COMUNICAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE TRANSPORTE À AUTORIDADE TRIBUTÁRIA

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OTIMIZAMOS NEGÓCIOS SEDE

AVª General Eduardo Galhardo, Edificio Nucase, 115

2775-564 Carcavelos tel. 214 585 700 fax. 214 585 799 www.nucase.pt

REGIME DOS BENS EM CIRCULAÇÃO

COMUNICAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE TRANSPORTE À AUTORIDADE TRIBUTÁRIA

Formador: Maria Mestra

Carcavelos,3 de abril de 2013

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Certificação facturação

Obrigação de programa certificado se:



Volume de negócios superior a 100 000 €, e

 Documentos de venda > a 1 000 unidades

 Adquiriu programa informático a partir de 1/4/2012

 Actualizem programa não certificado Excepto se:

 Já utilizavam programa não certificado

 Possuem programa produzido internamente

 Efectuem transmissões de bens através de aparelhos de distribuição

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SAF-T

Programa de exportação de ficheiros para aplicações de:

 Contabilidade

 Gestão Comercial

 Documentos de transporte

Se obrigadas a dispor de contabilidade organizada e usem meios informáticos, nomeadamente para emissão de facturas

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Bens em circulação

 Todos os que se encontrem fora dos locais de produção, transformação, exposição dos

estabelecimentos de venda por transmissão onerosa ou gratuita, incluindo a troca, de

afetação a uso próprio, de entrega à

experiência, para demonstração, incorporação em prestações de serviços ou simples

transferência efetuadas pelos sujeitos passivos de IVA

 E ainda os bens encontrados nos veículos no ato de descarga ou transbordo mesmo no

interior de armazéns ou estabelecimentos

comerciais, bem como os expostos para venda em feiras e mercados

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Documentos de transporte

Todos os bens em circulação, em território nacional, que sejam objeto de operações realizadas por sujeitos passivos de IVA deverão ser acompanhados por

documentos de transporte. (art.º 1.º DL147/2003)

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Documentos de transporte - exclusões

 De uso pessoal do próprio;

 Provenientes de retalhistas para consumidores finais, exceto materiais de construção e eletrodomésticos transportados em veiculos de mercadorias;

 Exclusões para os bens:

Do activo imobilizado;

De produção agrícola da sua própria produção;

Mostruários entregues a pracistas ou viajantes;

Respeitantes a transações intracomunitárias;

Respeitantes a transações com países terceiros;

Por mudança de instalações desde que previamente comunicada.

Nota: Pode a AT em situação de dúvida pedir a apresentação de um documento da proveniência e destino

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Do activo imobilizado

 Se transporta equipamentos do

imobilizado, por exemplo ferramentas ainda que não obrigatório, crie um

documento de transporte para acompanhar

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De produção agrícola da sua própria produção

A AT pode sempre exigir prova da proveniência ou destino

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Mostruários entregues a pracistas ou viajantes

Ainda que não obrigatório, crie um

documento de transporte para acompanhar

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Mudança de instalações do sujeito passivo

 Comunica-se o facto e a data às direções de finanças dos distritos do itinerário

 Com 8 dias de antecedência

 O transportador leva cópia dessa comunicação

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Documentos de transporte Quais são:

Fatura

Guia de Remessa

Guia de Transporte

Nota de Devolução

Ou documentos equivalentes

Nota: Desaparece a referência à “Venda a dinheiro”

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Processamento de documentos de transporte

Electrónico

Através de programas informático

 certificados

 não certificado

Pré impresso em papel

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Conteúdo dos documentos de transporte

 Processados em 3 exemplares

 Sempre numerados e datados sequencialmente

 Descrição comercial dos bens

 Quantidades

 Valorizados ou não

 Hora da carga

 Hora da descarga (provável)

 Local de carga ou descarga, se diferente das moradas

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Processados em 3 exemplares

Se necessário mais exemplares devem conter:

“Cópia de documento não válida para os fins previstos no Regime dos bens em circulação”

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Exemplares destinam-se a:

Um – Destinatário ou adquirente

Dois - Destina-se à inspeção tributária Terceiro – Remetente dos bens

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Sempre numerados sequencialmente

Se necessário mais que um documento

deve utilizar-se o documento com o número seguinte referindo que é a continuação do anterior:

“Continuação do documento n.º ……”

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Hora da descarga

 Se não há a certeza da data da entrega das mercadorias coloque um prazo mais alargado

 As mercadorias transportadas para além da hora da descarga consideram-se sem documento de transporte válido

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Identificação do Fornecedor

 Nome/denominação Social

 Morada

 NIF

 Capital Social

 Conservatória de registo

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Identificação do Cliente

 Nome/Denominação Social

 Morada

 NIF

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Alteração dos elementos dos documentos

 Ao local do destino, ou

 não aceitação dos bens transportados

Se adquirente é sujeito passivo

Obriga à emissão de documento de transporte adicional em papel identificando a alteração e o documento alterado

Se adquirente é particular

É possível anotar no documento inicial

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Documentos de transporte globais Destinatários desconhecidos

Na entrega efetiva dos bens – processa-se o documento de entrega em duplicado

 Original para o cliente

 Duplicado para o fornecedor e serve de comprovativo da saída

Sempre: Com referência ao documento original

Inserção no portal até ao 5.º dia útil seguinte

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Vendedores ambulantes e feirantes

 Abrangidos pelo artigo 53.º do CIVA – Regime de Isenção

 Abrangidos pelo artigo 60.º do CIVA – Regime dos pequenos retalhistas

Podem fazer-se acompanhar pelas faturas de aquisição

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Validade dos documentos de transporte

 Se simultaneamente se verificarem as condições de:

Remetente e transportador Ou

Transportador e destinatário e…………..

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Validade dos documentos de transporte

………..

Ainda que devidamente processados

consideram-se não exibidos se o sujeito passivo:

 Não esteja registado

 Tenha cessado a atividade

 Esteja em falta com a entrega da

declaração periódica de IVA em mais de 3 períodos sucessivos

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Arquivo dos documentos de transporte

Arquivo

Até ao final do segundo ano seguinte ao da emissão, o exemplar do:

– Destinatário ou adquirente

– Da inspecção tributária, não recolhido – Remetente dos bens

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Arquivo dos documentos de transporte Se exigido o documento de transporte ou de aquisição em estabelecimento diferente da sede, ou local da centralização da escrita

- Tem 5 dias para exibir o documento;

- Para bens de fácil deterioração tem de ser exibido de imediato;

- Se bens adquiridos à mais de 2 anos têm de estar registados no inventário do último exercício.

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Requisição documentos de transporte Requisição à tipografia

 Por forma escrita do adquirente

 Elementos identificativos

 Gamas de numeração

Tipografias guardam durante 4 anos requisições e registos informáticos

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Tipografias autorizadas

 Comunicação prévia à AT, por via eletrónica, de cada requisição:

 Dos elementos identificativos dos adquirentes, e

 Das gamas de numeração dos impressos

 Nome, NIF, concelho e distrito do domicilio da tipografia e do adquirente

Nota: Para adquirentes não registados a AT emite em tempo real um alerta para a tipografia não proceder à impressão

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Transportadores

Devem exigir

 Original e duplicado do documento de transporte, ou

 Código fornecido pela AT

Podem seguir em envelope fechado

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Comunicação dos documentos de transporte

Quem está obrigado

Todos os sujeitos passivos de IVA

Com sede ou residência fiscal em território nacional

Com um Volume de Negócios superior a 100 000 € no período anterior

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Quando

Sempre antes do inicio do transporte

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Comunicação dos documentos de transporte Como

Por transmissão eletrónica para sujeitos passivos que:

 emitam os documentos de transporte por via eletrónica;

 Através de programa informático certificado;

 Através de software produzido internamente;

 Diretamente no portal das finanças

A Autoridade tributária atribui um código de identificação que desobriga de se fazer acompanhar do documento de transporte

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Como

Por serviço telefónico para sujeitos passivos que:

 Emitam documentos através de impressos tipográficos;

 Ou nos casos de inoperacionalidade do sistema informático

 Fornece à Autoridade Tributária os elementos essenciais do documento emitido

 Insere no Portal até ao 5.º dia útil seguinte

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Dispensa de comunicação

Quando a fatura serve de documento de transporte e é emitida por:

 Programa informático certificado

 Através de software produzido internamente

A fatura obrigatoriamente acompanha a circulação dos bens

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Integração de Software

Comunicação do Documentos por Webservice

Comunicação em tempo real utilizando

Webservice disponibilizado pela Autoridade Tributária

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Comunicação do Documentos por SAF-T

 Extração do ficheiro SAF-T

 Envio do ficheiro no Portal das Finanças, site e- fatura

 É remetido um código de identificação gerado pela AT, por cada documento integrado, ou

 É remetida uma mensagem de rejeição com indicação do motivo

Nota: É recomendável o envio do ficheiro em dia anterior ao transporte, apesar de serem processados todos os ficheiros mesmo os do dia

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Consulta do processamento dos ficheiros Após a submissão deverá verificar se foi

processado com sucesso. Pode estar:

 Pendente – Ainda espera processamento;

 Integrado com sucesso – Foi processado e registado;

 Integrado parcialmente – Se só parte da informação foi processada;

 Rejeitado – Quando se detetou um problema a nível de conteúdo.

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Registo direto no Portal das Finanças

 Recolha de dados para o registo das

informações dos documentos de transporte comunicados parcialmente por via telefónica, até ao 5.º dia útil seguinte ao transporte;

 Funcionalidade prevista para emissão dos

documentos de transporte diretamente no Portal das Finanças.

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Entidades fiscalizadoras

 Autoridade Tributária

 GNR - Unidade com as atribuições

tributárias, fiscais e aduaneiras, ou em conjunto com,

 PSP

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Entidades fiscalizadoras

 Consultam a base de dados da AT

 Podem abrir as embalagens

 Acautelam produtos perecíveis ou

perigosos que deverão ser acompanhados de rótulo indicativo

 Averbam no original do documento de transporte que recolheram o duplicado

 Levantam auto de noticia

 Recebem a parte do produto das coimas dividido pelos serviços envolvidos

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Infrações

Remetente dos bens e transportador

 Falta de emissão ou imediata exibição do documento de transporte

 Ou do código fornecido pela AT

 Omissões ou inexatidões

Nota: exceto transportador público

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Infrações

Transportador

 Alteração do destino ocorrida durante o transporte sem o devido registo

 Quando em situação irregular não identifique o remetente

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Apreensão

 Bens em circulação sem o respetivo documento;

 Sem prova imediata da proveniência ou destino;

 Pode originar apreensão provisória dos bens e do veiculo transportador;

 Se a prova não for efetuada no prazo de 5 dias a apreensão pode converter-se em

definitiva.

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Regularização das apreensões

Nos 15 dias seguintes à apreensão pode regularizar-se pela:

 Exibição ou emissão dos documentos em falta;

 Liquidação da coima;

 E das despesas da apreensão.

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Coimas

 Penalidades legalmente previstas pela não comunicação dos documentos de transporte

(Artigo 117.º n.º 1 - RGIT)

Entidade Valor das coimas Singular 150 € a 3 750 € Coletiva 300 € a 7 500 €

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Muito Obrigada