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SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO

CÓDIGO TÍTULO FOLHA

E-313.0050 RELÉ FOTOELETRÔNICO 1/13

1. FINALIDADE

Fixar as exigências mínimas para a fabricação e o recebimento de relés fotoeletrônicos intercambiáveis, destinados ao comando de iluminação pública em circuitos de corrente alternada e freqüência de 60 Hz.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se aos fabricantes e fornecedores de relés fotoeletrônicos.

3. ASPECTOS LEGAIS

Norma Brasileira Registrada NBR 5123 Relé fotoelétrico e tomada para iluminação -Especificação e método de ensaio.

4. CONCEITOS BÁSICOS

4.1. Relé Fotoeletrônico

Equipamento comandado por circuito eletrônico que aciona uma carga elétrica pela variação do iluminamento do ambiente incidente em um sensor.

4.2. Relé Fotoeletrônico Intercambiável

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4.3. Base para Relé Fotoeletrônico Intercambiável

Equipamento elétrico que se destina à fixação de relé fotoeletrônico intercambiável e fazer sua ligação elétrica.

4.4. Base Externa para Relé Fotoeletrônico Intercambiável

Base própria para instalação externa, destinada à ligação do relé fotoeletrônico intercambiável com o circuito externo.

4.5. Base Embutida para Relé Fotoeletrônico Intercambiável

Base própria para ser incorporada em outros equipamentos, tais como luminárias, reatores externos, etc., destinada à ligação do relé fotoeletrônico com o circuito externo contido no referido equipamento.

4.6. Célula Fotoelétrica

Elemento do circuito que varia suas características elétricas em função do nível de iluminamento existente em sua superfície foto sensível.

4.7. Circuito de Comando

Circuito constituído pelos elementos responsáveis pelo acionamento do dispositivo de comutação.

5. DISPOSIÇÕES GERAIS

5.1. Condições de Serviço

a) instalação externa;

b) temperatura ambiente entre -5°C e +50°C;

c) tensão de operação: entre 198 V e 242 Vca;

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e) em 220 V, perdas menor ou igual a 1,0 W.

5.2. Características Dimensionais

As características dimensionais do relé fotoeletrônico intercambiável devem estar de acordo com a figura A.4 da NBR 5123.

5.3. Características Construtivas

5.3.1. Sensor de Comando

O relé fotoeletrônico deve possuir um sensor que atenda as exigências do inciso 5.4.3. desta Especificação.

5.3.2. Tampa

A tampa do relé deve ser em policarbonato estabilizado contra ultravioleta, resistente a impacto e interpéries, fornecido na cor azul.

5.3.3. Contatos Elétricos

Os contatos elétricos podem ser NA, (normalmente aberto) ou NF (normalmente fechado), conforme solicitação da Celesc Distribuição.

5.3.4. Contatos de Encaixe

Os pinos de contato de encaixe na base devem ser de latão cadmiado ou estanhado, rigidamente fixados ao suporte de montagem.

5.3.5. Consumo

O consumo máximo de potência deve ser menor ou igual a 1,0 Watts, considerando apenas o consumo destinado às funções do relé fotoeletrônico intercambiável.

5.3.6. Suporte de Montagem

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uma temperatura mínima de 100°C e deve estar firmemente preso à tampa.

5.3.7. Gaxeta

A gaxeta deve ser de espuma de borracha ou material elástico, de superfície lisa (não porosa) que permita o giro do relé sem que haja deslocamento da mesma. A gaxeta deve evitar o deslocamento indevido do relé em relação à base após a montagem do conjunto.

5.3.8. Durabilidade

O relé fotoeletrônico deve atender as exigências do inciso 5.9.5. desta Especificação.

No entanto, durante os ensaios, deve atingir, no mínimo, 15.000 ciclos de operação (liga/desliga).

5.3.9. Fechamento dos Contatos

Os relés fotoeletrônicos devem possuir circuito que impeça o chaveamento dos contatos, quando sobre os mesmos, estiver uma diferença de potencial superior a 50 Vac.

5.3.10. Grau de Proteção

Os relés fotoeletrônicos devem garantir Grau de Proteção IP-64.

5.3.11. Impulso de Tensão

Os relés fotoeletrônicos devem possuir um varistor de 320 Joules (mínimo), como supressor de surtos de tensão de 10.000 V / 6.000 A, ou outro dispositivo que atenda ao inciso 5.9.6. desta Especificação.

5.4. Condições de Operação

5.4.1. Operação

Os relés fotoeletrônicos devem ligar uma lâmpada indicadora, conforme a NBR 5123.

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5.4.2. Retardo

Os relés fotoeletrônicos devem possuir um tempo de retardo para acionamento de 03 a 10 segundos, para proteção contra incidência de iluminação transitória.

5.4.3. Limites de Funcionamento

Deve ligar uma carga, numa faixa de tensão de 198 a 242 V e temperatura de -5°C a 50°C. O relé fotoeletrônico deve ligar e desligar a carga entre os níveis de iluminamento de 3 a 20 lux na superfície da tampa do relé.

5.4.4. Comportamento a 70°C

Conforme item 5.1.4 da NBR 5123, o relé deve suportar, com a tensão igual a 110% da tensão nominal, temperatura ambiente de 70°C, sem sofrer alteração de suas características.

5.5. Identificação

5.5.1. Relé Fotoeletrônico

No relé fotoeletrônico deve ter marcado indelevelmente, pelo menos, as seguintes indicações:

a) modelo do fabricante;

b) tensão nominal a ser aplicada no circuito de comando;

c) potência ativa e potência aparente da carga;

d) nome ou marca do fabricante;

e) calendário para controle de instalação e retirada;

f) tipo de contato, NA ou NF;

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h) prazo final de garantia, conforme o desenho a seguir:

5.6. Embalagem

O relé fotoeletrônico deve ser embalado individualmente e de modo que assegure a sua proteção.

5.7. Garantia

A garantia dos relés fotoeletrônicos é de 5 anos, conforme o prazo final de garantia gravada na base do relé.

5.8. Ensaios

5.8.1. Os ensaios de tipo devem ser realizados em laboratórios pertencentes à Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio (www.inmetro.gov.br).

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a E-313.0045 - Certificação Técnica dos Ensaios de Equipamentos, ou poderão ser realizados nas instalações do fabricante com a presença do inspetor da Celesc Distribuição.

Nesses casos, os certificados de calibração dos instrumentos utilizados durante os ensaios deverão ser apresentados ao inspetor da Celesc Distribuição.

5.8.3. Os ensaios de recebimento devem ser executados nas instalações do fabricante com a presença do inspetor, salvo acordo contrário entre a Celesc Distribuição e o fabricante.

5.8.4. Ficam por conta do fabricante todas as despesas decorrentes da realização dos ensaios previstos nesta Especificação, independentemente do local de realização dos mesmos.

5.8.5. A Celesc Distribuição poderá exigir a presença de um inspetor para acompanhar a realização dos ensaios de tipo, conforme a E-313.0045 - Certificação Técnica dos Ensaios de Equipamentos.

5.8.6. O fabricante deve propiciar, a suas expensas, todos os meios necessários, inclusive pessoal auxiliar para que o inspetor possa certificar-se de que as luminárias estejam de acordo com esta Especificação.

5.8.7. O inspetor deve ter acesso a todos os equipamentos, inclusive instrumentos e desenhos associados aos ensaios e deve certificar-se da aferição dos mesmos.

5.8.8. A Celesc Distribuição deve ser comunicada com, no mínimo, 15 dias de antecedência, a data em que as luminárias estiverem prontas para a inspeção, conforme a E313.0045 -Certificação Técnica dos Ensaios de Equipamentos.

5.8.9. Em qualquer fase da fabricação, o inspetor deve ter acesso durante as horas de serviço, a todas as partes da fábrica onde as luminárias estejam sendo fabricadas.

5.8.10. O fabricante deve substituir quaisquer luminárias com defeito contidas nos lotes aceitos.

5.9. Ensaios de Tipo

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5.9.1. Inspeção Visual

a) identificação: conforme o subitem 5.5. desta Especificação;

b) montagem: conforme o subitem 5.3. desta Especificação;

c) embalagem: conforme o subitem 5.6. desta Especificação;

d) material: conforme o subitem 5.3. desta Especificação.

5.9.2. Dimensional

Devem ser verificadas todas as dimensões correspondentes dos relés fotoelétricos e fotoeletrônicos intercambiáveis e devem estar de acordo com item 4.2 da NBR 5123.

5.9.3. Limites de Funcionamento

Conforme o item 6.4.2 da NBR 5123.

5.9.4. Ensaio de Comportamento a 70°C

Conforme o item 6.4.3 da NBR 5123.

5.9.5. Durabilidade

Conforme o item 6.4.4 da NBR 5123, mais as exigências do inciso 5.3.8. desta Especificação.

5.9.6. Impulso de Tensão

Conforme o item 6.4.5 da NBR 5123, porém, com impulso de tensão com valor de pico de 10.000 V ± 10%, fonte capaz de prover uma corrente de descarga de 6.000 A ± 10% e exigências do inciso 5.3.11. desta Especificação.

5.9.7. Resistência Mecânica

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5.9.8. Resistência a Ultravioleta

Conforme o item 6.4.9 da NBR 5123.

5.9.9. Resistência à Corrosão

Conforme o item 6.4.8 da NBR 5123.

5.9.10. Aderência da Gaxeta

Conforme o item 6.4.13 da NBR 5123.

5.9.11. Grau de Proteção

Este ensaio deve ser realizado conforme o item 6.4.12 da NBR 5123. Será recusado a não conformidade ao inciso 5.3.10. desta Especificação.

5.9.12. Consumo de Potência

Realizar a medição de consumo de potência do relé utilizando um capacitor de 83uF ligado entre a carga e o neutro (figura 1) e medir a potência consumida da rede com o relé operado. Aplicar a tensão de 220V diretamente sobre o capacitor de 83uF (figura 2) e medir a potência de perda do próprio capacitor. O consumo de potência do relé é a diferença entre o consumo da potência medida na rede e a medida do capacitor.

Figura 1 Figura 2

5.9.13. Operação

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5.9.14. Impacto

Conforme o item 6.4.10 da NBR 5123.

5.9.15. Capacidade de Fechamento dos Contatos

O ensaio deve ser realizado no ciclo positivo e negativo da onda de tensão.

Utilizando o esquema da Figura 3, com o resistor no valor de 250 kΩ, carregar o capacitor com tensão 220√2 V, forçar o fechamento dos contatos reduzindo o nível de luz incidente no relé para valores abaixo de 2 lux, abrir a chave CH1 para descarregar o capacitor e anotar o valor no instante da comutação do relé que deve ser inferior a 50 V. O instante da comutação é o valor imediatamente anterior ao zero lido no multímetro. Essa operação deve ser repetida 15 vezes para cada ciclo da onda de tensão. A posição da chave CH2 determina o ciclo positivo e negativo da onda de tensão.

Figura 3

Será considerada não conformidade, o não atendimento ao inciso 5.3.9. desta Especificação.

5.9.16. Aceitação e Rejeição

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5.9.17. Amostragem

A amostra deve ser de 22 unidades de produto para realização dos ensaios de tipo, distribuídas da seguinte forma:

GRUPOS 1 2 3 4 5 6

Quantidade de Peças 3 3 4 3 6 3

Visual X X X X X X

Dimensional X X X X X X

Funcionamento X

Comportamento a 70ºC X

Durabilidade X

Impulso de Tensão X

Resistência Mecânica X

Resistência a Ultravioleta X

Resistência a Corrosão X

Magnetização Residual X

Aderência da Gaxeta X

Grau de Proteção X

Consumo de Potência X

Fechamento dos Contatos X

Impacto X

Operação XX XX XX XX

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5.10. Ensaios de Recebimento

Por ocasião do recebimento, para fins de aprovação de um lote, devem ser realizados os ensaios de recebimento relacionados na tabela a seguir.

ENSAIO DE RECEBIMENTO

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4

3 amostras 3 amostras 3 amostras (restante das amostras) Comportamento a 70°C

Inspeção visual Durabilidade

10.000 operações Consumo de potência Resistência mecânica

Capacidade de fechamento dos contatos Verificação dimensional Operação final Operação final Operação final Intercambialidade

5.10.1. Aceitação e Rejeição

Conforme Tabela C.1 - Regime de Inspeção Normal - Amostragem Dupla, do Anexo C, da NBR 5123.

6. DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1. Normas Recomendadas

Na aplicação desta Especificação, além da NBR 5123, poderão ser consultadas as seguintes Normas:

NBR IEC 60259 - Graus de proteção para invólucros e equipamentos elétricos

NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos

NBR 6323 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação

NBR 7397 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -Determinação da massa do revestimento por unidade de área - Método de ensaio

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-Verificação da aderência do revestimento

NBR 7399 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo

NBR 7400 Produto de aço ou ferro fundido Revestimento de zinco por imersão a quente -Verificação da uniformidade do revestimento

NBR 8094 - Material metálico revestido e não-revestido - Corrosão por exposição à névoa salina

7. ANEXOS

Imagem

Figura 1 Figura 2

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