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o fetichismo da mercadoria

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

o fetichismo

da mercadoria

david aly pablo vivanco cassiano rodrigues

fundamentos sociais do design

(2)

“A riqueza das sociedades onde reina o modo de produção

capitalista aparece como uma ‘enorme coleção de mercadorias’, e a mercadoria individual como sua forma elementar.”

MARX, O Capital p. 113

(3)

Valor de uso:

utilidade;

corpo;

sensorial;

material.

Valor de troca:

relação quantitativa;

proporção entre valores de uso;

expressa igualdade.

(4)

A abstração do valor de uso implica na abstração do trabalho útil

(específico) restando o trabalho humano abstrato (dispêndio de força humana; gelatina de trabalho humano; trabalho humano indiferenciado).

O trabalho é a “substância constituidora do valor”.

(5)

Grandeza de valor

força produtiva tempo de trabalho valor

força produtiva tempo de trabalho valor

(6)

Duplo caráter do trabalho representado nas mercadorias:

força produtiva tempo de trabalho valor

força produtiva tempo de trabalho valor

(trabalho útil) (trabalho abstrato)

(trabalho útil) (trabalho abstrato)

(7)

As formas relativa e equivalente são as formas que as mercadorias assumem quando relacionadas entre si. Sabendo disso, uma mercadoria A, necessita de uma mercadoria B para poder expressar seu valor. A primeira assume a forma relativa, enquanto a segunda assume a forma equivalente.

formas de valor:

(8)

Forma simples:

20 varas de linho = 1 casaco,

ou: 20 varas de linho valem 1 casaco.

As formas equivalente e relativas não são fixas aqui, podendo variar o modo de interpretação. Esta “ocorre nos primeiros

começos, quando produtos de trabalho se tornam mercadorias por meio da troca ocasional”.

(9)

Forma desdobrada ou total:

20 varas de linho = 1 casaco ou = 10 libras de chá ou = 40 libras de café ou = 1 quarter de trigo ou = 2 onças de ouro ou = 1/2 tonelada de ferro ou = etc.

O valor que a mercadoria assume aqui é pura geleia de trabalho humano

indiferenciado, pois o trabalho humano nela aplicado é equiparado com qualquer outro trabalho humano. Aqui as relações de troca ocorrem habitualmente.

problema: sua forma representativa não termina nunca

(10)

Forma geral de valor:

1 casaco

10 libras de chá

1 quarter de trigo = 20 varas de linho 2 onças de ouro (equivalente geral) etc. mercadoria

}

É possível entender aqui como os valores no mundo das mercadorias aparecem.

Assim cada mercadoria distingue-se de qualquer valor de uso, e portanto é

expresso aquilo que se tem em comum com todas as mercadorias. Essa forma, então se torna a expressão social do mundo das mercadorias, e desse modo, evidencia que o caráter humano do trabalho é especificamente social.

(11)

aspecto metabólico do trabalho concreto responsável pela

transformação de um valor de uso de uma determinada mercadoria em outro valor de uso qualitativamente diferente

metamorfose a transformação da forma mercadoria dentro da troca, onde destituída de caráter de uso, ela se transforma no seu oposto, em geleia amorfa de trabalho humano abstrato.

(12)

“Ela se apresenta em seu ser duplo na medida em que seu valor possui uma forma de manifestação própria, distinta de sua forma natural. A saber, a forma de valor de troca, e ela jamais possui essa forma

quando considerada de modo isolado, mas sempre apenas na relação de valor ou de troca com uma segunda mercadoria de outro tipo.”

MARX, O Capital p. 113

(13)
(14)

“Pode-se mesmo dizer que com a presença da cortina, aquilo que está mais além, como falta, tende a se realizar como imagem. Sobre o véu pinta-se a ausência. Isso não é mais que a função de uma cortina qualquer. A cortina assume seu valor, seu ser e sua consistência justamente por ser aquilo sobre o que se projeta e se imagina a ausência. A cortina é, se podemos dizê-lo, o ídolo da ausência.”

LACAN, Seminário IV - A relação de objeto. p. 157

fetichismo

(15)

Hannes Meyer

(16)

“O materialismo tosco dos economistas, de considerar como qualidades naturais das coisas as relações sociais de produção dos seres humanos e as determinações que as coisas recebem, enquanto subsumidas a tais relações, é um idealismo igualmente tosco, um fetichismo que atribui às coisas relações sociais como determinações que lhe são imanentes e, assim, as mistifica.”

MARX, Grundrisse. p.575

(17)

“O caráter místico da forma-mercadoria consiste, portanto,

simplesmente no fato de que ela reflete aos homens os caracteres sociais de seu próprio trabalho como caracteres objetivos dos próprios produtos do trabalho, como propriedade sociais que são naturais a essas coisas e, por isso, reflete também a relação social dos produtores com o trabalho total como uma relação social entre os objetos, existente à margem dos produtos.”

MARX, O Capital p. 147

Referências

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