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Academic year: 2021

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PESQUISA E DEBATE EM EDUCAÇÃO

ISSN 2237-9436

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Faculdade de Educação

Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação

Programa de Pós-Graduação Profi ssional em Gestão e Avaliação da Educação Pública Avenida Eugênio do Nascimento, 620 – Dom Orione CEP: 36038-330 – Juiz de Fora – MG Telefone: (32) 4009-9326

Site: www.revistappgp.caedufj f.net E-mail: revista@caed.ufj f.br

Conselho Editorial

Alexandre Chibebe Nicolella – USP Beatriz de Basto Teixeira – UFJF Bernadete A. Gatti – FCC Clarilza Prado de Souza – USP Fátima Cristina de M. Alves – PUC-RJ

Fernando M. Reimers – Harvard Graduate School of Education Lina Kátia Mesquita de Oliveira– UFJF

Marcelo Tadeu Baumann Burgos – PUC-RJ Nigel Brooke – UFMG

Robert Evan Verhine – UFBA Tufi Machado – UFJF

Editor-chefe

Eduardo Magrone

Editores-executivos

Fernando Tavares Júnior

Colaboradores

Amanda Sangy Quiossa - CAEd/UFJF

Amélia Gabriela Thamer Miranda Ramos de Paiva - CAEd/UFJF Juliana Alves Magaldi – CAEd/UFJF

Helena Rivelli– CAEd/UFJF

Leonardo Ostwald Vilardi - CAEd/UFJF Luísa Gomes de Almeida Vilardi – CAEd/UFJF Mayanna Auxiliadora Martins Santos – CAEd/UFJF Marcos Tanure Sanábio – PPGP/UFJF

Priscila Campos Cunha - CAEd/UFJF Daniel Eveling da Silva - CAEd/UFJF

Diovana de Paula de Jesus Bertolotti - CAEd/UFJF Laura de Assis Souza e Silva - CAEd/UFJF Vitor Fonseca Figueiredo - CAEd/UFJF Marina Furtado Terra - CAEd/UFJF

Mônica da Motta Salles Barreto Henriques - CAEd/UFJF

Revisão

Mariana do Amaral Antunes

Projeto Gráfi co

Edna Rezende S. de Alcântara

Diagramação/Capa

Coordenação de Design da Comunicação

Ficha catalográfi ca:

Revista Pesquisa e Debate em Educação – Programa de Pós-Graduação Profi ssional / Gestão e Avaliação da Educação Pública / UFJF. V.6 n.2 (jan./jul. 2016) Juiz de Fora: Universidade Federal de Juiz de Fora, 2016

Semestral ISSN 2237-9436

1.Educação. 2.Gestão Educacional. 3.Educação – Avaliação. CDU 371.26

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ...7

SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL NAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR: ORGANIZAÇÕES SOCIAIS ENDÓGENAS? ...11

Deise Mazzarella Goulart Sueli Maria Goulart Silva Marcello Ferreira

ESTUDO DE CASO NO ENSINO DE QUÍMICA: O TESTE DE ADULTERAÇÃO DA GASOLINA EM FOCO ...31

Ademir de Souza Pereira

CINECLUBE COMO ESPAÇO NÃO FORMAL DE EDUCAÇÃO NA UNIVERSIDADE..48

Mirna Juliana Santos Fonseca

CULTURA VISUAL, MÍDIAS, GÊNERO E SEXUALIDADE: O QUE A EDUCAÇÃO TEM A VER COM TUDO ISSO? ...66

Carla Silva Machado

LEITURA E ESCRITA NO ÂMBITO DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM QUÍMICA: UM OLHAR A PARTIR DA LITERATURA NA ÁREA DE ENSINO DE CIÊNCIAS ...81

Wallace Alves Cabral

Cristhiane Carneiro Cunha Flôr

O MODELO NEOLIBERAL DE EDUCAÇÃO E AS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ... 103

Andrea Villela Mafra da Silva

FORMAÇÃO CONTINUADA FRENTE À ADOÇÃO DO CURRÍCULO MÍNIMO: UMA AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA E LÍNGUA PORTUGUESA DA REGIONAL NOROESTE FLUMINENSE...115

Jose Luiz Barbosa

A APRENDIZAGEM COOPERATIVA NA ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ALAN PINHO TABOSA EM PENTECOSTE (CE) ...138

Corina Bastos Bitu

A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA COMO METODOLOGIA EDUCATIVA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PESCADORES ...155

Kelly Maia Cordeiro Márcio Plastina Cardoso

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3

SÓ SER SURDO BASTA? A EDUCAÇÃO DE SURDOS NO BRASIL ATRAVÉS DOS ASPECTOS LEGAIS ... 168

Lucas Mendes

DIVERSIDADES SEXUAIS E DE GÊNEROS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE JUIZ DE FORA: BREVES APONTAMENTOS ...175

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Formação docente e Ensino Superior

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APRESENTAÇÃO

O presente número da revista Pesquisa & Debate em Educação pretende pro-vocar o leitor. Por certo, a provocação como estímulo, motivação e convite ao debate e a reflexão deveria ser considerada um utensílio básico de desen-volvimento intelectual em nosso meio acadêmico. “Provocação”, substantivo feminino, cuja origem data do século XV, diz respeito a um ato ou efeito de forçar alguém a aceitar desafios. Seja por meio de palavras, seja por meio de ações, toda “provocação” parece sinalizar um quase constrangimento em aceitar sair da posição de conforto e voltar-se para uma disputa, querela ou torneio. A “provocação” pode, por vezes, assumir a forma de um insulto, de uma verbalização desrespeitosa ou mesmo de uma ofensa. Porém, não é esta a intenção de quem pretende “provocar” no interior dos espaços educacio-nais e de produção do conhecimento. Nestes espaços, a “provocação” tem que assumir a forma de uma atitude irreverente, até mesmo de um atrevimen-to. Trata-se de promover uma reação, produzir um estímulo, um incitamento e tentação pelo livre debate e pelo confronto de ideias.

No entanto, a imagem do “provocador” em nossa cultura é estigmatizada. Ela é associada a um agente infiltrado para produzir a desordem, a violência e o caos em manifestações públicas. Assim, o “provocador” seria aquele indivíduo pérfido cuja intervenção tem o único propósito de descaracterizar a natureza pacífica de um ato público. Há também a imagem vulgar daquele que provo-ca brigas e cisões pelo simples prazer de assistir a espetáculos de discórdia violenta.

Por outro lado, o estigma da “provocação” talvez diga muito a respeito de uma dimensão importante de nossa cultura. A aversão ao conflito, como traço marcante de nossa cultura política, não é inocente. Ela assegura a legitimação inconteste da ordem, que, por seu turno, asseguraria um suposto progresso virtuoso da nação. Diante da força de tal representação, “provocar” apare-ce como uma atitude, digamos, quase sempre, condenável. Não por acaso, nossa educação é também forjada a partir da ideia de aversão ao conflito e, portanto, tende a resistir a qualquer forma de “provocação”, pois, por princípio, aquele que provoca aparece como um declarado inimigo da ordem e, por conseguinte, do progresso.

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Formação docente e Ensino Superior

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A paisagem de nossas universidades e centros de produção intelectual diz muito sobre a aversão ao conflito. Tudo se passa como se cada um tivesse que se bastar em seu quadrado: seu departamento, sua disciplina, seu grupo de pesquisa, seu referencial teórico, sua metodologia, seus autores preferi-dos, sua rede insulada de colaboradores, seus periódicos mais “amigáveis” para publicação etc. No Brasil, a livre disputa por espaço acadêmico por meio do debate público de ideias nunca foi o traço mais forte de nossa cultura uni-versitária. Para muitos de nossos pares, o sucesso advém muito especialmen-te das garantias da burocracia, complementadas pela proespecialmen-teção dos amigos. E o conflito? Oh, que horror! Quando aparece, por imposição conjuntural, deve ser resolvido, inicialmente, por meio de argumentos ad hominem, em seguida, por meio da autoridade personalista de alguém proeminente das relações paroquiais de poder universitário e, por fim, deve-se recorrer ao poder institu-cionalizado da universidade, que nada mais é do que a forma mais visível de consagração do império da burocracia.

Aliás, os dignitários representantes da lei e, por suposto, da ordem, não pre-cisam mais de cerimônias para exercer seu poder superdimensionado. O regime civil-militar acabou há 32 anos. E daí? A universidade brasileira está abrindo mão do pensamento crítico e, assim, passa a acompanhar a tendência nacional de ver no patois castiço do Direito sua linguagem modal para expul-sar o léxico da política como critério de avaliação de suas atribuladas relações ordinárias de poder. Com efeito, a linguagem bacharelesca do poder judiciá-rio parece cada vez mais impositiva no âmbito da vida universitária brasileira. Sem rodeios, nada como dizer não com base na Lei! Nada como dizer sim a partir de uma regra casuísta.

A sedução da linguagem burocrática dentro e fora da universidade é um fe-nômeno que está a requerer mais estudos e reflexão acerca dos processos de autoreprodução de nossa indigência intelectual. Por quê? Porque a

intelli-gentsia brasileira, ao que parece, encontrou um caminho fácil para, mais uma vez, expulsar o conflito de suas useiras relações de poder. Sob a proteção das leis, normas e regras, tendem a se destacar intelectual e politicamente não quem mais influencia o debate público por meio de argumentos academica-mente densos, mas quem que é capaz de mobilizar resoluções, indicadores e critérios de “produtividade”, quase sempre urdidos em instâncias corpora-tivamente controladas de decisão. Por isso, não se deve estranhar o fato de que a repercussão pública e os efeitos sociais de nossa “produção” recor-rentemente aparecerem como uma variável desprezível ou mesmo como um epifenômeno.

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Formação docente e Ensino Superior

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Diante disso, não caberia propor a existência de mais uma publicação acadê-mica para reforçar a mesmice ditada pelas hierarquias da burocracia universi-tária. Pesquisa & Debate em Educação existe para provocar. Isto não é tarefa fácil, mas é para nós inescapável. Afinal, perceber-se como ferramenta de auxílio para a formação de gestores educacionais implica compromissos nem sempre convencionais ou convencionados. Neste número, o leitor terá con-tato com artigos cuja temática é propositalmente heterogênea. O propósito é abrir simultaneamente muitas frentes de debate. A “provocação” é o pretendi-do princípio unificapretendi-dor das abordagens. Desse mopretendi-do, o leitor irá encontrar no presente número conteúdo sobre a Universidade Aberta do Brasil, o ensino de Química, o cineclube, as relações entre mídia, gênero e sexualidade, o estágio supervisionado em Química, as políticas de formação de professores sob a influência do neoliberalismo, a formação continuada de professores, a aprendizagem cooperativa, a pedagogia da alternância para a educação de jovens e adultos, o ensino de Libras e a diversidade sexual e de gênero. Por fim, fica o convite à provocação. Ela é, sem dúvida, um bom caminho para um País que parece perder diariamente alguma parcela do ambiente político necessário para seu próprio desenvolvimento. Com certeza, este é um da-queles momentos de nossa história em que a provocação mais do que uma prática desejável de ensino e pesquisa, pode ser considerada uma verdadeira terapêutica política. Vida longa para o conflito! Boa leitura.

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SEÇÃO

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