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Seminário. O Impacto da Lei nº /07 na Fechamento das Demonstrações Financeiras de 2008

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(1)

Seminário

“O Impacto da Lei nº 11.638/07 na Fechamento das Demonstrações Financeiras de 2008”

Ernesto Rubens Gelbcke

Representante da FIPECAFI no CPC Sócio da Directa Auditores

02 e 03 de Fevereiro de 2009 Brasília

APRESENTAÇÃO DO COMITÊ DE

PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS - CPC

(2)

*

(3)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC

ORIGEM

Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);

Centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil diversas entidades o fazem);

Ampla Representação e processo democrático na produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo).

IFRS – O processo de Convergência Mundial.

O CPC foi criado visando atender as seguintes necessidades:

(4)

IFRS International Financial Reporting Standards Convergência dos

BRGAAP para os IFRSs

(5)

Do Modelo Europeu (Segurança e Patrimônio) para o Modelo Americano (Lucratividade e Investimento)

Os “Generally Accepted Accounting Principles” - US GAAP

Base SEC e AICPA - Origem na crise de 29

Evolução posterior constante via AICPA e depois FASB

Atual FASB / SEC

- Reflexos da Sarbanes - Oxley Act (SOX)

PCAOB para Auditoria nos EUA

A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE E

AUDITORIA A NÍVEL MUNDIAL

(6)

O PROCESSO DE HARMONIZAÇÃO MUNDIAL DA CONTABILIDADE E AUDITORIA

Muitas diferenças entre o modelo de Financial Reporting entre os países, dificultando negócios e transações internacionais.

Reconhecimento pela profissão contábil, já na década de 1970, da necessidade de harmonização mundial da contabilidade e auditoria para suportar negócios e transações internacionais.

(7)

ESTRUTURA DA GLOBALIZAÇÃO DE 1973 ATÉ 31.12.2000

PAÍSES MEMBRO

(ENTIDADES PROFISSIONAIS)

NORMAS INTERNACIONAIS

DE AUDITORIA

IAPC

IFAC IASC

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

(8)

O QUE SE PODE PRETENDER NO FUTURO COM TAIS NORMAS ?

Que qualquer empresa de qualquer país tenha um conjunto de Demonstrações Financeiras:

Elaboradas de acordo com as IAS - Normas Internacionais de Contabilidade;

Examinadas por Auditores Independentes de acordo com as NIAS - Normas Internacionais de Auditoria.

Objetivo : Serem entendidas por usuários de qualquer lugar do mundo.

(9)

IMPORTÂNCIA DA HARMONIZAÇÃO COM NORMAS

INTERNACIONAIS IFRS

Facilita ou Viabiliza:

Negócios e transações internacionais entre empresas (clientes, fornecedores);

Colocação de ações e títulos em qualquer praça financeira internacional;

Obtenção de empréstimos e financiamentos;

Compra e venda de empresas;

Redução de riscos e incertezas e redução de custos e juros.

(10)

OS DIFÍCEIS CAMINHOS DE

RECONQUISTA DA CREDIBILIDADE

As grandes crises nos últimos 10 anos:

A da Ásia (grandes empresas);

A do Brasil (grandes bancos);

A das fraudes contábeis das grandes corporações:

- Nos EUA;

- Na Europa.

A Atual crise financeira mundial

Do sub prime nos EUA para recessão econômica – Crise de Confiança

(11)

IFAD – “BENCHMARKS” - PADRÕES DEFINIDOS

Os Temas Benchmark a Adotar

Área Privada

Normas Contábeis e

Demonstrações Contábeis

Normas de Auditoria

Governança Corporativa

Código de Ética e de Independência

IAS/IFRS do IASB como padrão mínimo)

International Standards on Auditing do IAPC do IFAC

Princípios da OECD

Normas éticas e de

independência do IFAC

Nota : Há também “Benchmarks’ para as Áreas Regulatória e Governamental

(12)

FRAUDES CONTÁBEIS ALGUMAS CONCLUSÕES

Alguns casos são fraudes ou erros contábeis;

Outros são :

Insider Trading

Stock options e venda de ações

Uso indevido dos recursos da empresa. É roubo;

Problemas sérios de Governança Corporativa, excesso de poder e de remuneração ao CEO

O problema do modelo :

contínua expectativa pelas projeções de mais lucros e ganhos Alguns GAAPs baseados em regras contábeis detalhadas específicas e não em princípios sadios.

Solução - Tendência às Normas Internacionais - IFRS

(13)

A NOVA ESTRUTURA DO IASC / IASB A PARTIR DE 01.04.2001

A partir de 17.10.2005 : Um reestructured SAC - Standards Advisory Coucil com 40 membros de todo o mundo, tendo o Sr. L.N. Carvalho como Chairman até

dezembro de 2008. Pedro Malan – Instel desde 2008.

IASC

FOUNDATION (EUA)

(22 TRUSTEES) STANDARDS

ADVISORY COUNCIL

IASB

(14 BOARD MEMBERS) (LONDRES)

IFRIC

IFRS - NORMAS

INTERPRETAÇÕES

(14)

A NOVA ESTRUTURA DO IASC / IASB

A partir de 2001 o IASB passou a emitir “IFRS - International Financial Reporting Standards” ao invés das IAS - International Accounting Standards.

As IAS emitidas até março de 2001 continuaram válidas.

(15)

SITUAÇÃO ATUAL DAS NORMAS IAS / IFRS

O que abrange ?

Framework

Normas em vigor - IAS 1 a IAS 41

Normas em vigor : IFRS 1 a IFRS 8

Interpretations - Anterior – SIC 7 a SIC 32

Interpretations - As Novas IFRIC 1 a IFRIC 12

(16)

IASB - O FUTURO

As IFRS - Padrões globais de alta qualidade

Usadas nos mercados de capitais globais

PME / Private Entities

Um padrão contábil simplificado para 2009 / 2010 Milhões de empresas / milhões de usuários

(17)

IASB - O FUTURO

Nenhuma nova norma importante vigente antes de 01/01/2009

Implementação – 1 ano após publicação

(18)

Total

IFRS – Permitidas 24

IFRS Requeridas (para todas empresas domésticas) 79 IFRS Requeridas (para algumas empresas domésticas) 4

Total 107

IFRS NO MUNDO – PAÍSES

Em 2007 – IFRS em 107 países + Programa de Convergência com USA

Em 2011 – IFRS em 150 países mais USA convergido

(19)

O PROCESSO AS MUDANÇAS PARA A CONTABILIDADE NO BRASIL

Harmonização – Evolução nos princípios contábeis e em consonância com normas internacionais.

Flexibilidade – Criar mecanismo para desenvolver as normas contábeis futuras sem requerer mudanças na lei societária.

Processo Democrático – Evolução compensada no mercado e com uma atuação conjunta de todas entidades relevantes interessadas nesse processo.

Liberdade Práticas contábeis sadias, independente da legislação fiscal.

(20)

ADAPTAÇÃO DA LEGISLAÇÃO CONTÁBIL BRASILEIRA ÀS NORMAS

INTERNACIONAIS

A Harmonização ou Convergência requer dois Grandes Estágios:

Processo Atual e Futuro - Mudanças mais profundas para o futuro após:

Mudar lei das S.A.;

Trabalho pelo CFC.

Processo anterior - Mudanças possíveis que têm sido feitas pela profissão independentemente da mudança na lei das S.A. através de importantes projetos/pronunciamentos desenvolvidos pela CVM, IBRACON e CFC.

Através de importantes projetos/pronunciamentos desenvolvidos pela CVM, IBRACON e CFC.

(21)

ALTERAÇÕES NA PARTE CONTÁBIL DA LEI DAS S.A.

ANTECEDENTES

Lei 6404/76 - Lei das S.A é o principal instrumento legal das Demonstrações Contábeis;

Desde 90 - Pré-Projetos pretendendo evoluções na Lei Societária, visando seguir padrões internacionais;

Em 2000 - Após Audiência Pública na CVM e debates, o Executivo encaminhou ao Congresso o PL 3.741/00 aprovada somente em 2007 (Lei 11.638/07)

(22)

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades:

ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas;

APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais;

BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo;

CFC – Conselho Federal de Contabilidade;

FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras”; e

IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC

ORIGEM

(23)

O CPC foi criado pela Resolução CFC no 1.055/05 com o objetivo de (art. 2o da Resol.):

“o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais”.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC

CRIAÇÃO E OBJETIVO

(24)

O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, deliberando por 2/3 dos seus membros;

O CFC fornece a estrutura necessária;

As 6 entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser convidadas futuramente;

Os membros do CPC, 2 por entidade, na maioria Contadores, não auferem remuneração.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

(25)

Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados a participar representantes dos seguintes órgãos:

CVM – Comissão de Valores Mobiliários;

BACEN – Banco Central do Brasil;

SUSEP – Superintendência dos Seguros Privados;

SRF – Secretaria da Receita Federal;

Outras entidades ou especialistas poderão ser convidadas.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

(26)

Comissões e Grupos de Trabalho poderão ser formados para temas específicos.

Produtos do CPC:

Pronunciamentos Técnicos,

Interpretações e

Orientações.

Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas; as Interpretações e Orientações poderão também sofrer esse processo.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS

(27)

4 Coordenadorias:

de Operações

de Relações Institucionais

de Relações Internacionais

Técnica

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC

ESTRUTURA

(28)

Coordenadoria de Operações:

Coordenador: Nelson Mitimaza Jinzenji (CFC)

Vice: Francisco Papellás Filho (IBRACON)

Coordenadoria de Relações Institucionais:

Coordenador: Alfried Plöger (ABRASCA)

Vice: Haroldo R. Levy Neto (APIMEC)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC

ESTRUTURA

(29)

Coordenadoria de Relações Internacionais:

Coordenador: Nelson Carvalho (FIPECAFI)

Vice: Luiz Carlos Vaini (CFC)

Coordenadoria Técnica:

Coordenador: Edison Arisa Pereira (IBRACON)

Vice: Ernesto Rubens Gelbcke (FIPECAFI)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC

ESTRUTURA

(30)

Demais Membros do CPC

Carlos Henrique Carajoínas (BOVESPA) Geraldo Toffanello (ABRASCA)

Reginaldo Ferreira Alexandre (APIMEC) Wang Jiang Horng (BOVESPA)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC

ESTRUTURA

(31)

Resumindo

CPC emite Pronunciamentos, Interpretações e Orientações;

Órgãos reguladores emitem seus atos próprios adotando os do CPC;

Convergência com as Normas do International Accounting Standards Board (IASB).

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS

CONTÁBEIS – CPC

(32)

A Busca da Convergência - Programa de trabalho

e

Compromissos

PRONUNCIAMENTOS DO CPC

(33)

Pronunciamento do CPC CVM SUSEP CFC CMN

Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis

CPC 00 539/08 379/08 1.121/08

Redução ao Valor Recuperável de

Ativos CPC 01 527/07 379/08 1.110/07 3.566/2008

Efeitos das Mudanças nas Taxas de

Câmbio e Conversão de

Demonstrações Contábeis

CPC 02 534/08 379/08 1.120/08

Demonstração dos Fluxos de Caixa CPC 03 547/08 379/08 1.125/08 3.604/08

Ativo Intangível CPC 04 553/08 379/08 1.139 e

1.140/08

Divulgação sobre Partes

Relacionadas CPC 05 560/08 379/08 1.145/08

PRONUNCIAMENTOS DO CPC

(34)

PRONUNCIAMENTOS DO CPC

Pronunciamento do CPC CVM SUSEP CFC CMN

Operações de Arrendamento

Mercantil CPC 06 554/08 379/08 1.141/08

Subvenção e Assistência

Governamentais CPC 07 555/08 379/08 1.143/08

Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários

CPC 08 556/08 379/08 1.142/08.

Demonstração do Valor Adicionado CPC 09 557/08 379/08 1.138/08

Pagamento Baseado em Ações CPC 10 562/08 379/08 1.149/09

Contrato de Seguros CPC 11 563/08 379/08 1.150/09

Ajuste a Valor Presente CPC 12 564/08 379/08 1.151/09

(35)

PRONUNCIAMENTOS DO CPC

Pronunciamento do CPC CVM SUSEP CFC CMN

Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07

e da Medida Provisória nº. 449/08 CPC 13 565/08 379/08 1.152/09

Instrumentos Financeiros:

Reconhecimento, Mensuração e Divulgação (fase I)

CPC 14 566/08 1.153/09

Orientação Técnica OCPC 01 Entidades de Incorporação Imobiliária

OCPC 01 561/08 1.154/09

(36)

TEMA Referência Previsão

Estrutura conceitual - complementação Deliberação 29/86 1º semestre Apresentação das Demonstrações

Contábeis IAS 1r 1º semestre

Estoques IAS 2 1º semestre

Políticas contábeis, mudanças de

estimativas contábeis e erros IAS 8

1º semestre

Eventos Subseqüentes IAS 10 1º semestre

Contratos de Construção IAS 11 1º semestre

Ativo Imobilizado IAS 16 1º semestre

Receitas IAS 18 1º semestre

Custos de Empréstimos IAS 23 1º semestre

Investimento em Coligadas IAS 28 1º semestre

PLANO DE TRABALHO

(37)

TEMA Referência Previsão

Instrumentos Financeiros (fase II) IAS 32/39 IFRS 7 1º semestre

Demonstrações Contábeis Intermediárias IAS 34 1º semestre

Propriedades para Investimento IAS 40 1º semestre

Combinação de Negócios (fase única) IFRS 3r 1º semestre

Informações por Segmentos IFRS 8 1º semestre

Concessões IFRIC 12 1º semestre

Imposto de Renda IAS 12 3º trimestre

Benefícios a Empregados IAS 19 3º trimestre

Demonstração consolidada e separada IAS 27 3º trimestre

Investimento em empreendimento conjunto

(Joint Ventures) IAS 31

3º trimestre

PLANO DE TRABALHO

(38)

TEMA Referência Previsão

Resultado por Ação IAS 33 3º trimestre

Provisões, passivos contingentes e ativos

contingentes IAS 37

3º trimestre

Agricultura IAS 41 3º trimestre

Adoção inicial das IFRS (2010) IFRS 1 3º trimestre

Ativos não correntes mantidos para venda e

operações descontinuadas IFRS 5

3º trimestre

Exploração e avaliação de recursos minerais IFRS 6 3º trimestre

PLANO DE TRABALHO

(39)

Uma breve análise das mudanças no CPC e seu papel com a aprovação da nova Lei das S.A. em dez/07

(Lei 11.638/07) e com a MP 445/08

CPC

(40)

O Texto aprovado da Lei nº 11.638 de 28/12/2007 originou-se do PL nº 3.741/2000

A entrada em vigor da Lei em 1-1-2008

Está em andamento amplo programa de ação e urgente normatização de inúmeros temas pelos reguladores (CPC e Reguladores CVM, BCB, SUSEP e SRF)

REFORMA NA LEI DAS S.A.

(41)

Pronunciamentos CPC/CVM já aprovados até 31.12.2008

A orientação OCPC 02 – Esclarecimentos sobre balanços de 2008

A Medida Provisória nº 449/08 – Aspectos Fiscais e Societários

REFORMA NA LEI DAS S.A.

INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES

IMEDIATOS

(42)

42

Necessidade de ajustes na legislação tributária, similar ao ocorrido em 1977 (Lei 1598/77) para adaptação à Lei 6404/76.

REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO (RTT)

APLICAÇÃO DA LEI 11.638/07

(43)

43

O RTT é facultativo em 2008 e 2009 (Lucro Real). No ano de 2008 para Lucro Presumido

A opção é irretratável e será exercida na DIPJ de 2009

O RTT poderá ser prorrogado para os anos subseqüentes até a edição de lei que discipline os efeitos tributários

REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO (RTT)

APLICAÇÃO DA LEI 11.638/07

(44)

44

Para fins tributários deverão ser considerados os métodos e critérios contábeis vigentes em 31/12/2007 em relação aos novos critérios introduzidos pela Lei 11.638/07 e M.P.

Os ajustes requeridos na data de transição (Lei 11638/07), não alteram a apuração da base de cálculo do imposto (Lucro Real ou Presumido)

Os ajustes extra-contábeis decorrentes da opção do RTT e aqueles que não serão contabilizados, mas ajustados no LALUR

REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO (RTT)

APLICAÇÃO DA LEI 11.638/07

(45)

45

Pela opção do RTT, os ajustes fiscais decorrentes de métodos diferentes dos previstos na Lei das S/A e os requeridos pela Lei Fiscal, deverão ser efetuados somente no LALUR

Não alteração do conceito de resultados operacionais e não operacionais para fins de compensação dos prejuízos fiscais

REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO (RTT)

APLICAÇÃO DA LEI 11.638/07

(46)

Caso a empresa queira apresentar os efeitos comparativos 2008/2007, a data de transição deverá ser 01/01/2007

Alternativamente, como admitido Pronunciamento Técnico CPC sobre Adoção Inicial da Lei 11.638/07, a empresa poderá deixar de fazer a comparação com 2007. Nesse caso, a data de transição é 01/01/2008.

REFORMA NA LEI DAS S.A.

DATA DE TRANSIÇÃO

(47)

LEI ATUAL

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS (PREJUÍZOS) ACUMULADOS

OU

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

NOTAS EXPLICATIVAS

NOVA LEI

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS (PREJUÍZOS ACUMULADOS)

OU

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (SÓ ABERTAS)

NOTAS EXPLICATIVAS

AS DEMONSTRAÇÕES BÁSICAS

BASE: MUDANÇAS NO ART. 176

(48)

BALANÇO PATRIMONIAL - ATIVO

LEI ATUAL ATIVO CIRCULANTE

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

ATIVO PERMANENTE:

INVESTIMENTOS

IMOBILIZADO

DIFERIDO

NOVA LEI ATIVO CIRCULANTE

ATIVO NÃO CIRCULANTE:

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

INVESTIMENTOS

IMOBILIZADO

INTANGÍVEL

DIFERIDO

CLASSIFICAÇÃO - ORDEM DECRESCENTE DE LIQUIDEZ BASE: MUDANÇA NO ART. 178 C

(49)

BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO

LEI ATUAL PASSIVO CIRCULANTE

PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

RES. EXERC. FUTUROS

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CAPITAL SOCIAL

RES. DE CAPITAL

RES. DE REAVAL.

RES. DE LUCROS

LUCROS OU PREJ. ACUM.

NOVA LEI PASSIVO CIRCULANTE

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS (Receitas Diferidas)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CAPITAL SOCIAL

RES. DE CAPITAL

AJUSTES DE AVAL. PATRIMONIAL

RESERVAS DE LUCROS

AÇÕES EM TESOURARIA

PREJUÍZOS ACUMULADOS

CLASSIFICAÇÃO - ORDEM DECRESCENTE DO GRAU DE EXIGIBILIDADE

(50)

1. ROSC – A Importância do ROSC – trabalho do Banco Mundial

Reporting on the Observance of Standards and Codes (ROSC) Brazil

Accounting and Auditing

On June 20, 2005 (autorizado para divulgação em 25/09/2007)

Relatório dá um grande empurrão para a convergência do Brasil aos padrões internacionais para ser mais competitivo.

OUTROS TEMAS IMPORTANTES

(51)

2. Compromissos e experiências de órgãos reguladores

Pela CVM Para as Companhias Abertas Instrução CVM nº 457 de 13/07/2007

Requer demonstrações financeiras consolidadas de 2010 com IFRS

Permite sua adoção antes (2007, 2008 e 2009)

Pelo BCB - Para as Instituições Financeiras Comunicado 14.259 de 10/03/2006

Requer que as demonstrações financeiras consolidadas das instituições financeiras de 2010 sejam de acordo com IFRS

OUTROS TEMAS IMPORTANTES

(52)

3. Compromissos e experiências dos Standards Setters

3.1. Pela CFC e IBRACON Resolução CFC Nº 103/07 criou o Comitê Gestor da Convergência

Objetivos

Adoção pelo CFC das normas contábeis do CPC seguindo IFRS

Desenvolver com o IBRACON as normas de auditoria, segundo padrões internacionais ( IAPC – IFAC)

3.2. Pela CFC Resolução CFC nº 1106 de 26/10/07 que permite mudar a estrutura das normas (INBC) para permitir convergência com modelo internacional seguindo CPC

3.3 . Aprovação pelo CFC como suas normas os CPC emitidos (todo)

OUTROS TEMAS IMPORTANTES

(53)

4. Evolução do Assunto nos EUA

O compromisso das convergências US GAAP com IFRS já discutido

Evolução recente após pública pelo SEC :

Empresas estrangeiras listadas nos EUA usando somente demonstrações contábeis pelo IFRS e sem reconciliar com os US GAAP. aprovado e em vigor pelo SEC beneficiando muitas empresas inclusive as brasileiras.

O uso dos IFRS pelas próprias empresas americanas (US Issuers)

OUTROS TEMAS IMPORTANTES

(54)

Adoção das Normas Internacionais (IFRS) é um processo irreversível, fortalecido e consagrado, mesmo quando contestado.

Já em uso por muitas empresas importantes no mundo.

Há amplo comprometimento do processo de convergência em cada país das normas nacionais para as internacionais.

PONDERAÇÕES E CONCLUSÕES

(55)

PONDERAÇÕES E CONCLUSÕES

Há, todavia, muitas dificuldades práticas. Requerem:

Mudanças de leis e de normas;

Falta de conhecimento profissional das normas;

Falta de bibliografia/livros contábeis baseados em tais normas internacionais e não nas nacionais.

Requer adaptação do curriculum nas faculdades.

Falta de gente experiente e capacitada nesse tema em geral.

Dificuldades de tradução das normas.

Divergências de interpretação das atuais normasAcesso oneroso das normas pelo próprio IASB.

(56)

PONDERAÇÕES E CONCLUSÕES

Requer amplos programas de ação:

De cada entidade/órgão de governo relacionado

De cada empresa ou entidade privado sobre seus efeitos e como reportar.

Como preparar o pessoal

O conceito de Contador Global/Auditor Mundial - Certificação Internacional?

Tudo acontecerá em cada País e simultaneamente em todo o mundo e em curto espaço de tempo (alguns anos)

(57)

PONDERAÇÕES E CONCLUSÕES

São grandes os desafios mas são enormes as possibilidades.

Há tudo para aprender e há tudo por fazer.

O modelo requer postura de participação e envolvimento.

Não é só aprender, mas contribuir com as soluções no Brasil e no Mundo.

(58)

PONDERAÇÕES E CONCLUSÕES

É estratégico para o país e não só o desejo

dos contadores ou auditores.

(59)

www.cpc.org.br

operacoes@cpc.org.br

www.iasb.org

gelbcke@directa.com.br

ENDEREÇOS DO CPC

ENDEREÇOS DO PALESTRANTE

Referências

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