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INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO COM ÁGUA RESIDUÁRIA E DA ADUBAÇÃO COM BIOSSÓLIDO NA ÁREA FOLIAR DO ALGODÃO COLORIDO (*)

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Academic year: 2021

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INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO COM ÁGUA RESIDUÁRIA E DA ADUBAÇÃO COM BIOSSÓLIDO NA ÁREA FOLIAR DO ALGODÃO COLORIDO (*)

Ivana Cordeiro de Moura Figueirêdo (UFCG / ivanacmf@yahoo.com.br), Napoleão Esberard de Macedo Beltrão (Embrapa Algodão), Vera Lucia Antunes de Lima (UFCG), Marcio Gutenberg Figueirêdo de Araújo (UEPB), Maria Betania Hermenegildo do Nascimento (UFCG)

RESUMO - O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a influência da irrigação com água

residuária tratada e da adubação com biossólidos na área foliar do algodão colorido. O experimento fez parte do Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (PROSAB) em Campina Grande - PB, sob condições controladas e em vasos, adotando delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam a dois níveis de água (água de abastecimento e água residuária tratada), quatro níveis de biossólidos nos quais se aplicou 0, 72, 144 e 216 Kg de N/ha, duas cultivares de fibra colorida do algodoeiro herbáceo BRS 200 - Marrom e BRS - Verde e duas testemunhas com adubação química N-P-K. A área foliar dos 30 aos 90 dias (grande período de crescimento da cultura) sofreu um incremento de mais de 100% devido a água residuária com relação ao efeito médio da água de abastecimento. De uma maneira geral, para as duas cultivares testadas, a água residuária, dada sua riqueza em nutrientes, elevou todas as variáveis mensuradas quando comparada à água de abastecimento e que o biossólido foi menos efetivo que a água residuária na promoção da área foliar do algodoeiro de fibra colorida.

Palavras-chave: algodoeiro herbáceo, lodo de esgoto, reúso de água

IT INFLUENCES OF THE IRRIGATION WITH RESIDUARY WATER AND THE FERTILIZATION WITH BIOSSÓLID IN LEAVE AREA OF THE COTTON COLORFUL

ABSTRACT - The work was developed with the objective to study the influence of the irrigation with

biossólids residuary water treated and of the fertilization with in the leave area of the cotton colorful. The experiment was part of the Program of Research in Saneamento Básico (PROSAB) in Campina Great - PB, under controlled conditions and in vases, adopting experimental delineation block-type to perhaps, with four repetitions. The treatments had corresponded the two water levels (water of supplying and treated residuary water), four biossólidos levels of in which if applied 0, 72, 144 and 216 kg of N/ha, two to cultivate of colorful fiber of herbaceous cotton grower BRS 200 - Marrom and BRS - Green and two witnesses with chemical fertilization N-p-k. The foliar area of the 30 to the 90 days (great period of growth of the culture) suffered an increment of more than 100% which had the residuary water with relation to the average effect from the supplying water. In a general way, for the two to cultivate tested, the residuary water, given its wealth in nutrients, raised all the mensuradas 0 variable when compared with the supplying water and that the biossólido one was less effective than the residuary water in the promotion of the foliar area of the colorful fiber cotton plant.

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INTRODUÇÃO

De acordo com Sousa e Leite (2002) a irrigação torna-se a prática mais segura para garantir a produção agrícola na região Nordeste. No entanto, para suprir a demanda de água desta região, precisa-se não somente administrar racionalmente as bacias hidrográficas locais, mas também implantar forma racional para tratamento dos esgotos sanitários, objetivando-se reusá-los para fins de agricultura, pois além de suprir a água que é tão escassa na região serve, também, como fertirrigação orgânica consubstanciando ações direcionadas para o desenvolvimento sustentável da região. A falta de água leva ao êxodo da população economicamente ativa nordestina e constitui uma das principais razões para que esta região seja considerada uma das mais pobres do país.

Com o tratamento dos esgotos há produção de resíduos sólidos produzidos nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), denominados lodo de esgoto. O lodo de esgoto não deve ser considerado como simples resíduo. Suas características físico-químicas o tornam um excelente condicionador do solo, podendo auxiliar na melhoria das práticas agrícolas atualmente em uso em nosso país. Nesta ótica, o lodo de esgoto passa a ser entendido como biossólido, ou seja, é o lodo resultante do tratamento biológico dos esgotos condicionado de modo a permitir o seu manuseio de forma segura na utilização agrícola. A reciclagem do lodo na agricultura é, sem sombra de dúvida, a melhor alternativa quando este atende aos requisitos necessários com relação à concentração de metais pesados e patógenos (ANDREOLI, 1999).

Assim como a água residuária, o biossólido tem grande interesse agrícola pelo seu elevado conteúdo em nutrientes minerais, principalmente nitrogênio, fósforo e micronutrientes, além da matéria orgânica, cujos efeitos no solo se fazem sentir em longo prazo, melhorando sua resistência à erosão e ativando a vida microbiológica do solo (TSUTIYA, 2001)

Segundo Silva et al. (1984) houve redução drástica na área plantada com a cotonicultura de sequeiro, na qual figurava, sobretudo o algodoeiro mocó e, em conseqüência, um pequeno aumento na área com a cotonicultura irrigada, representada pelo algodão herbáceo ou anual. Esta situação tem reduzido seriamente a oferta de mão-de-obra no campo. A região Nordeste passou de grande produtora a exportadora de algodão, a importar parcela significativa do produto para atender à sua demanda interna. A região Nordeste é um dos pólos mundiais de consumo de algodão, cerca de 300.000t de pluma/ano e necessita ter a produção da matéria prima, em níveis satisfatórios, para não depender do produto importado, de outras regiões do Brasil e do exterior (BELTRÃO, 1999).

Com base nas considerações apresentadas, no aumento da oferta hídrica, na proteção ao ambiente, na melhoria da qualidade de vida da população local, considerando ainda a disponibilidade de biossólidos e águas residuárias, bem como a necessidade de um local adequado para descartá-los, e a carência de informações locais sobre seu uso como fertilizante agrícola e ainda a falta de informações sobre as cultivares de fibras coloridas, desenvolveu-se o presente trabalho e tem como objetivo estudar o efeito da irrigação com água residuária tratada e da adubação com diferentes doses de biossólidos na área foliar do algodoeiro herbáceo de fibra colorida.

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MATERIAL E METODOS

O experimento foi conduzido nas instalações do Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (PROSAB), conveniado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Campina Grande – PB, durante o período de agosto de 2001 a janeiro de 2002 em condições controladas. A cultura estudada foi o algodoeiro herbáceo de fibra colorida, cultivares BRS 200 Marrom e BRS Verde, fornecidas pela Embrapa Algodão. No estudo foram utilizados vasos plásticos com dimensões de 55 cm de altura e 40 cm de diâmetro, perfurados na parte inferior para permitir a drenagem. Os recipientes foram preenchidos com um substrato composto de solo “franco arenoso” + a adição de lodo de esgoto em proporções determinadas de forma a se obter o tratamento desejado, com base em peso. Os tratamentos foram constituídos de quatro níveis do fator nutriente (N), denominados L0, L1, L2, L3 e Q, correspondendo à necessidade nutricional da cultura, em relação ao nitrogênio,

fornecida através do lodo de esgoto, numa proporção de 0% (sem adição de lodo), 40%, 80% e 120%, como também a recomendação de adubação fornecida por fertilizantes químicos (Q1), e dois níveis do

fator água (água do sistema de abastecimento local e água residúaria tratada), denominados A1 e A2,

em esquema fatorial 4x2x2+2.

Foram adotados dezoito tratamentos, ou seja, o T1 (C1A1B0): Cultivar BRS Marrom + Água de Abastecimento + 0% de Biossólido (0 Kg de N/ha); T2 (C2A1B0): Cultivar BRS Verde + Água de Abastecimento + 0% de Biossólido (0 Kg de N/ha); T3 (C1A2B0): Cultivar BRS Marrom + Água Residuária Tratada + 0% de Biossólido (0 Kg de N/ha); T4 (C2A2B0): Cultivar BRS Verde + Água Residuária Tratada + 0% de Biossólido (0 Kg de N/ha); T5 (C1A1B1): Cultivar BRS Marrom + Água de Abastecimento + 40% de Biossólido (72 Kg de N/ha); T6 (C2A1B1): Cultivar BRS Verde + Água de Abastecimento + 40% de Biossólido (72 Kg de N/ha); T7 (C1A2B1): Cultivar BRS Marrom + Água Residuária Tratada + 40% de Biossólido (72 Kg de N/ha); T8 (C2A2B1): Cultivar BRS Verde + Água Residuária Tratada + 40% de Biossólido (72 Kg de N/ha); T9 (C1A1B2): Cultivar BRS Marrom + Água de Abastecimento + 80% de Biossólido (144 Kg de N/ha); T10 (C2A1B2): Cultivar BRS Verde + Água de Abastecimento + 80% de Biossólido (144 Kg de N/ha); T11 (C1A2B2): Cultivar BRS Marrom + Água Residuária Tratada + 80% de Biossólido (144 Kg de N/ha); T12 (C2A2B2): Cultivar BRS Verde + Água Residuária Tratada + 80% de Biossólido (144 Kg de N/ha); T13 (C1A1B3): Cultivar BRS Marrom + Água de Abastecimento + 120% de Biossólido (216 Kg de N/ha); T14 (C2A1B3): Cultivar BRS Verde + Água de Abastecimento + 120% de Biossólido (216 Kg de N/ha); T15 (C1A2B3): Cultivar BRS Marrom + Água Residuária Tratada + 120% de Biossólido (216 Kg de N/ha); T16 (C2A2B3): Cultivar BRS Verde + Água Residuária Tratada + 120% de Biossólido (216 Kg de N/ha); T17(C1A1Q1): Cultivar BRS Marrom + Água Abastec. + 100% de Fertilizante Químico (180 Kg de N/ha); T18 (C2A1Q1): Cultivar BRS Verde + Água Abastec. + 100% de Fertilizante Químico (180 Kg de N/ha). Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso com 4 repetições, totalizando 72 plantas. A quantidade fertilizante (N, P2O5 e K2O) aplicado no tratamento químico, sob a forma de sulfato de amônia,

superfosfato triplo e cloreto de potássio e a recomendação baseou-se na análise química do solo.

Para avaliar os efeitos da aplicação de doses de biossólido e da irrigação com água residuária sobre a área do algodoeiro de fibra colorida foram avaliadas a cada 15 dias após a data da emergência da planta. A área foliar foi realizada através da técnica não destrutiva, seguindo recomendações de Beltrão (2001). Para tanto se utilizou um modelo matemático proposto por Wendt (1967) apresentado na Equação 1. em que a área foliar é definida em função do comprimento das folhas da planta.

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Log y = 0,006 + 1,863 log x (eq. 1) Onde: Área foliar por planta (AF);

x = comprimento da folha; y = área foliar (cm2)

A soma dos valores de y de uma mesma planta corresponde á área foliar total da referida planta.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A variável área foliar por planta, importante fator de crescimento das plantas e que retrata o tamanho do aparelho assimilatório, definindo em termos ecofisiológicos o índice de área foliar, que ao lado da taxa assimilatória líquida definem a taxa de crescimento da cultura ao nível de campo, foi verificado que ela foi alterada ao longo do tempo tanto pelas doses de biossólidos, quanto pelo tipo de água, como pode ser visto na Tabela 1. As médias dos tratamentos para esta variável podem ser observadas na Tabela 2, considerando os fatores estudados e os contrastes entre as duas testemunhas e entre o efeito médio do fatorial e a média das testemunhas. Observa-se que a água residuária promoveu incrementos significativos na área foliar em todos os períodos estudados e que a cultivar verde apresentou maior massa foliar em quase todos os períodos estudados. Até os 45 dias da emergência das plântulas foi verificado que a adubação química foi mais prontamente efetiva para o crescimento da área foliar do que a adubação orgânica, efeito médio envolvendo as doses de biossólidos e tipos de água (fatorial), como pode ser visto na Tabela 1. Em todos os casos testados para as duas cultivares a área foliar atingiu valores maiores no período de 60 a 75 dias da emergência das plântulas, como pode ser observado na Figura 1, e logo depois decresceu, possivelmente devido ao tamanho dos vasos e também em especial a elevação da temperatura no interior da casa de vegetação. Em geral com a água residuária a área foliar foi muito maior do que quando se irrigou com a água de abastecimento.

Tabela 1. Resumos das análises de variâncias, referente a variável área foliar por planta (cm2), para os

períodos 15,30, 45, 60, 75,90, 105, 120, 135 dias, Campina Grande, 2003.

Quadrado Médio FV GL 15 30 45 60 75 90 105 120 135 Biossólido(B) 3 19,532ns 2250,308ns 398118,926** 1435328,775** 1622349,831** 75694,094* 47484,518** 42454,414** 39677,189** Àgua(A) 1 566,559ns 42535,453** 5563400,826** 22280323,442** 34532370,781** 6051802,952** 415164,371** 382046,065** 360552,212** Cultivar(C) 1 521,323ns 1769,990ns 9434,480ns 80143,487ns 79350,665ns 7845,309ns 155100,100** 148966,087** 138250,112** BxA 3 31,838ns 2843,208ns 225476,628** 755285,912ns 919403,134** 133887,426** 55283,221** 46505,739** 46649,198** BxC 3 41,079ns 1745,066ns 32445,727ns 92273,939ns 57548,595ns 42038,013ns 4905,138ns 5318,651ns 5205,502ns AxC 1 74,132ns 949,949ns 40499,047ns 213193,439ns 219900,034ns 2600,108ns 1766,941ns 1963,265ns 1809,439ns BxAxC 3 61,397ns 8285,256* 2566,670ns 12101,997ns 68011,215ns 3165,617ns 393,389ns 138,645ns 90,909ns FatvsTest 1 13142,712** 815069,658** 1235166,431** 5201613,396** 7737655,536** 1227472,877** 117994,540** 125118,133** 114155,574** Test 1 12,980ns 903,125ns 27319,531ns 109483,922ns 160585,779ns 623,045ns 1161,620ns 2698,553ns 3749,780ns Bloco 3 187,998ns 1395,958ns 237555,679* 112253,424ns 60996,324ns 3097,309ns 5535,603ns 5874,642ns 5127,194ns Resíduo 51 153,843 2511,640 74990,071 309316,910 144697,398 24726,104 7057,771 6800,570 6497,958 Total 71 CV% 51,735 32,516 34,779 34,490 19,287 16,790 14,006 15,078 15,425

** Significativo (p<0,01) pelo teste F * Significativo (p<0,05) pelo teste F

(5)

ns Não significativo (p>0,05) pelo teste

Tabela 2. Médias dos tratamentos estudados [doses de biossólidos (kg de N/ha), tipo de água e

cultivares] para a variável área foliar por planta em vários períodos de tempo (dias), Campina Grande, PB, 2003.

Área foliar por planta (cm2)

Fatores 15 30 45 60 75 90 105 120 135

Biossólido 0 18,86 109,57 617,10 1295,94 1669,43 883,40 532,61 484,68 462,23

72 19,44 119,14 828,43 1705,88 2055,97 1013,69 641,10 588,73 563,54

144 20,57 132,04 984,00 1998,67 2427,88 994,13 645,92 591,92 565,27

216 17,93 105,30 905,23 1829,81 2199,56 1039,63 636,93 581,31 555,59

Água Abastecimento 16,22a 90,73b 538,85b 1117,55b 1353,66b 675,21b 533,59b 484,40b 461,60b

Residuária 22,17a 142,29a 1128,53a 2297,60a 2822,76a 1290,22a 694,68a 638,92a 611,71a

Cultivar Marrom 16,34b 111,25b 821,55b 62,65b 2053,00b 971,64b 564,91b 513,42b 490,18b

Verde 22,05a 121,77a 845,83a 82,55a 2123,42a 993,78a 663,36a 609,91a 583,13a

Média Fatorial 19,20b 116,51b 883,69a 1707,57a 2088,21a 982,71a 614,14a 561,66a 536,66a

Médias Test. A,B) 62,19a 455,07a 416,92b 852,31a 1045,09a 567,24a 485,32b 429,02b 384,96b

Testemunha (A) Químico Marrom 60,92a 465,69a 475,36a 969,29a 1186,77a 576,07a 473,27a 410,65a 338,31a

(B) Químico Verde 63,46a 444,44a 358,49a 735,32a 903,41a 558,42a 497,37a 447,38a 431,61a

Médias seguidas de uma mesma letra dentro de cada fator nas colunas, não diferem entre si, pelo teste Turkey, a 5% de probabilidade. O mesmo ocorre com os contrastes.

0 500 1000 1500 2000 0 15 30 45 60 75 90 105 120 135

T emp o ( d ias ap ós a emerg ência)

0Kg de N/ha 72Kg de N/ha 144Kg de N/ha 216Kg de N/ha

0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 0 15 30 45 60 75 90 105 120 135

T emp o ( d ias ap ós a emerg ência)

0kg de N/ha 72kg de N/ha 144kg de N/ha 216kg de N/ha

A. Cultivar BRS 200 Marrom. B. Cultivar BRS 200 Marrom.

0 500 1000 1500 2000 2500 0 15 30 45 60 75 90 105 120 135

T emp o ( d i as ap ós a emer g ênci a)

0Kg de N/ ha 72Kg de N/ ha 144Kg de N/ ha 216kg de N/ ha 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 0 15 30 45 60 75 90 105 120 135

T emp o ( d i as ap ós a emer g ênci a)

0kg de N/ ha 72kg de N/ ha 144kg de N/ ha 216 kg de N/ ha

C. Cultivar BRS Verde. D. Cultivar BRS Verde.

Figura 1. Médias da área foliar por planta em função das doses de biossólidos, irrigadas com água de

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CONCLUSÃO

Verificou-se que a água residuária incrementou a área foliar no grande período de crescimento da cultura, dos 30 aos 90 dias em mais de 100% com relação ao efeito médio da água de abastecimento e que para as duas cultivares testadas, água residuária, dada sua riqueza em nutrientes, elevou a área foliar quando comparada à água de abastecimento e que o biossólido foi menos efetivo que a água residuária na promoção da área foliar da planta do algodoeiro.

(*) Trabalho desenvolvido em parceria com a Embrapa Algodão (CNPA) e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e financiado pelo Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (PROSAB).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDREOLI, C. V. Uso e manejo do lodo de esgoto na agricultura. Curitiba: SANEPAR, 1999. 95 p. BELTRÃO, N. E. de M. Algodão brasileiro em relação ao mundo: situação e perspectiva, In: BELTRÃO, N. E. de M. (Ed.). O agronegócio do algodão no Brasil. Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, v. 1, p.17-27,1999.

SILVA, J. M. da; BELTRÃO, N. E. de M.; SANTOS, E. D. dos. Perspectivas da irrigação na cultura

algodoeira do Nordeste brasileiro. Campina Grande: EMBRAPA CNPA, 1984, 38 p.

SOUSA, J. T de; LEITE, V. D.; Tratamento e utilização de esgotos domésticos na agricultura. Campina Grande: EDUEP, 2002, 103 p.

TSUTIYA, M. T. Caracterização de biossólidos gerados em estações de tratamento de esgotos. In: SABESP. Biossólidos na Agricultura. São Paulo: SABESP, 2001, p. 89-129.

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