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Rev. Assoc. Med. Bras. vol.50 número2

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Academic year: 2018

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Rev Assoc Med Bras 2004; 50(2): 109-26 117

À

beira do leito

Obstetrícia

QUAIS

QUAIS

QUAIS

QUAIS

QUAIS

SÃO

SÃO

SÃO

SÃO

SÃO

AS

AS

AS

AS

AS

AL

AL

ALTERAÇÕES

AL

AL

TERAÇÕES

TERAÇÕES

TERAÇÕES

TERAÇÕES

DD

D

D

DAAAAA

FREQÜÊNCIA

FREQÜÊNCIA

FREQÜÊNCIA

FREQÜÊNCIA

FREQÜÊNCIA

CARDÍACA

CARDÍACA

CARDÍACA

CARDÍACA

CARDÍACA

FETAL

FETAL

FETAL

FETAL

FETAL

DURANTE

DURANTE

DURANTE

DURANTE

DURANTE

OO

OO

O

INTRAP

INTRAP

INTRAP

INTRAP

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ART

ART

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ARTO

OO

OO

DE

DE

DE

DE

DE

MAIOR

MAIOR

MAIOR

MAIOR

MAIOR

PREDIÇÃO

PREDIÇÃO

PREDIÇÃO

PREDIÇÃO

PREDIÇÃO

PPPPPARA

ARA

ARA

ARA

ARA

ACIDEMIA

ACIDEMIA

ACIDEMIA

ACIDEMIA

ACIDEMIA

NO

NO

NO

NO

NO

NASCIMENT

NASCIMENT

NASCIMENT

NASCIMENT

NASCIMENTO

OO

OO

?????

Há muito tempo, a presença de desace-lerações tardias (DIPs II) no cardiotocograma intraparto é considerada uma ocorrência de extrema importância, precipitando o obste-tra a indicar cesáreas de urgência, sem antes se preocupar com o diagnóstico e a correção dos fatores etiológicos dessa anormalidade da freqüência cardíaca fetal (FCF). Essa é a razão porque são reconhecidas as altas taxas de falso-positivos dessa técnica de monito-ração fetal intraparto (50% a 80%), quando confrontada com os resultados da gaso-metria de sangue de artéria umbilical no nascimento. Por isso, existem propostas de uso de outros métodos (pH de sangue couro cabeludo fetal, oximetria de pulso) para diminuir essas cifras de falso-positivos. Tais fatos, de divulgação pouco freqüente, de-vem ser lembrados à guisa de uma melhoria assistencial durante o trabalho de parto, especialmente em instituições dotadas de tecnologia que permita o seguimento da FCF por meio de monitoração contínua.

Algumas alterações, simultâneas às desa-celerações tardias, devem ser consideradas porque são relevantes para a estimativa do prognóstico do recém-nascido, tais como au-sência de acelerações transitórias, diminuição ou ausência de variabilidade e taquicardia. Em-bora o objetivo principal do obstetra seja pro-mover o nascimento de conceptos nas melho-res condições de saúde, as atitudes precipitadas diante de alterações da FCF devem ser peremptoriamente evitadas, sob o risco de provocar piora nos índices de cesáreas, com óbvio incremento dos riscos maternos. Em contraposição, a postergação de uma conduta intervencionista pode, também, trazer sérios prejuízos, obscurecendo o porvir neonatal.

Com o intuito de averiguar as particulari-dades da FCF relacionadas à ocorrência de acidemia, Williams e Galerneau, 2003, estu-dam 488 casos, com gestações >37 semanas, cujos trabalhos de parto foram acompanhados por monitoração eletrônica e realizaram gasometria de artéria umbilical no nascimen-to. Constituem seis grupos divididos confor-me a presença de variabilidade <5 ou =>5 bpm na última hora de trabalho de parto, combinados com ausência de desacelerações ou presença de desacelerações variáveis (DIPs umbilicais) ou DIPs II. Concluem que o mais importante parâmetro da FCF para a predição da acidemia no nascimento é a varia-bilidade ausente ou <5 bpm por pelo menos uma hora, como uma alteração solitária, ou

em conjunção com DIPs II em ausência de acelerações. Essas características da FCF se associam com pH<7,0 em 12,5% a 31% e a pH<7,10 em 18,8% a 44%. Os achados têm respaldo em outra pesquisa (Agrawal et al., 2003) envolvendo, também, gestações de termo, monitorizadas por meio de cardio-tocografia computadorizada. Nessa pesquisa, os autores associam a ausência de variabilida-de variabilida-de longo prazo, durante pelo menos uma hora, com a acidemia no nascimento.

Como conclusão, pode-se inferir, desses recentes trabalhos, que a presença de desace-lerações tardias com variabilidade >5 bpm não é motivo de desespero e medidas de correção (reanimação intra-uterina) devem ser providenciadas. Em situação oposta, isto é, quando a variabilidade for ausente ou menor que 5 bpm, durante uma hora, medidas reso-lutivas devem ser aplicadas sem demora.

SEIZO MIYADAHIRA

MARCELO ZUGAIB

Referências

1. Williams KP, Galerneau F. Intrapartum fetal heart rate patterns in the prediction of neo-natal acidemia. Am J Obstet Gynecol 2003; 188:820-3.

Referências

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