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DINÂMICA DE PRODUÇÃO DE FORRAGEIRAS ANUAIS DE INVERNO SEMEADAS EM DIFERENTES ÉPOCAS

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ – UTFPR CÂMPUS - PATO BRANCO

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

DINÂMICA DE PRODUÇÃO DE FORRAGEIRAS ANUAIS DE INVERNO

SEMEADAS EM DIFERENTES ÉPOCAS

 

Mestranda: Jussara Maria Ferrazza

Orientador: Dr. Thomas Newton Martin

Co-orientadores: Dr. André Brugnara Soares

D r. Alceu Luiz Assmann

(2)

SUMÁRIO

Introdução

Material e métodos

Artigo 1

– Produção de forrageiras anuais de inverno em diferentes épocas de semeadura

Artigo 2

– Dinâmica de produção de forragem de gramíneas anuais de inverno em diferentes épocas de semeadura

(3)

 Estacionalidade de produção das plantas forrageiras

 baixas temperaturas, ocorrência de geadas e luminosidade

 abril a setembro

 Essas características

- limitam o crescimento das plantas forrageiras, - crescimentos vigorosos nos períodos quentes,

- baixas taxas de crescimento nas épocas frias do ano. - baixa produtividade animal

- menor rentabilidade ao produtor.

(4)

 As forrageiras anuais de inverno

– Alternativa para suprir o déficit de forragem.

– Crescimento ótimo

• 18 e 23ºC

– Temperatura base

• 5ºC

 As espécies mais utilizadas

 Aveia preta e azevém

 Aveia branca, centeio, trigo, e triticale

(5)

 Existem muitas informações a respeito da produção de forrageiras

– A maioria relativas a produção total

– Deixando lacunas no que se refere a dinâmica de produção

• Distribuição da produção de forragem no tempo

 A avaliação da dinâmica de produção por meio da determinação da taxa de acúmulo diário mensal da forragem

– é uma alternativa para a comparação entre tratamentos dentro de um determinado mês

– Facilitando o planejamento forrageiro

(6)

 Historicamente na avaliação de forrageiras em parcelas

– momento do corte era feito ao mesmo tempo

– mesmo tendo taxas de crescimento e renovação de tecidos diferentes.

 Atualmente há um entendimento

– as plantas sejam cortadas baseado em características morfofisiológicas

– interceptação de radiação, massa de lâminas foliares e altura.

 No entanto, essa nova metodologia trouxe um novo problema

– dificuldade de comparação dos tratamentos numa mesma base de tempo.

– Ou seja, o corte do tratamento “A” pode acontecer muito antes ou depois do corte do tratamento “B”.

(7)

 A cada ano são lançadas novas cultivares de cada espécie

– Devido a isso e as variações climáticas ocorridas

– Obter novas informações a respeito do momento ideal de implantação, produtividade, distribuição de produção ao longo do tempo.

 Testar diferentes espécies/cultivares em diferentes épocas de semeadura

– objetivo de antecipar e prolongar a disponibilidade de forragens na estação compreendida entre o outono, inverno e primavera, suprindo os chamados “vazios forrageiros”.

 Assim os produtores poderão verificar qual a cultivar que produz mais em cada época considerada

– possibilitando o planejamento forrageiro mais adequado as reais situações da propriedade.

(8)

HIPÓTESE DA PESQUISA

Existe interação entre época de semeadura e as culturas

(9)

MATERIAIS E MÉTODOS

Local

 Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Pato Branco.

 O solo predominante na área é classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico, com textura argilosa (Maack, 1968).

 O clima da região é o subtropical úmido do tipo (Cfa), conforme classificação de Köppen (Maack, 1968).

Período

(10)

MATERIAIS E MÉTODOS

Características químicas do solo

pH CaCL M.O.(g dm-3)

P (Mg dm-3) K (cmolc

dm-3)

Cu (mg dm-3)

Fe (gm dm -3)

Zn (mg dm-3)

5,1 40,21 13,44 0,5 3,23 26,03 1,64

Mn (mg dm-3)

Al+3 (cmolc

dm-3)

H + Al

(cmolc dm-3)

Ca (cmolc dm-3)

Mg (cmolc dm-3)

SB (cmolc dm-3)

V %

(11)

MATERIAIS E MÉTODOS

(12)

MATERIAIS E MÉTODOS

O delineamento experimental

 blocos ao acaso

 três repetições

 parcelas subdivididas,

Consistindo-se em um bifatorial 16 x 4,

 16 cultivares e 4 épocas de semeadura.

 64 tratamentos

A área experimental

 1600 m2,

(13)

MATERIAIS E MÉTODOS

Épocas = 1 a 4

 1 = 11 de março;

 2 = 8 de abril;

 3 = 6 de maio;

 4 = 3 de junho.

Espécies/cultivares = 1 a 16

1= Az.comum; 2 = Az.Gabriel; 3 = AB FAPA 2; 4 = AB FAPA 43; 5 = AB IPR 126; 6 = AB UTF Iguaçú; 7 = AP Comum; 8 = AP Moreninha;

(14)
(15)
(16)

MATERIAIS E MÉTODOS

Semeadura e adubação

(17)

MATERIAIS E MÉTODOS

Adubação de cobertura

100 kg/ha de N

(18)

MATERIAIS E MÉTODOS

O critério de corte das plantas

 aveias e triticales 30 cm;

 azevéns, trigo e centeio 25 cm

(19)
(20)
(21)

ARTIGO 1

(22)

OBJETIVOS

Avaliar as características produtivas de forrageiras anuais de

(23)

VARIÁVEIS AVALIADAS

Número de dias para o primeiro corte (NDPC, dias)

Número médio de cortes (NC)

Número dias de utilização da pastagem (NDU, dias)

Número de plantas (NPL, plantas m

-2

)

(24)

VARIÁVEIS AVALIADAS

Densidade populacional de perfilhos (DPP, perfilhos m

-2

)

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VARIÁVEIS AVALIADAS

Produção de forragem do primeiro ao oitavo corte (PFC1 a PFC8,

kg MS ha

-1

)

Produção total de forragem (PT, kg MS ha

-1

)

(26)

ANÁLISE ESTATÍSTICA

Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as

(27)
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(29)

Tabela 2 – Caracterização para os cortes e utilização das pastagens. Pato Branco, 2010.

(30)

Tabela 2 – Caracterização para os cortes e utilização das pastagens. Pato Branco, 2010.

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Tabela 2 – Caracterização para os cortes e utilização das pastagens. Pato Branco, 2010.

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Tabela 2 – Caracterização para os cortes e utilização das pastagens. Pato Branco, 2010.

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Tabela 2 – Caracterização para os cortes e utilização das pastagens. Pato Branco, 2010.

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Tabela 3 – Média dos caracteres avaliados nas diferentes forrageiras e épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

(35)

Tabela 3 – Média dos caracteres avaliados nas diferentes forrageiras e épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

(36)

Tabela 3 – Média dos caracteres avaliados nas diferentes forrageiras e épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

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Tabela 4 – Produção de forragem (kg MS ha-1) do primeiro ao quarto corte para as forrageiras nas

épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

(38)

Tabela 5 – Produção de forragem (kg MS ha-1) do quinto ao oitavo corte para as forrageiras nas

épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

(39)

CONCLUSÕES

 Existe interação entre forrageira e época semeadura, indicando que deve ser avaliada a combinação entre os dois para a tomada de decisão sobre qual época e qual espécie.

 Semeaduras mais precoces promovem maiores produções de forragem e duração do ciclo vegetativo e semeaduras mais tardias, maior densidade de plantas e perfilhos.

(40)

ARTIGO 2

(41)

OBJETIVOS

Avaliar a dinâmica de produção de forrageiras anuais de inverno

(42)

VARIÁVEIS AVALIADAS

 Produção de forragem por corte e taxa de acúmulo (TA) de forragem entre os cortes, estimando-se assim:

 Taxa de acúmulo diária de forragem nos meses de:

 março (TAmar, kg ha-1 dia-1 de MS),

 abril (TAabr, kg ha-1 dia-1 de MS),

 maio (TAmai, kg ha-1 dia-1 de MS),

 junho (TAjun, kg ha-1 dia-1 de MS),

 julho (TAjul, kg ha-1 dia-1 de MS),

 agosto (TAago, kg ha-1 dia-1 de MS),

 setembro (TAset, kg ha-1 dia-1 de MS) e

 outubro (TAout, kg ha-1 dia-1 de MS).

(43)

VARIÁVEIS AVALIADAS

TA = taxa de acúmulo diária de matéria seca (kg ha

-1

dia

-1

) para os

meses de março a outubro

TA do mês i= (TA1 * n1) + (TA2 * n2)...

N

 TA1= TA entre os cortes y e y-1

 n1 = número de dias do mês i entre os cortes y e y-1

 TA2 = TA entre os cortes y e y+1

 n2 = número de dias do mês i entre os cortes y e y+1

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ANÁLISE ESTATÍSTICA

Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as

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Tabela 7 - Taxa de acúmulo diária de forragem no mês de março (TAmar, kg ha-1dia-1de MS), abril (TAabr,

kg ha-1dia-1de MS), maio (TAmai, kg ha-1dia-1de MS) e junho (TAjun, kg ha-1dia-1de MS) conforme as

forrageiras e as épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

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Tabela 7 - Taxa de acúmulo diária de forragem no mês de março (TAmar, kg ha-1dia-1de MS), abril (TAabr,

kg ha-1dia-1de MS), maio (TAmai, kg ha-1dia-1de MS) e junho (TAjun, kg ha-1dia-1de MS) conforme as

forrageiras e as épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

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Tabela 7 - Taxa de acúmulo diária de forragem no mês de março (TAmar, kg ha-1dia-1de MS), abril (TAabr,

kg ha-1dia-1de MS), maio (TAmai, kg ha-1dia-1de MS) e junho (TAjun, kg ha-1dia-1de MS) conforme as

forrageiras e as épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

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Tabela 7 - Taxa de acúmulo diária de forragem no mês de março (TAmar, kg ha-1dia-1de MS), abril (TAabr,

kg ha-1dia-1de MS), maio (TAmai, kg ha-1dia-1de MS) e junho (TAjun, kg ha-1dia-1de MS) conforme as

forrageiras e as épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

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Tabela 8 - Taxa de acúmulo diária de forragem no mês de julho (TAjul, kg ha-1dia-1de MS), agosto (TAago, kg

ha-1dia-1de MS), setembro (TAset, kg ha-1dia-1de MS) e outubro (TAout, kg ha-1dia-1de MS) conforme as

forrageiras e as épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

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Tabela 8 - Taxa de acúmulo diária de forragem no mês de julho (TAjul, kg ha-1dia-1de MS), agosto (TAago, kg

ha-1dia-1de MS), setembro (TAset, kg ha-1dia-1de MS) e outubro (TAout, kg ha-1dia-1de MS) conforme as

forrageiras e as épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

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Tabela 8 - Taxa de acúmulo diária de forragem no mês de julho (TAjul, kg ha-1dia-1de MS), agosto (TAago, kg

ha-1dia-1de MS), setembro (TAset, kg ha-1dia-1de MS) e outubro (TAout, kg ha-1dia-1de MS) conforme as

forrageiras e as épocas de semeadura. Pato Branco, 2010.

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CONCLUSÕES

 Existe interação entre forrageira e época semeadura, indicando que deve ser avaliada a combinação entre os dois fatores para a tomada de decisão sobre qual a melhor época e espécie.

 Ocorrem diferenças na distribuição da produção de forragem no tempo de acordo com a forrageira utilizada e a época de sua implantação. Semeaduras mais precoces tendem a disponibilizar maiores quantidades de forragem durante o outono e inverno, e semeaduras mais tardias durante o inverno e primavera.

(55)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As condições ambientais (fotoperíodo e temperatura) para o estabelecimento das

plantas forrageiras, foram melhores na segunda época de semeadura em diante, pois estas promoveram maior densidade de plantas e perfilhos. Esse comportamento indica que a primeira época de semeadura expõe as plantas, em estabelecimento e crescimento inicial à condições ainda muito quentes.

Mas apesar disso, as semeaduras mais precoces apresentaram maior produtividade

e duração do ciclo vegetativo, indicando que mesmos em condições de estabelecimento não favoráveis, valeria a pena semear a pastagem o quanto antes, pois desta forma teria-se forragem disponível mais cedo, em maior quantidade e durante mais tempo.

As aveias brancas, os azevéns e a aveia preta IAPAR 61, são forrageiras que se

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Hoje é imprescindível um planejamento forrageiro de cada propriedade, e para essa

tomada de decisão, nem sempre se busca a máxima produção de forragem e sim a melhor distribuição possível da produção, ou a maior produção num determinado momento do ano.

Por exemplo, semear uma aveia preta em início de março poderia ser muito mais

conveniente em termos de suprimento de forragem no outono aos animais, do que uma semeada em abril, mesmo que esta apresentasse uma produção total de forragem maior.

Se considerarmos a forte interação entre forrageiras e época de semeadura para as

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Imagem

Figura  1  –  Caracterização  das  temperaturas  mínimas  (T.  mín),  máximas  (T.  máx)  e  média  (T
Tabela 1 - Análise de variância (forrageiras de inverno x época de semeadura), com as respectivas fontes de  variação (FV), graus de liberdade (GL), quadrados médios (QM), estatística F calculada (F) e probabilidade α
Tabela 2 – Caracterização para os cortes e utilização das pastagens. Pato Branco, 2010.
Tabela 2 – Caracterização para os cortes e utilização das pastagens. Pato Branco, 2010.
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