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CURITIBA 2002

SGI – V

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Equipe Petrobras Petrobras / Abastecimento

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SGI – Visão Geral

658.47 Amaro, Ricardo.

A485 Curso de formação de operadores de refinaria: SGI, visão geral / Ricardo Amaro, Simone Vanize de Melo. – Curitiba : PETROBRAS : UnicenP, 2002.

18 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm.

Financiado pelas UN: REPAR, REGAP, REPLAN, REFAP, RPBC, RECAP, SIX, REVAP.

1. Sistema de gestão integrada. 2. Gestão da qualidade total. 3. Norma ISO. I. Melo, Simone Vanize de. II. Título.

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Apresentação

É com grande prazer que a equipe da Petrobras recebe você.

Para continuarmos buscando excelência em resultados,

dife-renciação em serviços e competência tecnológica, precisamos de

você e de seu perfil empreendedor.

Este projeto foi realizado pela parceria estabelecida entre o

Centro Universitário Positivo (UnicenP) e a Petrobras, representada

pela UN-Repar, buscando a construção dos materiais pedagógicos

que auxiliarão os Cursos de Formação de Operadores de Refinaria.

Estes materiais – módulos didáticos, slides de apresentação, planos

de aula, gabaritos de atividades – procuram integrar os saberes

téc-nico-práticos dos operadores com as teorias; desta forma não

po-dem ser tomados como algo pronto e definitivo, mas sim, como um

processo contínuo e permanente de aprimoramento, caracterizado

pela flexibilidade exigida pelo porte e diversidade das unidades da

Petrobras.

Contamos, portanto, com a sua disposição para buscar outras

fontes, colocar questões aos instrutores e à turma, enfim, aprofundar

seu conhecimento, capacitando-se para sua nova profissão na

Petrobras.

Nome:

Cidade:

Estado:

Unidade:

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6

SGI – Visão Geral

Sumário

1 SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO – SGI ... 7

1.1 Introdução ... 7

1.2 Definições ... 7

1.3 Ciclo PDCA ... 7

1.4 Sistema de Gestão Integrado ... 8

1.5 Normas de Gestão ... 10

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7

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Sistema de Gestão

Integrado – SGI

auditoria entre outros, e evitar a complexida-de complexida-de sistemas que são complexida-de difícil implantação e manutenção.

1.2 Definições

Sistema de gestão: definido como uma

es-trutura organizacional composta de processos, procedimentos, recursos materiais e pessoal ca-pacitado necessários para planejar, desenvol-ver, implementar, verificar e manter ativida-des ativida-destinadas ao atendimento de diretrizes, objetivos e metas estabelecidas pela liderança da organização para as partes interessadas.

Gestão: é definida como um conjunto de

técnicas utilizadas para controlar uma ou mais atividades, bem como um sistema ou parte do mesmo.

Estrutura organizacional: corporação,

empresa, indústria ou ainda outra forma estatutária que possua funções e estruturas ad-ministrativas próprias, podendo ser pública ou privada. Para organizações com mais de uma filial, uma única filial pode ser considerada como organização.

Partes interessadas: são aquelas com

in-teresse nos efeitos e/ou características especí-ficas relativas aos produtos e atividades de uma organização. Como exemplo, podem ser cita-dos os proprietários, os clientes, os consumi-dores, a mão-de-obra da organização, as enti-dades governamentais e não governamentais, os investidores e o público em geral.

1.3 Ciclo PDCA

O ciclo PDCA é uma ferramenta para um modelo de gestão, representa o caminho a ser seguido para que as metas estabeleci-das possam ser atingiestabeleci-das. É formado por quatro fases: planejamento, execução, verifi-cação e atuação corretiva.

1.1 Introdução

Os sistemas de gestão não são nenhuma novidade para as organizações industriais e prestadoras de serviços. Os Sistemas de Gestão da Qualidade, por exemplo, já existem desde 1945 e estão se tornando um requisito fundamen-tal para todo tipo de organização. A ISO 9000 é reconhecida e aceita internacionalmente como modelo de requisito para sistemas de garantia de qualidade aplicável a qualquer tipo de or-ganização. Já a ISO 14001 e OHSAS 18001, respectivamente Sistema de Gestão Ambien-tal e Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Industrial são normas comparativamente re-centes e sua utilização nas empresas ainda é incipiente, as organizações estão apenas apren-dendo sobre a sua implementação e uso. Integrá-las em um só sistema então, ainda é um sonho para muitas empresas. Assim este material procura apresentar os componentes que são comuns à maioria dos sistemas de ges-tão e proporciona uma visão geral de sua im-plantação. Um entendimento desses com-ponentes auxilia a desenvolver um sistema que integre os requisitos dos sistemas de gerencia-mento da qualidade, segurança e meio ambien-te. Tal integração não se restringe, porém, a estes exemplos. O sistema de gerenciamento de recursos humanos e o sistema de controle financeiro são também exemplos que poderiam participar dessa integração.

Com a crescente pressão nas empresas para se fazer mais com menos, várias delas estão vendo a integração dos Sistemas de Ges-tão como uma excelente oportunidade para reduzir custos com o desenvolvimento e ma-nutenção de sistemas separados, ou de inúme-ros programas e ações que, na maioria das ve-zes, se superpõem e acarretam gastos desne-cessários. A idéia central dos Sistemas de Ges-tão Integrados é, enGes-tão, proporcionar à gesGes-tão, reduzir a duplicação de recursos no aspecto de implantação, documentação, treinamento,

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SGI – Visão Geral

Planejamento (P)

Esta etapa consiste em: – estabelecer metas;

– determinar o método para alcançar as metas propostas.

Execução (D)

É a fase da execução das tarefas exatamen-te como foi previsto na etapa de planejamento e coleta de dados que serão utilizados na pró-xima etapa (verificação do processo). Na eta-pa de execução, são essenciais a educação e o treinamento no trabalho.

Verificação (C)

Nesta etapa, a partir dos dados coletados na execução, compara-se o resultado alcança-do com a meta planejada.

Atuação Corretiva (A)

Consiste em atuar no processo em função dos resultados obtidos. Existem duas formas de atuação possíveis:

– adotar como padrão o plano proposto, caso a meta tenha sido alcançada; – agir sobre as causas do não

atendimen-to da meta, caso o plano não tenha sido efetivo.

O PDCA deve ser entendido como uma síntese das principais partes que compõem um sistema de gestão, que devem ser expandidas e/ou complementadas em função do propósi-to ao qual o mesmo é destinado. O conjunpropósi-to destas fases, no entanto, pode ser definido,

simplesmente, como gerenciamento ou gestão, devido à sua aplicação prática no controle de muitas atividades.

Para auxiliar nestas atividades, existem vários padrões que descrevem o ciclo de vida de sistemas de gestão. Tais padrões podem ser escolhidos dependendo do tipo de negócio da organização e do aspecto escolhido como fun-damento do sistema de gestão.

Definido o fundamento de um sistema de gestão, o padrão adotado pode ser uma norma nacional ou internacional, como, por exemplo, as normas ISO 9000 que tratam da garantia da qualidade, ou as normas de gestão ambiental ISO 14001, ou ainda a de segurança e saúde OHSAS 18001. Mas pode ser também um con-trato entre a organização e seus clientes ou ain-da um padrão interno, definido e adotado pela própria organização, fundamentado em literatu-ras específicas ou outra fonte semelhante.

A definição do padrão adotado objetiva estabelecer, em um primeiro momento, os re-quisitos que devem ser atendidos pelo sistema de gestão a ser implementado e, portanto, cons-titui uma ferramenta de eficácia gerencial, à medida em que estabelece “o que fazer”.

Escolhido o padrão, os líderes e gestores da organização, através de um planejamento consistente, que estabeleça prioridades e atri-bua responsabilidades, autoridades, interfaces e recursos, estruturam o sistema de gestão al-mejado através da definição e implementação de uma série de ferramentas a fim de atender aos requisitos especificados pelo padrão adotado. Caracteriza-se, então, a eficiência gerencial, quando tais ferramentas estabele-cem “como fazer”. Esta etapa pode apresentar uma interface com a de eficácia gerencial, na medida em que a definição dos requisitos de eficácia gerencial (“o que fazer”), em alguns casos, já estabelece certos requisitos quanto à eficiência gerencial (“como fazer”).

1.4 Sistema de Gestão Integrado

Em muitas corporações, a escolha de um só sistema não é suficiente para gerenciar to-das as atividades que fazem parte do negócio da empresa, assim é utilizado um sistema de gestão onde a gerência é realizada seguindo diretrizes de duas ou mais normas ou padrões. Um exemplo pode ser a implementação do Sistema de Gestão Integrado (SGI) através da adoção das normas da série ISO 9000 para gestão da qualidade, ISO 14001 para gestão do meio ambiente e OHSAS 18001 para ges-tão de segurança e saúde ocupacional.

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A fim de exemplificar como se daria a implantação de um SGI deve-se partir da premissa que as organizações implantam sistema de gestão com objetivo de otimizar a gerência dos processos de qualidade dos produtos. A qualidade é a capacidade de um conjunto completo de características inerentes do produto em satisfazer as necessidades implícitas e explícitas dos clientes.

No entanto, no processo de transformação de matéria-prima e insumos em produtos preten-didos para atender o cliente, uma série de produtos e eventos não pretenpreten-didos também é gerada, tais como resíduos, emissões atmosféricas, efluentes, acidentes, emergências, entre outros, os quais devem ser gerenciados.

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SGI – Visão Geral

Há, então, a necessidade de implantar um sistema de gestão integrado, que englobe as-pectos de qualidade, saúde, meio ambiente e segurança.

1.5 Normas de Gestão

ISO – International Organization for

Standardization.

A ISO foi fundada em 1947, a ISO é hoje formada por cerca de 2400 grupos, incluindo 200 comitês técnicos, que representam vários setores da indústria ou de produtos específi-cos. A sede da ISO é em Genebra, na Suíça, e conta hoje com representantes de cerca de 190 países-membros. Uma parte das normas emi-tidas pela ISO possui embasamento em nor-mas militares, estas últinor-mas, tendo sido subs-tituídas gradualmente pelas normas ISO. As normas emitidas pela ISO são absolutamente voluntárias, ou seja, não são compulsórias, mesmo porque a ISO não possui autoridade para tal e não é seu objetivo final. Depende dos países ou grupos específicos adotá-las como compulsórias ou não, o que não impede a sua utilização.

Modelo de um processo baseado no sistema de gestão da qualidade.

Normas da série ISO-9000 - 2000

ISO 9001 – Requisitos

ISO 9004 – Diretrizes para melhoria do desempenho

ISO 9000 – Fundamentos e vocabulário ISO 19011 – Auditoria

Objetivos das normas – especificar

re-quisitos mínimos para que um sistema de ges-tão seja capaz de:

a) demonstrar sua capacidade de fornecer produtos que atendam de forma con-sistente aos requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares aplicáveis; b) aumentar o nível de satisfação dos

clien-tes, não só pela garantia na conformi-dade do produto com os requisitos es-pecificados, mas também pela melho-ria contínua do próprio sistema; c) demonstrar a capacidade para atender

aos requisitos do cliente e regulamen-tares aplicáveis;

d) aumentar a satisfação dos clientes atra-vés de aplicação do sistema; da melho-ria contínua do sistema; da garantia da conformidade com os requisitos dos clientes e regulamentares.

Normas da Série ISO 14000 – 1996

ISO 14001 – Especificação

ISO 14004 – Diretrizes gerais, princípios e técnicas de suporte

Objetivos da norma:

a) harmonizar iniciativas de normalização pelos países; b) estabelecer padrões que levem à excelência ambiental; c) servir de guia para avaliação de performance ambiental; d) simplificar exigências de registros e selos ambientais; e) minimizar barreiras comerciais.

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Normas da Série OHSAS 18001 – 1999

Em 1999, a Occupational Health and Safety

Assessment lançou as OHSAS 18001, Occupational Health and Safety Management System. A OHSAS 18001 não é uma norma da

série ISO visto que não seguiu os processos de normalização vigente. Por isso, a certificação em conformidade com a OHSAS 18001,

so-mente poderá ser concedida pelos órgãos certificadores de forma não acreditada, ou seja, não se certifica, obtém-se a conformidade com a norma.

Objetivos da norma:

a) desenvolvimento de Sistema de Ges-tão de Segurança e Saúde Ocupacional; b) minimizar os riscos.

1.6 Controle Ambiental e o Sistema

Ambiental

A seguir apresenta-se como é estruturado um sistema baseado na gestão ambiental.

Gestão Ambiental

Gestão ambiental nada mais é do que a forma como uma organização administra as relações entre suas atividades e o meio ambiente que as abriga, observadas as expectativas das partes interessadas. O foco da gestão é a em-presa e não o meio ambiente. Somente através de melhorias em produtos, processos e servi-ços serão obtidas reduções nos impactos am-bientais por eles causados.

A norma ISO 14001 é uma forma de se demonstrar conformidade ambiental. Entre os benefícios da certificação ambiental, podem ser citados:

– harmonização da gestão ambiental den-tro do sistema de gestão das empresas; – promoção de desenvolvimento

susten-tável;

– quebra de possíveis barreiras técnicas às exportações;

– vantagem mercadológica em relação à concorrência a ser explorada por

marke-ting;

– melhoria de processos e racionaliza-ção do consumo de matérias-primas; – diminuição do consumo de energia.

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SGI – Visão Geral

Norma ISO 14001

O sistema de gestão deve promover a melhoria contínua dos resultados ambientais. Tem como conceitos:

– foco em múltiplas partes interessadas; – grande ênfase em leis e regulamentos;

– objetivos determinados através de necessidades econômicas e sociais; – exige a melhoria continua;

– o planejamento é fortemente requisitado.

Apresenta os seguintes requisitos gerais, relacionados na tabela abaixo, de acordo com o ciclo do PDCA.

Política Ambiental

A política ambiental deve ser definida pela alta administração da empresa e deve ser apro-priada à natureza, escala e impactos ambien-tais de suas atividades, produtos ou serviços. Deve incluir o comprometimento com a me-lhoria contínua e com a prevenção da polui-ção. É recomendável que seja específica, real-çando a melhoria em relação aos aspectos e impactos significativos.

Para prevenir a poluição, deve-se levar em conta o princípio dos 4 R´s:

Reutilização (de matérias primas e de resíduos);

Reciclagem (de produtos e embala-gens);

Redução (da geração de resíduos atra-vés de melhorias no processo) e – Substituição (Replacement, de matérias

primas e de processos).

A política deve citar o comprometimento com o atendimento à legislação ambiental e demais requisitos subscritos pela organização. Deve fornecer a estrutura para o estabelecimento e revisão dos objetivos e metas ambientais, ser documentada (estar em forma impressa), comunicada para todos os empregados e implementada (praticada por todos), bem como estar disponível para o público.

Aspectos Ambientais

A organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e ser-viços que possam ser controlados e sobre os quais presume-se que tenham influência, a fim de determinar aqueles que tenham ou possam vir a ter impacto significativo sobre o meio ambiente.

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seus objetivos ambientais. A organização deve manter essas informações atualizadas.

Este é o requisito mais importante de toda a norma, pois todos os demais têm

rela-ção de interdependência com ele.

A grande importância da determinação dos aspectos ambientais e decorrentes impactos pode ser visualizada na figura seguinte. Ob-serva-se que a política deve ser adequada aos aspectos, a legislação deve ser estudada à luz dos aspectos, os objetivos e metas advêm dos impactos (originados dos aspectos), e o trei-namento, a conscientização e o controle ope-racional são estabelecidos em função dos as-pectos.

Sem uma determinação dos aspectos am-bientais e seus impactos, realizada por todos aqueles que detêm o conhecimento dos pro-cessos, não se tem uma gestão ambiental que traga resultados positivos para a organização. Aspecto ambiental é qualquer elemento das atividades, produtos ou serviços que pos-sa interagir com o meio ambiente (por exem-plo, emissões para a atmosfera, descarte de efluentes líquidos, geração de resíduos sóli-dos, consumo de recursos naturais não reno-váveis, geração de ruído).

Numa linguagem mais pragmática, aspec-to ambiental significa um “potencial impacaspec-to ambiental”.

De uma maneira geral, os aspectos podem ser classificados em dois grandes grupos:

– os que possuem relação direta com a legislação e regulamentos aplicáveis; – os não regulamentados.

São exemplos de aspectos não regulamen-tados os consumos de energia elétrica, de com-bustíveis fósseis, a liberação de CO2.

trica em relação ao exercício passado e não consegue, dessa forma, evidenciar o alcance da melhoria contínua, que é um requisito nor-mativo da ISO 14001.

A maioria dos aspectos não regulamen-tados pode proporcionar ganhos à organiza-ção, caso sejam convenientemente trabalhados. Uma vez determinados os aspectos, deve-se estabelecer aqueles que possam causar im-pactos ambientais reais ou potenciais signifi-cativos para o meio ambiente.

Como impacto ambiental, a norma define qualquer modificação do meio ambiente, ad-versa ou benéfica que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços da organização (por exemplo: poluição do ar, di-minuição da camada de ozônio, poluição das águas, contaminação das águas subterrâneas, contaminação do solo).

Após listar os aspectos ambientais identi-ficados, cabe realizar uma cuidadosa análise, utilizando todo o conhecimento dos emprega-dos da organização.

Aspectos ambientais significativos são aqueles que têm potencial para causar impac-tos ambientais significativos.

Uma vez que a lista de aspectos esteja con-cluída, sugere-se que a organização seja divi-dida em processos, atividades e tarefas e, em seguida, categorizados os aspectos ambientais significativos, segundo sua potencialidade de virem a causar impactos ambientais. A quan-tificação dos aspectos facilita a priorização daqueles a serem incluídos como objetivos e metas e, conseqüentemente, gerar programas ambientais.

Todo impacto ambiental significativo de-verá ter uma medida de controle, que pode ser, por exemplo, uma instrução de trabalho, um procedimento ou um programa.

A determinação dos aspectos deve ser feita considerando três situações:

– condições normais de operação; – condições anormais de operação

(parti-da e para(parti-da de uni(parti-dades, por exemplo); – condições de emergência.

Requisitos legais e outros requisitos

A organização deve estabelecer e manter procedimento para identificar e ter acesso à legislação e outros requisitos por ela subscri-tos, aplicáveis aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços.

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SGI – Visão Geral Objetivos e Metas

A organização deve estabelecer e manter objetivos e metas ambientais documentados, em cada nível e funções pertinentes da orga-nização.

Ao estabelecer e revisar seus objetivos, a organização deve considerar os requisitos le-gais e outros requisitos, seus aspectos

ambien-tais significativos, suas opções tecnológicas,

seus requisitos financeiros, operacionais e co-merciais, bem como a visão das partes inte-ressadas.

Os objetivos e metas devem ser compatí-veis com a política ambiental, incluindo o com-prometimento com a prevenção da poluição.

Sem o estabelecimento de objetivos e metas, é muito difícil que alguma melhoria venha a ser alcançada. As metas ambientais devem estar alinhadas com as metas anuais do negócio, oriundas do planejamento a longo prazo.

Sempre que possível, os objetivos devem ser específicos, mensuráveis, condensados, racionais e com prazo para serem atingidos.

Para assegurar que a organização leve em conta os aspectos e impactos significativos na determinação de objetivos e metas, sugere-se que no procedimento para identificação de aspectos e impactos ambientais seja definido como isto será feito, ou seja, como a alta ad-ministração irá escolher os aspectos e impac-tos, objetos do planejamento anual (por exem-plo: todos os relacionados com reclamação procedentes das partes interessadas, todos re-lacionados a atendimento da legislação, redu-ção de consumo de energia).

Deve-se considerar aqueles em que a gra-vidade seja maior e também os relacionados com o cumprimento da legislação, tudo isto limitado por um orçamento que não coloque em risco a saúde financeira da organização.

Programa de Gestão Ambiental

A organização deve estabelecer e manter programas para atingir seus objetivos e metas, devendo incluir:

– a atribuição de responsabilidade em cada função e nível pertinente da orga-nização, visando atingir os objetivos e metas;

– os meios e o prazo dentro do qual eles devem se atingidos.

Para projetos relativos a novos empreen-dimentos e atividades, produtos e serviços, novos ou modificados, os programas devem

ser revisados onde pertinente, para assegurar que a gestão ambiental aplica-se a esses pro-jetos.

Programas de gestão ambiental são pla-nos de ação para atingir metas estabelecidas (ou seja, fase 4 do PDCA de melhoria). Todo programa (Plano de Ação) deve conter os 5W, 1H. É importante definir os itens de controle (indicadores) através dos quais os progressos em relação às metas serão medidos. Esta in-formação é altamente relevante e deve ser le-vada periodicamente para análise pela admi-nistração, de modo a visar à correção de ru-mos, sempre que necessário.

Estrutura e Responsabilidade

As funções, responsabilidades e autorida-des devem ser definidas, documentadas e comunicadas a fim de facilitar uma gestão ambiental eficaz.

A administração deve fornecer recursos essenciais para a implementação e o controle do sistema de gestão ambiental, abrangendo recursos humanos, qualificações específicas, tecnológicas e recursos financeiros.

A alta administração da organização deve nomear representante(s) específico(s) que, in-dependentemente de outras atribuições, deve(m) ter funções, responsabilidades e autoridade para:

– assegurar que os requisitos do sistema de gestão ambiental sejam estabeleci-dos, implementados e mantidos de acordo com a norma;

– relatar à alta administração o desem-penho do sistema de gestão ambiental, para análise crítica, como base para o aprimoramento contínuo do sistema de gestão ambiental.

Treinamento, conscientização e competência

A organização deve identificar as neces-sidades de treinamento. Deve determinar que todo o pessoal, cujas tarefas possam criar um impacto significativo sobre o meio ambiente, receba um treinamento apropriado.

A organização deve estabelecer e manter procedimentos que façam com que seus em-pregados ou membros, em cada nível ou fun-ção pertinente, estejam conscientes:

– da importância da conformidade com a política ambiental, procedimentos e re-quisitos do sistema de gestão ambiental; – dos impactos ambientais significativos, reais ou potenciais, de suas atividades

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– de suas funções e responsabilidades em atingir a conformidade com a política ambiental, procedimentos e requisitos do sistema de gestão ambiental, inclu-sive os requisitos de preparação e aten-dimento a emergências;

– das potenciais conseqüências da inob-servância de procedimentos operacio-nais especificados.

O pessoal que executa tarefas que possam causar impactos ambientais significativos deve ser competente, com base em educação, trei-namento e/ou experiência apropriados.

Os treinamentos em questões ambientais devem ser divididos em três grupos básicos de informação:

– técnico-operacionais, para as funções cujo trabalho causa impactos ambien-tais significativos;

– conscientização ambiental (genérica), para todas as funções da organização; – conscientização específica sobre os

im-pactos ambientais decorrentes das ati-vidades exercidas.

Supondo-se que exista um impacto ambien-tal significativo na emissão de SO2 em uma

torre de lavagem de gases. Os operadores de turno devem ser treinados sobre aspectos ge-néricos de conscientização ambiental, bem como conscientizados sobre impactos decor-rentes de qualquer falha de operação. Também devem ser treinados sobre como operar e monitorar o processo de lavagem dos gases, de modo a evitar emissões atmosféricas aci-ma dos limites permitidos.

Comunicação

Com relação aos seus aspectos

ambien-tais e sistema de gestão ambiental, a

organi-zação deve estabelecer e manter procedimen-tos para:

– comunicação interna entre vários níveis e funções da organização;

– recebimento, documentação e resposta a comunicações pertinentes à parte in-teressada.

A organização deve considerar os proces-sos de comunicação externa sobre seus aspec-tos ambientais significativos e registrar sua decisão.

– descrever os principais elementos do sistema de gestão e a interação entre eles;

– fornecer orientação sobre documenta-ção relacionada.

A estrutura da documentação, normalmen-te, é dividida em três níveis:

– nível estratégico, ou primeiro nível – Manuais;

– nível tático, ou segundo nível – Proce-dimentos;

– nível operacional, ou terceiro nível – Instruções de Trabalho.

Controle de documentos

A organização deve garantir que os docu-mentos exigidos pela norma possam ser loca-lizados, periodicamente analisados, revisados, aprovados. As versões atualizadas dos docu-mentos pertinentes devem estar disponíveis em todos os locais de trabalho onde são executa-das operações essenciais ao efetivo funciona-mento do sistema de gestão ambiental. Docu-mentos obsoletos devem ser prontamente re-movidos.

Controle operacional

A organização deve identificar aquelas

operações e atividades associadas aos aspec-tos ambientais significativos identificados,

de acordo com a sua política, objetivos e me-tas. Deve planejar tais atividades, inclusive manutenção, de forma a assegurar que sejam executadas sob condições especificadas atra-vés de:

– estabelecimento e manutenção de pro-cedimentos documentados, para abran-ger situações em que sua ausência pos-sa acarretar desvios em relação à polí-tica ambiental, aos objetivos e metas; – estipulação de critérios operacionais

nos procedimentos;

– estabelecimento e manutenção de pro-cedimentos relativos aos aspectos am-bientais significativos identificáveis de bens de serviços utilizados pela orga-nização e da comunicação dos proce-dimentos e requisitos pertinentes a se-rem atendidos por fornecedores e pres-tadores de serviços.

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SGI – Visão Geral

e autoridade para tratar e investigar as não-conformidades, adotando medidas para miti-gar quaisquer impactos e para iniciar e con-cluir ações corretivas e preventivas.

Qualquer ação corretiva, ou preventiva, adotada para eliminar as causas das não-con-formidades, reais ou potenciais, deve ser adequada à magnitude dos problemas e propor-cional ao impacto ambiental verificado.

Registros

São a evidência objetiva da implementa-ção do sistema de gestão. Três registros pedi-dos textualmente pela norma são os relativos a treinamento, auditorias internas e análises crí-ticas, pois são itens chaves para o sucesso da implementação do sistema de gestão ambiental. Os registros referentes às respostas a in-dagações ou contestações ambientais, de par-tes interessadas, devem ser incluídos no sistema.

Auditoria do sistema de gestão ambiental

Devem ser realizadas auditorias periódi-cas do sistema de gestão ambiental, de forma a determinar se o sistema:

– está em conformidade com as disposi-ções planejadas, inclusive com os re-quisitos da norma;

– foi devidamente implementado e tem sido mantido.

Análise crítica pela administração

A alta administração da organização, em intervalos por ela predeterminados, deve ana-lisar criticamente o sistema de gestão ambien-tal, para assegurar sua conveniência, adequa-ção e eficácia contínua.

São informações relevantes, que devem ser levadas para a análise crítica:

– resultados de auditorias internas; – indicadores;

– reclamações das partes interessadas; – acidentes ou incidentes ambientais

ocorridos; – notificações;

– mudanças na legislação. Os procedimentos e instruções

operacio-nais devem conter informações e critérios ope-racionais relativos à segurança ambiental e ao cumprimento da legislação, de modo a asse-gurar que as operações e atividades não exce-dam as condições específicas fixadas ou vio-lem padrões ambientais fixados em legislação. É importante que os procedimentos ou instruções de trabalho identifiquem os

aspec-tos ambientais, o que fazer para evitar

impac-tos indesejados e salientem quais as conseqüên-cias de não se atender as instruções.

Preparação e atendimento a emergências

A organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificar os potenciais acidentes e atender a estes, bem como a situa-ções de emergência. Deve também prevenir

e mitigar os impactos ambientais que

pos-sam estar associados a acidentes. Deve anali-sar e revianali-sar seus procedimentos, onde neces-sário, em particular, após a ocorrência de aci-dentes ou situações de emergência. Também deve testar periodicamente tais procedimen-tos, onde exeqüível.

Acidentes ambientais não são necessaria-mente relacionados a incêndios, explosões ou vazamentos, potencialmente existentes em in-dústrias onde o risco é mais elevado, mas sim associados a locais que sempre trazem algu-ma foralgu-ma de impacto ambiental.

Planos e procedimentos para emergências devem considerar, onde apropriado:

– emissões atmosféricas acidentais; – descargas de efluentes líquidos

aciden-tais, na água ou no solo;

– efeitos específicos, decorrentes de lan-çamentos acidentais.

Monitorização e medição

A organização deve estabelecer e manter procedimentos documentados para monitorizar e medir, periodicamente, as características principais de suas operações e atividades que possam ter um impacto significativo sobre o meio ambiente.

Na gestão ambiental, devem ser determi-nados os parâmetros de controle de processos importantes para assegurar a conformidade com a legislação ambiental.

Não-conformidades e ações corretivas e

preventivas

A organização deve estabelecer e manter procedimentos para definir responsabilidades

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SGI – Visão Geral

Principios Éticos da Petrobras

A honestidade, a dignidade, o respeito, a lealdade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios éticos são os valores maiores que orientam a relação da Petrobras com seus empregados, clientes, concorrentes, parceiros, fornecedores, acionistas, Governo e demais segmentos da sociedade.

A atuação da Companhia busca atingir níveis crescentes de competitividade e lucratividade, sem descuidar da busca do bem comum, que é traduzido pela valorização de seus empregados enquanto seres humanos, pelo respeito ao meio ambiente, pela observância às normas de segurança e por sua contribuição ao desenvolvimento nacional.

As informações veiculadas interna ou externamente pela Companhia devem ser verdadeiras, visando a uma relação de respeito e transparência com seus empregados e a sociedade.

A Petrobras considera que a vida particular dos empregados é um assunto pessoal, desde que as atividades deles não prejudiquem a imagem ou os interesses da Companhia.

Na Petrobras, as decisões são pautadas no resultado do julgamento, considerando a justiça, legalidade,

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