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RELATO FINANCEIRO. Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO

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Fundo de Pensões Aberto

RELATO FINANCEIRO

2019

(2)

Relatório de Gestão ... 3

.

Enquadramento Económico e Mercados ... 4

.

O Fundo de Pensões ... 7

.

Política de Investimento... 8

.

Estratégia e Atuação ... 10

.

Composição da Carteira ... 11

.

Riscos Materiais ... 12

Demonstrações Financeiras ... 14

.

Posição Financeira ... 15

.

Demonstração de Resultados ... 16

.

Demonstração dos Fluxos de Caixa ... 17

.

Notas às Demonstrações Financeiras ... 18

.

Gestão de Risco ... 23

(3)
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Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO | Relato Financeiro – 2019 Futuro – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

RF/DCM-Inv /V2/17/12

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. ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E MERCADOS

. ECONOMIA

No World Economic Outlook (WEO) de outubro de 2019, o FMI descreveu a economia mundial como estando numa desaceleração sincronizada, com riscos crescentes de queda que poderiam prejudicar, ainda mais, o crescimento. Entretanto, na atualização do WEO realizada já em janeiro de 2020, o FMI veio referir que, desde então, alguns riscos retrocederam, parcialmente, com o anúncio da Fase I [assinada no dia 15 de janeiro] do acordo comercial EUA-China e a menor probabilidade de um Brexit sem acordo. A política monetária continuou a apoiar o crescimento e as condições financeiras permaneceram favoráveis. Com estes desenvolvimentos, agora existem sinais de que o crescimento global pode estar a estabilizar, embora em níveis moderados. O FMI projetava, em janeiro, que o crescimento global aumentasse modestamente de 2,9% em 2019 para 3,3% em 2020 e 3, 4% em 2021.

A leve revisão em baixa de 0,1 p.p. em 2019 e 2020 e de 0,2 p.p. para 2021 deve-se, em grande parte, às revisões em baixa efetuadas para o crescimento da Índia. A recuperação projetada para o crescimento global permanece incerta. O FMI continua a contar com as recuperações das economias emergentes sob maior stress e com fraco desempenho nos últimos anos, à medida que o crescimento nas economias avançadas estabiliza próximo dos níveis atuais.

Nas economias avançadas, segundo o FMI, o crescimento deve desacelerar levemente de 1,7% em 2019 para 1,6% em 2020 e 2021. As economias dependentes das exportações, como a Alemanha, devem beneficiar das melhorias na

procura externa, enquanto o crescimento nos EUA deve desacelerar à medida que o estímulo fiscal desaparece. Para as economias emergentes e em desenvolvimento, o FMI prevê uma aceleração do crescimento do PIB de 3,7% em 2019 para 4,4% em 2020 e 4,6% em 2021, uma revisão em baixa de 0,2 p.p. em todos os anos. Esta revisão reflete, em grande medida, a revisão em baixa da projeção para a Índia, onde a procura interna desacelerou mais acentuadamente do que o esperado, num contexto de stress no setor financeiro não bancário e devido ao abrandamento do crédito.

Posteriormente, em fevereiro, em resultado da crise do coronavírus, o FMI admitiu que poderia reduzir a previsão do crescimento económico mundial em 0,1 p.p. a 0,2 p.p., sendo que, já no dia 2 de março a OCDE reviu em baixa o crescimento mundial em 0,5 p.p. face às suas previsões de novembro.

A economia da Zona Euro prosseguiu a recuperação ao longo de 2019, observando-se, no entanto (de acordo com os dados ajustados de sazonalidade e de dias úteis pelo Eurostat), um crescimento médio anual do PIB de 1,2%, inferior ao observado no ano anterior (+1,9%), num ano marcado pelo registo de crescimentos em cadeia do PIB inferiores ao observado no passado recente, de apenas 0,3% e de 0,1% nos dois últimos trimestres do ano, depois de ter crescido 0,2% no 2.º trimestre e 0,4% no 1.º trimestre.

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 2 0 1 6 2 0 1 7 2 0 1 8 2 0 1 9 (tvma, %)

Produto Interno Bruto (PIB)

Mundo Zona Euro Portugal Fonte: Thomson Reuters e FMI.

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Ao longo do ano de 2019, o Banco Central Europeu (BCE) manteve uma política monetária expansionista, não alterando as suas taxas de referência: a taxa de juro das operações principais de refinanciamento – refi rate – nos 0,00%, mas desceu a taxa de depósitos, de -0,40% para -0,50% e retomou o programa de compra de ativos (asset purchase programme – APP II), com o ritmo médio de compras mensais de ativos a ser fixado nos 20 mM€, mas sem data de termo, ao contrário dos anteriores programas.

A nível nacional, após três anos de recessão, a economia portuguesa regressou ao crescimento em 2014 (+0,9%), tendo nos anos seguintes dado continuidade ao processo de gradual recuperação, crescendo 1,8% em 2015 e 2,0% em 2016 e acelerado fortemente no ano de 2017, para 3,5% (o maior ritmo de crescimento desde 2000: +3,8%), mas tendo desacelerado em 2018, com o PIB a crescer 2,6% (revisto de 2,4%) e novamente em 2019, para um crescimento de 2,2%. O crescimento da economia em 2019 refletiu apenas o contributo da procura interna, que apresentou um contributo positivo de 2,7 p.p., com a diminuição deste contributo (+3,1 p.p. em 2018) a refletir essencialmente a desaceleração do consumo privado, mas também a ligeira desaceleração do consumo público, com o investimento em capital fixo (FBCF), por sua vez, a acelerar e o investimento em existências a manter o contributo positivo. Para 2020, perspetiva-se um novo crescimento da atividade económica de 1,8% (identificando-se riscos descendente devidos aos efeitos da crise do coronavírus), em desaceleração face aos 2,2% observados em 2019, tratando-se de um valor ligeiramente abaixo do previsto pelo Governo (+1,9% no OE 2020), um pouco acima do previsto pelo BdP (+1,7%), em linha com o previsto pela OCDE (+1,8%), mas um pouco acima dos valores previstos pelo FMI (+1,6%) e pela Comissão Europeia (+1,7%). O processo de ajustamento orçamental continuou ao longo de 2019, dando continuidade a um ano de 2018 positivo, que tinha sido precedido por um forte agravamento em 2017, que resultou, essencialmente do impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Em 2019, no OE 2020, o Governo estimava que o défice deverá ter caído para 0,1% do PIB (-0,4% em 2018), representando o défice mais baixo de toda a história democrática de Portugal, dado que o anterior défice mais baixo se verificou, de acordo com séries anuais mais longas, em 1974 (-1,0% do PIB). No mercado laboral, a taxa de desemprego diminuiu de 7,0% em 2018 para 6,5% em 2019, dando continuidade à tendência de redução desde o pico máximo histórico atingido no início de 2013 (17,5%). A inflação, medida pela variação média anual do índice de preços no consumidor (IPC), foi de 0,3% em 2019, menos 0,7 p.p. que o apurado para 2018 (+1,0%, depois de +1,4% em 2017), ao passo que a inflação core abrandou para 0,5% em 2019 (+0,7% em 2018 e +1,1% em 2017).

. MERCADOS FINANCEIROS

O ano de 2019 contou com uma evolução positiva do sentimento nos mercados financeiros, devido ao comportamento muito favorável, nomeadamente ao nível do mercado acionista. Observaram-se movimentos muito positivos nos principais índices de ações, nos EUA, onde se registaram valorizações expressivas no Dow Jones (+22,3%), no S&P 500 (+28,9%) e no Nasdaq (+35,2%), tendo todos os

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6 marginalmente no curto prazo (dois anos), mas desceram no longo prazo (10 anos), ficando mais negativas, enquanto, nos EUA, desceram nos dois casos. Os spreads a 10 anos da dívida dos países periféricos da Zona Euro face à dívida alemã estreitaram e os spreads do mercado de crédito corporate (Credit Default Swaps) revelaram comportamentos igualmente favoráveis. As taxas de rendibilidade da dívida portuguesa a 10 anos desceram de 1,722%, no final de 2018, para 0,442%, no final de 2019, tendo registado, em 15 de agosto (0,071%), níveis mínimos históricos. As taxas Euribor desceram ligeiramente em 2019, tendo registado mínimos históricos em 3 de setembro (Euribor a 3 meses, com -0,448%, e Euribor a 6 meses, com -0,448%) e em 21 de agosto (Euribor a 12 meses, com -0,399%), refletindo a política monetária altamente expansionista seguida pelo BCE. As Libor do dólar também desceram em todos os prazos, mais acentuadamente, como consequência das três descidas consecutivas do target para os fed funds realizadas em 2019, com os mercados a esperarem uma pausa, pelo menos até ao final de 2020, em linha com as declarações de Powell nesse sentido. Nas commodities, assistiu-se a fortes subidas dos índices compósitos, refletindo essencialmente a subida dos preços do petróleo.

O sentimento dos mercados financeiros foi suportado: i) pela rápida resposta dos principais bancos centrais ao abrandamento global; ii) pelos sinais de que o abrandamento internacional irá ser combatido não só com a política monetária, mas também com a política orçamental; iii) pelos desenvolvimentos favoráveis ao nível da guerra comercial a partir do segundo semestre, que se consubstanciaram na celebração de um acordo entre os EUA e a China, cuja “Fase um” foi assinada já em 15 de janeiro; iv) pela maioria absoluta conquistada pelo Partido Conservador nas eleições legislativas britânicas, que provocou uma diminuição da incerteza em torno do Brexit; v) pelo tranquilo início de mandato de Christine Lagarde no cargo de Presidente do BCE; vi) pela manutenção do clima favorável nas relações entre os EUA e a Coreia do Norte; vii) pelas perspetivas orçamentais de Itália, que com a queda do anterior Governo deixou de estar na mira dos investidores; viii) pela mudança de Governo na Grécia, suportando uma evolução muito favorável dos spreads da dívida do país. Todavia, foi prejudicado pela materialização dos riscos de abrandamento anteriormente sinalizados para 2019, em relação a algumas das principais economias mundiais, como corolário: i) da guerra comercial global instalada; ii) dos riscos geopolíticos presentes em várias geografias (v.g. tensões na Síria; Turquia; relações EUA/Irão, tensão Rússia/Ocidente; instabilidade na Catalunha; arrastar do processo do Brexit); iii) da turbulência nos mercados emergentes, com destaque para as crises na Turquia e na Argentina.

Fonte: Gabinete de Estudos Económicos e Financeiros (GEEF) l Unidade de Research Macroeconómico, Setorial e de Mercados Financeiros

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. O FUNDO DE PENSÕES

A carteira de ativos do Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO fechou o mês de dezembro de 2019 com o valor de 2.765.544,93€, tendo registado uma rendibilidade nos últimos 12 meses, medida pela variação da cotação das unidades de participação, de 8,35%1.

RENDIBILIDADE VS RISCO (ÚLTIMAS 52 SEMANAS)

* Entendido como a volatilidade calculada através do desvio-padrão das rendibilidades semanais.

-4,43% 1,05% 2,07% 1,67% 8,35% 4,31% 3,95% 4,07% 4,22% 3,17% -5% 0% 5% 10%

dez-2018 mar-2019 jun-2019 set-2019 dez-2019

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. POLÍTICA DE INVESTIMENTO

A política de investimento do Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO, que esteve em vigor durante o ano de 2019, assenta em critérios de diversificação de risco e potencial de valorização a médio e longo prazos, baseia-se em regras e procedimentos no sentido de prosseguir uma gestão no exclusivo interesse dos Participantes e Beneficiários e de obter um rendimento adequado ao risco incorrido. Tem ainda como objetivo promover a maximização do retorno das aplicações, num quadro em que a estratégia seguida para o Fundo em matéria de afetação de ativos se encontra adequada ao nível de risco em que o Fundo se deve manter.

. PRINCÍPIOS E REGRAS PRUDENCIAIS

O quadro abaixo resume as grandes linhas quanto às aplicações delineadas pela política de investimento seguida para o Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO em matéria de afetação de ativos, incluindo os limites de exposição.

Para além das restrições impostas pela legislação em vigor, a gestão da carteira teve ainda em consideração os seguintes pontos, estabelecidos no regulamento de gestão:

a. Não ser permitida a aquisição de instrumentos financeiros de entidades que tenham uma relação de domínio ou de grupo com a entidade gestora.

b. Não ser permitida a aquisição de terrenos e edifícios, de forma direta, para a carteira de ativos do Fundo.

c. O limite de investimento em organismos de investimento alternativo de índices, que não façam uso do efeito de alavancagem ou que se enquadrem no âmbito da alínea e) do n.º 1 do artigo 50.º da Diretiva n.º 2009/65/CE de 13 de julho, alterada pelas Diretivas n.º 2010/78/EU de 24 de novembro, n.º 2011/61/EU de 8 de junho e n.º 2013/14/EU de 21 de maio, ser de 30%.

Não haver a possibilidade de serem utilizados produtos derivados, operações de reporte e empréstimos de valores. Limites Obrigações 65,12% 62,99% 61,00% 64,30% 60,98% 50% - 80% Ações Globais 28,16% 29,87% 29,39% 29,90% 28,31% 15% - 45% Investimentos Alternativos 4,83% 4,79% 4,52% 4,40% 4,76% 0% - 20% Líquidez 1,89% 2,35% 5,09% 1,40% 5,95% 0% - 5% TOTAL 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% * De acordo com o Regulamento de Gestão do Fundo Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO

SEGMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS*

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. CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS E REGRAS PRUDENCIAIS

O permanente controlo da composição da carteira de ativos, mantido no decurso do ano de 2019, teve como principal objetivo assegurar a adequação da exposição do Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO às regras e limites legais de diversificação e dispersão prudenciais, bem como aos princípios gerais da política de investimento.

Em 31 de dezembro de 2019, a composição da carteira de ativos do Fundo de Pensões cumpria com a generalidade das restrições e limites legais de diversificação e dispersão prudenciais, havendo apenas a registar a exceção no limite de liquidez, em virtude do aumento de volume de contribuições de valor elevado face ao volume total de ativos da carteira.

31 DE DEZEMBRO DE 2019 DESVIOS FACE À POLÍTICA DE INVESTIMENTO

Designação do Desvio à Política de Investimento % sobre Valor do Fundo

Justificação do Desvio Medidas / forma de regularização e prevenção para futuras ocorrências

Liqui dez de 0% a té

5% 5,95%

A entra da de contri buições de va l or eleva do fa ce a o vol ume tota l de a tivos da ca rtei ra l eva a que a exposi çã o por s egmentos fi que des a justa da .

Es ta s itua çã o tem ca rá ter temporá ri o. De a cordo com a s oportuni da des de merca do a pos içã o va i se ndo rea jus ta da , pre tendendo-s e ma nter a obs ervâ nci a dos pri nci pi os l ega i s de di vers i fica çã o e dis pers ã o

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. ESTRATÉGIA E ATUAÇÃO

. EVOLUÇÃO DA ALOCAÇÃO DE ATIVOS

. MOVIMENTOS REALIZADOS NA CARTEIRA

No decurso do ano de 2019, o posicionamento da carteira do Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO manteve-se sem alterações em termos de estrutura de ativos, não se tendo registado operações de títulos com vista a alterações táticas.

Os movimentos registados no período visaram, não só conferir alguma liquidez ao Fundo de Pensões para não comprometer o pagamento pontual de algumas responsabilidades, como também, para se proceder ao rebalanceamento da carteira de ativos, através do ajustamento das diferentes posições existentes em carteira ao peso previsto no benchmark (peso de referência definido pela gestão para exposição dentro de cada classe de ativos), reajustando a liquidez que se vai acumulando, em resultado das contribuições registadas.

EM 2019 0% 20% 40% 60% 80% 100% 3 1-d ez 3 1 -j an 2 8 -f e v 3 1-m ar 3 0 -a b r 31 -m ai 3 0 -j u n 3 1-ju l 3 1 -a go 30 -s et 3 1-o u t 3 0 -n o v 3 1-d ez Liquidez Investimentos Alternativos Obrigações Ações Globais

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. COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA

. ESTRUTURA DA CARTEIRA

O investimento do Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO é composto, preferencialmente, por participações em Organismos de Investimento Coletivo (OIC) sedeados no Luxemburgo ou Irlanda e geridos pela Mercer Global Investments, não havendo exposição alguma a instrumentos financeiros de entidades que tenham uma relação de domínio ou de grupo com a Futuro.

31 DE DEZEMBRO DE 2019

Segmento VALOR %

Obri ga ções 1.686.388,37 € 60,98% Ações Globa i s 782.979,45 € 28,31% Inves t. Al terna tivos 131.667,45 € 4,76% Líqui dez 164.509,66 € 5,95%

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. RISCOS MATERIAIS

Considerando a política de investimento definida para o Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO, este encontra-se sujeito a diferentes fatores de risco relacionados quer com o investimento em ações, quer com os títulos de rendimento fixo, incorrendo designadamente no risco de variação do preço desses ativos, risco de crédito do emitente, risco de variação da taxa de juro ou risco de spread, associado à volatilidade dos spreads de crédito. Os ativos denominados em moeda estrangeira incorporam o risco originado pela volatilidade da taxa de câmbio face ao euro (risco cambial). A carteira incorre igualmente em riscos relacionados com exposição geográfica e sectorial.

Para verificação do nível de risco incorrido em cada carteira, nomeadamente, o risco dos ativos que a compõem, a Futuro utiliza diversas medidas estatísticas e financeiras, como sejam, a duration, a monitorização das notações de rating das emissões de dívida em carteira, bem como a metodologia VaR (Value at Risk), tracking error e informaton ratio.

. ANÁLISE VAR (VALUE AT RISK)

Nota:

Define-se como base para esta metodologia, a perda potencial máxima do Fundo, considerando-se no seu cálculo um intervalo de confiança de 99,5% para o horizonte temporal a um ano.

No VaR de Crédito apenas se analisa o risco creditício das entidades onde se encontram os depósitos, dado que o risco de crédito das emissões de dívida é analisado no Risco de Spread.

O valor do VaR Global a 1 ano do Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO, no final do ano de 2019, era de 441.454,40€, correspondendo a 15,96% do valor do Fundo. Em relação a dezembro de 2018, o VaR Global a 1 ano aumentou de 14,93%. De igual forma o VaR de Mercado da carteira, que avalia o Risco de Taxa de Juro, o Risco de Variação de Preços com Ações, o Risco com Imobiliário, o Risco de Spread, o Risco Cambial e o Risco de Concentração, também aumentou essencialmente devido à valorização da componente acionista da carteira que se reflete no “Risco de Variação de Preços com Ações”.

F.P. Corporate Dinâmico Em termos absolutos (€)

Mark-to-Market (Total da Carteira) 2.765.544,93 € % 2.341.828,03 € % VaR Global (1 ano) 441.454,40 € 15,96% 349.672,12 € 14,93% VaR Mercado 405.583,36 € 14,67% 341.627,22 € 14,59%

Ri sco Ta xa de Juro 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00%

Ri sco de Vari a ção de Preços com Ações 405.583,36 € 14,67% 341.627,22 € 14,59%

Ri sco Imobi l i á ri o 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00% Ri sco de Spread 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00% Ri sco Ca mbi a l 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00% Ri sco de Concentra çã o 0,00 € 0,00% 0,00 € 0,00% VaR Crédito 100.260,41 € 3,63% 27.976,42 € 1,19% 31-dez-19 31-dez-18

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O VaR de Crédito da carteira subiu de 1,19% para 3,63%, em dezembro de 2019 face ao final do ano anterior, que devido ao volume de contribuições registado levou ao aumento da exposição em liquidez.

. OUTRAS MEDIDAS DE RISCO

28 de fevereiro de 2020

EVOLUÇÃO VALUE AT RISK EM 2019

31 DE DEZEMBRO DE 2019

Nota:

O índice Sharpe Ratio é calculado utilizando como taxa de juro sem risco a taxa de dívida pública alemã a 10 anos.

Medidas de Risco

Excess

Return Sharpe Ratio

Tracking Error

Information Ratio

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. POSIÇÃO FINANCEIRA

ATIVO

Notas 31-dez-2019 31-dez-2018

INVESTIMENTOS

Terre nos e edi fíci os - € - € Ins trumentos de ca pi ta l e uni da des de pa rti ci pa çã o 2.601.035,27 € 2.297.642,82 € Títul os de dívi da públ ica - € - € Outros títul os de dívida - € - € Emprés ti mos concedi dos - € - € Nume rá ri o, de pós i tos e m ins ti tui çõe s de crédi to e a pl i ca çõe s MMI 167.086,20 € 46.623,33 € Outra s Apl i ca ções - € - € (*) 2.768.121,47 € 2.344.266,15 € OUTROS ATIVOS

Devedores

Entida de ges tora - € - €

Es ta do e outros entes públ i cos - € - €

Depos i tá ri os - € - €

As s oci a dos - € - €

Pa rti ci pa ntes e be nefi ci á ri os - € - €

Outra s enti da des - € - €

- €

- € Acréscimos e diferimentos 37,07 € 7,54 € Total do Ativo 2.768.158,54 € 2.344.273,69 €

PASSIVO

31-dez-2019 31-dez-2018

Credores

Entida de ges tora 463,91 € 381,82 €

Es ta do e outros entes públ i cos 31,80 € 30,20 €

Depos i tá ri os 266,61 € 197,54 €

As s oci a dos - € - €

Pa rti ci pa ntes e be nefi ci á ri os - € - €

Outra s enti da des 1.851,29 € 1.836,10 €

2.613,61 €

2.445,66 € Acréscimos e diferimentos - € - € Total do Passivo 2.613,61 € 2.445,66 € VALOR DO FUNDO 2.765.544,93 € 2.341.828,03 € VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO 10,4254 € 9,6219 €

Fundo de Pensões CORPORATE DINÂMICO

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA

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. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

O Contabilista Certificado_ Data 28/02/2020

Notas 31-dez-2019 31-dez-2018 Contri bui ções 1 601.001,29 € 1.092.110,18 € Pens ões , ca pi ta i s e prémi os úni cos venci dos 2 378.811,58 € 131.476,52 € Ga nhos l íqui dos dos inves ti mentos 3 206.832,45 € - 87.185,00 € Rendi mentos líqui dos dos i nves ti mentos 4 3.500,27 € 1.335,97 € Outros rendi mentos e ga nhos 4 - € 0,01 € Outra s des pes a s 8.805,53 € 8.402,68 € RESULTADO LÍQUIDO 423.716,90 € 866.381,96 €

Fundo de Pensões CORPORATE DINÂMICO

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. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

31-dez-2019 31-dez-2018 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Contribuições:

As soci a dos 234.279,22 € 152.736,61 € Pa rti cipa ntes 118.516,44 € 97.796,19 € Benefici á rios - € - € Transferências:

De fundos de pens ões 248.205,63 € 841.577,38 € Pensões, capitais e prémios únicos vencidos:

Pens ões pa ga s 487,17 € - € Capitais vencidos:

Remi ções 65.244,19 € - € Venci mentos 9.412,35 € - € Transferências:

Pa ra fundos de pens ões 303.667,87 € 131.476,52 € Remunerações:

De ges tã o 5.078,86 € 3.436,55 € De de pós i to e gua rda de a tivos 938,58 € 556,11 € Outros rendi mentos e ga nhos - € 0,01 € Outra s des pes a s 2.620,14 € 2.136,36 € Fluxo de Caixa Líquido das Atividades Operacionais 213.552,13 € 954.504,65 € FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

RECEBIMENTOS:

Al i ena çã o / reembol s o dos inves ti mentos 447.000,00 € 75.570,00 € Rendi mentos dos i nvesti mentos 3.470,74 € 1.341,96 € PAGAMENTOS:

Aqui s i çã o de i nves ti mentos 543.560,00 € 1.470.590,00 € Comi s s ões de tra ns a çã o e media çã o - € - € Outros ga s tos com i nves ti mentos - € - € Fluxo Líquido das Atividades de Investimento - 93.089,26 € - 1.393.678,04 € Variações de caixa e seus equivalentes 120.462,87 € - 439.173,39 € Efeitos de alterações da taxa de câmbio - € - € Disponibilidades no início do período 46.623,33 € 485.796,72 € Disponibilidades no fim do período 167.086,20 € 46.623,33 €

Fundo de Pensões CORPORATE DINÂMICO

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. NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

. NOTA INTRODUTÓRIA

O Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO é um fundo de pensões aberto, que permite adesões individuais (com plano de pensões de contribuição definida) e adesões coletivas (com plano de pensões de contribuição definida e/ou de benefício definido, descritos no quadro abaixo) e foi autorizado em 04 de agosto de 2016, tendo sido iniciada a sua comercialização em 20 de setembro de 2017.

Tem um património autónomo, tendo como objetivo conceder pensões, a título de pré-reforma, reforma antecipada, reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência.

A sua carteira é constituída através de um mandato multi-ativos, destinando-se a participantes e associados avessos ao risco. O Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO é gerido exclusivamente pela Futuro, SA.

As demonstrações financeiras do fundo reportam-se ao ano findo em 31 de dezembro de 2019 e foram preparadas de acordo com o disposto regulamentar nº 7/2010 - R de 4 de Junho, o qual atende aos princípios gerais estabelecidos na International Accounting Standard (IAS) 1, nomeadamente os de apresentação apropriada, continuidade, regime contabilístico do acréscimo, consistência de apresentação, materialidade e agregação, compensação e informação comparativa.

. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

ESPECIALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO

O Fundo de Pensões tem o registo das receitas e das despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos ou pagos e as correspondentes receitas ou despesas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

RENDIMENTOS

Os rendimentos respeitantes a rendimentos de títulos são contabilizados no período a que respeitam, exceto no caso de dividendos de ações que são reconhecidos quando recebidos.

CONTRIBUIÇÕES

As contribuições efetuadas para o Fundo de Pensões são reconhecidas quando recebidas.

445 TIPO 445/01 CD 445/02 CD 445/03 CD 445/04 CD 445/05 CD

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PENSÕES E REEMBOLSOS PAGOS

As pensões e reembolsos são reconhecidas no momento em que são devidos, sendo este momento, em regra, o mesmo em que ocorre o seu pagamento.

VALORIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS

O critério de valorização dos ativos é o seguinte:

Instrumentos de Dívida a. Valores Mobiliários Cotados

Os valores mobiliários admitidos à cotação ou à negociação em mercados regulamentados são valorizados diariamente, com base na última cotação disponível no momento de referência. Caso não exista cotação nesse dia, utiliza-se a última cotação de fecho disponível, desde que se tenha verificado nos 15 dias anteriores.

b. Valores Mobiliários não Cotados

Os valores representativos de dívida não cotados, ou cujas cotações não sejam consideradas representativas do seu presumível valor de realização, são valorizados diariamente com base na cotação que no entender da Sociedade Gestora melhor reflita o seu presumível valor de realização. Essa cotação é procurada em sistemas internacionais de informação de cotações tais como a Bloomberg ou outros que sejam considerados credíveis pela Sociedade Gestora.

c. Ativos a deter até à Maturidade

Baseia-se no respetivo valor de reembolso e na respetiva taxa efetiva de capitalização (nas situações de manutenção dos títulos até à maturidade).

d. Momento de Referência

O momento de referência para as colocações disponibilizadas pelas Bolsas é as 17h00 do dia da valorização.

Instrumentos de Capital

Na valorização dos instrumentos de capital é utilizado o preço de fecho do respetivo mercado ou a cotação disponível à hora de referência.

. COMISSÕES

COMISSÕES DE GESTÃO

A comissão de gestão corresponde à remuneração da entidade gestora, cobrada ao Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO pela gestão financeira, técnica e administrativa do Fundo de Pensões. O cálculo da comissão resulta da aplicação da percentagem definida no Regulamento de Gestão sobre o valor do Fundo de Pensões apurado diariamente.

COMISSÕES DE BANCO DEPOSITÁRIO

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20 . REGIME FISCAL

De acordo com o artigo 16º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os fundos de pensões e equiparáveis são isentos de:

i. IRC relativo aos rendimentos obtidos pelos fundos de pensões e equiparáveis e, ii. Imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis.

De acordo com o artigo 88º do Código do IRC, alínea 11, os lucros distribuídos a sujeitos passivos que beneficiem de isenção total são tributados à taxa de 23% se as ações a que correspondem os lucros não tenham permanecido em carteira, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da colocação do dividendo e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar esse período.

. TRANSAÇÕES COM ASSOCIADO N/A

. INVENTÁRIO

. CONTRIBUIÇÕES

Na rubrica Contribuições vemos a respetiva desagregação por tipo de contribuição efetuada no ano de 2019, verificando-se um decréscimo considerável no montante das transferências de fora.

De sc riç ã o Moe d a IS IN Q u a ntida de /

Monta nte V a lor Custo V a lor Me rc a do Juro

Tota l Ca rte ira

MGI MercrPasGL E-M4H EUR IE00BGY64Y71 5.868,97 634.070,25 782.979,45 0,00 782.979,45 MERCER S D G BD1-M2H EUR IE00BBPLSL15 3.624,52 377.119,94 389.381,84 0,00 389.381,84 MERCER S D G BD2-M2H EUR IE00BBPLSM22 3.834,55 385.185,05 389.628,44 0,00 389.628,44 MGI-ABS RET FIX INC EUR IE00BYNFXR72 5.049,82 510.021,35 521.848,46 0,00 521.848,46 MGI EURO BOND M7E EUR IE00B1KQVY57 2.685,12 370.671,48 385.529,63 0,00 385.529,63 MERCER UC ALT ST M1H EUR IE00BYMFST52 1.433,04 131.740,33 131.667,45 0,00 131.667,45

Instrumentos de capital e unidades de participação 2.408.808,40 € 2.601.035,27 € - € 2.601.035,27 €

DEPOSITOS ORDEM EUR 167.086,20 167.086,20

Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI 167.086,20 € - € 167.086,20 €

31-dez-2019 31-dez-2018

Contribuições

Associados 234.279,22 € 152.736,61 €

Participantes 118.516,44 € 97.796,19 €

Beneficiários - € - € Transfª de outros fundos pensões/seguros 248.205,63 € 841.577,38 € Total Contribuições 601.001,29 € 1.092.110,18 €

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. BENEFÍCIOS PAGOS

Nestas rubricas, no total de 378.811,58€, está refletida a respetiva desagregação por tipo de benefício pago no ano de 2019, verificando-se um acréscimo nas transferências para fora durante o ano.

. GANHOS LÍQUIDOS DOS INVESTIMENTOS

O resultado das aplicações realizadas no ano de 2019 foi positivo em 206.832,45€, contrariando o desempenho do ano anterior.

31-dez-2019 31-dez-2018

Pensões, Capitais e Prémios Únicos Vencidos

Prémios de seguro - € - € Pensões pagas Vel hi ce 487,17 € - € Inva li dez - € - € Orfa nda de - € - € Vi uvez - € - €

Reforma a nteci pa da e pré-re forma - € - €

Reembolsos 74.656,54 € - €

Encargos inerentes ao pagamento pensões - € - € Transfª para outros fundos pensões/seguros 303.667,87 € 131.476,52 € Total Pensões 378.811,58 € 131.476,52 € Nota 2 - Montante dos Benefícios Pagos

31-dez-2019 31-dez-2018

Ganhos Líquidos dos Investimentos

Instrumentos de ca pi ta l e uni da des de pa rti ci pa çã o 206.832,45 € - 87.185,00 € Títul os de dívi da públ i ca - € - €

Outros títul os de dívida - € - €

Outra s Apl i ca ções - € - €

Total ganhos / perdas 206.832,45 € - 87.185,00 € Nota 3 - Ganhos Líquidos dos Investimentos (Potenciais e Realizados)

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22 . RENDIMENTOS

O valor de 3.500,27€ reflete os valores efetivamente recebidos e por receber à data de 31 de dezembro pelo Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO relativamente aos vários rendimentos obtidos nas aplicações efetuadas em ações, unidades de participação, obrigações e em depósitos.

31-dez-2019 31-dez-2018

Rendimentos

Instrumentos de ca pi ta l e uni da des de pa rti ci pa çã o 3.456,47 € 1.312,05 € Títulos de dívida pública - € - € Outros títulos de dívida - € - € Depósitos em instituições de crédito 43,80 € 23,92 € Total Rendimentos Líquidos 3.500,27 € 1.335,97 € Outras receitas - € 0,01 € Total Rendimentos 3.500,27 € 1.335,98 €

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. GESTÃO DE RISCO

. EXPOSIÇÃO E ORIGEM DOS RISCOS

Como resultado da política de investimento adotada, o Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO está exposto a diversos tipos de risco, que refletem o risco implícito dos ativos que constituem a carteira do Fundo:

RISCO DE MERCADO

Reflete diferentes fatores de risco relacionados com o investimento em ações, onde a variação dos preços dos ativos é normalmente mais acentuada (sensibilidade da carteira a variações no mercado de ações). Igual condição está subjacente ao preço dos imóveis/imobiliário, embora a variação de preços destes não seja tão volátil. A classe de ativos de taxa de juro também é outro dos focos de risco, resultado das flutuações das taxas de juro ou dos spreads de créditos bem como pelo risco de crédito associado ao emitente. O investimento em ativos em moeda estrangeira incorpora o denominado risco cambial, originado pela volatilidade da taxa de câmbio face ao euro. Por fim, o conjunto dos investimentos efetuados poderá potenciar o risco de concentração aos mais diversos níveis, como por exemplo por contraparte ou por nível de rating.

RISCO DE CRÉDITO

Conforme definido pela Norma Regulamentar N.º 8/2009-R, da ASF, trata-se do “risco de incumprimento ou de alteração na qualidade creditícia dos emitentes de valores mobiliários aos quais o Fundo está exposto, bem como dos devedores, prestatários, mediadores, participantes e resseguradores que com ele se relacionam”. No âmbito do modelo da European Insurance and Occupational Pensions Authority (EIOPA), a aplicabilidade deste risco está relacionada com as entidades com as quais são celebrados contratos de mitigação de risco e com os emitentes dos ativos financeiros expostos ao risco de crédito que não foram incluídos no sub-módulo do risco de spread (ex: sponsor support, seguros, titularizações, derivados e depósitos bancários).

Pelo efeito das alterações aos credit spreads dos instrumentos de dívida, o risco de crédito está implicitamente associado ao risco de spread, já que se trata do prémio de risco adicional que o mercado exige ao emitente face a outro ativo sem risco, para assumir a exposição de crédito, sob o risco do emitente não apresentar capacidade financeira para cumprir com as suas responsabilidades.

RISCO DE LIQUIDEZ

Entendido como a capacidade de tornar liquida no mercado, a posição detida em ativos, com a maior rapidez e com menor impacto possível, ao nível dos resultados realizados, face ao que seria expectável mantendo as posições em carteira. Consequência da política de investimento adotada existe o risco de haver uma eventual dificuldade na venda de alguns dos ativos do Fundo. A entidade gestora procura gerir da melhor forma o seu portfólio para que não haja escassez de liquidez.

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24 responsabilidades do órgão de administração e dos diretores de topo, estabelecendo os princípios que norteiam a definição das políticas, dos procedimentos e dos respetivos controlos.

Considerando as disposições delineadas na política de investimento do Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO relativas à exposição aos diversos riscos e às diferentes disposições legais é monitorizado diariamente o controlo desses limites, através da emissão de um relatório “limites legais e investimentos excedidos”. O relatório é então analisado detalhadamente para que se decida se há motivos para atuar face aos limites excedidos.

Posteriormente, a gestão de risco monitoriza o efeito das medidas adotadas e o seu impacto na política de investimento. Simultaneamente são também monitorizados os níveis de exposição aos limites legais e prudenciais que regulamentam o Fundo.

Para além da verificação do cumprimento da política de investimento e dos limites legais e prudenciais, a Futuro efetua o controlo e a monitorização do fundo recorrendo a diversas medidas de risco e a um conjunto de procedimentos internos que visam manter a gestão sã e prudente do risco.

O modelo de Gestão de Risco utilizado é fundamentado na perspetiva técnica dos estudos “QIS Fundos de Pensões” da EIOPA. O desenvolvimento de indicadores de tolerância para este modelo permite monitorizar as variações desses indicadores, de acordo com a política de investimento definida para o Fundo.

A monitorização do risco de mercado assenta no cálculo do VaR, com um intervalo de confiança de 99,5% para o horizonte temporal a um ano. Dado o VaR não constituir uma garantia total de que os riscos não excedem a probabilidade usada, são também efetuados stress tests, com o objetivo de calcular o impacto de diversos cenários extremos sobre o valor da carteira.

A avaliação do nível de liquidez da componente acionista e obrigacionista do Fundo é feita através de um liquidity test. No caso das ações, esta análise é feita em número de dias para liquidar, tendo em conta os ativos em carteira. Este teste consiste na verificação do grau de liquidez do segmento acionista, avaliando quantos dias são necessários para a sua liquidação no mercado, tendo em conta os custos associados a essas transações e o volume médio histórico das transações nos diversos mercados. Complementarmente, no segmento obrigacionista é feito o cálculo dos recebimentos (cash-flows positivos) decorrentes dos pagamentos de cupões (juros) de obrigações e amortizações ou eventuais exercícios de Call, para o período de um ano. O conjunto destes testes permitem avaliar o grau de liquidez a curto prazo e monitorizar ou atuar perante a possível escassez de liquidez atempadamente.

. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE, MÉTODOS E PRESSUPOSTOS USADOS

RISCO GLOBAL

No final de 2019, o VaR Global a 1 ano do Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO era de 441.454,40€. Considerando o risco dos investimentos subjacentes e as respetivas correlações, esta medida permite ter 99,5% de confiança de que a variação do valor do Fundo ao longo de um ano não resultará numa perda superior àquele montante. Ou seja, existe 0,5% de probabilidade de que o Fundo possa desvalorizar mais do que 15,96% no período de um ano.

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RISCO DE MERCADO

O Risco de Mercado resulta do nível de volatilidade dos preços de mercado dos instrumentos financeiros. A exposição ao risco é medida através da aplicação de choques aos preços das ações, taxas de juro, preços de imobiliário e taxas de câmbio.

As perdas potenciais dos sub-riscos correlacionados e que correspondem ao total do VaR de Mercado no final do ano eram de 405.583,36€.

Risco de Taxa de Juro

Este risco é medido através da aplicação de choques de subida e descida da taxa de juro ao longo da Estrutura Temporal de Taxa de Juro (ETTJ) e consequente impacto no ativo/passivo do Fundo.

A ETTJ é disponibilizada pela EIOPA mensalmente e corresponde à média das risk free yields curves de cada país da União Europeia (moeda euro) e da risk free yield dos Estados Unidos para o dólar. A aplicação destes choques varia consoante a maturidade dos ativos e a sua duração.

No final do ano, o risco de taxa de juro era de 0,00€/ano, pois a exposição era efetuada através de fundos de investimento mobiliários.

Risco de Variação de Preços com Ações

Relaciona o risco das ações com a volatilidade dos mercados, utilizando índices de referência para verificar a sensibilidade da carteira a variações no mercado. O risco acionista foi associado a duas categorias:

Value-at-Risk Valor % Total Ativos

em análise

Mark-to-Market (Total da Carteira) 2.765.544,93 €

Risco Global 441.454,40 € 15,96%

Risco de Mercado 405.583,36 € 14,67%

Ri s co Ta xa de Juro 0,00 € 0,00% 0,00 €

Ri s co de Va ri a çã o de Preços com Ações 405.583,36 € 14,67% 782.979,45 €

Ri s co Imobi l i á ri o 0,00 € 0,00% 0,00 €

Ri s co de Sprea d 0,00 € 0,00% 0,00 €

Ri s co Ca mbi a l 0,00 € 0,00% 0,00 €

Ri s co de Concentra çã o 0,00 € 0,00% 2.601.035,27 €

Ri s co com Produtos Deri va dos 0,00 € 0,00% 0,00 €

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26 Os fatores de stress a aplicar foram calibrados a partir dos dados históricos do MSCI World Developed Price index para as ações globais e de quatro índices representativos da categoria 2 (LPX50 Total Return, S&P GSCI TR, HFRX Global Hedge Fund e MSCI Emerging Markets BRIC), sendo os cenários de choque a aplicar para cada uma das categorias 41,8% e 51,8%, respetivamente.

Pressuposto:

Choque nos preços dos ativos de 41,8% para investimentos da categoria Global e 51,8% para investimentos da categoria Outros.

No final do mês de dezembro o Risco de Variação de Preços com ações era de 405.583,36€/ano.

Risco de Variação de Preços com Imobiliário

O risco imobiliário está relacionado com o nível de volatilidade de preços dos imóveis. A aplicação de choques para os imóveis foi calibrado em 25%, que corresponde ao VaR a 99,5%, ou seja, simula-se o impacto imediato no valor de mercado dos ativos, tendo em conta as exposições diretas e indiretas. A calibragem de 25% foi determinada pela EIOPA através da análise de dados históricos do índice Investment Property Databank (IPD), que agrega dados recolhidos de investidores institucionais, empresas imobiliárias e fundos de investimento.

A sensibilidade do fundo à variação de preços com imobiliário corresponde ao VaR de 0,00€/ano para o período de um ano, por não haver exposição a este tipo de ativos.

Risco de Crédito (Spread)

O risco de spread é explicado pela volatilidade dos spreads de crédito sobre a estrutura de taxa de juro sem risco, o que reflete as mudanças em valor para movimentações da curva de crédito relativamente à taxa de juro sem risco.

O impacto de subida dos spreads de crédito é resultado da aplicação de um fator definido em função da classe de rating do emitente do ativo e da sua duração.

405.583,36 € 14,67% Ações Soma Valor Mercado SMVi Soma Valor Mercado após choque SMVi Capital necessário Riscoacc

Ações cotadas mercado EAA/OCDE - -

-FIM's ações foco mercado EAA/OCDE - -

-Ações cotadas mercado não-EAA/OCDE - -

-FIM's ações foco mercado não-EAA/OCDE 782.979,45 € 377.396,09 € 405.583,36 €

782.979,45 € Ativos em análise

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Tal como no sub-módulo de risco de taxa de juro, a Futuro analisa o risco de spread para dois tipos de obrigações: taxa fixa e taxa indexada, sendo que neste modelo não é exigido qualquer requisito de capital à exposição a títulos de governos ou bancos centrais da EEA, ou por estes garantidos.

Em Dezembro o impacto do risco de spread seria de 0,00€, pois não existia exposição direta a ativos com estas características no Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO.

Risco Cambial

Considerando que o valor dos ativos expressos em moeda fora do euro pode alterar face a oscilações cambiais, o cálculo do VaR permite medir a valorização ou a desvalorização das várias moedas de investimento face à moeda de referência. Aplicando choques de valorização e desvalorização cambial (+25% e -25%), será possível calcular o VaR global do risco cambial. A calibragem destes choques foi efetuada com base nas taxas de câmbio face ao euro, de um cabaz composto por diferentes moedas, representativas de 6 economias em 16 cenários com diferentes exposições cambiais. Os dados históricos utilizados para a calibragem dos choques referem-se ao período de 1971-2009.

A perda máxima no horizonte temporal de um ano para a variação cambial em análise era de 0,00€, visto que a totalidade dos ativos no Fundo estavam expressos em moeda Euro.

Risco de Concentração

O cálculo do risco de concentração é feito no âmbito da concentração por contraparte – Grupo Económico, atendendo a fatores como a qualidade creditícia da contraparte e aos limites de concentração por rating. Os OIC’s, na composição das suas carteiras, também contêm risco de concentração, assim, a análise destes é feita numa perspetiva look-through, desde que a exposição a esses OIC’s individualmente ultrapassar os 3%.

A calibragem do risco de concentração foi efetuada, com o pressuposto de um portfólio de ativos médio de 20% em ações e 80% em obrigações. Nestas 25% serão sem risco (divida soberana com nível de rating AAA) e 75% as restantes. Os 20% em ações replicam a rendibilidade do índice Eurostoxx 50 (série históricas de preços no período de 1993-2009). Tal como no risco de spread, também neste sub-módulo se excluem as exposições a títulos de governos ou bancos centrais da EEA, ou por estes garantidos.

Risco Concentração 0,00 € 0,00% Risco Concentração Exposição por Grupo Económico Risco 2 conc Standard 0

-Solvência II sem rating; Instituições Financeiras e de Crédito 0

-Obrigações com garantia 0

-Imóveis 0

-Gov. não membros EAA 0

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RISCO DE CRÉDITO

Na vertente de risco de crédito são consideradas as entidades com as quais são celebrados contratos de mitigação de risco e os emitentes dos ativos financeiros expostos ao risco de crédito que não foram incluídos no sub-módulo do risco de spread.

Os tipos de exposição considerados para este efeito estão divididos em dois tipos: i. Exposições que não sendo diversificadas, a contraparte tem notação de crédito;

ii. Exposição que podendo habitualmente ser diversificadas, a contraparte não tem notação de crédito;

Tendo em conta estes pressupostos e face à carteira do Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO, apenas foi tida em conta para esta análise, a posição em depósitos (ordem e a prazo), já que para as restantes exposições não há ativos em carteira.

No final do ano, as perdas potenciais com origem em inesperada deterioração ou entrada em default das contrapartes em análise, para o horizonte temporal de 12 meses é de 100.260,41€.

Complementarmente à análise de sensibilidade efetuada, é efetuada também a monitorização à componente obrigacionista da carteira. Em 31 de dezembro de 2019, a exposição ao segmento obrigacionista era efetuado através de fundos de investimento mobiliários, pelo que não foi possível determinar qual a percentagem de ativos da carteira do Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO com rating igual ou inferior a BB+. Pelo mesmo motivo não foi possível fazer a verificação de alguns limites da política de investimento e a monitorização dos limites de crédito por contraparte, bem como determinar a notação média de rating da carteira, considerando a escala Standard & Poors.

RISCO DE LIQUIDEZ

Por forma a analisar a capacidade de conversão dos ativos em carteira em numerário, para fazer face a obrigações assumidas no momento do seu vencimento, ou para conseguir antes do seu vencimento, transacionar um determinado ativo a um preço razoável (ex. valor de mercado) são realizados testes às classes de ativos predominantes na carteira (ações e obrigações).

Os resultados aos testes realizados demonstram que 100% das posições detidas em ações seriam alienadas no período médio de 0-1 dias sem afetar de forma significativa o valor do Fundo.

100.260,41 € 3,63%

Depósitos Bancários por Grupo Económico

Notação Rating Soma Valor Mercado SMVi Loss Given Default LGD Probability of default PD C.E. Montepio Geral B+ 167.086,20 € 167.086,20 € 4,18%

167.086,20 €

Risco de Crédito

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Nota:

Com participação no mercado = 30% face ao volume médio transacionado no período.

Nota:

Intervalo de dias (volume histórico: 30 dias); Unidade: % valor de mercado.

Nota:

Segmento Acionista dez-19

% da carteira total de ações com liquidação em 0-1 dias*: 100%

Custos de transação associados 0 bp

Ativos em análise 782.979,45 €

Perfil de Risco de Liquidez

% Participação 0-1 1-7 7-10 10-30 30-180 >180 5 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 25 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 30 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Perfil de Risco de Liquidez - Segmento Acionista

% Participação 0-1 1-7 7-10 10-30 30-180 >180 5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(30)

Fundo de Pensões Aberto CORPORATE DINÂMICO | Relato Financeiro – 2019 Futuro – Soc. Gestora de Fundos de Pensões, S.A.

RF/DCM-Inv /V2/17/12

30 Pelo facto da exposição ao segmento obrigacionista ser feita através de investimento em OIC’s de obrigações, não foi possível fazer a previsão de cash-flows resultantes de recebimentos de cupões, amortizações ou exercício de calls.

STRESS TESTS

O impacto de diversos cenários de stress no valor da carteira para o período temporal de um dia, apresenta os seguintes resultados:

Stress Test

Cinco melhores cenários Impacto em

valor

Impacto em % Recuperação dos Mercados Acionistas Globais (2009) - Mercados

Acionistas em recuperação após desvalorização de 2008. 203.950,37 € 7,37 Subida Mercado Acionista 10% - Mercados Global/Europeu/Asiático e

Japonês valorizam 10% (tendo em conta os efeitos de propagação de choque correlacionados, definidos no âmbito do modelo).

103.484,85 € 3,74 Desvalorização EUR vs. USD 10% - O efeito da desvalorização do Euro

face ao Dólar em 10% propagou-se a outras moedas e aos mercados acionistas por via da correlação.

65.895,76 € 2,38 Crise Financeira Grega (2015) - Simula o impacto do período de

resistência do Governo Grego, por via do referendo realizado, até à chegada ao acordo final exigido pelos seus credores para a realização de profundas reformas económicas, e a permanência na Zona Euro.

-14.771,38 € -0,53

Choque Petrolífero na Líbia (Fevereiro 2011) - Início de Guerra Cívil na Líbia em 15 de fevereiro de 2011, provoca aumentos no preço do petróleo.

(31)

As projeções da análise de stress tests para os cenários anteriormente mencionados foram efetuadas através do sistema de informação Bloomberg com a carteira de investimentos do fundo de pensões em 31 de dezembro de 2019.

CONCENTRAÇÕES DE RISCO NÃO EVIDENTES NOS PONTOS ANTERIORES

Não identificadas.

ALTERAÇÕES FACE AO PERÍODO ANTERIOR

Não houve factos relevantes a assinalar.

28 de fevereiro de 2020

Cinco piores cenários Impacto em

valor

Impacto em % Crise Financeira Russa (2008) - Guerra da Rússia com a Geórgia e

consequente queda brusca do preço do petróleo, fez surgir um receio que houvesse uma recessão económica na região.

-180.418,68 € -6,52

Falência da Lehman (2008) - Retornos(rendibilidades) históricos

durante o mês seguinte à falência da Lehman Brothers em 2008. -133.460,15 € -4,82 Crise da dívida Soberana & Downgrade (2011) - Crise da Divida

Soberana que levou os EUA ao credit downgrade. Este stress test descreve um periodo de 17 dias, com inicio em 22 /07/2011 quando o mercado começou a reagir ao impasse do teto da divida. 08/08/2011 foi o primeiro dia útil após o anuncio do downgrade.

-120.418,24 € -4,35

Queda Mercado Acionista 10% - Mercados Global/Europeu/Asiático e Japonês desvalorizam 10% (tendo em conta os efeitos de propagação de choque correlacionados, definidos no âmbito do modelo).

-103.484,85 € -3,74 Valorização EUR vs. USD 10% - O efeito da valorização do Euro face ao

Dólar em 10% propagou-se a outras moedas e aos mercados acionistas por via da correlação.

(32)
(33)



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(34)

 



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(35)



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(36)

 



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(37)



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(38)

FUTURO – SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE PENSÕES, S.A.

Rua do Carmo, 42, 6º | 1200-094 LISBOA Tel.: +(351) 210 416 005 | Fax.: (+351) 210 416 001 Capital Social € 2.566.800 |Registada na C. R. C. de Lisboa Nº Único de Matrícula e de Pessoa Coletiva 501 965 963 Entidade autorizada, supervisionada e registada na ASF-Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões sob o n.º 3805 Internet: www.futuro-sa.pt | e-mail: geral@futuro-sa.pt

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