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Academic year: 2021

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SÃO LOURENÇO, MINAS GERAIS: UMA ESTÂNCIA HIDROMINERAL EM PROCESSO DE CRESCIMENTO URBANO E DE TRANSFORMAÇÕES

PAISAGÍSTICAS E SOCIOAMBIENTAIS

Alexandre Carvalho de Andrade.

Geógrafo, Especialista em Geografia do Turismo, Mestre em Geografia e doutorando em Geografia: Organização do Espaço (Unesp/Rio Claro).

Professor e Pesquisador do Departamento de História (Univás/Pouso Alegre) e professor dos cursos de Gestão Ambiental (FEM/Faculdade São Lourenço) e de Pedagogia (Faculdade Victor Hugo e Unipac/São Lourenço). Pesquisador do Núcleo de

Estudos Agrários (Unesp /Rio Claro). E-mail: andrade.a.c@uol.com.br

Michael Elizeu da Silveira.

Graduando em História (Unifal/Alfenas). E-mail: deltadude123@hotmail.com

Felipe Comitre.

Geógrafo, Mestrando em Geografia: Organização do Espaço (Unesp/Rio Claro). Bolsista da Capes.

E-mail: felipe.comitre@hotmail.com

RESUMO:

O presente trabalho se pautará em demonstrar como o crescimento populacional, a atuação do poder público e as práticas econômicas de apropriação do espaço urbano refletem na organização espacial e na paisagem do município de São Lourenço (MG). Tendo em vista a importância da atividade turística para a economia municipal, é fundamental haver o planejamento da expansão urbana no município, para que, assim, as condições paisagísticas locais se mantenham aprazíveis, aspecto que favorece aos visitantes e aos seus próprios moradores. Mas, para isto, é fundamental haver mecanismos que propiciem a redução das desigualdades sócioespaciais existentes na localidade, e, assim, minimizar a ocorrência de impactos socioambientais, melhorar as condições de vida da totalidade dos moradores e favorecer as condições paisagísticas locais.

PALAVRAS-CHAVE:

Centro receptor de turistas; crescimento populacional; espaço urbano; planejamento.

Introdução

São Lourenço já possuía importante função turística no período anterior a sua emancipação político-administrativa, ocorrida em 1927. O principal fator incentivador foi a existência de águas minerais com propriedades medicinais. No entorno das fontes, localizadas no “Parque das Águas”, que a atividade turística historicamente se desenvolveu no município, o que motivou a implantação, nesta área, de infra-estruturas de apoio, como hospedarias, espaços de entretenimento e lojas especializadas em produtos locais. (ARAUJO, 2009)

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No decorrer de sua história, o processo de crescimento populacional, atrelado as mudanças socioeconômicas e as próprias dinâmicas produtivas e espaciais da atividade turística, fez com que ocorressem alterações significativas na paisagem urbana de São Lourenço, assim como na qualidade de vida dos seus moradores. De um modo geral, as cidades vão se transformando através dos interesses e necessidades de seus atores sociais, surgindo, assim, setores distintos de acordo com a sua funcionalidade, suas condições físicas e a quantidade de recursos financeiros envolvidos. De acordo com Lynch (1960, p. 12):

A cidade não é apenas um objeto perceptível (e talvez apreciado) por milhões de pessoas das mais variadas classes sociais e pelos mais variados tipos de personalidades, mas é o produto de muitos construtores que constantemente modificam a estrutura por razões particulares.

Coelho (2001, p. 27) cita que “a realidade de um espaço urbano é representativa de um estágio histórico dos movimentos de mudanças sociais e ecológicas combinadas, que modificam permanentemente o espaço em questão”. As mutações na organização socioespacial de uma cidade, quando ocorrem sem o planejamento adequado, resultam em impactos negativos, o que prejudica a qualidade de vida dos moradores e a sua paisagem. No caso de localidades turísticas, esta situação pode prejudicar a sua atratividade, fato este que contribui para a estagnação (e até a decadência) da atividade em seu território.

Com o crescimento populacional, associado às práticas capitalistas de apropriação do espaço urbano, novas relações socioespaciais passaram a incidir no município, o que resultou em transformações na paisagem e na qualidade de vida de seus moradores, e que podem vir repercutir na atividade turística A análise destas transformações constitui o objetivo deste trabalho, que se pautará em demonstrar o crescimento populacional em São Lourenço, as conseqüências sócio-espaciais e paisagísticas deste processo e como tais situações podem interferir no turismo local. Para tanto, três procedimentos foram utilizados, de maneira integrada: a revisão bibliográfica, os trabalhos de campo e a coleta e análise de indicadores demográficos e socioeconômicos.

Migração, crescimento populacional e o uso do solo urbano em São Lourenço

No período anterior ao início da década de oitenta, as motivações para os fluxos migratórios eram as oportunidades profissionais existentes nas regiões que

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estavam se industrializando, em especial no sudeste brasileiro. Atualmente há uma diversidade de motivações econômicas e sócio-culturais para o deslocamento populacional, o que contribui para tornar atraentes as cidades médias, que recorrentemente interagem as funções mercantis, agropecuárias, industriais e turísticas em seus territórios, e, por isto, recebem consideráveis afluências de migrantes. Dando ênfase a estas transformações, Baeninger descreve que:

Pode-se dizer que, nos anos oitenta, os movimentos migratórios mudaram de direção, de composição e de sentido. De grandes movimentos de longa distância, particularmente os movimentos rurais-urbanos interestaduais, que prevaleceram até os anos setenta, passou-se para os movimentos urbanos-urbanos inter e intrarregionais. De uma migração predominante da pobreza, hoje os fluxos migratórios envolvem também desde a classe média, que quer se refugiar da poluição e da violência, os profissionais liberais, os estudantes, até a população idosa que, depois de aposentada, retorna ao seu lugar de preferência (1998, p. 73).

No caso específico de São Lourenço, há dois perfis distintos de migrantes que se dirigem ao município: as pessoas que procuram a localidade devido ao seu progresso econômico e seu papel de “centro regional” (IBGE: Rede de cidades brasileiras, 2007), neste caso especialmente proveniente da própria macrorregião; mas também é corriqueira a afluência de migrantes originários das metrópoles, principalmente do Rio de Janeiro e de São Paulo, constituída por pessoas que residem no município para atividades laborais, e também por aqueles que procuraram a estância devido as suas características paisagísticas, socioambientais e pelas propriedades medicinais de suas fontes de águas minerais.

Da mesma maneira como ocorreu com outras “cidades médias” do Sul de Minas, em São Lourenço o crescimento populacional foi expressivo nas últimas décadas. No caso específico deste município, o incremento no contingente demográfico ocorreu exclusivamente na área urbana, conforme é demonstrado na Tabela 1.

Tabela 1: Crescimento populacional no município de São Lourenço, entre 1970 e 2010. Ano População Urbana População Rural População Total

1970 18.105 1.164 19.269

1980 23.006 1.023 24.029

1991 29.498 372 29.870

2000 36.853 0 36.853

2010 41.664 0 41.664

Fonte: IBGE: Censos Demográficos. No período entre 1970 e 2010, a população do município de São Lourenço apresentou significativo crescimento, o que, por conseqüência, refletiu na expansão da

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área urbana, conforme pode ser verificado na figura 1. Neste espaço de tempo, também ocorreu um notório acréscimo nas residências secundárias, que atualmente são 2544 domicílios, o que representa 14% do total de unidades residenciais do município (IBGE,2010).

Figura 1: Expansão da área urbana de São Lourenço, no período entre 1971 e 2008 (Fonte: MARQUES NETO & ANDRADE, 2010).

A maneira como se processa o crescimento populacional em um município, especialmente na área urbana, tem relação direta com as transformações em sua paisagem e na qualidade de vida de seus moradores. De acordo com Carlos (1994), sendo uma cidade um produto histórico e social, ela apresenta relações efetivas com a sociedade, e vai se transformando, quanto a sua fisionomia e funções, de acordo com as mudanças de valores simbólicos e mercantis da própria sociedade.

Com o processo de crescimento urbano e das práticas capitalistas de apropriação do espaço, que está em curso no município de São Lourenço, diversas transformações socioeconômicas e na organização espacial da cidade vêm se sucedendo. Para evitar a ocorrência de impactos socioambientais, e os conseqüentes prejuízos destes aos moradores e a atividade turística, o poder público necessariamente tem de adotar medidas coerentes de planejamento e de gestão, que podem favorecer a todo o espaço municipal.

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Para a atividade turística, o crescimento populacional rápido e desordenado, como ocorre em alguns centros receptores, é bastante maléfico, pois resulta no aumento de problemas que afetam a qualidade de vida dos residentes, como a insegurança, a perda da tranqüilidade, a deterioração dos recursos naturais, o congestionamento de veículos, a poluição visual e sonora, a descaracterização da paisagem, entre outros. Estes fatores prejudicam a imagem do lugar perante os turistas, a mídia e a própria comunidade local.

Condições de renda e a fragmentação do espaço urbano de São Lourenço

Yázigi (2003) afirmou ser fundamental que uma cidade turística apresente paisagens agradáveis e possibilite boas condições de vida em sua totalidade, evitando assim a formação de espaços exclusivamente turísticos. A formação de “ilhas” voltadas majoritariamente a atividade turística é algo prejudicial, pois não permite aos visitantes ter contato com a realidade do local visitado, além de favorecer a segregação dos espaços intra-urbanos.

No caso de São Lourenço, a região central historicamente foi a área mais valorizada, devido a sua importância às funções turísticas, mas também residenciais, comerciais, administrativas e de prestações de serviços. Evidencia-se assim, uma transformação quanto às formas de uso e ocupação do solo em áreas centrais, promovendo um direcionamento no consumo, bem como na produção destes espaços. Em São Lourenço, tal situação é concretizada com a expansão das funções comerciais e de prestação de serviços neste setor da cidade, o que motiva, também, a verticalização para suprir a função residencial.

Com o crescimento populacional e a valorização financeira deste setor da cidade, em especial devido a sua importância turística e a proliferação das residências secundárias, houve um processo de expansão urbana em direção a outras regiões, o que ocorreu de maneiras distintas, refletindo as condições financeiras de seus moradores. Esta situação contribui para a fragmentação do espaço urbano de São Lourenço, o que necessariamente promove a formação de áreas com qualidade de vida e condições paisagísticas distintas.

Apesar dos indicadores sócio-econômicos de São Lourenço estarem em condições favoráveis no cenário brasileiro, fato este atestado pelo seu Índice de Desenvolvimento Humano (0,839), consideravelmente mais satisfatório que as médias estadual (0,773) e nacional (0,765), a concentração de renda é bem significativa no

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município, conforme pode ser verificada na Tabela 2, que compara São Lourenço com outras localidades.

Tabela 2: Distribuição de renda em municípios selecionados do Sul de Minas:

Município População Total, 2006 Renda per capita anual (em reais). RPC anual Média dos 20% mais ricos RPC anual Média dos 60% intermediários RPC anual Média dos 20% mais pobres Caxambu 24.079 7.401 22.622 4.421 1.121 Santa Rita do Sapucaí 34.920 8.767 28.266 4.681 1.526 São Lourenço 42.143 11.193 38.710 5.265 1.459

Fonte: FJP, IPEA, PNUD: Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2003. (adaptado); IBGE: estimativa populacional de 2006. In: MARQUES NETO & ANDRADE, 2010. Tendo como base as informações presentes na tabela, fica notória a considerável desigualdade de rendimentos entre as classes sociais em São Lourenço, e isto se torna evidente na comparação com outros municípios geograficamente próximos, e com contingente populacional equivalente. Em São Lourenço a renda per capita média dos 20% dos moradores mais ricos é 26,53 vezes maior que a dos 20% mais pobres, em Caxambu esta diferença é de 20,18 vezes, e em Santa Rita do Sapucaí é ainda menor, sendo de 18,52 vezes.

No processo de expansão urbana se acentuou a hierarquização dos lugares na cidade, caracterizado pela maior fragmentação do espaço. Necessariamente, a desigualdade nos rendimentos dos moradores reflete na paisagem urbana de São Lourenço. Nas áreas ocupadas por moradores com maior renda, como o centro e os bairros Vale dos Pinheiros, Solar dos Lagos, Monte Verde, Nossa Senhora de Fátima e Jardim Olímpico, as transformações decorrentes do processo de crescimento populacional do município se processaram nitidamente mais ordenadas e com maior zelo estético, tanto em relação as construções particulares quanto dos espaços públicos. Por outro lado, nas áreas ocupadas pela população de menor poder aquisitivo, especialmente nos bairros do Santo Cruzeiro, Jardim Serrano, Barreiro e Nossa Senhora de Lourdes, são nítidas a ausência de espaços voltados as práticas culturais, desportivas e recreacionais, o aspecto inacabado das construções e a relativa precariedade dos serviços e equipamentos de usos públicos.

As figuras 2, 3, 4 e 5 contribuem para evidenciar as diferenciações paisagísticas e socioambientais existentes na área urbana de São Lourenço. São perceptíveis os

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contrastes entre as construções, que são conseqüências das desiguais condições de rendimentos entre seus proprietários; mas são notórias, também, as diferentes atuações do poder público, evidenciados pelas condições dos espaços de uso coletivo. Em recorrentes casos, as ações do Estado são favoráveis para o aumento da especulação imobiliária nas regiões mais prósperas e valorizadas das cidades, em especial devido as ações mais efetivas das administrações públicas para as melhorias destas áreas, em detrimento das periferias (SANTOS, 1997).

Figura 2: Parque das Águas de São Lourenço e a esquerda a área central da cidade. (Foto do acervo do Servtur/São Lourenço).

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Figura 3: Rua na área central de São Lourenço. Devido a importância histórica da atividade turística, este setor da cidade sempre mereceu considerável atenção do poder público para a sua valorização paisagística.

Figura 4: Vista parcial do bairro Vale dos Pinheiros. Por ser uma área valorizada da cidade, onde há moradias, residências secundárias e hospedarias, este bairro apresenta notório zelo com os espaços privados e públicos.

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Figura 5: Vista parcial do bairro Santo Cruzeiro, onde é nítida a precariedade das residências e também dos serviços públicos. Tal situação faz com que esta espacialidade não seja valorizada financeiramente ou mesmo por seu status social.

Para haver notórias melhorias na paisagem urbana, condição fundamental para a consolidação das atividades turísticas, um centro receptor deve, necessariamente, diminuir as desigualdades socioespaciais, mas também evitar a deterioração dos recursos naturais e construídos na totalidade do território. Estes fatores desmotivam a afluência dos visitantes para a localidade turística, conforme mostra Serpa (2002, p. 176):

No caso do turismo, faz-se necessário um planejamento estratégico local que visualize a superação do padrão periférico de ocupação (antes de tudo um problema social!) a partir de programas de capacitação de mão de obra e geração de renda para os moradores dos destinos turísticos.

A democratização do espaço, e a conseqüentemente distribuição dos benefícios do processo de desenvolvimento, precisam ser encaradas como prioridades em um centro urbano. É fundamental reduzir as diferenças socioambientais entre os setores de uma cidade, para tanto, além de políticas habitacionais e da difusão dos serviços públicos, é recomendável oferecer capacitação profissional e incentivos para os moradores de menor poder aquisitivo produzir recursos financeiros, o que contribui

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efetivamente para diminuir o desemprego e resulta na melhoria de sua condição de vida. No caso de localidades turísticas, pode ser incentivada a produção de artigos locais, como alimentos e artesanatos, a formação de condutores de turistas e agências receptivas, e a criação de estruturas de apoio a atividade, como hospedarias e restaurantes. Mas, é evidente que estas medidas não são suficientes para situações extremas de miséria, como se encontram moradores de diversas cidades brasileiras, que despendem maiores recursos financeiros e técnicos e devem envolver as três esferas do governo para a efetiva melhoria de sua qualidade de vida.

Considerações Finais

Sendo São Lourenço um município com importante função turística, é fundamental coexistir a conservação da paisagem com a satisfatória qualidade de vida da totalidade de seus moradores. Mesmo não havendo espaços segregados apenas para a função turística, uma vez que a região central agrega esta e outras funções econômicas e sócio-culturais, é necessário reduzir as desigualdades socioeconômicas e espaciais existentes entre os setores da cidade.

É evidente que a valorização das condições paisagísticas da região central de São Lourenço beneficia a todos os moradores, pois são áreas com circulação e vivências de visitantes e de pessoas de toda a cidade. Porém, em contrapartida, a existência e a expansão das áreas periféricas, se continuarem ocorrendo sem maiores cuidados quanto à estética urbana e as condições socioambientais, pode promover prejuízos diversos para a qualidade de vida de seus moradores, mas, também, para a paisagem e a organização espacial, fatores que naturalmente interferirão negativamente na atividade turística.

O Plano Diretor Municipal de São Lourenço, elaborado na década de oitenta, se encontra indiscutivelmente desatualizado, o que dificulta a formulação de projetos e ações voltadas ao ordenamento espacial e mesmo para o melhor aproveitamento das potencialidades naturais e construídas distribuídas pelo território municipal. Além disto, não existem políticas locais que objetivem minimizar as desigualdades socioespaciais existentes entre os habitantes dos distintos setores da cidade.

A gestão dos recursos naturais também se encontra aquém das condições adequadas, em especial devido à ausência de uma estação de tratamento de esgoto, e de uma destinação mais adequada para os resíduos sólidos. A inexistência destas

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benfeitorias compromete efetivamente a qualidade ambiental, e evidencia, também, a ineficácia histórica das políticas públicas no município de São Lourenço.

É fundamental destacar, também, que a expansão urbana de São Lourenço ocorreu em consideráveis extensões com severas restrições a ocupação antrópica, pois são locais suscetíveis a esporádicas inundações e deslizamentos de encostas. A ocorrência destes impactos socioambientais, que prejudica efetivamente a economia, a qualidade de vida dos moradores e a própria paisagem, obriga o planejamento da ocupação do espaço urbano em São Lourenço.

Na atualidade, o município recebe uma considerável afluência de turistas, pessoas estas interessadas em desfrutar do Parque das Águas e da agradável região central da cidade. Porém, caso o processo de crescimento urbano continue a ocorrer sem planejamento e com notórias desigualdades socioespaciais, consideráveis transformações podem se suceder no município, e que, possivelmente, resultarão na redução de sua atratividade turística, e, por conseqüência, em prejuízos financeiros aos seus moradores.

Referências Bibliográficas

ARAUJO, A.S. O ciclo de vida do fenômeno turístico em São Lourenço (MG): de

estância hidromineral a destino de lazer e bem estar. 177 f. Dissertação (Mestrado

em Geografia). Departamento de Geografia – Universidade Federal de Minas Gerais, 2009.

BAENINGER, R. Deslocamentos populacionais, urbanização e regionalização. Revista

Brasileira de Estudos da População vol. 15 (2). Brasília: Abep, p. 67 - 81, 1998.

CARLOS, A.F.A. A cidade. São Paulo: Contexto, 1994. 98p.

COELHO, M.C.N. Impactos ambientais em áreas urbanas. In: GUERRA, Antonio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista (orgs). Impactos ambientais urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. p. 19 - 45.

LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1960. 205 p.

MARQUES NETO, R; ANDRADE, A. C. Expansão urbana e apropriação do relevo em São Lourenço (MG): A bacia do córrego Jardim. Caminhos de Geografia (UFU), v. 11, p. 331-347, 2010.

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SERPA, Â. A paisagem periférica. In: YÁZIGI, Eduardo (org). Turismo e paisagem. São Paulo: Contexto, 2002. p. 133 - 147.

YÁZIGI, E. Civilização urbana, planejamento e turismo. São Paulo: Contexto, 2003. 359 p.

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