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Conselho Científico da Faculdade de Ciências e Tecnologia

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Academic year: 2021

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Conselho Científico da

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Ata da reunião n.º 1/2012

Aos vinte e cinco dias do mês de janeiro do ano dois mil e onze, pelas quinze horas e trinta minutos, na sala 3.18 do edifício 2 da Faculdade de Ciências e Tecnologia, deu-se início à reunião n.º 1/2012 do Conselho Científico da Faculdade de Ciências e Tecnologia (CC).

Presidiu o Prof. Pedro Guerreiro e estiveram presentes os seguintes membros: Amadeu Fernandes Brigas

Amílcar Manuel Marreiros Duarte Cristina Carvalho Veiga-Pires Gustavo Nuno Barbosa Nolasco Helena Maria Leitão Demigné Galvão Henrique Leonel Gomes

Jorge Manuel Martins

José Luís Valente de Oliveira José Maria Longras Figueiredo

Maria Alexandra Anica Teodósio Chícharo

Maria da Graça Nunes da Silva Rendeiro Marques Maria de Lurdes dos Santos Cristiano

Maria Jacinta Silva Fernandes

Maria Leonor Nunes Ribeiro Cruzeiro

Paulo José Garcia de Lemos Trigueiros de Martel Rafael Brigham Neves Ferreira Santos

Rui Carlos de Maurício Marreiros Tomasz Boski

Vera Linda Ribeiro Marques

Justificaram a ausência os professores Adelino Vicente Mendonça Canário, José António de Sousa Moreira, Maria Margarida Miranda de Castro e Maria João Anunciação Franco Bebianno.

Participaram na reunião o professor Rui Cabral e Silva, diretor da faculdade, e a professora Margarida de Lurdes de Jesus Bastos Cristo, presidente do Conselho Pedagógico.

Para esta reunião estava prevista a seguinte ordem de trabalhos: 1. Aprovação da ata da reunião ordinária n.º 10/2011.

2. Informações.

3. Composição do júri – “maiores de 23 anos”.

4. Equiparação a bolseiro (duração superior a 30 dias): a. Professor André Lopes (25/2 a 11/5).

b. Professor Paulo Fernandes (30/1 a 30/3 e 2/4 a 31/8). 5. Composição de júri das provas de doutoramento:

a. Ricardo Mário Bastos Leite, doutoramento em ciências biológicas, especialidade biologia molecular e celular.

b. Gonçalo Duarte Ramalho Silva, doutoramento em ciências biológicas, especialidade virologia.

c. Elsa Alexandra Coutinho Mesquita, doutoramento em Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente, ramo, Ciências e Tecnologias do Ambiente, especialidade Biotecnologia.

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6. Alteração à composição de júri das provas de doutoramento de João Miranda Neiva, doutoramento em Ciências Biológicas, especialidade Ecologia

Molecular.

7. Prorrogação do prazo de entrega da tese de doutoramento em Engenharia Informática do aluno Roberto Célio Lau Lam.

8. Regulamento para obtenção do grau de mestre pelos licenciados pré-Bolonha para o mestrado integrado em Engenharia do Ambiente. 9. Decisão sobre oferta educativa 2012/2013 (1º ciclo e mestrados

integrados).

10. Planos de creditação dos cursos em regime de módulos para cursos em regime semestral.

11. Novos regulamentos da Universidade: a. de 2.º e de 3.º ciclos de estudos

b. do ciclo de estudos de mestrado integrado c. de cursos não conferentes de grau

12. Análise de recrutamento dos alunos para as licenciaturas e mestrados e sua relação com a estrutura da oferta educativa.

13. Estabelecimento de requisitos mínimos para contratação por tempo indeterminado e para outros atos académicos e de progressão na carreira previstos no ECDU.

Ponto 1 – Aprovação da ata da reunião ordinária n.º 10/2011.

Após introduzidas algumas correções, a ata da reunião n.º 10/2011 foi aprovada por unanimidade.

Ponto 2 – Informações.

Informações conforme documentos anexos à ata.

O presidente do CC informou ainda que a professora Maria do Carmo Medeiros deixa de pertencer ao CC por ter terminado o seu mandato como coordenadora do CEOT; o novo coordenador do centro é o professor Rui Guerra. Também recordou que na reunião de Fevereiro iremos analisar e aprovar sabáticas, sendo urgente os departamentos tratarem de fazer chegar os processos, devidamente documentados ao presidente. O presidente informou também que as três propostas de renovação de contratos do DEEI foram recusadas pela reitoria, e que a proposta de renovação do contrato da Arquiteta Paisagista Teresa Salles foi aprovada pela reitoria.

O diretor da faculdade informou que a universidade está a lançar um programa chamado de “ano zero”, na tentativa de captar novos estudantes. Direcionado para estudantes que não conseguiram acesso ao ensino superior, o programa incidirá especialmente nas áreas da matemática e físico-química, e estuda-se a possibilidade destes estudantes poderem inscrever-se em duas ou três unidades curriculares de 1º ciclo, que lhes possam vir a ser creditadas posteriormente. Informou ainda o diretor que este ano não haverá semana aberta, estando previsto que esta seja substituída por visitas às escolas secundárias. Serão, para esse fim, constituídas três ou quatro equipas da UAlg que possam explicar funcionamento geral dos cursos e responder às habituais dúvidas dos candidatos ao ensino superior, que visitarão escolas do Algarve e da zona de Lisboa e Alentejo. Acrescentou que a reitoria já preparou um calendário para o próximo ano letivo, e que é esperado que em Abril-Maio tenhamos o serviço docente distribuído. Informou ainda sobre os desenvolvimentos recentes no processo de avaliação dos docentes: o conselho coordenador de avaliação da universidade detetou grande disparidade de parâmetros entre unidades orgânicas e preparou uma tabela comum. Um documento está pronto para ser analisado pelas unidades orgânicas, para proporem pequenas alterações, até ao próximo dia 30 de janeiro. O diretor pede ao CC para definir uma estratégia de modo a que a FCT possa ainda dar esse

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contributo. O presidente do CC sugeriu então que cada docente da faculdade dê o seu contributo particularmente, dado que o CC já se debruçou sobre este assunto por diversas vezes e o tempo disponível para a tarefa ser muito escasso.

Informou ainda o diretor que entre os planos de estudo dos cursos reestruturados continuam a verificar-se alguns desalinhamentos de unidades curriculares, diferenças nos ECTS e nas áreas científicas, pelo que ele próprio, diretor, procedeu a alguns acertos. A este propósito, o professor Amílcar Duarte disse não considerar legítimo que o diretor disponha de autonomia para reformular propostas que foram aprovadas pelo CC, tanto mais que tais alterações não correspondem a uma racionalização de recursos nem a melhorias nos planos de estudo. Ao que o professor Gustavo Nolasco acrescentou que tais desajustes captados pelo diretor foram pensados ponderadamente e que não correspondem a desajustes reais nos planos de estudo mas sim a necessidades ligadas com as especificidades dos cursos, pelo que não pode agora proceder-se a uma simples uniformização. O diretor respondeu que todos os planos de estudo irão voltar de novo ao CC, dado que houve alterações posteriores à sua aprovação por este órgão colegial que assim o exigem.

Ponto 3 – Composição do júri – “maiores de 23 anos”.

O diretor informou que algumas unidades orgânicas estão a oferecer cursos de preparação para as provas de acesso ao ensino superior para maiores de 23 anos (avaliação da capacidade para frequência do ensino superior dos candidatos maiores de 23 anos), sendo que a frequência dos cursos poderá dispensar os alunos das provas. O professor Rafael Santos lembrou então que já o ano passado tal hipótese fora colocada, a par de muitas dúvidas sobre a legitimidade de tal procedimento. A professora Lurdes Cristiano também questionou tal possibilidade, referindo-se a questões ligadas com o nível dos alunos possíveis de captar por tal via de acesso e também com criação, deste modo, de situações díspares entre tais candidatos relativamente aos restantes. A professora Margarida Cristo acrescentou que o novo regulamento da universidade não parece respeitar os procedimentos da legislação nacional que o enquadram. E a professora Graça Marques esclareceu que tal regulamento prevê que seja o CC a definir se o acesso pode ser feito por via frequência dos cursos ou pelo habitual exame de acesso. O professor Amílcar Duarte manifestou ainda a opinião de que considera importante haver oferta de cursos de preparação para estes exames.

A seguinte proposta de constituição de júri para o processo de avaliação da capacidade para frequência do ensino superior dos candidatos maiores de 23 anos foi aprovada por unanimidade:

 Professor José Moreira, do DQF presidente do Júri, membro do conselho científico;

 Professor José António Rodrigues, do DF;

 Professora Marília Pires, do DM;

 Professora Isabel Barrote, do DCBB.

Ponto 4 – Equiparação a bolseiro (duração superior a 30 dias). a. Professor André Lopes (25/2 a 11/5).

Foi aprovada por unanimidade o pedido de equiparação a bolseiro do professor André Lopes, no período de 25 de Fevereiro a 11 de Maio de 2012, para se deslocar ao Instituto de Química, Universidade de São Paulo, Brasil.

b. Professor Paulo Fernandes (30/1 a 30/3 e 2/4 a 31/8).

Foram aprovadas por unanimidade os pedidos de equiparação a bolseiro do professor Paulo Fernandes, nos períodos de 30 de Janeiro a 30 de Março de 2012, para se deslocar a Dublin, Irlanda, com o objectivo de continuação de estudos de palinologia e isótopos estáveis; e de 2 de Abril a 31 de Agosto de 2012 para se deslocar a Moçambique, à Universidade de Eduardo Mondlane em Maputo e a Tete,

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a fim de iniciar estudos de palinologia e de termocronologia de Geologia Estrutural e Geologia de Campo para alunos de licenciatura em geologia da Universidade Eduardo Mondlane.

Ponto 5 – Composição de júri das provas de doutoramento.

Antes de se passar à deliberação sobre os júris de doutoramento, o presidente do CC referiu que os júris em análise contêm alguns elementos que são de universidades que não pertencem ao CRUP e que isso levanta uma questão delicada sobre o pagamento da deslocação de tais elementos. Quando há convidados de instituições fora do CRUP, haverá que pagar-lhes por meios que não são os da faculdade. O CC não é responsável pelos honorários mas tem a tarefa de gerir as situações, com desfecho pouco simpático por vezes. O professor Tomasz Boski considerou que a resolução desta questão pode ser resolvida através dos financiamentos do doutorando.

a. Ricardo Mário Bastos Leite, doutoramento em ciências biológicas, especialidade biologia molecular e celular.

Foi aprovada por unanimidade a composição das provas de doutoramento em ciências biológicas, especialidade biologia molecular e celular do aluno Ricardo Mário Basto Leite:

Doutora Maria Leonor Quintais Cancela da Fonseca professora catedrática do Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina Universidade do Algarve (orientadora);

Doutor Pedro Gaspar Moradas Ferreira, professor catedrático do Instituto de Biologia Molecular e Celular, Universidade do Porto;

Doutor Manuel António da Silva Santos, professor associado do Departamento de Biologia, Universidade de Aveiro;

Doutor José Pereira Leal, investigador principal do Computational Genomics Laboratory Bioinformatics and Computational Biology Unit do Instituto Gulbenkian de Ciência;

Doutora Maria Manuela Monteiro Grazina, professora auxiliar do Instituto de Bioquímica da Faculdade de Medicina de Coimbra e Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra;

Doutor Manuel Aureliano Pereira Martins Alves, professor associado da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve;

Doutor Jorge Manuel Martins, professor auxiliar da Faculade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve.

b. Gonçalo Duarte Ramalho Silva, doutoramento em ciências biológicas, especialidade virologia.

Foi aprovada por unanimidade a composição das provas de doutoramento em ciências biológicas, especialidade virologia do aluno Gonçalo Duarte Ramalho Silva: Doutora Ana Maria Araújo de Beja Neves Nazaré Pereira, professora catedrática do Departamento de Proteção de Plantas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, (domínio de investigação: Virologia vegetal);

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Doutora Maria Isabel Mendes Guerra Cortez, professora associada do Departamento de Proteção de Plantas da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (domínio de investigação: Virologia vegetal);

Doutora Maria Ivone Esteves da Clara, professora catedrática do Departamento de Fitotecnia da Universidade de Évora(domínio de investigação: Virologia Vegetal); Doutora Maria do Rosário Fernandes Félix, professora auxiliar do Departamento de Fitotecnia da Universidade de Évora (domínio de investigação: Virologia Vegetal) Doutor José Manuel Peixoto Teixeira Leitão, professor catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve;

Doutor Gustavo Nuno Barbosa Nolasco, professor catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve (orientador)

c. Elsa Alexandra Coutinho Mesquita, doutoramento em Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente, ramo, Ciências e Tecnologias do Ambiente, especialidade Biotecnologia.

Foi aprovada por unanimidade a composição das provas de doutoramento em ciências do mar, da terra e do ambiente, ramo ciências e tecnologias do ambiente, especialidade biotecnologia da aluna Elsa Alexandra Coutinho Mesquita:

Doutora Isabel Maria de Figueiredo Ligeiro da Fonseca, professora auxiliar do Departamento de Química, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa;

Doutora Helena Maria Rodrigues Vasconcelos Pinheiro, professora auxiliar do Departamento de Engenharia Química do Instituto Superior Técnico, Universidade Técnica de Lisboa;

Doutora Maria João Filipe Rosa, investigadora principal do Departamento de Hidráulica e Ambiente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, (orientadora); Doutor José António Gomes Ferreira Menaia, investigador principal do

Departamento de Hidráulica e Ambiente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, (orientador);

Doutora Maria João Anunciação Franco Bebianno, professora catedrática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve;

Doutor Raúl José Jorge Barros, professor auxiliar da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve;

Doutora Alexandra Maria Francisco Cravo, professora auxiliar da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve.

Ponto 6 – Alteração à composição de júri das provas de doutoramento de João Miranda Neiva, doutoramento em Ciências Biológicas, especialidade Ecologia Molecular:

A proposta original de constituição do júri para as provas de doutoramento do licenciado João Miranda foi aprovada pelo CC em Setembro passado. Por motivos de saúde, um dos elementos externos do júri então aprovado poderá ter de faltar às provas. Para não prejudicar o funcionamento do júri, uma nova proposta foi apresentada após consulta aos membros do Conselho do Departamento de Ciências Biológicas e Bioengenharia. A proposta modificada inclui um novo membro, o professor Armando Caballero da Faculdade de Biologia da Universidade de Vigo, e

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assim o júri das provas de doutoramento de João Miranda Neiva, doutoramento em Ciências biológicas, especialidade ecologia molecular, passa a ter a seguinte constituição:

Doutor Vitor Manuel Carvalho Almada, professor catedrático da Unidade de

Investigação em Eco-Etologia do Instituto Superior de Psicologia Aplicada - ISPA – IU;

Doutor Myriam Valero, Directeur de Recherche CNRS, UMR CNRS/UPMC 7144, équipe BEDIM;

Doutor Armando Caballero, professor of Genetics do Departamento Bioquimica, Genetica e Inmunologia, Facultad de Biologia, da Universidade de Vigo;

Doutor Paulo Jorge de Barros Alexandrino, professor associado do Departamento de Biologia da Faculdade de Ciências do Porto;

Doutora Maria Ester Tavares Álvares Serrão, professora auxiliar com agregação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve;

Doutora Ana Rita Correia de Freitas Castilho da Costa, professora auxiliar da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve.

A proposta foi aprovada por unanimidade.

Ponto 7 – Prorrogação do prazo de entrega da tese de doutoramento em Engenharia Informática do aluno Roberto Célio Lau Lam:

Após análise do processo, foi aprovado por unanimidade, o pedido de prorrogação do prazo de entrega da tese de doutoramento pelo período de um ano do aluno Roberto Célio Lau Lam, do programa de doutoramento em engenharia informática.

Ponto 8 – Regulamento para obtenção do grau de mestre pelos licenciados pré-Bolonha para o mestrado integrado em Engenharia do Ambiente.

Foram tecidos alguns comentários ao regulamento, nomeadamente o ser demasiado detalhado e o referir-se ao relatório de atividade profissional somente como relatório, após o que a proposta de Regulamento para obtenção do grau de mestre pelos licenciados pré-Bolonha para o mestrado integrado em Engenharia do Ambiente foi aprovada por 17 votos a favor (Amadeu Brigas, Amilcar Duarte, Alexandra Chícharo, Cristina Veiga-Pires, Gustavo Nolasco, Henrique Gomes, Helena Galvão, José Valente de Oliveira, Rui Marreiros, Tomasz Boski, Lurdes Cristiano, Jacinta Fernandes, Vera Marques, José Figueiredo, Leonor Cruzeiro, Pedro Guerreiro, Jorge martins) e duas abstenções (Graça Marques e Rafael Santos); o Paulo Martel não estava presente na sala no momento da votação.

Ponto 9 – Decisão sobre oferta educativa 2012/2013 (1º ciclo e mestrados integrados)

A pedido do diretor da faculdade e do Reitor, o CC tomou conhecimento e debateu a questão da oferta educativa da universidade para o próximo ano letivo.

De acordo com o diretor, a politica recente (últimos cinco anos) da universidade, quanto à oferta educativa, tem sido a de manter os cursos existentes e de não abrir novos cursos. A estratégia da reitoria parece manter-se para o próximo ano, cabendo às faculdades tomar as suas decisões. O mesmo se poderá dizer quanto ao número de vagas. A reitoria tem criado um conjunto de índices alunos/docentes, que mostram que as duas unidades orgânicas de natureza mais “técnico-cientifica” (o que inclui a FCT) têm vivido à custa das restantes unidades orgânicas. Assim, a

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proposta do diretor da faculdade foi a de manter os mesmos cursos de 1º ciclo e respetivos números de vagas. Quanto aos 2ºs ciclos, a visão da direção é a de que a faculdade deve abrir os cursos independentemente do número de alunos inscritos, desde que a decisão de abrir tenha sido tomada, a divulgação tenha sido feita, e as candidaturas recebidas. O presidente do CC reforçou a ideia de que a reitoria procura seguir uma política de estabilidade, e que para o próximo ano letivo já sabe definitivamente os cursos que vão abrir; o nosso contributo, do CC da FCT, será somente propor o número de vagas.

Seguiu-se um debate, durante o qual foram referidos aspetos como o desfasamento de prazos estabelecidos pela reitoria para este processo, a possibilidade de abertura de vagas nos cursos de 1º ciclo das áreas das ciências exatas, ou a proliferação de cursos na área das ciências biológicas. Sobre os cursos de 2º ciclo, foram também referidas questões como o estabelecimento de critérios para a abertura dos mestrados, de regras de funcionamento em função do número de alunos (alternativas de funcionamento no caso de haver poucas inscrições), ou a possibilidade de se dispor de um calendário plurianual estabelecido a médio prazo para a abertura de mestrados. A professora Cristina Veiga-Pires levantou ainda a seguinte questão de fundo - qual a estratégia do CC da FCT para a oferta educativa, pois na sua opinião não se trata de discutir número de cursos e vagas, mas sim de estabelecer uma estratégia da faculdade quanto às áreas em que se pretende apostar; propôs que o CC solicite à Reitoria a criação de uma comissão para estudo/análise da oferta educativa na área das ciências exatas, embora a sua proposta não tenha sido acolhida. Quanto à polémica sobre os cursos na área das ciências exatas, o professor Amadeu Brigas, manifestou a sua opinião de que se trata de uma área do saber que está moribunda a nível internacional e que são os cursos das áreas transdisciplinares que estão a encher em Portugal e na Europa, desde há 10 anos. Considerou, portanto que importante para a nossa universidade seria atraímos alunos para cursos com perfis mais atuais e nesse seguimento, defendeu a abertura da área da Química Médica. O professor Henrique Gomes, por sua vez, manifestou-se no sentido de considerar que aquilo que carateriza uma boa universidade é a área das ciências fundamentais e não os cursos da moda.

Passada à votação, a proposta de manter a mesma oferta educativa para o próximo ano letivo foi aprovada por maioria, com 11 votos a favor (Amílcar Duarte, Leonor Cruzeiro, Tomasz Boski, Rui Marreiros, Cristina Veiga-Pires, Helena Galvão, José Valente de Oliveira, Alexandra Chícharo, Henrique Gomes, Gustavo Nolasco e Pedro Guerreiro), três votos contra (Lurdes Cristiano, Amadeu Brigas e Rafael Santos) e cinco abstenções (Jacinta Fernandes, Graça Marques, José Figueiredo, Vera Marques e Paulo Martel); Jorge Martins não se encontrava presente no momento da votação.

Declaração de voto do professor Amadeu Brigas

é incorreto não corrigir algo que está fundamentalmente errado,

mantendo-se com esta decisão uma oferta formativa desadequada e lesiva dos interesses da faculdade.

Declaração de voto da professora Lurdes Cristiano

Votei contra porque não foi considerada a proposta de oferta formativa que resultou do trabalho do "grupo de oferta formativa". Esta proposta tinha sido elaborada pelo Diretor e apresentada ao Senhor reitor em reunião havida na FCT. O que o conselho votou foi uma proposta formulada verbalmente pelo

senhor diretor, na reunião, no sentido de que a oferta formativa se

mantivesse a mesma dos anbos anteriores, ignorando todo o trabalho do grupo dedicado à reestruturação da oferta formativa e os indicadores relativos ao acesso nalguns cursos e afastando uma vez mais a hipótese de a Faculdade incluir na sua oferta formativa cursos na áreas das ciências exatas.

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Assim, o presidente estabeleceu que todas as propostas de abertura dos cursos e respetivo número de vagas, indicações sobre as medidas a tomar quando o número mínimo de vagas não for alcançado, no caso dos mestrados, devem ser enviadas para aprovação na próxima reunião do CC.

Ponto 10 – Planos de creditação dos cursos em regime de módulos para cursos em regime semestral.

A pedido do diretor da faculdade, e porque os serviços académicos o solicitaram, o CC debateu a questão dos planos de creditação para os cursos cuja reestruturação para regime semestral foi recentemente aprovada pelo CC, e de acordo com as tabelas de equivalência que faziam parte das propostas. Foi também solicitado que tais tabelas sejam feitas para os casos em falta: Biotecnologia e Arquitetura Paisagísta. Para resolver essa questão têm sido levantadas diversas hipóteses, segundo o diretor: creditação por competências, creditação por ECTS, creditação por unidades curriculares.

A proposta de que tais tabelas ou planos de creditação sejam enviadas aos Serviços Académicos foi aprovada por maioria, com 18 votos a favor (Amílcar Duarte, Leonor Cruzeiro, Tomasz Boski, Rui Marreiros, Helena Galvão, José Valente de Oliveira, Alexandra Chícharo, Henrique Gomes, Gustavo Nolasco, Lurdes Cristiano, Amadeu Brigas, Rafael Santos, Graça Marques, José Figueiredo, Vera Marques, Paulo Martel, Jorge Martins e Pedro Guerreiro), um voto contra (Cristina Veiga-Pires) e uma abstenção (Jacinta Fernandes); o Jorge Martins encontrava-se ausente durante a votação deste ponto.

Declaração de voto da professora Cristina Veiga-Pires:

Votei contra na votação do ponto 10 da ordem de trabalho porque acho que mais uma vez o Conselho científico da FCT não se está a responsabilizar por um assunto que é da sua competência remetendo para o diretor da Faculdade, a responsabilidade de um processo importante para o funcionamento da Faculdade e para a imagem da mesma junto dos estudantes. Considero que o Conselho Científico deveria pelo menos ter aprovado regras gerais para a transição dos alunos de um plano para o outro zelando assim para que todos os alunos da FCT tenham o mesmo tratamento.

Ponto 11 – Novos regulamentos da Universidade.

Na reunião de dezembro o CC encarregara três colegas de serem “relatores” de cada uma das propostas. As análises feitas e sugestões foram discutidas pelo CC. Assim os contributos do CC para estes regulamentos foram considerados os seguintes, de acordo com as análises e sugestões feitas pelos relatores.

a. de 2.º e de 3.º ciclos de estudos

Sugestão de substituir o professor Adelino Canário como relator, por de momento não estar disponível. O presidente informou que houve vários contributos para este regulamento e que seria pois importante que alguém os compilasse. Foi proposto o nome da professora Alexandra Chícharo para tal tarefa, que aceitou. A análise e votação foram adiadas para a próxima reunião.

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A deliberação sobre o texto do regulamento reformulado de acordo com a proposta da professora Maria do Carmo Medeiros foi igualmente adiada para a próxima reunião.

c. de cursos não conferentes de grau

As propostas de alteração ao texto deste regulamento apresentadas pela professora Cristina Veiga-Pires, foram aprovadas por 15 votos a favor (Amílcar Duarte, Leonor Cruzeiro, Rui Marreiros, José Valente de Oliveira, Alexandra Chícharo, Cristina Veiga-Pires, Henrique Gomes, Gustavo Nolasco, Lurdes Cristiano, Graça Marques, José Figueiredo, Vera Marques, Paulo Martel, Jacinta Fernandes e Pedro Guerreiro), e três abstenções (Helena Galvão, Amadeu Brigas e Rafael Santos); Jorge Martins e Tomasz Boski não estavam presentes no momento da votação.

Ponto 12 – Análise de recrutamento dos alunos para as licenciaturas e mestrados e sua relação com a estrutura da oferta educativa.

Este ponto foi introduzido a pedido do professor Tomasz Boski, e esteve agendado para a reunião anterior, na qual não chegou a ser debatido. O presidente informou que entretanto chegou o estudo do GAGIQ “O acesso ao ensino superior na FCT - 2009 a 2011 em números – 1ª Fase do concurso Nacional”, e que o conselho geral também está a tratar este assunto da oferta educativa; uma reunião extraordinária do dito conselho, só para esse efeito, está prevista para breve.

Durante o debate foram referidas questões como o fato da instituição não estar a ser capaz de captar a confiança dos alunos que finalizam o 1º ciclo. Inquéritos realizados aos alunos finalistas apontam para a falta de contacto com a investigação, pelo que será desejável introduzir apresentações sobre projetos e investigações a decorrer na universidade, aos alunos dos 1ºs ciclos. Todavia, foi também referido que o próprio processo de Bolonha ao promover a ideia da mobilidade, facilita a tendência crescente para os alunos fazerem o 1º ciclo num local e o 2º noutro. Dada a crise que atravessa o país, foi referido que se por um lado esta situação financeira possa eventualmente vir a atrair, como no passado acontecia, mais alunos da região do Algarve para a nossa instituição, por outro lado haverá igualmente que apostar, cada vez mais, na internacionalização dos cursos de 2º e 3º ciclos.

Outras estratégias como apostar em bons programas de estágio para os alunos, como forma de mostrar às empresas a capacidade dos nossos formandos, de dedicar uma atenção especial ou “acarinhar” os alunos que frequentam os cursos de 1º ciclo, ou apostar na estabilidade e consistência da oferta formativa, que parece ser um aspeto crucial para o bem-estar dos alunos, ou ainda apostar em reabilitar e recriar uma imagem apelativa e credível da universidade no exterior e até mesmo junto dos estudantes da instituição, foram também referidas. Aspetos como a eficácia da organização interna e a resolução de problemas internos que são de grande visibilidade exterior foram igualmente referidos como cruciais. Mas foi a imagem da universidade no exterior e nomeadamente a pouco operacional página da Internet a questão mais debatida.

Ponto 13 – Estabelecimento de requisitos mínimos para contratação por tempo indeterminado e para outros atos académicos e de progressão na carreira previstos no ECDU.

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Nada mais havendo a tratar, às 18:40H a reunião foi encerrada, dela se lavrando a presente ata, da qual fazem parte integrante todos os documentos anexos e que vai ser assinada pelo Presidente e pela secretária do conselho científico.

O Presidente do Conselho Científico A Secretária do Conselho Científico

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