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QUAL É O PRÓXIMO LANCE?

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Academic year: 2022

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Q UAL É O P RÓXIMO L ANCE ?

Sumário

2018 vs 2019: Semelhanças e Divergências 2

A Saga da Previdência Continua 4

Rentabilidade e Performance Attribution D’Artagnan 6

Rentabilidade e Performance Attribution Aramis Previdência

7

DISCLAIMER

A Garde Asset Management Gestão de Recursos Ltda. (“Garde Asset Management”) e a Garde Previdência Administração de Recursos Ltda. (“Garde Previdência”, em conjunto com a Garde Asset Management “Garde”) realizam única e exclusivamente a distribuição de cotas de Fundos de Investimentos dos quais sejam, respectivamente, responsáveis pela gestão de recursos (“Fundos”), nos termos da Instrução CVM nº 558, de 26 de março de 2015, não realizando, portanto, a distribuição de qualquer outro ativo financeiro. Exceto com relação aos Fundos, as informações contidas neste e-mail são de caráter exclusivamente informativo não se caracterizando como oferta ou solicitação de investimento ou desinvestimento em ativos financeiros, tampouco recomendação para compra ou venda de cotas dos Fundos, cujas características poderão ou não se adequar ao perfil do investidor, nos termos da Instrução CVM nº 539, de 13 de novembro de 2013. A Garde não assume qualquer compromisso de publicar atualizações ou revisões dessas previsões. A rentabilidade divulgada já é líquida das taxas de administração, de performance e dos outros custos pertinentes aos Fundos. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. Os Fundos não contam com a garantia do administrador, da Garde, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos – FGC. A rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa dos formulários de informações complementares e dos regulamentos dos Fundos ao aplicar seus recursos. Os Fundos podem utilizar estratégias com derivativos como parte integrante de suas políticas de investimento, as quais, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo dos Fundos. Alguns Fundos estão autorizados a realizar aplicações em ativos financeiros no exterior. Informações relativas aos horários, valores máximos e mínimos, prazo de carência, conversão e liquidação para movimentações, taxas de administração, performance, entrada e saída cabíveis aos Fundos, tratamento tributário perseguido, utilização de derivativos, aquisição de ativos negociados no exterior, concentração de poucos emissores de ativos de renda variável, entre outras informações poderão ser adquiridas em documentos específicos tais como: Formulários de Informações Complementares, Lâminas e

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Gráfico 1: Surpresa positiva nos no PIB chinês (Fonte: NBS)

C ENÁRIO G LOBAL

2018 vs 2019: Semelhanças e Divergências

• A divergência de performance entre bolsas globais e commodities (positiva) e moedas emergentes (negativa) nas últimas semanas trouxe um paralelo com o mesmo período de 2018. O cenário atual, contudo, guarda divergências significativas e não acreditamos na repetição da pressão sobre a classe de moedas emergentes.

• Primeiramente, a economia chinesa está participando da recuperação este ano, com surpresas já no primeiro trimestre, com impactos positivos sobre os países emergentes e commodities de maneira geral.

• Também verificamos um Federal Reserve muito mais cauteloso na condução de política monetária, limitando o quanto o diferencial de taxas de juros entre EUA e o resto do mundo.

• A situação da economia europeia e a fragilidade de algumas economias emergentes (Argentina e Turquia em destaque) seguem como fontes de incertezas.

• Recentemente, as negociações comerciais entre EUA e China voltaram ao radar.

A performance positiva das bolsas globais e de commodities em 2019 contrasta com o desempenho ruim de moedas emergentes. Isso vem trazendo paralelos com o mesmo período de 2018, quando verificamos o início do movimento de dólar forte que se estendeu pelo restante do ano. O cenário atual, contudo, guarda divergências significativas e não acreditamos na repetição dessa pressão sobre a classe de moedas emergentes.

Primeiramente, o fortalecimento da moeda americana no ano passado pode ser explicado, em grande parte, pelo fato de a economia americana ter registrado um crescimento muito forte, enquanto as demais economias (em especial Europa e China) decepcionaram. Este ano, em contraposição, a economia chinesa está participando da recuperação de forma ativa, com surpresas positivas no crescimento do PIB já no primeiro trimestre (gráfico 1). Essa dinâmica na China deve ter impactos positivos sobre a economia global, dos países emergentes até a própria Europa, mesmo que com defasagem.

Outro ponto relevante em 2018 foi o discurso duro mantido pelo Fed ao longo do ano, com quatro elevações na taxa de juros e o enxugamento do

Com atividade desacelerando de forma gradual e inflação sem sinais de pressão, acreditamos que o FOMC não deve voltar a discutir elevações na taxa de juros tão cedo. Discussões em torno de cortes também nos parecem precipitadas no momento, dada a dinâmica sólida nos dados de mercado de trabalho (gráfico 2).

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www.garde.com.br Contudo, alguns pontos ainda seguem como fontes de

incerteza. Primeiramente, a economia europeia segue decepcionando, com o setor manufatureiro ainda sem sinais claros de estabilização (gráfico 3). Com os indicadores de mercado de trabalho e setor serviços se mantendo em níveis sólidos (suportando a demanda doméstica), e com a economia chinesa servindo de apoio para as exportações, acreditamos em uma melhora no segundo semestre do ano. Um risco a ser monitorado é a decisão do governo americano sobre as tarifas sobre automóveis europeus, que tem como data final o dia 18 de maio.

A fragilidade de algumas economias emergentes também segue em foco, com Argentina e Turquia novamente sob pressão, como em 2018. Novamente, a retomada da atividade chinesa nos próximos meses deve ter impactos positivos emcommoditiese países emergentes em geral (gráfico 4), abrindo espaço para diferenciação entre os mais vulneráveis e os mais sólidos.

Nessa semana tivemos a volta do risco de uma guerra comercial, com o presidente Trump ameaçando elevar de 10% para 25% as tarifas existentes sobre US$200 bilhões de importações vindas da China. Esse risco vinha diminuindo ao longo do tempo, com as negociações entre EUA e China aparentemente caminhando de forma positiva. Essa escalada de tensões sugere cautela, e os próximos dias devem definir se teremos um acordo ou se voltaremos ao cenário negativo de aumento de tarifas por ambos os lados.

Em suma, identificamos algumas divergências no cenário deste ano em relação à 2018, o que deve contribuir para performance mais positiva dos ativos de forma geral. Especificamente, acreditamos que bolsas e commodities devem seguir suportadas.

Contudo, para que tenhamos um cenário de risk on clássico, com enfraquecimento do dólar, precisamos de uma retomada do crescimento europeu, e isso deve demorar mais um trimestre.

C ENÁRIO G LOBAL

Gráfico 3: PMI manufatureiro segue deprimido na Zona do Euro (Fonte:

Markit)

Gráfico 4: Retomada chinesa deve impactar positivamente as economias emergentes e commodities (Fonte: Bloomberg, NBS)

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6-Mar-2019 25-Apr-2019 14-Jun-2019 3-Aug-2019 22-Sep-2019 11-Nov-2019 31-Dec-2019

a | Instauração da CCJC Envio PL dos Militares Designão do relator or apresenta parecer mara | CCJC | Vista C | Votão do parecer da comissão especial Indicação do relator E | Início dos trabalhos íodo mín de 10 seses das sessões de debate do parecer do relator edido de vista coletiva na comissão especial ão em primeiro turno ão em segundo turno plenário e envio CCJ esignão de relator de audncia pública o do parecer do relator | CCJ | Vista Coletiva do prazo total de 30d do parecer do relator tação primeiro turno ão em segundo turno mulgação da emenda

Recesso Anúncios anterior Novo cenário base Anúncios Realizada

C ENÁRIO D OMÉSTICO

A Saga da Previdência Continua

• Problemas na articulação política do governo levaram a uma reavaliação do timing e economia total da reforma da previdência. Estimamos aprovação na Câmara em setembro com economia entre R$ 650 e 750 bihões nos dez anos a partir de 2020;

• Atividade segue sendo reavaliada pelo mercado, que tem reduzido sua projeção para o crescimento do PIB para este ano, reagindo às decepções nos dados de curto-prazo. Mantemos a projeção de 1.4% para o PIB de 2019, mas com viés de baixa.

• Inflação segue pressionada por alimentação e combustíveis, mas mantemos a visão benigna sobre a inflação subjacente, que tem permanecido em níveis favoráveis, refletindo o grande hiato do produto.

• O balanço de pagamentos segue robusto, mas seguimos identificando fluxos de saída relacionados à diminuição do diferencial da taxa de juros doméstica em relação ao resto do mundo.

Uma vez que a relação entre o Congresso e o governo não está totalmente pacificada, ainda esperamos alguns percalços no processo e dessa maneira acreditamos que a votação da reforma da previdência na Câmara ocorra apenas em setembro (figura 1), gerando uma economia entre R$ 650 – 750 bilhões nos próximos 10 anos a partir de 2020.

O começo da tramitação da reforma da previdência na CCJ da Câmara dos Deputados foi marcado por uma grande desorganização da articulação do governo. Apesar de reconhecermos que o governo tem melhorado paulatinamente sua organização desde então, tivemos de readaptar nossas expectativas para a tramitação da reforma, que agora entra na fase da Comissão Especial, onde o mérito deverá de fato ser discutido.

Figura 1: Expectativa de tramitação da reforma da previdência no Congresso Fonte: Garde

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www.garde.com.br

C ENÁRIO D OMÉSTICO

Ainda do lado político, devemos nos atentar também a possíveis atritos entre o Congresso e o governo, seja na votação das MPs das Fraudes e da Reforma Administrativa, seja nos vetos que serão votados nesse semestre ou mesmo no PLC da Regra de Ouro.

No entanto, acreditamos que, em um ritmo mais lento e com ruídos, o governo deverá também avançar nessas matérias.

Do lado da atividade, o mercado continuou a rever para baixo, de maneira importante, o crescimento esperado para este ano (gráfico 5), reagindo à continua decepção com os dados correntes. Nossa projeção foi mantida em 1.4% para o PIB do ano, seguindo com viés de baixa para o número. Dado nosso viés baixista, é de se esperar a continuidade da reavaliação do crescimento por parte do mercado.

Essa recuperação bem mais gradual do que o esperado implica em um hiato do produto com maior folga. Com a decepção do PIB do último trimestre de 2018 e a provável queda no primeiro trimestre deste ano, o hiato interrompeu sua trajetória de fechamento, inclusive mostrando ligeira abertura na margem. Ainda que esperemos uma recuperação mais consistente do PIB nos próximos trimestres, acreditamos que o fechamento do hiato deva ser ainda muito gradual, de forma a manter folga significativa na utilização dos fatores de produção nos próximos anos.

Dessa maneira, o cenário de atividade fraca deverá garantir o bom comportamento da inflação prospectiva. Apesar de seguirmos com a inflação cheia pressionada por preços de alimentação e preços de combustíveis, a dinâmica dos núcleos e serviços subjacentes segue extremamente favorável (gráfico 6). Já identificamos sinais de que o choque na inflação de alimentos e combustível deva começar a retroceder nos próximos meses. Mantemos nossa projeção de 4% para o IPCA deste ano, mas dada a trajetória esperada para o hiato, projetamos uma inflação de 3.50% para 2020 (abaixo da meta de 4%).

Apesar desse cenário de inflação favorável no horizonte relevante (2020), não acreditamos que o BC deva reviver a discussão de novos cortes na Selic no curto-prazo, principalmente por conta das incertezas relacionadas à tramitação da reforma da previdência.

Além disso, vale ressaltar que tanto as expectativas do mercado como os próprios modelos do BC mostram a inflação para 2020 na meta, o que não abre espaço, neste momento, para uma possível queda da taxa de juros. No entanto, acreditamos que esse debate deva voltar à pauta no segundo semestre, quando tivermos uma a dissipação dos choques correntes na inflação e o encaminhamento da reforma da previdência.

Por fim, mantemos a visão benigna em relação à robustez do balanço de pagamentos, principalmente pelo bom desempenho da balança comercial e da conta corrente. Ainda assim, seguimos identificando fluxos de saída em decorrência da redução do diferencial da taxa de juros doméstica em relação às taxas de juros internacionais. Tem sido destaque a taxa de rolagem dos empréstimos e títulos negociados no exterior, que tem ficado abaixo de 100%, o que significa saída líquida de divisas para o pagamento de dívida externa pelo setor privado.

Gráfico 5: Forte revisão para baixo no PIB de 2019(Fonte: BCB)

Gráfico 6: Evolução do IPCA, média de núcleos e serviços subjacentes (Fonte: IBGE)

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R ENTABILIDADE E P ERFORMANCE

A TTRIBUTION D ’A RTAGNAN

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120% D'Artagnan FIC CDI IHFA

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

2019 3,49 -0,13 -1,09 0,33 - - - - - - - - 2,57

% CDI 643 - - 65 - - - 126

IHFA 2,61 -0,23 -0,20 0,52 - - - 2,70

2018 1,33 0,72 0,76 -0,78 -2,97 0,93 0,11 -0,51 0,64 1,61 -1,08 1,11 1,78

% CDI 227 155 143 - - 179 21 - 136 297 - 225 28

IHFA 3,12 0,59 0,60 0,58 -2,20 0,52 1,07 0,07 0,47 2,00 0,10 0,03 7,09

2017 1,80 1,34 1,32 0,71 1,08 1,58 1,86 1,49 1,73 -0,63 0,16 1,33 14,64

% CDI 166 155 126 90 117 195 232 186 269 - 27 246 147

IHFA 1,85 1,66 1,13 0,26 -1,00 1,19 2,33 1,39 1,71 0,25 -0,30 1,34 12,41

2016 3,01 0,74 -1,33 4,43 1,09 1,11 1,14 1,39 0,96 1,37 0,72 2,18 18,06

% CDI 286 74 - 420 98 96 103 115 87 131 70 194 129

IHFA 1,41 0,87 -0,40 2,37 0,85 1,28 1,61 1,50 1,39 1,93 -0,24 2,29 16,14

Atribuição de Performance – Abril/19

0,52%

0,29% 0,04% 0,01% 0,09%

0,10%

0,16%

0,17%

0,33%

0,0%

0,3%

0,5%

0,8%

1,0%

Ca In Ju Glo Cu FX Eq De To

CDI Fundo % CDI IHFA

12 Meses 2,32 37 4,69 24 Meses 13,69 91 18,03 36 Meses 32,15 106 37,91 48 Meses 61,84 127 57,83 60 Meses 92,14 141 80,89 Acum. Fdo 96,78 135 82,97

(7)

Av. Magalhães de Castro, 4800 - 13º andar - Edifício Park Tower Marginal Pinheiros - São Paulo / SP – 05502-001 - Brasil

R ENTABILIDADE E P ERFORMANCE

A TTRIBUTION A RAMIS P REVIDÊNCIA

Telefone: +55 (11) 3017-0590 / 3199-0682 clientes@garde.com.br www.garde.com.br

0,52% 0,14%

0,09% 0,01% 0,00%

0,22%

0,54%

0,0%

0,3%

0,5%

0,8%

1,0%

Caixa Juros FX Equities Inflação Despesas Total

CDI

Atribuição de Performance – Abril/19

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano

2019 1,65 0,12 -0,03 0,54 - - - - - - - - 2,29

% CDI 304 24 - 104 - - - - - - - - 112

2018 - - - - - - - 0,56 0,60 0,65 -0,48 0,85 2,20

% CDI - - - - - - - 134 128 120 - 173 90

Fundo CDI Acum. Fdo.² 4,54 100%

-1,00%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

Aramis FIC FIM CDI

Referências

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