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ACTA DA REUNIÃO DO GRUPO DE TRANSPORTES DO ARCO ATLÂNTICO LISBOA, 22 DE FEVEREIRO DE 2011

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ACTA DA REUNIÃO

DO GRUPO DE TRANSPORTES DO ARCO ATLÂNTICO LISBOA, 22 DE FEVEREIRO DE 2011

PARTICIPANTES:

Nome Instituição

Alexandra Almeida CCDR Lisboa e Vale do Tejo

Fátima Malheiro CCDR Lisboa e Vale do Tejo

Fernando Nogueira CCDR Lisboa e Vale do Tejo

Ana Pisco CCDR Lisboa e Vale do Tejo

Luís Machado CCDR Lisboa e Vale do Tejo

Teresa Almeida CCDR Lisboa e Vale do Tejo

Nuno Almeida CCDR Norte

Jorge Brandão CCDR Centro

Francisco Sabino CCDR Alentejo

Mikel Diez Sarasola Governo Basco - Coordenador do GTAA

Manu Sanchez Governo Basco

Isabel Vila Barbosa Junta da Galiza

Carlos de Miguel González Governo de Cantábria

Benito Diez Junta de Castilha-Leão

Raúl Clemente Herrera Junta de Castilha La Mancha

Daniel Clement Secretariado Técnico do Programa Espaço Atlântico

Fabien Mesclier Secretariado Executivo do Arco Atlântico - CRPM Teresa Lameiras Autoridade de Gestão d Programa Espaço

Atlântico

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Nome Instituição

Ricardo Paulo Porto de Aveiro

Joana Margarida Moreirinhas Estima Portos de Setúbal e Sesimbra

Heloísa Maria Lona Monteiro Cid Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos, IP

Carlos Rodrigues CP CARGA S.A.

Nabo Martins CP CARGA S.A.

Joaquim Polido ADFERSIT

João de Barros TINER

Virginia Gil PLAE

Arantza Iturbe PLAE

Juan Mª Otaegui CES Basco

Arantza Lopez Amunain CES Basco

Irene Andres CTL Cantábria

Miguel Angel Pesquera González Universidade de Cantábria

Howard Knott Associação de Exportadores Irlandeses

Rafael Salmoral Pérez Plataforma Logística do Sudoeste Europeu SA Luis Carlos Fajardo Arroyo Plataforma Logística do Sudoeste Europeu SA

Maria Garayo Assistência técnica

DISPENSADOS:

• Julián Bonet, Principado das Astúrias • Jose Antonio Garcia, Governo de La Rioja • Helene Fortier-Pays, Conselho Regional do Loire

• Genevieve Desgris, Conselho Regional de Poitou Charentes • Susana Labiano, Governo de Navarra

• Maria Lídia Ferreira Sequeira, Porto de Sines • Bernard Uthurry, Conselho Regional da Aquitânia

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BOAS-VINDAS

Teresa Almeida, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, dá as boas-vindas aos participantes do Grupo de Transportes do Arco Atlântico (GTAA) e agradece ao seu coordenador, Mikel Diez Sarasola, por ter escolhido Lisboa para esta reunião que considera muito importante, pois vai abordar a preparação do projecto do corredor ferroviário atlântico no contexto da revisão das RTE-T. Nesse sentido, aponta que ambas as questões ligadas à política marítima, infra-estruturas e logística são elementos-chave para Lisboa.

Mikel Diez Diez Sarasola, Coordenador do GTAA, agradece a Teresa Almeida pelas suas palavras de boas-vindas e aos presentes pela participação. Em seguida, explica os temas que integram a ordem do dia, salientando em particular, pela sua importância estratégica, dois assuntos: o projecto do corredor ferroviário atlântico que vai ser apresentado ao Programa Espaço Atlântico e o plano de acção a favor da revisão das RTE-T, em particular a definição do core network.

De seguida, e dado que assistem à reunião representantes de entidades que não pertencem ao GTAA, Mikel Diez Diez Sarasola considera relevante que os participantes se apresentem.

ACTUALIDADE COMUNITÁRIA

Como é habitual, o GTAA é informado dos assuntos da actualidade comunitária desde a última reunião de Novembro de 2010 e nesta ocasião apresentam-se 2 temas:

a) A posição do Conselho de Transportes relativamente à modificação da Directiva sobre a Eurovinheta centrada: na aplicação nas vias integrantes da RTE-T e nas auto-estradas não integrantes RTE, na exoneração de veículos entre 3,5 e 12 toneladas e na integração nas portagens dos custos externos, os custos de contaminação atmosférica e sonora.

b) A adopção do Regulamento sobre os direitos de passageiros no transporte em autocarro cuja finalidade é equiparar os direitos dos passageiros de transporte em autocarro aos restantes modos de transporte (aéreo, ferroviário e marítimo).

PROJECTO DE COOPERAÇÃO: CORREDOR FERROVIÁRIO ATLÂNTICO DE MERCADORIAS

Virginia Gil apresenta os principais aspectos do projecto. Os participantes dispõem de um inventário do projecto.

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governo basco está em condições de assumir tal responsabilidade com o objectivo de continuar a impulsionar este projecto estratégico. Para efeitos do programa, informa que a candidatura do projecto ao programa do espaço atlântico deve ser apresentada antes do dia 30 de Abril.

• Perante este prazo, o planeamento previsto consiste na organização de uma reunião de trabalho na primeira quinzena de Março para avançar com a apresentação da candidatura, previsivelmente em Bordeaux (França), com as entidades que se comprometam a participar como sócias.

• Benito Diez pergunta se a região de Castilha-Leão, que participará no projecto através de Cylog, e que se encontra fora da zona elegível do programa, pode ter acesso a algum apoio. Teresa Lameiras confirma que neste caso não há problema e que a região pode aceder ao programa sempre que a autoridade de gestão e o comité de seguimento concordem com essa situação.

• Teresa Lameiras pergunta pela cobertura geográfica do projecto e pelos sócios que irão participar. Mikel Diez Sarasola aponta que o objectivo é conseguir sócios de todos os países do espaço atlântico. Até à data, diferentes regiões de Espanha e França confirmaram a participação e outras regiões de Portugal estão ainda a tomar uma decisão. • No caso do Reino Unido, Teresa Lameiras considera muito importante que haja uma representação, sobretudo quando o objectivo é integrar uma rede europeia. Mikel Diez Sarasola concorda com essa consideração e considera que em relação ao Reino Unido, como também à Irlanda, tem de se conceber o projecto ligando os portos à rede ferroviária. Nesse sentido, informa que nos próximos dias vai ser efectuada uma visita a Liverpool para apresentar o projecto com o objectivo de captar sócios.

• Howard Knott comenta que têm relações com diferentes operadores do Reino Unido e da Irlanda do Norte e que podem fornecer à assistência técnica esses contactos para o estabelecimento de contactos em relação a este projecto.

• Natércia Cabral pergunta sobre o calendário para os sócios. Mikel Diez Sarasola solicita aos participantes que numa semana confirmem o seu compromisso de participação para que em 15 dias se possa organizar a reunião de trabalho que permita preparar a candidatura.

• Para Teresa Lameiras não fica clara a apresentação da entrada dos portos e a respectiva forma de participação. Teresa Lameiras considera importante fazer um esforço nesse sentido. Mikel Diez Sarasola confirma que o corredor só faz sentido se responder a um modelo multimodal de transporte ferroviário-portuário. Por isso, vai ser efectuado um esforço para que os portos participem.

• Rafael Salmoral pergunta se a integração dos portos holandeses e belgas no corredor não estaria a favorecer a zona desde o Atlântico até ao centro da Europa. Mikel Diez Sarasola

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considera que no mapa do projecto não aparecem todos os portos do arco atlântico que se pretendem favorecer com este projecto. Maria Garayo aponta que o projecto tenta articular e reforçar a coesão interna do corredor e no contexto europeu interligar-se com outros corredores ferroviários.

• Joaquim Polido destaca se existe alguma razão para a ausência dos gestores das infra-estruturas ferroviárias de Espanha e Portugal como entidades reguladoras marítimas e ferroviárias. Mikel Diez Sarasola considera que se essas entidades estivessem a desenvolver este projecto não seria necessário o trabalho que está a ser desenvolvido pelo GTAA.

• Maria Garayo informa que nos grupos de trabalho participarão na qualidade de especialistas diferentes intervenientes como, por exemplo, operadores ferroviários, autoridades portuárias, plataformas logísticas…

• Daniel Clement enfatiza a necessidade do carácter estratégico do projecto. Esta situação implica integrar uma parceria estratégica na qual não se impliquem todos os intervenientes afectados, mas sim os intervenientes-chave representativos. A adesão destes intervenientes-chave não deve ser efectuada no futuro, mas sim a partir da preparação da candidatura.

• Desta forma, a leitura do inventário considera que não estão suficientemente especificados os resultados que se pretendem conseguir e o impacto do projecto no espaço atlântico. Em último lugar, Daniel Clement considera necessário integrar estudos e diagnósticos que tenham sido efectuados anteriormente sobre o corredor ou redes ferroviárias…

• Joaquim Polido crê que criar uma rede ferroviária específica e interoperável de mercadorias entre Irún e Aveiro constitui um elemento-chave. Mikel Diez Sarasola concorda totalmente com a proposta e a partir do Governo Basco está a trabalhar para a implementação do terceiro rail.

• Manu Sanchez explica que o projecto tenta promover todas as regiões atlânticas que não estejam integradas em nenhum outro eixo. Nesse sentido, este projecto tenta interrelacionar e integrar diferentes planos como o são o eixo E80, os portos e as plataformas logísticas. Os problemas técnicos ferroviários são susceptíveis de resolução (por exemplo: terceiro rail para diferentes larguras de via) e neste período de crise é necessário promover actuações operativas com o menor investimento possível.

• Por outro lado, a integração dos portos é fundamental para alimentar a rede e para favorecer o desenvolvimento dos portos num ambiente globalizado. Neste contexto, todos os modos (camião, ferroviário, porto) são necessários e cada um deve actuar de forma complementar em relação a um todo.

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• O eixo não constitui um fim, mas sim um meio para o desenvolvimento económico das regiões atlânticas. As mercadorias devem circular de forma rápida e eficaz para chegar ao grande mercado da Europa central, e isto porque no horizonte de 15 anos existem ameaças de que a península fique à margem dos tráfegos internacionais em relação àqueles que a partir do Canal do Suez possam aceder ao Túnel de San Gotardo, e devido à abertura da passagem Noroeste.

• Desta forma, o Short Sea Shipping pode constituir uma oportunidade e desafio em particular para os portos portugueses relativamente às distâncias, em torno dos 750 km, que requer esta modalidade.

PREPARAÇÃO DA CANDIDATURA

Teresa Lameiras informa que o co-financiamento para sócios da área elegível e não elegível é a mesma, ou seja, de 65%. Em todos os casos, os da área não elegível não podem ser chefe de fila e existem algumas diferenças relativamente a alguns tipos de gastos face aos elegíveis. Desta forma, assinala que a 2 de Março existe um seminário do programa onde vão ser tratadas todas as questões para a apresentação da candidatura.

Sobre a formalização do compromisso, Teresa Lameiras considera suficiente a apresentação de uma carta de compromisso. O convénio de cooperação deve ser tido em conta assim que a solicitação seja aprovada pela autoridade de gestão.

Daniel Clement expõe os aspectos específicos desta convocatória: • Intensificação do carácter estratégico dos projectos • Capitalização de experiências e estudos prévios

• Não se limitar à troca de experiências, mas também incidir na transferência de Know How

• Vinculação às políticas a nível regional, nacional e europeu

• Demonstração do valor acrescentado do projecto para o espaço atlântico

• Identificação do impacto do projecto de forma concreta através do desenvolvimento e implementação de indicadores

• Qualidade das parcerias (intervenientes-chave representativos, capacidade financeira e de gestão)

• Sustentabilidade dos resultados (desenvolvimento após o financiamento do programa)

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• Aspectos técnicos e, neste projecto também, políticos dos projectos que sirvam como alavanca para o impacto nas políticas europeias e nacionais.

PLANO DE PROMOÇÃO DO CORREDOR FERROVIÁRIO-CORE NETWORK

Mikel Diez Sarasola informa que em Junho vai publicar a definição do Core Network da revisão de RTE-T. O objectivo é adoptar uma planificação europeia que supere a justaposição de planificações nacionais, tal como se tem vindo a verificar até agora.

Nesse horizonte, pretende propor-se ao GTAA um plano de acção com vista a incorporar o corredor ferroviário no core network. Entre outras acções, inclui-se:

• Adesão ao manifesto do corredor ferroviário

O manifesto está sujeito a alterações e a adesão é dirigida a instituições e intervenientes públicos e privados do espaço atlântico. Faz parte de uma página Web que ainda não se encontra a funcionar. Desta forma, foi realizado um vídeo sobre o conteúdo do corredor ferroviário. A página Web com o manifesto será enviada às regiões para que sejam efectuadas as contribuições necessárias. • Organização de um seminário europeu em Bruxelas (13 de Abril).

Pablo Hoya, do projecto E80, explica a aceitação do projecto de aprendizagem em comum com os portos de Aveiro, Leixões e a plataforma de Salamanca no programa Marco Polo. Contam com um amplo apoio (concessionários de portos, portos de mar, Renfe, CFA carga, empresas de transportes, empresas de transporte de carga…) e todos manifestam a importância de colaborar e potenciar o corredor para melhorar o tráfego de mercadorias.

Sobre o mapa do manifesto são efectuadas propostas para introduzir alterações:

• Manu Sanchez: no mapa inclui-se Madrid, mas tendo em conta os assuntos tratados na reunião, é lógico substituí-la pela “Rota da Prata” (passando por Valladolid, Salamanca até Huelva, incluindo todos os portos e regiões portugueses). O corredor daria serviço à zona noroeste da península e até à zona oeste de Andaluzia (O corredor mediterrânico chega até Múrcia. Os restantes 700 km até ao extremo de Andaluzia não estão ainda construídos).

• Howard Knott solicita a inclusão da ligação à rede ferroviária irlandesa até Dublin a partir da rede do Reino Unido.

• Manu Sanchez confirma também a inclusão do SSS no Reino Unido e Irlanda. Relativamente à passagem de Calais não haveria qualquer problema por via ferroviária.

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PROPOSTA DO PLANO DE TRABALHO DO GTAA 2011

Maria Garayo submete ao GTAA a proposta do plano de acção 2011 configurado em torno das seguintes temáticas prioritárias:

• Revisão RTE-T

• Livro Branco da Política Europeia de Transportes • Projecto do Corredor Atlântico Ferroviário • Plataformas Logísticas Multimodais • Estratégia Arco Atlântico

SOLICITAÇÕES E PERGUNTAS

Não existem solicitações e perguntas pelo que Mikel Diez Sarasola dá como concluída a reunião e agradece a participação dos presentes. Teresa Almeida agradece igualmente a elevada participação na reunião e espera que Lisboa possa participar e seguir no projecto.

Referências

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