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AS COMUNICAÇÕES TÁTICAS NO SISFRON:

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EMPREGADO PELA 14ª COMPANHIA DE COMUNICAÇÕES MECANIZADA E SUA FORMA DE UTILIZAÇÃO NO APOIO ÀS OPERAÇÕES DA 4ª BRIGADA DE

CAVALARIA MECANIZADA

Roberto Alexandre Freire Estevam*

Robson Köhler Damião**

RESUMO

No presente estudo, apresentou-se o Módulo de Telemática Operacional (MTO) como parte integrante do Sistema de Comunicações Táticas do Sistema de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON). O MTO é uma ferramenta essencial e imprescindível para o SISFRON e tem sido empregado pela 14ª Companhia de Comunicações Mecanizada (14ª Cia Com Mec) em apoio à diversas operações da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. Focou-se em suas características, possibilidades e limitações, uma vez que, na sua forma de utilização, é o elo de ligação entre os diversos escalões do SISFRO N.

Analisou-se este equipamento de maneira operacional, buscando-se concluir se o mesmo está respondendo as expectativas táticas e técnicas para que foi concebido no SISFRON. Cada tipo de MTO foi levado em consideração (módulos B, F e G) para chegar as conclusões sobre a forma de aplicação mais adequada para os mesmos.

Palavras-chave: SISFRON, MTO, características, possibilidades, limitações.

RESÚMEN

En el presente estudio, el Módulo de Telemática Operacional (MTO) se presentó como parte del Sistema de Comunicaciones Tácticas del Sistema de Monitoreo Fronterizo (SISFRON). El MTO es una herramienta esencial e indispensable para SISFRON y ha sido empleado por la 14ª Compañía de Comunicaciones Mecanizadas (14ª Cia Com Mec) en apoyo de las diversas operaciones de la 4ª Brigada de Caballería Mecanizada. Se centró en sus características, posibilidades y limitaciones, ya que en su uso es el vínculo entre los distintos niveles de SISFRON. Este equipo fue analizado operacionalmente, buscando concluir si cumple con las expectativas tácticas y técnicas para las cuales fue diseñado en SISFRON. Se ha tenido en cuenta cada tipo de MTO (módulos B, F y G) para llegar a conclusiones sobre el formulario de solicitud más apropiado para ellos.

Palabras-clave: SISFRON, MTO, características, posibilidades, limitaciones.

______________________________________________

* Capitão da Arma de Comunicações. Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em 2010.

** Capitão da Arma de Comunicações. Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em 2006. Pós graduado em Ciências Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO) em 2015.

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1 INTRODUÇÃO

O Brasil possui 16.886 quilômetros de fronteira (equivalente a 27% do território nacional), o que requer atenção e causa preocupação no governo em manter a segurança do país contra problemas diversos, tais como: tráfico de drogas, entrada ilegal de armas, contrabando, descaminho e outras ações ilícitas, como a comercialização de diversos ilícitos.

Esta necessidade de defesa para a manutenção da segurança e integridade territorial geraram reações que culminaram na criação da Estratégia Nacional de Defesa (END). Dentre os projetos em vigor trazidos pela END está o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON). Segundo o site do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército Brasileiro (EB), pode-se conceituar o SISFRON da seguinte maneira:

O SISFRON é um sistema integrado de sensoriamento, de apoio à decisão e de emprego operacional cujo propósito é fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado na faixa de fronteira. O SISFRON foi concebido por iniciativa do Comando do Exército, em decorrência da aprovação da Estratégia Nacional de Defesa, em 2008, que orienta a organização das Forças Armadas sob a égide do trinômio monitoramento/controle, mobilidade e presença. O sistema enfatiza o adensamento de Unidades das Forças Armadas nas fronteiras e impulsiona a capacitação da indústria nacional para a conquista da autonomia em tecnologias indispensáveis à defesa. Para o Exército, o SISFRON deverá, além de incrementar a capacidade de monitorar as áreas de fronteira, assegurar o fluxo contínuo e seguro de dados entre diversos escalões da Força Terrestre, produzir informações confiáveis e oportunas para a tomada de decisões, bem como atuar prontamente em ações de defesa ou contra delitos transfronteiriços e ambientais, em cumprimento aos dispositivos constitucionais e legais que regem o assunto, em operações isoladas ou em conjunto com as outras Forças Armadas ou, ainda, em operações interagências, com outros órgãos governamentais. (EXÉRCITO BRASILEIRO, 2019)

O objetivo do SISFRON, então, é dispor os meios de sensoriamento por toda a fronteira com os países vizinhos para monitoramento da área, alcançando cerca de 570 municípios em 11 estados, além de buscar estreitar as grandes distâncias existentes entre as regiões mais remotas do Brasil, onde é constatada uma fraca presença do Estado, aumentando o poder de emprego das Organizações Militares diretamente subordinadas (OMDS) ao Comando Militar da Amazônia (em fase inicial), ao Comando Militar do Sul (em inicial) e ao Comando militar do Oeste (em processo de finalização, com mais de 70% do projeto já concluído). Ainda segundo o site do DCT/EB:

Além de servir de instrumento para a integração da atuação dos vários escalões de emprego da Força Terrestre, desde patrulhas e postos de controle na faixa de fronteira, passando pelos Batalhões, Brigadas, Divisões, Comandos Militares de Área e chegando ao Comando de

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Operações Terrestres (COTER), em Brasília, o SISFRON terá condições de compartilhar os benefícios de seus produtos e serviços com outros órgãos governamentais em todos os níveis. (EXÉRCITO BRASILEIRO, 2019)

Desta forma, o SISFRON atende, também, ao que é preconizado no Plano Estratégico de Fronteiras, mais especificamente no que diz respeito à execução de projetos para o fortalecimento da presença do Estado na região fronteiriça e à atuação das Forças Armadas em conjunto com os Órgãos de Segurança Pública (OSP), assim como de outras agências governamentais.

O Exército Brasileiro (EB) tem sofrido uma profunda mudança com a consolidação da Estratégia Nacional de Defesa. Já aconteceu a reestruturação de diversas Organizações Militares (OM) e a aquisição de materiais de tecnologia de ponta (última geração), mostrando que a Força está preocupada em alcançar a constante evolução tecnológica que o mundo tem sofrido.

O Comando Militar do Oeste (CMO) foi escolhido para implementar o projeto piloto do SISFRON e dentre as 03 (três) Grandes Unidades diretamente subordinadas ao CMO (4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, 13ª Brigada de Infantaria Motorizada e 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira), a 4ª Bda C Mec, Brigada Guaicurus, foi selecionada como Teatro de Operações (TO) desse projeto.

A 4ª Bda C Mec recebe da 14ª Companhia de Comunicações Mecanizada (14ª Cia Com Mec), sua Organização Militar de Comunicações diretamente subordinada, todo suporte na parte de comunicações.

O Módulo de Telemática Operacional (MTO), objeto principal de estudo deste trabalho, tem sido largamente empregado no Comando Militar do Oeste, pois é parte fundamental do projeto, sendo o elo entre os diversos escalões desde o nível Unidade até o nível Grande Comando enquadrante.

O Módulo de Telemática Operacional é a Viatura de Comando e Controle utilizada como centro de comunicações dos diversos escalões considerados no SISFRON. É dotado de uma pequena cabine e sua constituição varia de acordo com a sua forma de utilização. Segundo a apostila TREINAMENTO SISTEMA MTO, o MTO viabiliza comunicações de dados, vídeo e voz através de rádio transmissão.

Utiliza um conjunto de equipamentos integrados que fornecem um sistema flexível e móvel de comunicação tática. (TREINAMENTO SISTEMA MTO, 2014, p. 09)

Para melhor concepção do que é o MTO, seguem alguns conceitos extraídos da apostila TREINAMENTO SISTEMA MTO:

O MTO foi construído de modo a ser operado remotamente ou embarcado na Viatura de Comando e controle (VCC) especialmente desenvolvida para

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proporcionar flexibilidade e robustez às operações militares. O MTO possibilita às comunicações militares via rádio integração à rede pública de telefonia fixa ou celular, transmissão de vídeo a dezenas de quilômetros, acesso à Internet a até 100 km de distância da base de operações, emprego de tecnologia VoIP e integração a qualquer cenário remoto através de sistemas de comunicações via satélite. (TREINAMENTO SISTEMA MTO, 2014, p. 10)

Na 14ª Companhia de Comunicações Mecanizada existem 03 (três) tipos de MTO, os quais serão abordados a seguir.

a. MTO “B” (viatura repetidora multibanda V/UHF)

A repetição e replicação do sinal aumenta as distâncias entre as Unidades no terreno, possibilitando uma melhor desdobramento. Segundo Araújo, 2019:

O módulo Bravo tem a finalidade de estender o alcance de uma rede ANW2C4, repetindo dados e voz a outra estação. O repetidor se aplica em local estratégico quando há situações de falha no enlace entre dois usuários. Cabe ressaltar que esta repetidora não possui aplicabilidade operacional para o nível GU, uma vez que sua capacidade de transmissão de dados (empregando rádio 7800M) é extremamente reduzida. (ARAÚJO, 2019, p. 4)

Este tipo de MTO possui 02 (dois) rádios RF 7800M-MP (multibanda) e serve, basicamente, como repetidora. Interessante saber que mesmo possuindo 02 (dois) rádios multibanda, apenas com 01 (um) rádio já seria suficiente para fechar o link de replicação do sinal, uma vez que, no modo ANW2, o rádio opera automaticamente como repetidora, caso necessário. Para este rádio, o MTO dispõe de 03 (três) tipos de antena, sendo elas, 01 (uma) omnidirecional, 01 (uma) setorial e 01 (uma) direcional, sendo esta última a mais indicada por proporcionar o maior alcance. A seguir estão descritas as capacidades, limitações e características desse módulo:

1) Capacidades:

a) Estender o alcance de uma rede ANW2, repetindo os dados e voz em uma segunda rede ANW2 com iguais parâmetros da primeira, somente diferindo na sua frequência.

b) Melhorar a conectividade ANW2 em situações de falha na cobertura de uma rede por problemas de visada.

2) Limitações:

- Ambas as redes do sistema devem operar com igual largura de banda.

3) Características:

a) Embarcado em uma viatura AM23 VTL;

b) Possui 02 (dois) rádios V/UHF (RF-7800M);

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c) Possui 02 (dois) amplificadores 50W (RF-7800V-250);

d) Possui 02 (duas) antenas V/UHF veicular (30MHz a 2 GHz).

b. MTO “F” (viatura nível Grande Unidade)

Para suportar grandes fluxos de dados, o Módulo Foxtrot é equipado com sistemas de rádio e equipamentos de TI, encaminhando dados entre redes diferentes.

O MTO é capaz de cobrir grandes áreas de diferentes terrenos, permitindo comunicação de voz segura, transmissão de dados de sensores, vídeo, teleconferência em vídeo, dentre outras funcionalidades. Segundo Araújo, 2019:

O Módulo Telemático Operacional nível Brigada tem a finalidade de estabelecer ligação entre o Cmdo da 4ª Bda C Mec e as unidades subordinadas. Os equipamentos embarcados oferecem alta capacidade de transmissão de dados, por meio de 02 (dois) enlaces na faixa de SHF, com comunicação rádio por voz e dados, permitindo o fluxo de serviços, tais como, videoconferência, telefonia VoIP, serviços oferecidos pela EBNet, dentre outros. (ARAÚJO, 2019, p. 2)

Este tipo de MTO traz consigo 01 (um) rádio RF 7800M-MP (multibanda), 02 (dois) rádio RF 7800W-OU500 (HCLOS) e 01 (um) RF 7800V-HH, além do roteador CISCO 2921 e do Acess Point 3e. Este tipo de viatura é utilizada para receber todos os dados das OMDS, transmitidos em tempo real, de maneira a serem entregues em tempo hábil ao Comandante da Brigada.

1) Capacidades:

- Ligar-se com os escalões considerados por meio dos equipamentos embarcados.

2) Limitações:

- Ambas as redes do sistema devem operar com igual largura de banda.

3) Características:

a) Embarcado em uma viatura AM23 VTL;

b) Possui 02 (dois) rádios Microondas (RF-7800W);

c) Possui 01 (uma) antena Omni, 02 (duas) direcionais e 02 (duas) setoriais (Microondas);

d) Possui 01 (um) Roteador CISCO;

e) Possui 01 (um) rádio VHF (RF-7800V-HH);

f) Possui 01 (uma) antena VHF veicular (30MHz a 108 MHz);

g) Possui 01 (um) rádio V/UHF (RF-7800M-HH);

h) Possui 01 (uma) antena V/UHF veicular (30 a 2 GHz);

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i) Possui 02 (dois) notebooks robustecidos (Toughbook).

c. MTO “G” (viatura nível Unidade)

Para suportar grandes fluxos de dados, o Módulo Golf é equipado com sistemas de rádio e equipamentos de TI, encaminhando dados entre redes diferentes.

O MTO é capaz de cobrir grandes áreas de diferentes terrenos, permitindo comunicação de voz segura, transmissão de dados de sensores, vídeo, teleconferência em vídeo, dentre outras funcionalidades.

Este módulo veio com 01 (um) rádio Falcon III – 7800M (multibanda), 01 (um) rádio Falcon III – 7800W (HCLOS) e 01 (um) Falcon III – 7800V, além do roteador CISCO e do Acess Point 3e. Devido aos 02 (dois) HCLOS, esta viatura consegue fechar enlace com os MTO nível Subunidade e com os MTO nível Grande Unidade ou, até mesmo, com a torre de antenas da infovia e um dos MTO antes mencionados.

1) Capacidades:

- Ligar-se com os escalões considerados por meio dos equipamentos embarcados.

2) Limitações:

- Ambas as redes do sistema devem operar com igual largura de banda.

3) Características:

a) Embarcado em uma viatura AM23 VTL;

b) Possui 01 (um) rádio Microondas (RF-7800W);

c) Possui 01 (uma) antena Omni, 01 (uma) direcional e 01 (uma) setorial (Microondas);

d) Possui 01 (um) Roteador CISCO;

e) Possui 01 (um) rádio VHF (RF-7800V-HH);

f) Possui 01 (uma) antena VHF veicular (30MHz a 108 MHz);

g) Possui 01 (um) rádio V/UHF (RF-7800M-HH);

h) Possui 01 (uma) antena V/UHF veicular (30 a 2 GHz);

i) Possui 01 (um) notebook robustecido (Toughbook).

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1.1 PROBLEMA

Este trabalho científico consiste em uma análise sumária do MTO utilizado pela 14a Companhia de Comunicações Mecanizada no Teatro de Operações da 4ª Bda C Mec.

No sentido de orientar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico com as demandas de emprego do EB, foi formulado o seguinte problema: verificar se a forma de emprego do MTO, pela 14ª Cia Com Mec, tem sido eficaz.

Acompanhando a evolução do SISFRON, hoje já se consegue ter uma visão mais detalhada de como funciona este sistema e perceber a real importância que ele tem para a manutenção da segurança nacional, mais particularmente, nas fronteiras de nosso país. Desta feita, um questionamento é lançado: qual a efetividade do emprego do MTO para alcançar os objetivos propostos pelo SISFRON?

1.2 OBJETIVOS

A fim de determinar se o MTO atende às demandas do SISFRON, o presente estudo pretende verificar, como objetivo geral, quais são as possíveis formas de emprego do MTO e suas capacidades no TO da 4ª Bda C Mec.

Para viabilizar a consecução do objetivo geral de estudo foram formulados os objetivos específicos, abaixo relacionados, que permitiram o encadeamento lógico do raciocínio descritivo apresentado neste estudo:

a. Analisar a forma de utilização dos diferentes tipos de MTO, pela 14ª Cia Com Mec, durante as operações da 4ª Bda C Mec;

b. Analisar as possibilidades e limitações do MTO, e;

c. Verificar a efetividade do emprego deste meio de comunicações dentro do SISFRON, por meio de sua eficácia e eficiência.

1.3 JUSTIFICATIVAS E CONTRIBUIÇÕES

Os recursos humanos têm sido cada vez mais poupados em detrimento da utilização de sofisticados materiais eletrônicos. O EB tem buscado manter-se firme na árdua missão de capacitar seus recursos humanos para saber manipular cada novo material adquirido. Isto exige um estudo detalhado do que o material adquirido poderá oferecer para seu usuário, na busca da melhor forma de utilização do mesmo e na economia de energia e recursos.

Por outro lado, é sabido que o material é suscetível a falhas e que essas falhas

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podem trazer consequências para o andamento de uma operação. Segundo Chagas, 2017:

Pelo fato de o MTO oferecer essa diversidade de serviços, caso ocorra uma situação em que uma dessas viaturas esteja temporariamente fora da rede, pode acontecer uma perda do fluxo de informações da operação na qual ela estiver inserida. Isto terá impacto decisivo no sucesso da missão, podendo ocasionar falhas de coordenação entre tropas, atraso na entrega de suprimento, alienação do comandante com relação à situação da tropa no terreno e cumprimento de objetivos, impossibilidade do comando emitir novas ordens às suas tropas e dar prosseguimento na operação, entre outros problemas que, em casos extremos, podem causar perda de vidas.

(CHAGAS, 2017)

O intuito deste trabalho é concluir sobre a efetividade do emprego do MTO dentro do Sistema de Comunicações do SISFRON. Logo, sabendo estas informações do equipamento é possível chegar a conclusões mais acertadas com relação ao planejamento e utilização do mesmo, aumentando assim a capacidade operacional da 14ª Cia Com Mec, tornando-a uma OM melhor adestrada e mais eficaz nas operações, pois saberão empregar da melhor maneira estes meios de comunicações.

Tendo-se em conta a serventia da pesquisa, pode-se concluir que será de grande valia para o aprimoramento dos trabalhos executados pela 14ª Cia Com Mec.

Além disso, tem grande relevância para as ciências militares, pois melhorando os procedimentos por parte da OM de Comunicações da 4ª Bda C Mec, melhora-se o processo de ensino-aprendizagem da mesma, no sentido de passar as novas técnicas aos seus militares.

Essa evolução do conhecimento é extremamente relevante para a Força Terrestre, que tem buscado implantar um sistema de monitoramento nas fronteiras com alta capacidade de produção de conhecimento. Desta feita, este trabalho apresenta inovações essenciais para o EB, tal como o produto final do mesmo.

Com este trabalho, além de obter um termômetro do SISFRON, no que tange às possibilidades do Sistema de Comunicações, obtêm-se, também novas ideias para formas de modus operandi do MTO, configurando-se assim vantagens derivadas deste trabalho.

2 METODOLOGIA

Este trabalho consiste em uma pesquisa de exploração bibliográfica utilizando dados extraídos do manual entregue pela empresa fornecedora do equipamento,

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materiais recebidos que contém informações sobre a aplicação doutrinária deste equipamento e relatórios compilados por militares da 14ª Cia Com Mec que estão em contato direto com o material, além de questionários e entrevistas buscando pormenorizar as informações necessárias para conclusão do mesmo.

Para colher subsídios que permitam formular uma possível solução para o problema, o delineamento desta pesquisa contempla leitura analítica e fichamento das fontes, questionários, entrevistas, argumentação e discussão de resultados.

Quanto à forma de abordagem do problema, utilizaram-se, principalmente, os conceitos de pesquisa qualitativa, pois as referências obtidas por meio dos relatórios foram fundamentais para a compreensão das necessidades dos militares.

Quanto ao objetivo geral, foi empregada a modalidade exploratória, tendo em vista o pouco conhecimento disponível, notadamente escrito, acerca do tema, o que exigiu uma familiarização inicial, materializada pela análise dos relatórios e de outras informações adquiridas.

2.1 REVISÃO DE LITERATURA

Nesta fase do trabalho, explicar-se-ão os procedimentos adotados neste trabalho para alcançar os objetivos propostos referentes ao MTO.

Buscou-se, basicamente, tomar como base do trabalho os MTO da 14ª Cia Com Mec, não levando em consideração as demais OM que possuem MTO e seus equipamentos.

Momentos de algumas operações reais que a OM participou foram aproveitados para coletar informações e dados valioso a respeito do MTO e seu funcionamento.

Além disso, a experiência dos operadores foi um fator relevante para tomar uma conclusão mais acertada sobre o MTO.

Iniciou-se o delineamento da pesquisa por meio da definição de termos e conceitos, a fim de viabilizar a solução do problema proposto.

Foram utilizadas as palavras-chave SISFRON, Módulo de Telemática Operacional (MTO), capacidades, limitações e possibilidades, juntamente com seus correlatos em inglês e espanhol, na base de dados RedeBIE, Pergamum, Lilacs, Scielo, em sítios eletrônicos de procura na internet, biblioteca de monografias da Escola de Comunicações (EsCom), sendo selecionados apenas os artigos em

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português, inglês e espanhol. O sistema de busca foi complementado pela coleta manual de relatórios de exercícios militares e data sheets de equipamentos.

Quanto ao tipo de operação militar, a revisão de literatura limitou-se a operações de não-guerra, com enfoque nas participações da 4ª Bda C Mec em atividades no TO do CMO.

a. Critério de inclusão:

- Estudos publicados em português, espanhol ou inglês, relacionados ao MTO e os equipamentos Harris;

- Estudos publicados em português, espanhol ou inglês, relacionados às operações da 4ª Bda C Mec, e;

- Data sheets e outras publicações doutrinárias em uso pelo Exército Brasileiro que se relacionam ao tema alvo do estudo.

b. Critério de exclusão:

- Estudos que abordam o emprego de outros equipamentos de comunicações do SISFRON, diferentes dos selecionados para esta pesquisa;

- Manuais, guias e estudos a respeito de outros equipamentos não pertencentes ao MTO ou que não estivessem diretamente relacionados ao mesmo, e;

- Manuais e outras publicações doutrinárias em uso pelo Exército Brasileiro que se não se relacionam de modo pertinente ao tema alvo do estudo.

2.2 COLETA DE DADOS

Na sequência do aprofundamento teórico a respeito do assunto, o delineamento da pesquisa contemplou a coleta de dados por meio da análise exploratória dos relatórios recebidos da 14ª Cia Com Mec e pelos questionários e entrevistas realizados.

A população abordada foram os militares da 14ª Cia Com Mec que operaram um MTO.

2.2.1 Entrevista

A fim de aumentar o conhecimento teórico e verificar experiências importantes, foram realizadas entrevistas exploratórias com os seguintes especialistas:

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Nome Justificativa

RAPHAEL MACHADO DA SILVA RODRIGUES – Cap Com

Militar que serviu no 9º B Com GE com experiência em operação do Módulo de

Telemática Operacional

LAYON SANTANA LOPES – 3º Sgt Com

Militar da 14ª Cia Com Mec com experiência em operação do Módulo de

Telemática Operacional Quadro 1 – Quadro de Especialistas entrevistados

Fonte: O autor

Os militares foram escolhidos pelo conhecimento específico, domínio do assunto e intimidade que possuem com o equipamento alvo deste trabalho.

2.2.2 Questionário

A amplitude do universo foi estimada a partir do efetivo de oficiais e praças que tiveram alguma experiência com o MTO. O estudo foi limitado particularmente aos militares da 14ª Cia Com Mec, devido ao seu vasto conhecimento sobre o material, fruto das inúmeras operações já realizadas com o mesmo.

Dessa forma, utilizando-se dados obtidos nos questionários, a amostra a ser estudada foi estimada em 30 militares. A fim de atingir uma maior confiabilidade das induções realizadas, buscou-se atingir uma amostra significativa, utilizando como parâmetros o nível de confiança igual a 90% e erro amostral de 10%. Nesse sentido, a amostra dimensionada como ideal (nideal) foi de 27.

A partir do nideal (27), depreende-se que o tamanho amostral obtido (n=22) foi inferior ao desejado para o tamanho populacional dos potenciais integrantes da amostra, no entanto não inviabiliza, tampouco reduz a relevância desta pesquisa, haja vista a especialização da amostra.

Foi realizado um pré-teste com 04 (quatro) capitães alunos da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), que atendiam aos pré-requisitos para integrar a amostra proposta no estudo, com a finalidade de identificar possíveis falhas no instrumento de coleta de dados. Ao final do pré-teste, não foram observados erros que justificassem alterações no questionário e, portanto, seguiram-se os demais de forma idêntica.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nesta fase do trabalho, serão discutidas as informações colhidas durante a coleta de dados servindo de base para a conclusão do mesmo.

Antes disso, é importante compreender alguns detlahes sobre o sistema para dar prosseguimento ao trabalho.

A rede de rádios banda larga de alta capacidade de dados (HCLOS), opera no modo de operação Ponto-a-Ponto (point-to-point ou PTP) ou no modo Ponto-a- Multiponto (PMP), configurável através da interface HTTP (browser web) para o rádio HCLOS. O modo PMP reduz o número de rádios exigidos ao nível mais elevado, suportando as comunicações de micro-ondas ponto-a-ponto tradicionais.

Fig. 1. Ligação entre o MTO e o Caminhão de Comando e Controle (CC²).

Fonte: LOPES, 2017, p. 10

Os MTO GU funcionam, para a malha do SISFRON, semelhante aos Centros Nodais (CN), do Sistema de Comunicações de Área (SCA), conforme o manual EB20-MC-10.205, Manual de Campanha - Comando e Controle, e os MTO U funcionam semelhante aos nós de acesso (NA), do SCA, conforme o manual C 11- 61, Manual de Campanha - As Comunicações na Divisão de Exército. A seguir pode- se ver informações que explicam melhor como ele é empregado.

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Fig. 2. Ligação entre o MTO e o Caminhão de Comando e Controle (CC²).

Fonte: LOPES, 2017, p. 10

A 4ª Bda C Mec possui as seguintes OM por subordinação: 20º RCB, 10º RC Mec, 11º RC Mec, 17º RC Mec, 9º GAC, 3ª Bia AAAe, 4ª Cia E Cmb Mec, 14ª Cia Com Mec, 28º B Log, Esqd Cmdo/4ª Bda C Mec e 4º Pel PE.

Cada OM interliga-se com seu escalão superior por meio do MTO que é o elemento interligador da rede, ligando os sistemas das Unidades na malha do SISFRON.

Fig. 3. Ligação de visada direta do MTO para a torre da infovia.

Fonte: LOPES, 2017, p. 10

Como exemplo de uma estrutura completa do sistema de comunicações de um elemento de manobra da 4ª Bda C Mec, segue abaixo o esquema do 11º RC Mec para melhor entendimento da estrutura.

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Fig. 4. Estrutura do sistema de comunicações do 11º RCMec.

Fonte: LOPES, 2017, p. 10

Pode-se observar o MTO interligando todo o sistema à torre da infovia e concluir a cerca do quão relevante é o emprego deste meio dentro do sistema. As informações e dados trafegam desde a ponta da linha, passando pelos diversos elementos interligadores existentes dentro da estrutura da OM até chegar ao MTO U que encaminha estas informações, por meio da infovia, para o escalão superior (Cmdo 4ª Bda C Mec).

Segue, também, a estrutura do sistema de comunicações da 14ª Cia Com Mec.

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Fig. 5. Estrutura do sistema de comunicações do 11º RCMec.

Fonte: LOPES, 2017, p. 10

A 14ª Cia Com Mec ficou responsável por centralizar os MTO das Unidades e gerenciar o emprego dos mesmos nas operações. Este procedimento facilitou a padronização das configurações dos mesmos de maneira uniforme para que todos eles funcionem sem que haja conflito interno na rede do SISFRON.

Tendo em vista os dados colhidos dos relatórios, questionários e entrevistas, pode-se chegar a algumas conclusões a cerca do assunto.

As entrevistas serviram de norte para entender um pouco dos detalhes sobre o sistema e sobre as peculiaridades do MTO no mesmo. Desta feita, as respostas serviram de embasamento para prosseguir na busca de dados e poder realizar um questionário bem mais direcionado e voltado para o que realmente precisava ser levantado pelos militares especialistas.

A primeira pegrunta da entrevista foi: Quais dificuldades o senhor sentiu ao travar o primeiro contato com o MTO?

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O primeiro entrevistado afirmou o seguinte: “Não vi dificuldades, porém é requisito mínimo ter conhecimento em redes de computadores no nível intermediário.”

O segundo disse: A dificuldade maior foi a definição dos escopo para realizar a programação dos meios. Houve dificuldade em realizar programação utilizando vários recursos dos meios que não foram ensinados (chamada voip para rádios, chamada voip para RITEx) na época.

A segunda pergunta foi:Já conseguiu configurar um MTO por completo? Se sim, qual a maior dificuldade para isto?

O primeiro respondeu: “Sim, já o configurei por completo. Possuindo conhecimento em redes, tendo um perfil pessoal de resiliencia e dedicação, é possível empregar muito bem o MTO. Quem trabalha com TI sabe que muitas vezes as respostas aos problemas que surgem estão em nossa frente e é necessário ter persistência e tranquilidade para encontrá-las. É sempre bom também possuir uma boa documentação sobre toda a parte de configuração e ter backup de toda a programação de forma a agilizar o tempo de resolução de problemas. Uma vez feita uma configuração completa que funcione, é ideal que seja feita o seu backup, pois numa eventual pane é mais rápido zerar o sistema e repor com a configuração salva do que tentar encontrar o problema.”

O segundo disse: “Sim. A maior dificuldade e a necessidade de configurar os extras do roteador.(chamada voip para RITEx, celular, 0800, segurança firewall, ssh).”

A terceira pergunta foi: O que o senhor achou dos equipamentos que compõem o MTO? Cumprem suas finalidades ou sente falta de algo?

Os entrevistados responderam, respectivamente: “Todos os Eqp são úteis e tem serventia. Seria interessante que o MTO possuísse também a capacidade de prover o Serviço de Assinante Móvel e de forma integrada a rede de dados do MTO.”

e “Não houve instrução específica.”

A quarta pergunta foi: No escopo do SISFRON, o senhor acredita que o MTO cumpre a finalidade para que foi concebido?

O primeiro respondeu: “Sim, o MTO cumpre muito bem a sua finalidade, porém vejo a necessidade que o mesmo possua mais enlaces. Hoje o MTO Bda (Mod Foxtrot) faz até dois enlaces e o MTO Btl (Mod Golf) apenas um. Não há

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confiabilidade de enlaces. Isso para as comunicações se manterem operantes com resiliência a falhas é essencial.”

O segundo respondeu: “Mesmo com oportunidades de melhoria, cumpre a finalidade.”

A última pergunta foi: O Sr. possui alguma experiência interessante que possa contribuir com este estudo?

O primeiro entrevistado respondeu:”Sim, vou compartilhar o relatório técnico de uma missão que participei em apoio ao CMO onde foi empregado o MTO. O mesmo conseguiu levar rede de dados a uma taxa de 100 Mbps em uma distância de 20 Km.”

E o sgeundo respondeu: “Tenho experiências empregando os meios do MTO em missões reais onde foi necessário realizar adequações nas configurações.

Cumpriu muito bem a finalidade mesmo com as limitações impostas pelas missões.

Tais missões foram executados link rádios de mais de 35km de distância é integração com outros meios não SISFRON (PTP MOTOROLA, MOTOBRIDGE).”

Como primeiro gráfico, vê-se quais equipamentos do MTO foram operados pela amostra.

Gráfico 1 – Equipamentos do MTO operados.

Fonte: o autor.

Como segundo questionamento, foi se o MTO respondeu as expectativas para que foi concebido no SISFRON.

Rádio 7800V Rádio 7800W Rádio 7800M Roteador CISCO Access Point

9 9,5 10 10,5 11 11,5 12 12,5

Quais equipamentos do MTO o senhor ja operou/configurou?

(18)

Gráfico 2 – Opinião sobre o MTO.

Fonte: o autor.

Foram perguntados quais aspectos podem ser considerados positivos no MTO e quais as oportunidades de melhoria podem ser elencadas do mesmo.

Gráfico 3 – Aspectos positivos do MTO.

Fonte: o autor.

14

8

Na sua opinião o MTO respondeu as expectativas para que foi concebido no SISFRON?

Sim Não Em partes

Flexibilidade

Equipamentos resistentes

Equipamentos cumprem sua finalidade

Possibilidade de integrão com outros sistemas 02

46 108 1214

1618 16

9

1 1

Quais aspectos podem ser considerados positivos do MTO?

(19)

Gráfico 4 – Oportunidades de melhoria do MTO.

Fonte: o autor.

Foram, então, questionadas possíveis soluções para as possíveis limitações do MTO.

Gráfico 5 – Possíveis soluções para o MTO.

Fonte: o autor.

02 46 108 1214 1618

4

16

4

1 1

Quais aspectos podem ser considerados oportunidades de melhoria do MTO?

8

5

4 3 1

Para o caso do MTO ser limitado, o que o senhor acredita ser uma solução?

Upgrade do sistema

Trocar Eqp por mais resistentes Forma de emprego (doutrina) Capacitação dos operadores Evolução da Rpt B com a adição do rádio 7800W

(20)

Para finalizar o questionário, foi perguntado se havia algo mais a acrescentar e como resposta ao questionamento, surgiram 02 (duas) resposta, quais foram:

a. Necessita-se de instrução sobre informática voltada ao Emp MTO desde a formação do militar operador, e,

b. O mastro telescópico deveria regular também em inclinação, de forma a facilitar o enlace.

As entrevistas foram realizadas com 02 (dois) militares que tiveram e/ou tem contato direto com o MTO e seus equipamentos. Esses 02 (dois) militares levantaram informações relevantes sobre o MTO, fruto de suas experiências, e puderam ratificar o que foi concluído com os questionários.

Neste momento, serão analisados os dados referente aos relatórios que contém às experiências dos militares da 14ª Cia Com Mec com o MTO e compilados de modo a buscar concluir a cerca do objetivo deste trabalho.

1) Segundo LOPES, 2017 e ARAÚJO, 2018 no relatório da 14ª Cia Com Mec:

a) “A quantidade de ligações provida por cada MTO Bda e/ou o número de MTO Bda é insuficiente para prover as ligações necessárias da rede de dados ANW2 a todas as OM” (ARAÚJO, 2018).

b) “A baixa capacidade de dados dos repetidores Bravo (aproximadamente 1Mbps) impossibilita/restringe seu emprego como repetidor no nível Bda.” (LOPES, 2017).

c) Encontrou-se dificuldade ao tentar integrar todas as OMDS à Infovia devido a pequena quantidade de Rádios do tipo HCLOS e pela necessidade da viatura MTO “Foxtrot” estar sempre próxima à Viatura CC2. Logo, o MTO F deve possuir 04 rádios 7800W a fim de possibilitar estabelecer 04 enlaces independentes com antena direcional.

d) “O MTO B (repetidora) deve possuir 02 (dois) rádios RF-7800W – OU500HCLOS e um switch layer 2. Para possibilitar maior capacidade no apoio de comunicações durante as operações onde a mobilidade e rapidez sejam imprescindíveis. Vale ressaltar que o módulo Bravo hoje, é uma repetidora UHF no nível brigada, e possuí uma capacidade de repetição de 8km em média não atendendo a finalidade original, ainda sim, a largura de banda oferecida pelos rádios RF-7800M é de 1Mbps, não sendo útil para o nível brigada.” (ARAÚJO, 2018).

(21)

e) Há necessidade de “obter antenas setoriais do RF-7800M para ganhar maior distância no terreno, tendo em vista que as antenas omnidirecionais obtêm um curto alcance.” (ARAÚJO, 2018).

f) É interessante a aquisição de “5 Rádios 7800W portáteis com mastro.”

(ARAÚJO, 2018).

g) É de grande valia a “instalação de Rádios RF7800M-V150 em torres da INFOVIA.” (ARAÚJO, 2018).

h) “Necessidade de possuir mais um galão de combustível devido ao emprego destacado dessas viaturas e o alto consumo de combustível da viatura e do gerador.” (ARAÚJO, 2018).

Levando-se em consideração o que foi explanado nas alíneas acima, chega-se às seguintes afirmações e conclusões:

1) Percebeu-se a necessidade de adicionar mais 01 (um) MTO Bda à rede, pois 01 (um) MTO para receber o enlace de todas as OM e se ligar a malha do SISFRON (infovia) foi insuficiente, havendo a necessidade ou de mais rádios ou de outro MTO para suprir essa demanda. Se todas as OM, que desdobram MTO, estiverem no terreno, são contabilizados pelos menos 07 (sete) enlaces simultâneos.

Colocando-se mais 01 (um) MTO ou mais 02 (rádios) RF 7800W facilitaria o fechamento dos enlaces, além de descongestionar a rede que pareceu ficar sobrecarregada.

2) Os repetidores multibanda se tornaram o “gargalo” do sistema no que diz respeito a taxa de transmissão, uma vez que são limitados pela taxa de 1Mbps. Para a quantidade e tamanho das informações que trafegam na rede, o rádio RF 7800M deixa a desejar por sua especificação técnica.

3) Tendo em vista a viatura CC² não possuir outro meio de se interligar ao MTO que não seja o cabo de fibra óptica do mesmo, gera-se uma limitação da posição do MTO no terreno em relação aos demais MTO (nós de acesso), dificultando muitas vezes o fechamento do melhor enlace. Desta feita, colocando-se um rádio RF 7800W no CC² este problema seria resolvido.

4) O fato do MTO B passar a ter 02 (dois) rádios RF-7800W – OU500HCLOS e um switch layer 2 traz economia, pois não há a necessidade de colocar um roteador na viatura e aumenta a flexibilidade e taxa de transmisão, deixando de ser um limitador para o sistema.

(22)

5) No modo veicular, o rádio RF 7800M trouxe consigo apenas antenas omnidirecionais. A adequação dessa realidade com antenas direcionais ou, pelo menos, setoriais traria um ganho considerável na qualidade dos links, além da facilidade de fechamento dos enlaces mais distantes, uma vez que além de fechar o link há a necessidade de um mínimo de qualidade do sinal trasnmitido/recebido para que seja possível o tráfego de dados.

6) A aquisição de 05 (cinco) Rádios 7800W portáteis com mastro traria flexibilidade ao sistema, pois poderiam ser usados em posições específicas como se repetidoras fossem.

7) A instalação de Rádios RF7800M-V150 em torres da infovia seria uma inovação para o sistema como o todo e traria possíveis benefícios, uma vez que se mostraria como uma alternativa para o link de um elemento com a malha doSISFRON.

8) Tendo em vista essas viaturas possuírem geradores para emprego em lugares isolados, o acréscimo de mais um galão de combustível aumentraria a autonomia do posto.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quanto às questões de estudo e objetivos propostos no início deste trabalho, conclui-se que a presente investigação atendeu ao pretendido, ampliando a compreensão sobre a opinião dos MTO empregados pela 14ª Cia Com Mec no TO da 4ª Bda C Mec do CMO. Chegando ao final deste trabalho científico, é possível obter conclusões mais acertadas sobre o MTO e a efetividade de seu emprego no SISFRON.

A compilação de dados permitiu ratificar o acerto em adquirir estes meios para o SISFRON. Fruto desta aquisição, hoje, o Brasil conta como uma ampla estrutura de monitoramento das fronteiras do CMO e tem envidado esforços para expandir este sistema para a região do CMS e CMA. Desta feita, o país contará com um sistema que cobrirá toda a fronteira com os países vizinhos, influenciando diretamente no combate aos crimes transfronteiriços e inibindo estas ações.

O Módulo de Telemática Operacional pode ser considerado um dos principais

“protagonistas” do Sistema de Monitoramento de Fronteiras. Por se tratar de um elemento que interliga as redes e as malhas do sistema, é indispensável para o

(23)

funcionamento do mesmo.

Como resposta aos objetivos deste trabalho é importante dizer que, sendo empregado como um nó de acesso, o MTO possui várias possibilidades de emprego, podendo ser utilizado em diversos escalões que vão desde o nível Unidade até o nível Grande Unidade.

O MTO possui algumas limitações que são facilmente sanadas com um possível upgrade do sistema, buscando corrigir as limitações dos meios que reduzem as possibilidades de emprego do sistema como um todo.

Resta comprovado que o MTO é empregado como elemento de ligação entre os diversos escalões, sendo utilizado de maneira tática e suprindo as demandas que lhe são impostas de forma essencial, todavia com suas limitações, que foram elencadas na discussão dos resultados deste trabalho.

A 14ª Cia Com Mec evidenciou o emprego de forma centralizada dos MTO, ou seja, cada OM, que possui um MTO, solicita à Grande Unidade (GU) a utilização desse meio que é encaminhada para a Cia Com, a qual planeja e prepara o emprego do meio em prol da OM solicitante. O MTO é preparado e empregado por militares dessa OM, além do planejamento que também é realizado pela mesma.

Desta feita, esta é a forma de emprego do MTO no TO da 4ª Bda C Mec. Esta GU tem total apoio de Com, gerenciado de forma centralizada, por parte da 14ª Cia Com Mec.

Observando os dados neste trabalho manuseados, vê-se que o MTO tem cumprido a missão a qual foi concebido, contudo com limitações, que podem ser sanadas com as devidas sugestões emanadas no capítulo anterior (Resultados e Discussões).

Conclui-se, portanto, como resposta ao problema deste trabalho, que é inegável a relevância do emprego do MTO e sua real função no sistema, sendo essencial para o funcionamento do mesmo. Desta feita, conclui-se que o MTO é efetivo nas operações da 4ª Bda C Mec e foi uma boa aquisição, fazendo jus a importância que é revestido.

(24)

REFERÊNCIAS

HARRIS: TREINAMENTO SISTEMA MTO. [s.l.: s.n.], 2013.

RFCOM: SISFRON SHELTER MILITAR S-788/BR COM TÁTICA – ALFA/BRAVO.

[s.l.: s.n.], 2014.

SAVIS: TREINAMENTO DE INTEGRAÇÃO DO SUBSISTEMA DE COMUNICAÇÕES TÁTICAS NO SISFRON. [s.l.: s.n.], 2014.

LOPES, Layon: COMUNICAÇÕES TÁTICAS. [s.l.: s.n.], 2017.

CHAGAS, Henrique: Sistema de aterramento do Módulo de Telemática Operacional. [s.l.: s.n.], 2017.

ARAÚJO, Felipe: O apoio de Comunicações Táticas da 14ª Cia Com Mec à 4ª Bda C Mec – considerações sobre a adaptação do projeto SISFRON às necessidades operacionais de comunicações da 4ª Bda C Mec. [s.l.: s.n.], 2018.

ARAÚJO, Felipe: RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES DE MELHORIAS PARA 2ª FASE DO PROJETO SISFRON. [s.l.: s.n.], 2019.

BRASIL. Exército. Disponível em: <http://www.epex.eb.mil.br/index.php/projetos/

sisfron.html>. Acesso em 23 de abril de 2019.

______. ______. Disponível em:<https://www.defesa.gov.br/noticias/50004-sisfron- opera-com-90-da-sua-capacidade-tatica>. Acesso em 23 de abril de 2019.

______. ______. Disponível em: <http://www.dct.eb.mil.br/index.php/termo-de- fomento-a-ser-firmado-entre-o-exercito-brasileiro-e-a-fundacao-parque-tecnologico- de-itaipu-br/35-programas-e-parceiros/97-sisfron>. Acesso em 23 de abril de 2019.

______. ______. EB20-MC-10.205, Manual de Campanha - Comando e Controle, 2015.

______. ______. C 11-61, Manual de Campanha - As Comunicações na Divisão de Exército, 1997.

______. ______. C 11-1, Manual de Campanha - Emprego das Comunicações, 1997.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação.

Rio de Janeiro, 2003.

______________. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração.

Rio de Janeiro, 2002a.

______________. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002b.

(25)

______________. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos:

apresentação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2011.

(26)

ANEXO A

ENTREVISTA COM ESPECIALISTAS (OPERADOR DE MTO)

O presente instrumento é parte integrante do Artigo Científico do Cap Com Roberto Alexandre Freire Estevam, cujo tema é As Comunicações Táticas no SISFRON: uma análise do Módulo de Telemática Operacional (MTO) empregado pela 14ª Companhia de Comunicações Mecanizada e sua forma de utilização no apoio às Operações da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. Pretende-se, através da compilação dos dados coletados, fornecer subsídio para o emprego mais eficiente e eficaz do MTO e ratificar a efetividade do mesmo nas operações atuais.

A fim de levantar informações operacionais por meio dos militares, o senhor foi selecionado, dentro de um amplo universo, para responder as perguntas deste questionário. Solicito-vos a gentileza de respondê-lo o mais completamente possível.

A experiência profissional do senhor contribuirá sobremaneira para a pesquisa. Será muito importante, ainda, que o senhor complemente, quando assim o desejar, suas opiniões a respeito do tema e do problema.

Desde já agradeço a colaboração e coloco-me à disposição para esclarecimentos através dos seguintes contatos:

Roberto Alexandre Freire Estevam (Capitão de Comunicações – AMAN/2010) Celular: (61) 98164.4261

E-mail: estevam.roberto@eb.mil.br

IDENTIFICAÇÃO

1. Posto e Nome Completo (sublinhar o nome de guerra), Cursos/Estágios relacionados ao Módulo de Telemática Operacional que participou e em qual OM serviu no CMO.

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

(27)

QUESTIONAMENTOS

2. Quais dificuldades o senhor sentiu ao travar o primeiro contato com o MTO?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

3. Já conseguiu configurar um MTO por completo? Se sim, qual a maior dificuldade para isto?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

4. O que o senhor achou dos equipamentos que compõem o MTO?

Cumprem suas finalidades ou sente falta de algo?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

5. No escopo do SISFRON, o senhor acredita que o MTO cumpre a finalidade para que foi concebido?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

6. O Sr. possui alguma experiência interessante que possa contribuir com este estudo?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Obrigado pela participação.

(28)

ANEXO B

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)

Passo a passo (memento) para emprego do MTO em uma operação, desde a emissão da ordem à 14ª Cia Com Mec até o final da missão:

Ao ser emitida a O Op pelo Esc Sup, o OComElt da 4ª Bda C Mec (Cmt 14ª Cia Com Mec) inicia seu planejamento para cumprimento da missão que o foi imposta, qual seja: instalar, explorar, proteger e manter o Sist Com da 4ª Bda C Mec.

O Cmt reune seu EM para distribuir as diversas missões e o Chefe da Seção de Operações (S3) fica responsável por planejar a estrutura do Sistema de Comnicações de Área da 4ª Bda C Mec, estabelecendo como serão empregados os meios de Com do SISFRON.

O S3 inicia seu planejamento e, ao finalizá-lo, submete o mesmo à apreciação do Cmt 14ª Cia Com Mec para que o mesmo aprove e seja dado o prosseguimento a fase de separação dos materiais e configuração dos diversos equipamentos que assim necessitam.

Nesta fase, os materiais são separados, conforme o planejamento do S3, e cada turma recebe seu material sob cautela. Existem diversas turmas, cada Sgt/Cb fica responsável por chefiar uma turma que pode estar responsável por uma determinada viatura ou sistema.

Checklist Operacional (antes do deslocamento para a missão) Verificações de componentes e ações:

1. Verificar nível de combustível da viatura;

2. Verificar nível de óleo do gerador;

3. Dar partida no Gerador e fazer a leitura do tempo de uso. Verificar na tabela do gerador se há alguma manutenção aplicável antes da missão;

4. Verificar combustível do galão reserva da viatura;

5. Verificar kit de aterramento completo (ferramentas, hastes e acessórios);

6. Verificar kit de cabos de alimentação externa;

7. Verificar conectores internos e externos dos componentes do shelter (rádios, roteador, telefones, intercom e GPS);

8. Verificar os Rádios RF-7800W e acessórios para montagem e fixação no mastro:

a. Conjuntos dos Posicionadores (2);

b. Parafusos dos Posicionadores (4 em cada posicionador);

c. Parafusos das antenas (4 em cada antena). Além dos parafusos existem (para cada rádio) arruelas lisas, arruelas de pressão e porcas-borboleta;

d. Jumpers de RF (2 por rádio);

e. Antenas [Omnidirecional (1), Setorial (2) e Direcional (2)];

f. Alimentadores das antenas parabólicas (2), e;

g. Chicote de cabos para instalação do rádio micro-ondas no mastro (cabos ethernet RJ- 45, cabos de aterramento e cabos do posicionador de antenas).

(29)

9. Verificar caixas de controle dos Posicionadores (2);

10. Verificar antenas VHF e V/UHF, e;

11. Verificar notebooks (2) e acessórios (Fonte de alimentação e adaptador de tomada).

Os chefes dos MTO ficam encarregados de cautelar todo o material que será empregado na operação, além de configurar os mesmos e/ou acompanhar a sua confirguração junto aos militares da sala rádio.

O MTO é configurado basicamente por meio do roteador da CISCO que integra todos os equipamentos do sistema. Cada rádio possui seu software para receber as configurações.

Após completamente configurados, os equipamentos são submetidos a testes de bancada e testes em campo com distâncias encurtadas. Neste momento, os MTO são ligados com todas as funcionalidades que serão usadas e todos os testes são feitos para que se confirme que tudo está funcionando.

Ao finalizar todos os testes com êxito, o S3 informa ao Cmt que passa os detalhes da partida para a operação (normamente a fase de cautela de material, confirguração e testes ocorre 1 semana antes da partida).

No momento da partida a OM sai em comboio e vai descentralizando suas viaturas conforme chega a posição de instalação do posto para a operação. O Sgt/Cb assume então a condução dos trabalhos e chega a posição preestabelecida pelo S3.

Ao chegar à posição, iniciam-se os trabalhos de montagem e ajuste dos equipamentos. Neste momento, cada MTO tem sua função de integração, ficando normalmente o módulo F prómixo às torres da infovia (no pé da mesma ou em local que possibilite a visada como rádio 7800W existente nela), os módulos G são dispostos conforme a necessidade/possibilidade da operação e os enlaces são feitos diretamente ao módulo F ou por meio de repetidoras (módulo B) em situação em que o enlace direto não é possível.

Checklist Operacional (no local da missão) ADVERTÊNCIA:

Apesar da interligação dos sistemas elétricos de diferentes módulos veiculares não ser recomendada pela Savis, nas situações em que se fizer necessário, precauções para assegurar o mesmo potencial de aterramento entre os módulos devem ser tomadas.

Os sistemas de aterramento de cada viatura devem ser montados conforme instruções dos respectivos manuais e, nos casos com grande espaçamento entre os módulos, os sistemas de aterramento devem ser interligados por uma conexão elétrica externa.

A única conexão física prevista entre o MTO e CC2 é por meio do cabo de fibra óptica, armazenado no CC2 móvel, garantindo o correto isolamento elétrico.

1. Instalar o sistema de aterramento;

2. Instalar antenas (VHF e V/UHF);

(30)

3. Certificar-se que a alavanca do sistema pneumático do mastro esteja na posição DESLIG;

4. Energizar o shelter (procedimentos que devem ser realizados para iniciar a alimentação dos equipamentos):

a. Ligar gerador, e;

b. Armar apenas os disjuntores de “SERVIÇO” no rack elétrico.

5. Verificar as mensagens de alerta na tela do gerador e leitura do multimedidor (se o consumo está dentro dos padrões recomendados);

6. Instalar kits RF-7800W no mastro (Rádio, Posicionador, Antena, caixa de controle do posicionador e cabos);

7. Finalizar a elevação do mastro;

8. Ligar os demais disjuntores, conforme necessidades do equipamento (luminárias, renovação de ar, ar condicionado, rádios, speaker, intercomunicador), e;

9. Verificar se os equipamentos ligaram corretamente (os equipamentos possuem formas diferentes de mostrar que estão ligados):

a. Roteador: leds indicadores - 1º estágio: laranja (ligando aprox. 5 min); 2º estágio: verde (ligado);

b. Rádio RF-7800W: leds indicadores na Fonte PoE;

c. Rádio VHF, rádio V/UHF e VoIP possuem a indicação no screen (manual do equipamento);

d. Intercom: led indicador, e;

e. Ar condicionado: led indicador e indicador de temperatura.

Após todos os ajustes (coordenados pelo Of responsável pela estrutura em campo, normalmente um Ten) o sistema é ligado e confirmado o pleno êxito nos diversos serviços que foram demandados pelo Esc Sup.

Ao passar o pronto da missão ao Cmt OM, o mesmo informa ao Cmt Bda que, na hora preestabelecida, da início as diversas ações da operação em questão.

O Sgt/Cb tem então a responsabilidade de coordenar a proteção do posto (normalmente executada por uma OM de Arma Base que está sendo empregada) e por manter o sistema (sua viatura e as funcionalidades da mesma) funcionando até o final da operação.

Ao término da operação, o Of responsável recebe a ordem do Cmt OM para desmontar o sistema e retrair e o mesmo procede, dando ordem a todos os chefes que desmontem, confiram seu material e retraiam para a posição de junção para unir-se ao comboio no deslocamento de retorno à OM. Ao chegar na OM, todo material é mantenido, descautelado, guardado e o Cmt libera a tropa por término de missão.

Checklist Operacional (ao término da missão e retorno) ADVERTÊNCIAS:

1.A viatura não deverá ser deslocada com componentes dos rádios RF-7800W montados no mastro, nem as antenas dos Rádios VHF e V/UHF;

2. O mastro pneumático deverá estar completamente recolhido, e;

3. Certificar-se da correta imobilização das cadeiras e colocação das respectivas

(31)

cintas de segurança.

Executar a operação inversa, desligando, desconectando, desmontando, armazenando e preparando o equipamento para deslocamento:

1. Zerar o alinhamento dos Posicionadores das Antenas;

2. Descer o mastro do rádio RF-7800W;

3. Desmontar as antenas;

4. Desligar o equipamento (luminárias, renovação de ar, ar condicionado, rádios, speaker e intercomunicador);

5. Desligar os disjuntores, mantendo armados apenas os disjuntores de SERVIÇOS;

6. Desmontar o kit do rádio RF-7800W (desconectar os cabos, desmontar antenas, remover posicionador, desmontar o(s) rádio(s), recolocando os parafusos e borboletas no posicionador armazenado da parte superior;

7. Um dos rádios deverá ser montado na antena omnidirecional para transporte;

8. Armazenar os componentes nos lugares adequados (antenas, alimentadores, caixas de controle, posicionadores, rádios, notebooks, cadeiras;

9. Desligar o gerador;

10. Remover e acondicionar o kit de aterramento, e;

11. Recolher e acondicionar os cabos utilizados.

Referências

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