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FRANCIANE ANASTÁCIO TCC II

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Academic year: 2019

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Análise quantitativa da geração de resíduos sólidos nas etapas de construção da UHE

Teles Pires

Quantitative analysis of solid waste quantitative in the construction stages of the HPP

Teles Pires

Franciane Gaest Anastácio1, Julio César Beltrame Benatti² , Sylvia Karla Ferreira dos Santos³.

Resumo: Grandes obras de engenharia visam melhorar a qualidade de vida da população, sendo a partir da geração de energia, de lazer, de transporte, entre outras finalidades. Entretanto, esses grandes empreendimentos geram também impactos ambientais, sendo a geração de resíduos sólidos um dos mais significativos. Visando minimizar este impacto, os grandes empreendimentos trabalham com programas de gerencimento dos resíduos solidos, normalmente definido na etapa de licenciamento ambiental. Dentro deste contexto, este trabalho apresenta uma quantificação da geração de resíduos sólidos durante a execução da Usina Hidrelétrica de Teles Pires, localizada na fronteira dos estados de Mato Grosso e Pará. A análise foi feita mediante compilação de dados de geração de resíduos sólidos apresentados nos relatórios mensais de acompanhamento de obra. Verificou-se que os principias resíduos gerados são: Resíduos classe II não recicláveis, resíduos classe II recicláveis, resíduos classe I ou II com destinação específica, resíduos classe I destinados ao incinerador e solo contaminado. A grande produção de resíduos sólidos mostra a importância de um sistema de gerenciamento de resíduos sólidos eficaz.

Palavras-chave: resíduos sólidos; gestão de resíduos; usina hidrelétrica; teles pires.

Abstract: Big engineering works, aim to improve quality of life, from the power generation, leisure, transport, among others purposes. However, these large projects also generate environmental impacts, being the generation of solid waste one of the most significant. In order to minimize these impacts, the large enterprises work with management programs of solid waste, usually defined in the environmental licensing stage. Within this context, this paper presents a quantification of solid waste generation during the execution of Teles Pires Hydroelectric Power Plant, located on the border of Mato Grosso and Pará, states. Analysis was performed by collecting data from solid waste generation, presented in the monthly reports of project accompaniment. In it was verified that the main waste generated are: Class II non-recyclable waste, recyclable waste Class II, waste class I or II with a specific destination, Class I waste incinerator and the contaminated soil. The large production of solid waste shows the importance of an efficient solid waste management system.

Keywords: solid waste; waste management; hydroelectric plant; teles pires.

1 Introdução

Com o passar do tempo inúmeras tecnologias vêm surgindo para auxiliar na melhoria da qualidade de vida do ser humano. Consequentemente, há um aumento na quantidade das construções e, apesar de todos os benefícios que isso possa acarretar, há a preocupação com o impacto ambiental gerado por esta atividade.

Segundo Flach (2009), a construção civil já é reconhecida como uma das atividades mais significativas para o desenvolvimento econômico e social, entretanto ainda comporta-se como grande contribuinte na geração de impactos ambientais, pela produção excessiva de resíduos, por modificar a paisagem e pelo consumo de recursos naturais. Surge então uma preocupação com o ambiente, aliado à necessidade de desenvolvimento, satisfazendo assim as necessidades atuais da sociedade sem comprometer a possibilidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades.

Donaire (1999) ressalta que algumas empresas têm atestado que é possível lucrar e proteger o ambiente, desde que as mesmas possuam criatividade e condições que permitam transformar as restrições e ameaças ambientais em oportunidades de negócio, por exemplo, por meio de reaproveitamento interno de resíduos e pela busca por processos vantajosos, utilizando tecnologias mais limpas.

Ferramentas cada vez mais sofisticadas têm sido implementadas para um gerenciamento eficaz da geração e destinação/tratamento de resíduos sólidos em grandes empreendimentos, onde o processo de licenciamento ambiental, de caráter obrigatório, impõe o processamento ambientalmente correto dos resíduos.

Segundo Mendonça (2011), grandes obras de engenharia, como as usinas hidrelétricas, provocam impactos socioambientais durante sua construção; um deles é a geração de resíduos, que pode ser minimizada com um gerenciamento adequado. A Usina Hidrelétrica Teles Pires está sendo construída no médio Teles Pires, divisa dos estados do Pará e Mato Grosso. O empreendimento tem o intuito de contribuir para o desenvolvimento do Brasil, a partir da união entre a necessidade de obtenção de energia e a relevância de uma fonte limpa e ambientalmente correta.

A UHE Teles Pires criou o Projeto de Gestão de Resíduos Sólidos (Projeto II) incluso no Programa de Educação Ambiental (P 42), que é um dos programas de apoio ao plano de gestão ambiental existente no Projeto Básico Ambiental – PBA. Este projeto visa

1Graduando, Universidade do Estado de Mato Grosso,

Sinop-MT, Brasil, franciane_gaest@hotmail.com

2Professor Mestre, Universidade do Estado de Mato Grosso,

Sinop-MT, Brasil, benatti@unemat-net.br

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minorar os impactos ocasionados tanto pelos resíduos derivados do processo de geração de energia da área industrial, quanto pelos resíduos provenientes das mais diversas atividades realizadas dentro do empreendimento.

O presente trabalho visa analisar a quantidade e o tipo dos principais resíduos sólidos gerados durante a construção da UHE de Teles Pires, relacionando os diferentes resíduos sólidos com etapas específicas da obra.

2 Fundamentação Teórica

Neste capítulo serão apresentadas algumas concepções associadas aos métodos de pesquisa utilizados neste trabalho, além de princípios sobre usinas hidrelétricas e resíduos sólidos. O modo como a gestão e o gerenciamento destes resíduos pode influenciar diretamente no planejamento da obra, e o quanto é importante estabelecer uma relação viável de diminuição, reutilização e reciclagem desses resíduos.

2.1 Usinas Hidrelétricas e seus Impactos Socioambientais

De acordo com Junior (2010), a partir do momento em que o homem resolveu converter as energias possíveis da natureza em energia elétrica houve um consequente impacto socioambiental associado a este processo.

Uma parte das consequências destas transformações ao meio como um todo surgiu diante da necessidade de energia e progresso. A humanidade descobriu, há quase dois séculos, a possibilidade de gerar energia elétrica através da construção de barramentos que começaram a surgir em beira de despenhadeiros e ao lado de cachoeiras (SILVA, 2014).

Ainda segundo Silva (2014), atualmente o Brasil detêm de um dos maiores territórios hidrelétricos de todo o mundo, indicando que no país o aproveitamento deste potencial hidrológico deu certo. Conforme há uma melhora na qualidade de vida da população, há um aumento no consumo de energia elétrica, já que essa população começa a adquirir novos eletrodomésticos e outros aparelhos. E esse consumo maior de energia elétrica demanda o acréscimo no número de usinas hidrelétricas implantadas no Brasil.

No mês de agosto de 2014, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME, 2014), a capacidade instalada total de geração de energia elétrica do Brasil atingiu 130.851 MW. Em comparação com o mesmo mês em 2013, destaca-se a redução da participação da fonte hidráulica (de 68,6% para 67,0%).

A matriz de produção de energia elétrica no Brasil é sintetizada na Figura 1.

Com implantação desses empreendimentos em suas devidas regiões, há um aumento da densidade populacional e estes irão aquecer a economia local e gerar uma arrecadação maior de impostos. Sendo assim, deve-se sempre levar em consideração os impactos socioambientais e conciliar a construção da hidrelétrica com medidas mitigadoras a fim de propiciar um impacto ambiental menor possível.

Figura 1: Matriz de produção de energia elétrica no Brasil –

Jul/2014. Fonte: Câmara de Comercialização de Energia

Elétrica – CCEE e Eletrobras, 2014. Nota: *Em Petróleo

estão consideradas as usinas a óleo diesel, a óleo combustível e as usinas bicombustíveis.

Segundo Junior (2010), todas as formas de obtenção de energia implicam variados impactos socioambientais; e minimizar esses impactos constitui hoje o grande desafio das empresas que optam por implantar usinas dessa natureza.

Sendo assim, mesmo que haja preocupação com o meio e as consequências que este tipo obra possa acarretar, desde os relacionados ao ambiente até os que afetam a população, a sua implantação ainda traz inúmeros benefícios além de sua forma de energia limpa e renovável.

Desta forma, o que melhor se pode fazer é realizar estudos cada vez mais rigorosos, que contemplem homem, natureza, especificidades étnicas e locais para que isso seja realizado da melhor maneira possível. É um estudo multidisciplinar que contempla os vários entes envolvidos, aliado a real necessidade de energia elétrica do país. (MENDONÇA, 2011)

2.2 Resíduos sólidos

Considera-se que todas as atividades que o homem realiza, acarreta algum tipo de produção de resíduos sólidos, que derivam dos processos econômicos, como atividades extrativistas, produção industrial e seu consumo (CARNEIRO et al, 2001).

A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT visando sistematizar a classificação dos resíduos sólidos publicou a NBR 10.004, que apresenta sua definição e classificação, objetivando auxiliar na gestão dos mesmos. De acordo com a NBR 10.004, os resíduos sólidos são resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível (ABNT, 2004).

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e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos

d’água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível (BRASIL, LEI Nº12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010, 2010).

Quando se buscam alternativas para a melhor forma de gestão dos resíduos sólidos, deve-se atentar ao fato de que eles também são encontrados nas obras de grande porte onde, conforme Martins (2012), estes requerem um trabalho minucioso, já que muitas vezes estas obras se encontram longe dos centros urbanos; um exemplo seria a construção de usinas hidrelétricas. Este tipo de construção necessita de toda uma estrutura de apoio para amparar o canteiro de obras, podendo-se citar escritórios administrativos, almoxarifado e ambulatório, alojamentos, refeitórios dotados de cozinha industrial e centrais industriais (a depender do tipo de construção).

Todas estas construções de apoio ao canteiro de obras e pessoas que delas necessitam para executar suas funções geram diversos tipos de resíduos, sendo estes: a) Resíduos sólidos domiciliares (escritório administrativo, refeitório, alojamentos); b) Resíduos da construção civil (centrais industriais - fábrica de pré-moldados em concreto - e a própria obra);c) Resíduos de limpeza urbana, nesse caso, os de poda e capina (desmatamento, atividade preliminar aos serviços executivos); d) Resíduos industriais (centrais industriais: pedreira - resíduos de mineração - estaleiro de soldas, fábrica de pré-moldados); e) Resíduos de serviços de saúde (ambulatórios); (MARTINS, 2012)

Conclui-se, portanto, que para realizar a construção de qualquer empreendimento, sendo este de pequeno ou grande porte, faz-se necessário a realização de um efetivo sistema de gerenciamento e gestão dos resíduos sólidos para minimizar o impacto gerado, e sempre que possível realizar a diminuição na produção dos RCD até mesmo visar sua reutilização/reciclagem, seguindo todas as etapas amparadas na legislação disponível. De acordo com a Resolução CONAMA nº 307/2002 “os geradores

deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a

reutilização, a reciclagem e a destinação final.”

(CONAMA, 2002).

Os resíduos sólidos podem ser classificados da seguinte forma, segundo a NBR 10.004: a) Resíduos Classe I - Perigosos; b) Resíduos Classe II – Não perigosos; – Resíduos Classe II A – Não inertes. –

Resíduos Classe II B – Inertes. 2.2.1 Resíduos classe I – perigosos

São os resíduos que apresentam periculosidade em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, podendo apresentar: a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices; b) riscos ao ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada (ABNT, 2004).

2.2.2 Resíduos classe II – não perigosos

Resíduo de restaurante (restos de alimentos), resíduo de madeira, sucata de metais ferrosos, resíduo de materiais têxteis, sucata de metais não ferrosos, resíduos de minerais não-metálicos, resíduo de papel

e papelão, areia de fundição, resíduos de plástico polimerizado, bagaço de cana, resíduos de borracha, e outros resíduos não perigosos (ABNT, 2004). 2.2.3 Resíduos classe II A – não inertes

Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B - Inertes. Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água (ABNT, 2004).

2.2.4 Resíduos classe II B – inertes

Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor (ABNT, 2004).

2.3 Gestão de Resíduos Sólidos

Existe um vasto repertório de leis, normas técnicas e políticas, que são de importância significativa no gerenciamento dos resíduos sólidos e no intuito de minimizar o máximo possível de impactos ambientais. Conforme Pinto (2005), as principais políticas e normas são apresentado a seguir:

Resolução CONAMA nº 307 – Gestão dos Resíduos da Construção Civil, de 5 de julho de 2002.

PBPQH – Programa Brasileiro da Produtividade e Qualidade do Habitat.

Lei Federal nº 9605, dos Crimes Ambientais, de 12 de fevereiro de 1998.

Legislações municipais referidas à Resolução CONAMA.

Resíduos da construção civil e resíduos volumosos - Áreas de transbordo e triagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação – NBR 15112:2004. Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes - Aterros - Diretrizes para projeto, implantação e operação – NBR 15113:2004.

Resíduos sólidos da construção civil - Áreas de reciclagem - Diretrizes para projeto, implantação e operação – NBR 15114:2004.

Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Execução de camadas de pavimentação – Procedimentos – NBR 15115:2004. Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural –

Requisitos – NBR 15116:2004.

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integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma

da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.”(CONAMA,

2012)

2.4 Usina hidrelétrica Teles Pires

2.4.1 Localização

Conforme o RIMA da UHE Teles Pires (2010), a usina hidrelétrica Teles Pires está situada na região do médio Teles Pires, na divisa dos estados de Mato Grosso e do Pará, a 330 km de distância da junção com o rio Juruena, ponto onde se forma o rio Tapajós. O local do presente estudo está disposto na Figura 2, a seguir, entre a divisa dos estados do Pará e Mato Grosso.

Figura 2: Localização UHE Teles Pires. Fonte: Google Maps (2015)

A distância entre a capital do estado do Mato Grosso, Cuiabá, até o empreendimento é de 945 quilômetros, já entre UHE Teles Pires e Paranaíta (que é a cidade mais próxima ao empreendimento) é de 85 quilômetros.

O acesso terrestre até o local do empreendimento é feito por rodovia pavimentada, a BR-163, desde Cuiabá (MT) até a cidade de Nova Santa Helena, em um percurso de aproximadamente 600 km. A partir deste ponto, segue-se para oeste, pela rodovia estadual pavimentada MT-320, até a cidade de Alta Floresta, em um percurso em torno de 180 km. De Alta Floresta até Paranaíta o percurso é feito pela rodovia MT-206, em leito natural, em um trajeto de 50 km (RIMA UHE Teles Pires, 2010).

2.4.2 Reservatório

De acordo com o RIMA UHE Teles Pires (2010), o reservatório irá ocupar áreas dos municípios de Jacareacanga – PA (16% do reservatório) e Paranaíta

– MT (84% do reservatório). O mesmo possui área de 150 km². O procedimento do empreendimento será do

tipo fio d’água, garantindo assim a não variação do

nível da água no reservatório, destinado apenas para direcionar a água para as turbinas.

Trata-se de um reservatório pequeno se comparado com outros de usinas de mesma potência. Ele terá forma alongada, com um braço longo na margem esquerda, formado na várzea do rio Paranaíta, e quatro braços curtos, sendo um na margem direita e os outros três na margem esquerda (RIMA UHE Teles Pires, 2010).

O nível d’água Máximo Normal no reservatório será na cota 220 m. A área total delimitada pelo perímetro do reservatório atingirá 150 km² do reservatório, incluindo as áreas remanescentes de ilhas fluviais que permanecerão no interior do reservatório. O espelho

d’água ocupará área de 137 km², dos quais 95 km² se

referem à área de inundação (73,5 km² em Paranaíta e 21,5 km² em Jacareacanga) (PBA UHE Teles Pires, 2011).

2.4.3 Potência instalada

O empreendimento terá potência instalada de 1.820 MW e energia firme de 890,7 MW médios, com cinco turbinas de 364 MW instaladas. Segundo o PBA UHE Teles Pires (2011), o arranjo concebido para o aproveitamento contempla a implantação da casa de força ao pé da barragem e formação de reservatório a ser operado no regime a fio d’água.

A Tabela 1 apresenta um resumo das informações do empreendimento.

Tabela 1: Resumo de informações do empreendimento

Casa de força

Tipo Abrigada

Nº de unidades geradoras 5

Largura do bloco das

unidades 33,9 metros

Turbinas

Tipo Francis Eixo Vertical

Quantidade 5

Queda de referência 53,3 metros

Potência nominal 369 MW

Vazão nominal unitária 757m³/s

Rendimento médio 94%

Geradores

Tipo Síncrono trifásico

Quantidade 5

Potância unitária nominal 405000 kVA

Fonte: INTERTECHNE/ Projetos e Consultorias de

Engenharia Ltda – PCE (2011)

2.4.4 Barragem

O barramento da UHE Teles Pires será composto por barragens do tipo enrocamento com núcleo de argila para fechamento das ombreiras e uma barragem de Concreto Compactado a Rolo - CCR tipo gravidade no leito do rio (PBA UHE Teles Pires, 2011).

2.4.5 Descrição do empreendimento

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Figura 3: Estruturas principais do projeto da Usina Hidrelétrica Teles Pires. Fonte: RIMA UHE Teles Pires (2010)

2.4.6 Programa de gerenciamento de resíduos sólidos – Usina hidrelétrica Teles Pires

Segundo o PBA – UHE Teles Pires (2011), dentro do Programa de Educação Ambiental (P.42), há o Projeto II - Projeto de Gestão dos Resíduos Sólidos, que tem como principal objetivo promover cursos e oficinas voltados para a Administração Pública dos municípios, visando o fortalecimento da capacidade técnica/gerencial/administrativa desses gestores no

que se refere ao tema “gestão de resíduos sólidos”

(PBA – UHE Teles Pires, 2011).

De acordo com a UHE Teles Pires dentro da obra os trabalhadores recebiam diariamente instruções através do programa de educação ambiental que têm o objetivo de conscientiza-los quanto as questões ambientais, facilitando assim o processo de separação dos resíduos sólidos. A Central de Gerenciamento de Resíduos - CGR conta com um aterro sanitário, incinerador para resíduos, galpão de triagem e compostagem dos resíduos orgânicos. Conforme o PBA UHE Teles Pires (2011), os resíduos coletados nas diversas áreas do canteiro de obras já eram previamente separados em coletores seguindo os padrões da coleta seletiva e posteriormente destinados a usina de triagem de resíduos sólidos, onde os recicláveis eram avaliados para venda e a porção de resíduos orgânicos e lixo comum eram enviadas ao aterro sanitário da UHE Teles Pires. A usina de triagem é constituída de um galpão coberto, e baias especificas para acondicionamento de resíduos perigosos (Classe I), nas quais eram contidas e cobertas para que posteriormente fossem encaminhados ao processo de incineração dentro do próprio canteiro. O incinerador tem capacidade para 30 kg/h com operação de seis vezes por semana.

3 Metodologia

A metodologia será apresentada subdividida em dois itens, sendo o primeiro relativo aos materiais utilizados e o segundo apontando os procedimentos técnicos utilizados para a execução do trabalho.

3.1 Materiais

Para realização do presente artigo considerou-se como resíduos sólidos todos os materiais resultantes dos mais diversos setores da UHE Teles Pires, como os produzidos na área do canteiro de obras, escritórios, ambulatório, dentre outros. Foram

utilizados os seguintes materiais: relatórios mensais de progresso da obra, que sintetizavam os dados utilizados para formulação da pesquisa referentes aos anos de 2011 a 2015; os relatórios foram disponibilizados pela UHE Teles Pires e se referem aos mais diversos programas e medidas para prevenção, mitigação e compensação dos impactos ambientais potenciais identificados, conforme estabelece o PBA – UHE Teles Pires (2011). Os relatórios mensais, em seu tópico destinado ao gerenciamento dos resíduos sólidos, utiliza a classificação apresentada na NBR 10.004/04 da ABNT, ou seja, os classifica em Classe I (resíduos perigosos) e Classe II (resíduos não perigosos). Desta forma, foram analisados detalhadamente os dados relativos à produção, origem e destinação provisória e final destes resíduos sólidos e demais informações relacionadas às fases construtivas. Posteriormente, os dados de maior relevância foram dispostos em planilha eletrônica que resultaram em gráficos e tabelas.

3.2 Métodos

Este artigo foi desenvolvido a partir das seguintes etapas: O primeiro passo foi determinar quais variáveis utilizar, ou seja, as mais relevantes que contribuiriam para o objetivo da pesquisa, já que os relatórios disponibilizados apresentavam muitas informações. Na segunda etapa, foi definido qual período seria pertinente para as análises necessárias em decorrência do respectivo período de construção do empreendimento UHE Teles Pires. Na terceira, através de planilha eletrônica, foram compilados os dados referentes a estas variáveis, afim de melhor visualização e determinação dos fatores ligados a geração, origem e destinação dos resíduos. Já na quarta etapa fez-se a análise detalhada dos dados resultantes e consequentemente a elaboração do presente artigo.

4 Apresentação e Análise dos Resultados

As Figuras 4 a 9 apresentam o total acumulado de resíduos sólidos gerados na contrução da UHE de Teles Pires, de acordo com a classificação na NBR 10.004/04.

Já as Figuras 11 á 15 apresentam a variação mensal da geração de diferentes resíduos durante a construção da UHE de Teles Pires

Figura 4: Resíduos Classe I: resíduos contaminados por óleo e graxas (pano, papel, estopa, EPI's e infectante/perfuro-cortante). Fonte: UHE TELES PIRES (2012, 2013, 2014 e 2015).

Os resíduos descritos na Figura 4, que são os de Classe I foram oriundos das oficinas mecânicas, lubrificação de equipamentos e segurança do trabalho

(EPI’s), provisóriamente foram dispostos em tambores

0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000

2012 2013 2014 2015

M

as

sa

(

kg

)

(6)

localizados nos locais de geração até a coleta, para assim serem incinerados.

Figura 5: Resíduos Classe I: solo contaminado por óleos e graxas (kg). Fonte: UHE TELES PIRES (2012, 2013, 2014 e 2015)

Figura 6: Resíduo Classe I: óleo queimado (litros). Fonte: UHE TELES PIRES (2012, 2013, 2014 e 2015)

Figura 7: Resíduos Classe II: resíduos não recicláveis (kg). Fonte: UHE TELES PIRES (2012, 2013, 2014 e 2015)

Figura 8: Resíduos Classe II: resíduos recicláveis como; sucata metálica, borracha, plástico, vidro, papelão e cobre (kg). Fonte: UHE TELES PIRES (2012, 2013, 2014 e 2015)

Figura 9: Resíduos Classe I ou II (depende de sua composição): pilhas, baterias, pneus, lâmpadas, eletrônicos, tonners, telha e espuma (kg). Fonte: UHE TELES PIRES (2012, 2013, 2014 e 2015)

Na Figura 5 o resíduo caracterizado é o solo contaminado por óleos e graxas, pertencente a Classe I. Sua destinação provisória se deu em caçambas de resíduos perigosos na Central de Gerenciamento de Resíduos – CGR e posteriormente foi submetido ao

tratamento “land farming” na CGR.

A Figura 6 mostra o volume anual acumulado de óleo queimado (em litros) oriundos das oficinas mecânicas, e sua destinação provisória foi armazenamento em reservatórios dentro das oficinas mecânicas, e sucessivamente como destinação final foi realizada a venda para reciclagem (re-refino lwart).

Na figura 7 são definidos os resíduos não recicláveis de Classe II, que também tiveram origem em toda a obra e foram acondicionados no pátio provisório para que posteriormente sua destinação final fosse transporte para o aterro sanitário devidamente licenciado; no inicio da obra estes eram enviados ao aterro sanitário da SANORTE – Sorriso/MT, até que o aterro sanitário do próprio empreendimento UHE Teles Pires pudesse receber estes materiais.

Já os resíduos dispostos nas Figuras 8 e 9, são os recicláveis Classe II e os que dependendo de sua composição podem ser classificados como Classe I ou II, estes tiveram origem em toda a obra e sua destinação provisória foi recintos identificados designados para receber este material na CGR, para que finalmente fossem encaminhados para empresa licenciada.

A Figura 10 apresenta o total acumulado dos resíduos gerados na UHE de Teles Pires.

Figura 10: Comparativo entre os resíduos sólidos gerados na construção da UHE de Tles Pires. Fonte: UHE TELES PIRES (2012, 2013, 2014 e 2015).

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 45.000

2012 2013 2014 2015

M as sa ( kg ) Ano 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000

2012 2013 2014 2015

V ol um e (l ) Ano 0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000 7.000.000 8.000.000 9.000.000

2012 2013 2014 2015

M as sa ( kg ) Ano 0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000

2012 2013 2014 2015

M as sa ( kg ) Ano 0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000 300.000 350.000

2012 2013 2014 2015

M as sa ( kg ) Ano 0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000 5.000.000 6.000.000 7.000.000 8.000.000 9.000.000

2012 2013 2014 2015

M a ss a ( k g) Ano

Classe I - Incineração Classe I - Land Farming

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Figura 11: Produção de óleo queimado mensal. Fonte: UHE Teles Pires (2012, 2013, 2014 e 2015)

Figura 12: Resíduo Classe I, proveniente de solo contaminado com óleos e graxas mensal. Fonte: UHE Teles Pires (2012, 2013, 2014 e 2015)

Figura 13: Resíduos incinerados, Classe I. Fonte: UHE Teles Pires (2012, 2013, 2014 e 2015)

Figura 14: Resíduos não recicláveis Classe II. Fonte: UHE Teles Pires (2012, 2013, 2014 e 2015)

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Assim sendo, verifica-se a partir da Figura 10, que os dois tipos principais de resíduos sólidos gerados na construção foram os resíduos Classe II não recicláveis e os resíduos Classe II recicláveis. Do total de resíduos sólidos gerados, 2,83% são da Classe I, 95,08% da Classe II e os 2,16% restantes são resíduos cuja destinação final requer processos específicos.

Quanto aos resíduos Classe II (recicláveis), verificou-se que do total produzido, 64,8% corresponde à sucata metálica, 26,8% à resíduos orgânicos (compostagem), 2,5% à borracha, 2,5% à papelão, 2,2% à plástico, 0,8% à cobre e 0,3% corresponde à vidro. Estes materiais foram destinados à reciclagem principamente devido ao seu alto valor comercial e à disponibilidade de mercado na região próxima à área de implantação da usina. Isso porque, independentemente do material ser reciclável, para que possa efetivamente retornar à cadeia produtiva, é necessário que haja viabilidade econômica e técnica, além de mercado consumidor.

No Apêndice A pode ser visto o cronograma de execução do empreendimento.

A solução adotada de construir um aterro sanitário e instalar um incinerador no canteiro de obras é pouco vista em outros empreendimentos, mesmo os de grande porte. Isso porque, as quantidades de resíduos geradas não viabilizariam esse tipo de instalação. Entretanto, em razão do isolamento da área de implantação da usina e da ausência de aterro sanitário e incinerador em municípios próximos esta solução foi a menos onerosa.

A título de comparação, a quantidade de resíduo Classe II gerada (aproximadamente 10,0 t/dia) corresponde à quantidade de resíduo gerada em um município de aproximadamente 15 mil habitantes. Considerando-se que a quantidade média de funcionários alocados na obra é da ordem de aproximadamente 3000, fica evidente que a apenas uma pequena parte deste resíduo é domiciliar. Observa-se, da análise da Figura 11 e do Apêndice A, que a geração de óleo queimado é alta durante toda a obra, tendo uma diminuição quando é finalizada a etapa inicial de escavação, mas que volta a crescer a partir do mês 21, quando se inicia o período de maior produção.

Em relação à variação da produção mensal de resíduos de solo contaminado com óleo e graxa (Resíduo Classe I) (Figura 12), nota-se que há dois picos de produção deste tipo de resíduos, que ocorrem nos meses 20 e 29. Este resíduo não tem uma geração diretamente relacionada com nenhuma etapa específica da obra. É possível que a maior geração nestes meses esteja relacionada à algum incidente com derramamento de óleo, por exemplo. A análise da Figura 13 mostra que a geração dos resíduos Classe I (destinado ao incinerador) ocorre principalmente até o 37° mês de obra, sendo que sua maior geração ocorre nos dois primeiros anos. A Figura 14 apresenta a variação mensal da geração de resíduos não recicláveis, mostrando uma grande quantidade gerada durante toda a obra, inclusive após a desmobilização de grande parte da equipe. Isso porque, o material retirado na limpeza do reservatório

(troncos e demais material orgânico) é destinado ao aterro sanitário.

A Figura 15 apresenta a variação da quantidade de funcionários alocados na obra. Este gráfico apresenta uma falha entre os meses 16 até o 29, referentes ao ano de 2013, decorrentes de falta de dados dispostos nos relatórios de acompanhamento da obra relativos ao respectivo ano. É possível relacionar a quantidade dos diferentes resíduos gerados com a quantidade de funcionários. Observa-se uma relação direta entre estas duas variáveis. Isso porque, quanto mais funcionários, maior a atividade no canteiro, e, portanto, maior a produção de resíduo.

5 Conclusões

Este trabalho analisou a geração dos principais resíduos sólidos durante a fase de obra da UHE de Teles Pires. Verificou-se que os principias resíduos gerados são: Resíduos classe II não recicláveis, resíduos classe II recicláveis, resíduos classes I ou II com destinação específica, resíduos classe I destinados ao incinerador e solo contaminado. Observou-se que pouco mais de 95,0% do total de resíduos sólidos gerados corresponde à Classe II (recicláveis e não recicláveis), sendo que a quantidade gerada destes resíduos durante a etapa construtiva equivale à quantidade de Resíduo Sólido Urbano gerado em uma cidade de aproximadamente 15 mil habitantes.

A grande produção de resíduos sólidos mostra a importância de um sistema de gerenciamento de resíduos sólidos eficaz, posto que, caso não fosse prevista a instalação de aterro sanitário e incinerador no canteiro, é provável que houvesse uma dificuldade para a destinação ambientalmente correta dos materiais.

Agradecimentos

Agradeço acima de tudo a Deus, pela minha vida e oportunidade de realizar este trabalho.

Aos meus pais Januario Anastácio e Ivone Gaest, e minha irmã Franciéle Gaest Anastácio; alicerces durante toda a minha vida, por meio de todo apoio, incentivo, educação e amor incondicional.

Ao meu namorado Willian Coan, e seus pais Celso Coan e Maria Anita Boter Coan, por todo amor e compreensão, e por serem grandes incentivadores dos meus estudos.

Ao Profº. Mestre Julio Cesar Beltrame Benatti e Profª. Mestre Sylvia Karla Ferreira dos Santos, pela amizade, apoio e conhecimentos transmitidos através da orientação e coorientação deste trabalho, e principalmente por terem acreditado neste projeto. Aos amigos conquistados ao longo da graduação, aos quais levarei comigo todo o carinho e apoio que foram suporte em momentos cruciais, de amadurecimento e adaptação. Em especial à Luzimeire Tatiane Gomes do Carmo.

Ao corpo docente e funcionários da UNEMAT Campus Sinop, pelos conhecimentos transmitidos e apoio institucional.

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para que a comunidade conheça melhor esta obra de grande importância para o nosso país.

Referências

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.004:2004. Resíduos Sólidos - classificação. Rio de Janeiro, 2004.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023/2002. Informação e documentação - Referências – Elaboração. Rio de janeiro, 2002. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Secretaria de Energia Elétrica. Departamento de Monitoramento do Sistema Elétrico. Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro. Agosto – 2014. 42f. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Resolução nº 307/02, de 05 de julho de 2002. Dispõe sobre gestão dos Resíduos da Construção Civil. Brasília, 2002. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Resolução nº 448/12, de 18 de janeiro de 2012. Altera os arts. 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Brasília, 2012.

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UHE TELES PIRES. Construtora Norberto Odebrecht S.A. Relatório Mensal de Progresso. Paranaíta - Mato Grosso, Dezembro de 2014. 84f.

UHE TELES PIRES. Construtora Norberto Odebrecht S.A. Relatório Mensal de Progresso. Paranaíta - Mato Grosso, Junho de 2015. 75f.

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APÊNDICE A - Cronograma de Implantação - Usina Hidroelétrica de Teles Pires

Imagem

Figura  1:  Matriz de  produção de  energia  elétrica no Brasil –  Jul/2014.  Fonte:  Câmara  de  Comercialização  de  Energia  Elétrica  –  CCEE  e  Eletrobras,  2014
Tabela 1: Resumo de informações do empreendimento  Casa de força
Figura  3: Estruturas  principais  do  projeto  da  Usina  Hidrelétrica  Teles  Pires
Figura 10: Comparativo entre os resíduos sólidos gerados na  construção  da  UHE  de  Tles  Pires
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