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Que tal!? Disposto a começar??

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Academic year: 2021

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Texto

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Caro(a) aluno(a),

Estamos iniciando a nossa terceira aula, em que, como tema central, temos a variação da linguagem enquanto instrumento de interação social.

Assim, nos acompanhem nesse contexto linguístico presente neste conteúdo que contempla as variações da linguagem em uso.

Bom trabalho!

Objetivos de aprendizagem

Ao término desta aula, você será capaz de:

Compreender a amplitude do processo de comunicação;

Entender e reconhecer que na língua há várias formas de se comunicar.

Seções de estudo

Seção 1 A linguagem e suas particularidades sociais e regionais Seção 2 As variedades linguísticas

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

Aula 03

Que tal!? Disposto a começar??

Comecemos, então, analisando os objetivos e verificando as seções que serão desenvolvidas ao longo desta aula.

Bom trabalho!

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Carta de Pero Vaz de Caminha, trecho em que Caminha se refere ao primeiro encontro com os índios.

A carta de Caminha é o primeiro texto sobre o Brasil. Não apresenta intenções artísticas, mas é muito significativa por registrar as condições de vida dos primeiros colonizadores e habitantes da terra descoberta. Ela não só informa as características dessa terra, como mostra a visão de mundo dos portugueses, apresentando a cultura dos índios por oposição à dos europeus.

Disponível em http://acd.ufrj.br/~pead/tema01/propostas.html

Seção 1 A linguagem e suas particularidades sociais e regionais O Brasil é sem dúvida o país mais pluralizado do mundo. Além do grande número de culturas estrangeiras que já fazem parte do cotidiano do brasileiro, temos ainda peculiaridades de regiões do próprio país que incrivelmente variam de acordo com a região.

Então, vamos ver se você consegue decifrar o ‘causo’ do ‘mineirim’ que segue.

“O capitão, quando eles vieram, estava assentado em uma cadeira e uma alcatifa aos pés por estrado, e bem vestido, com um colar d’ouro mui grande ao pescoço. (...) Um deles pôs olho no colar do capitão e começou d’acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como que nos dizia que havia em terra ouro...”

Fonte: http://guiblogado.blogspot.com.br/2009/11/dicionario-mineiro.html. Acessado em 15 de julho de 2012, às 18 horas.

Figura 5.1 A linguagem e suas variações

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Veja como a linguagem é interessante, pois ela é o que nos diferencia dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade de expressar sentimentos, revelar conhecimentos, expor nossa opinião frente aos assuntos relacionados ao nosso cotidiano, e, sobretudo, promovendo nossa inserção ao convívio social.

E dentre os fatores que a ela se relacionam destacam-se os níveis da fala, que são basicamente dois: O nível de formalidade e o de informalidade.

O padrão formal está diretamente ligado à linguagem escrita, restringindo-se às normas gramaticais de um modo geral. Razão pela qual nunca escrevemos da mesma maneira que falamos. Este fator foi determinante para a que a mesma pudesse exercer total soberania sobre as demais.

Quanto ao nível informal, este por sua vez representa o estilo considerado “de menor prestígio”, e isto tem gerado controvérsias entre os estudos da língua, uma vez que para a sociedade, aquela pessoa que fala ou escreve de maneira errônea é considerada

“inculta”, tornando-se desta forma um estigma (disponível em http://www.brasilesco- la.com/gramatica/variacoes-linguisticas.htm, acessado em 15 de julho, às 20 horas).

Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chamadas variedades linguísticas, as quais representam as variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.

Seção 2 As variedades linguísticas

Vejamos agora algumas das variações linguísticas recorrentes no dia a dia. Dentre elas destacam-se:

2.1 Variações históricas

Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do tempo. Um exemplo bastante representativo é a questão da ortografia, se levarmos em consideração a palavra farmácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”, contrapondo-se à linguagem dos internautas, a qual fundamenta-se pela supressão do vocábulos. (disponível em http://www.brasilescola.com/gramatica/variacoes-linguisticas.htm, acessado em 15 de julho, às 20 horas).

Analisemos, pois, o fragmento exposto:

Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. (Carlos Drummond de Andrade)

(Disponível em http://www.brasilescola.com/gramatica/variacoes-linguisticas.htm, acessado em 15 de julho, às 20 horas).

Comparando-o à modernidade, percebemos um vocabulário antiquado.

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2.2 Variações regionais

São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade estão os sotaques, ligados às características orais da linguagem. (disponível em http://www.brasilescola.com/

gramatica/variacoes-linguisticas.htm, acessado em 15 de julho, às 20 horas).

2.3 Variações sociais ou culturais

Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também ao grau de instrução de uma determinada pessoa. Como exemplo, citamos as gírias, os jargões e o linguajar caipira.

As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas, cantores de rap, tatuadores, entre outros.

Os jargões estão relacionados ao profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico. Representando a classe, podemos citar os médicos, advogados, profissionais da área de informática, dentre outros. (disponível em http://www.brasilescola.com/gramatica/variacoes-linguisticas.htm, acessado em 15 de julho, às 20 horas).

Agora que conhecemos sucintamente as variações da linguagem, vamos fazer uma pequena interpretação a fim de exercitarmos nosso conhecimento. Para tal, utilizaremos o texto apresentado no início desta aula, vejamos:

Causo de mineirinho

Sapassado, era sessetembro, taveu na cozinha tomano uma picumel e cuzinhano um kidicarne cumastumate pra fazer uma macarronada cum galinhassada. Quascaí desusto quanduvi um barui vindedenduforno, parecenum tidiguerra. A receita mandopô midipipocadenda galinha prassá. O forno isquentô, o mistorô e o fiofó da galinhispludiu! Nossinhora! Fiquei branco quineim um lidileite. Foi um trem doidimais! Quascaí dendapia! Fiquei sem sabê dondecovim, proncovô, oncontô. Oiprocevê quelocura! Grazadeus ninguém semaxucô! (http//bacaninha.cidadeinternet.com.

br/home/mensagens/engraçadas).

a) O textos apresenta aspectos interessantes de variação linguística. Que dialeto é utilizado para construir o texto?

b) Observando a escrita de certas palavras do texto, deduza: O que caracteriza esse dialeto?

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c) Também é possível observar no texto variações de registro, especialmente quanto ao modo de expressão. O texto apresenta marcas da linguagem escrita ou da linguagem oral? Dê exemplos que justifiquem sua resposta.

O exercício disponibilizado aqui está disponível em http://aulasdelinguaportuguesaeliteratura.blogspot.com.br/2011/03/atividade- 1-variacoes-linguisticas.html. Acessado em 24 de julho de 2012, às 18 horas.

Retomando a Conversa Inicial

Seção 1 A linguagem e suas particularidades sociais e regionais

O Brasil é sem dúvida o país mais pluralizado do mundo. Além do grande número de culturas estrangeiras que já fazem parte do cotidiano do brasileiro, temos ainda peculiaridades de regiões do próprio país que incrivelmente variam de acordo com a região, denominadas de variações linguísticas.

Seção 2 As variedades linguísticas

Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chamadas variedades linguísticas, as quais representam as variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.

Sugestões De Leituras E Sites:

Leituras:

ORLANDI, Eni Puccinelli. A linguagem e seu funcionamento: as formas do discurso. Campinas:

Pontes, 1996.

Ufa, acabamos!? Não, ainda não!

Vamos, no item “Retomando a Conversa Inicial”, fazer um breve resumo dos conteúdos estudados nesta quinta aula!?

Chegamos, assim, ao final da quinta aula. Esperamos que você tenha compreendido um pouco mais sobre a riqueza da linguagem, sobretudo quanto às suas varrições linguísticas.

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ECO, Umberto; ANGONESE, Antonio (Tradutor). A busca da língua perfeita. Bauru: EDUSC, 2002.

KOCH, Ingedore G. Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos (Colaborador). A coerência textual.

Editora Contexto, 2001.

SITES:

http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0102/05.htm

http://semioticacom102.blogspot.com/2008/10/como-se-definem-os-signos-2-signo.html.

http://www.partes.com.br/ed39/teoriasignosreflexaoed39.htm

OBS: Não esqueçam! Em caso de dúvidas, acessem as ferramentas “Fórum” ou

“Quadro de avisos” para se comunicar com o(a) professor(a) ou com seus colegas!

Lembre-se, você é o protagonista da sua aprendizagem!

Bons estudos.

Referências

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