GESTÃO ESTRATÉGICA
DA REGIÃO DE LISBOA E VALE DO TEJO
Relatório
1
Ficha Técnica
Título Gestão Estratégica da RLVT - Relatório 1
Edição Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo
Coordenação António Fonseca Ferreira
Coordenação Operacional Isabel Sousa Lobo João Afonso
Equipa Interna António Marques
Isabel Carvalho Moura de Campos Equipa Externa / Peritos Augusto Mateus
Cátia Fernandes Isabel Guerra João Ferrão João Paulo Bessa Manuel Laranja Paulo Madruga Vanessa de Sousa
Design e Paginação Ana Garcia
Apoio à Edição Gabinete de Apoio à Presidência
Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo
Morada Rua Artilharia Um, 33 . 1269-145 Lisboa
Telefone 21 383 71 00
Fax 21 383 12 92
Endereço Internet www.ccr-lvt.pt
Impressão Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo
Tiragem 100 exemplares
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A - INTRODUÇÃO
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Introdução
O projecto “Gestão Estratégica da RLVT”, implementado pela Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo, constitui uma experiência inovadora no campo da aplicação prática da monitorização da gestão estratégica de uma região. Com dois documentos de relevo para a Região já editados, o “Guia para a Gestão Estratégica da RLVT” e o “Relatório 0”, apresenta-se agora o “Relatório 1”. O “Relatório 0” deu início ao processo de monitorização da gestão estratégica da RLVT, constituindo um diagnóstico de partida que serve de referencial para a avaliação a desenvolver. O relatório, que aqui apresentamos, deve ser entendido como um “tableau de bord”, dando conta das evoluções recentes registadas na Região. Por isso, segue a lógica do “Relatório 0”, no sentido em que se baseia num levantamento estatístico dos indicadores que sustentam as principais dimensões de análise seleccionadas em cada um dos domínios de monitorização então definidos – Território, Pessoas e Organizações. A observação das alterações e dinâmicas sociais, urbanísticas e económicas que se registaram na RLVT entre as duas datas consideradas permitiu realizar neste relatório uma reflexão críticapreliminar, sem a preocupação de avaliar em profundidade as mudanças ocorridas, dado o curto período temporal contemplado.
Este relatório foi também afectado pela debilidade e fragilidade de alguns dos suportes de informação existentes. Com efeito, não se tornou possível contar com os indicadores mais adequados para várias das dimensões de análise, quer por ausência de informação, quer pela periodicidade insuficiente com que esta é disponibilizada, uma vez que nem todos os indicadores têm uma base anual.
A estrutura do “Relatório 1” reproduz a lógica do anterior, encontrando-se organizado por domínios de monitorização (Território, Pessoas e Organizações).
Para cada domínio de monitorização éapresentada uma reflexão crítica por dimensão de análise, tanto para a totalidade da Região (RLVT) como para cada uma das sub-regiões (Grande Lisboa; Península de Setúbal; Oeste, Médio Tejo e Lezíria do Tejo). No domínio Território, dada a sua natureza particular, a informação é tratada, sempre que possível,ao nível dos concelhos. Cada domínio de monitorização inclui uma síntese geral, onde são referidas as alterações e evoluções registadas noperíodo considerado.
A - INTRODUÇÃO
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Dentro desta configuração geral, aapresentação dos dados por diferentes níveis (concelhos, distritos, NUTS III e NUTS II) varia ao longo do documento, em função do nível de desagregação espacial a quea informação estatística se encontra disponível.
B
B.1- SÍNTESE
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Apreciação geralA evolução ocorrida no âmbito do domínio de monitorização “Território” entre 1999 e 2000 (ou 2001, em casos muito pontuais) caracteriza-se essencialmente pelos seguintes aspectos:
1- Os indicadores de cobertura de sistemas básicos (abastecimento e drenagem de água, recolha de resíduos sólidos) registaram evoluções positivas mas muito baixas (inferiores a 1%), resultado compreensível se levar em conta que a % de população servida por esses sistemas era já de 100%, num número significativo de municípios, em 1999;
2- Os indicadores de qualidade desses sistemas (tratamento de águas, recolha selectiva e reciclagem de resíduos sólidos) revelam comportamentos mais positivos, com claro destaque para a área dos RSU, onde, no entanto, os progressos assinaláveis que se observaram (acréscimos da ordem dos 40%) não foram suficientes para que se tenham atingido valores próximos dos que se verificam nos países mais desenvolvidos da União Europeia;
3- Os indicadores de consumo doméstico tiveram uma evolução ligeira (rondando 1%), negativa no caso da energia eléctrica e positiva no que se refere à água;
4- Os indicadores de pressão ambiental associados ao consumo das famílias revelam uma crescente intensificação, bastante moderada no que concerne à produção de resíduos sólidos por habitante mas significativa em relação ao volume de água residual por habitante (acréscimo de 21%);
5- Os indicadores relativos às despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção de vários tipos de recursos ambientais evidenciam evoluções muito contrastadas: ligeira quebra no domínio da protecção da biodiversidade e das paisagens (quase 3%), aumento moderado no que se refere à recolha e tratamento de resíduos (5,4%) e à água (7,5%);
6- Os indicadores de dinâmica do mercado imobiliário registaram quebras significativas em termos do valor dos prédios transaccionados (cerca de 6%) e, sobretudo, do montante de crédito concedido à habitação (quase 25%);
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7- Pelo contrário, os indicadores de conectividade apresentam as taxas de crescimento mais elevadas (entre os 7 e os 19%), tanto no domínio dos tele-serviços (caixas multibanco, televisão por cabo) como em termos de inserção internacional (comércio extra e intra comunitário).
O desempenho da Região melhorou globalmente entre 1999 e 2000, ainda que a ritmos distintos nos vários domínios de análise considerados. Simultaneamente, as assimetrias internas (inter-concelhias) diminuíram para quase todos os indicadores, o que constitui um factor positivo adicional.
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Apreciação específicaAs observações e as figuras que se seguem, organizadas por dimensão de análise, permitem uma leitura de maior pormenor acerca da evolução de cada um dos indicadores para os quais foi possível dispor de informação actualizada face ao Relatório 0.
B.2 - Ordenamento do Território
B.2.1- Conservação e Preservação Ambiental
a) Conservação da natureza e paisagem
- Despesas correntes da Câmaras Municipais com protecção da biodiversidade e das paisagens
Foi muito ligeiro o aumento das despesas correntes dos municípios da Região com protecção da biodiversidade e das paisagens: menos de 3%, passando de 5,06 euros por habitante em 1999 para 5,21 euros em 2001. Ainda assim, esta evolução pouco marcada contrasta positivamente com a tendência de recuo verificada ao nível nacional (-9,1%). Dados os montantes relativamente pequenos envolvidos neste domínio, é natural que se verifiquem oscilações significativas, em alguns municípios, entre dois anos consecutivos. As capitações mais elevadas continuam, no entanto, a ocorrer nas duas sub -regiões do vale do Tejo (7 dos 10 concelhos com valores superiores a 10 euros per capita), resultado que não deixa de traduzir a forte presença de áreas florestadas nesta parte da Região, induzindo um particular empenho no combate aos fogos. É o indicador que revela uma distribuição espacial mais heterogénea no interior da Região, tendo-se mesmo verificado um agravamento das assimetrias inter-concelhias entre 1999 e 2000.
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B.2.2- Organização do território
a) Dinâmica do mercado imobiliário - Valor dos prédios transaccionados
A evolução do valor dos prédios transaccionados na Região em 2000 (2.500 euros por habitante) foi inferior em quase 6% ao resultado do ano anterior (2.656), acompanhando a tendência verificada ao nível nacional. Face a este panorama de retracção geral, e que afectou sobretudo o sul da sub-região Oeste/norte da AML (Alenquer, Bombarral, Cadaval, Sobral de Monte Agraço, Vila Franca de Xira) e alguns concelhos de ambas as margens da área metropolitana (Cascais, Sintra, Seixal, Sesimbra), destacam-se diversos núcleos com dinâmicas positivas neste domínio: Nazaré, Alcobaça e Óbidos, no litoral; Ourém, Sardoal e Tomar, no Médio Tejo; Alpiarça, Almeirim, Coruche, Benavente e Azambuja, a sul da Lezíria; e ainda alguns concelhos metropolitanos, como Oeiras e Moita. Os valores mais elevados continuam a ocorrer na AML (10 dos 12 concelhos com valores médios superiores a 3.000 euros localizam-se aqui), e os dois restantes casos, Mafra e Benavente, são-lhe geograficamente adjacentes. Este indicador apresenta um nível médio de assimetrias inter-concelhias, embora a situação tenha melhorado entre 1999 e 2000.
- Crédito à habitação concedido em estabelecimentos de crédito localizados no concelho
Este é o indicador que revela uma quebra mais acentuada para o conjunto da Região, quase 25%, entre 1999 (2.553,5 euros por habitante) e 2000 (1.928,2), ultrapassando em muito a tendência igualmente negativa verificada para o conjunto do país (- 6,5%). A média regional é, no entanto, bastante influenciada pelo forte decréscimo ocorrido em Lisboa. Na verdade, na maior parte dos concelhos o valor de crédito à habitação por habitante prosseguiu a tendência anterior para aumentar, nomeadamente no Oeste e na Lezíria, onde os valores eram relativamente baixos. Os resultados mais elevados (superiores a 2000 euros por habitante) continuam concentrados na área metropolitana de Lisboa. O nível das assimetrias inter-concelhias pode considerar-se moderado, tendo-se verificado uma acentuada tendência de convergência entre 1999 e 2000.
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B.3 – Qualidade de Vida
B.3.1 - Qualidade Ambiental Geral
a) Abastecimento de água
- Cobertura: % população com acesso domiciliário a água
A taxa de cobertura de abastecimento domiciliário de água na Região, que já era elevada em 1999 (98,3%), aumentou ligeiramente para 98,6%. 15 concelhos referiram garantir o abastecimento à totalidade das respectivas populações. Alguns municípios, como o Cartaxo e o Montijo, tiveram uma melhoria muito significativa, embora neste último permaneça uma situação relativamente deficitária, já que apenas 85% da população tem acesso domiciliário a água. As assimetrias internas à região são bastante reduzidas e diminuíram entre 1999 e 2000.
- Consumo: consumo doméstico total de água por habitante servido
O consumo domiciliário de água na Região decresceu muito ligeiramente entre 1999 (116 m3 por habitante servido) e 2000 (115). Esta situação de relativa estabilidade detectada para o conjunto da Região oculta, no entanto, comportamentos diversificados. Em termos de sub-regiões, o consumo de água per capita decresce bastante no Oeste, diminui ligeiramente no Médio Tejo e na Península de Setúbal, mantém-se na Grande Lisboa e aumenta na Lezíria. Mas mesmo no interior de cada sub-região se verificam evoluções contrastadas. No conjunto da Região, Rio Maior apresenta um aumento percentual muito elevado, enquanto Óbidos, Alenquer e Alcanena revelam decréscimos bastante marcados. Lisboa continua a destacar-se pela elevada capitação que alcança (208 m3). As assimetrias inter-concelhias são de nível médio, mas decresceram entre os dois anos em análise.
- Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água por habitante servido
Este indicador, pela sua natureza, pode apresentar oscilações relevantes entre anos sucessivos. A sua utilização para comparar apenas dois anos deve, por isso, ser prudente.
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Registe-se, no entanto, que pelo segundo ano consecutivo se verificou um decréscimo da despesa média efectuada pelo conjunto dos municípios da Região, invertendo a tendência de melhoria sustentada que se fez sentir ao longo da década. O valor de 2000 (19,3 euros por habitante) é mesmo inferior ao de 1994 e, ao contrário do que sucedeu em anos anteriores, aproximou-se da média nacional (19,0). Apesar do predomínio de uma tendência de desinvestimento relativo, alguns municípios tiveram acréscimos elevados face ao ano anterior: Lourinhã, Óbidos, Alcochete, Golegã e, sobretudo, Ferreira do Zêzere, Setúbal e Torres Novas. As sub -regiões do vale do Tejo são as que apresentam capitações mais significativas. As disparidades inter-municipais são elevadas e agravaram-se entre 1999 e 2000.
- Tratamento: % caudal captado sujeito a tratamento
Melhorou ligeiramente, entre 1999 e 2000, a percentagem de caudal captado que é sujeito a tratamento na Região: 88,3% e 89,2%, respectivamente. São poucos, aliás, os municípios que não garantem o tratamento total das águas captadas. Destacam-se, pela negativa, Peniche, Alcanena e sobretudo Torres Novas, apesar de os dois últimos (e em particular Alcanena) terem melhorado entre as duas datas em análise. As assimetrias inter-municipais são globalmente reduzidas e recuaram entre 1999 e 2000.
b) Drenagem e tratamento de águas residuais
- Cobertura: % população servia com sistemas de drenagem de águas residuais
Foi bastante marginal a melhoria da percentagem de população servida com drenagem de águas residuais: 90,1% em 1999, 91,0% em 2000, valores, aliás, bastante superiores ao que se verificam ao nível do país. As assimetrias no interior da Região mantêm-se, no entanto, com algum significado. Enquanto a Grande Lisboa e um número relevante de concelhos da Península de Setúbal mostram resultados bastante positivos, próximos dos 100%, persiste um total significativo de casos menos favoráveis ao longo do vale do Tejo, onde sete municípios alcançam coberturas entre os 20% e os 65% (registe-se que apenas dois concelhos das três restantes sub-regiões possuem valores equivalentes: Montijo, com 56% de população servida, e Sobral de Monte Agraço, com 60%). Este indicador constitui um dos poucos casos em que a s assimetrias inter-concelhias se agravaram entre 1999 e 2000.
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- Produção: água residual produzida por habitante servido
Aumentou substancialmente (21%), no conjunto da Região, o total de água residual produzida por habitante servido: 59 m3 em 1999, 71 no ano seguinte. Esta tendência para uma crescente pressão é geral a todas as sub-regiões e à maior parte dos municípios, embora 6 apresentem decréscimos superiores a 10%. As capitações mais elevadas continuam a ocorrer em concelhos onde as actividades industriais e agro-industriais têm grande expressão: Alcanena (com 249 m3), Vila Franca de Xira, Sesimbra, Caldas da Rainha, Chamusca, Lourinhã e Oeiras alcançam valores superiores a 100 m3 per capita. As assimetrias inter-concelhias são moderadas e diminuíram.
- Tratamento: % população servida com estações de tratamento de águas residuais
A percentagem de população da Região servida com tratamento de águas residuais melhorou moderadamente entre 1999 (58,5%) e 2000 (60,5%), embora a um ritmo menos acentuado do que aquele que se verificou para o conjunto do país. Os resultados deste indicador não se distinguem muito, como é natural, do anterior. As diferenças detectadas relacionam-se, em boa medida, com a existência de diferentes tipos de povoamento, já que uma distribuição mais difusa da população dificulta a satisfação generalizada deste serviço.
- Tratamento: % água residual doméstica sujeita a tratamento
Em 2000 apenas 57,4% da água residual drenada na Região foi sujeita a tratamento, um valor que reflecte uma melhoria significativa (cerca de 10%) em relação ao ano anterior (52,2%) mas que permanece abaixo da média nacional (64,7% em 2000). As disparidades no interior da Região são bastante acentuadas, embora tenham diminuído entre 1999 e 2000. Ao nível das sub-regiões, o Médio Tejo demarca-se positivamente (85,9%) e, pelo contrário, a Península de Setúbal destaca-se pelo resultado negativo que evidencia (35,5%). Os contrastes são ainda mais gritantes ao nível dos municípios: 15 garantem o tratamento integral das águas residuais drenadas enquanto 9 não cobrem sequer 15%.
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c) Recolha e reciclagem de resíduos sólidos
- Cobertura: % população servida com sistemas de recolha de resíduos sólidos
Em 2000 é quase total a cobertura de recolha de resíduos sólidos na Região, já que 99,6% da população (99,5% em 1999) tem acesso a este serviço. A esmagadora maioria dos municípios declarou garantir a cobertura integral das respectivas populações. Face a este contexto bastante positivo, destacam-se negativamente dois concelhos do Médio Tejo, Ferreira do Zêz ere e Tomar, com graus de cobertura que rondam os 95%, embora no primeiro caso se tenha verificado uma assinalável melhoria entre 1999 e 2000. É muitíssimo reduzido, e ainda assim em declínio, o grau de assimetrias inter-concelhias no interior da Região.
- Recolha: RSU recolhidos por habitante servido
540 kg. foi o total de RSU produzidos na Região por habitante servido durante 2000, um valor praticamente igual ao do ano anterior (530) mas que acentua a sua distância em relação à média do país (460). Esta tendência de relativa estabilidade oculta, no entanto, a existência de comportamentos diversificados nas várias sub-regiões - aumentos moderados na área metropolitana de Lisboa (Grande Lisboa e Península de Setúbal) e decréscimo ligeiro (Oeste) ou acentuado (vale do Tejo) nas restantes – e também dentro de cada sub-região. Com uma única excepção (Nazaré), as capitações mais elevadas ocorrem na área metropolitana de Lisboa, tanto na margem Norte (Lisboa, Cascais) como na margem Sul (Almada, Sesimbra, Seixal). Os valores mais baixos localizam-se sobretudo no Médio Tejo. No conjunto, as assimetrias inter-municipais são moderadas e diminuíram de forma significativa entre 1999 e 2000.
- Recolha: % RSU com recolha selectiva
Permanece diminuta na Região a percentagem de resíduos urbanos com recolha selectiva (3,3%), embora, em termos relativos, se tenha verificado um aumento substancial (37,8%) em relação ao ano anterior (a percentagem era então de 2,4%). Esta melhoria foi generalizada, envolvendo a quase totalidade dos municípios da Região. Os resultados mais favoráveis continuam, no entanto, a observar-se na área metropolitana de Lisboa, com relevo para Oeiras (6,4%), Lisboa (4,9%), Seixal (4,0%) e Alcochete (3,9%). No exterior da AML sobressaem pela positiva dois concelhos, Santarém (3,9%) e Alcanena (3,8%). Pelo contrário, uma elevada percentagem dos municípios do Oeste e da Lezíria
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alcançam percentagens inferiores a 1,5%, um valor manifestamente insuficiente. As assimetrias inter-municipais mantêm-se significativas, embora tenham melhorado substancialmente entre 1999 e 2000.
- Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos (recolha e tratamento)
24,3 euros por habitante foi o valor médio das despesas correntes realizadas pelas autarquias da Região em gestão de resíduos durante 2000. Este valor é moderadamente superior ao do ano anterior (23,1, representando um acréscimo de 5,4%) e, ao contrário da tendência predominante ao longo da década de 90, inferior à média nacional (24,7 euros). Como sucede com outros indicadores, o valor médio da Região esconde comportamentos diversificados tanto ao nível das sub-regiões como dos municípios. O reforço das despesas neste domínio foi particularmente marcado na Lezíria e, de forma sec undária, na área metropolitana. Pelo contrário, no Oeste nove dos 13 municípios declararam em 2000 valores inferiores ao do ano transacto. A Península de Setúbal concentra três dos quatro casos da Região com mais de 50 euros por habitante e a Lezíria três dos sete municípios com valores compreendidos entre 30 e 40 euros. As assimetrias inter-concelhias mantêm-se significativas, embora com tendência para diminuírem.
- Reciclagem: materiais reciclados vendidos por habitante servido
Foi também bastante acentuada a melhoria verificada entre 1999 e 2000 no que se refere à importância relativa do material reciclado vendido: 15 e 22 kg por habitante servido, ou seja, um aumento de cerca de 42,7%. Embora generalizada, esta melhoria teve ritmos diferentes nas várias sub-regiões, sendo bastante mais modesta no Oeste. Os valores mais elevados concentram-se na área metropolitana, com destaque para Setúbal (67), Cascais (57), Lisboa (35) e Oeiras (34). Dos doze concelhos com permilagens iguais ou inferiores a 5 toneladas, cinco localizam-se no Oeste e seis na Lezíria. As assimetrias inter-municipais mantêm-se elevadas, ainda que em desaceleração.
d) Electricidade
- Consumo: total de consumo doméstico de energia por habitante servido
O consumo doméstico de electricidade na Região estagnou entre 1999 e 2000 em torno dos 97 Kw/h per capita, um valor igual à média nacional. A sub-região com uma evolução mais positiva, o Médio Tejo, era a que apresentava a capitação mais baixa em 1999, pelo que as assimetrias internas à Região são agora
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menores. Os valores mais elevados continuam a associar-se a duas realidades completamente distintas: elevado poder de compra (Cascais, que alcança a capitação mais elevada: 141) e presença expressiva de actividades agrícolas, artesanais e outras desenvolvidas ao domicílio e que recorrem ao consumo doméstico de electricidade (vários concelhos da Lezíria e do Oeste, por exemplo). As disparidades inter-municipais são reduzidas e diminuíram entre 1999 e 2000.
B.4 - Melhoria das Condições de Mobilidade e Atracção B.4.1- Atractividade
a) Nível nacional
- Total de dormidas de hóspedes nacionais por 1000 habitantes
Verificou-se um ligeiro acréscimo (3%) do total de dormidas de hóspedes nacionais por 1000 habitantes no conjunto da Região, que passou de 674, em 1999, para 694 em 2000. As evoluções mais marcadas ocorreram no interior da AML (Sesimbra, Cascais e Sintra), no litoral Oeste (Caldas da Rainha, Torres Vedras) e em Ourém, contribuindo para diversificar os principais pólos de destino da Região para turistas e visitantes para além de Lisboa, que continua a revelar os valores mais elevados (2.308 dormidas por 1000 habitantes, isto é, mais do triplo da média da Região) apesar da ligeira quebra ocorrida em relação ao ano anterior (2.397).
- Número médio de dormidas por hóspede nacional
Não se verificaram alterações significativas entre 1999 e 2000 no que se refere à incidência do total de dormidas de hóspedes nacionais ao nível da Região, das suas sub -regiões ou dos vários municípios. O valor médio regional aumentou muito ligeiramente (1,88 vs.1,86 dormidas por hóspede) e a distribuição geográfica no seu interior concentrou-se um pouco em virtude do desempenho relativo mais positivo evidenciado por alguns dos concelhos do Oeste, localizados no litoral.
b) Nível internacional
- Total de dormidas de hóspedes estrangeiros por 1000 habitantes
1.561 dormidas de hóspedes estrangeiros por 1000 habitantes foi o valor médio da Região em 2000 (1.512 em 1999), representando um pequeno acréscimo (3,3%) face ao ano anterior. Os aumentos
B.1- SÍNTESE
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verificados ao nível as sub-regiões foram relativamente equilibrados, sem destaque particularmente positivo ou negativo para qualquer delas. As dormidas persistem muito concentradas num número reduzido de concelhos (Lisboa, Cascais, Sesimbra, Ourém, Nazaré/Caldas da Rainha/Óbidos/Peniche), pelo que o grau de assimetria inter-municipal permanece bastante elevado.
- Número médio de dormidas por hóspede estrangeiro
Não se verificaram alterações relevantes neste domínio entre 1999 e 2000. O número médio de dormidas por hóspede estrangeiro na Região melhorou ligeiramente (2,7 vs. 2,6), mas apenas as sub-regiões da Grande Lisboa e sobretudo do Oeste revelam acréscimos positivos. Em todas as sub-sub-regiões se verificam, no entanto, evoluções tanto favoráveis como negativas, embora quase sempre de âmbito relativamente limitado. O grau médio de assimetrias inter-concelhias existente em 1999 diminui em 2000. As estadas mais prolongadas continuam a verificar-se em municípios do litoral (Sesimbra, Peniche, Caldas da Rainha, Torres Vedras, Almada, Cascais) e em Alcanena (visitas de negócios associadas à indústria de curtumes.
B.4.2 - Conectividade
a) Tele-serviços
- Televisão por cabo: alojamentos cablados e assinantes
A expansão significativa da TV por cabo prosseguiu entre 2000 e 2001, tanto em termos de alojamentos cablados (aumento de 16,7%) como de assinantes (19,3%). As taxas de crescimento mais elevadas (superiores a 30%) verificaram-se na Península de Setúbal, levando mesmo a taxas de penetração superiores às existentes na Grande Lisboa (em 2001 o total de assinantes por 1000 habitantes era, respectivamente, 236 e 223). As restantes sub -regiões continuam a ocupar uma posição mais modesta, mas em recuperação relativa face à liderança inicial da Grande Lisboa.
- Total de caixas multibanco por 1000 habitantes
Em 2001 existia na Região 1 caixa multibanco por 1000 habitantes, correspondendo a uma melhoria com algum significado face ao ano anterior. Trata -se de um acréscimo generalizado, embora com uma incidência geográfica desigual, o que explica o ligeiro agravamento das assimetrias inter-concelhias
B.1- SÍNTESE
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verificado entre 2000 e 2001. As evoluções positivas mais acentuadas ocorreram sobretudo na faixa litoral da sub-região Oeste, onde se faz sentir um forte impacte das actividades de turismo e lazer. Lisboa continua, ainda assim, a destacar-se, detendo quase 2,2 caixas por habitante, um valor bem distante do resultado imediatamente seguinte (Cascais com 1,23).
b) Inserção internacional
- Valor do comércio internacional: intra e extra comunitário
O valor do comércio internacional por habitante em 2000 foi, para o conjunto da Região, quase 11 mil euros por habitante, um valor 11% superior ao do ano anterior e bastante mais significativo do que a média nacional (pouco mais de 6.700 euros). Este comportamento globalmente positivo verificou-se ao nível de todas as sub-regiões, mas com particular incidência na Grande Lisboa, que mantém a segunda capitação mais elevada (quase 14.800 euros). A maior parte dos municípios com evolução negativa localizam-se no Oeste e sobretudo na Península de Setúbal, onde Palmela continua a deter, apesar de alguma quebra relativa, a capitação mais elevada da Região: mais de 67.000 euros. O grau de assimetrias inter-concelhias é bastante elevado, dada a posição proeminente ocupada pela área metropolitana de Lisboa, mas diminuiu com algum significado entre 1999 e 2000.
B.2 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
B.2.1 – Conservação e Preservação Ambiental
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a) Conservação da natureza e paisagem
Gráfico1
Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção da biodiversidade e das paisagens (euros por habitante) 0 5 10 15 20 Península de Setúbal de Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal 2001 1999 1994 0 10 Km N/Disponível >= 0,1 >= 2,0 >= 4,0 >= 6,0 >= 8,0 >= 10,0 >= 15,0 >= 20,0 >= 25,0 >= 30,0 >= 35,0
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
1999
2000
B.2 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
B.2.2 – Organização do Território
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a) Dinâmica do mercado imobiliário
Gráfico 2
Valor dos prédios transaccionados (euros por habitante)
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 2000 1999 1996 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
0 10 Km N/Disponível >= 200 >= 400 >= 800 >= 1000 >= 1200 >= 1400 >= 1600 >= 2000 >= 3000 >= 4000 >= 5000
1999
2000
Fonte: INEB.2 – ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
B.2.2 – Organização do Território
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Gráfico 3Crédito à habitação concedido em estabelecimentos de crédito localizados no concelho (euros por habitante)
2000 1999 1996 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal N/Disponível >= 50 >= 100 >= 200 >= 300 >= 500 >= 700 >= 900 >= 1000 >= 1500 >= 2000 >= 3000 0 10 Km
Nota: Os dados de 1999 do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
1999
2000
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
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a) Abastecimento de Água
Gráfico 4
Cobertura: % população com acesso domiciliário a água
80 85 90 95 100 2000 1999 1998 1993 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal 0 10 Km N/Disponível >= 60 >= 80 >= 90 >= 92 >= 94 >= 95 >= 96 >= 97 >= 98 >= 99 >= 100
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
1999
2000
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
29
Gráfico 5Consumo: Consumo doméstico total por população servida (m3/Hab)
0 30 60 90 120 150 2000 1999 1998 1993 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE 0 10 Km N/Disponível >= 20 >= 50 >= 60 >= 70 >= 80 >= 90 >= 100 >= 120 >= 140 >= 160 >= 200
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
30
Gráfico 6Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água (euros por habitante)
0 10 20 30 40 50 2000 1998 1997 1996 1994 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
0 10 Km N/Disponível >= 0,5 >= 1 >= 2 >= 5 >= 10 >= 20 >= 30 >= 50 >= 75 >= 100 >= 200
1999
2000
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
31
Gráfico 7Tratamento caudal tratado/caudal captado (em %)
20 40 60 80 100 2000 1999 1998 1993 Península de Setúbal* Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE
*- faltam dados dos concelhos de Almada e Seixal em 1998 e de Almada, Moita e Seixal em 1999.
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
0 10 Km N/Disponível >= 5 >= 10 >= 20 >= 30 >= 40 >= 50 >= 60 >= 70 >= 80 >= 90 = 100
1999
2000
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
32
b) Drenagem e tratamento de águas residuais
Gráfico 8
Cobertura: % população servida com sistemas de drenagem de águas residuais
20 40 60 80 100 2000 1999 1998 1993 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
0 10 Km N/Disponível >= 10 >= 50 >= 60 >= 65 >= 70 >= 75 >= 80 >= 85 >= 90 >= 95 = 100
1999
2000
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
33
Gráfico 9Produção: água residual produzida/população servida (m3/Hab)
40 50 60 70 80 2000 1999 1998 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
0 10 Km N/Disponível >= 1 >= 5 >= 10 >= 20 >= 30 >= 50 >= 60 >= 70 >= 80 >= 90 >= 100
1999
2000
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
34
Gráfico 10Tratamento % população servida com estações de tratamento de águas residuais
0 20 40 60 80 2000 1999 1998 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE N/Disponível >= 1 >= 10 >= 20 >= 30 >= 40 >= 50 >= 60 >= 70 >= 80 >= 90 = 100
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
0 10 Km
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
35
Gráfico 11Tratamento: água residual doméstica tratada/água residual doméstica drenada (%)
0 20 40 60 80 100 2000 1999 1993 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE
1999
2000
0 10 Km N/Disponível >= 0,4 >= 10 >= 20 >= 30 >= 40 >= 50 >= 60 >= 70 >= 80 >= 90 = 100B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
36
c) Recolha e Reciclagem de Resíduos Sólidos
Gráfico 12
Cobertura: % População servida com sistemas de recolha de resíduos sólidos
90 92 94 96 98 100 2000 1999 1998 1993 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE
A cobertura integral da Região é previsível a curto prazo.
1999
2000
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
0 10 Km N/Disponível >= 60 >= 80 >= 90 >= 92 >= 94 >= 95 >= 96 >= 97 >= 98 >= 99 = 100
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
37
Gráfico 13Recolha: RSU recolhidos por população servida (Kg por habitante)
300 350 400 450 500 550 600 2000 1999 1998 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE
1999
2000
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
0 10 Km N/Disponível >= 100 >= 200 >= 300 >= 400 >= 500 >= 600 >= 700 >= 800 >= 900 >= 1000 >= 1100
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
38
Gráfico 14Recolha: RSU com recolha selectiva (em %)
0 1 2 3 4 2000 1999 1998 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE 0 10 Km
1999
N/Disponível >= 0,1 >= 0,2 >= 0,3 >= 0,4 >= 0,5 >= 0,6 >= 0,7 >= 0,8 >= 1,0 >= 3,0 >= 5,02000
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
39
Gráfico 15Despesas: Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos (recolha e tratamento), (euros por habitante)
0 5 10 15 20 25 30 35 2000 1999 1998 1997 1994 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE 0 10 Km N/Disponível >= 0,5 >= 1,0 >= 2,5 >= 5,0 >= 10,0 >= 15,0 >= 20,0 >= 30,0 >= 40,0 >= 50,0 >= 100,0
1999
2000
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
40
Gráfico 16Reciclagem: % de materiais reciclados vendidos/total de resíduos recolhidos
Fonte: INE 0 1 2 3 4 5 2000 1999 1998 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal 0 10 Km N/Disponível >= 0,1 >= 0,3 >= 0,5 >= 0,7 >= 0,8 >= 0,9 >= 1,0 >= 2,0 >= 3,0 >= 5,0 >= 11,0
1999
2000
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
41
Gráfico 17Reciclagem: Materiais reciclados vendidos/População servida (kg por habitante)
0 5 10 15 20 25 30 2000 1999 1998 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE 0 10 Km N/Disponível >= 1 >= 2 >= 3 >= 4 >= 5 >= 6 >= 7 >= 8 >= 10 >= 20 >= 50
1999
2000
B.3 – QUALIDADE DE VIDA
B.3.1 – Qualidade Ambiental Geral
42
d) Electricidade
Gráfico 18
Consumo: total de consumo doméstico de energia per capita (KWH por habitante)
50 60 70 80 90 100 2000 1999 1998 1997 1996 1994 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE 0 10 Km N/Disponível >= 0,5 >= 0,6 >= 0,65 >= 0,7 >= 0,75 >= 0,8 >= 0,85 >= 0,9 >= 0,95 >= 1,0 >= 1,1
1999
2000
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.1 – Atractividade
43
a) Nível Nacional
Gráfico 19
Total de dormidas de hóspedes nacionais por 1000 habitantes
0 200 400 600 800 1000 2000 1999 1994 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE 0 10 Km
1999
N/Disponível >= 50 >= 100 >= 150 >= 200 >= 400 >= 600 >= 800 >= 900 >= 1000 >= 1500 >= 20002000
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.1 – Atractividade
44
Gráfico 20Número médio de dormidas por hóspede nacional
Fonte: INE 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2000 1999 1994 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal 0 10 Km
1999
N/Disponível >= 1,0 >= 1,2 >= 1,3 >= 1,4 >= 1,5 >= 1,6 >= 1,7 >= 1,9 >= 2,0 >= 2,1 >= 2,32000
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.1 – Atractividade
45
b) Nível Internacional
Gráfico 21
Caixas multibanco: Levantamentos internacionais (euros por mil habitantes)
2001
20 Península de Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal 0 10 30 4010 30 50 50 70 90 60 70 80 90 Setúbal Fonte: INE2001
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
0 10 Km N/Disponível >= 0 >= 0,5 >= 1 >= 2 >= 5 >= 10 >= 20 >= 50 >= 100 >= 150 >= 200
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.1 – Atractividade
46
Gráfico 22Total de dormidas de hóspedes estrangeiros por 1000 habitantes
0 400 800 1200 1600 2000 2400 2000 1999 1994 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE 0 10 Km
1999
N/Disponível = 0 >= 10 >= 20 >= 50 >= 100 >= 200 >= 400 >= 600 >= 1000 >= 2000 >= 50002000
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.1 – Atractividade
47
Gráfico 23Número médio de dormidas por hóspede estrangeiro
0 1 2 3 4 5 2000 1999 1994 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE 0 10 Km
1999
N/Disponível = 0 >= 1,0 >= 1,3 >= 1,5 >= 1,7 >= 2,0 >= 2,5 >= 3,0 >= 3,5 >= 4,0 >= 5,0Nota: Médias relativas aos concelhos com dados disponíveis
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.2 – Conectividade
48
a) Tele-serviços
Gráficos 24, 25 e 26
Televisão por cabo: Alojamentos cablados e assinantes
Assinantes
Alojamentos cablados
0 1000 2000 3000 4000 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo e Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal 0 300 600 900 1200 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo e Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal 0 50 100 150 200 250 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo e Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.2 – Conectividade
49
Gráfico 27Total de caixas multibanco por 1000 habitantes
0 3000 6000 9000 12000 15000 2000 1999 1996 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE
Nota: Os dados do concelho de Loures incluem o concelho de Odivelas
0 10 Km
2000
N/Disponível >= 1 >= 100 >= 300 >= 500 >= 1000 >= 2500 >= 5000 >= 7500 >= 10000 >= 25000 >= 400002001
B.4 – MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE MOBILIDADE E ATRACÇÃO
B.4.2 – Conectividade
50
b) Inserção Internacional
Gráfico 28
Valor do comércio internacional - intra e extra comunitário - por habitante (euros por habitante)
0 3000 6000 9000 12000 15000 2000 1999 1996 Península de Setúbal Grande Lisboa Oeste Lezíria do Tejo Médio Tejo Lisboa e Vale do Tejo Portugal Fonte: INE 0 10 Km
1999
N/Disponível >= 1 >= 100 >= 300 >= 500 >= 1000 >= 2500 >= 5000 >= 7500 >= 10000 >= 25000 >= 400002000
ÍNDICE DE GRÁFICOS
51
Gráfico nº Designação Pág
1 Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção da biodiversidade e das paisagens
(euros por habitante) 25
2 Valor dos prédios transaccionados (euros por habitante) 26
3 Crédito à habitação concedido em estabelecimentos de crédito localizados no concelho (euros por
habitante) 27
4 Cobertura: % população com acesso domiciliário a água 28
5 Consumo: consumo doméstico total por população servida (m3 por habitante servido) 29 6 Despesas: Total de despesas correntes das Câmaras Municipais com protecção do recurso água (euros
por habitante) 30
7 Tratamento: caudal tratado/caudal captado (%) 31
8 Cobertura: % população servida com sistemas de drenagem de águas residuais 32
9 Produção: água residual produzida/população servida (m3 por habitante servido) 33
10 Tratamento: % população servida com estações de tratamento de águas residuais 34
11 Tratamento: % água residual doméstica tratada/água residual doméstica drenada 35
12 Cobertura: % população servida com sistemas de recolha de resíduos sólidos 36
13 Recolha: RSU recolhidos por população servida (Kg por habitante servido) 37
14 Recolha: % RSU com recolha selectiva 38
15 Despesas: total de despesas correntes das Câmaras Municipais com gestão de resíduos (recolha e
tratamento) (euros por habitante ) 39
16 Reciclagem: % materiais reciclados vendidos/total de resíduos recolhidos 40
17 Reciclagem: materiais reciclados vendidos/população servida (Kg por habitante) 41
18 Consumo: total de consumo doméstico de energia per capita (Kw/h por habitante) 42
19 Total de dormidas de hóspedes nacionais por 1000 habitantes 43
20 Número médio de dormidas por hóspede nacional 44
21 Caixas multibanco: Levantamentos internacionais (euros por mil habitantes) 45
22 Total de dormidas de hóspedes estrangeiros por 1000 habitantes 46
23 Número médio de dormidas por hóspede estrangeiro 47
24, 25 e 26 Televisão por cabo: Alojamentos cablados e assinantes 48
27 Total de caixas multibanco por 1000 habitantes 49
C
C.1– SÍNTESE
55
§
§
Apreciação geralEste Relatório pretende aferir da evolução dos indicadores seleccionados para análise da dimensão Pessoas : qualidade de vida e coesão social, entre 2000 e 2001. Mantêm-se as 5 dimensões de análise anteriores: Participação Democrática: participação eleitoral; Recursos Humanos: educação, formação, emprego; Ordenamento do Território: espaço construído e espaço publico e, cultura; Qualidade de Vida: bem-estar físico e acesso a equipamentos básicos; Coesão Social: polarização de rendimentos e pobreza
Infelizmente, não foi possível actualizar todas as informações por indisponibilidade ou desadequação (é o caso da participação democrática), mas noutros casos foi possível introduzir novas informações entretanto existentes. No entanto, algumas das novas informações não permitem, neste Relatório 1, fazer análises evolutivas por inexistência de informações anteriores. A sua inclusão tem sentido dado o carácter de monitorização que estes relatórios assumem, na expectativa de manter essa informações em relatórios futuros.
As dimensões de análise e respectivos indicadores analisados, são:
Cobertura de Equipamentos de Apoio à 1ª Infância Insucesso Escolar por Ciclos de Ensino
Alunos por Ciclo de Ensino Educação
Ensino Universitário: alunos matriculados, estrutura de ensino
Formação Profissional Alunos em ensino profissional segundo o ciclo de ensino Taxa de Actividade Média Anual
RECURSOS HUMANOS
Emprego
Desemprego: por temporalidade, sexo, idade ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO Cultura Despesa Autárquica em Actividades Culturais Taxa média de mortalidade Infantil
Médicos por 1000 Habitantes Bem-estar Físico
Peso dos Casos e Mortes por SIDA Cobertura de Creches e Amas Cobertura em Centros de Dia QUALIDADE DE VIDA
Acesso a Equipamentos
Básicos Cobertura de equipamentos de apoio à população idosa
Polarização Social Poder de compra per capita
Peso dos Pensionistas, por velhice, sobrevivência, invalidez
COESÃO SOCIAL Pobreza
C.1– SÍNTESE
56
A evolução ocorrida no âmbito da monitorização do domínio “Pessoas” entre 1999 e 2000 (ou 2001) caracteriza-se essencialmente pelas seguintes conclusões:
1 - A evolução da qualificação dos recursos humanos na RLVT vai a ritmo muito lento e apresenta sintomas de alguma dificuldade, nomeadamente no que se refere às elevadas taxas de insucesso nos vários níveis de ensino, a uma presença pouco significativa de população a frequentar o ensino profissional, e à baixa percentagem de população a frequentar o ensino superior nas várias sub-regiões à excepção da Grande Lisboa.
2 - Nesta evolução (2000 – 2001) começam também a emergir os primeiros sintomas de crise do emprego e aumentam os níveis de desemprego que atingem os mais novos e as mulheres.
3 - Do ponto de vista de alguns indicadores de “qualidade de vida”, a análise da evolução dos últimos dados – maioritariamente 2000/2001 – permite retirar algumas conclusões que indiciam duas tendências de sentido contrário. Por um lado, os indicadores de “qualidade de vida” mais imediatos evidenciam uma evolução negativa. É o caso de indicadores como as taxas de emprego/desemprego, do investimento municipal em actividades culturais, o aumento de casos de SIDA. Inversamente, alguns indicadores que se poderiam considerar de ordem estrutural, pois são de resultado não imediato, sendo fruto de investimentos anteriores, têm melhorias significativas. De uma maneira geral, pode dizer-se que a região mostra sinais de melhorias qualitativas nalguns indicadores-chave sendo de ressaltar o significativo decréscimo da mortalidade infantil e os aumentos (ligeiros) das taxas de cobertura em equipamentos de idosos e de infância.
4 - A coesão social na região, analisada a partir dos dois indicadores mais significativos desta dimensão de análise – o poder de compra e a população beneficiária do rendimento mínimo - parece indiciar algum paradoxo já que o poder de compra regional decresceu e, simultaneamente decresceu a população beneficiária do rendimento mínimo.
No entanto, e para quase todos os indicadores é preciso registar a grande diversidade ao nível das várias sub-regiões.
C.1– SÍNTESE
57
§
§
Apreciação específica C.2 - Recursos Humanos C.2.1 - Educação e FormaçãoA análise do sucesso/insucesso nos vários níveis de ensino bem como a situação face à qualificação de nível superior não alteram significativamente a tendência já verificada. Os níveis de insucesso, embora decaiam ligeiramente, mantêm-se elevados pese embora que próximos das médias nacionais.
As taxas de insucesso escolar aumentam em função do ciclo de ensino, acompanhando a RLVT a tendência registada a nível nacional. Apenas no 3º ciclo a RLVT apresenta valores mais baixos neste indicador, comparativamente com os valores do país.
A frequência do ensino superior - mais elevada na RLVT - continua a ser tributária do número de estudantes na Grande Lisboa pois qualquer das outras sub-regiões continua a apresentar níveis de população a frequentar o ensino superior inferiores às medias nacionais. A região tem, em 1999/00, 156.525 alunos no ensino superior - quase mais 3 mil do que no ano anterior. A este nível confirma-se a perda de importância do ensino superior privado na cobertura de estudantes deste nível de ensino. No campo da formação profissional em contexto escolar, a RLVT ainda não alcançou os valores médios do Continente, mas não se dispõem de informações que permitam fazer a evolução. O ensino profissional (ano lectivo 1999/00) continua a ser muito pouco representativo (5,3% dos estudantes na RLVT) e inferior às médias nacionais (6%).
C.2.2 – Emprego e Desemprego
Entre 2000 e 2001 começa a verificar-se a diminuição das taxas de actividade – que são ligeiramente inferiores na região face às médias do país – e consequente aumento das taxas de desemprego (estas sobem de 5% para 5,4% enquanto no país sobem de 4% para 4,1%). O decréscimo é mais acentuado nas taxas de actividade masculina, pese embora que o desemprego continue a atingir mais fortemente mulheres e grupos etários jovens. Na estrutura de desemprego, os desempregados de curta duração continuam a ser a grande presença, associando-se a um peso cada vez maior do desemprego jovem (com menos de 25 anos). Na estrutura de desemprego regional, mantém-se o peso do desemprego masculino, mas aumenta o desemprego feminino (em 2001) para 6,6% do total das mulheres activas.
C.1– SÍNTESE
58
C.3 - Ordenamento do Território C.3.1 - Cultura
- Despesas autárquicas em actividades culturais.
Neste domínio apenas foi possível actualizar as informações para o indicador relativo ao peso das despesas autárquicas em actividades culturais. A evolução deste indicador revela o decréscimo do investimento camarário desde 1998. A RLVT já detinha um investimento nas despesas autárquicas em actividades culturais ligeiramente inferior à médias nacionais e, em 2000, acompanha as tendências nacionais de baixa, comparativamente a 1998.
No entanto, o comportamento nas várias sub-regiões não é idêntico como o não é o peso do investimento nestas actividades. A Grande Lisboa tem o menor investimento em actividades culturais no conjunto da região (6%), seguida do Médio Tejo (6,6%) e Oeste (7,4%) . É a Lezíria do Tejo (10%) e a Península de Setúbal (9,6%) que detêm a dianteira no peso das despesas em actividades culturais face ao total das despesas autárquicas. Mas só Lisboa e o Médio Tejo vêem decrescer os investimentos nesta área, já que as restantes regiões mantêm um crescimento, que é sobretudo acentuado na Lezíria que atinge os 10% em 2000.
C.4 - Qualidade de Vida C.4.1 – Bem-estar Físico - Taxa média de mortalidade infantil
A comparação da taxa média entre 1990/94 e 1996/2000 revela uma clara melhoria deste indicador. A região decresce de uma taxa média de mortalidade, em 1990/1994, de 8,2 por mil para 5,4 por mil. O mais significativo é que esse decréscimo é mais acentuado nas regiões que detinham maior taxa como a Lezíria e o Médio Tejo (exclui -se Lisboa que pela sua particularidade apresenta sempre taxas elevadas). Há assim uma aproximação, pela positiva, entre as taxas das várias sub -regiões.
C.1– SÍNTESE
59
- Casos e Mortes por SIDA
A comparação das informações existentes permite comparar a evolução dos casos e das mortes por SIDA entre Junho e Dezembro de 2002. Verifica-se um aumento deste indicador no Distrito de Lisboa e Setúbal que já detêm o dobro da taxa média do país. Em Lisboa e Setúbal manifestam-se os valores mais elevados em casos de SIDA (atingindo cerca de 2/oo da população) e, consequentemente, o maior peso de mortes por esta doença.
C.4.2 – Acesso a Equipamentos Básicos - Cobertura de Creches e Amas
Não se dispõem de dados evolutivos, mas apenas a cobertura para 2000 por distrito o que permite aferir que nenhum distrito atinge a média do pais, aproximando-se o distrito de Setúbal com 19,7% de crianças cobertas, Lisboa tem 19,2% e Santarém 17,8%.
- Cobertura em Centros de Dia.
A evolução dos graus de cobertura entre 1998 e 200 permite salientar uma ligeira melhoria que faz com que, com excepção do Oeste, todas as sub-regiões detenham taxas de cobertura em Centros de Dia ligeiramente superiores às médias nacionais.
C.5 - Coesão Social
C.5.1 – Polarização dos Rendimentos - Poder de compra
O poder de compra da região decresce entre 1998 e 2002 de 136,7 para 132,3, no entanto esta quebra é claramente tributária do seu decréscimo significativo na Grande Lisboa – de 176,21 em 1998 passa para 160,82 em 2002. Todas as outras sub-regiões aumentam ligeiramente o seu poder de compra mas esse aumento é, sobretudo, significativo na Península de Setúbal, passando de 102 para 117. Apesar deste decréscimo, a Grande Lisboa mantém-se no topo neste indicador, e os valores médios regionais são bem superiores aos valores registados para o Continente.
C.1– SÍNTESE
60
C.5.2 – Pobreza - Beneficiários do RMG
Apesar desta diminuição do poder de compra na RLVT, regista -se uma diminuição do peso dos beneficiários do RMG em toda a região. No entanto, devido ao elevado poder de compra que ainda mantém, é na RLVT que se mantêm os valores mais baixos do peso dos beneficiários do RMG (RSI), comparativamente com as outras regiões do País.
Contraditoriamente é na Região de Lisboa, onde o decréscimo do poder de compra é acentuado, que se assiste ao decréscimo do número de beneficiários. A tendência sub-regional é de diminuição do valor deste indicador, continuando a Grande Lisboa e a Lezíria do Tejo a liderar os valores mais altos.
C.2 – RECURSOS HUMANOS
C.2.1 – Educação e Formação
61
a)Cobertura de equipamentos de apoio à 1ª infânciaGráfico 1
Taxa de Cobertura Efectiva e Potencial na 1ª Infância (2000) (em %) 16,6 19,2 17,8 19,7 20,1 19,7 17,3 20,4 0 5 10 15 20 25
Leiria Lisboa Santarém Setúbal
Fonte: Carta Social - MSST Potencial Efectiva Taxa de Cobertura Potencial e Efectiva Continente (19,8%)
C.2 – RECURSOS HUMANOS
C.2.1 – Educação e Formação
62
b) Insucesso escolar por ciclos de ensinoGráfico 2 7,54 7,11 11,53 12,11 13,87 13,11 0 2 4 6 8 10 12 14 16
1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo
Fonte: DAPP-ME Taxa de Insucesso Escolar por Ciclo de Ensino, ano lectivo 99/00
(em %)
Continente RLVT
C.2 – RECURSOS HUMANOS
C.2.1 – Educação e Formação
63
c) Alunos por ciclo de ensinoGráfico 3 9,9 23,8 12,2 18,9 18,3 16,9 9,4 22,6 11,3 17,4 18,9 20,4 13,1 28,4 14,8 21,3 19,4 3,1 8,6 20,8 10,1 15,2 17,5 27,8 8,5 25,0 13,0 20,3 22,0 11,3 12,1 23,3 12,4 22,8 23,1 6,2 11,8 25,3 12,9 21,3 17,9 10,8 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Continente LVT Oeste Grande Lisboa
Península de Setúbal
Médio Tejo Lezíria do Tejo
Fonte: DAPP-ME Peso dos alunos por ciclo de ensino, por sub-regiões (ano lectivo 99/00)
(em %) Superior Secundário 3º ciclo 2º ciclo 1º ciclo Pré-escolar
C.2 – RECURSOS HUMANOS
C.2.1 – Educação e Formação
64
d) Ensino universitárioGráfico 4
Evolução dos alunos matriculados no ensino superior na RLVT, de 1996 a 2000 153423 155738 153970 156525 151000 152000 153000 154000 155000 156000 157000 96/97 97/98 98/99 99/00 Fonte: DAPP-ME Gráfico 5 54,6 45,4 55,9 44,1 57,6 42,4 58,9 41,1 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 96/97 97/98 98/99 99/00 Fonte: DAPP-ME Evolução da estrutura de ensino superior por tipo de ensino na RLVT
Privado Público
C.2 – RECURSOS HUMANOS
C.2.1 – Educação e Formação
65
e) Peso dos alunos em ensino profissional
Gráfico 6 0,2 0,1 6,9 5,3 0 2 4 6 8 10 12 3º ciclo Secundário Fonte: DAPP - ME Peso dos alunos em ensino profissional, ano lectivo 99/00
(em %)
Continente RLVT
C.2 – RECURSOS HUMANOS
C.2.2 – Emprego e Desemprego
66
a) Taxa de actividade média anualGráfico 7 51,7 50,6 58,3 56,6 45,6 45,1
0
10
20
30
40
50
60
HM
H
M
Fonte: INE- Anuário Estatístico- 2001 Taxa de actividade média anual, por género, 2001 (%)
Portugal RLVT
C.2 – RECURSOS HUMANOS
C.2.2 – Emprego e Desemprego67
b) Desemprego Gráfico 8 6,9 4 4,1 8,5 5 5,4 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Portugal RLVTFonte: INE - Anuário Estatístico 1994, 2000 e 2001
Evolução da Taxa de Desemprego, 1994, 2000 e 2001 (em %) 1994 2000 2001 Gráfico 9 40,3 59,7 39,9 60,1 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% RLVT Portugal
Fonte: INE- Anuário Estatístico 2001
Tempo de Desemprego, 2001 (em %)
Desemp.«1 ano Desemp.» 1 ano
C.2 – RECURSOS HUMANOS
C.2.2 – Emprego e Desemprego68
Gráfico 10 13,1 9,2 4,2 3,6 4,2 2,6 0 2 4 6 8 10 12 14 15-24 25-44 45 e maisFonte: INE- Anuário Estatístico 2001 Taxas de desemprego por grupos etários, 2001 (em
%) RLVT Portugal Gráfico 11 5,4 4,1 4,3 3,2 6,6 5,1 0 1 2 3 4 5 6 7 HM H M
Fonte: INE- Anuário Estatístico 2001 Taxas de Desemprego por género, 2001 (em %)
RLVT Portugal
C.2.3 – Monitorização por Sub-Região
Recursos Humanos na Grande Lisboa
69
a) Insucesso escolar por ciclos de ensinoGráfico 12 7,1 7,0 12,1 12,2 13,1 12,9 0 2 4 6 8 10 12 14 16
1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo
Fonte: DAPP-ME Taxa de Insucesso Escolar por Ciclo de Ensino, ano lectivo 99/00
(em %)
RLVT Grande Lisboa
A Grande Lisboa segue a tendência regional de aumento do insucesso à medida que aumenta o nível de ensino. Nos 1º e 2º ciclos esse indicador é mesmo superior na Grande Lisboa, comparativamente com a média regional, para o ano lectivo de 99/00.
No ensino secundário, o peso dos alunos inscritos, foi inferior à média regional, no ano lectivo de 99/00. No entanto, como vimos anteriormente é a Grande Lisboa que detém o maior número de estudantes no ensino superior.
C.2.3 – Monitorização por Sub-Região
Recursos Humanos na Grande Lisboa
70
b) Peso dos alunos em ensino profissional
Gráfico 13 0,1 5,3 5,2 0 2 4 6 8 10 12 3º ciclo Secundário Fonte: DAPP - ME Peso dos alunos em ensino profissional, ano lectivo 99/00
(em %)
RLVT Grande Lisboa
A formação profissional parece apresentar-se mais incipiente na Grande Lisboa por comparação com as restantes sub -regiões. Não possui (pelo menos a crer na informação disponível) alunos inscritos na formação profissional de nível II.