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PLANO DE ATIVIDADES DE 2013 JANEIRO DE 2013

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PLANO DE ATIVIDADES DE

2013

(2)
(3)

Í

NDICE

Nota Iintrodutória 3

1. Caracterização geral da ARSLVT, IP 4

2. População e Território 5

3. Estrutura Orgânica 11

4. Rede de Prestação de Cuidados de Saúde Primários 13

5. Rede de Prestação de Cuidados de Saúde Secundários 14

6. Integração de Recursos e Competências da Delegação Regional do IDT na ARSLVT 15

7. Análise do Ambiente Externo e Interno 18

7.1. Análise PEST 18

7.2. Análise SWOT 19

8. Definição da Estratégia 21

8.1. Missão, Visão e Valores 21

8.2. Vetores Estratégicos 22

8.2.1. Objetivos Estratégicos 22

8.3. Mapa da Estratégia 26

8.4. QUAR 2013 27

8.5. Alinhamento dos Indicadores QUAR com as Orientações da Tutela 30 8.6. Mecanismos de Acompanhamento e Monitorização do Plano 32

8.7. Recursos 33

8.7.1 Recursos Humanos 33

8.7.2 Recursos Tecnológicos 37

8.7.3 Recursos Financeiros 42

8.8. Plano de Formação 2013 45

8.9. Segurança e Saúde no Trabalho 46

8.10. Promoção da Investigação 48

9. Metodologia do Plano de Atividades 50

10. Projetos e Atividades a desenvolver durante o Ano de 2013 por Departamento/

Unidade Orgânica/ Equipa/ Núcleo/ Comissão 51

10.1 Departamento de Saúde Pública (DSP) 51

10.2 Departamento de Planeamento e Contratualização (DPC) 53 10.3 Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG) 54

10.4 Departamento de Recursos Humanos (DRH) 54

10.5 Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE) 55

10.6 Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC) 55

10.7 Unidade Orgânica Flexível de Farmácia (UOF) 56

10.8 Unidade Orgânica Flexível de Administração Geral (UAG) 62 10.9 Equipa Coordenadora Regional de Prestação de Cuidados Continuados Integrados

(ECRLVT) 62

10.10 Equipa Regional de Apoio à Reforma dos Cuidados de Saúde Primários (ERA) 63

10.11 Equipa de Projeto Parcerias (EPP) 64

10.12 Núcleo de Estudos e Planeamento (NEP) 66

10.13 Núcleo de Informática (NI) 67

10.14 Núcleo de Qualidade e Formação 67

10.15 Comissão de Ética para a Saúde (CES) 68

(4)

10.18 Coordenação Regional da Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências

- CRICAD 69

11. ANEXOS 71

Ficha de Atividades Departamento de Saúde Pública 71

Ficha de Atividades Departamento de Planeamento e Contratualização 78 Ficha de Atividades Departamento de Gestão e Administração Geral 81 Ficha de Atividades Departamento de Instalações e Equipamentos 84

Ficha de Atividades Gabinete Jurídico e do Cidadão 87

Ficha de Atividades Unidade Orgânica Flexível de Farmácia 89 Ficha de Atividades Unidade Orgânica Flexível de Administração Geral 92 Ficha de Atividades Equipa Coordenadora Regional de Cuidados Continuados Integrados 94 Ficha de Atividades Equipa Regional Apoio à Reforma dos Cuidados de Saúde Primários 98

Ficha de Atividades Equipa de Projeto Parcerias 101

Ficha de Atividades Núcleo de Estudos e Planeamento 107

Ficha de Atividades Núcleo de Informática 111

Ficha de Atividades Comissão de Ética para a Saúde 115

Ficha de Atividades Comissão de Farmácia e Terapêutica 118 Ficha de Atividades Coordenação Regional da Intervenção nos Comportamentos Aditivos e

(5)

N

OTA

I

INTRODUTÓRIA

O presente Plano de Atividades tem por base as orientações para a Área da Saúde emanadas pelo Programa do XIX Governo Constitucional, as Grandes Opções do Plano (GOP) para 2012-2015, bem como as orientações da Direção Geral da Saúde (DGS) no que respeita aos programas centrais e prioritários de saúde.

Dá continuidade e tem, igualmente, em consideração os Objetivos Estratégicos, traçados no Plano Estratégico da ARSLVT, IP, para o triénio 2011 – 2013, os quais foram, posteriormente, desagregados por cada uma das unidades orgânicas em consonância com o Sistema de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP), importante instrumento de avaliação.

Este Plano de Atividades traduz as opções do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público (ARSLVT, IP) para o planeamento estratégico e operacional de 2013, na prossecução das suas atribuições, Missão e Visão.

(6)

1. C

ARACTERIZAÇÃO GERAL DA

ARSLVT,

IP

Através do Decreto-Lei nº 22/2012, de 30 de janeiro, “… as Administrações Regionais de Saúde reestruturam o seu modelo de funcionamento, permitindo simplificar e eliminar, no contexto do Ministério e da reorganização nele operada, estruturas e hierarquias cujas competências podem ser exercidas dum modo mais eficiente”.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público (ARSLVT, I.P.), é uma Pessoa Coletiva de Direito Público, integrada na Administração Indireta do Estado, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

A Região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT) é constituída por 5 NUTS III: Oeste, Grande Lisboa, Península de Setúbal, Médio Tejo e Lezíria do Tejo, e totaliza 52 Concelhos, conforme mapa abaixo.

Área geográfica de intervenção da ARSLVT, IP

O território da RLVT corresponde a 13% do todo o território nacional e concentra 34,7% da população total (Censos 2011). A Área Metropolitana de Lisboa (AML) corresponde às NUTS III Grande Lisboa e Península de Setúbal, e representa 3,2% do território nacional e 26,7% da sua

Lezíria

Oeste

Grande

Lisboa

Médio

Tejo

Península

de Setúbal

14 - Médio Tejo 12 - Oeste Norte 15 - Lezíria 8 - Estuário do Tejo 13 - Oeste Sul 6 - Sintra 4 - Cascais 10 - Arco Ribeirinho 11 - Arrábida 9 - Almada e Seixal 10 - Arco Ribeirinho 7 5 3 1 2 7 - Loures e Odivelas

3 - Lisboa Ocidental e Oeiras 5 – Amadora 2 - Lisboa Central 1 - Lisboa Norte

ARSLVT

Área Geográfica

(ACES)

Portaria nº 394-B/2012 de 29 de NovembroNazaré

Alcobaça Caldas da Rainha Óbidos Peniche Bombarral Lourinhã Cadaval Torres Vedras Alenquer Azambuja

Vila Franca de Xira Arruda dos Vinhos Sobral de Monte Agraço Mafra

Sintra Cascais

Benavente

Rio Maior Santarém

Cartaxo Salvaterra de Magos Coruche Almeirim Alpiarça Chamusca Loures Odivelas Amadora Lisboa Oeiras Montijo MontijoAlcochete Moita Barreiro Seixal Almada Sesimbra Setúbal Palmela Oeiras Lisboa Sintra Mafra Ourém Ferreira do Zêzere

AlcanenaTorres Novas

Abrantes Sardoal

Mação Tomar

Constância Vila Nova da Barquinha Entroncamento

(7)

população. Entre 2001 e 2011 a RLVT teve um aumento populacional de 5,3%, isto é, passou de 3.475.925 para 3.659.868 residentes.

2. P

OPULAÇÃO E

T

ERRITÓRIO

Residentes 2001-2011

A população da RLVT, em 2001, era de 3.475.925 residentes, tendo aumentado cerca de 5,3% nos últimos 10 anos (2001-2011), passou para 3.659.868 residentes, percentagem muito superior à nacional, onde a população aumentou apenas 1,95%, conforme se pode observar no quadro seguinte:

População Residente 2001 População Residente 2011 População 2001/2011 % ARSLVT 3.475.925 3.659.868 5,29% Portugal 10.356.117 10.562.178 1,95%

Na distribuição da população por ACES e por grandes grupos etários podemos constatar que o maior agrupamento é o de Sintra com 377.835 residentes e o menor o ACES da Amadora com 175.136 residentes, conforme podemos observar no quadro e mapa seguintes:

ACES

População residente (N.º) por Local de residência (à data dos Censos 2011), Sexo e Grupo etário; Decenal

Total (HM) 0 - 14 anos (HM) 15 - 24 anos (HM) 25 - 64 anos (HM) 65 e mais anos (HM)

1 Lisboa Norte 225.038 30.535 23.280 120.596 50.627

2 Lisboa Central 261.350 32.204 24.933 141.178 63.035

3 Lisboa Ocidental e Oeiras 233.465 34.314 21.827 127.057 50.267

4 Cascais 206.479 32.655 21.727 115.383 36.714 5 Amadora 175.136 25.903 19.476 97.015 32.742 6 Sintra 377.835 66.633 43.891 215.654 51.657 7 Loures - Odivelas 349.603 53.968 37.970 198.887 58.778 8 Estuário do Tejo 244.377 41.465 24.935 140.551 37.426 9 Almada - Seixal 332.299 51.330 34.896 185.915 60.158 10 Arco Ribeirinho 213.584 33.608 21.573 119.004 39.399 11 Arrábida 233.516 38.852 23.754 130.282 40.628 12 Oeste Norte 176.298 25.537 18.423 95.410 36.928 13 Oeste Sul 206.269 34.186 20.844 113.841 37.398 14 Médio Tejo 227.999 30.919 22.928 118.608 55.544 15 Lezíria 196.620 27.929 18.759 104.418 45.514 ARSLVT 3.659.868 560.038 379.216 2.023.799 696.815 Portugal 10.562.178 1.572.329 1.147.315 5.832.470 2.010.064

(8)

População Residente RLVT Censos 2011

Fonte: INE e SIGA

Na comparação das pirâmides etárias entre 2001 e 2011, constata-se que a estrutura pouco se alterou. Contudo, denota-se um estreitamento da base, isto é, enquanto, em 2001, o grupo etário dos 0-4 anos era superior ao dos 5-9 anos, em 2011 é inferior.

Pirâmide Etária, RLVT, 2001

(9)

Índices Demográficos

Na comparação entre a ARSLVT e Portugal podemos constatar que, em 2011, a RLVT tem maior percentagem de jovens e menor de potencialmente ativos, situação que em 2001 era inversa. Relativamente à percentagem de idosos mantém-se constante tanto para Portugal como para a RLVT:

ACES % de Jovens % Potencialmente Ativos % Idosos

2001 2011 2001 2011 2001 2011

ARSLVT 14,9% 15,3% 68,8% 65,7% 16,4% 19,0%

Portugal 16,0% 14,9% 67,7% 66,1% 16,4% 19,0%

Fonte: INE, Resultados Definitivos Censos 2001 e 2011

Por agrupamento verificamos que o ACES com menor percentagem de jovens é Lisboa Central (12,3%) e o maior o ACES de Sintra (17,6%). Com maior percentagem de potencialmente ativos e menor de idosos temos o ACES de Sintra (68,7% e 13,7% respetivamente) e numa situação inversa, isto é, menor percentagem de potencialmente ativos e maior de idosos temos o agrupamento do Médio Tejo (62,1% e 24,4% respetivamente).

ACES % de Jovens % Potencialmente Ativos % Idosos

1 Lisboa Norte 13,6% 63,9% 22,5%

2 Lisboa Central 12,3% 63,6% 24,1%

3 Lisboa Ocidental e Oeiras 14,7% 63,8% 21,5%

4 Cascais 15,8% 66,4% 17,8% 5 Amadora 14,8% 66,5% 18,7% 6 Sintra 17,6% 68,7% 13,7% 7 Loures - Odivelas 15,4% 67,8% 16,8% 8 Estuário do Tejo 17,0% 67,7% 15,3% 9 Almada - Seixal 15,4% 66,4% 18,1% 10 Arco Ribeirinho 15,7% 65,8% 18,4% 11 Arrábida 16,6% 66,0% 17,4% 12 Oeste Norte 14,5% 64,6% 20,9% 13 Oeste Sul 16,6% 65,3% 18,1% 14 Médio Tejo 13,6% 62,1% 24,4% 15 Lezíria 14,2% 62,6% 23,1% ARSLVT 15,3% 65,7% 19,0% Portugal 14,9% 66,1% 19,0%

Fonte: INE, Resultados Definitivos Censos 2011

Procedeu-se ao cálculo de mais alguns indicadores demográficos por forma a melhor caracterizar a RLVT, nomeadamente o índice de envelhecimento, índice de dependência total, índice de longevidade e índice de maternidade.

ACES

Índice de

Envelhecimento Índice Dependência Total Índice de Longevidade Índice de Maternidade

2001 2011 2001 2011 2001 2011 2001 2011

ARSLVT 110 124 45 52 40 47 20 21

Portugal 102 128 48 51 41 48 21 19

(10)

ACES Envelhecimento Índice de Índice Dependência Total Longevidade Índice de Maternidade Índice de

1 Lisboa Norte 166 56 51 19

2 Lisboa Central 196 57 54 19

3 Lisboa Ocidental e Oeiras 146 57 48 21

4 Cascais 112 51 46 21 5 Amadora 126 50 42 21 6 Sintra 78 46 43 21 7 Loures - Odivelas 109 48 41 21 8 Estuário do Tejo 90 48 44 22 9 Almada - Seixal 117 50 44 21 10 Arco Ribeirinho 117 52 43 22 11 Arrábida 105 52 44 23 12 Oeste Norte 145 55 48 19 13 Oeste Sul 109 53 47 22 14 Médio Tejo 180 61 52 19 15 Lezíria 163 60 49 20 ARSLVT 124 52 47 21 Portugal 128 51 48 19

Fonte: INE, Resultados Definitivos Censos 2011

Por cada 100 jovens existiam 110 idosos em 2001 e 124 em 2011, a mesma tendência se registou a nível nacional, o que assinala um envelhecimento da população. Por ACES o maior valor regista-se em Lisboa Central (196) e o menor em Sintra (78).

Índice de Envelhecimento RLVT Censos 2011

Fonte: INE e SIGA

Por cada 100 potencialmente ativos existiam 45 dependentes (jovens e idosos), em 2001 e 52 em 2011, o que indica um maior peso dos encargos sobre os potencialmente ativos. O ACES com menor índice é o de Sintra (46) e o maior é o Médio Tejo (61).

(11)

Índice de Dependência Total RLVT Censos 2011

Fonte: INE e SIGA

O índice de longevidade compara o peso dos idosos mais jovens (≥65 anos) com o peso dos idosos menos jovens (≥75 anos), por cada 100 idosos acima dos 65 anos existiam 40 em 2001 e 47 em 2011. O maior índice de longevidade regista-se no ACES Lisboa Central (54) e o menor em Loures – Odivelas (41).

Índice de Longevidade RLVT Censos 2011

Fonte: INE e SIGA

O índice de maternidade relaciona a população com <5 anos com a população feminina em idade fértil, este indicador teve um ligeiro aumento na RLVT, passou de 20 para 21, e verificou-se uma quebra a nível nacional, de 21 para 19. Existem 4 ACES que tem o menor valor do índice de maternidade (19) – Lisboa Norte, Lisboa Central, Oeste Norte e Médio Tejo, o maior valor regista-se na Arrábida (23).

(12)

Índice de Maternidade RLVT Censos 2011

Fonte: INE e SIGA

Inscritos nos CSP 2011

Em Outubro 2012 os inscritos da RLVT eram 3.710.094 e os utilizadores 2.360.561, ou seja houve uma taxa de utilização de 63,6%. Se compararmos a taxa de utilização por sexo, podemos constatar que as mulheres são maiores utilizadoras que os homens, com uma taxa média de 59%.

ACES Nº Utentes Inscritos Utilizadores 10 2012 Taxa de Utilização (%) Taxa de Utilização Feminina (%) Sem Médico Família Sem Méd Fam p/ opção Médico Família Total Lisboa Norte 39.055 517 185.701 225.273 146.947 65,2% 60,9% Lisboa Central 19.637 907 227.612 248.156 163.462 65,9% 61,1%

Lisboa Ocidental e Oeiras 21.493 722 189.606 211.821 134.809 63,6% 60,7%

Cascais 31.694 116 143.461 175.271 109.729 62,6% 60,2% Amadora 24.245 412 126.755 151.412 104.093 68,7% 60,4% Sintra 105.314 1.213 257.722 364.249 219.623 60,3% 58,9% Loures - Odivelas 85.440 3.411 304.152 393.003 208.124 53,0% 59,0% Estuário do Tejo 73.936 131 162.425 236.492 148.388 62,7% 58,0% Almada - Seixal 93.340 1.082 285.943 380.365 245.562 64,6% 58,5% Arco Ribeirinho 71.856 173 169.841 241.870 139.165 57,5% 59,8% Arrábida 84.978 481 165.570 251.029 149.975 59,7% 58,6% Oeste Norte 4.509 193 168.877 173.579 130.686 75,3% 57,2% Oeste Sul 36.840 119 163.507 200.466 148.212 73,9% 56,7% Médio Tejo 47.748 671 197.620 246.039 165.049 67,1% 57,8% Lezíria 35.060 751 175.258 211.069 146.737 69,5% 57,4% Total 775.145 10.899 2.924.050 3.710.094 2.360.561 63,6% 59,0% Fonte: SIARS

(13)

3. E

STRUTURA

O

RGÂNICA

A ARSLVT, IP é dirigida por um Conselho Diretivo constituído por um Presidente, um Vice-Presidente e dois Vogais.

Os novos Estatutos da ARSLVT, IP, publicados através da Portaria n.º 161/2012 de 22 de maio, DR 1,ªSérie n.º 99 de 22 de maio, definem a nova Organização Interna da ARS, constituída pelos seguintes serviços centrais:

 Departamento de Saúde Pública

 Departamento de Planeamento e Contratualização  Departamento de Gestão e Administração Geral  Departamento de Recursos Humanos

 Departamento de Instalações e Equipamentos  Gabinete Jurídico e do Cidadão

A Organização Interna compreende ainda a Comissão de Ética para a Saúde, a Comissão de Farmácia e Terapêutica, a Coordenação Regional da Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, a Unidade Orgânica Flexível da Farmácia, a Unidade Orgânica Flexível de Administração Geral, a Unidade Orgânica Flexível de Gestão Financeira, o Núcleo da Qualidade e Formação, o Núcleo de Informática, o Núcleo de Estudos e Planeamento, as Equipas de projeto, associadas aos Cuidados Continuados Integrados, aos Contratos de Parceria Público-Privadas e à organização dos Cuidados de Saúde Primários.

A Organização da ARSLVT, IP traduz, assim, uma estrutura centralizada, do ponto de vista funcional, mas tendencialmente descentralizado, do ponto de vista hierárquico, sendo representada pelo seguinte Organograma:

(14)

Organograma da ARSLVT, IP

C O N SE L H O D IR E T IV O A R SL V T , IP F IS C A L Ú N IC O D E P A R T A M E N T O D E IN ST A LA Ç Õ E S E E Q U IP A M E N T O S N Ú C LE O D E E ST U D O S E P LA N E A M E N T O D E P A R T A M E N T O D E P LA N E A M E N T O E C O N T R A T U A LI ZA Ç Ã O U N ID A D E D E A D M IN IS T R A Ç Ã O G E R A L D E P A R T A M E N T O D E R E C U R SO S H U M A N O S N Ú C LE O D E IN F O R M Á T IC A G A B IN E T E J U R ID IC O E D O C ID A D Ã O C O N SE LH O C O N SU LT IV O C O M IS O D E F A R M Á C IA E T E R A P É U T IC A Q U A LI D A D E E F O R M A Ç Ã O C O O R D E N A Ç Ã O R E G IO N A L D A IN T E R V E N Ç Ã O N O S C O M P O R T A M E N T O S A D IT IV O S E N A S D E P E N D Ê N C IA S A SS E SS O R IA T É C N IC A A O C O N SE LH O D IR E T IV O C O M IS O D E É T IC A P A R A A S A Ú D E U N ID A D E D E F A R M Á C IA E Q U IP A C O O R D E N A D O R A R E G IO N A L D E C C I E Q U IP A R E G IO N A L D E A P O IO À R E F O R M A C SP P A R C E R IA S P Ú B LI C O P R IV A D A S E Q U IP A S D E P R O JE T O D E P A R T A M E N T O D E SA Ú D E P Ú B LI C A NÚ C LE O D E PL A N EA M EN T O D A SA Ú D E E G ES T Ã O D E PR O G R A M A S D EL EG A D O R EG IO N A L D E SA Ú D E A D JU N T O N Ú C LE O D E V IG IL Â N C IA EP ID EM IO LÓ G IC A N Ú C LE O D E IN V ES T IG A Ç Ã O E M SA Ú D E C E N T R O S D E R E SP O ST A S IN T E G R A D A S U N ID A D E S D E A LC O O LO G IA / D E D E SA B IT U A Ç Ã O / C O M U N ID A D E S T E R A P Ê U T IC A S A G R U P A M E N T O ( 2 .1 5 ) C E N T R O D E S A Ú D E A G R U P A M E N T O (1 ) C E N T R O D E S A Ú D E C O N SE LH O D A C O M U N ID A D E E C LC C I U N ID A D E D E A P O IO À G E ST Ã O U N ID A D E D E SA Ú D E P Ú B LI C A U N ID A D E D E R EC U R SO S A SS IS T ÊN C IA IS P A R T IL H A D O S G A B IN E T E D O C ID A D Ã O C O N SE LH O E X E C U T IV O U N ID A D E D E C U ID A D O S D E SA Ú D E P ER SO N A LI ZA D O S (1 .. n ) U N ID A D E D E SA U D E F A M IL IA R (1 .. n ) U N ID A D E D E C U ID A D O S N A C O M U N ID A D E C O N SE LH O C LI N IC O D IR E C T O R E X E C U T IV O C E N T R O D E SA Ú D E ( 1 .. n ) D E P A R T A M E N T O D E G E ST Ã O E A D M IN IS T R A Ç Ã O G E R A L U N ID A D E D E G E ST Ã O F IN A N C E IR A Á R E A S F U N C IO N A IS D O D SP

(15)

4. R

EDE DE

P

RESTAÇÃO DE

C

UIDADOS DE

S

AÚDE

P

RIMÁRIOS

Para além dos serviços acima identificados, a ARSLVT, IP integra ainda os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES). Os ACES constituem serviços desconcentrados da ARS, estando sujeitos ao seu poder de Direção.

Os ACES têm autonomia administrativa e são constituídos por vários centros de saúde, que agrupam um conjunto de unidades funcionais e têm como missão garantir a prestação de cuidados de saúde a uma determinada população de uma área geográfica específica.

Os ACES foram alvo de uma reestruturação e redução passando assim de 22 para 15 ACES, criados no âmbito da Portaria n.º 394-B/2012, de 29 de novembro:

1 - Lisboa Norte 9 - Almada - Seixal 2 - Lisboa Central 10 - Arco Ribeirinho 3 - Lisboa Ocidental e Oeiras 11 - Arrábida

4 - Cascais 12 - Oeste Norte

5 - Amadora 13 - Oeste Sul

6 - Sintra 14 - Médio Tejo

7 - Loures - Odivelas 15 - Lezíria 8 - Estuário do Tejo

(16)

5. R

EDE DE

P

RESTAÇÃO DE

C

UIDADOS DE

S

AÚDE

S

ECUNDÁRIOS Atualmente fazem parte da ARSLVT, IP 16 unidades hospitalares:

- Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, EPE; - Centro Hospitalar Lisboa Central, EPE; - Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE; - Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, EPE; - Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE; - Centro Hospitalar Oeste;

- Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa; - Centro Hospitalar Setúbal, EPE;

- Hospital Beatriz Ângelo, PPP;

- Hospital de Cascais Dr. José de Almeida, PPP; - Hospital de Vila Franca de Xira, PPP;

- Hospital Distrital de Santarém, EPE; - Hospital Garcia de Orta, EPE;

- Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca, EPE; - Instituto Oftalmologia Dr. Gama Pinto;

(17)

6. I

NTEGRAÇÃO DE

R

ECURSOS E

C

OMPETÊNCIAS DA

D

ELEGAÇÃO

R

EGIONAL DO

IDT

NA

ARSLVT

Em 2013, a ARSLVT, I. P., sucede, de acordo com o estabelecido no DL 22/2012, de 30 Janeiro, em algumas das atribuições do Instituto da Droga e Toxicodependência, I. P., nomeadamente, na componente operacional da intervenção no domínio dos problemas dos comportamentos aditivos e dependências, no âmbito da sua área geográfica de intervenção.

Neste sentido, importa integrar a referida componente na Missão da ARSLVT, IP, procurando garantir-se o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades, em convergência com as orientações do Plano Nacional de Saúde e do Serviço de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências.

Tendo em conta a dimensão populacional da RLVT, e considerando os valores de incidência e prevalência aceites pela literatura de referência, de cerca de 1% para consumidores de substâncias ilícitas e aproximadamente 10% de potenciais cidadãos com problemas ligados ao álcool, estima-se existir uma população alvo de cerca de 400 mil potenciais utentes.

Apresentando esta população, de forma crescente, quadros de comorbilidade psiquiátrica, doenças físicas e situações de carência social, progressivamente mais graves, de que resulta uma maior dificuldade de aproximação aos serviços de saúde e de apoio social, deverão continuar a ser garantidas condições de acessibilidade, proximidade e equidade, no acesso aos cuidados.

Assim, a capacidade de resposta será garantida, por uma Coordenação Regional, específica, que garantirá a continuidade e o normal funcionamento das Unidades de Intervenção Local e a prestação de cuidados aos utentes, bem como, agilizada pela construção de uma Rede Regional para a Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências.

A par da continuidade na prestação de cuidados de saúde, nos comportamentos aditivos e dependências, importa garantir, também, o desenvolvimento e acompanhamento de projetos/programas que promovam intervenções ao nível do Tratamento, da Prevenção, da Redução de Riscos e Minimização de Danos (RRMD) e Reinserção Social, quer através das estruturas próprias da ARSLVT, designadamente as Unidades de Intervenção Local (UIL), ou através de Entidades privadas financiadas.

Para a prossecução destes objetivos existe um conjunto de estruturas especializadas de intervenção no terreno:

Unidades de Intervenção Local

Às Unidades de Intervenção Local, compete executar as ações promovidas pela Coordenação Regional da Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (CRICAD), por superiores orientações do Conselho Diretivo da ARSLVT, IP e de acordo com as linhas de orientação técnica e normativa para a intervenção nas áreas dos Comportamentos Aditivos e das Dependências, emanadas do SICAD, no que respeita à prevenção dos comportamentos aditivos e dependências, bem como, à prestação de cuidados integrados e globais a doentes toxicodependentes e doentes com síndrome de abuso ou dependência de álcool, seguindo as

(18)

modalidades terapêuticas mais adequadas a cada situação, em regime de ambulatório, com vista ao tratamento, redução de danos e reinserção desses doentes.

Na ARSLVT, IP existirão oito Unidades de Intervenção Local, designadamente:  Cinco Centros de Respostas Integradas (CRI):

 Centro de Respostas Integradas de Lisboa Ocidental, que inclui as equipas de Agualva-Cacém, Amadora, Eixo Oeiras – Cascais, com as equipas de Tratamento de Oeiras e Parede e Unidade Móvel;

 Centro de Respostas Integradas de Lisboa Oriental, que inclui as equipas de Xabregas, Loures/ Póvoa de Santo Adrião;

 Centro de Respostas Integradas da Península de Setúbal, que inclui as equipas de Almada, Barreiro e Setúbal;

 Centro de Respostas Integradas do Ribatejo, que inclui as equipas de Santarém e Abrantes;

 Centro de Respostas Integradas do Oeste, que inclui as equipas de Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche;

 Unidade de Desabituação – Centro das Taipas  Unidade de Alcoologia de Lisboa

 Comunidade Terapêutica do Restelo

Muitas destas equipas desenvolvem ainda a sua atividade em consultas descentralizadas, em ACES e extensões de Centros de Saúde, e ainda, uma intensa atividade junto dos Estabelecimentos Prisionais da RLVT, consultas de adolescentes, etc.

Unidades de Intervenção Regional

 Unidade de Desabituação Centro das Taipas

À UD Centro das Taipas compete, designadamente, realizar o tratamento, sob responsabilidade médica, de síndromes de privação em doentes toxicodependentes e doentes com síndrome de abuso ou dependência de álcool.

Tem por inerência todas as atribuições de um CRI e dispõe ainda de um Centro de Dia, para além da sua especificidade, enquanto Unidade de Desabituação

 Comunidade Terapêutica do Restelo

À CT do Restelo compete, prestar cuidados a doentes toxicodependentes e doentes com síndrome de abuso ou dependência de álcool que necessitem de internamento prolongado, com apoio psicoterapêutico e socio-terapêutico, sob supervisão psiquiátrica.

 Unidade de Alcoologia de Lisboa (UA)

À UA de Lisboa compete, prestar cuidados integrados e globais, em regime ambulatório ou de internamento, sob responsabilidade médica, a doentes com síndrome de abuso ou dependência de álcool, seguindo as modalidades de tratamento mais adequadas a cada situação e apoiando as

(19)

atividades de intervenção dos CRI na área da alcoologia, enquanto unidades especializadas, de referência, com competências de formação específica.

Assim, e para o ano de 2013, foram estabelecidos para esta área de intervenção, um conjunto de objetivos convergentes com os Objetivos Estratégicos definidos pela ARSLVT.

Neste ano de integração, o conjunto de objetivos propostos visa:

 Manter a capacidade de resposta aos problemas do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências (CAD)

 Garantir, através de uma intervenção integrada, resposta às necessidades identificadas nas quatro áreas de missão (Tratamento, Redução de Riscos e Minimização de Danos, Reinserção, Prevenção)

 Assegurar o acompanhamento e avaliação da execução de programas e projetos de Prevenção, de Tratamento, de Redução de Riscos e Minimização de Danos e de Reinserção, na área do consumo de substâncias psicoativas, dos comportamentos aditivos e dependências

 Assegurar a implementação da intervenção em contexto escolar e universitário

 Colaborar, ao nível da formação dos profissionais de saúde e outros, na área dos comportamentos aditivos e dependências (CAD)

 Reforçar a articulação entre os serviços de saúde e de apoio social, públicos e privados  Assegurar a operacionalização da integração, na ARSLVT, I.P., das atribuições e serviços

da ex-DRLVT do IDT, I.P., designadamente, a componente operacional da intervenção no domínio dos problemas dos comportamentos aditivos e dependências

Assim, importa assegurar para o futuro, numa lógica de coerência e coesão, a sustentabilidade do modelo de intervenção, que deverá garantir a manutenção da qualidade das intervenções, a uniformidade de procedimentos, a partilha de objetivos e de recursos, assente numa lógica de ligação à Comunidade. O know-how e experiência adquiridas, pelas estruturas e equipas técnicas, constituem-se como uma referência, quer para os cidadãos-utentes, quer para os pares profissionais e instituições do sector social e/ou público, que intervêm nesta área.

A integração num universo como o da ARSLVT, permitirá ganhos de racionalidade e qualidade, através do aproveitamento das sinergias existentes entre algumas das primitivas e novas atribuições desta, no âmbito da execução dos programas de redução do consumo de substâncias psicoativas, na prevenção dos comportamentos aditivos e na diminuição das dependências.

(20)

7. A

NÁLISE DO

A

MBIENTE

E

XTERNO E

I

NTERNO

O ambiente externo dita as Oportunidades e Ameaças dos organismos, correspondendo às suas perspetivas de evolução no meio envolvente, as quais são condicionadas pelas decisões e circunstâncias externas ao seu poder de decisão.

Apesar de o não poder controlar, os organismos devem procurar conhecer e monitorizar o seu ambiente externo com frequência, de modo a aproveitar as oportunidades e a evitar as ameaças. No entanto, evitar ameaças nem sempre é possível, cabendo ao planeamento a definição atempada da forma de as enfrentar, de modo a tentar minimizar os seus efeitos.

Do ambiente interno resultam as Forças e Fraquezas dos organismos, constituindo estes os principais aspetos que os diferenciam dos seus congéneres.

O ambiente interno pode ser controlado pelos dirigentes do organismo, uma vez que resulta das estratégias de atuação definidas pelos seus próprios membros. Desta forma, os pontos fortes devem ser ressaltados ao máximo e os pontos fracos deverão determinar uma atuação conducente ao seu controlo ou, pelo menos, à minimização dos seus efeitos.

A combinação destes dois ambientes, interno e externo, e das suas variáveis (Forças e Fraquezas; Oportunidades e Ameaças) facilitam a análise do posicionamento do organismo, a definição das suas estratégias e a tomada de decisões por parte dos seus dirigentes.

7.1. A

NÁLISE

PEST

Os fatores da envolvente contextual da ARSLVT que mais influenciam a sua atuação são os que abaixo se identificam.

Políticos:

 Quadro jurídico-legal aplicável à Administração Pública (AP);

 Contingências no recrutamento de novos recursos humanos versus a saída de quadros seniores por via da opção pela aposentação ou pela mobilidade;

 Condicionalismos de ordem financeira e orçamental;

 Nova estrutura organizacional e integração de novos serviços.

Económicos:

 Recessão económico-financeira nacional e mundial;  Salários baixos dos trabalhadores em funções públicas.

Sociais:

 Envelhecimento dos recursos humanos e aumento da idade da reforma, com perda de know-how e impossibilidade de passar testemunho para os mais novos, resultante da enorme dificuldade material e, especialmente legal, em poder contratar novos quadros qualificados para a Administração Pública (AP);

(21)

 Autoestima baixa, determinada essencialmente pela má imagem da AP junto do cidadão versus vontade de mudar a imagem, com demonstração do real valor do trabalho desempenhado;

 Cansaço e desmotivação, provocado pela saída de quadros seniores com a consequente sobrecarga dos que se mantêm no ativo.

Tecnológicos:

 Integração na Rede Informática da Saúde (RIS);

 Necessidade de adequar os sistemas de informação à nova estrutura organizacional (ACES);  Necessidade de assegurar a interoperabilidade dos vários sistemas de informação em

utilização na ARSLVT, IP.

7.2. A

NÁLISE

SWOT

A análise SWOT (Strengths/Weaknesses/Opportunities/Threats) é um modelo que visa o diagnóstico das forças e fraquezas internas, bem como as oportunidades e as ameaças externas, para formular uma estratégia.

Atendendo ao contexto da sua atuação podemos identificar os seguintes pontos fortes e pontos fracos da ARSLVT:

Pontos Fortes

 Ambiente de trabalho  Capacidade técnica  Abertura à inovação

 Cultura de contratualização com os Cuidados Hospitalares e com os Cuidados de Saúde Primários (CSP)

 Liderança na operacionalização da reforma organizacional das ARS (criação dos ACES e integração de novos serviços)  Trabalho em rede social (ex: UCC -

Unidades de Cuidados na Comunidade e UCCI - Unidades de Cuidados Continuados)

Pontos Fracos

 Reajustamento dos circuitos de articulação com os ACES, face à sua nova organização  Carência de recursos humanos

 A dimensão da ARSLVT, que dificulta o seu alinhamento organizacional

 Comunicação e desconhecimento interinstitucional

 Insuficiência ao nível da governação clínica  Contratualização muito assente em

processos e não em ganhos de saúde

 Fraco nível de articulação CSP/Hospitais/CCI

Oportunidades  Reorganização dos CSP

 Modernização e desenvolvimento organizacional

 Reforço do trabalho em rede social (como forma de contribuir para a

Ameaças

 Restrições legais à contratação e manutenção de recursos humanos

 Crise económico-financeira e consequentes restrições orçamentais

(22)

sustentabilidade do SNS)

 Crise económico-financeira como forma de obtenção de ganhos de eficiência operacional

 Melhoria das redes de referenciação inter-hospitalar

 Reorganização da oferta de serviços hospitalares

ACSS, DGO, DGS, etc.)

 Imprevisibilidade de acontecimentos em saúde (por ex: pandemia de gripe)

 Baixo nível de responsabilização do cidadão (na utilização dos serviços de saúde e na gestão da sua própria saúde)

 Falta de inclusão da saúde/dos conceitos de políticas públicas saudáveis nos outros ministérios

Decorrentes dos vários fatores atrás descritos, poderemos considerar os seguintes fatores críticos de sucesso da ARSLVT:

Positivos

 Melhoria da imagem do SNS local

 Reorganização dos Cuidados de Saúde Primários

 Expansão das Unidade de Saúde Familiar (USF)

 Resposta a emergências em Saúde Pública  Redução das assimetrias intra-regionais  Aumento do número de lugares de Cuidados

Continuados Integrados (CCI)

Negativos

 Áreas geográficas distintas, que podem apresentar conflitos de interesses, com agenda, dinâmica demográfica, preocupações e necessidades de saúde também diferentes

 Prevalência elevada de doenças crónicas  Dispersão territorial

 Envelhecimento populacional (tendência decrescente da natalidade e o aumento da esperança de vida)

 Elevados índices de dependência

 Insuficiência de financiamento das entidades de Cuidados Continuados

 Tempo afeto às equipas de CCI (EGA– Equipas de Gestão de Altas e ECL – Equipas Coordenadoras Locais)

(23)

8. D

EFINIÇÃO DA

E

STRATÉGIA

8.1. M

ISSÃO

,

V

ISÃO E

V

ALORES

A ARSLVT, IP tem como Missão:

Garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de saúde na sua área de intervenção.

Pretendendo a ARSLVT, IP ser reconhecida, por utentes e parceiros, como uma organização que assegura a prestação de um nível apropriado de serviços, monitorizado numa base individual, e que procura a sua melhoria contínua, de forma a atingir as metas nacionais para a saúde e para as necessidades individuais, a Visão adotada para este organismo é a seguinte:

Mais Saúde e Bem-estar para a Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, atingindo os melhores indicadores de saúde do país.

Os Valores que se consideram facilitadores da missão e visão e pelos quais se rege a ARSLVT, IP são os seguintes:

RESPONSABILIDADE: A ARSLVT, IP norteia a sua atuação de modo a que esta atenda às expectativas da sociedade em termos do respeito pela lei, pelos valores éticos, pelas pessoas, pela comunidade e pelo meio ambiente

ENTREAJUDA E RECIPROCIDADE: A ARSLVT, IP privilegia o espírito de equipa, como motor de arranque para a inovação e para a contínua busca de maiores níveis de qualidade, não só nas relações entre os seus serviços centrais e desconcentrados como, também, nas relações de parceria com os utentes e com os seus vários parceiros, dos setores público, privado e social

CRIAÇÃO DE VALOR: A ARSLVT, IP pauta a sua atuação de forma a ser útil às pessoas, a garantir a qualidade na prestação de serviços e nos procedimentos internos, a ser disponível para as organizações que tem sob sua tutela e a responder às necessidades com eficiência

(24)

8.2. V

ETORES

E

STRATÉGICOS

Para o ano de 2013, a ARSLVT, IP prevê continuar a agir em três âmbitos específicos, tendo sido definidos os seguintes vetores estratégicos:

1. Promover e melhorar a Saúde da população 2. Reforçar o Sistema de Saúde

3. Garantir um SNS Sustentável e Bem Gerido

O primeiro vetor intervém na área da saúde pública, o segundo traduz a necessidade de fortalecer o sistema de saúde e o terceiro concorre para uma gestão eficaz e produtiva dos recursos, quer financeiros quer humanos.

Nos pontos seguintes apresentam-se, de forma mais detalhada, estes vetores estratégicos.

8.2.1. O

BJETIVOS

E

STRATÉGICOS

Vetor Estratégico - Promover e melhorar a Saúde da população

A promoção de estilos de vida indutores de saúde e a informação aos cidadãos, como estímulo para a adoção de comportamentos saudáveis, constituem, também para a ARSLVT, IP, elementos centrais da sua estratégia de atuação.

A materialização deste vetor estratégico irá traduzir-se nos seguintes Objetivos Estratégicos (OE):

OE 1 – Alinhar os Programas de Saúde com as Prioridades do Plano Nacional de Saúde (PNS)

Dar continuidade, como tem sido a prática da ARS ao longo dos últimos anos, à promoção de estilos de vida saudáveis e à divulgação de informação, de forma a incutir nos cidadãos a adoção de comportamentos saudáveis. O ano de 2012 não será exceção e continuarão a ser colocadas em prática várias medidas neste sentido.

OE 2 – Garantir a Escola como Promotora de Saúde

Adotar a Escola como um dos meios mais eficazes para a divulgação e inserção dos hábitos de vida saudáveis, do bem-estar físico, psicológico e afetivo. Crianças saudáveis representam uma maior probabilidade de adultos saudáveis. Esta estratégica está vocacionada para a infância, pré-adolescência e pré-adolescência.

OE 3 – Promover a realização de rastreios de base populacional

Aumentar a efetividade no controlo da doença oncológica e reduzir a mortalidade associada ao cancro. Para tal, assumem especial relevância, na atuação da ARSLVT, IP, a prevenção e a realização de rastreios a toda a região de saúde, nomeadamente os rastreios de cancro do colo do útero, do cancro da mama, do cancro do cólon e reto e a retinopatia diabética.

(25)

OE 4 – Promover a equidade no acesso aos serviços de saúde

Desenvolver saberes e práticas em Saúde Pública em meio urbano, cuja meta é a criação de um programa regional de promoção de equidade e de integração para populações com menores rendimentos e imigrantes.

Para além desta meta estabelecida para a Saúde Pública, urge melhorar a cobertura de Medicina Geral e Familiar a toda a população da Região, principalmente através do recrutamento de mais médicos da especialidade.

OE 5 – Integrar os Programas de Saúde na perspetiva do Idoso

Continuará a ser uma área de atuação importante, com destaque para o reforço previsto na Rede de Cuidados Continuados Integrados e para a Promoção do Envelhecimento Ativo, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas, e dando particular enfoque à prevenção das doenças, atrasando o seu aparecimento ou diminuindo a sua gravidade, e a alguns dos fatores comportamentais determinantes, como sejam a promoção da atividade física e da alimentação saudável.

Vetor Estratégico - Reforçar o Sistema de Saúde

Os desafios do SNS devem ser no sentido de melhorar a qualidade dos resultados e corrigir as desigualdades ainda existentes. Estes Objetivos passam pelas seguintes ações: ganhos na eficiência na gestão, ganhos no acesso aos cuidados de saúde, garantia da sustentabilidade e responsabilização dos profissionais de saúde.

A materialização deste vetor estratégico irá traduzir-se nos seguintes Objetivos Estratégicos (OE):

OE 6 – Consolidar a Implementação da Reforma dos Cuidados de Saúde Primários e Requalificar instalações e equipamentos

Este fortalecimento é fundamental para um melhor acesso à saúde por parte dos cidadãos. Pretende-se garantir a desconcentração da tomada de decisão e a concentração dos procedimentos administrativos.

Pretende-se, ainda, operacionalizar a reorganização dos ACES, diminuindo o seu número e agregando as suas estruturas, e reforçar a implementação de algumas das suas unidades funcionais, nomeadamente através do aumento do número de Unidades de Saúde Familiar (USF), de Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), bem como intervir na melhoria e reestruturação de alguns equipamentos de saúde.

OE 7 – Promover a Governação Clínica e de Saúde em Cuidados de Saúde Primários

Tendo em vista a promoção da Governação Clínica e de Saúde, pretende-se criar condições que possibilitem a introdução de um conjunto de instrumentos de gestão clínica que possibilitem uma cultura aberta e de participação, em que a educação, a pesquisa e a partilha das boas práticas são esperadas e valorizadas. Necessário garantir um compromisso com a qualidade, partilhado entre os profissionais e a administração, apoiado em recursos humanos e financeiros claramente identificados.

(26)

Por outro lado, devem os serviços de saúde garantir bons programas de gestão do risco clínico, incluindo a deteção precoce e correção de eventos adversos, mudanças na prática clínica a partir das reclamações dos doentes, identificação precoce e correção de problemas ao nível do desempenho clínico, com o fim de aumentar a segurança dos doentes.

OE 8 – Melhorar a oferta e promover a qualidade em Cuidados Continuados Integrados

Considera-se uma área de intervenção fundamental. É imperativo apoiar a prestação de cuidados tradicionais, cuidadores ou reabilitadores, e criar condições para uma resposta adequada às necessidades dos mais carenciados e dependentes, bem como dignificar a vida humana, apoiando os doentes em fase terminal, através de cuidados paliativos.

As medidas a adotar neste sentido, traduzem-se, nomeadamente, no reforço do número de camas de Cuidados Continuados Integrados e do apoio domiciliário.

OE 9 – Adequar a oferta e promover a qualidade de Serviços Hospitalares

Dar continuidade ao processo de concentração, integração e racionalização dos recursos através da oferta de cuidados em centros hospitalares e unidades locais de saúde. Prevê-se como necessário agilizar a rede de oferta dos serviços de urgência, diminuir as listas de espera cirúrgica e aumentar a oferta em cirurgia ambulatória e hospital de dia.

OE 10 – Promover a articulação/ integração dos Cuidados de Saúde

Esta promoção deve fazer-se a vários níveis, quer estreitando a articulação entre Cuidados Primários, Hospitalares e Continuados, quer mesmo pela procura e envolvimento de parceiros dos sectores social e privado, como, também, ao nível da integração clínica e dos sistemas de informação, potenciando o percurso clínico do utente entre os diversos tipos e unidades de cuidados de saúde.

Vetor Estratégico - Garantir um SNS Sustentável e Bem Gerido

A sustentabilidade do SNS é fundamental para a sua sobrevivência, devendo, no entanto, a mesma ser assegurada através da valorização da importância da saúde e da eficiência dos serviços de saúde. É determinante a aposta na melhoria da gestão do SNS, potenciando a eficiência e combatendo o desperdício, valorizando os seus recursos humanos, ao nível da sua formação e do seu aperfeiçoamento profissional.

Também a inovação ao nível da organização dos cuidados de saúde, particularmente dos primários e já em curso, se reveste de grande relevância neste âmbito.

A materialização deste vetor estratégico irá traduzir-se nos seguintes Objetivos Estratégicos (OE):

OE 11 – Valorizar os Recursos Humanos

O capital humano é o fator diferenciador de qualquer atividade mas em especial na área da Saúde. Sem recursos humanos motivados e bem preparados, a reforma dos cuidados de saúde torna-se numa tarefa quase impossível.

(27)

Como tal, a aposta nesta área será efetuada, sobretudo através da intensificação da formação profissional do pessoal existente e da melhoria das condições físicas das instalações.

OE 12 – Racionalizar a utilização do medicamento e MCDT

A correta racionalização do uso de medicamentos e dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) permite uma “melhor saúde” dos utilizadores e uma redução de custos. A ARSLVT, IP adotará medidas de monitorização do consumo do medicamento e de incentivo à prescrição eletrónica e ao recurso ao medicamento genérico.

OE 13 – Melhorar a eficiência económica e operacional

A eficiência operacional é um enorme desafio para uma organização em mudança. A qualidade de serviço e o combate ao desperdício são os Objetivos a atingir.

Organizações com uma boa estratégia operacional e económica tornam-se organizações eficientes. Também melhorias ao nível dos processos de planeamento interno potenciarão o alinhamento organizacional, particularmente importante em organizações com serviços desconcentrados, como é o caso da ARSLVT, IP.

OE 14 – Criar uma agenda de mudança e de comunicação

A medição do sucesso da ARSLVT, IP tem uma forte componente de comunicação institucional mas sobretudo interna. Ganhar aderentes para a mudança é o grande Objetivo.

A ARSLVT continuará a privilegiar a área da comunicação, principalmente através da comunicação interna, do incentivo e valorização dos contributos dos seus profissionais, em todos os eventos científicos, seminários, debates e através da renovação da sua Intranet.

OE 15 – Promover a participação do cidadão e a Responsabilidade Social

A participação do cidadão e a responsabilidade social da ARSLVT, IP é um valor da sua atividade. A promoção dos direitos dos doentes e o direito a uma responsabilidade individual e coletiva é um dos nossos Objetivos. Assim, a ARSLVT pretende promover a cidadania em saúde e incentivar a poupança de recursos, energéticos e materiais.

(28)

8.3. M

APA DA

E

STRATÉGIA

O Mapa da Estratégia apresenta as linhas gerais da estratégia definida pela ARSLVT, IP para o triénio 2011-2013 e procura constituir-se como um instrumento facilitador da sua operacionalização, ao evidenciar as relações de causa-efeito entre os vários Objetivos.

Mapa da Estratégia da ARSLVT, IP

Pe

rs

pe

cti

vas

Clientes /Utentes Processos Aprendizagem Financeiros OE8

Melhorar a oferta e promover a qualidade em CCI

OE9

Adequar a oferta e promover a qualidade de serviços hospitalares OE7 Promover a governação clínica em cuidados de Saúde OE10 Promover a articulação/integração dos cuidados de Saúde OE6

Consolidar a implementação dos ACES OE3

Promover a realização de rastreios de base populacional

OE4 Promover a equidade

no acesso aos serviços OE5

Integrar os programas de Saúde na perspectiva os idosos

OE1

Alinhar os Programas de Saúde com as prioridades do PNS

OE15

Promover a participação do cidadão e responsabilidade social

OE14 Criar uma agenda de mudança e de comunicação

OE11

Valorizar os recursos humanos

OE12

Racionalizar a utilização do medicamento e dos MCDT

OE13

Melhorar a eficiência económica e operacional OE2

Garantir a escola como promotora de Saúde

(29)

8.4. QUAR

2013

Os Vetores/Objetivos Estratégicos da ARSLVT, IP estão vertidos no Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) da Instituição para 2013.

O QUAR 2013 da ARSLVT, IP é constituído por um total de 15 Objetivos Operacionais, que se desdobram em 21 Indicadores, conforme se apresenta de seguida:

50,0 OOp1: Aumentar a oferta de lugares de Cuidados Continuados Integrados (OE2) R Peso: 20,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 1 Acréscimo em 15% do número de novas camas

contratualizadas (em nº) n.d. 722 1.010 1.188 1.267 1.457 50 1.600 100%

OOp2: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica nos Cuidados de Saúde Primários (OE1); (Obj. DGS/ARS) Peso: 10,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 2 % de ACES com oferta de apoio à cessação tabágica 63,6 86,3 72,7 77,2 81,8 80 10 100 50%

3

% ACES que desenvolveram pelo menos uma iniciativa estruturada de prevenção e controlo do tabagismo de ambito populacional

n.d. n.d. n.d. n.d n.d 13,3 5 20 50%

OOp3: Aumento das 1ªs. Cons. Ext. HH nas 5 especialidades relevantes para a ARSLVT (OE2) Peso: 10,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação

4

Aumento do n.º de 1ªs. cons. ext. nas 5 especialidades prioritárias (Oft., Ort., Derm., ORL e GINEc.) HH EPE e SPA (em %)

n.d. n.d. n.d. n.d n.d 2 0,5 3 100%

OOp4: Reduzir o tempo de espera para a cirurgia nas especialidades críticas para a ARSLVT (OE2) Peso: 10,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 5 Tempo médio de espera para cirurgia (em dias) n.d. 181 147 161 165 160 1 156 100%

OOp5: Manter a capacidade de resposta regional aos problemas do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências (OE2); (Obj. ARS/SICAD) Peso: 10,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação

6 Proposta de rede de referenciação/articulação para as

dependências apresentadas (em meses) n.d. n.d. n.d. n.d n.d 5 1 3 40%

7 % de atendimentos em 1ª consulta nas equipas de

tratamento realizados em menos de 15 dias n.d. n.d. n.d. n.d n.d 60 1 65 30%

8 Nº de Projetos financiados e acompanhados ao abrigo

do PORI n.d. n.d. n.d. n.d n.d 5 2 8 30%

OOp6: Reduzir o custo com medicamentos e MCDT nos CSP (OE3) R Peso: 15,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 9 Custo Médio (PVP €) de medicamentos faturados por

utilizador em CSP (em €) n.d. 217 224 175 165 147 1 144 50%

10 Custo Médio (PVP €) de MCDT faturados por utilizador em CSP (em €) n.d. 77 78 78 75 55 3 51 50%

OOp7: Aumentar o consumo de medicamentos genéricos (OE3) R Peso: 15,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 11 % de consumo de medicamentos genéricos (em

embalagens) (HH e CSP) n.d. n.d. n.d. 33,5% 36% 39 1 42 100%

OOp8: Optimizar o processo de aquisição e distribuição de medicamentos por forma a manter o stock de medicamentos no nível óptimo (OE3) R Peso: 10,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 12 Rotação de Stocks (em %) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 70 5 80 100%

ANO: 2013

Ministério da Saúde

EFICÁCIA

NOME DO ORGANISMO: Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

DESIGNAÇÃO

OE 1- Promover e melhorar a Saúde da população

INDICADORES INDICADORES

INDICADORES

INDICADORES

INDICADORES

OE 2 - Reforçar o Sistema de Saúde

OE 3 - Garantir um Serviço Nacional de Saúde sustentável e bem gerido

OBJECTIVOS OPERACIONAIS

INDICADORES INDICADORES

(30)

25,0

OOp9: Desenvolver instrumentos de apoio à gestão que permitam a promoção do uso racional de recursos materiais e financeiros (OE3) R Peso: 50,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 13

Publicar análise quantitativa trimestral da monitorização da prescrição de medicamentos (HH/CSP/Médicos Privados) (n.º)

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 3 1 5 50%

14

Publicar análise qualitativa semestral da monitorização da prescrição de medicamentos (HH/CSP/Médicos Privados) (em meses)

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 1 0 3 50%

OOp10: Desenvolver instrumentos de apoio à melhoria de funcionamento dos Gabinetes do Cidadão/Utente dos ACES (OE2) R Peso: 27,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 15 Apresentar propostas de melhoria de funcionamento dos Gabinete do Cidadão dos ACES (em nº) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 2 1 4 100%

Peso: 23,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 16 Elaboração de um sistema de informação de apoio à gestão (em %) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 70 5 80 100%

25,0

OOp12: Implementar o Plano Nacional de Saúde 2012-2016 (OE1) ; (Obj, DGS/ARS) R Peso: 33,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 17 Apresentação do Plano Regional de Saúde (em meses) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 11 1 9 100%

Peso: 15,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 18

Implementar projetos locais de melhoria da qualidade do diagnóstico e do tratamento da DPOC em interligação dos CSP e HH (em nº)

n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 2 1 4 100%

OOp14: Promover a aplicação do PNV garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação (OE1), (Obj. DGS/ARS) R Peso: 26,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 19 Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTP HibVIP) aos 2 anos (em %) n.d. n.d. n.d. n.d. 94% 95 1 98 50%

20 Taxa de cobertura vacinal da VASPRII aos 7 anos (em

%) n.d. n.d. n.d. n.d. 94% 95 1 98 50%

OOp15: Implementar um sistema de gestão da qualidade na UOF (OE3) R Peso: 26,0

2008 2009 2010 2011 2012 Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação 21

Elaboração dos procedimentos referentes aos 6 Processos Chave da Unidade Orgânica Flexível de

Farmácia, para certificação ISO9001 (em meses) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d. 7 1 5 100%

NOTA EXPLICATIVA

JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS

TAXA DE REALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS

PLANEADO % EXECUTADO %

50,0 0,0

OOp1: Aumentar a oferta de lugares de Cuidados Continuados Integrados (OE2) R 20,0 OOp2: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica nos Cuidados de Saúde Primários (OE1); (Obj. DGS/ARS) 10,0 OOp3: Aumento das 1ªs. Cons. Ext. HH nas 5 especialidades relevantes para a ARSLVT (OE2) 10,0 OOp4: Reduzir o tempo de espera para a cirurgia nas especialidades críticas para a ARSLVT (OE2) 10,0 OOp5: Manter a capacidade de resposta regional aos problemas do consumo de substâncias psicoativas, comportamentos aditivos e dependências (OE2); (Obj. ARS/SICAD) 10,0 OOp6: Reduzir o custo com medicamentos e MCDT nos CSP (OE3) R 15,0 OOp7: Aumentar o consumo de medicamentos genéricos (OE3) R 15,0 OOp8: Optimizar o processo de aquisição e distribuição de medicamentos por forma a manter o stock de medicamentos no nível óptimo (OE3) R 10,0

EFICIÊNCIA 25,0 0,0

OOp9: Desenvolver instrumentos de apoio à gestão que permitam a promoção do uso racional de recursos materiais e financeiros (OE3) R 50,0 OOp10: Desenvolver instrumentos de apoio à melhoria de funcionamento dos Gabinetes do Cidadão/Utente dos ACES (OE2) R 27,0

23,0

QUALIDADE 25,0 0,0

OOp12: Implementar o Plano Nacional de Saúde 2012-2016 (OE1) ; (Obj, DGS/ARS) R 33,0 OOP13:Promover o desenvolvimento de projetos locais no âmbito da articulação e melhoria de qualidade dos cuidados na área das doenças respiratórias (OE1) 15,0 OOp14: Promover a aplicação do PNV garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação (OE1), (Obj. DGS/ARS) R 26,0 OOp15: Implementar um sistema de gestão da qualidade na UOF (OE3) R 26,0

INDICADORES EFICIÊNCIA INDICADORES INDICADORES INDICADORES INDICADORES

OOP13:Promover o desenvolvimento de projetos locais no âmbito da articulação e melhoria de qualidade dos cuidados na área das doenças respiratórias (OE1)

INDICADORES INDICADORES

QUALIDADE

Indicador 2 - Para 2013 há alteração do denominador, atendendo a Reorganização dos ACES na RLVT e tem-se verificado redução de consultas de apoio à cessação tabágica por questões organizacionais; Indicador 18 - meta: Dar início à implementação de projetos locais em 2 ACES

EFICÁCIA

OOp11: Desenhar e implementar o acompanhamento mensal do consumo de medicamentos distribuídos pelos Serviços Farmacêuticos da ARSLVT e sua análise por ACES e outras subdivisões de centro de custo, com apoio de um sistema de informação elaborado para o efeito (OE3)

OOp11: Desenhar e implementar o acompanhamento mensal do consumo de medicamentos distribuídos pelos Serviços Farmacêuticos da ARSLVT e sua análise por ACES e outras subdivisões de centro de custo, com apoio de um sistema de informação elaborado para o efeito (OE3)

Referências

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