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Morfologia e Citologia Bacteriana

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Academic year: 2021

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DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA

Professora: Vânia Lúcia da Silva

Morfologia e Citologia

Bacteriana

Dia Hora Local Assunto Professor

23/08 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Introdução à microbiologia - Morfologia e Citologia Bacteriana Vânia 24/08 - 4ª feira 13 às 15 --- NÃO HAVERÁ LABORATÓRIO

30/08 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Fisiologia e genética bacteriana Vânia 31/08 - 4ª feira 13 às 15 --- NÃO HAVERÁ LABORATÓRIO

06/09 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Patogênese e relação bactéria hospedeiro Vânia 07/09 - 4ª feira FERIADO

13/09 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Controle de população bacteriana: agentes físicos, desinfetantes, biocidas e antibióticos Vânia 14/09 - 4ª feira 13 às 15 --- S: Neisseria, Haemophilus e Bordetella Vânia / Cláudio 20/09 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Gram positivos de relevância em saúde humana Cláudio 21/09 - 4ª feira 13 às 15 Salas 03B e 05B S: Bactérias de estrutura atípica – Micobactérias e Nocárdia Vânia / Cláudio 27/09 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09ª Gram negativos de relevância em saúde humana Cláudio 28/09 - 4ª feira 13 às 15 Salas 03B e 05B S: Bactérias de estrutura e atípica – Bactérias espiraladas Vânia/ Cláudio 04/10 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09ª Infecções relacionadas ao serviço de saúde (IRAS) Cláudio 05/10 - 4ª feira 13 às 15 Salas 03B e 05B S: Bactérias de estrutura atípica – Clamídias, Riquétsias, Micoplasma, Ureaplasma Vânia/ Cláudio

11/10 – 3ª feira 09 às 12 Sala 09A 1º TVC Vânia

12/10 - 4ª feira FERIADO

18/10 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Introdução à virologia e multiplicação viral / ED Antivirais e vacinas Analice 19/10 - 4ª feira 13 às 15 Sala 03B Patogenia e resposta do hospedeiro às infecções virais André 25/10 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Agentes de viroses respiratórias e entéricas Analice 26/10 - 4ª feira 13 às 15 Sala 03B Herpesvírus e Papilomavírus humano André 01/11- 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Agentes de hepatites virais Analice 02/11 - 4ª feira FERIADO

08/11 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Agentes de viroses multissistêmicas e Arbovírus Analice 16/11 - 4ª feira 13 às 15 Sala 03B Vírus da imunodeficiência humana (HIV) André 22/11 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Características gerais dos fungos e morfologia, citologia e reprodução dos fungos Rosângela

23/11 - 4ª feira 13 às 15 Sala 03B 2 º TVC André

29/11 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Classificação e terapia antifúngica Rosângela 30/11 - 4ª feira 13 às 15 NÃO HAVERÁ LABORATÓRIO

06/12 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Introdução à micologia médica /Epidemiologia das micoses Márcio 07/12 - 4ª feira 13 às 15 NÃO HAVERÁ LABORATÓRIO

13/12 - 3ª feira 09 às 12 Sala 09A Agentes de micoses superficiais/Agentes de micoses profundas Márcio Universidade Federal de Juiz de Fora - Instituto de Ciências Biológicas

Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia. Disciplina: MICROBIOLOGIA GERAL E APLICADA

Curso: Enfermagem

Professores: André, Analice, Márcio Rosângela, Vânia, Cláudio - Local: ICH antigo (salas 09A, 03B e 05B). Professor coordenador da disciplina: Rosângela Abreu Monteiro de Barros

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Aproveitamento mínimo: 60% Freqüência mínima: 75%.

1º TVC: 25pts; 2º TVC: 30pts; 3º TVC: 30 pts; Seminários: 15 pts. Bibliografia

TRABULSI, L.R. Microbiologia, 5ª Ed., Atheneu, 2008.

MURRAY, PATRICK R.; PFALLER, MICHAEL A.; ROSENTHAL, KEN S.Microbiologia Médica. 5 ed. Ed. Elsevier, 2006.

TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R. & CASE, C.L. Microbiologia, 6ª edição, Editora Artmed, Porto Alegre, 2003.

SANTOS, ROMANOS & WIGG. Introdução à virologia humana, Ed.Guanabara-Koogan, 2002. JAWETZ, E.; MELNICK, J.L. & ADELBERG, E. Microbiologia Médica. 22ª Ed. McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2001.

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• Derivada: mikros (pequeno), bios (vida) e logos (ciência) → ciência que estuda a vida microscópica.

• São considerados os ancestrais de todas as outras formas de vida

Definição e origem

Era uma vez...

... a vontade do Homem em conhecer a vida que o rodeia, sobretudo aquilo que não é visível.

• Até o século XVII, o avanço da microbiologia foi prejudicado pela falta de equipamentos apropriados para observar os micróbios.

• 1665: Robert Hooke - relatou que as menores unidades vivas eram “pequenas caixas”, ou “células”.

• Teoria celular

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• 1673 -1723: Anton van Leeuwenhoek - foi o primeiro a observar micro-organismos vivos através de lentes de aumento com resolução de 300 a 500 vezes.

• Observou e descreveu os microrganismos ("animálculos“) • Fez desenhos detalhados de “animálculos” de água da chuva, de suas próprias fezes e de material raspado de seus dentes – Sociedade Real de Londres

• “eu posso julgar por mim mesmo (apesar de limpar a minha boca, como já disse), que todas as pessoas que vivem na Holanda não são tantas quanto os animais vivos que eu carrego em minha própria boca hoje”

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O progresso da Microbiologia ficou vinculado ao desenvolvimento de instrumentos e técnicas pertinentes ao

seu estudo, tais como microscópios com maior poder de resolução e técnicas de cultivo e coloração de estruturas

celulares.

A Microbiologia como Ciência começa a ter um verdadeiro avanço a partir de meados do século XIX, com o desenvolvimento de microscópios de alta qualidade juntamente com o aperfeiçoamento de técnicas de esterilização e cultivo de microrganismos.

• 1857 a 1914 - Avanços rápidos - Pasteur e Robert Koch

A idade de ouro da microbiologia

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Sec. XIX: Estabelecimento da Microbiologia

como uma Ciência

• Descoberta de agentes de muitas doenças; papel da imunidade na prevenção e na cura das doenças;

• Atividades químicas de micro-organismos; • Aperfeiçoamento das técnicas de microscopia e cultivo de microrganismos;

• Desenvolvimento de vacinas e técnicas cirúrgicas.

Fermentação e pasteurização

• Grupo de mercadores franceses pediu a

Pasteur que descobrisse porque o vinho e a cerveja azedavam.

• Desenvolvimento de um método que impedisse a deterioração dessas bebidas. • Naquele tempo, muitos cientistas

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• Micro-organismos chamados de leveduras convertiam os açúcares em álcool na ausência de ar → fermentação

• O azedamento e a deterioração são causados por micro-organismos diferentes. Na presença de ar, as bactérias transformam o álcool da bebida em vinagre (ácido acético). • A solução de Pasteur para o problema da deterioração foi o

aquecimento da cerveja e do vinho o suficiente para matar a maioria das bactérias que causavam o estrago.

Pasteurização

Demonstração da relação entre a deterioração de alimentos e os micro-organismos foi a etapa mais importante para o estabelecimento da relação entre doenças e micro-organismos.

 No final da década de 1870, Koch interessou-se pelo carbúnculo. Analisando sangue de vítimas do carbúnculo ao microscópio, observou a presença de uma bactéria de grandes dimensões. Desenvolvendo técnicas microbiológicas, Koch conseguiu isolar a bactéria.

Animais sadios inoculados com a bactéria purificada apresentavam os sintomas clássicos do carbúnculo. A partir do sangue destes animais, Koch re-isolou mesma bactéria. Ele repetiu o experimento, sempre re-isolando a bactéria dos animais experimentalmente infectados até que tivesse certeza que tinha encontrado o agente da doença.

Koch também descobriu os agentes etiológicos da cólera e da tuberculose, as bactérias Vibrio cholerae e Mycobacterium tuberculosis, respectivamente. A bactéria M. tuberculosis é ainda hoje denominada bacilo de Koch. Seus estudos, combinados com os de Pasteur, estabeleceram a Teoria do Germe da Doença.

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Em 1877, Koch formulou um conjunto de postulados os quais afirmava deveriam ser adotados para que se aceitasse uma relação entre um micro-organismo em particular e uma doença.

 Ignaz Philipp Semmelweis - médico húngaro eternizado como "salvador das mães“ – Hospital Geral de Viena

 1847: redução na incidência de febre puerperal pela prática da anti-sepsia das mãos. Os médicos matavam 3x mais que as parteiras naquela região.

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 Florence Nightingale – 1854 - Guerra da Crimeia

(Conflito nos Bálcãs envolvendo o Império Russo e, uma coligação integrada pelo UK, França, Itália, Império Turco-Otomano e o Império Austríaco)

 Alta mortalidade entre os soldados Britânicos. Associação entre higiene e diminuição da mortalidade – sanitarismo

E nos anos seguintes ...

• Nova fase na história da Microbiologia - interesses estavam em estudar as causas das doenças e associá-las a micro-organismos

• Microscópios foram se tornando mais acessíveis e descobertas novas formas de corar os micro-organismos com objetivos de torna-los visíveis.

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Micro-organismos Agentes causadores de doenças Indústria de alimentos Indústria química Indústria farmacêutica Agricultura Biotecnologia Energia Recuperação ambiental biorremediação Meio ambiente (Flavobacter)

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A célula bacteriana

As bactérias de importância médica são caracterizadas morfologicamente por:

Morfologia Bacteriana

Tamanho

Arranjo

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Variam de 0,3 por 0,8 μm até 10 por 25 μm. As espécies de maior interesse médico medem entre 0,5 a 1,0 μm por 2 a 5 μm.

Tamanho

• Esférica: Cocos

Grupo homogêneo em relação ao tamanho, sendo células menores (0,8 a 1,0 μm).

• Cilíndrica: Bacilos

Forma de bastão, podendo ser longos ou delgados, pequenos ou grossos, extremidade reta, ou arredondada.

• Espiralada

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Cocobacilos: bacilos muito curtos. Ex.: Prevotella

Vibriões: espirilos muito curtos, assumindo formas de vírgula. Ex.: Vibrio cholerae

Formas de transição

Formas de estrela e

retangulares

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Cocos

Diplococos: cocos agrupados aos

pares. Ex: Neisseria Tétrades: agrupados de 4 cocosSarcina: 8 cocos em forma cúbica

Estreptococos: cocos agrupados em

cadeia. Ex: Streptococcus Estafilococos: cocos em arranjosirregulares. Ex: Staphylococos

Arranjo

Bacilos

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A célula bacteriana

Estruturas externas à parede celular

Polímero viscoso e gelationoso situado externamente à parede celular, composto de polissacarídeo e/ou polipeptídeo.

• Proteção da célula bacteriana contra desidratação.

• Aderência – auxiliam na ligação da bactéria à superfícies bióticas ou abióticas.

• Proteção - resistência à fagocitose pelas células de defesa do corpo (fator de virulência).

=> bactérias encapsuladas são mais VIRULENTAS do que as não encapsuladas.

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Cápsula

 Locomoção: movimento rotatório

 Formam longos filamentos que partem do corpo da bactéria e se estendem externamente à parede celular.

 Ancorado na superfície da célula  Proteína flagelina

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Flagelos

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 Natureza protéica (pilina)  Mais curtos que os flagelos  Aderência

Pili F – transferência de material genético durante a conjugação

Fímbrias/pili

Pilus associado a conjugação

Bactéria Bactérias com parede celular

Parede celular

típica Parede celular atípica Bactérias sem

parede celular

Gram + Gram

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 Confere rigidez estrutural à célula.

 Proteção contra lise osmótica.  Sítio receptor para proteínas e outras moléculas que interagem com a bactéria.

 Constituída de peptidioglicano

Parede celular

Parede

celular

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 Várias camadas de peptidioglicano (cerca de 90% da parede)  Ácido teicoico (polissacarídeo ácido com resíduo de glicerol fosfato ou ribitol fosfato).

Parede celular de Gram positiva

 Poucas camadas de peptidioglicano (cerca de 10%)  Membrana externa

- Lipopolissacaríedo (LPS)

- Proteínas: porinas, lipoproteínas

 Espaço periplasmático – entre a membrana externa e membrana citoplasmática

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•Internamente => camada de fosfolipídeos e lipoproteína, ancorada ao peptidioglicano.

• Externamente => lipopolissacarídeo (LPS)

Parede celular de Gram negativa

Membrana citoplasmática Membrana externa Citoplasma Lipopolissacarideo Espaço periplasmático e lipoproteínas Peptideoglicano

3 componentes ligados covalentemente: lipídeo A, polissacarídeo cerne e polissacarídeo O.

ENDOTOXINA

Diarreia, vômitos, febre e choque

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Coloração de Gram

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Parede celular atípica

Parede celular de Mycobacterium

Alta concentração de ácido micólico (60%)

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Coloração álcool-ácido resistente

proteínas + bicamada lipídica Fosfolipídeos

Estrutura fina (8 nm) e fluida

Composição química

Total ou parcialmente

Estruturas internas à parede celular Membrana

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Funções:

Barreira de permeabilidade da célula que separa o citoplasma do ambiente

 Transporte de substâncias

Processos de obtenção de energia: respiração => MESOSSOMOS

Membrana citoplasmática

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Citoplasma

Componentes citoplasmáticos

Nucleóide

Água, compostos de baixo peso molecular, macromoléculas, íons inorgânicos.

Sítio de reações químicas

Cromossomo bacteriano, DNA circular, dupla hélice, contém informações necessárias à sobrevivência da célula,

capacidade de replicação

Plasmídeos

Moléculas de DNA, circular

Menores que cromossomo, também podem se replicar

Genes não essenciais mas podem conferir vantagens seletivas

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Grânulos de reserva ou inclusões

Grânulos de glicogênio, amido, lipídeos, polifosfato, óxido de ferro (magnetossomos)

Ribossomos

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•Estruturas altamente diferenciadas e possuem pouca quantidade de água.

• Atuam como estrutura de sobrevivência - condições ambientais desfavoráveis.

Ciclo de vida de uma bactéria formadora de endósporos.

Esporos Bacterianos - Endósporos

 Algumas bactérias Gram positivas (Bacillus e Clostridium)  Resistentes ao calor, desidratação, valores extremos de pH, radiação

 Baixa atividade metabólica Esporos Bacterianos - Endósporos

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Referências

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