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ISSN PROVA FLORIPA 2015 REVISTA PEDAGÓGICA CIÊNCIAS HUMANAS 6º, 7, 8 E 9 ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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ISSN 2448-1645

PROVA

FLORIPA

2015

REVISTA PEDAGÓGICA

CIÊNCIAS HUMANAS

6º, 7° , 8° E 9° ANOS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

(3)

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO Rodolfo Joaquim Pinto da Luz DIRETORA GERAL

Maria José Brandão

PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS André Justino dos Santos Costa Anne Marie Tribess Onesti Bianca Nascimento de Souza Cristina Souza Ferreira Daniel Godinho Berger Daniela Guse Weber Eliane Maria Silveira Emiliana Aparecida Corrêa Eneida Celia Espindola Heliete Schutz Millack Ivarne Mendel Jussara Brigo

Maria Letícia Naime Muza Marilda Terezinha Rios Martins Marlene Rocha Backes Rita de Cássia Perez Tamelusa Ceccato do Amaral

Walesca Regina Becker Coelho de Franceschi COORDENAÇÃO GERAL

Claudia Cristina Zanela Ana Regina Ferreira de Barcelos

(4)

Apresentação

Prezados Profi ssionais da Educação,

Avaliar para qualifi car a Rede, ou melhor, para continuar avançando e qualifi cando, esse é um dos grandes objetivos da Prova Floripa - Edição 2015. É por meio desse trabalho que a Secretaria Municipal de Educação do Município de Florianó-polis consegue melhorar o processo de ensino e de aprendizagem e, a partir das informações coletadas, rever ou construir políticas públicas.

Levando em conta essas premissas, a Prova Floripa desempenha um papel muito importante sobre os rumos do sistema de ensino. Através dela, é possível coletar dados fi dedignos e, então, garantir a refl exão sobre os resultados alcançados pela Rede, auxiliando o planejamento de ações em diferentes níveis e momentos, que objetivam a qualidade e a equidade nas escolas públicas municipais.

A Prova Floripa - Edição 2015 é composta por dois instrumentos que são complementares e integrados: o primeiro é a avaliação externa, que se efetiva por meio dos testes de profi ciência aplicados para todos os estudantes da Rede Municipal. Nos Anos Iniciais, são aplicados nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática e, nos Anos Finais, em todos os componentes curriculares. O segundo instrumento compreende a avaliação do sistema de ensino, construído com base na aplicação do Questionário dos Fatores Associados.

O trabalho da Prova Floripa é realizado com o apoio do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Uni-versidade Federal de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), que assegura metodologias adequadas para a construção de melhores instrumentos. Para chegar aos dados socializados, foi necessário determinar a população a ser avaliada, elaborar a Matriz de Referência, construir itens, montar os cadernos de testes, validar os cadernos, além de aplicar os testes e os questionários contextuais. Isso tudo, com a colaboração de nossos profi ssionais.

Após as etapas básicas, inicia-se a análise dos dados, utilizando a Teoria Clássica dos Testes (TCT) e a Teoria de Res-posta ao Item (TRI), para produzir os resultados que serão interpretados por meio das Escalas de Profi ciência e, assim, divul-gados para todos os profi ssionais da Rede Municipal.

Ressaltamos que todo esse processo foi coordenado pela Secretaria Municipal de Educação – Diretoria de Ensino Fun-damental (DEF), em parceria com os assessores pedagógicos, gerentes e chefes de departamento da DEF, contando com a inestimável participação de profi ssionais das Unidades Educativas.

Nosso convite é para que você continue colaborando para qualifi car a educação da Rede Municipal de Ensino de Flo-rianópolis.

Rodolfo Joaquim Pinto da Luz

(5)

65

4. COMO SÃO

APRESENTADOS OS

RESULTADOS DA

PROVA FLORIPA?

14

2. O QUE É AVALIADO

NA PROVA FLORIPA?

12

1. POR QUE AVALIAR

A EDUCAÇÃO EM

FLORIANÓPOLIS??

67

5. COMO A UNIDADE

EDUCATIVA PODE

SE APROPRIAR DOS

RESULTADOS DA

PROVA FLORIPA?

19

3. COMO É A

AVALIAÇÃO NA PROVA

FLORIPA?

73

6. QUE ESTRATÉGIAS

PEDAGÓGICAS PODEM

SER UTILIZADAS

PARA DESENVOLVER

DETERMINADAS

HABILIDADES EM CIÊNCIAS

HUMANAS?

(6)

Prezado(a) Professor(a) e Equipe Pedagógica,

Apresentamos a Revista Pedagógica da PROVA FLORIPA 2015.

Esta publicação faz parte da coleção de divulgação dos resultados da avaliação realizada no final do ano de 2015.

Para compreender os resultados dessa avaliação, é preciso responder aos seguintes ques-tionamentos.

POR QUE AVALIAR A EDUCAÇÃO EM FLORIANÓPOLIS?

O QUE É AVALIADO NA PROVA FLORIPA?

COMO É A AVALIAÇÃO NA PROVA FLORIPA?

COMO SÃO APRESENTADOS OS RESULTADOS DA

PROVA FLORIPA?

(7)

Uma das dúvidas mais frequentes, quando se fala em avaliação externa, é: por que avaliar um sistema de ensino, se já existem as avaliações internas, nas unidades educativas?

POR QUE AVALIAR A EDUCAÇÃO EM

FLORIANÓPOLIS?

Para responder a essa pergunta, é preciso, em primeiro lugar, diferenciar avaliação externa de avaliação interna.

Avaliação interna é aquela que ocorre no âmbito da unidade educati-va. O educador que elabora, aplica e corrige diferentes instrumentos avalia-tivos para, em seguida, analisar seus resultados faz parte da unidade educa-tiva em que o processo educacional é levado a efeito.

A avaliação externa (Provinha Bra-sil, Prova ANA, Prova Brasil e Prova Flo-ripa), por sua vez, constitui um procedi-mento avaliativo baseado na aplicação de testes e questionários padroniza-dos, para um grande número de estu-dantes. Esses testes são elaborados com tecnologias e metodologias bem definidas e específicas. A avaliação ex-terna possibilita verificar a qualidade e a efetividade do ensino ofertado a uma determinada população (estado ou mu-nicípio, por exemplo).

Mas como os dados obtidos por esse tipo de avaliação podem con-tribuir para melhorar os processos educativos, no interior das unidades educativas, e, consequentemente, os resultados das redes de ensino? Esse é um questionamento muito observado entre as equipes gestoras e pedagó-gicas das unidades educativas que recebem os resultados da avaliação externa.

Tendo como referência a Prova Floripa, destacamos que é necessá-rio ter em mente que esta avaliação tem como objetivo oferecer, por meio de seus resultados, um importante subsídio para a tomada de decisões, inicialmente na esfera das redes de ensino. Os dados oriundos dos testes respondidos pelos estudantes formam um painel que ilustra o que está sendo

aprendendo, em cada componente curricular e ano avaliado. De posse dessas informações, os gestores de rede podem envidar esforços no senti-do de estabelecer políticas que contri-buam para a melhoria do desempenho dos estudantes de toda a rede, e tam-bém têm a possibilidade de atuar em casos pontuais.

Além da dimensão da rede de ensino, as unidades educativas, indivi-dualmente, podem e devem utilizar os resultados da avaliação para verificar o desenvolvimento, pelos estudantes, das habilidades esperadas para o ano escolar em que estão inseridos. É re-levante lembrar que esses resultados precisam ser pensados à luz dos con-teúdos curriculares trabalhados pela unidade educativa: as Matrizes de Re-ferência da Prova Floripa, base para a elaboração dos testes, devem estar relacionadas a esses conteúdos, sem, no entanto, substituí-los. Pois assim, as unidades educativas têm a possibilida-de possibilida-de observar se o currículo adotado contempla as habilidades considera-das mínimas para que os estudantes consigam caminhar, a cada ano, rumo à aquisição dos conhecimentos ne-cessários para se tornarem cidadãos críticos e conscientes de seu papel na sociedade.

Verificada a correlação Currículo e Matriz de Referência (sendo a segunda uma parte da primeira), gestores, pro-fessores e equipe pedagógica podem atuar de diversas maneiras. Algumas estão indicadas nesta publicação, nas seções 5 - Como a unidade educativa pode se apropriar dos resultados da Prova Floripa? e 6 - Que estratégias pedagógicas podem ser utilizadas para desenvolver determinadas habi-lidades? O importante é descobrir as

todos os membros da comunidade es-colar se apropriem dos resultados da avaliação, compreendendo sua impor-tância e seu significado para a vida dos estudantes, e concentrem seus esfor-ços em levá-los a vencer os obstáculos apontados por esses resultados.

Essas estratégias passam por um estudo acurado dos materiais disponi-bilizados para as unidades educativas: os conteúdos do site da Prova Floripa, as revistas de divulgação de resulta-dos, e os encartes contendo os resul-tados da unidade educativa, em cada componente curricular e ano avaliado, formam um conjunto robusto de infor-mações que merece atenção e análise.

Esse conjunto foi pensado com a intenção de fornecer, aos gestores, professores e equipe pedagógica, o máximo de elementos para que pos-sam avaliar como está o desempenho de seus estudantes e quais são os pontos que demandam uma atenção maior, no trabalho desenvolvido no in-terior da unidade educativa.

Desse modo, fica patente que as informações obtidas a partir dos testes da Prova Floripa, isoladamente, não so-lucionam os problemas da educação, e nem têm essa pretensão. A trilha que poderá levar a essa solução é a forma como os dados serão utilizados. E, nes-se aspecto, somente os educadores envolvidos com o processo educacio-nal poderão estabelecer o melhor ca-minho a seguir.

As próximas seções têm o objeti-vo de auxiliá-los nessa trajetória, ofe-recendo informações relevantes para que a apropriação e a análise dos re-sultados da Prova Floripa sejam pro-dutivas para sua unidade educativa e para sua prática profissional.

(8)

Antes de iniciar a elaboração da PROVA FLORIPA, é imprescindí-vel determinar, com clareza, o que se deseja avaliar.

O QUE É AVALIADO NA PROVA

FLORIPA?

Matriz de Referência

O QUE É UMA MATRIZ DE REFERÊNCIA?

As Matrizes de Referência indicam as habilidades que se deseja avaliar nos testes da PROVA FLORIPA. Importa registrar que as Matrizes de Referência são uma parte do Currículo, ou Proposta Curricular: as avaliações externas não pretendem avaliar o desempenho dos estudantes em todos os conteúdos presentes no Currículo, mas, sim, nas habili-dades consideradas fundamentais para que os estudantes progridam em sua trajetória escolar.

As Matrizes de Referência relacionam os conhecimen-tos e as habilidades para cada ano de escolaridade avalia-do, ou seja, elas detalham o que será avaliaavalia-do, tendo em vista as operações mentais desenvolvidas pelos estudantes em relação aos conteúdos escolares que podem ser aferi-dos pelos testes de proficiência. No que diz respeito à PRO-VA FLORIPA, o que será avaliado está indicado nas Matrizes de Referência.

O Tema agrupa um conjunto de habi-lidades, indicadas pelos descritores, que possuem afinidade entre si.

Os Descritores descrevem as habili-dades que serão avaliadas por meio dos itens que compõem os testes de uma avaliação externa.

Ciências Humanas - 6º, 7° , 8° e 9° anos do Ensino Fundamental PROVA FLORIPA 2015

(9)

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS HUMANAS — PROVA FLORIPA

ENSINO FUNDAMENTAL

FORMAS DE CONHECER E SUAS APROPRIAÇÕES 6º 7º 8º 9º

D06(G) Compreender a utilização dos elementos de identificação do mapa (título, sub-título, legenda, escala, orientação, fonte). X X X X

D07(G) Compreender o uso das direções cardeais e colaterais em sistemas de orientação. X X X X

D08(G) Compreender o uso do sistema de coordenadas geográficas. X X X X

D09(G) Analisar diferentes mapas temáticos. X X

D10(G) Interpretar imagens, gráficos e tabelas. X X X X

D11(G) Analisar diferentes mapas temáticos relativos ao continente americano. X

D12(G) Ler e interpretar imagens, gráficos e tabelas referentes ao continente americano. X

D13(G) Analisar diferentes mapas temáticos relativos aos continentes europeu, asiático e africano. X

D14(G) Ler e interpretar imagens, gráficos e tabelas referentes aos continentes europeu e asiático. X

D15(G) Correlacionar diferentes tipos de linguagens e expressões artísticas com a Geografia. X

D16(G) Compreender a importância dos patrimônios naturais e culturais. X

D17(H) Reconhecer o significado histórico dos patrimônios culturais materiais e imateriais como forma de expressão das sociedades em diferentes contextos. X X X X

D18(H) Identificar diferentes registros da memória: fontes escritas, imagéticas, materiais e orais, para a produção do conhecimento histórico. X X X X

D19(H) Compreender informações em diferentes fontes históricas. X X X X

D20(H) Identificar diferentes abordagens existentes em fontes históricas diversas (músicas, filmes, sites de Internet, monumentos públicos, obras de arte, charges, cartuns, livros e outros). X X X X

D21(H) Reconhecer a relação entre memória (fontes históricas) e História (produção científica). X X

ESPACIALIDADES, TEMPORALIDADES E SUAS DINÂMICAS

D99(G) Reconhecer os limites do território catarinense. X

D28(G) Identificar, através de mapas, diferentes recortes do espaço geográfico (país, estado, município). X

D29(G) Identificar diferentes tipos de atividades que transformam o espaço geográfico. X

D30(G) Reconhecer a transformação do espaço geográfico brasileiro a partir das atividades produtivas. X

D31(G) Reconhecer diferentes tipos de divisão política dos territórios (estados, regiões, regiões metropolitanas, municípios, bairros). X X X X

D32(G) Identificar diferentes tipos de regionalização do espaço brasileiro. X

D33(G) Reconhecer as características do espaço urbano brasileiro. X

D34(G) Compreender o processo de urbanização brasileiro. X

D35(G) Reconhecer os diversos usos do espaço urbano no Brasil. X

D36(G) Reconhecer as situações que caracterizam a desigualdade social no meio urbano brasileiro. X

D37(G) Analisar a oferta dos serviços básicos para a população urbana no Brasil. X

D38(G) Reconhecer características do espaço rural brasileiro. X

D39(G) Reconhecer os diversos usos do espaço rural brasileiro. X

D40(G) Reconhecer as relações de trabalho na produção agrícola. X

D41(G) Compreender características da estrutura fundiária brasileira. X

D42(G) Identificar diferentes regionalizações da América. X

D43(G) Compreender os processos de industrialização dos países do continente americano. X

D44(G) Compreender o processo de urbanização da América. X

D100(G) Compreender o processo de ocupação e constituição do território catarinense. X

D101(H) Compreender o processo histórico da ocupação da Ilha de Santa Catarina. X

D45(H) Compreender a noção de tempo e suas dimensões: anterioridade, posterioridade, simultaneidade, sucessão e ordenação. X X X X

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS HUMANAS — PROVA FLORIPA

ENSINO FUNDAMENTAL

D47(H) Identificar formas de organização do tempo (instrumentos – relógio, calendário, etc. e medidas – dia, semana, mês, ano, século, etc.) nas sociedades em diferentes contextos históricos. X X X X

D48(H) Reconhecer as diferentes sequências de marcação do tempo instituídas socialmente como tempo geológico, histórico, cronológico, mítico, da natureza, psicológico, virtual e outros. X X X X

D49(H) Reconhecer criticamente os marcos históricos da periodização clássica da História Ocidental (Pré-História, Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea) e da História do Brasil (Período Pré-Colonial, Brasil Colônia, Brasil Império, Brasil República) construída pelos historiadores como marcos referenciais.

X

MEMÓRIA, IDENTIDADE E REPRESENTAÇÕES SOCIOCULTURAIS

D50(H) Identificar as representações sociais e culturais como construções da identidade de um povo em diferentes contextos. X X X X

D51(H) Identificar diferentes sociedades no tempo e no espaço. X X X X

D52(H) Identificar manifestações culturais de diferentes grupos sociais em vários contextos históricos. X X X X

D53(H) Reconhecer a diversidade cultural dos diferentes povos indígenas, africanos e afro-brasileiros no processo de formação da sociedade brasileira. X X X X

RELAÇÕES E FORMAS DE PODER

D54(G) Analisar questões geopolíticas referentes ao espaço europeu, asiático e africano. X

D55(H) Reconhecer processos políticos de conquista, dominação e confronto entre diferentes povos. X X X X

D56(H) Identificar formas de resistência dos povos escravizados em diferentes contextos. X X X X

D57(H) Reconhecer o papel das instituições sociais, políticas, econômicas e culturais na organização das sociedades em diferentes tempos históricos e espaços sociais. X X X X

D58(H) Reconhecer as diferentes formas, regimes e sistemas de governo em momentos históricos distintos. X X X

D59(H) Identificar os conflitos políticos, sociais, culturais, econômicos, religiosos, ideológicos, étnicos e raciais. X X

D60(H) Identificar correntes de pensamento que influenciaram os processos revolucionários em diferentes temporalidades. X X

MEIO AMBIENTE E CULTURA

D65(G) Identificar elementos e fatores climáticos. X

D66(G) Identificar os diferentes tipos de vegetações brasileiras. X

D67(G) Identificar diferentes fontes de recursos naturais. X

D68(G) Compreender os processos formadores e transformadores do relevo. X

D69(G) Compreender os impactos ambientais provocados pelas atividades econômicas no Brasil. X

D70(G) Reconhecer os diferentes tipos de formação geomorfológicas. X

D71(G) Identificar os diversos domínios morfoclimáticos brasileiros. X

D72(G) Reconhecer os diferentes usos dos recursos naturais. X

D73(G) Compreender os agentes formadores e transformadores do relevo da América. X

D74(G) Reconhecer características climáticas da América. X

D75(G) Identificar elementos e fatores climáticos da América. X

D76(G) Identificar diferentes formações de vegetação na América. X

D77(G) Identificar os diferentes impactos ambientais do continente americano. X

D78(G) Reconhecer diferentes tipos climáticos da Europa, Ásia e África. X

D79(G) Reconhecer características das vegetações da Europa, Ásia e África. X

D80(G) Identificar diferentes impactos ambientais no continente europeu, asiático e africano. X

D102(G) Compreender as relações entre os movimentos terrestres e a ocorrência das estações do ano e dos dias e noites. X

TRABALHO, ECONOMIA E SOCIEDADE

D81(G) Identificar características dos setores econômicos. X

D82(G) Identificar as transformações promovidas pelos agentes econômicos no espaço geográfico. X

(10)

Para elaborar os testes da PROVA FLORIPA, é necessário estabelecer como se dará esse processo, a partir das habi-lidades elencadas nas Matrizes de Referência, e como será o processamento dos resultados.

COMO É A AVALIAÇÃO NA PROVA

FLORIPA?

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS HUMANAS — PROVA FLORIPA

ENSINO FUNDAMENTAL

D85(G) Compreender a utilização de indicadores de desenvolvimento (IDH, taxa de analfabetismo, mortalidade infantil, renda per capita) na leitura e interpretação do espaço geográfico. X

D86(G) Identificar situações representativas do processo de globalização. X

D87(G) Identificar as modificações no espaço geográfico a partir das transformações tecnológicas. X

D88(G) Reconhecer as características de formação dos Blocos Econômicos. X

D89(G) Compreender as transformações do espaço geográfico a partir do uso de diferentes tecnologias. X

D90(G) Compreender as principais características das populações europeia, asiática e africana. X

D91(G) Analisar dados demográficos referentes à Europa, Ásia e África. X

D92(G) Compreender os fenômenos migratórios e suas consequências na dinâmica espacial dos continentes europeu, asiático e africano. X

D93(H) Reconhecer a existência de diferentes formas de organização do trabalho humano. X X X X

D94(H) Identificar a materialização do desenvolvimento tecnológico em diferentes contextos históricos. X X X X

ÉTICA, CIDADANIA E DIREITO

D95(G) Identificar formas de preservação ambiental. X

D96(G) Analisar práticas de preservação e conservação ambiental. X

D97(H) Reconhecer deveres e direitos políticos, civis, sociais e humanos em diferentes tempos e espaços. X X X X

D98(H) Identificar processos de constituição da cidadania em diferentes contextos históricos. X X X X

PROVA FLORIPA 2015 Revista Pedagógica

(11)

Leia o texto abaixo.

5

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15

Curaçao, um simpático e colorido paraíso

Há uma lenda que explica a razão de Curaçao ser uma ilha tão colorida. Consta que um governador, há muitos anos, sentia dores de cabeça terríveis por todas as construções serem pintadas de branco e refletirem muito a luz do sol. Ele teria então sugerido algo a seus conterrâneos: colocar outras cores nas fachadas de suas residências e comércios; ele mesmo passaria a usar o amarelo em todas as construções que tivessem a ver com o governo. E assim nasceu o colorido dessa simpática e pequena ilha do Caribe.

E quem se importa se a história é mesmo real? Todo o colorido de Punda e Otrobanda combina perfeitamente com os muitos tons de azul que você vai aprender a reconhecer no mar que banha Curaçao, nos de branco, presentes na areia de cada uma das praias de cartão-postal, ou nos verdes do corpo das iguanas, o animal símbolo da ilha.

Acostume-se, aliás, a encontrar bichinhos pela ilha. Sejam grandes como os golfinhos e focas do Seaquarium, os lagartos que vivem livres perto das cavernas Hato, ou os muitos peixes que vão cercar você assim que entrar nas águas da lindíssima praia de Porto Mari. Tudo em Curaçao parece querer dar um “oi” para o visitante assim que o avista.

A ilha, porém, tem mais do que belezas naturais. Descoberta apenas um ano antes do Brasil, Curaçao também teve um histórico [...] que rendeu ao destino uma série de atrações [...], como o museu Kura Hulanda, ou as Cavernas Hato. [...]

Disponível em: <http://zip.net/bhq1CS>. Acesso em: 11 out. 2013. Fragmento. (P070104F5_SUP) (P070105F5) De acordo com esse texto, qual é o animal símbolo da ilha?

A) A foca. B) A iguana. C) O golfinho. D) O lagarto.

Item

O que é um item?

O item é uma questão utilizada nos testes das avaliações externas.

Como é elaborado um item?

O item se caracteriza por avaliar uma única habili-dade, indicada por um descritor da Matriz de Referência do teste. O item, portanto, é unidimensional.

Um item é composto pelas seguintes partes:

1. Enunciado –

estímulo para que o estudante mobilize recursos cognitivos, visando solucionar o problema apre-sentado.

2.

Suporte –

texto, imagem e/ou outros recursos que ser-vem de base para a resolução do item. Os itens de Mate-mática e de Alfabetização podem não apresentar suporte.

3.

Comando –

texto necessariamente relacionado à ha-bilidade que se deseja avaliar, delimitando com clareza a tarefa a ser realizada.

4.

Distratores –

alternativas incorretas, mas plausíveis – os distratores devem referir-se a raciocínios possíveis.

5.

Gabarito –

alternativa correta.

1ª ETAPA – ELABORAÇÃO DOS ITENS QUE COMPORÃO OS TESTES.

2ª ETAPA – ORGANIZAÇÃO DOS CADERNOS DE TESTE.

45 itens compõem 1 caderno, distribuídos em:

CADERNO DE TESTE

CADERNO DE TESTE

Cadernos de Teste

Como é organizado um caderno de teste?

Um caderno de teste é formado por um conjunto de itens elaborados a partir dos diferentes descritores da Matriz de Referência. Há a preocupação, ao selecionar esses itens, em cada caderno de teste, que eles apresentem diferentes graus de dificuldade, permitindo, dessa forma, resultados mais pre-cisos sobre o desempenho de cada estudante.

20 itens de Ciências, 5 itens de História, 5 itens de Geografia,

(12)

3ª ETAPA – PROCESSAMENTO DOS RESULTADOS.

Existem, principalmente, duas formas de produzir a medida de desem-penho dos estudantes submetidos a uma avaliação externa em larga escala: (a) a Teoria Clássica dos Testes (TCT) e (b) a Teoria de Resposta ao Item (TRI).

Os resultados analisados a partir da Teoria Clássica dos Testes (TCT) são calculados de uma forma muito próxima às avaliações realizadas pelo professor em sala de aula. Consistem, basicamente, no percentual de acertos em relação ao total de itens do teste, apresentando, também, o percentual de acerto para cada descritor avaliado.

Teoria de Resposta ao Item (TRI) e Teoria

Clássica dos Testes (TCT)

Teoria de Resposta ao Item (TRI)

A Teoria de Resposta ao Item (TRI), por sua vez, permite a produção de uma medida mais robusta do desempenho dos estudantes, porque leva em consi-deração um conjunto de modelos estatísticos capazes de determinar um valor/ peso diferenciado para cada item que o estudante respondeu no teste de profi-ciência e, com isso, estimar o que o estudante é capaz de fazer, tendo em vista os itens respondidos corretamente.

Comparar resultados de di-ferentes avaliações, como o Saeb.

Avaliar com alto grau de precisão a proficiência de estudantes em am-plas áreas de conheci-mento sem submetê-los a longos testes.

Ao desempenho do estudante nos testes padronizados é atribuída uma proficiên-cia, não uma nota.

Não podemos medir diretamente o conhecimento ou a aptidão de um estudante. Os modelos matemáticos usados pela TRI permitem estimar esses traços não observáveis.

A TRI nos permite:

Comparar os resultados en-tre diferentes anos, como o início e fim do Ensino Fun-damental.

A proficiência é estimada considerando o padrão de respostas dos estudantes, de acordo com o grau de dificuldade e com os demais parâmetros dos itens.

Parâmetro A

Discriminação

Capacidade de um item de discri-minar os estudantes que desen-volveram as habilidades avaliadas e aqueles que não as desenvol-veram.

Parâmetro B

Dificuldade

Mensura o grau de dificuldade dos itens: fáceis, médios ou difíceis. Os itens são distribuídos de forma equânime entre os diferentes ca-dernos de testes, o que possibilita a criação de diversos cadernos com o mesmo grau de dificuldade.

Parâmetro C

Acerto ao acaso Análise das respostas do estudan-te para verificar o acerto ao acaso nas respostas.

Ex.: O estudante errou muitos itens de baixo grau de dificuldade e acer-tou outros de grau elevado (situa-ção estatisticamente improvável). O modelo deduz que ele respon-deu aleatoriamente às questões e reestima a proficiência para um ní-vel mais baixo.

Que parâmetros são esses?

A proficiência relaciona o conhecimento do es-tudante com a probabilidade de acerto nos itens dos testes.

Cada item possui um grau de difi-culdade próprio e parâmetros di-ferenciados, atribuídos através do processo de calibração dos itens. PROVA FLORIPA 2015 Revista Pedagógica Ciências Humanas - 6º, 7° , 8° e 9° anos do Ensino Fundamental PROVA FLORIPA 2015

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Padrões de Desempenho do Estudante

O QUE SÃO PADRÕES DE DESEMPENHO?

Os Padrões de Desempenho constituem uma caracterização das competências e habilidades desenvolvidas pelos estudantes de determinado ano de escolaridade, em um componente curricular / área de conhecimento específica.

Apresentaremos, a seguir, as descrições das habilidades relativas aos Padrões de Desempenho do 6º, 7º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, em Geografia e His-tória. Esses Padrões de Desempenho vêm acompanhados por exemplos de itens. Assim, é possível observar em que padrão a unidade educativa e o estudante estão situados e, de posse dessa informação, verificar quais são as habilidades já desen-volvidas e as que ainda precisam de atenção.

Padrão de Desempenho muito abaixo do mínimo esperado para o ano de escolaridade e área do conhecimento avaliadas. Para os estudan-tes que se encontram nesse padrão de desempenho, deve ser dada atenção especial, exigindo uma ação pedagógica intensiva por parte da instituição escolar.

Padrão de Desempenho básico, caracterizado por um processo inicial de desenvolvimento das competências e habilidades corresponden-tes ao ano de escolaridade e área do conhecimento avaliados.

Padrão de Desempenho adequado para a etapa e área do conhe-cimento avaliadas. Os estudantes que se encontram nesse padrão, demonstram ter desenvolvido as habilidades essenciais referentes ao ano de escolaridade em que se encontram.

Padrão de Desempenho desejável para a etapa e área de conheci-mento avaliadas. Os estudantes que se encontram nesse padrão de-monstram desempenho além do esperado para o ano de escolaridade em que se encontram.

ABAIXO DO BÁSICO

6º ANO – Até 225 7º ANO – Até 225 8º ANO – Até 225 9º ANO – Até 250 6º ANO – De 225 a 275 7º ANO – De 225 a 275 8º ANO – De 225 a 275 9º ANO – De 250 a 325 6ºANO– De 275 a 375 7ºANO– De 275 a 375 8ºANO– De 275 a 375 9º ANO – De 325 a 400 6ºANO– Acima de 375 7ºANO– Acima de 375 8ºANO– Acima de 375 9º ANO – Acima de 400

BÁSICO

PROFICIENTE

AVANÇADO

ABAIXO DO BÁSICO - GEOGRAFIA

No Padrão de Desempenho Abaixo do Básico, estão aqueles estudantes que desenvolveram habilidades consideradas elementares para o momento de escolarização em que se encontram. No 6º ano, esses estudantes interpretam imagens, gráficos e tabelas de menor complexidade relacionados ao conheci-mento geográfico. Além disso, esses estudantes desenvolveram habilidades re-lacionadas à interpretação de produtos cartográficos. Nesse sentido, ocorre a identificação das fronteiras entre os países, as divisas entre os estados e os limi-tes entre os municípios. No caso específico do estado de Santa Catarina, esses estudantes reconhecem os limites do território catarinense. Soma-se às habilida-des habilida-descritas a capacidade de os estudantes identificarem a origem de recursos naturais como o Sol, a água, o vento, entre outros.

Os estudantes do 7º ano que se encontram nesse padrão de desempenho interpretam imagens, gráficos e tabelas de maior complexidade, e também re-conhecem diferentes divisões políticas mais complexas do espaço geográfico, como, por exemplo, as divisões entre estados, regiões, regiões metropolitanas, municípios e bairros. Eles são capazes, ainda, de compreender mecanismos de localização e orientação, em especial as direções cardeais e colaterais.

6º e 7º ANOS – Até 225 pontos

(14)

6º ANO - GEOGRAFIA

Esse item avalia a capacidade de os estudantes identificarem os diferentes recursos extraídos da natureza que são utilizados pelo homem como fontes de sobrevivência ou para propiciar maior conforto no dia a dia. Para a resolução des-se item, o estudante pode des-se ater à imagem utilizada, na qual é exibida a queda d’água propiciada pela barragem da usina, percebendo que o recurso natural explorado pelo homem a partir dessa infraestrutura é a água. Outro percurso possível seria a observação atenta do título e do comando do item, que revelam de forma precisa se tratar da Usina de Itaipu, tendo o estudante o conhecimento prévio de que a base de tal usina é o recurso hídrico, utilizado para a geração de energia. Seja qual for o caminho cognitivo utilizado, o estudante chegará até o gabarito do item, letra A.

(G060065F5) Observe a imagem abaixo.

Produção de energia – Usina de Itaipu

Disponível em: <http://migre.me/mnUkM>. Acesso em: 21 out. 2013.

De acordo com essa imagem, a Usina de Itaipu utiliza qual recurso natural para a produção energética?

A) Água.

B) Floresta.

C) Solo.

D) Vento.

9º ANO – Até 250 pontos

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

8º ANO – Até 225 pontos

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

No Padrão de Desempenho Abaixo do Básico, estão os estudantes que de-senvolveram habilidades muito elementares para as etapas de escolarização em que se encontram. Os estudantes do 8º ano consolidaram os conhecimentos car-tográficos básicos da geografia escolar, como o uso do sistema de coordenadas geográficas, do sistema de orientação baseado na utilização da rosa dos ventos e dos demais elementos de identificação cartográfica, como escala, fonte, título, legenda, etc. Os estudantes do 9º ano reconhecem, a partir de variados recur-sos didáticos, como mapas temáticos, imagens, tabelas e gráficos, os diferentes recortes políticos e administrativos presentes no território, como os estados, mu-nicípios, bairros, etc. Identificam, também, por meio desses recursos, os diferen-tes impactos ambientais que ocorrem no mundo, percebendo a importância da conservação dos patrimônios naturais e culturais para a sociedade.

(15)

BÁSICO - GEOGRAFIA

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

6º e 7º – De 225 a 275 pontos

Os estudantes que se encontram no Padrão de Desempenho Básico compreendem o espaço geográfico e suas dinâmicas. No 6º ano, esses estudantes dominam habilidades fundamentais no âmbito da Geografia escolar, como formas de representação e divi-são política hierárquica do espaço geográfico, e divi-são capazes de se localizar e orientar no espaço geográfico, através do uso do siste-ma de coordenadas e de meios de orientação. Por fim, identificam a origem de diferentes recursos naturais.

No 7º ano, além do uso de meios de localização, como as coor-denadas geográficas e a identificação das fontes dos mais diversos recursos naturais, os estudantes demonstram o reconhecimento dos elementos básicos que caracterizam o espaço urbano do Bra-sil. Outra habilidade desenvolvida por esses estudantes refere-se à capacidade de compreender a utilização de elementos que identi-ficam uma representação cartográfica, em especial, através do uso de título, subtítulo, legenda, escala, orientação e fonte.

6º ANO - GEOGRAFIA

Esse item avalia a capacidade de os estudantes localizarem elementos em uma malha quadriculada. Para resolverem o item, os estudantes utilizam um sistema de loca-lização com cruzamento de dois eixos, análogo ao sistema de coordenadas geográfi-cas. Tal capacidade é essencial para o desenvolvimento da habilidade de ler e interpre-tar documentos cartográficos. Os estudantes devem observar a malha composta pela intersecção de números e letras e, a partir daí, inferir qual seria a localização exata de uma das construções mostradas, no caso, a escola. Aqueles que compreendem o uso do sistema de coordenadas geográficas, por associação, verificarão que a localização exata de tal equipamento é no “6 com C”, conforme o gabarito, alternativa D.

(G040024F5) Observe a malha quadriculada abaixo.

Disponível em: <http://prof-rinaldo.blogspot.com.br/p/aula-grafi cos.html>. Acesso em: 29 jul. 2013.

Nessa malha quadriculada, a escola está localizada na posição A) 3 com A.

B) 4 com D. C) 1 com C. D) 6 com C.

(16)

Esse item avalia se os estudantes são capazes de reconhecer, por meio de um mapa, a divisão territorial de países. Para alcançar a habilidade almejada nesse item, foi utilizado um mapa político da América do Sul, no qual é possível observar as fronteiras que separam seus treze países em territórios politicamente independentes. Aquele estudante que observar essa característica no mapa e tiver consciência da escala hierárquica que separa país, estado, município e bair-ro em diferentes níveis de importância política poderá concluir o tipo de divisão exibido no item e assinalar a letra D, “países”, como a alternativa correta.

(G050017F5) Observe o mapa abaixo.

Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/EQqr2nj8scs/ULkAGeckl6I/AAAAAAAAAq0/Hj3XU6ZyIdM/s1600/America _do_sul.jpg>. Acesso em: 10 out. 2013.

Esse mapa mostra a divisão da América do Sul em A) bairros. B) estados. C) municípios. D) países.

6º ANO - GEOGRAFIA

8º ANO – De 225 a 275 pontos 9º ANO – De 250 a 325 pontos 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

No Padrão de Desempenho Básico, os estudantes do 8º ano desenvolvem conhecimentos relativos ao continente americano, que perpassam diferentes conceitos da Geografia ao longo do ano. Além da habilidade de analisar diferentes mapas temáticos, gráficos e tabelas, esses estudantes reconhecem a realidade específica da América a partir desses recursos. Os estudantes do 9º ano reco-nhecem de forma consolidada os diferentes recortes políticos e ad-ministrativos presentes no território (estados, regiões, regiões me-tropolitanas, municípios, bairros, etc), habilidade essa que começa a ser desenvolvida no 8º ano. No que se refere aos continentes eu-ropeu, africano e asiático, os estudantes do 9º ano desenvolveram a habilidade de ler e interpretar os vários recursos didáticos (como mapas, tabelas e gráficos) e correlacionam diferentes linguagens e expressões artísticas, como pinturas, letras de música e poesia, com conceitos e conteúdos da Geografia. Na área ambiental, esses estudantes desenvolvem habilidades cognitivas que ultrapassam a simples identificação de práticas conservacionistas do meio am-biente, analisando-as criticamente com vistas a uma maior conser-vação do meio ambiente.

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

(17)

Esse item avalia a habilidade de os estudantes lerem e interpretarem um gráfico que retrata a porcentagem da carga tributária sobre o PIB de cada país da América Latina. Os estudantes devem desenvolver a habilidade de obter in-formações por fontes não textuais, tais como imagens, gráficos, tabelas e mapas. Nesse caso, a tarefa consiste em ler e interpretar um gráfico de barras. Atendo--se às diferentes proporções porcetuais existentes entre os países da América Latina, o estudante irá constatar que o Brasil é o país com a maior carga tributária da região, e, satisfazendo a habilidade proposta pelo item, marcará o gabarito – alternativa C.

8º ANO - GEOGRAFIA

(G080064F5) Observe o gráfi co abaixo.

Carga tributária na América Latina

Em porcentagem do PIB (média de 2006 a 2010) Brasil Argentina Uruguai Bolívia Chile Nicarágua Colômbia Equador Panamá México Paraguai Honduras Peru Guatemala 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Disponível em: <http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/08/>. Acesso em: 22 out. 2013.

De acordo com esse gráfi co, o país da América Latina com a maior carga tributária é A) a Argentina.

B) a Guatemala. C) o Brasil. D) o Chile.

Esse item visa avaliar a habilidade de os estudantes identificarem, por meio de imagens, diferentes impactos ambientais causados pelo homem no mundo. O processo de urbanização é causador de diversos problemas de ordem ambien-tal, principalmente quando tal processo modifica as características originais dos cursos fluviais. Quando esse fato se soma à poluição propiciada pelo descarte irregular de materiais sólidos, a rede de escoamento torna-se insuficiente, geran-do a associação de graves problemas sociais. O estudante deve perceber, por meio da leitura atenta do texto e da observação da imagem, as relações existen-tes entre esses fenômenos e depreender daí o potencial agente causador dos problemas de enchente – o despejo de lixo nas ruas, letra C.

(G050023F5)Observe a imagem e leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://migre.me/mde1c>. Acesso em: 10 out. 2013.

[...] Com o volume intenso de água, as enchentes vêm atingindo diversos municípios brasileiros. Uma das causas das enchentes são os bueiros entupidos. Um simples pedaço de papel, uma bituca de cigarro ou um copo plástico jogado em vias públicas podem obstruir a passagem de água das valetas e ocasionar graves problemas. [...]

Disponível em: <http://migre.me/mddAD>. Acesso em: 10 out. 2013. Fragmento.

De acordo com essa imagem e esse texto, as enchentes são agravadas A) pela fumaça produzida pelos carros.

B) pela ocupação dos morros. C) pelo despejo de lixo nas ruas.

D) pelo excesso de poluentes industriais.

(18)

PROFICIENTE - GEOGRAFIA

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

6º e 7º – De 275 a 375 pontos

Os estudantes do Padrão de Desempenho Proficiente reconhecem e compreendem elementos e fenômenos que caracterizam o espaço geográfico. Os estudantes do 6º ano identificam as transformações da superfície terrestre mediante a ação de diferentes agentes econômicos, formas de preservação ambiental que contribuem para a minimização da pressão humana sobre o espaço geográfico, e fatores climáticos.

No 7º ano, os estudantes identificam diferentes formas de regionalização do território bra-sileiro, estabelecem uma divisão hierárquica do território e identificam os diferentes usos do espaço urbano e rural do Brasil. Além disso, reconhecem as características dos setores da economia, assim como as transformações promovidas pelas atividades produtivas atreladas aos referidos setores. Esses estudantes compreendem as principais características do espaço rural, assim como a estrutura agrária do nosso país, e identificam diferentes tipos vegetacio-nais presentes no Brasil. Já no espaço urbano, esses estudantes compreendem o processo de urbanização no Brasil, atrelado ao entendimento de situações de desigualdade social que

caracterizam esse espaço. Esse item avalia a capacidade de os estudantes compreenderem algumas

características relacionadas à estrutura fundiária no Brasil. Para resolução do item, é apresentada uma tabela com dados percentuais relativos aos imóveis rurais no Brasil, por região. Acertaram o item os estudantes que assinalaram a alternativa B, demonstrando compreender que a região Sul do Brasil apresenta maior produti-vidade em relação à terra.

7º ANO - GEOGRAFIA

(G070019F5)

Observe a tabela abaixo.

Disponível em: <http://professoradegeografi a.blogspot.com.br/2009/08/agricultura-e-estrutura-fundiaria-do.html>. Acesso em: 6 nov. 2013.

De acordo com essa tabela, constata-se que

A) a região Norte apresenta equilíbrio na relação entre áreas produtivas e improdutivas.

B) a região Sul apresenta a maior produtividade em relação às suas terras.

C) o Brasil apresenta uma distribuição equilibrada da produtividade entre as regiões.

D) o Centro-Oeste apresenta o menor número de terras improdutivas.

(19)

Esse item avalia a capacidade de os estudantes reconhecerem, por meio de imagens, as atividades econômicas tradicionalmente ligadas ao meio rural, como o extrativismo. O espaço rural muitas vezes se difere do espaço urbano em virtude de sua atividade econômica, enquanto o último concentra a atividade industrial e comercial, o primeiro centra-se nas práticas agrícolas e extrativistas. O estudante que reconhecer essa relação e observar os elementos presentes no item, como a descrição da atividade extrativista e a fotografia, que mostra um trabalhador extraindo o látex da seringueira, alcançará a habilidade pretendida e marcará o gabarito, letra D.

7º ANO - GEOGRAFIA

(G050016F5)Observe a imagem e leia o texto abaixo.

Retirada do látex da seringueira

Disponível em: <http://www.gentedeopiniao.com/lerConteudo.php?news=60858>. Acesso em: 6 out. 2013.

[...] é uma atividade caracterizada pela retirada de recursos do meio ambiente, tais como metais, rochas, petróleo, gás natural, vegetais, entre outros. [...]

Disponível em: <http://migre.me/m8RFA>. Acesso em: 6 out. 2013. Fragmento.

Essa imagem e esse texto tratam sobre qual atividade realizada nas zonas rurais? A) A construção.

B) A indústria. C) O comércio. D) O extrativismo.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem, por meio de imagens, as situações de desigualdade social que ocorrem no espaço urbano. Como um reflexo da sociedade, as cidades estruturam-se de forma desigual, conformando amplos espaços de exclusão e segregação socioeconômicos. O estudante deve ser capaz de reconhecer esse arranjo espacial desigual, articu-lando seu conhecimento com os elementos presentes no item, como o texto, que explicita as condições precárias das habitações, e a fotografia, que exemplifica essa situação a partir da paisagem urbana do Rio de Janeiro. Ao constatar essa realidade espacial e associá-la às condições socioeconômicas, o estudante mar-cará a alternativa D, demonstrando dominar a habilidade pretendida.

7º ANO - GEOGRAFIA

(G070005F5)Leia o texto e observe a imagem abaixo.

O século XX trouxe inovações na construção, mas nem sempre elas foram boas. Um exemplo são as habitações que, no Brasil, estão presentes nas favelas ou bairros mais deteriorados. Essas casas são normalmente feitas de alvenaria, mas remendadas digamos assim, com todo tipo de material, como caixotes, pedaços de lata e papelão. Além da construção precária elas geralmente abrigam um grande número de moradores, com a presença de avós, tios, afi lhados. Nesses espaços pode acontecer de duas ou mais famílias habitarem a mesma casa.

Disponível em: <migre.me/fore9>. Acesso em: 8 jul. 2013. Fragmento.

Complexo do Alemão – Rio de Janeiro. Disponível em: <http://migre.me/for6g>. Acesso em: 8 jul. 2013.

Esse texto e essa imagem retratam

A) a igualdade de renda e de condições sociais entre a população urbana no Brasil.

B) as soluções efi cientes encontradas para o problema da falta de moradia nas cidades brasileiras. C) o acesso a moradias adequadas e a qualidade de vida no espaço das cidades brasileiras. D) o problema habitacional e a precariedade das moradias nas cidades brasileiras.

(20)

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

8º ANO – De 275 a 375 pontos

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

9º ANO – De 325 a 400 pontos

No Padrão de Desempenho Proficiente, estão os estudantes que demons-tram domínio de um variado conjunto de conhecimentos geográficos. Esses es-tudantes, no que se refere ao 8º ano, relacionam os diversos elementos que compõem e que transformam o espaço geográfico, como as diferentes ativida-des econômicas e as transformações técnicas que possibilitam a compreensão tempo-espaço. Compreendem, ainda, o processo histórico, econômico e espa-cial que tornam específico o processo a urbanização do continente americano, diferenciando-o, por conseguinte, de outros modelos. Os diversos arranjos es-paciais oriundos dessas análises auxiliam no desenvolvimento da habilidade de identificar as diversas regionalizações presentes no continente americano. Esses estudantes são capazes de apontar os diversos impactos que ocorrem nesse continente, inclusive por meio de fontes de informação alternativas, tais como imagens, gráficos, tabelas e mapas temáticos.

Os estudantes do 9º ano que se encontram nesse padrão compreendem a aplicação de diferentes tecnologias no processo de transformação do espaço geográfico e identificam os diferentes climas e vegetações que compõem a di-versidade paisagística presente nos continentes africano, asiático e europeu. Em relação ao estudo demográfico, eles compreendem as principais características e, também, analisam os dados sobre a população desses continentes, que con-centram a maioria dos habitantes do planeta.

Esse item busca avaliar a habilidade de os estudantes interpretarem uma ta-bela com dados sobre a taxa de fecundidade no Brasil desde a década de 1940 até a década atual. É importante que os estudantes desenvolvam a habilidade de levantar informações a partir de fontes alternativas, como imagens, gráficos, tabelas e mapas, como, nesse caso, uma tabela revelando o declínio vertiginoso da taxa de fecundidade das famílias brasileiras. A partir da análise dos dados dis-poníveis nessa tabela, o estudante deve concluir que ocorreu uma queda na taxa de fecundidade a partir da década de 1950, mas, principalmente, nas últimas três décadas. Obtendo essa conclusão da análise, o estudante irá marcar o gabarito, alternativa D.

8º ANO - GEOGRAFIA

(G080071F5)Observe a tabela abaixo.

Taxa de fecundidade total – Brasil – 1940/2010

1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2010

6,16 6,21 6,28 5,76 4,35 2,89 2,38 1,90

IBGE, Censo Demográfi co 1940/2010. Disponível em: <http://migre.me/fopI5>. Acesso em: 3 jul. 2013.

A partir dos dados dessa tabela, entende-se que

A) as décadas com as maiores taxas de fecundidade foram 1960 e 1990. B) as décadas com as menores taxas de fecundidade foram 1970 e 1980.

C) nas décadas de 1940 e 1950, as mulheres brasileiras apresentavam baixa fecundidade. D) nas últimas três décadas, houve queda na taxa de fecundidade das brasileiras.

(21)

9º ANO - GEOGRAFIA

9º ANO - GEOGRAFIA

Esse item avalia a capacidade de os estudantes compreenderem, por meio de um texto, quais os objetivos estão relacionados à criação de blocos econômicos. Os blocos econômicos são entidades supranacionais indispensáveis para a compreen-são da geopolítica contemporânea e os estudantes devem apreender essa impor-tância ressaltando os objetivos dessas formações. Por meio das características for-necidas pelo texto, que visam destacar o crescimento das relações comerciais entre os países que compõem os blocos econômicos, os estudantes podem concluir que um dos objetivos de sua formação está no aumento da competitividade comercial dos países membros no cenário mundial. O estudante que alcançar essas relações e depreender essa consequência terá atingido a habilidade proposta nesse item.

Esse item avalia a capacidade de os estudantes lerem e interpretarem um gráfi-co de barras mostrando os principais destinos dos emigrantes portugueses no ano de 2005. Coletar informações a partir de fontes não textuais, tais como imagens, gráficos, tabelas e mapas, é uma habilidade importante a ser desenvolvida pelos estudantes de uma forma geral. Nesse caso, eles devem observar atentamente não somente o nome dos países e o tamanho das barras, mas também o número de emi-grantes lusitanos que foram para cada país naquele ano. O estudante que percorrer esse caminho cognitivo, irá observar que o Reino Unido foi o destino preferencial dos portugueses e marcará a alternativa correta, letra A.

(G090113F5) Leia o texto abaixo.

Muitos países, com o intuito de se fortalecer economicamente, unem-se para alcançar mercados e verticalizar a sua participação e influência comercial no mundo. A criação de blocos econômicos estreitou as relações econômicas, financeiras e comerciais entre os países que compõem um determinado bloco econômico.

Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografi a/formacao-blocos-economicos.htm>. Acesso em: 29 out. 2013.

De acordo com esse texto, a formação de blocos econômicos tem por objetivo A) aumentar a competitividade dos países membros no mercado global. B) criar barreiras alfandegárias para a circulação de mercadorias. C) enfraquecer as trocas comerciais no mercado globalizado. D) retrair os fl uxos migratórios entre os seus países membros.

(G090109F5)

Observe o gráfi co abaixo.

Disponível em: <http://www.prof2000.pt/users/elisabethm/geo10/index9.htm>. Acesso em: 29 out. 2013.

De acordo com esse gráfi co, qual foi o país que mais recebeu imigrantes portugueses?

A) Reino Unido.

B) Espanha.

C) Luxemburgo.

D) Suíça.

(22)

AVANÇADO - GEOGRAFIA

O Padrão de Desempenho Avançado compreende aqueles estudantes que construíram conhecimentos considerados avançados para a Geografia escolar. No 6º ano, esses estudantes detêm a capacidade de entendimento das representa-ções do espaço geográfico, e compreendem a utilização dos elementos conside-rados obrigatórios para a leitura de um mapa, tais como título, subtítulo, legenda, escala, orientação, fonte. Ademais, reconhecem fenômenos e processos do meio físico, em especial, sobre os agentes formadores e transformadores do relevo ter-restre, e reconhecem também o estabelecimento de relações de causa e efeito entre os movimentos do planeta Terra e as estações do ano, assim como a ocor-rência dos dias e das noites.

Por sua vez, os estudantes do 7º ano compreendem o conjunto de elemen-tos responsáveis por compor um respectivo domínio morfoclimático, assim como reconhecem diferentes formações geomorfológicas da superfície terrestre; além disso, compreendem os impactos ambientais promovidos pelos agentes econômi-cos. Já na esfera urbana, constitui uma habilidade característica deste padrão de desempenho o reconhecimento da oferta de serviços básicos para a população urbana brasileira, enquanto, na esfera rural, há um enfoque na questão trabalhista, sendo que esses estudantes detêm a capacidade de reconhecer as relações de trabalho na produção agrícola. Por fim, no caso específico do estado de Santa Ca-tarina, os estudantes que se encontram nesse padrão de desempenho no 7º ano são capazes de compreender o processo de ocupação e constituição do território catarinense.

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

6º, 7º – Acima de 375 pontos

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

9º ANO – Acima de 400 pontos

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

8º ANO – Acima de 375 pontos

Os estudantes que se encontram no Padrão de Desempenho Avançado domi-nam de forma consistente as habilidades dos padrões anteriores, além de novas habilidades, cujos conteúdos são próprios das etapas de escolarização mais avan-çadas. No 8º ano, esses estudantes demonstraram a consolidação de variados conteúdos acerca do continente americano. Eles reconhecem, ainda, as principais características naturais da América, como os agentes responsáveis pela formação e transformação do relevo, a variedade das formações vegetais que compõem o continente, além das características, elementos e fatores que configuram seu clima. No contexto socioeconômico, esses estudantes analisam o processo histórico de colonização que norteou os variados rumos de desenvolvimento dos países des-se continente, relacionando-o também aos distintos processos de industrialização ocorridos, sobretudo no Brasil e nos Estados Unidos. Essas análises são ampliadas por conceitos apresentados nessa etapa de escolarização, como os indicadores de desenvolvimento (IDH e taxas de mortalidade infantil, analfabetismo e de renda per capita) e o conceito de globalização. Os estudantes do 9º ano que se encon-tram neste padrão analisam questões geopolíticas relacionadas aos continentes europeu, asiático e africano, bem como questões sempre latentes, que envolvem os fenômenos migratórios entre esses três continentes. Por fim, esses estudantes também reconhecem as diversas características políticas, econômicas e territoriais que influenciaram a formação dos antigos e dos novos Blocos Econômicos presen-tes no cenário mundial.

(23)

8º ANO - GEOGRAFIA

Esse item avalia a capacidade de os estudantes identificarem os agentes envolvidos no processo de formação e transformação do relevo do conti-nente americano, em especial da Cordilheira dos Andes, formação geológica de maior destaque da América do Sul. Por meio de um texto que descreve as principais características dos Andes e de uma fotografia que reflete a pai-sagem da cordilheira, os estudantes deverão inferir o processo geológico responsável por sua formação. A relação estabelecida entre o soerguimento dessa cadeia de montanhas com o encontro de duas placas tectônicas, infor-mação cedida pelo texto, é crucial para que o estudante alcance a habilidade desejada e chegue ao gabarito – letra C.

(G080074F5) Observe a imagem e leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://www.niclevicz.com.br/mundo-andino/a-cordilheira-dos-andes/>. Acesso em: 28 out. 2013. Fragmento.

Cordilheira dos Andes [...]

A Cordilheira dos Andes é uma extensa cadeia montanhosa situada na América do Sul. Possui 4000 Km de extensão e o seu ponto mais alto tem 6962 metros. Os Andes são os resultados do [...] encontro da placa do Pacífi co e da placa Sul-Americana. [...]

Disponível em: <http://migre.me/mwCZy>. Acesso em: 28 out. 2013. Fragmento.

De acordo com essa imagem e esse texto, a Cordilheira dos Andes foi formada A) pela ação da erosão.

B) pela deposição sedimentar. C) pela movimentação tectônica. D) pelo assoreamento de vales.

ABAIXO DO BÁSICO - HISTÓRIA

No Padrão de Desempenho Abaixo do Básico encontram-se os estudantes que desenvolveram habilidades mais elementares. Nesse padrão, os estudantes do 6º ano identificam manifestações culturais de vários grupos sociais em dife-rentes tempos históricos, identificando, por exemplo, a importância da prática do teatro no cenário cultural da Grécia Antiga.

Os estudantes do 7º ano, nesse padrão, desenvolveram a habilidade de identificar formas de organização do tempo a partir de determinados instrumen-tos (calendário, relógio) ou de medidas (dia, semana, mês) e a capacidade de identificar, de forma mais elaborada, manifestações culturais de diferentes gru-pos sociais em vários contextos históricos. Esses estudantes foram capazes de reconhecer a diversidade cultural dos diferentes povos indígenas, africanos e afro-brasileiros no processo de formação da sociedade brasileira, por exemplo reconhecendo a presença da culinária indígena e africana na mesa brasileira. Por fim, os estudantes que se encontram no Padrão de Desempenho Abaixo do Bá-sico estão aptos a reconhecer a existência de diferentes formas de organização do trabalho humano, seja ele servil, escravo, ou outros.

6º e 7º ANOS – Até 225 pontos

(24)

BÁSICO - HISTÓRIA

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

6º e 7º – De 225 a 275 pontos

Os estudantes que se encontram no Padrão de Desempenho Básico desenvolveram habilidades mais complexas do que o espe-rado para o padrão Abaixo do Básico. Assim, nesse padrão, os es-tudantes do 6º ano identificam, por exemplo, que faraó, sacerdotes, militares, escribas, artesãos, comerciantes, camponeses e escravos compunham a sociedade do Antigo Egito, desenvolvendo, portan-to, a habilidade de identificar diferentes sociedades no tempo e no espaço. Esses estudantes reconhecem, ainda, a diversidade cul-tural de diferentes povos, sejam de origem indígena, africana ou afro-brasileira, no processo de formação da sociedade brasileira. Por fim, esses estudantes também reconhecem a existência de diferentes formas de organização do trabalho humano, como, por exemplo, a diferenciação entre as formas de trabalho Mita e Enco-mienda na América Colonial.

No 7º ano, os estudantes desse padrão identificam diferentes sociedades no tempo e no espaço (por meio de suportes mais complexos), e conseguem, ainda, reconhecer formas de resistência dos povos escravizados em diferentes contextos, reconhecendo, por exemplo, a capoeira como um ato de resistência dos escravos no Brasil Colonial. Além disso, os estudantes desse padrão, no que se refere às questões do tempo, são capazes de reconhecer as diferentes sequências de marcação dessa ferramenta instituídas socialmente, como tempo geológico, histórico, cronológico, mítico, da natureza, psicológico, virtual e outros.

9º ANO – Até 250 pontos

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

8º ANO – Até 225 pontos

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

No Padrão de Desempenho Abaixo do Básico, encontram-se os estudantes que desenvolveram habilidades elementares para o 8º e o 9º ano do Ensino Fundamental. No 8º e no 9º ano, os estudantes nesse padrão reconhecem os significados históricos dos patrimônios culturais materiais e imateriais como for-ma de expressão das sociedades em contextos distintos, identificam forfor-mas de organizar o tempo em diferentes contextos dentro das sociedades e identificam representações sociais e culturais que fomentam a construção da identidade de um determinado povo em tempos e espaços diferentes, bem como manifesta-ções culturais de diferentes grupos sociais nos variados contextos históricos e as formas de resistência construídas pelos povos escravizados, também nos di-ferentes contextos. Por fim, os estudantes do 8º ano reconhecem a diversidade cultural dos diferentes povos indígenas, africanos e afro-brasileiros no processo de formação da sociedade brasileira. No 9º ano, reconhecem diferentes formas, regimes e sistemas de governo em momentos históricos distintos.

(25)

9º ANO - HISTÓRIA

Esse item avalia a habilidade de reconhecer o papel das instituições sociais, políticas, econômicas e culturais na organização das sociedades em diferentes tempos históricos e espaços sociais. Nesse caso, o suporte é um texto que re-mete à história da ONU (Organização das Nações Unidas). Os estudantes que assinalaram a alternativa C acertaram o item, uma vez que reconheceram um papel da supracitada instituição: a defesa da paz no mundo.

(H090130F5) Leia o texto abaixo.

A história da organização

Depois da II Guerra Mundial, que devastou dezenas de países e tomou a vida de milhões de seres humanos, existia na comunidade internacional um sentimento [...] de que era necessário encontrar uma forma de manter a paz entre os países [...].

Disponível em: <http://www.onu.org.br/conheca-a-onu/a-historia-da-organizacao/>. Acesso em: 12 jun. 2013. Fragmento.

Esse texto se refere à criação da Organização das Nações Unidas (ONU), que defende a A) diversidade religiosa.

B) legislação política. C) paz mundial. D) pesquisa científi ca.

8º ANO – De 225 a 275 pontos

9º ANO – De 250 a 325 pontos

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Os estudantes situados no Padrão de Desempenho Básico demonstram o domínio de habilidades elementares para a com-preensão da História no contexto escolar. No 8º ano, identificam os diferentes registros da memória (fontes escritas, imagéticas e orais) relacionadas à produção do conhecimento histórico, além de iden-tificarem diferentes sociedades no tempo e no espaço, e os confli-tos políticos, sociais, culturais, econômicos, religiosos, ideológicos, étnicos e raciais. Conseguem, também, reconhecer as diferentes sequências de marcação do tempo que são instituídas por diferen-tes sociedades: tempo geológico, histórico, cronológico, mítico, da natureza, psicológico e virtual. Esses estudantes compreendem in-formações em diferentes fontes históricas.

No que refere ao 9º ano, outras habilidades desenvolvidas pe-los estudantes nesse padrão são: reconhecer o papel das institui-ções sociais, políticas, econômicas e culturais na organização das sociedades em diferentes tempos históricos e espaços sociais e reconhecer os processos políticos de conquista, dominação e con-fronto entre povos diferentes. Esses estudantes também identificam diferentes ritmos e durações temporais em momentos históricos distintos, tais como mudanças, permanências, rupturas, continuida-des e continuida-descontinuidacontinuida-des, diferenças e semelhanças; identificam, de forma mais complexa, as representações sociais e culturais como construções da identidade de um povo (em contextos diferentes) e também os conflitos políticos, sociais, culturais, econômicos, religio-sos, ideológicos, étnicos e raciais; ainda compreendem, de forma mais elaborada, a noção de tempo e suas dimensões:

(26)

Esse item avalia a habilidade de o estudante identificar formas de organiza-ção do tempo nas sociedades em diferentes contextos históricos, por meio de instrumentos de registro de tempo, como relógio e calendário, ou de ferramentas de medidas, como dia, semana, mês, ano, século. Para resolver o item, o estu-dante deve, em um primeiro momento, ater-se ao texto, que remete às unidades de tempo e ao propósito de medir os “grandes períodos”. A partir dessa análise, o estudante atingirá a habilidade ao compreender que o calendário é um orga-nizador de tempo utilizado como ferramenta de medida para dia, semana, mês e ano, e marcará a letra C.

6º ANO -

HISTÓRIA

(H060068F5)Leia o texto abaixo.

[...] consiste em um conjunto de unidades de tempo (dias, meses, estações, ano,...), organizadas com o propósito de medir e registrar eventos ao longo de “grandes períodos”.

Disponível em: <http://migre.me/mGM99>. Acesso em: 21 out. 2013. Fragmento.

Esse texto apresenta o conceito de A) ampulheta. B) bússola. C) calendário. D) relógio.

PROFICIENTE - HISTÓRIA

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500 6º e 7º – De 275 a 375 pontos

No Padrão de Desempenho Proficiente, os estudantes do 6º ano compreendem as infor-mações presentes em diversas fontes históricas mais elaboradas, ou seja, extraem dados de mapas, pinturas, e identificam distintas abordagens em fontes diferentes. Esses estudantes identificam formas de organização do tempo nas sociedades em diferentes contextos histó-ricos; são capazes, por exemplo, de compreender o calendário inca como uma ferramenta utilizada para a organização do tempo daquela sociedade. Além desse aspecto temporal, desenvolveram também a habilidade de compreender a noção de tempo e suas dimensões (anterioridade, posterioridade, simultaneidade, sucessão e ordenação), assimilando, dessa ma-neira, que o período denominado América Pré-Colombiana foi anterior à chegada dos euro-peus no continente, por exemplo.

Esses estudantes também reconhecem o conjunto arquitetônico do Coliseu como um patrimônio histórico representante da sociedade da Roma Antiga, demonstrando o desenvol-vimento da habilidade de reconhecer o significado histórico dos patrimônios culturais mate-riais e imatemate-riais como forma de expressão das sociedades em diferentes contextos. Por fim, os estudantes desse Padrão de Desempenho desenvolveram a habilidade de compreender formas de resistência dos povos escravizados em diferentes contextos por meio de variados suportes.

Os estudantes do 7º ano, nesse padrão de desempenho, reconhecem a existência de diferentes formas de organização do trabalho humano, como, por exemplo, o trabalho ser-vil (Europa medieval), o trabalho escravo (Brasil Colônia) ou o trabalho assalariado (Inglaterra Industrial). Esses estudantes compreendem a noção de tempo e suas dimensões, além de reconhecer o significado histórico dos patrimônios culturais materiais e imateriais como forma de expressão das sociedades em diferentes contextos; por fim, identificam as representações sociais e culturais como construções da identidade de um povo em diferentes contextos.

(27)

7º ANO - HISTÓRIA

(PDHG0020) Leia o texto abaixo.

A Travessia

[...] Após o aprisionamento [...] eram amarrados uns aos outros, os africanos – homens, mulheres e crianças – e eram conduzidos a pé do interior do continente até as fortalezas [...]. Ali eram novamente trocados por mercadorias [...].

BOULOS, Alfredo. Africanos e seus descendentes no Brasil. São Paulo: FTD, 2002, p. 9. Fragmento. *Adaptado para fi ns didáticos.

Esse texto apresenta os africanos como trabalhadores A) assalariados.

B) colonos. C) escravos. D) servos.

Esse item avalia a habilidade de o estudante identificar a escravidão como uma forma de organização de trabalho. Para resolver o item, o estudante deve, primeiramente, ater-se ao título do texto que, aliado ao seu conteúdo, remete ao caminho feito pelos africanos do interior do continente até as fortalezas. Por fim, ao se deparar com a palavra “mercadoria”, o estudante compreenderá que os negros que atravessavam essas regiões tratavam-se, na verdade, de “produtos”, isto é, escravos. Dessa forma, o estudante desenvolverá a habilidade de reco-nhecer a escravidão como mais uma forma de organização de trabalho humano, marcando, com isso, a letra C.

Esse item avalia a habilidade de identificar diferentes abordagens existen-tes em fonexisten-tes históricas diversas. Nesse caso, o suporte apresenta uma música retratando as mulheres que viveram na cidade-Estado de Atenas durante a An-tiguidade Clássica. Os estudantes que marcaram a alternativa A desenvolveram a habilidade, pois identificaram que, durante esse período histórico, as mulheres tinham o papel de cuidar das atividades da casa enquanto seus maridos se dedi-cavam a diversas atividades, como a guerra e o exercício da política.

6º ANO -

HISTÓRIA

(H060067F5) Leia o texto abaixo.

Mulheres de Atenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas

Vivem pros seus maridos Orgulho e raça de Atenas

[...]

Geram pros seus maridos Os novos fi lhos de Atenas Elas não têm gosto ou vontade

Nem defeito, nem qualidade Têm medo apenas

[...]

Secam por seus maridos Orgulho e raça de Atenas

[...]

BUARQUE, Chico. Disponível em: <http://migre.me/mGM6h>. Acesso em: 11 set. 2013. Fragmento.

De acordo com esse texto, as mulheres, na Grécia Antiga, A) cuidavam dos trabalhos domésticos.

B) participavam dos jogos olímpicos. C) possuíam direitos civis e políticos. D) trabalhavam como comerciantes.

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