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Editorial

Oração deficiente, fé vacilante A Igreja, mestra da Verdade TestP.munhos

Uma alegria sempre renovada Mais alguns testemunhos Oração para a próxima reunião Suplemento

Uma palavra da ECIR p. p. p. 4 p. 8 p. 10 p. 11

O adeus de Alberto Tesheiner p. IV A r'lestruturação do Movimento p. V O que vai pelas Equipes p. VII Vida do Movimento p. XV

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Publicação mensal das Equipes de Nossa Senhora Casal Responsável:

Marlene e Laércio S. Cavalcanti Redação e Expedição:

R. da Consolação, 2567 - 10.0 • Cj. 102 Fone: 80-4850

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EDITORIAL

ORAÇÃO DEFICIENTE,

FÉ VACILANTE

A grave doença que grassa entre a cristandad~ começa a contaminar o nosso Movimento.

O tempo que, no decorrer das reuniões, deveria ser consa-grado à oração em comum, a descobrir os "mirabilia Dei", a

meditar as "insondáveis riquezas de Cristo" a nos entreajudar-mos para um melhor serviço de nosso Deus, numa palavra, a viver um cristianismo mais autêntico, mais ardente e mais ale gre, é muitas vezes desperdiçado a discutir mil coisas: a auto-ridade do Papa, as regras da moral conjugal, o celibato dos pa-dres, a presença real, a ressurreição de Cristo, a virgindade de Maria, etc. etc, e, ainda, os Estatutos e as "obrigações" do Mo vimento, ou as orientações do Centro Diretor.

Sim verdadeiramente, uma doença da fé que, aliás, muitas vezes não deixa incólume o psiquismo. Um médico do Movimen-to, membro de uma equipe de Setor, dizia-me que estava alar-mado com o número crescente de desordens psíqwcas, de de-pressões nervosas, tanto nos casais cristãos como nos outros. Não é o único. Os membros de um congresso médico a que tinha assistido tinham debatido longamente sôbre o que lhes parecia um sintoma muito grave que levava a temer o pior para o equi-líbrio individual e J equilíbrio social: o crescente aumento da "'taxa de agressh·idade" entre os nossos contemporâneos.

Aquilo a que chamo "a doença da fé" não é evidentement~ a única explicação para estas desordens psíquicas. A t~rrível

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-sobrecarga profissional, o ambiente de erotismo, o descontrole sexual, a ansiedade provocada pela leitura da imprensa e, mui-tas vêzes, entre os melhores, uma dedicação que os leva a se entregarem inconsideradamente ao serviço de tarefas da Igreja e da sociedade, são outras tantas causas das desordens assina-ladas. Mantenho porém a minha idéia de que, em muitos casos, a anemia da fé é a principal causa, ou pelo menos, a explica-ção para a falta de resistência às "agressões" vindas do ex-terior.

Esta anemia da fé e os seus efeitos sôbre o equilibrio in-dividual e a vitalidade dos movimentos cristãos, tem uma expli-cação: o abandono tão generalizado da oração. Quarenta anos de ministério sacerdotal, de direção espiritual, não me deixam dú-vidas: pessoas que não rezam ou rezam pouco são como as pes-soas anêmicas a quem o médico declara "o senhor está num es-tado de menor resistência; a primeira epidemia deitá-lo-á por terra".

E se o nosso Movimento apresenta sintomas de estar conta -minado é porque muitos dos seus membros não rezam: as sonda-gens revelqm que 48% dos que têm responsabilidades, não são fieis aos 10 minutos de meditação diária e que são raros os casais que, após terem sido responsáveis, mantém o hábtto da meditação.

As nossas equipes teriam cessado de ser escolas de oração? Este é, no entanto, um aspecto essencial de sua razão de ser. Quando evoco a recordação das primeiras equipes relembro esta necessidade, esta alegria de rezar juntos que animava os casais. É verdade que naquela altura, havia guerra, privações, amea -ças, mêdo, prisõrs e deportações ... E agora é a vida fácil ou, mais exatamente, a dificuldade da vida fácil.

Se as Equipes de Nossa Senhora não continuarem a ser "es -colas de oração", não tardarão a enfraquecer e a abrir falência. Paradoxo I Enquanto tantos cristãos deixam de ouvir a Cris-atuante, vemos médicos, psicólogos muitas vezes agnósticos lan

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-to que os convida à oração, à vigilância na oração, à oração çarem um grito ele alarme. Esta semana na imprensa de larga projeção, dois artigos cairam sob o meu olhar. Dois médicos céle· bres declararam que as sociedades deslizam infalivelmentt para a degenerescência, quando desaparece a prática da oraçâo pes-soal (do tipo meditação), que a influência da oração sôbre o or-ganismo humano é mensurável e demonstrável tal como a secre -ção das glândulas: graças a ela o psiquismo adquire contrôle. unidade, equilíbrio, desenvolvimento. Afirmam que a oração é um fator essencial na maturação da personalidade. Enquanto isto, são numerosos os discípulos de Cristo que con~estam a ne· cessidade da oração! Um dirigente de um movim'<:nto católico dizia-me há poucos dias: "Quando se tem responsabilidades co-mo as minhas, coco-mo se há de arranjar tempo para rezar!"

Outro paradoxo. Enquanto nas nossas comunidades e assem-bléias cristãs o ensino da ciência e arte da oração é esquecido - e o mesmo se passa em mais de um convento - as nossas cidades são invadidas pelos swami, pelos monges budistas que abrem escolas de meditação e obtém grandes sucessos. Encon-tram-se nelas cristãos, leigos, padres e religiosos que lá vão buscar o que já não encontram na comunidade cristã.

Será que todos os membros do Movimento irão compreender (há alguns que o compreendem admiràvelmente) que a primeira necessidade é aprender a rezar, que uma Equipe de Nossa Se-nhora deve ser, antes de tudo, escola de oração, que é anormal um cristão evoluído que não consagra - a não ser por impedi-mento grave - um tempo apreciável à meditação diár1a, que os pis deveriam ser para os filhos os primeiros mestres da ora-ção, que o apostolado consiste em ensinar a arte D.e respirar, quero dizer, de rezar, a todos os asfixiados que nos rodeiam? Estarão as Equipes de Nossa Senhora à altura da situação dentro desta Igreja pós-conciliar que vê desabar tantas insti-tuições vetustas e surgir, ainda modestamente, iniciativas ri-cas de vitalidade espiritual?

HENRI CAFF AREL 3

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-A ICREJ-A MESTR-A D-A VERD-ADE

ALCANCE DOS ATOS DA HIERARQUIA

Abordamos ràpidamente o mês passado o problema da atitu-de perante o Magistério da Igreja, citando e apresentando um texto do Pe. Lubac (v. Atitude perante o Magistério). Se não

le-ram com muita atenção as belas páginas que apresentamos, não

deixem de voltar à sua leitura. Entre outras coisas, fazia alusão

ao "alcance respectivo de cada um dos atos da hierarquia, tãg numerosos e tão diversos". É justamente sôbre êste ponto que hoje voltamos a falar, citando as seguintes perguntas que nos

foram enviadas:

- Sob que diversas formas se exerce o magistério da Igre-ja e qual é a autoridade própria das diversas espécies de deci-sões e documentos?

- Que atitude devemos tomar perante cada uma e cada um?

O Pe. Lubac escrevia: Distinguindo como deve o alcance respectivo de cada um dos atos da hierarquia, tão numerosos e tão diversos, não os separando uns dos outros, não os opondo uns aos outros, recebendo-os a todos segundo o que ela própria exige, compreendendo-os como ela os compreende, nunca adota para com eles uma atitude de litígio, como se devesse a todo preço defender uma autonomia ameaçada. Não toleraria entrar "em contestação" com os que representam Deus, tal como se se tratasse d'Êie próprio".

Quer emanem do Papa (encíclicas - intervenções durante audiências particulares ou durante as audiências gerais das quartas feiras ... ), quer de conferências episcopais (cartas, de -clarações ... ) ou de um bispo (carta aos diocesanos, declarações

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públicas ou privadas ... ) é evidente que os vários documento3 não exigem a mesma aceitação. No entanto, exigem sempre a

nossa atenção, respeito, boa vontade.

Dois textos do Concilio ajudar-nos-ão a ver melhor a atitu -de que -devemos ter para com nossos bispos:

((Quando ensinam em comunhão com o Romano Pon-tífice, os Bispos devem ser respeitados por todos como tes-temunhas àa verdade divina e católica. Devem os fiéis acatar uma sen:tença sôbre a fé e a moral proferida por seu Bispo em nome de Cristo, e devem ater-se a ela com religioso obséquio do espfrito.

Esta religiosa submissão da vontade e da inteligên-cia deve de modo particular ser prestada com relação ao autêntico Magistério do Romano Pontífice, mesmo quando não fala ((ex-cathedra". E isso de tal forma que seu ma-gistério supremo seja reverentemente lf'econhecido, suas sentenças sinceramente acolhidas, sempre de acôrdo com sua mente e vontade.

Esta mente e vontade constam principalmente ou da tndole dos documentos, ou da frequente proposição de uma mesma doutrina, ou de sua maneira de falar.

Embora os Bispos individualmente não gozem da prer-rogativa da infalibilidade, contudo, mesmo quando disper.., sos pelo mundo, guardando, porém, a comunhão entre sí e com o Sucessor de Pedro e quando ensinam autêntica-mente sôbre assuntos de e moral, concordando numa sentença que deve ser mantida de modo definitivo, então enunciam infalivelmente a doutrina de Cristo". (Lumen Gentium, n.• 25) .

((Compete aos Bispos, como sucessores dos Apóstolos, nas dioceses a êles confiadas, de per si, todo o poder

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-nário, próprio e imediato, que é requerido para o exercício

de seu munus pastoral. Continua sempre firme a

jacult-dade do Romano Pontijice, em virtude de seu encargo, de reservar causas a si ou a outra Autoridade". (Decreto

sô-bre o Munus Pastoral dos Bispos na Igreja, n.0 8) . A QUE NOS CONVIDA A "ORIENTAÇÃO DO ANO"?

A Carta Mensal de março (suplemento), procurava definir em que consistia a orientação do ano, ou seja focalizar, em profundidade, durante um ano ou mais, um aspecto da Igreja, como mestra da verdade e a razão de ser do estudo que iria ser feito em preparação à Peregrinação a Roma, em 1970.

Em resumo, a orientação do ano nos convida a:

- Adquirir um melhor conhecimento do que é o Magistério: o que é, como se exerce, qual pode ser a autoridade dos diver-sos documentos que dêle emanam.

- Adotar a atitude que o cristão deve assumir em face do I• Magistério: atitude profunda, interior, verdadeira.

- Abordar estas questões com aquêles que nos rodeiam e encontrar matéria (não exclusiva, certamente) para o diálogo religioso que, bem o sabemos, é obrigação inerente à própria vocação cristã.

É sôbre êste último ponto que insistiremos agora.

Deixemos clal'o, de início, que a orientação dêste ano não consiste, para nós, antes de tudo, em falar do Magistério da Igreja, mas sim em avançarmos mais na descoberta do que êle é, e adquirir uma visão justa, penetrante e explícita sôbre tão importante matéria. Este conhecimento é extremamente útil pa-ra a conduta de nossa própria vida cristã, para a nossa plena participação na vida da Igreja, para entrarmos no pensamento de Cristo acerca de sua Igreja.

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Mas, por outro lado, tôda verdade melhor conhecida é de certo modo devida aos outros e o que descobrimos, aprendemos, compreendemos, deve ser transmitido aos outros, quer seja através da palavra, quer do testemunho de nossa vida.

No contexto de nossas vidas, enquanto ao redor de nós, tanto nas conversas como nos jornais, são abordados assuntos relati-vos à competência do Papa nêste ou naquêle campo, ou à dos Bispos, enquanto se opõem fàcilmente as declarações do Papa às do Concilio, não podemos deixar de ter ocasiões vár1as de dialogar sôbre êste assunto. Ora um testemunho nos terá chama-do a atenção, ora um texto nos terá esclarecichama-do, ou uma verdade nos terá maravilhado, estaremos assim melhor preparados para falar sôbre o assunto, não tanto para procurar demonstrar ou impôr, mas antes para fundamentar a nossa fé. O que, aliás, é delicado: se por um lado temos de nos pôr em guarda contra um respeito humano que nos pode paralizar, temos por outro lado de agir com discreção e oportunidade.

Portanto, a orientação do ano não é diálogo religioso sôbre o Magistério da Igreja, mas sim conhecimento vivido e ativo que deveria ter como resultado um verdadeiro diálogo religioso sôbre êste tema.

Aproveitemos a reunião de equipe para nos ajudarmos mu-tuamente a sobrepujar as dificuldades que encontrarmos. É esta uma das caracteristicas das nossas Equipes. A partir de agora, vamos integrar na nossa partida um tempo consagrado à orien-tação do ano: cada qual poderá dizer aos outros aquilo que me-lhor compreendeu, aquilo que oferece dificuldades, as conversas que procurou ter sôbre o assunto, a troca de idéias que poude ter na própria família com os filhos já grandes.

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-TESTEMUNHOS

Eis alguns testemunhos que nos foram dados por casais a quem pedimos nos dessem as suas impres-sões sôbre a reunião mensal.

UMA ALEGRIA SEMPRE RENOVADA

((A reunião mensal é para nós uma alegria sempre renovada e uma necessidade. Mês após mês, ela dá nóvo impulso à nossa vida cristã, na medida, porém, em que observamos as regras do ;ógo, pela vivência dos Estatutos.

Após tantos anos de vida de equipe, ;á esquecemos quase os termos dos Estatutos, mas não o seu espiriro. Sentimos a neces-.'lidade de nos encontrarmos com os outros casais para falar-mos dos nossor es/QfJ'ços e dificuldades, sóbre a meditação que todos nós adotamos, sóbre a oração em familia, a regra de vida, etc. Estes diálogos fraternos estão na origem de muitos pro-gressos na nossa vida de batizados.

Contamos que a reunião de equipe nos traga um enriqueci-mento para a nossa vida espiritual, tanto no plano da vida pes-soal como no do casal. Mas temos também a nítida convicção de que, se viermos apenas para receber alguma coisa, arriscamo--nos a não saciar a nossa tome. Torna-se necessário oferecer o melhor de nós mesmos e sentir então a alegria de partilho,r.

Houve um período de nossa vida em que nos parecia que a reunião da equipe nada já nos dava. Na realidade, foi numa

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-época em que aoeitáramos novos compromissos que ocrpavam muito de nosso tempo e, como consequência, negligenciáramos a vida de equipe. FOi um período vazio. Levamos dois anos para perceber que, se a equipe já nada nos dava ea-a porque nós mes-mos nada lhe dávames-mos. No dia em que voltames-mos a levar a sério a nossa vida de equipe, esta tornou-se novamente enriquecedora. Na realidade, ninguém tinha mudado; nós é que tinhamos mudado.

Sentimos a necessidade de oferecer à equipe as preocupações e as alegrias da nossa vida de todos os dias, tanto no plano espi-ritual como no material, para os pôr em comum e saber que os outrros nos ajudam nas dificuldades e que, de nossa parte, pode-mos ouvir, acolher e ajudar.

Os dias que se seguem, na opinião de todos, são iluminados pela reunião. A meditação é mais fácil, as resoluções tomadas são melhor cumpridas e, muitas vêzes, o ponto de partida para nova arrancada. Acontece por vêzes ficarmos surpreendidos de poder, com a ajuda da equipe, sobrepujar uma dificuldade ou resolver um problema que nos parecia insoluvel. 1: também um jato que, quanto mais a reunião se aproxima, mais nos chama à orde111, em relação ao dever de sentar-se, ao estudo do tema, à regra de vida, etc. Este ritmo regular evita as grandes derrocadas. Os períodos de férias, com o afrouxamento insidioso que acarreta, é mais uma prova suplementar da eficiência das reuniões para o

nosso nível espiritual".

Hã dois elementos dêste testemunho que merecem ser

des-tacados, porque põem em evidência duas leis da vida espiri·

tual. A primeira é que recebemos na medida em que damos:

o esfôrço que se faz para enriquecer os outros começa por

enriquecer aquêle que o oratlca. Afasta-o, com efeito, de uma

passividade preguiçosa para o inserir no dinamismo da vida.

"Dai e ser-vos-ã dado." (Luc. 6,38). A segunda é que os

ama-durecimentos são lentos e imoerceotíveis, A reunião de

equi-pe, tal como as outras obrigações dos Estatutos, vai pouco a pouco moldando ao longo dos anos e é oreclso a sua

ausên-cia, por exemplo as férias, oara que nos demos conta 1o

aaoio que nos dã.

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-MAIS ALGUNS TESTEMUNHOS

((A reunião de equipe é para mim um banho de vida espiri-tual, um pouco como um recolhimento em miniatura. Um encon-tro com o Senhor, principalmente através das paiavras do Con-selheiro Espiritual, bem como no deoorrer da oração".

"A reunião mensal é um acontecimento importante na nossa vida de equipe. Por que? 'Porque é ao mesmo tempo um fim e um ponto de partida. Um fim: a alegria de trazer para a «par-tilha" algo de positivo. Um ponto de partida: a reunião influen-cia tôda a nossa vida no decorrer de todo o més. Com efeito, graças à nossa fraternidade, às nossas orações, à nossa troca de idéias e à partilha, ptrogredimos na descoberta do Senhor e re-tomamos coragem para perseverar no esfôrço ... Esta reunião mensal, se é uma etapa, é também uma pausa no plano humano. A rejeição em comum é, para aquéles a quem a vida material absorve em demasia, auténtico descanso durante o qual, felizes por encontrar verdadewos amigos num clima de fraternidade, pomos as nossas preocupações no seu justo lugar e juntos1 en-contramos, diante do Senhor, o verdadeiro sentido de nossa vida".

-"Aconteceu-nos por vézes ir à reunião por obrigação (can-saço, um filho que chorava ao ver-nos partir . .. ) . Mas, mesmo nesses dias, quem sabe mesmo, ainda mais nesses dias, voltava-mos satisfeitos e com nõvo embalo para o cumprimento de nossas obrigações)l.

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-ORAÇÃO PARA A PROXIMA REUNIÃO

TEXTO DE MEDITAÇÃO (Me. 6, 30-34)

Este texto, no Evangelho de São Marcos, precede a

narrati-va da multiplicação dos pães. Fala-nos de Cristo que pára a fim

de ensinar.

Voltaram os Apóstolos a reunir-se com Jesus e

conta-ram-lhe tudo quanto tinham feito e ensinado. E ~!e lhes

disse: "Vinde, vós sozinhos, para um lugar deserto e des-cansai um pouco".

Eram com efeito muitos os que iam e vinham, e êles

nem sequer tinham tempo para comer. Partiram, pois, de barco, a sós, para um lugar deserto. Viram-nos, porém,

partir e muitos perceberam para onde iam; e, por terra afluíram àquele sítio de todas as cidades e chegaram an-tes dêles.

Ao desembarcar, viu Êle uma grande multidão e com-padeceu-se dela, porque eram como ovelhas sem pastor, e

pôs-se a ensinar-lhes longamente.

ORAÇÃO LITúRGICA (Salmo 118, vv. 169-176.)

Chegue até vós, Senhor, o meu brado, Instrui-me segundo a vossa palavra. Chegue a minha prece à vossa presença.

Livrai-me segundo a vossa promessa.

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-Irrompa de meus lábios um hino de louvor, Pois me ensinais a vossa vontade. Cante a minha língua as vossas prome.;sas

Pois todos os vossos mandamentos são justos.

Venha em meu auxilio a vossa destra,

Porque escolhí os vossos preceitos.

Suspiro,_ Senhor, pela vossa salvação,

E a vossa lei é a minha delícia. Viva a minha alma para louvar-vos,

E sejam o meu apôio os vossos decretos.

Ando errante, como ovelha desgarrada,

Vinde à procura de vosso servo.

ORAÇÃO

Senhor, Doutor de nossos espíritos e Mestre de

nos-sos corações. Concedei-nos a graça de compreen-dermos e guardarmos os vossos mandamentos, para

que a vossa justiça nos guarde e os vossos manda

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eRAS IL • Secretariada • R. da Consolação, 2567 - 1 0.0

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