Preparatório RESMULTI - NUTRIÇÃO
Professora: Ms. Alane Nogueira Bezerra Especialista em Diabetes – HUWC/UFC
Especialista em Nutrição Clínica e Funcional
Especialista em Prescrição Fitoterápica na prática Clínica e Esportiva Mestre em Nutrição e Saúde - UECE
Doutoranda em Ciências Médicas - UFC
Professora de Nutrição – UNIFAMETRO e UNICHRISTUS Professora da Equipe MS
@profa_alanebezerra
TRANSTORNOS ALIMENTARES
ANOREXIA NERVOSA
É uma condição clínica de inanição voluntária e emaciação, com perda de peso vista como sinal de alcance extraordinário e autodisciplina, com ganho de peso visto como inaceitável.
O diagnóstico é indicado com o déficit de peso (perda de
>25% do peso usual) ou peso corporal inferior a 85% do esperado associado aos critérios do DSM-IV.
Tem etiologia multifatorial, incluindo fatores genéticos, biológicos, interpessoais, familiares, socioculturais no desenvolvimento e manutenção do distúrbio.
ANOREXIA NERVOSA
Critérios de diagnóstico:
Recusa em manter o peso normal ou acima do mínimo normal de peso para a idade e altura (peso corporal inferior a 85% do padrão esperado), ou seja, ocorre a presença de 15%, pelo menos, de déficit em relação ao padrão de peso ideal;
Medo intenso de ganhar peso ou engordar ou, até mesmo, de ficar sobrepeso, mesmo estando magra;
ANOREXIA NERVOSA
Critérios de diagnóstico:
Distúrbio na maneira em que visualiza o peso ou tamanho corporal, excessiva influência na autoavaliação do peso ou do tamanho corporal ou não considera o baixo peso preocupante;
Amenorreia em mulheres pós-menarca (ausência de pelo menos três ciclos menstruais consecutivos).
ANOREXIA NERVOSA
Tipos de Anorexia Nervosa:
Restrição: durante o atual episódio de anorexia, o indivíduo não apresenta comportamento de ingestão excessiva de alimentos/purgação.
Compulsão periódico-purgativa: durante o atual episódio de purgação, o indivíduo apresenta regularmente episódios de ingestão excessiva e purgação.
ANOREXIA NERVOSA
Sinais e sintomas físicos associados à AN:
Emagrecimento, cuja perda acentuada de peso promove o aparecimento dos ossos e à diminuição acentuada do tecido adiposo;
Hirsutismo (pele coberta por uma fina camada de pelos);
Lanugem;
Pele ressecada, apatia, falta de disposição e cansaço.
ANOREXIA NERVOSA
Complicações endócrino-metabólicas:
Amenorreia;
Em homens, esterilidade e perda de desejo sexual;
Intolerância ao frio;
Hipoglicemia, hipotermia e desidratação.
Complicações ósseas:
ANOREXIA NERVOSA
Complicações cardiovasculares:
Bradicardia e hipotensão (em decorrência da desidratação e da diminuição das catecolaminas);
Arritmias (decorrente de distúrbios hidroeletrolíticos).
Complicações renais:
Diminuição da TFG e risco para formação de cálculos (decorrente da desidratação e da hipocalemia).
ANOREXIA NERVOSA
Complicações do TGI:
Obstipação;
Saciedade precoce;
Alterações de paladar;
Diarreia (presente somente no abuso de laxantes, provocando má absorção).
ANOREXIA NERVOSA
Complicações hematológicas:
Leucopenia e linfopenia;
Anemia.
ANOREXIA NERVOSA
Terapia Nutricional:
Os objetivos são:
Restaurar um peso mínimo saudável (quando a menstruação retorna);
Restaurar hábitos alimentares saudáveis e o prazer de se alimentar;
Tratar ou restaurar as complicações físicas;
Redimensionar pensamentos, sentimentos e crenças inadequadas relacionadas à alimentação;
Proporcionar o apoio familiar;
ANOREXIA NERVOSA
Terapia Nutricional:
O ganho de peso deve ser controlado (900 a 1300g/semana para pacientes internados e de 250 a 450g/semana para pacientes ambulatoriais).
Recomenda-se o ganho de 1kg/semana na fase inicial de tratamento, objetivando, ao término dessa fase, IMC 19kg/m2 ou atingir 85% do peso alvo.
ANOREXIA NERVOSA
Terapia Nutricional:
Fase inicial: 30 – 40kcal/kg de peso atual/dia (1000 – 1600kcal/dia)
Fase de ganho de peso controlado: 70 – 100kcal/kg de peso atual/dia
Fase de manutenção de peso, que corresponderia a prescrição de 40 – 60 kcal/kg peso atual.
ANOREXIA NERVOSA
Terapia Nutricional:
Macronutrientes:
Proteínas: Mínimo: RDA g/kg de peso ideal para a idade.
15 – 20% VCT, fontes de AVB.
Carboidratos: 50 – 55% VCT;
Lipídios: 25 – 30% VCT;
BULIMIA NERVOSA
Distúrbio caracterizado por episódios recorrentes de ingestão excessiva de alimentos seguidos de um ou mais comportamentos compensatórios impróprios para prevenir o ganho de peso, que englobam vômito autoinduzido, abusos de laxativos e diuréticos, jejuns prolongados e em excesso ou exercício compulsivo.
Diferentes dos pacientes com anorexia nervosa, pacientes bulímicos estão dentro da variação de peso normal, embora alguns estejam ligeiramente abaixo do peso ou com sobrepeso.
BULIMIA NERVOSA
Critérios de diagnóstico:
Repetidos episódios de ingestão excessiva de alimentos. Crises caracterizadas por:
Consumo em períodos isolados (2h, por exemplo) de quantidades de alimentos definitivamente maiores do que muitas pessoas considerariam normais;
Perda do senso de controle ao se alimentar durante a crise.
Repetidos comportamentos compensatórios, não apropriados, para controle do peso;
BULIMIA NERVOSA
Critérios de diagnóstico:
Os episódios de comer em excesso ocorrem pelo menos 2 vezes por semana durante os últimos 3 meses;
Transtorno da imagem corporal;
Na presença de bulimia do tipo purgativo, não ocorrerá anorexia.
BULIMIA NERVOSA
Tipos de Bulimia Nervosa:
Purgação: durante o atual episódio de Bulimia Nervosa, a pessoa está regularmente envolvida na autoindução de vômitos, abuso de laxativos ou diuréticos ou enemas;
Não purgação: durante o atual episódio de Bulimia a pessoa tem o hábito de usar mecanismos compensatórios inapropriados, como jejuns ou excesso de exercícios, mas não apresenta regularmente episódios de purgação.
BULIMIA NERVOSA
Sinais e sintomas físicos associados à BN são:
Sobrepeso ou peso próximo ao normal;
Aumento de glândulas parótidas, sublingual e submandibular (reflexo dos vômitos induzidos);
Sinal de Russell (calos em mãos);
Erosão de esmalte dentário ou cárie de língua;
Fraqueza física e personalidade transtornada e extremista,
BULIMIA NERVOSA
Complicações endócrino-metabólicas:
Hipoglicemia e hipercolesterolemia;
Irregularidade menstrual (não amenorreia);
Distúrbios hidroeletrolíticos (complicação mais grave. Distúrbios de sódio, cloreto, fósforo, potássio e magnésio são os mais importantes);
Desidratação e alcalose metabólica ocasionados pelo excesso de métodos purgativos (vômitos, diuréticos e laxantes).
BULIMIA NERVOSA
Complicações do TGI:
Sensação de náuseas e salivação excessiva, como reflexo da indução de vômitos;
Obstipação ou diarreia;
Alterações de cavidade oral (perda de dentes, cáries e aumento de glândulas salivares);
Esofagite e até hemorragia alta;
Dilatação gástrica e ulcerações;
BULIMIA NERVOSA
Complicações cardiovasculares:
Arritmias cardíacas causadas por alterações em eletrólitos.
Complicações hematológicas:
Anemia em indivíduos com sintomatologia intensa.
Complicações renais:
Diminuição de cloretos e potássio;
Desidratação e risco aumento para nefrolitíase.
BULIMIA NERVOSA
Terapia Nutricional:
Os objetivos são:
Normalizar o comportamento alimentar;
Modificar as atitudes relacionadas ao alimento, ao peso e à imagem corporal;
Proporcionar o apoio familiar;
Prevenir recaídas.
BULIMIA NERVOSA
Terapia Nutricional:
Prescrição calórica para manutenção do peso deve incluir:
1,2–1,3 x Gasto energético de repouso (GER), por calorimetria indireta;
Caso não possua calorimetria indireta, prescrever dieta com 100% do GER pelo Harris & Benedict.
Monitorar o estado antropométrico e ajustar calorias para manutenção do peso;
Evitar dietas para redução de peso até que os padrões alimentares e o peso corporal estejam estabilizados;
Prescrição inicial de 1200 – 1500 kcal/d.
BULIMIA NERVOSA
Terapia Nutricional:
Macronutrientes:
Proteínas: mínimo: RDA g/kg de peso ideal para a idade.
15 – 20% VCT, fontes de AVB.
Carboidratos: 50 – 55% VCT;
Lipídios: 25 – 30% VCT;
BULIMIA NERVOSA
Terapia Nutricional:
A hospitalização pode ser necessária para corrigir a intensa desnutrição (peso < 75% do esperado para estatura e idade ou IMC <14kg/m2) e complicações clínicas gravemente instaladas, ou nos processos intensos e descontrolados de purgação, associados com altos graus de depressão e risco de morte.
VIGOREXIA
VIGOREXIA, BIGOREXIA OU TRANSTORNO DISMÓRFICO MUSCULAR:
Ocorre quando há uma doença psicológica caracterizada por uma insatisfação constante com o corpo, que afeta principalmente os homens.
Pode estar associada a uma distorção da autoimagem e a um transtorno psicológico similar à anorexia.
VIGOREXIA
Tipos de vigorexia:
Treinamento excessivo (Overtraining) e anabolizantes;
Obsessão pela aparência e insatisfação persistente;
VIGOREXIA
Sinais e sintomas:
Indivíduos com Vigorexia dificilmente aderem ao tratamento, pois não querem perder seu trabalho duro e sofrem crise de abstinência e depressão quando param de malhar.
Pessoas que, mesmo fortes fisicamente, ao visualizarem a sua imagem em espelhos, por exemplo, veem-se como fracos, de maneira similar aos acometidos de anorexia que, ao se visualizarem, sempre se consideram gordos.
VIGOREXIA
Sinais e sintomas:
A prática exagerada de exercícios (sobrecarga de treino ou overtraining) podem causar:
Dores musculares persistentes;
Fadiga persistente;
Ritmo cardíaco elevado, em estado de repouso;
Maior susceptibilidade a infecções;
Maior incidência de lesões;
Irritabilidade;
VIGOREXIA
Sinais e sintomas:
A prática exagerada de exercícios (sobrecarga de treino ou overtraining) podem causar:
Depressão;
Perda de motivação;
Insônias;
Perda de apetite;
VIGOREXIA
Sinais e sintomas:
Imperfeições no corpo destes indivíduos que normalmente passam despercebidas para os outros, são descritas como grandes fontes de ansiedade e infelicidade para estes pacientes.
A sua obsessão pelo corpo perfeito pode prejudicar a sua vida profissional e relacionamentos, especialmente pela elevada testosterona, baixa autoestima e irritabilidade aumentarem a sua agressividade.
VIGOREXIA
Sinais e sintomas:
Podem apresentar comportamento depressivo quando perdem volume muscular por algum motivo (como infecção ou acidente limitante do exercício ou alimentação).
VIGOREXIA
Sintomas:
Insatisfação persistente com sua própria imagem;
Uso de diversos suplementos alimentares e inclusive esteroides e anabolizantes;
Seguir uma dieta rica em proteínas por longo período;
Ansiedade elevada;
Sintomas depressivos;
Irritabilidade;
VIGOREXIA
Sintomas:
Cansaço e fadiga;
Dor muscular em todo o corpo;
Lesões musculares e articulares por excesso de exercício;
Problemas de sono.
Casos mais graves podem levar insuficiência renal, insuficiência hepática, problemas vasculares e depressão maior. Com abuso do uso de anabolizantes, podem se identificar também doenças
VIGOREXIA
Sintomas:
A dieta inadequada (rica em carboidratos e proteínas) e o consumo exacerbado de suplementos proteicos podem ocasionar transtornos metabólicos afetando especialmente os rins, a taxa de glicemia e o colesterol do indivíduo.
VIGOREXIA
Critérios diagnósticos baseados no DSM-IV são:
Preocupação com a ideia de que o corpo não é suficientemente magro e musculoso. Condutas associadas a características incluem longas horas levantando peso e excessiva atenção para a dieta.
A preocupação é manifesta pelo menos por dois dos seguintes quatro critérios:
O indivíduo frequentemente abandona importantes atividades
VIGOREXIA
Critérios diagnósticos baseados no DSM-IV são:
A preocupação é manifesta pelo menos por dois dos seguintes quatro critérios:
O indivíduo evita situações onde seu corpo é exposto a outros ou enfrenta tais situações, apenas com acentuado desconforto ou intensa ansiedade.
A preocupação com a inadequação do tamanho ou da musculatura corporal causa desconforto clinicamente significativo ou prejuízo a áreas de atividade, social, ocupacional ou outras áreas importantes.
VIGOREXIA
Critérios diagnósticos baseados no DSM-IV são:
A preocupação é manifesta pelo menos por dois dos seguintes quatro critérios:
O indivíduo continua a exercitar-se, a fazer dieta ou utilizar substâncias ergogênicas (destinadas a melhorar o desempenho) apesar de saber as consequências adversas do ponto de vista físico ou patológico.
VIGOREXIA
Critérios diagnósticos baseados no DSM-IV são:
O foco primário da preocupação e da conduta concentra-se em ser muito pequeno ou inadequadamente musculoso, distinguindo- se do medo de estar gordo como ocorre na anorexia nervosa, ou uma preocupação primária apenas com outros aspectos da aparência, tal como em outras formas de distúrbio dismórfico corporal.
TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA
É caracterizado pela ingestão de grande quantidade de alimentos em um período de tempo delimitado (até duas horas), acompanhado da sensação de perda de controle sobre o quê ou o quanto se come.
Para caracterizar o diagnóstico, esses episódios devem ocorrer pelo menos dois dias por semana nos últimos seis meses, associados a algumas características de perda de controle e não acompanhados de comportamentos compensatórios extremos
TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA
Sintomas:
Ocorrem episódios de compulsão alimentar pelo menos 2 vezes por semana por mais de 6 meses
Além da sensação de perda de controle e da quantidade de alimento consumido a compulsão alimentar frequentemente também é acompanhada por sentimentos de angústia subjetiva, incluindo vergonha, nojo e/ou culpa.
TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA
Sintomas:
Possuem autoestima mais baixa, preocupam-se mais com o peso e a forma física do que outros indivíduos que também possuem sobrepeso mas não possuem o transtorno.
Pacientes com transtorno do pânico são mais vulneráveis a desenvolver TCAP como forma de aliviar sua ansiedade.
Pacientes com transtornos de humor podem desenvolver TCAP
TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA
Diagnósticos diferenciais:
O TCAP diferencia-se da hipergafia (sofre de problemas traumáticos que enfrentou em algum momento da vida, como perda de uma pessoa querida ou até de bens materiais e acidentes).
Assim como outros transtornos alimentares, o TCAP geralmente começa na infância ou na adolescência por influência da família, de fatores hereditários, ambientais e sócio culturais.
(VUNESP - 2018) Nos transtornos alimentares, os padrões de alimentação estão bastante comprometidos e apresentam diferentes características dependendo do estágio em que os pacientes se encontram. Pode-se observar que
(A) na anorexia nervosa há uma restrição proteica e de gorduras, mas o valor calórico total da dieta geralmente está adequado.
(B) o percentual de proteínas da dieta dos bulímicos é adequado, mas sua utilização comprometida pela insuficiente ingestão calórica.
(C) a aversão ao consumo de gorduras é evidente na bulimia, especialmente nas fases compensatórias da doença.
(D) na bulimia, durante os episódios, há uma restrição severa de calorias e proteínas, enquanto que na anorexia há exagero no consumo de proteínas.
(E) tanto na anorexia como na bulimia há um padrão irregular da frequência de refeições
(IBFC - 2019) Distúrbios e transtornos alimentares são caracterizados por alterações na forma de se
alimentar, normalmente devido a uma preocupação excessiva com o peso e a aparência do corpo. Sobre características da bulimia, assinale a alternativa correta.
A) A pessoa vê seu corpo sempre com excesso de peso, mesmo estando em baixo peso ou desnutrida, rejeita qualquer tipo de comida
B) Episódios frequentes de comer exageradamente, mesmo quando não se tem fome. Perde o controle do que está comendo e a quantidade, os comportamentos compensatórios nesse caso são inexistentes
C) Possui preocupação exagerada com o que se come, levando a uma obsessão que foca em comer de forma certa, com alimentos saudáveis e extremo controle de calorias e qualidade dos alimentos
D) Episódios frequentes de compulsão alimentar, onde há ingestão de grande quantidade de alimentos, seguidos por comportamentos compensatórios como usar laxantes, diuréticos, forçar vômito, praticar atividade física excessivamente.
(FAEPESUL - 2016) Baseado nos conceitos relacionados aos transtornos alimentares leia os itens que seguem e após assinale o que se pede:
I. A anorexia é um distúrbio alimentar relacionado à insatisfação exagerada com o peso corporal.
Achando-se sempre acima do ideal, a pessoa acometida procura obsessivamente por um suposto emagrecimento.
II. A sitofobia compreende em um medo irracional mórbido em se alimentar. Aparece nas síndromes delirantes, alucinatórias ou não. A pessoa acredita que o alimento esteja envenenado.
III. Bulimia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por períodos de compulsão alimentar seguidos por comportamentos não saudáveis para perda de peso rápido como induzir vômito (90% dos casos), uso de laxantes, abuso de cafeína.
IV. Pacientes com ortorexia inicia uma busca obsessiva para alimenta-se através de regras alimentares.
Estes pacientes geralmente desenvolvem quadros de obesidade.
VI. Para ser estabelecido o diagnostico para os ataques de comer compulsivamente devem ocorrer pelo menos duas vezes por semana, por um período mínimo de seis meses, e obedecer alguns critérios como, episódios repetidos de bing eating, sendo comer muito mais lento que o normal, comer até sentir-se desconfortável fisicamente, ingerir grandes quantidades de comida, mesmo estando sem fome.
Os itens INCORRETOS estão apontados na alternativa:
A.I e III.
B.IV e VI.
C.II e V.
D.I, III e IV.
E.II, V e VI.
(FAFIPA - 2017) Hoje, em qualquer conversa urbana trivial, é comum a referência às taxas de colesterol ou
triglicerídeos, às novas dietas, aos novos exercícios físicos, às novas técnicas de relaxamento e alongamento muscular, aos ganhos ou perdas de ‘consciência corporal’. Mais do que isso, além de aprendermos a distinguir diferentes
estados posturais, diferentes ritmos respiratórios, diferentes estados de tensão ou relaxamento muscular, diferentes estados de flexibilidade ou rigidez articular, diferentes estados de circulação artériovenosa, etc., estamos nos
habilitando a relacionar estados emocionais a variações em taxas de hormônios, à carência de certo tipo de
alimento, ao excesso de consumo de outros (Costa, 2004, p. 214). São inúmeras as indagações a respeito dos efeitos da nossa relação com o corpo. Sobre os distúrbios ou transtornos alimentares, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmativas a seguir.
( ) Na anorexia, existe um medo intenso de ganhar peso, mesmo estando com o peso abaixo do normal. Nas
mulheres pós-menarca, é comum a amenorreia, isto é, a ausência de, pelo menos, três ciclos menstruais consecutivos.
( ) A anorexia pode ser do tipo restritivo, em que o indivíduo desenvolve um comportamento de comer compulsivamente ou de purgação.
( ) A desnutrição pode levar à diminuição da capacidade imunológica dos pacientes com anorexia, aumentando as chances de infecção.
v
V F
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo a sequência CORRETA:
A) V, F, V, V.
B) V, F, V, F.
C) F, V, V, V.
D) F, F, F, V.
(IFCE - 2016) Sobre os transtornos alimentares, é correto afirmar-se que
A) os transtornos alimentares são mais prevalentes em adultos do sexo masculino, de classe mais alta, e entre profissionais que trabalham com o corpo e a estética, como modelos, atletas e bailarinas.
B) a Bulimia Nervosa (BN) pode ser definida como episódios recorrentes de compulsão alimentar, com ingestão de comida maior que a maior parte das pessoas comeriam em um pequeno intervalo de tempo.
C) o Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) pode ser definido como episódios recorrentes de compulsão alimentar, com ingestão de comida maior que a maior parte das pessoas comeriam em um pequeno intervalo de tempo, seguido de comportamentos compensatórios inapropriados, como o uso de diuréticos e substâncias laxativas
D) a Anorexia Nervosa (AN) pode ser definida como episódios recorrentes de compulsão alimentar, com ingestão de comida maior que a maior parte das pessoas comeriam em um pequeno intervalo de tempo.
E) o Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) pode ser definido como episódios recorrentes de
Obrigada!
@profa_alanebezerra