• Nenhum resultado encontrado

V - XIX - XXIII - XXVI - XXVII - XXIX - LIV - LV - LXXI - CVI - CVII - CIX - CXXIII - CXXVII - CXLII CXLVII - LVII

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "V - XIX - XXIII - XXVI - XXVII - XXIX - LIV - LV - LXXI - CVI - CVII - CIX - CXXIII - CXXVII - CXLII CXLVII - LVII"

Copied!
13
0
0

Texto

(1)
(2)

V - XIX - XXIII - XXVI - XXVII - XXIX - LIV

LV LXXI CVI CVII CIX CXXIII

(3)

Cega, ó Tempo voraz, as garras do leão, E dos tigres arranca os dentes à maxila; Faze que a terra coma a própria geração, E a fênix, no seu sangue em flamas, aniquila! Fugindo, as estações alegra ou entristece; Dispõe, Tempo dos pés velozes, do universo, E de quanta doçura, eu sei, nele esmaece; Porém eu te proíbo um crime mais perverso: Não queiras entalhar de meu amor a fronte Com tuas horas, nem riscá-la com tua pena Antiga; mas que puro, ó Tempo, ele defronte Os pósteros — padrão de formosura plena.

Faze o pior, porém: malgrado o teu rigor,

(4)

Com quem o eu – lírico estabelece uma conversa?

Nos 2 primeiros versos, que conclusão podemos tirar sobre o

tempo?

3º verso: o que significa dizer que a terra come a própria

geração?

O que representa a fênix? Qual a relação dela com o tempo?

Que características são atribuídas ao tempo pelo eu – lírico?

Assim que imagem temos do tempo?

A partir de que verso o eu – lírico muda o seu foco no poema?

(5)

Desvalido em fortuna e aos olhos dos mortais, Quando choro sozinho ao ver-me rejeitado E os surdos céus perturbo em vão com altos ais E amaldiçoo a sorte olhando meu estado,

E almejo ser alguém, bem mais esperançado, De que tivesse o aspecto e as ricas amizades, E com o que fruo mais o menos contentado,

Quero a arte deste, e doutro as oportunidades: Quase que me desprezo, em coisas tais cuidando; Mas penso em ti, e logo a minha condição,

Qual cotovia na alva a terra abandonando, Ergue às portas do céu hinos de gratidão;

Pois traz-me tal riqueza o teu amor lembrado, Que desdenho trocar com os reis o meu estado.

(6)

Apresente características do estado em que o eu – lírico se

encontra.

3º verso: o que os “altos ais” representam?

O verso “Ergue às portas do céu hinos de gratidão”

contrapõe-se com qual verso anterior?

Qual a nova condição do eu – lírico? Qual o motivo dela?

Que comparação o eu – lírico estabelece para explicar sua

nova condição?

Explique com as próprias palavras a conclusão (2 últimos

versos) do soneto.

(7)

Como o ator imperfeito em cena perde a ação, E olvida o seu papel, roído de temor;

Como o excesso de força abate o coração De um homem que, violento, estue de furor; Assim eu, inseguro, esqueço de dizer

A cerimônia exata em ritual de amor, E se em força de amor pareço decrescer

É que ele pesa em mim com todo o seu vigor. Deixa que sejam pois meus livros a eloquência - Intérpretes sem voz – de um coração que fala;

Mais do que alguém que mais tem dito com mais fluência, Advoguem-me a paixão e esperem premiá-la.

Oh! aprende a ler o que escreveu silente ardor: Ouvir com os olhos é finura entre as do amor.

(8)

Em que estado se encontra o eu – lírico?

Quais a comparações que ele faz para

representar como ele se encontra?

Quais as consequências da grandiosidade desse

amor?

O que o eu – lírico sugere que possa falar em seu

lugar?

Explique com suas palavras o que seria “ouvir com

os olhos” que é uma finura do amor.

(9)

Não, Tempo, não dirás que eu haja de mudar: Pirâmides que ergueu um mais atual vigor

De novo nada têm, nada de singular:

São mero adorno de espetáculo anterior. É breve o nosso prazo, admira-nos portanto Tudo o que nos impinges, meras velharias: A refletir – já ouvimos nelas falar tanto,

Melhor pensar – nasceram para os nossos dias. Não consigo admirar passado nem presente; Teus registros e tu, os dois eu desafio;

Mentem registros e o que surge a nossa frente, A crescer e a minguar no instante fugidio.

Isto é o que juro e viverá daqui por diante: Alheio a tua foice e a ti, serei constante.

(10)

Vosso escravo que sou, compete-me servir Nas horas e ocasiões que bem vos parecer; De meus não tenho, até o virdes a exigir, Serviços a prestar nem tempo a despender. Não ouso censurar a hora interminável

Se olho o relógio e à espera vossa me conservo. Nem o amargor da ausência julgo detestável Por teres ido, ó soberana! deste servo.

Nem ouso interrogar aos zelos desta mente

Por onde é que andareis, cuidando de que assunto, Mas, triste escravo, espero, e penso unicamente

Em que felizes são os que vos tenham junto!

Naquilo que façais por simples veleidade, O amor é tão leal que não verá maldade.

(11)

"De minha idade o espelho não me pode arguir, Visto que a juventude e tu andais a par;

Quando os sulcos do tempo em ti eu descobrir, Logo a morte virá meus dias consumar.

Pois toda essa beleza que te cobre assim É a linda veste, apensas, de meu coração, Que vive no teu peito, como o teu em mim: Como hei de ser mais velho do que tu, então? Contigo, meu amor, tu deves ter cuidado,

Como contigo, e não comigo, eu hei de ter: Trago teu coração, e guardo-o desvelado, Como doce ama a criancinha a proteger.

Quando meu coração morrer, do teu desiste: Foi para o todo o sempre que me transferiste."

(12)

Não deixe de procurar as palavras desconhecidas no

dicionário.

A análise de um poema não pode ser feita apenas com uma

leitura rápida. São necessárias várias leituras atenciosas e a

análise deve ser feita verso por verso, para depois analisar o

todo.

Atente para o vocativo (se houver). Muitas vezes, eles indicam a

direção que eu-lírico quer dar ao poema.

Atente para a estrutura dos versos. Na maioria das vezes, eles

aparecem na ordem indireta. É preciso ter cuidado com isso

para o entendimento do texto.

(13)

Procure responder às questões propostas de acordo com o

soneto correspondente.

Faça também a análise detalhada (verso por verso) nos demais

sonetos da lista.

Referências

Documentos relacionados

Aos Sindicatos Profissionais de cada base de representação dos trabalhadores, elencados na introdução deste Instrumento Coletivo, e à Federação respectiva, serão devidas, por todos

E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a

Para além de vários trabalhos de tradução enquanto freelance (desde 1995) e ao serviço da empresa Star Lusitana, lecciona Inglês para Fins Específicos desde 1997,

— Já que Paris não nos quer, nós vamos para a Lua como no livro do Júlio Verne.. Venham, meus

Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.. A gente se acostuma a

Com a Lei 9.433, conhecida como Lei das Águas, governantes e cidadãos passaram a dispor de importante instrumento de gestão dos recursos naturais, capaz de dar

Uma estrutura de concreto armado (lajes, vigas, pilares, bancos de jardim, tubos, vasos etc.) é uma ligação solidária (fundida junto) de concreto (que nada mais é do que uma

72 da Constituição do Grande Oriente do Brasil, refere-se tão somente, à concordância da Loja em relação ao Registro dos Candidatos, não revertendo essa concordância, em