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NOVA MEDICAL SCHOOL | FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

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NOVA MEDICAL SCHOOL | FACULDADE DE CIÊNCIAS

MÉDICAS

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

RELATÓRIO FINAL

ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE

MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA

6º ano

2010/2016

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ÍNDICE

Introdução 1

Descrição das Atividades 1

Saúde Mental 1

Medicina Geral e Familiar 2

Pediatria 2

Ginecologia e Obstetrícia 3

Cirurgia 3

Medicina Interna 4

Unidade Curricular Opcional 5

Unidade Curricular Integradora 5

Atividades Extracurriculares 5

Análise Crítica 6

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INTRODUÇÃO

O presente relatório pretende elucidar e analisar de forma sumária e concisa quais as atividades e competências desenvolvidas ao longo do 6º ano, por definição profissionalizante, do Mestrado Integrado em Medicina (MIM). Desta forma, proponho-me a apresentar uma síntese das atividades desenvolvidas e objetivos inerentes a cada estágio parcelar, com referência às unidades curriculares opcional e integradora e a atividades extracurriculares, concluindo com uma análise crítica, na qual se avalia o cumprimento dos objetivos propostos, numa perspetiva global do percurso académico e pessoal.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

Saúde Mental– 14 de setembro a 9 de outubro de 2015

O estágio clínico de Saúde Mental teve a duração de quatro semanas, no Serviço de Psiquiatria de Adultos do Hospital de Egas Moniz (HEM), sob regência do Professor Doutor Miguel Xavier. As primeiras duas semanas decorreram na Unidade de Psiquiatria de Ligação (UPL), sob tutoria do Dr. António Neves, e as duas semanas seguintes em contexto de Hospital de Dia (HD), sob tutoria da Dr.ª Paula Duarte. Os objetivos gerais do estágio centraram-se no exercício de conhecimentos, capacidades de diagnóstico e intervenção clínica em Psiquiatria e Saúde Mental e promoção de contacto com a atividade de investigação. Como objetivos pessoais defini o aperfeiçoamento e cimentação do raciocínio clínico, marcha diagnóstica e linha terapêutica relativos às síndromes psiquiátricas mais frequentes em Portugal, abordando o doente de forma holística e individualizada, bem como o contacto com a investigação clínica.

No que se refere à organização, o estágio dividiu-se em três componentes: sessões teórico-práticas, com discussão de casos clínicos de índole psiquiátrica em contexto de urgência para os quais o futuro médico deve estar preparado; atividade clínica desenvolvida em diversas valências do Serviço de Psiquiatria de Adultos do HEM, nomeadamente, UPL, Internamento, HD e Serviço de Urgência (SU); e atividade de investigação, que consistiu na elaboração de uma revisão sistemática sobre o impacto da Pedopsiquiatria no estigma dos estudantes de Medicina face à Psiquiatria e Saúde Mental – “Medical Students and Child Psychiatry”. A atividade clínica na UPL desenvolveu-se maioritariamente em

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Dr. António Neves. Relativamente ao HD, este é um serviço de internamento parcial, que acompanha diariamente um grupo de doentes. Os cuidados são prestados por uma equipa multidisciplinar constituída por enfermeiros, médicos, psicóloga e psicomotricista. Tive a oportunidade de participar em sessões de grupo no âmbito da psicoterapia, psicomotricidade e risoterapia. Durante o estágio, foi possível assistir a diversas sessões de carácter formativo (Sessão Clínica e Journal Club). Elaborei

ainda uma história clínica sobre Esquizofrenia.

Medicina Geral e Familiar– 12 de outubro a 6 de novembro de 2015

O estágio de Medicina Geral e Familiar (MGF) decorreu ao longo de quatro semanas, sob regência da Professora Doutora Isabel Santos e tutela da Dr.ª Marta Marquês, na Unidade de Saúde Familiar (USF) da Cova Piedade, em Almada. Os objetivos deste estágio consistiram essencialmente na aquisição de uma visão holística da prestação de Cuidados de Saúde Primários (CSP) à população, no desenvolvimento da capacidade de avaliar o doente como um todo, desde a componente médica à sociocultural. Considerei como objetivos individuais a obtenção de um maior grau de autonomia no contacto com as características sociodemográficas e patologias mais prevalentes na população, o desenvolvimento de uma abordagem clínica sistemática centrada na Pessoa, focando-se na educação para a saúde, prevenção e vivência familiar da doença.

Participei ativamente nas consultas de Saúde de Adulto, Planeamento Familiar, Saúde Materna, Saúde Infanto-Juvenil e Consulta Aberta. Tive a oportunidade de conduzir a Consulta Aberta de forma autónoma, com discussão do plano de atuação mais adequado. Foi-me possível estabelecer um contacto mais próximo com a comunidade através dos domicílios médicos. Elaborei ainda o Diário do Exercício Orientado que descreve as atividades desenvolvidas ao longo do estágio.

Pediatria– 9 de novembro a 4 de dezembro de 2015

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exame objetivo (EO) adequado a cada criança, marcha diagnóstica, pedido e interpretação de exames complementares de diagnóstico (ECD) e plano terapêutico, compreendendo a criança como um todo (contexto familiar e sociocultural).

Durante o estágio, acompanhei a minha tutora na observação de crianças com patologia aguda e crónica nas Enfermarias dos Serviços 2.2., Unidade de Cuidados Especiais Respiratórios e Nutricionais, Ortopedia, Infecciologia, Unidade de Adolescentes, SU e na consulta de Pneumologia Pediátrica do

HDE. Tive também a oportunidade de assistir à Consulta Externa de Imunoalergologia, de Doenças

Metabólicas, Gastroenterologia e Reumatologia, o que me permitiu observar um leque mais variado de

patologias pediátricas. Fizeram parte do estágio duas aulas teórico-práticas de Imunoalergologia. Ao

longo do estágio, assisti a diversas sessões clínicas de caráter formativo e às reuniões diárias de passagem de doentes, chefiadas pelo Diretor da Área de Pediatria Médica do HDE, Dr. Gonçalo Cordeiro Ferreira. Elaborei ainda uma história clínica sobre Bronquiolite e um trabalho intitulado “Caso

clínico: Doença de Kikuchi-Fujimoto”.

Ginecologia e Obstetrícia 7 de dezembro de 2015 a 15 de janeiro de 2016

O estágio de Ginecologia e Obstetrícia decorreu ao longo de quatro semanas, sob a regência da Professora Doutora Teresa Ventura e orientação da Dr.ª Paula Tapadinhas, no Hospital de Vila Franca de Xira. Como objetivos gerais assinalo a consolidação de conceitos teóricos, previamente adquiridos, através da integração na prática clínica, estimulando a autonomia profissional na abordagem das patologias e situações clínicas mais comuns. Defini como objetivos pessoais a aprendizagem dos princípios gerais da atuação nas patologias mais comuns da mulher, incluindo situações de urgência e emergência, melhoria de capacidades de colheita de dados anamnésticos e EO, devidamente enquadrados na semiologia ginecológica e obstétrica, aperfeiçoamento do raciocínio clínico e marcha diagnóstica e aplicação de conhecimentos de prevenção e educação para a saúde em Ginecologia e Obstetrícia no meio hospitalar.

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Cirurgia 21 de janeiro a 18 de março de 2016

O estágio de Cirurgia teve uma duração de oito semanas, sob regência do Professor Doutor Rui Maio e tutela do Dr. João Ramos, no Hospital Beatriz Ângelo (HBA). Este estágio teve como objetivos gerais o contacto e aprendizagem com a prática clínica cirúrgica em meio hospitalar, visando a consolidação dos conhecimentos previamente adquiridos bem como a aquisição de novos conhecimentos e competências. Como objetivos individuais destaco a adoção de uma conduta adequada em ambiente de bloco operatório, observação das patologias mais frequentes e as respetivas abordagens diagnósticas e terapêuticas, realização de procedimentos técnicos, familiarização com os instrumentos cirúrgicos e participação em cirurgias como 2º ajudante.

O estágio integrou quatro componentes: sessões formativas de caráter teórico e teórico-prático que decorreram durante a primeira semana de estágio, atividade clínica de caráter prático no Bloco Operatório, Enfermaria e Consulta Externa, durante quatro semanas no âmbito da Cirurgia Geral, passagem pelo SU e as suas valências, durante uma semana, e ainda duas semanas de estágio opcional em Gastrenterologia. Na última semana de estágio, teve lugar o Mini Congresso de Cirurgia Geral do HBA, onde apresentei, em grupo, um trabalho intitulado “Um Casode Dor Abdominal”.

Medicina Interna– 28 de março a 20 de maio de 2016

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Ao longo do estágio, tive a oportunidade de contactar com o doente no seu todo, não só no dia-a-dia de enfermaria, assumindo a responsabilidade diária de dois doentes, mas também noutros contextos, como sejam, o SU do Hospital de São José e consulta externa de Diabetes Mellitus do HSM.

Semanalmente, participei de forma ativa na apresentação e discussão dos doentes que acompanhei na visita médica. Pude contactar com uma grande variedade de patologias dada a faixa etária avançada dos doentes (média de 75 anos). Assim, tive um contacto próximo com a prestação de cuidados paliativos e decisões de fim de vida. Considero também que o acesso ao programa informático hospitalar foi essencial para a total integração na equipa médica. O estágio englobou ainda uma componente teórica composta por seis seminários e pela elaboração de um trabalho de grupo, na

forma de apresentação de caso clínico com revisão teórica, de título “Caso clínico: Hepatite Aguda”.

Unidade Curricular Opcional– 23 de maio a 3 de junho de 2016

O Estágio Clínico Opcional teve a duração de duas semanas, sob a regência do Professor Doutor José Delgado Alves e orientação do Dr. José Costa Duarte, especialista em MGF, na USF do Afonsoeiro, no Montijo. Optei por este estágio uma vez que me interesso especialmente por especialidades médicas que privilegiam o contacto próximo e continuado com os doentes.

Unidade Curricular Integradora– 4 de fevereiro a 7 de junho de 2016

A Unidade Curricular de Preparação para a Prática Clínica decorreu com uma periodicidade quinzenal, ao longo do semestre, sob a regência do Professor Doutor Roberto Palma dos Reis. Foram lecionadas sete sessões multidisciplinares, com o objetivo de promover o raciocínio clínico e integração de conhecimentos transversais às várias áreas da Medicina.

Atividades Extracurriculares

Ao longo do ano letivo, participei em conferências e workshop que se passam a citar:

iMed Conference® 7.0, 17-20/09/2015

Workshop: Thinking Outside the Box, 17/09/2015

 28.as Jornadas de Cardiologia do Hospital Egas Moniz (CHLO), 16-17/10/2015

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ANÁLISE CRÍTICA

Terminado o Estágio Profissionalizante e após reflexão crítica enquadrada, considero ter atingido os objetivos propostos, com notória evolução enquanto futura médica.

Relativamente ao estágio de Saúde Mental, particularmente na passagem pelo HD, pude consolidar os meus conhecimentos e melhorar as capacidades de diagnóstico e intervenção clínica em Psiquiatria e Saúde Mental, pela integração numa equipa de trabalho multidisciplinar. O estabelecimento de um contacto mais próximo com os doentes permitiu a crescente valorização da Psiquiatria e consequente combate do estigma face a esta área da Medicina. No decorrer das várias sessões de grupo em que participei depreendi que é na simulação do desconforto e, por vezes, na geração de conflito que se encontram os momentos de maior potencial terapêutico. Saliento ainda a participação no projeto de investigação, que me forneceu uma nova competência que figura uma mais-valia para o meu futuro pela constante necessidade de atualização na carreira médica.

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O estágio de Pediatria facultou-me a oportunidade de consolidar uma abordagem clínica sistematizada da criança e do adolescente, possibilitando o contacto com duas realidades clínicas muito distintas: a da criança com patologia aguda, tratável, autolimitada, e a da criança com patologia grave, crónica, em estadio terminal, com a qual não me tinha deparado até então. Tendo em conta a realidade sociodemográfica do nosso país, devo recordar que a Taxa de Mortalidade Infantil decaiu de tal forma que a morte de uma criança é um acontecimento antinatura e uma experiência devastadora para as famílias, em particular, e para a população, no geral. Neste sentido, apesar da forte carga emocional, o estágio constituiu sem dúvida um enriquecimento pessoal e profissional.

Quanto ao estágio de Ginecologia e Obstetrícia, especialidade centrada na Saúde da Mulher, fundamental ao exercício da Medicina em qualquer área, tive a oportunidade de realizar e alargar a prática de técnicas ginecológicas gerais.

Relativamente ao estágio clínico de Cirurgia, faço uma apreciação positiva por ter proporcionado a aprendizagem de competências essenciais à boa prática médica em especialidades cirúrgicas. Desta forma, fui integrada numa equipa multidisciplinar, participando pela primeira vez em cirurgias como 2º ajudante, ponto que considerei de extrema importância. Friso a relevância da primeira semana do estágio, sobretudo pelo treino de procedimentos técnicos em modelos. Por outro lado, o contacto com o SU e a possibilidade de realizar duas semanas numa outra especialidade, no meu caso Gastrenterologia, alargaram a experiência clínica inerente ao estágio. Menciono ainda o interesse científico e académico do Mini Congresso de Cirurgia Geral por fomentar o espírito crítico dos alunos, suscitando a formulação de hipóteses e procura de respostas, potenciando a troca de conhecimentos.

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doentes em equipa, pela partilha de experiência e conhecimentos com os pares, na medida em que a aquisição de conhecimentos teóricos se torna mais acessível quando é vivenciada na prática. Pude contactar com uma grande variedade de patologias, consequência da faixa etária avançada dos doentes (média de 75 anos), tratando-se portanto de indivíduos com múltiplas comorbilidades e polimedicados. Ainda no que diz respeito à faixa etária avançada dos doentes, deparei-me mais uma vez com a importância da prestação de cuidados paliativos e da crescente necessidade de familiarização com decisões de fim de vida. Quanto à passagem pela Consulta Externa e SU, considero a sua significativa utilidade, quer pelo contexto, obrigatoriamente indexado a diferentes conjuntos de patologias, quer pela necessidade de uma abordagem individualizada e dirigida a determinados quadros clínicos, sendo ambas as práticas uma constante da maioria das especialidades.

Saliento ainda as unidades curriculares opcional e integradora, pelo valor e individualidade que conferem à formação médica.

De forma geral, faço um balanço francamente positivo do estágio profissionalizante do 6º ano, essencialmente devido à responsabilização crescente do aluno nos cuidados prestados ao doente, através da integração em equipas de trabalho multidisciplinares, em todas as valências curriculares. Contudo, importa frisar que nos estágios em que o rácio tutor-aluno é superior a 1:1, existe algum compromisso no registo prático e aquisição de autonomia.

Considero que ao longo dos seis anos de curso e particularmente no decorrer deste último adquiri autonomia, conhecimentos e experiência clínica necessários para um futuro de dedicação ao doente. O término desta etapa constitui a concretização do sonho, momento que se reveste de uma enorme sensação de realização pessoal.

Agradeço a disponibilidade de todos os profissionais que contribuíram para a minha formação na

NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas, através de um modelo de ensino centrado no

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ANEXOS

I.Atividades Extracurriculares

a.Certificado iMed Conference® 7.0

b.Certificado Workshop: Thinking Outside the Box

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Referências

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