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COMPANHIA ABERTA CNPJ n o / NIRE n o

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Academic year: 2021

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1 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

DA PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, REALIZADA EM 27 DE MARÇO DE 2017

(Lavrada na forma de sumário, conforme facultado pelo parágrafo primeiro do artigo 130 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976)

COMPANHIA ABERTA CNPJ no 33.000.167/0001-01

NIRE no 33300032061

I. DATA, HORA E LOCAL:

Assembleia realizada no dia 27 de março de 2017, às 15 horas, na sede social da Companhia, na Avenida República do Chile no 65, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

II. PRESENÇAS, QUORUM E CONVOCAÇÃO:

Estavam presentes acionistas representando percentual correspondente a 86,52% das ações ordinárias que compõem o capital social, conforme atestam os registros e as assinaturas no Livro de Presença de Acionistas, convocados por meio de Edital de Convocação publicado nas edições dos dias 23 de fevereiro, 02 e 03 de março de 2017 do Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e dos dias 23 e 24 de fevereiro e 02 de março de 2017 do periódico Valor Econômico. A Assembleia foi presidida pelo acionista Francisco Augusto da Costa e Silva, designado por Ato do Presidente da Companhia, Pedro Pullen Parente, com base no artigo 42 do Estatuto Social da Petrobras. Presente a Senhora Maria Teresa Pereira Lima, Procuradora da Fazenda Nacional, representando a União Federal (União). Presente também o Diretor Executivo Ivan de Souza Monteiro, e, ainda, a Senhora Marisete Fátima Dadald

Pereira, Presidente do Conselho Fiscal da Companhia, em atenção ao disposto no

artigo 164 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

III. MESA:

Presidente da Assembleia: Francisco Augusto da Costa e Silva Representante da União: Maria Teresa Pereira Lima

Secretário: João Gonçalves Gabriel

IV. ORDEM DO DIA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA:

Item I: Eleição de membro titular do Conselho Fiscal indicado pelo acionista

controlador, e;

Item II: Proposta de aprovação da alienação de 100% (cem por cento) das ações

detidas pela Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS na PetroquímicaSuape e na CITEPE, para o GRUPO PETROTEMEX, S.A. DE C.V. (“GRUPO PETROTEMEX”) e a DAK AMERICAS EXTERIOR, S.L (“DAK”), subsidiárias da Alpek, S.A.B. de C.V. (“Alpek”), pelo valor, em reais, equivalente a US$385,000,000.00 (trezentos e oitenta e cinco milhões de dólares).

V. DELIBERAÇÕES ADOTADAS: Em Questão de Ordem

Foi aprovada, sem objeção de nenhum dos presentes, a lavratura da ata sob a forma de sumário, nos termos do artigo 130 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

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2 Sobre os itens constantes do Edital de convocação desta Assembleia:

Item I: Foi aprovada, pelo voto da maioria dos acionistas presentes (conforme mapa

de votação em anexo a esta ata), a eleição do Sr. Adriano Pereira de Paula, brasileiro, natural da cidade do Rio de Janeiro – RJ, divorciado, economista, com domicílio na Avenida Henrique Valadares 28, Torre A, 19º andar, Centro, Rio de Janeiro (RJ), CEP 20231-030, portador da carteira de identidade nº 05556210-2, expedida pelo Instituto Félix Pacheco/RJ - IFP/RJ, e do CPF nº 743.481.327-04, como membro titular do Conselho Fiscal, na qualidade de representante do Tesouro Nacional, em substituição do Sr. Paulo José dos Reis Souza, com mandato remanescente até a Assembleia Geral Ordinária de 2017.

Foi informado pelo Presidente da Assembleia que, nos termos da Instrução CVM nº 481/09 e suas alterações, foram enviadas instruções de voto por intermédio de boletim de voto a distância, pelo qual acionistas detentores de 157.700 ações se abstiveram e acionistas detentores de 119.094 ações aprovaram o item I da Ordem do Dia desta Assembleia.

Item II: Foi aprovada, pelo voto da maioria dos acionistas presentes (conforme mapa

de votação em anexo a esta ata), a alienação de 100% (cem por cento) das ações detidas pela Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS na PetroquímicaSuape e na CITEPE, para o GRUPO PETROTEMEX, S.A. DE C.V. (“GRUPO PETROTEMEX”) e a DAK AMERICAS EXTERIOR, S.L (“DAK”), subsidiárias da Alpek, S.A.B. de C.V. (“Alpek”), pelo valor, em reais, equivalente a US$385,000,000.00 (trezentos e oitenta e cinco milhões de dólares), nos termos e condições propostos pela Administração da Companhia, constantes do Manual para Participação de Acionistas na presente AGE.

A União, em seu voto, diante de manifestação da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, no sentido de que possam ter havido eventuais irregularidades nas companhias do Complexo PQS, que implicaram prejuízos em face de investimentos capitalizados indevidamente, determinou, a exemplo da disposição constante da ata da Assembleia Geral Extraordinária da Companhia que se realizou em 25 de maio de 2015, que a Petrobras promova a devida apuração dos fatos, bem como adote toda e qualquer medida jurídica que se faça necessária para responsabilização dos agentes causadores dos danos, e, ainda, para reaver os prejuízos que lhe foram causados. Foi informado pelo Presidente da Assembleia que, nos termos da Instrução CVM nº 481/09 e suas alterações, foram enviadas instruções de voto por intermédio de boletim de voto a distância, pelo qual acionistas detentores de 157.700 ações se abstiveram e acionistas detentores de 119.094 ações aprovaram o item II da ordem do Dia desta Assembleia.

Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia Geral Extraordinária.

VI. REGISTRO DE MANIFESTAÇÕES VERBAIS:

Foram realizadas as seguintes manifestações verbais:

- Associação dos Engenheiros da Petrobras - AEPET, representada nesta Assembleia pelo Senhor Silvio Sinedino Pinheiro, manifestando-se verbalmente sobre aspectos do plano de desinvestimentos da Petrobras e contra a aprovação do item II da Ordem do Dia desta AGE.

- Acionista Luis Eduardo Potsch de Carvalho e Silva, manifestando-se verbalmente sobre aspectos metodológicos do item II da Ordem do Dia, consignando defesa da necessidade de realização de debate mais amplo sobre o tema e alertando que não se trata de questão meramente monetária e financeira, mas sim de uma questão de estado.

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3 VII. DOCUMENTOS ARQUIVADOS NA COMPANHIA:

Ficam arquivados na Companhia, em atenção ao artigo 130, §1º, alínea “a”, da Lei 6.404/76, os seguintes documentos:

- Cédulas preenchidas pelos acionistas ou por seus procuradores e entregues à Mesa, contendo as deliberações constantes dos itens I e II da Ordem do Dia desta Assembleia Geral Extraordinária.

- Procuração e manifestação de voto do The Bank of New York Mellon –

Depositary Receipts, Instituição Depositária no exterior, emissor de ADR’s

representativos de ações da Companhia, representado nesta Assembleia pelo Senhor Ricardo Jose Martins Gimenez, relatando as manifestações dos titulares de ADRs sobre os itens I e II constantes da Ordem do Dia desta AGE: Item I:

Favorável: 607.847.125; Contra: 9.439.350; e Abstendo-se de votar: 2.585.476; Item II: Favorável: 613.970.876; Contra: 3.424.973; e Abstendo-se de votar:

2.476.102.

- Listagem de votos dos fundos custodiados pelo HSBC, BNP Paribas, J.P. Morgan, Santander e Citibank.

- Manifestação da Associação dos Engenheiros da Petrobras – AEPET.

- Manifestação do Acionista Luis Eduardo Potsch de Carvalho e Silva. - Boletim de voto à distância.

Francisco Augusto da Costa e Silva

Presidente da Assembleia Geral Extraordinária

Maria Teresa Pereira Lima

Representante da União

Ricardo Jose Martins Gimenez

Representante do The Bank of New York Mellon – Depositary Receipts

João Gonçalves Gabriel

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A favor Contra Abstenção

6.439.087.069* 0 0

4.872.517.864 16.229.016 1.550.340.189

5.675.836.977 3.444.940 759.805.152

* Sem manifestação de objeção.

Proposta de aprovação da alienação de 100% (cem por cento) das ações detidas pela Petróleo Brasileiro S. A. - PETROBRAS na Petroquímica Suape e na CITEPE, para o GRUPO PETROTEMEX,S. A. DE C.V. ("GRUPO PETROTEMEX") e a DAK AMERICAS

EXTERIOR,S.L.("DAK") subsidiárias da Alpek, S.A.B. de C.V. ("Alpek"), pelo valor, em equivalente a US$ 385,000,000.00 (trezentos e oitenta e cinco milhões de dólares)

Eleição de membro titular do Conselho Fiscal indicado pelo acionista controlador - Candidato Adriano Pereira de Paula

CNPJ/MF - 33.000.167/0001-01 NIRE – 33300032061

Companhia Aberta

Lavratura da ata sob a forma de sumário da ata da Assembleia Geral Extaordinária

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - 27/03/2017

Mapa sintético de votação relativo à ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Deliberação

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    COMUNICADO À   ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA  PETROBRÁS – PETROLEO BRASILEIRO SA  RJ: 27/03/2017    PEDIDO DE TRANSCRIÇÃO EM ATA  DECLARAÇÃO DE VOTO      DEMOCRATIZAÇÃO DO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO  GOVERNANÇA CORPORATIVA MINORITÁRIA  PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA  SEDI/ LABEDUCEMP    ANALISTAS EMPRESARIAIS    PROF. DSc. LUIS EDUARDO POTSCH  (LABEDUCEMP – ADM/ FACC/ UFRJ)    EMPRESÁRIO  EDIVAN PEREIRA DA COSTA  CEO SEDI LICENÇAS     

Faltou  plena  transparência,  por  razões  de  inadequação  metodológica,  à  presente  AGE  (Assembléia Geral Extraordinária) da Petrobrás, convocada para deliberar, em 27/03/2017,   sobre a alienação (venda/ Preço) de sua participação acionária na Petroquímica Suape e na  CITEPE para o Grupo Petromex e Dak Americas Exterior, subsidária da Alpek, no valor de US$  385, 000.000.00.  Ao longo do ano de 2016, até a presente data, tem havido ampla controvérsia mediática,  concomitante a ações litigiosas, entre grupos sociais de diferentes tendências ideológicas,   sobre conveniência/ valor da referida transação, todas elas focadas em dados  de natureza  econométrica  (cenários/  estimativas/  projeções),  desconsiderando  completamente  a  dimensão/  análise  econômico‐política  subjacente,  com  ênfase  nas  suas  raízes  histórico‐ epistemológicas, situadas como pressupostos implícitos desses estudos quantitativos.  Foi na década de 1970, durante o Regime Militar, que a Petrobrás verticalizou sua atuação  no Setor Petroquímico, através de criação do Polo Petroquímico de Camaçari (Ba), baseado  em  Cadeias  Produtivas  Integradas  Verticalmente  (Central  de  Matérias  Primas  –  Intermediários/  Especialidades  Químicas),  formuladas  através  de  Planejamento  Prévio,  quando comparada com o desenvolvimento “aleatório”, induzido por forças de mercado, do  anterior  Pólo  Petroquímico  de  Capuava  (SP),  tendo  como  Central  de  Matérias  Primas    o  Grupo/ Refinaria União! 

Nesse contexto, o elemento central a ser considerado não era a estrutura produtiva do Pólo  de  Camaçari,  mas  sim  seu  diferenciado  Modelo  Tripartite  (Estado/  Burguesia  Nacional/ 

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Empresas Petroquímicas Multinacionais) de Governança Corporativa, onde os diversos elos  da  cadeia  se  situavam  simultaneamente  como  acionistas  minoritários/  clientes‐usuários  finais.  Assim,  para  fortalecimento  dos  empresários  nacionais,  foi  realizado  sua  articulação  acionária através da holding Norquisa (Empresa Privada), cuja Alta Cúpula (CEO) foi assumida  pelo General Ernesto Geisel, logo após deixar a Presidência da República como meio de obter  a  correlação  de  forças  econômico‐políticas  nas  Negociações  com  a  Petroquisa  (Estatal  x  Privado)!  Na ocasião, diversos estudos econômico‐políticos universitários passaram a destacar que a  chamada Tecnoburocracia, até então concebida como mero apêndice dos interesses centrais  da Burguesia (Brasileira x Internacional), havia se transformado em nova classe dominante,  nos planos econômico/ político. No auge desse deslumbramento reflexivo, chegou‐se a falar  num emergente Modo de Produção Tecnoburocrático, que fora  previsto pioneiramente no  best‐seller de James Burnham (The Managerial Revolution: What is Happening in the World.  New York: John Day Co., 1941), ampliando/ desdobrando a clássica análise de Karl Marx sobre  a  historicidade  dos  diversos  Modos  de  Produção  (Asiático/  Antigo;  Escravismo  Grego‐ Romano; Feudal; Capitalista).  

Marcos  Alban  Suarez,  num  livro  pioneiro  (Tecnoburocracia  e  Petroquímica  –  Capítulos  no  Desenvolvimento  Capitalista  no  Brasil  –  Editora  Hucitec),  baseado  na  sua  Dissertação  de  Mestrado (EAESP/ FGV – Orientadores: Henrique Rattner/ Luiz Carlos Bresser Pereira ‐ 1985),  vivenciada como assessor direto do mentor do Pólo Petroquímico de Camaçari (Romulo de  Almeida – Criador do BNDES ‐  Think Tank de Getúlio Vargas – 1950/ 1954), estabelece um  novo/  robusto/  otimista  paradigma  para  análise  de  investimentos  de  empreendimentos  petroquímicos  no  Brasil,  de  importância  vital  para  compreensão  da  correlação  de  forças  econômico‐políticas  subjacentes  aos  Modelos  Econométricos/  Quantitativos,  como  ocorre  no caso da presente Assembleia Deliberativa! 

Neste momento histórico, no auge do Regime Militar, denominado ideologicamente como  Milagre  Brasileiro,  numa  economia  fechada,  a  Petroquímica  era  considerada  como  tecnologia de ponta. Com a abertura econômica internacional, transformou‐se num setor de  commodities,  caracterizado  por  alta  competividade,    queda  de  margens/  preços,  baixa  rentabilidade  e  demandando  subsídios  de  diversos  setores  estatais  para  se  manter  economicamente  viável!  O  Modelo  Tripartite  se  dissolveu  através  do  processo  de  privatizações/ incorporações oligopolizadas sucessivas, como ocorre no caso presente com a  Petrobrás/ Alpek!  

Em  síntese,  as  análises/  modelos  econométricos/  quantitativos  calibrados  com  séries/  projeções  históricas  artificiais,  já  que  refletiam  a  correlação  de  forças  momentâneas,  deixaram de considerar, dado a inadequação dos Paradigmas Metodológicos, que tais dados  não podiam ser considerados como reflexo ontológico da realidade empírica em si, mas sim  de suas múltiplas concepções subjetivas! 

Para  o  aperfeiçoamento  crítico  dos  Métodos  Ortodoxos  de  Análise  de  Investimento,  de  grande  importância  para  o  fortalecimento  dos  Movimentos  de  Governança  Corporativa  Minoritária/  Democratização  do  Mercado  de  Capitais  Brasileiro,  cabe  uma  reflexão  sobre  conhecida assertiva: 

“Os positivistas dizem que só existem fatos;  eu digo, tudo é interpretação de fatos”! 

Friedrich Nietzsche (1844/ 1900) 

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  RJ: 27/03/2017    PROF. DSc. LUÍS EDUARDO POTSCH  LABEDUCEMP – ADM/ FACC/ UFRJ    EMPRESÁRIO EDIVAN PEREIRA DA COSTA  EMPREENDEDOR ENDEAVOR  CEO SEDI LICENÇAS                 

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