir mais dores, especialmente nos piores períodos de estresse. Atividades como meditação, relaxamento e atividades esportivas podem auxiliar nesse controle. O nosso estilo de vida está diretamente

relacionado à nossa saúde. Muitas vezes, não percebemos o quanto o nosso dia a dia interfere na nossa saúde a longo prazo. Mas hoje sabemos que a grande maioria das doenças crônicas, incluindo a endometriose, podem ser causadas ou influenciadas por um estilo de vida não saudável. Com isso em vista, para pacientes com endometriose, ou mesmo para aquelas que já trataram endometriose, podemos citar 4 pilares principais de ajuste no estilo de vida:

a) Alimentação: tudo o que comemos reflete na saúde do nosso corpo. Alimentos mais inflamatórios causam aumento de inflamação e dor em pacientes com endometriose. Portanto, pacientes com endometriose devem evitar alimentos inflamatórios, como carnes vermelhas, produtos industrializados, glúten, lactose e derivados e açúcar refinado, e dar preferência por alimentos anti-inflamatórios, como verduras, frutas, fibras, alimentos ricos em ômega 3. Para maiores informações, baixe depois o nosso E-book de Nutrição e Endometriose!

Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

d) Atividades físicas: o corpo humano foi feito para se movimentar! Atividades físicas e esportivas regulares fazem nosso cérebro produzir hormônios e substâncias que aumentam a sensação de prazer, bem estar, e de quebra reduzem a percepção de dor pelo nosso cérebro. Sim, toda sensação de dor no corpo é sentida pelo cérebro, que é a nossa central de processamento de informações vindas do nosso corpo.

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b) Qualidade do sono: uma noite de sono de boa qualidade é fundamental para que nosso corpo consiga se recuperar para o dia seguinte. A privação do sono, seja ela por tempo ou qualidade, afeta nosso sistema imunológico (de defesa), além de aumentar a sensação de qualquer tipo de dor. Se você tem dificuldade para dormir, ou acorda sempre cansada e fica sonolenta ao longo do dia, procure ajuda!

c) Manejo do estresse: o estresse crônico é extremamente frequente em grande parte da população hoje. Em pacientes com endometriose o estresse crônico afeta negativamente a imunidade, que é um dos fatores que podem influenciar o aparecimento e crescimento de lesões de endometriose. Além disso, o estresse também modula como o nosso cérebro percebe o nosso corpo, ou seja, mulheres com endometriose e que são mais estressadas tendem a sentir mais dores, especialmente nos piores períodos de estresse. Atividades como meditação, relaxamento e atividades esportivas podem auxiliar nesse controle. O nosso estilo de vida está diretamente

relacionado à nossa saúde. Muitas vezes, não percebemos o quanto o nosso dia a dia interfere na nossa saúde a longo prazo. Mas hoje sabemos que a grande maioria das doenças crônicas, incluindo a endometriose, podem ser causadas ou influenciadas por um estilo de vida não saudável. Com isso em vista, para pacientes com endometriose, ou mesmo para aquelas que já trataram endometriose, podemos citar 4 pilares principais de ajuste no estilo de vida:

a) Alimentação: tudo o que comemos reflete na saúde do nosso corpo. Alimentos mais inflamatórios causam aumento de inflamação e dor em pacientes com endometriose. Portanto, pacientes com endometriose devem evitar alimentos inflamatórios, como carnes vermelhas, produtos industrializados, glúten, lactose e derivados e açúcar refinado, e dar preferência por alimentos anti-inflamatórios, como verduras, frutas, fibras, alimentos ricos em ômega 3. Para maiores informações, baixe depois o nosso E-book de Nutrição e Endometriose!

Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

d) Atividades físicas: o corpo humano foi feito para se movimentar! Atividades físicas e esportivas regulares fazem nosso cérebro produzir hormônios e substâncias que aumentam a sensação de prazer, bem estar, e de quebra reduzem a percepção de dor pelo nosso cérebro. Sim, toda sensação de dor no corpo é sentida pelo cérebro, que é a nossa central de processamento de informações vindas do nosso corpo.

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b) Qualidade do sono: uma noite de sono de boa qualidade é fundamental para que nosso corpo consiga se recuperar para o dia seguinte. A privação do sono, seja ela por tempo ou qualidade, afeta nosso sistema imunológico (de defesa), além de aumentar a sensação de qualquer tipo de dor. Se você tem dificuldade para dormir, ou acorda sempre cansada e fica sonolenta ao longo do dia, procure ajuda!

c) Manejo do estresse: o estresse crônico é extremamente frequente em grande parte da população hoje. Em pacientes com endometriose o estresse crônico afeta negativamente a imunidade, que é um dos fatores que podem influenciar o aparecimento e crescimento de lesões de endometriose. Além disso, o estresse também modula como o nosso cérebro percebe o nosso corpo, ou seja, mulheres com endometriose e que são mais estressadas tendem a sentir mais dores, especialmente nos piores períodos de estresse. Atividades como meditação, relaxamento e atividades esportivas podem auxiliar nesse controle. O nosso estilo de vida está diretamente

relacionado à nossa saúde. Muitas vezes, não percebemos o quanto o nosso dia a dia interfere na nossa saúde a longo prazo. Mas hoje sabemos que a grande maioria das doenças crônicas, incluindo a endometriose, podem ser causadas ou influenciadas por um estilo de vida não saudável. Com isso em vista, para pacientes com endometriose, ou mesmo para aquelas que já trataram endometriose, podemos citar 4 pilares principais de ajuste no estilo de vida:

a) Alimentação: tudo o que comemos reflete na saúde do nosso corpo. Alimentos mais inflamatórios causam aumento de inflamação e dor em pacientes com endometriose. Portanto, pacientes com endometriose devem evitar alimentos inflamatórios, como carnes vermelhas, produtos industrializados, glúten, lactose e derivados e açúcar refinado, e dar preferência por alimentos anti-inflamatórios, como verduras, frutas, fibras, alimentos ricos em ômega 3. Para maiores informações, baixe depois o nosso E-book de Nutrição e Endometriose!

Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

d) Atividades físicas: o corpo humano foi feito para se movimentar! Atividades físicas e esportivas regulares fazem nosso cérebro produzir hormônios e substâncias que aumentam a sensação de prazer, bem estar, e de quebra reduzem a percepção de dor pelo nosso cérebro. Sim, toda sensação de dor no corpo é sentida pelo cérebro, que é a nossa central de processamento de informações vindas do nosso corpo.

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Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

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Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

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Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

O tratamento cirúrgico é reservado para as pacientes que não conseguiram obter uma melhora significativa dos sintomas com as medicações e mudança do estilo de vida ou quando apresentam alguma contra-indicação ao uso dos medicamentos, seja por efeitos colaterais, por riscos ao uso de hormônios ou pelo desejo de gravidez. A cirurgia para o tratamento é feita através de técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, que inclui a videolaparoscopia e a cirurgia robótica. Como a endometriose pode ser desde mínima até muito avançada, a complexidade de cada cirurgia varia de paciente para paciente. Certamente pode ser uma das cirurgias mais desafiadoras e trabalhosas. Algumas podem ser mais complexas que cirurgias para câncer. Por isso é fundamental que o cirurgião ginecologista tenha vasta experiência nesse tipo de doença e esteja capacitado a realizar procedimentos laparoscópicos complexos. O tratamento cirúrgico completo e adequado é a melhor oportunidade para uma paciente restabelecer sua qualidade de vida a longo prazo.

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A cirurgia para endometriose pode ser realizada de duas formas: uma mais e outra menos adequada. Isso significa que não basta operar. É fundamental fazer uma cirurgia de qualidade. A forma inadequada de operar endometriose profunda é através simplesmente da cauterização das lesões. Isso porque na endometriose profunda, a parte principal responsável pelos sintomas são as mais profundas. E a cauterização só consegue tratar a parte superficial. A forma adequada de tratar cirurgicamente as lesões de endometriose profunda é através da excisão, ou seja, retirada por completo de toda a lesão de endometriose profunda. A maior parte dos casos de recidiva da doença endometriose, na verdade, é de persistência da doença, que não foi adequadamente retirada em uma cirurgia anterior. Em algumas situações, é necessário unir duas ou mais equipes de especialidades diferentes, como cirurgia gastrointestinal e urologia, para realizar uma cirurgia com segurança e de forma completa, com excisão (retirada) de todas as lesões de endometriose. Com uma avaliação minuciosa do quadro da endometriose antes da cirurgia e com uma equipe experiente e capacitada, o tratamento cirúrgico proporciona melhora significativa da dor e, em muitos casos, da fertilidade feminina.

forma adequada

cirurgicamente as lesões de endometriose profunda é através da

A cirurgia para endometriose pode ser realizada de duas formas: uma mais e outra menos adequada. Isso significa que não basta operar. É fundamental fazer uma cirurgia de qualidade. A

inadequada de operar endometriose profunda cauterização das lesões Isso porque na endometriose profunda, a parte principal responsável pelos sintomas são as mais

cauterização só consegue tratar a forma adequada

A cirurgia para endometriose pode ser realizada de duas formas: uma mais e outra menos adequada. Isso significa que não basta operar. É fundamental fazer uma cirurgia de qualidade. A

inadequada de operar endometriose profunda através simplesmente da cauterização das lesões Isso porque na endometriose profunda, a parte principal responsável pelos sintomas são as mais profundas. E a cauterização só consegue tratar a parte superficial forma adequada

cirurgicamente as lesões de endometriose

Além dos ajustes do estilo de vida, que todas as pacientes com endometriose devem fazer, podemos contar com medicamentos para amenizar os sintomas da endometriose e para tentar controlar a evolução da doença. É importante ressaltar que nenhuma medicação é capaz de fazer as lesões de endometriose sumirem. Ou seja, não é possível chegar a cura da endometriose através de medicações. Mas é possível sim manter uma boa qualidade de vida, com melhora importante dos sintomas com esses tratamentos.

a) Medicamentos analgésicos: ajudam a aliviar os sintomas de dor nas crises. São importantes para reduzir o sofrimento da paciente nos piores dias de dor. Mas não atuam na causa do problema. Deve-se prestar atenção para evitar o abuso de analgésicos, pois isso pode trazer complicações à saúde, por vezes, piores que a própria endometriose. Outras medicações podem ser necessárias especialmente nos casos de dores crônicas, que podem ter outras origens. Ocasionalmente, pode ser importante uma avaliação com um médico especialista em dor, tal como um neurologista, anestesista, ou médico fisiatra.

b) Tratamentos hormonais: são essencialmente medicamentos contraceptivos hormonais diversos, que além de bloquear o funcionamento dos

ovários, e portanto bloquear a produção do hormônio estrogênio que estimula as lesões de endometriose, ajudam a prevenir uma gestação indesejada ou não programada. O Dienogeste é

um hormônio progestagênio mais específico para pacientes com endometriose. Os análogos agonistas do GnRH pode também ser uma opção, porém muito mais restrita pois, além de não resolver as lesões de endometriose, está associado a efeitos colaterais intensos e outros impactos no bem estar da paciente. Os tratamentos hormonais são geralmente contra-indicados a pacientes que estão tentando engravidar.

c) Tratamentos naturais: alguns fitoterápicos podem auxiliar no manejo dos sintomas da endometriose. Muitas mulheres observam uma melhora dos sintomas de forma significativa com seu uso. Porém é importante ressaltar que a melhora do sintoma não significa que as lesões sumiram. Recomenda-se também cautela com o

uso indevido e abusivo, pois também podem ser acompanhados de efeitos colaterais, além de outros riscos.

Estudos comprovam que uma cirurgia completa, com retirada de todas as lesões de endometriose, é uma das formas mais eficientes para alcançar a melhora dos sintomas de dor e para evitar recidiva da doença. Portanto invista em médicos especialistas no tratamento cirúrgico da endometriose! É a sua melhor oportunidade para ter uma melhora das dores a longo prazo. E com uma equipe capacitada, além do risco de recidiva da doença ser menor, os riscos de complicações também serão menores.

É importante ressaltar que nenhum tratamento clínico disponível hoje se mostrou capaz de retirar as lesões ou fazê-las desaparecer. Por isso pacientes em uso de medicamentos hormonais podem voltar a sentir os mesmos sintomas ao interromper o uso dos anticoncepcionais. Até hoje, somente a cirurgia é capaz de retirar as lesões. Quanto melhor for a cirurgia, e mais completa, menor a chance de recidiva e maior o tempo com os sintomas sob controle.

Referências

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