RELATÓRIO DESCRITIVO DA CONSULTA ESTRUTURADA
Agenda Tecnológica Setorial – ATS
Complexo Industrial da Saúde
Este texto integra um conjunto de documentos que
compõem o projeto Agenda Tecnológica Setorial
(ATS), que inclui:
Panorama Econômico Setorial
Panorama Tecnológico Setorial
Relatório Descritivo da Consulta Estruturada
Relatório Analítico da Consulta Estruturada
O material completo está disponível no site da ABDI:
©2016 – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.
Miguel Nery
Presidente Interino ABDI
Maria Luisa Campos Machado Leal
Diretora de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
Paulo César Marques da Silva
Diretor do Desenvolvimento Produtivo – Substituto
Carla Maria Naves Ferreira
Gerente de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
Leonardo Reisman
Chefe de Gabinete
Mariano Francisco Laplane
Presidente CGEE
Marcio de Miranda Santos
Diretor Executivo
Antonio Carlos Filgueira Galvão Gerson Gomes
José Messias de Souza (a partir de 19/08/15)
Diretores
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Michel Temer
Presidenta Interino
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS
Marcos Pereira
Ministro
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
Gilberto Kassab
©2016 – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.
SUPERVISÃO
Maria Luisa Campos Machado Leal SUPERVISÃOMarcio de Miranda Santos
EQUIPE TÉCNICA DA ABDI Carla Maria Naves Ferreira
Gerente de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
Zil Miranda
Assessora Especial
Rodrigo Rodrigues
Analista Sênior
Maria Sueli Soares Felipe
Coordenadora de Desenvolvimento Tecnológico e Sustentabilidade
Cleila Guimarães Pimenta Bosio
Especialista em projetos
Adriana dos Santos Ghizoni
Assistente de Projetos
EQUIPE TÉCNICA CGEE
Liliane Sampaio Rank de Vasconcelos
Coordenadora
Kátia Regina Araújo de Alencar
Assessora
Kleber de Barros Alcanfôr
Assessor
Lilian M. Thomé Andrade Brandão
Assessora
Rogério Mendes Castilho
Assessor
Simone Rodrigues Neto Andrade
Assistente Administrativo
COORDENAÇÃO TÉCNICA GERAL Ricardo Naveiro (UFRJ)
Rodrigo Sabbatini (UNICAMP) Jorge Britto (UFF)
COORDENAÇÃO TÉCNICA SETORIAL Marco Vargas (UFF)
Panorama Econômico
Leda Castilho (UFRJ)
Panorama Tecnológico
COMITÊ TÉCNICO DE ESPECIALISTAS Aldo Tonso
Ana Maria Moro Artur Couto Claudio Cabral Elisabeth F. P. Augusto Jorge Kalil
Mari Sogayar
Ricardo de Andrade Medronho
ABDI
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
CGEE
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos
COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO Simone Zerbinato
Coordenadora de Comunicação Substituta
Rachel Mortari
Edição/Organização
Maria Irene Lima Mariano
Revisão
Rodrigo Martins (Tikinet)
Projeto Gráfico
Bruna Orkki (Tikinet)
Sumário
1. Introdução . . . 9
2. Taxas de respostas . . . 10
3. Resultados para o grupo de tecnologias para descoberta, identificação e
validação de novos alvos . . . 15
4. Resultados para o grupo de tecnologias para desenvolvimento de novas
moléculas . . . 17
5. Resultados para o grupo de tecnologias para produção de proteínas
recombinantes de uso humano . . . 19
6. Resultados para o grupo de tecnologias para desenvolvimento de linhagens
ou organismos produtores de proteínas recombinantes . . . 21
7. Resultados para o grupo de tecnologias para produção da proteína
recombinante. . . 23
8. Resultados para o grupo de tecnologias para separação de células e
purificação da proteína recombinante . . . 25
9. Resultados para o grupo de tecnologias para análises e caracterização da
proteína recombinante . . . 28
10. Resultados para o grupo de tecnologias para formulação e administração
da proteína recombinante. . . 30
11. Resultados para o grupo de tecnologias de desenvolvimento não clínico
e clínico . . . 32
12. Síntese . . . 34
Lista de Tabela
Tabela 1 – Tecnologias selecionadas por grupo e critério metodológico . . . 14
Lista de Gráficos
Gráfico 1 – Composição dos respondentes da consulta estruturada da ATS de
biofármacos segundo áreas de atuação . . . 10
Gráfico 2 – Composição dos respondentes da consulta estruturada da ATS de
biofármacos segundo grau de qualificação . . . 11
Gráfico 3 – Tecnologias emergentes analisadas segundo grupos tecnológicos . 12
Gráfico 4 – Classificação das tecnologias emergentes de biofármacos analisadas
segundo os critérios metodológicos da ATS . . . 13
Gráfico 5 – Classificação das tecnologias do grupo “descoberta, identificação e
validação de novos alvos” . . . 15
Gráfico 6 – Classificação das tecnologias do grupo “desenvolvimento de novas
moléculas” . . . 17
Gráfico 7 – Classificação das tecnologias do grupo “plataforma de produção de
proteínas
recombinantes de uso humano” . . . 19
Gráfico 8 – Classificação das tecnologias do grupo
“desenvolvimento de linhagens ou organismos produtores de
proteínas recombinantes” . . . 21
Gráfico 9 – Classificação das tecnologias do grupo “etapa de produção de
proteína recombinante” . . . 23
Gráfico 10 – Classificação das tecnologias do grupo “etapas de separação de
células e purificação da proteína recombinante” . . . 25
Gráfico 11 – Classificação das tecnologias do grupo
“ferramentas analíticas e de caracterização da proteína
recombinante” . . . 28
Gráfico 12 – Classificação das tecnologias do grupo
“formulação e administração da proteína recombinante” . . . 30
Gráfico 13 – Classificação das tecnologias do grupo
Lista de Quadros
Quadro 1 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo
“descoberta, identificação e validação de novos alvos” . . . 15
Quadro 2 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo
“descoberta, identificação e validação de novos alvos” . . . 16
Quadro 3 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo
“desenvolvimento de novas moléculas” . . . 18
Quadro 4 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo
“desenvolvimento de novas moléculas” . . . 18
Quadro 5 − Tecnologias consideradas não relevantes no grupo
“plataforma de produção de proteínas recombinantes de uso humano” . . 19
Quadro 6 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo
“plataforma de produção de proteínas recombinantes de uso humano” . 20
Quadro 7 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo
“desenvolvimento de linhagens ou organismos produtores
de proteínas recombinantes” . . . 22
Quadro 8 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo
“desenvolvimento de linhagens ou organismos produtores
de proteínas recombinantes” . . . 22
Quadro 9 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo “etapa de
produção da proteína recombinante” . . . 23
Quadro 10 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo
“etapa de produção da proteína recombinante” . . . 24
Quadro 11 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo
“etapas de separação de células e purificação
da proteína recombinante” . . . 26
Quadro 12 – Tecnologias consideradas relevantes prioritárias no grupo
“etapas de separação de células e purificação
da proteína recombinante” . . . 27
Quadro 13 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo
“ferramentas analíticas e de caracterização
da proteína recombinante” . . . 29
Quadro 14 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo
“formulação e administração da proteína recombinante” . . . 30
Quadro 15 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo
Quadro 16 – Tecnologia considerada não relevante no grupo
“desenvolvimento não clínico e clínico” . . . 32
Quadro 17 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo
1. Introdução
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Centro de Gestão e
Estu-dos Estratégicos (CGEE) estão desenvolvendo o projeto Agendas Tecnológicas Setoriais
(ATS), visando a identificar as tecnologias relevantes para a competitividade brasileira
nos próximos 15 anos. Este relatório apresenta os resultados da consulta estruturada
da ATS de biofármacos. Nesse sentido, em relação aos resultados alcançados, cabe
destacar num primeiro momento a amplitude da pesquisa de campo, em termos de
res-pondentes, para posteriormente focar os resultados específicos obtidos com a aplicação
dos questionários em diversos grupos de tecnologias selecionadas.
Biofármacos são medicamentos biológicos que contêm uma molécula derivada de um
organismo vivo e que possuem atividade biológica conhecida. Essas moléculas podem
ser extraídas de microrganismos, órgãos e tecidos de origem vegetal ou animal, células
ou fluidos de origem humana ou animal, ou ainda podem ser obtidas de células
modifi-cadas geneticamente para produzi-las. Os biofármacos podem ser classificados em três
grupos principais: (i) proteínas terapêuticas; (ii) anticorpos monoclonais e (iii) vacinas.
A maior parte dos medicamentos biológicos comercializados atualmente no mercado
mundial são proteínas recombinantes para fins terapêuticos, usadas no tratamento de
uma ampla gama de doenças crônicas, tais como câncer, diabetes, doenças
cardiovas-culares, entre outras. Pela sua estrutura complexa e pelo fato de serem extraídos de
linhagens celulares, são difíceis de serem produzidos. Além disso, as etapas de
produ-ção de um medicamento biológico requerem instalações especiais, que são estritamente
controladas. Este documento apresenta os resultados da consulta estruturada da ATS
de biofármacos, cujos grupos de tecnologias foram definidos em função das diferentes
etapas associadas ao desenvolvimento e produção de biofármacos.
2. Taxas de respostas
O painel de respondentes da consulta estruturada da ATS de biofármacos foi composto
de 128 especialistas, indicados pelo comitê técnico do estudo e pela ABDI. Desse
to-tal, 56 especialistas responderam aos questionários, totalizando um índice de respostas
de 43,7%. O gráfico 1 apresenta as características referentes à área de atividades dos
respondentes da consulta estruturada. Verifica-se uma predominância de agentes que
atuam em empresas, com 59% dos respondentes, seguida por agentes que atuam em
Instituições de ensino e pesquisa, com 34% dos respondentes, complementada por
agentes com atuação na esfera governamental, com 7% dos respondentes.
Gráfico 1 – Composição dos respondentes da consulta estruturada da ATS de biofármacos segundo áreas de atuação
Área de atuação do respondente Academia/centros de pesquisa Governo Indústria Total
No de respondentes 19 4 33 56
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
Em relação ao nível de qualificação dos respondentes, podemos verificar, com base no
gráfico 2, o elevado grau de qualificação dos agentes que integraram o estudo. Nota-se
que 87% dos respondentes são pós-graduados, com forte predomínio de agentes com
em nível de doutorado (64%), seguido por respondentes com mestrado (23%).
Gráfico 2 – Composição dos respondentes da consulta estruturada da ATS de biofármacos segundo grau de qualificação
Especialização Mestrado Doutorado Total geral
Total geral 7 13 36 56
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O desenvolvimento de biofármacos se estende por diversos campos e etapas. No
de-senvolvimento de um biofármaco, observa-se a necessidade de compatibilização de
es-forços em termos de desenvolvimento do produto como em termos do desenvolvimento
do processo. As atividades dessa cadeia de desenvolvimento podem ser analisadas
tan-to do pontan-to de vista dos agentes responsáveis pela sua realização quantan-to do pontan-to de
vista dos recursos e competências críticas para a realização das mesmas. Na elaboração
do panorama tecnológico da ATS de biofármacos, foram considerados diferentes grupos
de tecnologias emergentes segundo as etapas de desenvolvimento de um biofármaco
que integraram a consulta estruturada:
1. Descoberta, identificação e validação de novos alvos;
2. Desenvolvimento de novas moléculas;
3. Plataforma de produção de proteínas recombinantes de uso humano;
4. Desenvolvimento de linhagens ou organismos produtores de proteínas recombinantes;
5. Etapa de produção da proteína recombinante;
6. Etapas de separação de células e purificação da proteína recombinante;
7. Ferramentas analíticas e de caracterização da proteína recombinante;
8. Formulação e administração da proteína recombinante;
O gráfico 3 apresenta o total de tecnologias emergentes investigadas, ou melhor, que
integravam os questionários, para cada um dos grupos. No total, foram analisadas 113
tecnologias emergentes, distribuídas pelos 9 grupos destacados. O grupo referente a
“etapas de separação de células e purificação da proteína recombinante”, possui a maior
participação relativa, concentrando 22% das tecnologias emergentes investigadas,
se-guido pelo grupo “desenvolvimento de linhagens ou organismos produtores de proteínas
recombinantes”, com 17% das tecnologias emergentes investigadas e pelos grupos
“desenvolvimento de novas moléculas” e “etapa de produção da proteína
recombinan-te”, com 15% das tecnologias investigadas cada.
Gráfico 3 – Tecnologias emergentes analisadas segundo grupos tecnológicos
Grupos de tecnologias Nº
Descoberta, identificação e validação de novos alvos 6
Desenvolvimento de novas moléculas 17
Plataforma de produção de proteínas recombinantes de uso humano 5 Desenvolvimento de linhagens ou organismos produtores de proteínas recombinantes 19
Etapa de produção da proteína recombinante 17
Etapas de separação de células e purificação da proteína recombinante 25 Ferramentas analíticas e de caracterização da proteína recombinante 5
Formulação e administração da proteína recombinante 8
Desenvolvimento não clínico e clínico 11
TOTAL 113
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
A figura 4 apresenta os resultados gerais obtidos com a análise da consulta estruturada,
com base nos critérios utilizados para análise das mesmas na metodologia da ATS. Uma
vez coletadas informações sobre a avaliação das tecnologias por especialistas por meio
da consulta estruturada, foram submetidas ao Comitê Técnico para discussão e
valida-ção e, em seguida, foram apresentadas e avaliadas por especialistas de empresas do
setor (reunião de beta teste II), chegando-se a um resultado final.
De acordo com o gráfico 4, observa-se que, como resultado final da avaliação realizada
segundo os passos descritos, das 113 tecnologias emergentes investigadas, 33 foram
consideradas relevantes prioritárias, e 38 como relevantes críticas. Portanto, com base
na análise desenvolvida, 63% das tecnologias emergentes relacionadas a essa ATS
ga-nham destaque, sendo classificadas como relevantes (prioritárias e críticas). As demais
tecnologias (37%) foram consideradas não viáveis ou não atrativas. Para um melhor
en-tendimento dos resultados obtidos na consulta estruturada, as próximas seções deste
relatório apresentarão os resultados específicos para cada grupo tecnológico da ATS
biofármacos.
Gráfico 4 – Classificação das tecnologias emergentes de biofármacos analisadas segundo os critérios metodológicos da ATS
Classificação das tecnologias emergentes analisadas
segundo os critérios metodológicos da ATS viávelNão atrativaNão Relevante prioritária Relevante crítica Total
Total 12 30 35 36 113
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
A tabela 1 apresenta a distribuição das tecnologias selecionadas nos diversos grupos
segundo os critérios metodológicos da ATS. Verifica-se que a maior concentração de
tecnologias relevantes prioritárias ocorre no grupo “etapas de separação de células e
purificação da proteína recombinante”, seguido pelo grupo “etapa de produção da
pro-teína recombinante”. Já a maior concentração de tecnologias relevantes críticas ocorre
nos grupos “desenvolvimento de linhagens ou organismos produtores de proteínas
re-combinantes” e “etapas de separação de células e purificação da proteína
recombinan-te”. As partes a seguir apresentam mais detalhes das tecnologias avaliadas nos diversos
grupos considerados.
Tabela 1 – Tecnologias selecionadas por grupo e critério metodológico
Classificação das tecnologias emergentes analisadas
segundo os critérios metodológicos da ATS viávelNão atrativaNão prioritáriaRelevante Relevante crítica Total
Descoberta, identificação e validação de novos alvos 0 2 0 4 6
Desenvolvimento de novas moléculas 2 12 0 3 17
Plataforma de produção de proteínas recombinantes de
uso humano 2 1 2 0 5
Desenvolvimento de linhagens ou organismos
produtores de proteínas recombinantes 5 5 2 7 19
Etapa de produção da proteína recombinante 2 1 10 4 17
Etapas de separação de células e purificação da proteína
recombinante 1 3 14 7 25
Ferramentas analíticas e de caracterização da proteína
recombinante 0 0 3 2 5
Formulação e administração da proteína recombinante 0 5 0 3 8
Desenvolvimento não clínico e clínico 1 4 6 11
3. Resultados para o grupo de tecnologias para
descoberta, identificação e validação de novos alvos
A consulta estruturada relacionada ao grupo de tecnologias para descoberta,
identifi-cação e validação de novos alvos refere-se à análise de 6 tecnologias emergentes. O
gráfico 5 apresenta a classificação das tecnologias emergentes investigadas segundo
os critérios metodológicos da ATS. Nota-se que, das 6 tecnologias emergentes em tela,
33% foram consideradas não atrativas. Em contrapartida, 67% das tecnologias
investi-gadas foram consideradas relevantes críticas.
Gráfico 5 – Classificação das tecnologias do grupo “descoberta, identificação e validação de novos alvos”
Classificação das tecnologias emergentes analisadas
segundo os critérios metodológicos da ATS atrativaNão Relevante crítica Total
Nº de tecnologias 2 4 6
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 1 identifica as tecnologias que foram “descartadas”
1da análise por terem sido
consideradas não relevantes.
Quadro 1 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo “descoberta, identificação e validação de novos alvos”
Tecnologias não atrativas
Uso de RNA de interferência e antissenso aplicados no estudo de vias de sinalização e fenótipos decorrentes de perda de função, visando à descoberta de novos alvos.
Uso de animais transgênicos knock-in e knock-out aplicados no estudo de fenótipos decorrentes da não expressão ou hiperexpressão de determinados genes, visando à descoberta de novos alvos.
O quadro 2 destaca as tecnologias relevantes críticas identificadas a partir do resultado
final da sistemática de avaliação.
Quadro 2 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo “descoberta, identificação e validação de novos alvos”
Tecnologias críticas
Uso de ferramentas “ômicas” (genômica, proteômica etc.) aplicadas à identificação de alvos, antígenos e outras moléculas, visando à prevenção e ao tratamento de doenças. Conhecimento sobre a tecnologia.
Uso de biobancos (e.g. bancos de tumores e de órgãos e tecidos doentes) como fonte de material de pesquisa para ferramentas “ômicas”, aplicados à identificação de novos alvos, visando à prevenção e ao tratamento de doenças. Conhecimento sobre a tecnologia.
Uso de ferramentas de alta capacidade (high-throughput), aplicadas à identificação de alvos, antígenos e outras moléculas, visando à prevenção e ao tratamento de doenças.
Uso de tecnologias baseadas em bibliotecas aleatórias de moléculas (e.g. phage display de Fab ou peptídeos, yeast
display, ribosome display etc.) aplicadas na identificação de pares receptor-ligante, visando à descoberta de novos alvos.
4. Resultados para o grupo de tecnologias
para desenvolvimento de novas moléculas
A consulta estruturada relacionada ao grupo de tecnologias para desenvolvimento de
no-vas moléculas refere-se à análise de 17 tecnologias emergentes. O gráfico 6 apresenta a
classificação das tecnologias emergentes investigadas segundo os critérios
metodológi-cos da ATS. Nota-se que, das 17 tecnologias emergentes em tela, 30% foram
conside-radas não viáveis ou não atrativas. Em contrapartida, 70% das tecnologias investigadas
foram consideradas relevantes críticas.
Gráfico 6 – Classificação das tecnologias do grupo “desenvolvimento de novas moléculas”
Classificação das tecnologias emergentes analisadas segundo os critérios metodológicos da ATS
Não
viável atrativaNão Relevante crítica Total
Nº de tecnologias 2 12 3 17
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 3 identifica as tecnologias que foram “descartadas” da análise por terem sido
consideradas não relevantes.
Quadro 3 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo “desenvolvimento de novas moléculas”
Tecnologias não viáveis
Uso de ferramentas de engenharia de anticorpos aplicadas no desenvolvimento de anticorpos quiméricos, visando à obtenção de anticorpos com risco reduzido de resposta imune antimurina.
Uso de técnicas para desenvolvimento de anticorpos de outras espécies (e.g. camelídeos) ou seus fragmentos, aplicadas na obtenção de anticorpos compostos por cadeias idênticas, visando ao desenvolvimento de anticorpos funcionais cujo processo de expressão/produção seja simplificado.
Tecnologias não atrativas
Uso de síntese química de RNA e de seus derivados aplicada na obtenção de moléculas interferentes (e.g. RNAi, morfolinos, antissenso etc.), visando ao desenvolvimento de moléculas reguladoras da expressão gênica de uso terapêutico.
Uso de ferramentas de engenharia de proteínas (e.g. deleção de domínios, alterações projetadas em sequências etc.) aplicadas no desenvolvimento (de forma planejada) de proteínas com estrutura modificada, visando à obtenção de proteínas com propriedades melhoradas (estabilidade, atividade biológica etc.).
Uso de ferramentas computacionais baseadas na estrutura do antígeno para desenho in silico, aplicadas no
desenvolvimento de anticorpos com interações moleculares aperfeiçoadas, visando ao aprimoramento do produto (e.g. em termos de atividade, citotoxicidade, imunogenicidade e biodisponibilidade).
Uso de técnicas de glicoengenharia de anticorpos aplicadas na modulação da afinidade de ligação da região Fc de anticorpos terapêuticos a diferentes receptores (Fc&947; Rs), visando a aumentar as funções efetoras imunes dependentes desses receptores.
Uso de ferramentas de engenharia de anticorpos aplicadas nas modificações na sequência Fc, visando a melhorar as propriedades farmacocinéticas do produto.
Uso de ferramentas de humanização e engenharia de anticorpos, aplicadas no desenvolvimento de anticorpos humanizados, visando à obtenção de anticorpos com risco reduzido de resposta imune antimurina.
Uso de técnicas in vitro (e.g. baseadas em display de mRNA/cDNA) aplicadas na produção de anticorpos de domínio único (nanobodies), visando ao desenvolvimento de moléculas ligantes menores e mais estáveis.
Uso de técnicas para obtenção de sequências codificantes de anticorpos totalmente humanos, obtidos diretamente de indivíduos cujo sistema imunológico tenha respondido com sucesso a diferentes doenças, aplicados no desenvolvimento de novos anticorpos monoclonais humanos, visando à obtenção de anticorpos terapêuticos com especificidade desejada que já tenham passado por uma seleção natural pelo sistema imunológico humano em resposta a doenças.
Uso de animais transgênicos de pequeno porte (e.g. ratos e camundongos) portando genes de imunoglobulinas humanas, aplicados no desenvolvimento de novos anticorpos monoclonais humanos (fully human), visando à obtenção de anticorpos humanos com especificidade desejada.
Uso de ferramentas de manipulação de anticorpos aplicadas no desenvolvimento de fragmentos de anticorpos (e.g. Fab, scFv e fragmentos de terceira geração), visando à obtenção de moléculas com propriedades desejadas (e.g. afinidade e avidez pelo antígeno, meia-vida e distribuição, valência, penetração em tecidos e bioatividade).
Uso de ferramentas de engenharia de proteínas para obtenção de anticorpos que reconheçam dois alvos, aplicadas no desenvolvimento de anticorpos biespecíficos, visando à obtenção de anticorpos com propriedades melhoradas e/ou diferenciadas.
Uso de técnicas para obtenção de proteínas de fusão a polietilenoglicol (PEG) aplicadas no desenvolvimento de proteínas “peguiladas”, visando à obtenção de proteínas com maior tempo de meia-vida circulante.
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 4 destaca as tecnologias relevantes críticas identificadas a partir do resultado
final da sistemática de avaliação.
Quadro 4 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo“desenvolvimento de novas moléculas”
Tecnologias críticas
Uso de tecnologias baseadas em bibliotecas aleatórias de moléculas (e.g. phage display de Fab ou peptídeos, yeast
display, ribosome display etc.), aplicadas na identificação de pares receptor-ligante, visando ao desenvolvimento de
novos anticorpos com especificidade desejada.
Uso de técnicas de conjugação química de pequenas moléculas a anticorpos aplicadas no desenvolvimento de anticorpos conjugados a drogas (antibody-drug conjugates, ADCs), visando à obtenção de moléculas que direcionem as drogas (e.g. radioisótopos) às células-alvo.
Uso de técnicas de fusão de proteínas aplicadas no desenvolvimento de proteínas formadas por sequências resultantes de dois ou mais componentes proteicos combinados, visando à obtenção de proteínas de fusão não nativas com propriedades melhoradas e/ou diferenciadas.
5. Resultados para o grupo de tecnologias
para produção de proteínas recombinantes de
uso humano
A consulta estruturada relacionada ao grupo de tecnologias para produção de proteínas
recombinantes de uso humano refere-se à análise de 5 tecnologias emergentes. O
gráfi-co 7 apresenta a classificação das tecnologias emergentes investigadas segundo os
cri-térios metodológicos da ATS. Nota-se que, das 5 tecnologias emergentes em tela, 60%
foram consideradas não viáveis ou não atrativas. Em contrapartida, 40% das tecnologias
investigadas foram consideradas relevantes prioritárias.
Gráfico 7 – Classificação das tecnologias do grupo “plataforma de produção de proteínas recombinantes de uso humano”
Classificação das tecnologias emergentes analisadas segundo os critérios metodológicos da ATS
Não
viável atrativaNão prioritáriaRelevante Total
Nº de tecnologias 2 1 2 5
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 5 identifica as tecnologias que foram “descartadas” da análise por terem sido
consideradas não relevantes.
Quadro 5 − Tecnologias consideradas não relevantes no grupo “plataforma de produção de proteínas recombinantes de uso humano”
Tecnologias não viáveis
Uso de plataforma baseada em animais transgênicos como sistema de expressão aplicada na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de produtos com as propriedades necessárias e/ou ao aumento de produtividade e/ou à redução de custos.
Uso de plataforma baseada em plantas transgênicas como sistema de expressão aplicada na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de produtos com as propriedades necessárias e/ou ao aumento de produtividade e/ou à redução de custos.
Tecnologia não atrativa
Uso de plataforma baseada em células vegetais como sistema de expressão aplicada na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de produtos com as propriedades necessárias e/ou ao aumento de produtividade e/ou à redução de custos.
O quadro 6 destaca as tecnologias relevantes prioritárias identificadas a partir do
resul-tado final da sistemática de avaliação.
Quadro 6 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo “plataforma de produção de proteínas recombinantes de uso humano”
Tecnologias prioritárias
Uso de plataforma baseada em microrganismos como sistema de expressão aplicada na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de produtos com as propriedades necessárias e/ou ao aumento de produtividade e/ou à redução de custos.
Uso de plataforma baseada em células animais como sistema de expressão aplicada na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de produtos com as propriedades necessárias e/ou ao aumento de produtividade e/ou à redução de custos.
6. Resultados para o grupo de tecnologias
para desenvolvimento de linhagens ou
organismos produtores de proteínas
recombinantes
A consulta estruturada relacionada ao grupo de tecnologias para desenvolvimento de
linhagens ou organismos produtores de proteínas recombinantes refere-se à análise de
19 tecnologias emergentes; o segundo maior número entre os diversos grupos. O
grá-fico 8 apresenta a classificação das tecnologias emergentes investigadas segundo os
critérios metodológicos da ATS. Nota-se que, das 19 tecnologias emergentes em tela,
52% foram consideradas não viáveis ou não atrativas. Em contrapartida, 48% das
tecno-logias investigadas foram consideradas relevantes, sendo 11% consideradas prioritárias
(perfazendo 2 tecnologias), e 37% consideradas críticas (perfazendo 7 tecnologias).
Gráfico 8 – Classificação das tecnologias do grupo
“desenvolvimento de linhagens ou organismos produtores de proteínas recombinantes”
Classificação das tecnologias emergentes
analisadas segundo os critérios metodológicos da ATS
Não
viável atrativaNão Relevante prioritária Relevante crítica Total
Nº de tecnologias 5 5 2 7 19
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 7 identifica as tecnologias que foram “descartadas” da análise por terem sido
consideradas não relevantes.
Quadro 7 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo
“desenvolvimento de linhagens ou organismos produtores de proteínas recombinantes”
Tecnologias não viáveis
Uso de novas linhagens celulares hospedeiras vegetais aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de um novo sistema de expressão para produção elevada e estável da proteína de interesse.
Uso de técnicas de modificação genética para obtenção de linhagens celulares vegetais recombinantes aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de linhagem de célula vegetal com expressão elevada e estável da proteína recombinante.
Uso de técnicas de expressão transiente em células microbianas, animais e vegetais, aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à sua aplicação na manufatura comercial de biofármacos.
Uso de técnicas de modificação genética para obtenção de animais transgênicos aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de animais que produzam o produto recombinante adequadamente.
Uso de técnicas de modificação genética para obtenção de plantas transgênicas aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de plantas que produzam o produto recombinante adequadamente.
Tecnologias não atrativas
Uso de técnicas para desenvolvimento de novos algoritmos para otimização de sequências de nucleotídeos aplicadas na obtenção de genes com sequência otimizada, visando ao aumento de níveis de expressão de proteínas recombinantes. Uso de novas linhagens celulares hospedeiras microbianas aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de um novo sistema de expressão para produção elevada e estável da proteína de interesse.
Uso de novas linhagens celulares hospedeiras animais aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de um novo sistema de expressão para produção elevada e estável da proteína de interesse.
Uso de técnicas de expressão transiente em células microbianas, animais e vegetais, aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção rápida de lotes-piloto para estudos não clínicos e clínicos.
Uso de técnicas para caracterização de bancos celulares sob condições de boas práticas de laboratório (BPL) aplicadas na avaliação dos bancos de células-mestre e de trabalho, visando à certificação (genética, ausência de contaminantes etc.) da linhagem selecionada para uso industrial segundo normas regulatórias (e.g. do ICH).
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 8 destaca as tecnologias relevantes identificadas a partir do resultado final da
sistemática de avaliação, observando o maior número de tecnologias críticas.
Quadro 8 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo
“desenvolvimento de linhagens ou organismos produtores de proteínas recombinantes”
Tecnologias prioritárias
Uso de algoritmos já disponíveis para otimização de sequências de nucleotídeos aplicados na obtenção de genes com sequência otimizada, visando ao aumento de níveis de expressão de proteínas recombinantes.
Uso de síntese química de DNA e seus derivados aplicada na obtenção das sequências codificadoras de proteínas recombinantes, visando à construção dos vetores recombinantes de expressão para produção de proteínas recombinantes.
Tecnologias críticas
Uso de linhagens de hibridomas aplicados na produção de anticorpos monoclonais murinos, visando à obtenção de anticorpos com especificidade desejada.
Uso de novos vetores de expressão e/ou seus elementos aplicados na modificação genética de células microbianas, animais ou vegetais, visando à obtenção de linhagens celulares produtoras com alto nível de expressão da proteína de interesse. Uso de técnicas de modificação genética para obtenção de linhagens celulares microbianas recombinantes aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de linhagem microbiana com expressão elevada da proteína recombinante.
Uso de técnicas de modificação genética para obtenção de linhagens celulares animais recombinantes aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de linhagem de célula animal com expressão elevada e estável da proteína recombinante.
Uso de tecnologias de alto desempenho (high-throughput) para isolamento e seleção (screening) de clones de células recombinantes, aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à identificação rápida e eficiente de clones celulares com elevada produtividade específica e estabilidade de expressão gênica.
Uso de técnicas moleculares e analíticas aplicadas na avaliação de clones celulares recombinantes, visando à validação da clonalidade e estabilidade da linhagem clonal selecionada.
Uso de técnicas para preparação de bancos celulares sob condições de boas práticas de fabricação (BPF) aplicadas na expansão das células em conformidade com as agências regulatórias, visando à obtenção dos bancos celulares-mestre e de trabalho.
7. Resultados para o grupo de tecnologias
para produção da proteína recombinante
A consulta estruturada relacionada ao grupo de tecnologias para produção da proteína
recombinante refere-se à análise de 17 tecnologias emergentes; o terceiro maior
nú-mero entre os diversos grupos. O gráfico 9 apresenta a classificação das tecnologias
emergentes investigadas segundo os critérios metodológicos da ATS. Nota-se que, das
17 tecnologias emergentes em tela, 18% foram consideradas não viáveis ou não
atrati-vas. Em contrapartida, 82% das tecnologias investigadas foram consideradas relevantes,
sendo 59% consideradas prioritárias (perfazendo 10 tecnologias), e 23% consideradas
críticas (perfazendo 4 tecnologias).
Gráfico 9 – Classificação das tecnologias do grupo “etapa de produção de proteína recombinante”
Classificação das tecnologias emergentes analisadas
segundo os critérios metodológicos da ATS viávelNão atrativaNão Relevante prioritária Relevante crítica Total
Nº de tecnologias 2 1 10 4 17
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 9 identifica as tecnologias que foram “descartadas” da análise por terem sido
consideradas não relevantes.
Quadro 9 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo “etapa de produção da proteína recombinante”
Tecnologias não viáveis
Uso de processos baseados em animais transgênicos aplicados na produção de proteínas recombinantes, visando ao estabelecimento de condições de produção adequadas e em conformidade com as normas regulatórias.
Uso de processos baseados em plantas transgênicas aplicados na produção de proteínas recombinantes, visando ao estabelecimento de condições de produção adequadas e em conformidade com as normas regulatórias.
Tecnologia não atrativa
Uso de processos contínuos simples aplicados na etapa de cultivo celular, visando à produção da proteína recombinante com coleta contínua do produto.
O quadro 10 destaca as tecnologias relevantes identificadas a partir do resultado final da
sistemática de avaliação, observando o maior número de tecnologias relevantes prioritárias.
Quadro 10 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo “etapa de produção da proteína recombinante”
Tecnologias prioritárias
Uso de técnicas de adaptação de linhagens celulares ao cultivo em suspensão (e.g. para células de mamíferos e células vegetais) aplicadas na produção de proteínas recombinantes, visando à obtenção de linhagem produtora de proteínas recombinantes capaz de crescer em meios líquidos em sistemas agitados, sem necessidade de suporte.
Uso de técnicas de engenharia bioquímica para estabelecer condições de cultivo (e.g. pH, temperatura, aeração, agitação etc.) adequadas para células microbianas, animais ou vegetais, aplicadas na etapa de cultivo celular, visando à obtenção de altas concentrações de células e da proteína recombinante.
Uso de plataformas de minibiorreatores aplicadas na etapa de cultivo celular, visando ao desenvolvimento de processos com menor custo e maior velocidade.
Uso de processos em batelada alimentada (fed-batch) aplicados na etapa de cultivo celular, visando à obtenção de altas concentrações de células e da proteína recombinante.
Uso de processos contínuos com reciclo celular (em perfusão) para a produção de proteínas lábeis aplicados na etapa de cultivo celular, visando à obtenção de altas concentrações de células e da proteína recombinante, com coleta contínua da mesma.
Uso de biorreatores com bolsas descartáveis do tipo tanque agitado, aplicados na etapa de cultivo celular, visando ao desenvolvimento de tecnologias que exijam menos investimentos em capital e menos requisitos para validação. Uso de biorreatores com bolsas descartáveis de outros tipos aplicados na etapa de cultivo celular, visando ao desenvolvimento de tecnologias que exijam menos investimentos em capital e menos requisitos para validação. Uso de sistemas auxiliares de uso único (single-use) (e.g. bolsas e filtros descartáveis) aplicados na etapa de cultivo celular, visando ao desenvolvimento de tecnologias que exijam menos investimentos em capital e menos requisitos para validação.
Uso de técnicas de ampliação de escala em biorreatores (scale-up) aplicadas na etapa de cultivo celular, visando à tecnologia em escala industrial.
Uso de técnicas de monitoramento de processos aplicadas no desenho, análise e controle das etapas de preparo do inóculo e cultivo celular (processamento upstream), visando ao aprimoramento dos processos produtivos em consonância com os princípios de PAT (process analytical technology).
Tecnologias críticas
Uso de processos contínuos com reciclo celular (em perfusão) para a produção de proteínas estáveis (e.g. anticorpos monoclonais), aplicados na etapa de cultivo celular, visando à obtenção de altas concentrações de células e da proteína recombinante, com coleta contínua da mesma.
Uso de técnicas de automação de processos aplicadas nas etapas de preparo do inóculo e cultivo celular
(processamento upstream), visando à implementação de tecnologias com maior reprodutibilidade e menor intensidade de mão de obra.
Uso de modelos miniaturizados (scale down) para alteração ou otimização de processos, aplicados na etapa de cultivo celular, visando ao desenvolvimento ou à modificação de processos com menor custo e maior rapidez.
Uso de ferramentas “ômicas” (transcriptômica, metabolômica etc.) aplicadas na otimização de processos de cultivo de células microbianas, animais ou vegetais, visando ao aumento de produtividade dos processos de produção de proteínas recombinantes.
8. Resultados para o grupo de tecnologias
para separação de células e purificação da
proteína recombinante
A consulta estruturada relacionada ao grupo de tecnologias para produção da proteína
recombinante refere-se à análise de 25 tecnologias emergentes; o maior número entre
os diversos grupos. O gráfico 10 apresenta a classificação das tecnologias emergentes
investigadas segundo os critérios metodológicos da ATS. Nota-se que, das 25
tecno-logias emergentes em tela, 16% foram consideradas não viáveis ou não atrativas. Em
contrapartida, 84% das tecnologias investigadas foram consideradas relevantes, sendo
56% consideradas prioritárias (perfazendo 14 tecnologias); e 28% consideradas críticas
(perfazendo 7 tecnologias).
Gráfico 10 – Classificação das tecnologias do grupo “etapas de separação de células e purificação da proteína recombinante”
Classificação das tecnologias emergentes analisadas
segundo os critérios metodológicos da ATS viávelNão atrativaNão prioritáriaRelevante Relevante crítica Total
Nº de tecnologias 1 3 14 7 25
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 11 identifica as tecnologias que foram “descartadas” da análise por terem sido
consideradas não relevantes.
Quadro 11 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo “etapas de separação de células e purificação da proteína recombinante”
Tecnologia não viável
Uso de processos de extração (e.g. de plantas transgênicas) aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à recuperação do produto armazenado em tecidos vegetais.
Tecnologias não atrativas
Uso de processos cromatográficos de purificação de proteínas usando monolitos, aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à obtenção de altos níveis de rendimento e pureza da proteína recombinante.
Uso de processos cromatográficos de purificação de proteínas usando resinas multimodais combinando diferentes princípios de separação, aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à obtenção de altos níveis de rendimento e pureza da proteína recombinante.
Uso de processos de purificação de proteínas baseados na extração em duas fases aquosas, precipitação de proteínas etc. (não baseados em cromatografia nem membranas), aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à obtenção de altos níveis de rendimento e pureza da proteína recombinante.
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 12 destaca as tecnologias relevantes identificadas a partir do resultado final da
sistemática de avaliação, observando o maior número de tecnologias relevantes prioritárias.
Quadro 12 – Tecnologias consideradas relevantes prioritárias no grupo “etapas de separação de células e purificação da proteína recombinante”
Tecnologias prioritárias
Uso de processos de separação sólido-líquido (e.g. centrifugação contínua, filtração, sedimentação etc.) aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à separação de células em processos de produção em batelada, batelada alimentada ou perfusão.
Uso de processos de rompimento celular (e.g. de bactérias) aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à recuperação do produto intracelular.
Uso de processos de solubilização e renovelamento de proteínas obtidas na forma de corpos de inclusão (e.g. em bactérias), aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à recuperação do produto intracelular na forma ativa.
Uso de processos cromatográficos de purificação de proteínas utilizando resinas empacotadas em colunas, aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à obtenção de altos níveis de rendimento e pureza da proteína recombinante.
Uso de processos de ultrafiltração com membranas aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento
downstream), visando ao ajuste de concentração e de pureza da proteína recombinante.
Uso de processos de diafiltração com membranas aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento
downstream), visando à troca de solventes entre diferentes etapas do processo.
Uso de processos de filtração esterilizante com membranas aplicados nas etapas de separação e purificação
(processamento downstream), visando à esterilização de insumos (e.g. meios de cultivo, tampões etc.) usados na produção. Uso de processos de filtração esterilizante com membranas aplicados nas etapas de separação e purificação
(processamento downstream), visando à esterilização final da proteína recombinante.
Uso de processos com membranas para filtração viral aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento
downstream), visando à garantia de remoção de eventuais vírus contaminantes.
Uso de técnicas de remoção de DNA residual da célula produtora aplicadas na remoção de contaminantes críticos, visando ao atendimento de requisitos de pureza estabelecidos pelas agências reguladoras.
Uso de técnicas de remoção de proteínas residuais da célula produtora (host cell protein – HCP) aplicadas na remoção de contaminantes críticos, visando ao atendimento de requisitos de pureza estabelecidos pelas agências reguladoras. Uso de técnicas de remoção de endotoxinas, aplicadas na remoção de contaminantes críticos, visando ao atendimento de requisitos de pureza estabelecidos pelas agências reguladoras.
Uso de técnicas de remoção e/ou inativação viral aplicadas na remoção de contaminantes críticos, visando ao atendimento de requisitos de segurança estabelecidos pelas agências reguladoras.
Uso de sistemas com elementos descartáveis (e.g. bolsas, membranas e resinas), aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando ao desenvolvimento de tecnologias que exijam menos investimentos em capital e menos requisitos para validação.
Tecnologias críticas
Uso de tecnologias de alto desempenho (high-throughput) para seleção de insumos e condições operacionais (e.g. screening de adsorventes, tampões e condições de pH e condutividade), aplicadas no desenvolvimento do processamento downstream, visando ao estabelecimento rápido de processos eficientes de purificação da proteína recombinante.
Uso de processos cromatográficos de purificação de proteínas usando membranas adsortivas, aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à obtenção de altos níveis de rendimento e pureza da proteína recombinante.
Uso de processos contínuos de purificação de proteínas aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à coleta contínua da proteína recombinante.
Uso de processos contínuos de purificação de proteínas integrados à etapa de cultivo celular aplicados nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à produção e coleta contínua, de forma integrada, da proteína recombinante.
Uso de técnicas de ampliação de escala de processos de separação e purificação (scale-up) aplicadas nas etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando à implementação da tecnologia em escala industrial. Uso de técnicas de monitoramento de processos aplicadas no desenho, análise e controle das etapas de separação e purificação (processamento downstream), visando ao aprimoramento dos processos produtivos em consonância com os princípios de PAT (process analytical technology).
Uso de técnicas de automação de processos aplicadas nas etapas de separação e purificação (processamento
9. Resultados para o grupo de tecnologias
para análises e caracterização da proteína
recombinante
A consulta estruturada relacionada ao grupo de tecnologias para produção da proteína
recombinante refere-se à análise de 5 tecnologias emergentes. O gráfico 11 apresenta a
classificação das tecnologias emergentes investigadas segundo os critérios
metodológi-cos da ATS. Nota-se que, das 5 tecnologias emergentes em tela, todas foram
conside-radas relevantes, das quais 60% consideconside-radas prioritárias (perfazendo 3 tecnologias), e
40% consideradas críticas (perfazendo 2 tecnologias).
Gráfico 11 – Classificação das tecnologias do grupo “ferramentas analíticas e de caracterização da proteína recombinante”
Classificação das tecnologias emergentes analisadas
segundo os critérios metodológicos da ATS Relevante prioritária Relevante crítica Total
Nº de tecnologias 3 2 5
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 13 destaca as tecnologias relevantes identificadas a partir do resultado final da
sistemática de avaliação, observando o maior número de tecnologias relevantes prioritárias.
Quadro 13 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo “ferramentas analíticas e de caracterização da proteína recombinante”
Tecnologias prioritárias
Uso de técnicas de caracterização bioquímica e físico-química (e.g. estrutura proteica, pureza, glicosilação e outras modificações pós-tradução etc.) aplicadas na análise da proteína recombinante produzida, visando à confirmação das propriedades bioquímicas e físico-químicas da proteína recombinante.
Uso de ensaios in vitro para caracterização da proteína recombinante aplicados na análise da proteína recombinante produzida, visando à análise qualitativa e quantitativa da concentração, atividade e potência da proteína recombinante. Uso de ensaios de citotoxicidade (ADCC e CDC) aplicados na avaliação de anticorpos monoclonais, visando à avaliação das propriedades do produto.
Tecnologias críticas
Uso de técnicas de caracterização/validação da remoção viral em modelos scale down, sob condições de BPL, aplicadas na validação da capacidade de clearance viral do processo desenvolvido, visando à comprovação do atendimento de requisitos de segurança viral estabelecidos pelas agências reguladoras.
Uso de ensaios in vivo para caracterização da proteína recombinante aplicados na análise da proteína recombinante produzida, visando à determinação da atividade biológica da proteína recombinante em modelos animais.
10. Resultados para o grupo de tecnologias
para formulação e administração da proteína
recombinante
A consulta estruturada relacionada ao grupo de tecnologias para formulação e
administra-ção da proteína recombinante refere-se à análise de 8 tecnologias emergentes. O gráfico
12 apresenta a classificação das tecnologias emergentes investigadas segundo os critérios
metodológicos da ATS. Nota-se que, das 8 tecnologias emergentes em tela, 38% foram
consideradas não atrativas (perfazendo 5 tecnologias). Em contrapartida, 62% das
tecno-logias investigadas foram consideradas relevantes críticas (perfazendo 3 tecnotecno-logias).
Gráfico 12 – Classificação das tecnologias do grupo “formulação e administração da proteína recombinante”
Classificação das Tecnologias emergentes analisadas
segundo os critérios metodológicos da ATS atrativaNão Relevante crítica Total
Nº de tecnologias 5 3 8
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 14 identifica as tecnologias que foram “descartadas” da análise por terem sido
consideradas não atrativas.
Quadro 14 – Tecnologias consideradas não relevantes no grupo “formulação e administração da proteína recombinante”
Tecnologias não atrativas
Uso de novos componentes para formulações aplicados na estabilização das proteínas recombinantes, visando à manutenção da atividade biológica do produto ao longo do seu prazo de validade.
Uso de novas técnicas para estabelecimento de formulações adequadas, aplicadas na estabilização das proteínas recombinantes, visando à manutenção da atividade biológica do produto ao longo do seu prazo de validade.
Uso de nanopartículas em medicamentos biológicos aplicadas na estabilização e/ou liberação controlada das proteínas recombinantes, visando à manutenção da sua estabilidade.
Uso de novas formas de administração aplicadas ao produto formulado, visando ao estabelecimento de vias alternativas à via injetável.
Uso de diferentes formas de apresentação aplicadas ao produto formulado, visando ao estabelecimento de produtos aprimorados em relação ao seu uso final.
O quadro 15 destaca as tecnologias relevantes identificadas a partir do resultado final da
sistemática de avaliação. Todas foram consideradas relevantes críticas.
Quadro 15 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo “formulação e administração da proteína recombinante”
Tecnologias críticas
Uso de novas substâncias adjuvantes aplicadas na potencialização do efeito de proteínas recombinantes de uso vacinal, visando à maximização da resposta imunológica ao produto.
Uso de novos dispositivos médicos para administração do produto aplicados no tratamento dos pacientes, visando à adequação às especificidades do produto.
Uso de sistemas de liberação controlada de biofármacos, aplicados na administração do produto formulado, visando à liberação lenta e gradual do princípio ativo no organismo.
11. Resultados para o grupo de tecnologias
de desenvolvimento não clínico e clínico
A consulta estruturada relacionada ao grupo de tecnologias de desenvolvimento não
clí-nico e clíclí-nico refere-se à análise de 11 tecnologias emergentes. O gráfico 13 apresenta
a classificação das tecnologias emergentes investigadas segundo os critérios
metodo-lógicos da ATS. Nota-se que, das 11 tecnologias emergentes em tela, 9% foram
deradas não atrativas. Em contrapartida, 91% das tecnologias investigadas foram
consi-deradas relevantes, sendo 36% consiconsi-deradas prioritárias (perfazendo 4 tecnologias), e
55% consideradas críticas (perfazendo 6 tecnologias).
Gráfico 13 – Classificação das tecnologias do grupo “desenvolvimento não clínico e clínico”
Classificação das tecnologias emergentes analisadas
segundo os critérios metodológicos da ATS Não atrativa prioritáriaRelevante Relevante crítica Total
Nº de tecnologias 1 4 6 11
Fonte: elaboração própria, com base nos resultados da consulta estruturada
O quadro 16 identifica a tecnologia que foi “descartada” da análise por ter sido
conside-rada não atrativa.
Quadro 16 – Tecnologia considerada não relevante no grupo “desenvolvimento não clínico e clínico”
Tecnologia não atrativa
Uso de protocolos clínicos, metodologias e técnicas analíticas e regulação moderna que permitam a realização de estudos clínicos de fase 0 utilizando doses subterapêuticas em número reduzido de indivíduos, aplicados na avaliação precoce das propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas de uma nova molécula, visando a acelerar sua avaliação clínica.
O quadro 17 destaca as tecnologias relevantes identificadas a partir do resultado final da
sistemática de avaliação, das quais quatro foram consideradas críticas e duas prioritárias.
Quadro 17 – Tecnologias consideradas relevantes no grupo “desenvolvimento não clínico e clínico”
Tecnologias prioritárias
Uso de ensaios baseados em animais, aplicados no desenvolvimento não clínico de biofármacos, visando à avaliação de citotoxicidade, farmacocinética, farmacodinâmica, eficácia, biodistribuição e outras propriedades do produto.
Uso de protocolos clínicos, metodologias e técnicas analíticas e regulação moderna na realização de estudos clínicos de fase I, aplicados na avaliação de uma nova molécula que é administrada pela primeira vez em um grupo de indivíduos, visando a determinar a dose e a periodicidade de administração e a avaliar sua segurança, toxicidade e farmacocinética. Uso de metodologias e técnicas analíticas e bioanalíticas aplicadas na análise de grande número de amostras (e.g. oriundas de estudo clínico de fase III), visando a identificar e quantificar biofármacos e/ou seus alvos moleculares em amostras obtidas de indivíduos participantes de estudos clínicos de fase 0, I, II ou III.
Uso de metodologias e técnicas analíticas e bioanalíticas aplicadas na análise de grande número de amostras (e.g. oriundas de estudo clínico de fase III), visando a identificar e quantificar anticorpos antidroga (ADA) e avaliar se, quando identificados, são ou não anticorpos neutralizantes (NAB).
Tecnologias críticas
Uso de métodos alternativos que minimizem o emprego de animais de experimentação, aplicados na avaliação da proteína recombinante produzida, visando à confirmação dos efeitos desejados para o produto por meio de testes in
vitro ou à redução do número de animais requeridos.
Uso de métodos alternativos que minimizem os ensaios não clínicos necessários, aplicados na avaliação da proteína recombinante produzida, visando à redução do tempo e do custo com ensaios não clínicos, sem comprometer a garantia de segurança e eficácia da proteína recombinante.
Uso de ferramentas bioanalíticas aplicadas na quantificação de readouts não clínicos e clínicos, visando à análise eficiente de amostras desses estudos.
Uso de ferramentas e metodologias modernas aplicadas no desenho de protocolos clínicos inovadores, visando à condução de estudos clínicos para o desenvolvimento de biofármacos no País e no exterior.
Uso de ferramentas, protocolos e equipamentos aplicados no recebimento, armazenamento seguro, análise laboratorial e avaliação estatística de amostras oriundas de estudos clínicos, visando à condução de ensaios clínicos adequados aos requerimentos regulatórios brasileiros e de agências estrangeiras (e.g. FDA, EMA etc.).
Uso de ferramentas e procedimentos de gestão aplicados na avaliação de protocolos de estudos clínicos por parte de ANVISA e CONEP, visando a reduzir os prazos das análises por esses órgãos.