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Relatório de estágio curricular obrigatório em medicina veterinária na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animais

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Academic year: 2021

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Nilson Pereira Neto

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM

MEDICINA VETERINÁRIA NA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E

CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS.

Curitibanos 2019

Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Ciências Rurais

Curso de Medicina Veterinária

(2)

NILSON PEREIRA NETO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM MEDICINA VETERINÁRIA NA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE

PEQUENOS ANIMAIS

Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Medicina Veterinária do Centro de Ciências Rurais Campus Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial para a obtenção do Título de Médico Veterinário.

Orientador: Prof. Dr. Malcon Andrei Martinez Pereira

Curitibanos (SC) 2019

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Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.

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Nilson Pereira Neto

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM MEDICINA VETERINÁRIA NA ÁREA DE CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE PEQUENOS

ANIMAIS

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de Bacharelado em Medicina Veterinária e aprovado em sua forma final pela seguinte banca:

Curitibanos, 29 de novembro de 2019.

.

________________________

Prof. Dr. Alexandre de Oliveira Tavela, Coordenador do Curso

Banca Examinadora:

________________________ Prof. Dr. Malcon Andrei Martinez Pereira

Orientador

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof. Rogério Luizari Guedes

Avaliador

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ MV. Caio José Lorenzão

Avaliador

(5)

Este trabalho é dedicado aos meus pais David e Cristiane, que me deram todo suporte necessário para enfrentar os desafios da graduação, ao meu avô Nilson que sempre está me protegendo lá de cima.

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AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer primeiramente ao meu pai e minha mãe, por toda dedicação, esforço e apoio, que fizeram todo o possível para que chegue até aqui e realize um grande sonho. Obrigado por tudo o que vocês me proporcionaram desde do início do curso ao estágio final.

A meus avós Valdete e Almir, que também me deram todo o apoio e sempre acreditaram que eu conseguiria apesar de tudo.

A meu avô Nilson, seja lá onde ele esta nesse último ano, sei que ele esta bem, me protegendo e me dando toda a força, como sempre fez quando estava do meu lado.

Ao meu brother David, que apesar de estudar no CAV, sempre foi um cara legal e me desafiando com as perguntinhas que ele sabia as respostas.

A minha namorada/companheira/cônjuge/amiga/parceira Anna Flávia, que apesar desses últimos 93 dias termos passados à 8.700km de distância e milhares de minutos de vídeo chamadas, sempre me deu força para seguir em frente. Te amo.

Ao meu orientador e grande amigo, e também parente, Malcon, que além de ser um excelente professor, é um pessoa de grande coração, onde deu toda sua ajuda para que isso se tornasse realidade.

A todos os professores que tive durante toda a graduação, cada um teve uma parcela grande de importância, não só para minha formação, mas para a de todos os colegas de turma.

A toda a equipa do Hospital Veterinário de Gaia, que abriram os braços e me acolheram desde o primeiro dia de estágio, e foram muito importantes nessa reta final da formação como médico veterinário.

(7)

RESUMO

Esse relatório tem como objetivo descrever os procedimentos, casuísticas e atividades acompanhadas durante todo o estágio curricular obrigatório supervisionado na área de medicina veterinária. O mesmo foi realizado no Hospital Veterinário de Gaia, localizado na cidade de Vila Nova de Gaia, em Portugal, no período de 05 de agosto a 08 de novembro de 2019. O estágio foi realizado na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animais. Dentre as atividades desenvolvidas destaca-se os atendimentos clínicos, procedimentos ambulatoriais, procedimentos cirúrgicos e auxílio na realização de exames complementares, totalizando um montante de 540 horas. Durante a realização dos estágios, foram acompanhados 97 pacientes no setor da clínica cirúrgica e 162 pacientes no setor da clínica médica, totalizando 259 casos.

(8)

ABSTRACT

This report aims to describe the procedures, casuistic and activities followed during the supervised internship in the area of veterinary medicine. The same was held at the Veterinary Hospital of Gaia, located in the city of Vila Nova de Gaia, Portugal, from August 5 to November 8, 2019. The internship was realized in the area of medical and surgical clinic of small animals. Among the activities developed highlight the clinical care, ambulatorial procedures, surgical procedures and assistance in performing complementary examinations, totaling 540 hours. During the internships, 97 patients were followed in the surgical clinic sector and 162 patients in the medical clinic sector, totaling 259 cases.

Keywords: medical and surgical clinic, small animals, required internship, veterinary medicine.

(9)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Pacientes acompanhados durante o período de estágio curricular, no setor da Clínica Médica

no Hospital Veterinário de Gaia.………...…...28

Tabela 2. Acompanhamentos atendidos durante o estágio curricular supervisionado em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia………...…...29

Tabela 3. Afecções dermatológicas acompanhados durante o estágio curricular supervisionado em

Medicina Veterinária no Hospital Veterinário de Gaia.………...…29

Tabela 4. Afecções do sistema digestório, acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado e

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………...………30

Tabela 5. Atendimentos domiciliares acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado e

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………...30

Tabela 6. Atendimentos emergenciais acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado e

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………...….……31

Tabela 7. Afecções do sistema hemolinfopoético acompanhadas durante o estágio curricular

supervisionado em Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………....……..…….31

Tabela 8. Afecções neurológicas acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia..………....……….32

Tabela 9. Afecções oftálmicas acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………...………...….32

Tabela 10. Atendimentos oncológicos acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………...…...….32

Tabela 11. Atendimentos ortopédicos acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………...…...….33

Tabela 12. Afecções otológicas acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia..………...………..…..33

Tabela 13. Atendimentos Pré-cirúrgicos acompanhados durante o estágio curricular supervisionado em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………...….34

Tabela 14. Afecções respiratórias acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia..………....……….34

Tabela 15. Afecções urogenitais acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia..………....……….34

Tabela 16. Procedimentos cirúrgicos acompanhados durante o período de estágio curricular, no Hospital

Veterinário de Gaia.………...…………..……35

Tabela 17. Procedimentos cirúrgicos ortopédicos acompanhados durante o período de estágio curricular

no Hospital Veterinária de Gaia.………...………35

Tabela 18. Procedimentos cirúrgicos neurológicos acompanhados durante o estágio curricular

(10)

Tabela 19. Procedimentos cirúrgicos oncológicos acompanhados durante o estágio curricular em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia..……….…...……..………..36

Tabela 20. Procedimentos cirúrgicos gastroentéricos acompanhados durante o estágio curricular em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………...…...…..36

Tabela 21. Procedimentos cirúrgicos do sistema reprodutor, acompanhados durante o estágio curricular

em Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………...………..37

Tabela 22. Procedimentos cirúrgicos odontológicos, acompanhados durante o estágio curricular em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………...…………...…..37

Tabela 23. Procedimentos cirúrgicos odontológicos, acompanhados durante o estágio curricular em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.………...……...……..37

Tabela 24. Percentual de exames diagnósticos acompanhados durante o estágio curricular em Medicina

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Hospital Veterinário de Gaia. Fachada do hospital………....…………...……..13

Figura 2. Hospital Veterinário de Gaia. Recepção do hospital………...………15

Figura 3. Hospital Veterinário de Gaia. Consultório 1………...……...……15

Figura 4. Hospital Veterinário de Gaia. Sala do raio-x………...………...……16

Figura 5. Hospital Veterinário de Gaia. Sala da ultrassonografia………...……...…………16

Figura 6. Hospital Veterinário de Gaia. Sala de exames laboratoriais………...………...………17

Figura 7. Hospital Veterinário de Gaia. Internamento de cães………...………...………18

Figura 8. Hospital Veterinário de Gaia. Internamento de gatos...………..18

Figura 9. Hospital Veterinário de Gaia. Internamento UCI ...…………...………...……..18

Figura 10. Hospital Veterinário de Gaia. Almoxarifado………...………...……..19

Figura 11. Hospital Veterinário de Gaia. Bloco cirúrgico 1…………....………...………20

Figura 12. Hospital Veterinário de Gaia. Bloco cirúrgico 2…………...………...…………20

Figura 13. Hospital Veterinário de Gaia. Sala de tomografia………...………...……..20

Figura 14. Número de pacientes acompanhados, divididos por espécie, na clínica médica e clínica cirúrgica, durante o estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia………...………...28

(12)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

% Por cento

ALT Alanina Aminotransferase

AST Aspartato Aminotransferase

Ca Cálcio

CCPA Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais

CMPA Clínica Médica de Pequenos Animais

cmH2O Centímetro de água

DDIV Doença do Disco Intervertebral

EPI's Equipamentos de Proteção Individual

FA Fosfatase Alcalina

GGT Gama Glutamil Transferase

HVG Hospital Veterinário de Gaia

K Potássio

LCR Líquido Cefalorraquidiano

ml/kg Mililitros por Kilogramas

MPA Medicação pré-anestésica

Na Sódio

RLC Ruptura de Ligamento Cruzado

RPM Respirações por minuto

RX Raio X

TAC Tomografia Computadorizada

TRO + TCT Trocleoplastia e Transposição da Crista Tibial

UCI Unidade de Cuidados Intensivos

US Ultrassonografia

(13)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO………...………...……..…13

2. HOSPITAL VETERINÁRIO DE GAIA…………...………...………..13

2.1 DESCRIÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO………...………..14

2.2 FUNCIONAMENTO DO LOCAL………...………..21 2.3 CLÍNICA MÉDICA………...……….……….21 2.3.1 CONSULTA ORTOPÉDICA…………...…………..…………...………..22 2.3.2 CONSULTA OFTÁLMICA………...……….22 2.3.3 CONSULTA NEUROLÓGICA………...……....………...23 2.3.4 ATENDIMENTO DE IMAGINOLOGIA………...……….23 2.3.5 ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA………....…...………..23 2.4 CLÍNICA CIRÚRGICA..………....………..24 2.5 INTERNAMENTO……….………....………...25 3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS………...…...………26 3.1 CASUÍSTICA………...………..………..27 3.1.1 CLÍNICA MÉDICA………...………..…………28 3.1.2 CLÍNICA CIRÚRGICA………...………..…….35 3.1.3 IMAGINOLOGIA………...………..37 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS………...………....………..38

(14)

1. INTRODUÇÃO

O estágio curricular obrigatório é uma importante fase na vida acadêmica da graduação em Medicina Veterinária, por permitir o egresso de dedicação exclusiva e também no mercado de trabalho, de forma a por em prática todo o conhecimento adquirido durante todo o curso, grande oportunidade de obtenção de novos conhecimentos, interação com os proprietários e ganho da maturidade emocional de lidar com a vida de pacientes e sentimentos pelos seus tutores.

O mesmo foi realizado no Hospital Veterinário de Gaia, localizado na Rua Voltinha, no 82, no município de Vila Nova de Gaia, distrito de Porto, em Portugal, realizado na área de clínica médica e cirúrgica de pequenos animais, totalizando 540 horas, sob supervisão da Médico Veterinário Flávio Cláudio Lopes Alves.

Por fim, o presente relatório tem como objetivo descrever a rotina e casuística acompanhada, as atividades desenvolvidas durante o estágio, toda a estrutra do Hospital Veterinário de Gaia e o modo de funcionamento do mesmo.

2. HOSPITAL VETERINÁRIO DE GAIA

O Hospital Veterinário de Gaia (HVG) foi fundado em 2007 pelo médico veterinário e proprietário Dr. Sérgio Alves, com objetivo de proporcionar a população um suporte veterinário. Foi o primeiro hospital veterinário da cidade de Vila Nova de Gaia, o terceiro estabelecimento veterinário a ter RX no distrito do Porto e é referência na região pela sua prestação de serviços e profissionais bem qualificados (Figura 1).

Figura 1. Hospital Veterinário de Gaia. Fachada do Hospital.

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O Hospital Veterinário de Gaia conta com uma gama de serviço, dentre eles: atendimento especializado 24 horas por dia, consultas a domicilio, clínica médica de pequenos animais (CMPA) e animais exóticos, serviço de exames laboratoriais (hemograma, bioquímicos, análises de urina, pesquisas hormonais), radiografia digital, ultrassonografia (US), ecocardiografia, identificação eletrônica (microchipagem), eletrocardiografia, tomografia axial computadorizada (TAC), endoscopia, clínica cirúrgica geral (CCPA), ortopedia, neurologia, UCI (unidade de cuidados intensivos), atendimento emergência, internamento, banco de sangue, aconselhamento nutricional, para estabelecer um dieta balanceada em casos de animais obesos, hotelaria para cães e gatos e pet shop, futuramente estão a inserir o serviço de videocirúrgias e crematório.

Atualmente o hospital conta com 13 médicos veterinários, 08 enfermeiros veterinários, 02 auxiliares, 01 funcionário do banho e tosa, 2 funcionárias do administrativo e 1 funcionária da limpeza.

2.1. Descrição do local de estágio

O HVG conta com uma estrutura física ampla, composta por 3 andares, sub-solo, térreo e 1o andar. No térreo encontra-se, a recepção com serviço de venda de produtos para os animais, 3 consultórios para clinica médica, sala para RX, laboratório clínico, sala de US e elevador. Já o piso inferior, compõe todo o internamentos (geral, infectocontagiosas e UCI), ambos divididos entre cães e gatos, farmácia veterinária, sala de oxigênio, armazém, sala técnica, elevador e cozinha. E no andar superior estão 2 salas de cirurgia, sala de pré-cirurgia, sala de esterilização, sala do TAC, biblioteca e sala de reuniões, sala de arquivos, dormitório, administração e elevador. Ao lado possui outra construção destinada a banhos e tosa dos animais e hotelaria para cães e gatos.

A recepção (Figura 2) conta com um balcão de atendimento, onde é feito o agendamento das consultas, retornos e acompanhamentos, como também venda de produtos e acessórios para os animais. Possui uma área com bancos para os clientes se acomodarem e uma pequena copa para café e água. Neste local é feita a triagem dos pacientes para as consultas, para que o médico veterinário possa ter pelo menos a queixa principal antecipada ou se for algum paciente que venha nos acompanhamentos, o médico veterinário tem-se suas referências nas consultas antigas no sistema interno do hospital.

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Figura 2. Hospital Veterinário de Gaia. Recepção.

Fonte: Hospital Veterinário de Gaia, 2019.

Os consultórios foram equipados para que haja um padrão entre os mesmos, possui uma mesa de inox ao centro, mesa com computador para digitalizar os casos no sistema interno, pia para higienização das mãos, armário para guardar os medicamentos e utensílios de uso na rotina. No consultório 1 (Figura 3) se encontra o refrigerador para o armazenamento de vacinas.

Figura 3. Hospital Veterinário de Gaia. Consultório 1

Fonte: Pereira Neto, 2019.

O HVG não disponibiliza de um sala exclusivamente para atendimento de pacientes emergenciais, porém qualquer um dos consultórios está equipado com todos os utensílios necessários, como por exemplo a disponibilização de oxigênio em todo o hospital, é feita por meio de tubulações, que estão distribuídas nos três consultórios, nos três internamentos, sala de RX, sala do TAC, sala de pré-cirurgia e nos dois blocos cirúrgicos. Os consultórios também consta os utensílios de fluidoterapia, fármacos de emergência, cateteres e ambú.

As especialidades de diagnósticos por imagens, RX e US, são realizadas por todos médicos veterinários, exceto a parte de TAC, cabível somente ao médico veterinário Dr. Flávio Alves,

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pós-graduado na área. A sala para realização de RX (Figura 4), tem suas paredes e portas baritadas, possui uma mesa horizontal para posicionamento do paciente, acima desta possui a ampola de RX com disparo no pedal, dispõe de dois aventais de chumbo e protetores de tireoide e possui uma pequena sala com janela, para digitalização da radiografia digital. Na sala de US (Figura 5) esta localizada junto ao consultório três, não tendo assim uma sala exclusiva para o mesmo. A mesma dispõe do aparelho de ultrassonografia com doppler, mesa em inox, eletrocardiograma, computador com impressora para realização dos laudos ultrassonográficos. O próprio aparelho de US disponibiliza de compartimentos para guardar ou apoiar as probes, gel para ultrassom e álcool.

Figura 4. Hospital Veterinário de Gaia. Sala de Raio-x.

Fonte: Pereira Neto, 2019.

Figura 5. Hospital Veterinário de Gaia. Sala de Ultrassonografia.

Fonte: Pereira Neto, 2019.

A sala destinada para os exames laboratoriais (Figura 6), é composto por uma bancada, pia e um refrigerador. Na bancada esta disposto um microscópio, para análises de esfregaços ou algum tipo de citologia, uma centrífuga de microhematócrito, para realização do mesmo, aparelho automático bioquímico para analise de enzimas (uréia, creatinina, glicose, albumina, proteínas totais, ALT, GGT, FA, AST) e ionograma, para investigar os valores de cálcio (Ca), sódio (Na) e potássio

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(K). Conta também com um equipamento de hemograma automático, centrifuga microprocessadora e um aparelho que faz a leitura e a realização parcial dos testes rápidos.

Figura 6. Hospital Veterinário de Gaia. Sala de Exames Laboratoriais.

Fonte: Pereira Neto, 2019.

No andar inferior estão as salas de internamento com acesso comum ao elevador. As salas se dividem em: internamento de cães (Figura 7), para animais na preparação para cirurgias, cuidados e supervisão, fluidoterapia ou tomografia; internamento para gatos (Figura 9), um ambiente menor e com baias pequenas; a unidade de cuidados intensivos (UCI, Figura 9), que fica ao centro do andar, com poucas baias ao centro da sala, facilitando a observação, incubadora, nebulizador, fonte de oxigênio por meio de tubulação e máquina, aquecedores e colchonetes térmicos; e o internamento de doenças infectocontagiosas, que também é separado os cães dos gatos, contando com uma mesa em inox ao centros de ambos, com presença de torneira e toda a bancada equipada com utensílios. As baias são móveis e todas em inox, possuindo dois tamanhos, dependendo o animal.

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Figura 7. Hospital Veterinário de Gaia. Internamento de Cães.

Fonte: Pereira Neto, 2019.

Figura 8. Hospital Veterinário de Gaia. Internamento de Gatos.

Fonte: Pereira Neto, 2019.

Figura 9. Hospital Veterinário de Gaia. Internamento da UCI.

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Ainda neste andar, localizam-se a farmácia veterinária, para estoque de medicamentos e insumos, e um refrigerador, e o almoxarifado (Figura 10) ficam armazenados em prateleiras distintas as alimentações e rações dos animais internados e o estoque da loja na recepção.

Figura 10. Hospital Veterinário de Gaia. Almoxarifado.

Fonte: Pereira Neto, 2019.

No andar superior esta a sala de pré-cirurgia, composta por uma mesa em inox, poucas baias, suporte e todo os equipamentos para fluidoterapia, oxigenação, tricotomia e pré-anestesia dos pacientes. O bloco cirúrgico 1 (Figura 11) contém uma mesa cirúrgica em inox, mesa de instrumental cirúrgico, dois focos cirúrgicos, suporte no teto para fluidoterapia, aparelho de anestesia inalatória com calibrador de anestésico e ventilador mecânico, aquecedor, bombas de infusão, monitor multiparamétrico, bancada com todo o estoque de materiais estéreis, campos cirúrgicos, aventais e luvas estéreis, prateleira com equipamento para intubação do paciente como abre bocas, tubos endotraqueais de diversos tamanhos. No bloco cirúrgico 2 (Figura 12) tem-se uma mesa em inox, mesa para instrumental cirúrgico, aparelho de anestesia com calibrador de anestésico, foco cirúrgico e uma bancada com gavetas para guardar todos os instrumentais ortopédicos, de endoscopia e de videocirurgia. Anexo aos blocos cirúrgicos está a sala de paramentação e esterilização, estando uma bancada possuindo pia para lavagem das mãos e dos materiais usados e estão dispostas duas autoclaves para esterilização dos materiais e instrumental.

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Figura 11. Hospital Veterinário de Gaia. Bloco Cirúrgico 1.

Fonte: Pereira Neto, 2019.

Figura 12. Hospital Veterinário de Gaia. Bloco Cirúrgico 2.

Fonte: Pereira Neto, 2019.

Ainda no andar superior tem-se a sala do TAC (Figura 13), que é composta pelo tomógrafo, onde o próprio possui uma plataforma para posicionamento do paciente, aparelho de anestesia inalatória com calibrador de anestésico, uma pequena sala anexa com o computador responsável pelo funcionamento do tomógrafo. Todas as paredes, portas e janelas desta sala são baritadas.

Figura 13. Hospital Veterinário de Gaia. Sala da Tomografia.

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2. Funcionamento do local

No HVG as consultas acontecem do horário das 10:00 ás 20:00, tendo sempre três a quatro médicos veterinários nesses horários, já nos horários de emergências , segunda a sábado 20:00 ás 10:00 e aos domingos, há sempre um médico veterinário no hospital.

Os pacientes que chegam ao hospital são atendidos por uma auxiliar, pela sua ordem de chegada ou caso tenha marcação, no seu horário prescrito, toma-se os dados do paciente e dos tutores e faz-se um breve questionário, para constar no sistema a principal queixa. No caso de emergências preconiza-se uma ligação prévia para que os médicos veterinários possam preparar um dos consultórios e ir até o estacionamento com a maca, mas caso isso não seja feito, o hospital veterinário possui uma linha telefônica interna contactando todos os consultórios, internamento e médicos veterinários.

O HVG possui um sistema que são anexadas todas as fichas, resultados de exames, laudos diagnósticos e procedimentos, de todos os pacientes atendidos, agilizando e facilitando assim o atendimento dos animais.

2.3. Clínica Médica

O setor da clínica médica funciona de modo que as consultas podem ser agendada ou não, tendo assim uma fila de espera. As enfermeiras ou auxiliares veterinárias que estão no seu turno de recepção, recebem os clientes tutores dos animais, perguntam qual a principal queixa, colocando-a no sistema e fazendo uma ficha de cadastro de cada animal.

No momento em que os médicos veterinários chamam o paciente e seu tutor para consulta, é feita a pesagem do animal em balança eletrônica. Já no consultório, começasse uma anamnese pesquisando se o animal já possui ficha e se já veio ao hospital veterinário. Após anota-se o peso atual, idade (se não tiver ficha no sistema), e da-se inicio ao relato da queixa propriamente dita. Juntamente a queixa do tutor, o médico veterinário questiona sobre alimentação, ingestão hídrica, estado sanitário e mental do animal. Após a anamnese começa-se um exame físico completo, incluindo: ausculta cardíaca e respiratória, freqüência cardíaca e respiratória, temperatura retal, palpação abdominal e linfonodos, coloração de mucosas, tempo de preenchimento capilar, avaliação de pulso periférico. Dependendo do quadro clínico do animal alguns exames mais específicos de cada sistema são realizados.

Posteriormente ao exame físico, dependendo da afecção suspeitada pelo médico veterinário, exames complementares podem ser feitos, como por exemplo, perfil hematológico e bioquímico,

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urinálise, citologias, radiografias, ecografias, biópsias, parasitológico e teste rápidos. Para exames complementares de biópsias, citologias e parasitológicos, as amostras coletadas pelos médicos veterinários são enviadas para um laboratório externo.

Mediante aos resultados dos exames complementares, o médico veterinário responsável pela realização do exame complementar contacta o tutor do animal e explica-lhe a situação atual do seu animal. Se o caso for de resolução cirúrgica e o tutor do animal estiver disposto a proceder com o tratamento, o paciente já permanece no hospital veterinário e é encaminhado para o internamento, mas se for caso de resolução clínica, o médico veterinário faz a prescrição dos medicamentos para o tutor, agendando um retorno posteriormente.

Dentre os médicos veterinários do HVG, alguns possui especializações na área de ortopedia, neurologia, imaginologia, oftalmologia e cirurgia. Em casos como este, geralmente há um direcionamento no momento da triagem das consultas na recepção, elegendo como consulta com determinado médico veterinário e não como consulta geral, onde o veterinário que estiver disponível é responsável. Nas consultas especializadas são feitos testes mais inerentes com o local ou sistema acometido, podendo ter uma mudança na conduta terapêutica.

2.3.1 Consulta Ortopédica

Para identificação de possíveis lesões a nível de sistema músculo-esquelético é realizada uma avaliação ortopédica. A análise é feita primeiramente por inspeção visual, posicionamento em estação do animal, biomecânica, deambulação, palpação do local acometido, instabilidade articular, mobilidade óssea e manobras ortopédicas, como por exemplo o teste de gaveta, teste de compressão tibial, extensão e flexão de membro.

A anamnese é uma das fases fundamentais, com isso é feito-a minuciosamente, mas necessita-se de exames de imagens complementares. De acordo com o resultados desses, o médico veterinário apresenta ao tutor qual a melhor conduta a ser adotada. Em sua maioria, os paciente que realizam consulta ortopédicas, são encaminhados para resolução cirúrgica, salvo exceções onde somente é realizado o tratamento clínico.

2.3.2. Consulta Oftálmica

Esta avaliação é realizada a título de detectar possíveis alterações no sistema ocular e seus tecidos adjacentes, podendo comprometer a visão do paciente. Para realização de um exame físico especifico é necessário um otoscópio e lanterna, já alguns exames complementares, tais como o teste de produção lacrimal, teste de fluoresceína, reflexo pupilar e de ameaça, dilatação pupilar.

Com o resultados dos exames e dos parâmetros avaliados no exame físico, o médico veterinário expõe ao tutor quais serão as medidas necessárias para resolução do caso. Se por ventura

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a resolução for cirúrgica e complexa, o Hospital Veterinário de Gaia tem uma parceria com um médico veterinário externo, que presta este tipo de serviço.

2.3.3. Consulta neurológica

Nesta consulta é avaliado toda a parte neurológica central e medular do animal, afim de procurar alguma lesão, que corresponda os sinais clínicos do animal. Para que se possa realizar o exame neurológico necessita-se de alguns instrumentais específicos, mas também de algumas manobras, como reflexo de ameaça, propriocepção, salteamento, ausência de dor superficial ou profunda, entre outras.

Outro artificio usado para exame complementar é a tomografia, auxiliando o diagnostico e muitas vezes mudando completamente o tratamento do paciente. Visto que nesse exame, animal tem que estar no mínimo 8 horas no internamento do hospital veterinário sendo monitorada, ou em casos de animais epiléticos, preconiza-se que estejam com no mínimo 24 horas desde o ultimo episódio da convulsão. Após a tomografia o paciente deve permanecer no mínimo 12 horas internado e na fluidoterapia, para que haja uma excreção garantida do contraste a base de iodo.

2.3.4. Atendimento de imaginologia

No âmbito da imaginologia, os procedimentos como TAC, US e RX simples, muitas das vezes são decorrentes das consultas mencionadas anteriormente, porém o HVG, dispõe de uma prestação de serviços a clínicas e hospitais veterinários externos.

Os exames de US e RX simples, em sua grande maioria não necessitam de sedação do paciente, sendo assim um método diagnostico rápido e eficaz, porém em alguns casos pode não diagnosticar e auxiliar ao clínico com exatidão. Nestes casos, é aconselhado ao tutor o exame de TAC, que apesar de mais eficiente, requer algumas medidas anteriores, como, ficar em observação no internamento por no mínimo 8 horas, no momento do exame tomográfico necessita de uma anestesia geral, que é feita por via de inalação de gás isofluorano, e após o TAC, o paciente precisa ficar 24 horas em observação, para liberar completamente o contraste administrado, quando utilizado.

2.3.5 Atendimento de emergência

Nos serviços emergenciais, o paciente tem prioridade frente aos atendimentos, os responsáveis por receber o animal na recepção, contactam os veterinários e enfermeiros disponíveis, para que se desloquem ao encontro do paciente e tomem as medidas cabíveis. Se preconiza-se aos tutores que enquanto estiverem a caminho do hospital veterinário, que contactem o mesmo para que haja uma preparação prévia da equipe e dos equipamentos a serem usados, mas em alguns casos isso não é possível.

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Os procedimentos básicos são realizados para a estabilização do paciente, incluindo administração de fármacos, fluidoterapia, oxigenoterapia. Um ágil exame fisico é realizado, para compreender o estado do paciente, se caso for necessário oportuniza-se o momento para a coleta de materiais para exames. Em um segundo instante faz-se uma anamnese com o tutor ou condutor, a título de averiguar os motivos que levaram o animal a tal quadro e quais as condutas a serem tomadas a seguir. Após o esclarecimento ao proprietário do quadro do animal e os resultados dos exames solicitados, o paciente permanece internado no hospital veterinário.

2.4 Clínica Cirúrgica

O encaminhamento de pacientes aos serviços cirúrgico, sempre passam por uma consulta de um médico veterinário, são realizados exames laboratoriais e/ou diagnósticos. Alguns desses exames são: painel básico completo (hemograma e bioquímico), biópsias, RX, US e TAC.

Em relação aos tutores, os médicos veterinários clínicos e cirurgiões, apresentam e demonstram como ocorrerá o procedimento, quais os riscos que o envolvem, estimativas de valores, todos os processos de pós-operatório, quais cuidados essenciais para serem tomados em casa e agenda-se uma consulta de acompanhamento com 7 dias após a alta do paciente e novamente após 20 dias.

O paciente permanece no internamento torno de 8 horas antes da cirurgia, para que haja um jejum adequado e monitoração, caso o animal seja encaminhado de outro estabelecimento, sempre há uma conversa com o médico veterinário responsável pelo encaminhamento, para explicar o motivo cirúrgico ou há uma troca de informações por meio dos resultados das análises. Nos casos de emergências o paciente segue direto ao bloco cirúrgico.

No dia da cirurgia, preconiza-se que o paciente fique no mínimo 8 horas no internamento do hospital veterinário, para que haja um monitoramento completo pela equipe, realização de acesso venoso para fluidoterapia, tricotomia e medicações pré-anestésicas.

Após a aplicação das medicações pré-anestésicas, o paciente é levado a sala de pré-cirurgia, onde é feito a parte de tricotomia da região do acesso cirúrgico e uma antissepsia prévia, para remoção de sujidades e gordura da pele, com uma solução de 70% de clorexidina 2% e 30% de água, em seguida o paciente é dirigido ao bloco cirúrgico, posto na mesa de cirurgia, entubado e colocado em sistema de anestesia por gás isofluorano. Além de ser instalado toda a parte de monitorização do paciente, com o ecocardiograma, em relação a temperatura tem-se um vaporizador, que aquece o animal em torno de 38,5o C.

Após a estabilização do animal, o cirurgião e o auxiliar dirigem-se a sala de paramentação, que é feita com escovas de clorexidina a 2%, colocação de avental e luvas estéreis. Um enfermeiro ou auxiliar veterinário, abre todos os pacotes com os instrumentais e campos cirúrgicos estéreis para o auxiliar e o cirurgião montarem a mesa cirúrgico e isolarem o campo de cirurgia.

(26)

Finalizada a paramentação, um auxiliar ou enfermeiro veterinário abre os pacotes estéreis para que o cirurgião possa pegar os campos de mesa, campos fenestrados e todo o instrumental cirúrgico e possa montar a mesa de cirurgia. Com uma solução de 30% de clorexidina 2% e 70% de água, faz-se uma antissepsia definitiva e um volante aplica Effivet®. Nos casos de cirurgias especiais como, ortopédicas ou neurológicas, onde necessita-se de uso de materiais como placas, cavilhas ou parafusos, os mesmos ficam imersões em cuba com uma solução de ringer lactato ou NaCl 0,9%.

Desde a intubação até o término das cirurgias o paciente permanece em ventilação mecânica na maquina de anestesia, controlado por pressão quando o animal possui mais de 5 quilos, ou por volume quando o mesmo pesa menos de 5 quilos. Os parâmetros usados por pressão são de 10 cmH2O para cada kg do paciente, já os parâmetros por volume vão de 10 a 12 ml/kg, e a freqüência de respiração fica em torno de 14 rpm, com a relação inspiração : expiração, posta em 1:2, com a liberação de isoflourano em 2%.

No término do procedimento cirúrgico, a liberação de isofluorano é encerrada, as constantes de ventilação são alteradas, por exemplo, a freqüência de respiração é colocada a 8 rpm e a taxa inspiração : expiração trocada para 1:8, para que haja uma maior rapidez do paciente em estar apto para liberação rumo ao internamento, onde os procedimentos padrões são: aferição da temperatura, monitoração respiratória e se o paciente está apto para a extubação. Caso o paciente estiver hipotérmico, são usadas placas aquecedoras, bolsas de água quente e mantas para cobrir o animal.

Dependendo do tipo de procedimento cirúrgico, os animais podem ficar 1 dia internado, no caso das castrações, e até 5 a 7 dias como por exemplo cirurgias ortopédicas, onde necessita uma monitoração maior, trocas de curativos e infusão continua de analgésico, antiinflamatórios ou antibióticos.

Um acompanhamento é agendado sempre em torno de 7 a 10 dias após o dia do procedimento cirúrgicos para retirada dos pontos, ou quando são feitos pontos intradérmicos, somente para avaliação da zona da sutura. Em procedimentos ortopédicos agenda-se acompanhamentos com 7 a 10, 30, 180 dias após o procedimento, para avaliação radiologia do paciente.

2.5. Internamento

Os pacientes que eram referidos para o internamento, são aqueles que passaram por procedimento cirúrgico, cuidados intensivos ou monitorização constante. O HVG dispõe de internamento para cães, gatos, cuidados intensivos, infeccioso de cão e infecciosos de gato.

O internamento segue o regimento de medicações e procedimentos a serem feitos segundo o programa interno do hospital veterinário, onde cada veterinário é responsável pelo animal pelo qual concedeu a consulta ou o motivo do internamento, indicando quais as ações e horários a serem tomadas ou quais cuidados específicos terão de serem feitos. Dentre as diretrizes do programa

(27)

interno, são ressaltadas quais medicações à serem feitas, tipo de alimentação, presença e tipo de fezes e/ou urina, taxa de fluidoterapia, parâmetros fisiológicos, realização de fisioterapia, troca de curativos, resultados de exames, dentre outros.

Todo paciente internado passa por análises hematológicas e bioquímicas constantemente, afim de avaliar a melhora do quadro. Ao final do turno de 16:00 e 00:00, enfermeiros e médicos veterinários, realizam exames físicos completos em todos os animais.

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O estágio curricular obrigatório foi realizado no Hospital Veterinário de Gaia, durante o período de 05 de agosto a 08 de novembro de 2019, sob supervisão do Médico Veterinário João Luis Ferreira Ribeiro. As atividades realizadas durante o estágio supervisionado foram divididas entre a clínica médica e clínica cirúrgica, abrangendo também o setor de diagnostico por imagem e laboratório clínico.

Durante o período de estágio, os estagiários foram divididos em turnos de 8 horas de trabalho, que variavam de 08:00 as 16:00, 10:00 as 18:00, 14:00 as 22:00 e 00:00 as 08:00, e esses turnos eram trocados a cada semana, para que todos os estagiários pudessem passar por algum dos turnos, também conforme a disponibilidade de estagiários, eram dispostos a eles que não viessem ao hospital veterinário a sexta-feira, para que haja estagiários no domingo. Esse panorama de turnos e dias é disposto para que sempre haja um estagiário disponível para auxiliar os médicos veterinários e enfermeiros.

As principais atividades desenvolvidas pelos estagiários contemplavam a observação e medicação dos pacientes internados, auxílio durante consultas e procedimentos cirúrgicos, além de dar suporte ao médico veterinário durante a realização de exames de imagem.

Nas consultas, os estagiários eram responsáveis pela contenção do paciente, realização dos parâmetros físicos e em algumas situações pela administração de medicamentos. Em casos em que o médico veterinário precisa sair do consultório, os estagiários eram responsáveis pelo paciente até seu retorno. Em alguns casos os estagiários realizavam a coleta de amostras para exames complementares e procediam com o andamento deste exame, até que obtivesse o resultado. Os estagiários não tinham permissão para interferir na consulta e caso surgissem duvidas, essas deveriam ser discutidas com o Médico Veterinário ao final da mesma. Após o término da consulta, o estagiário era responsável pelo organização e higiene da mesa de atendimento e dos materiais utilizados.

No setor de diagnóstico por imagem, nos procedimentos de ecografias, eletrocardiogramas e tomografias, os estagiários somente auxiliavam os médicos veterinários em contenção, posicionamento do animal e atividades diversas, já em radiografias, ao passar de algumas semanas de treinamento dos médicos veterinários aos estagiários, deram-nos a responsabilidade de realizar as radiografias dos animais, desafiando-nos a ter um suposto diagnóstico diferencial. Ao final do

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exame, o médico veterinário explicava e apontava as alterações e quais os próximos procedimentos a serem realizados ao paciente.

Nos procedimentos cirúrgicos, o grau de responsabilidades e atuações dos estagiários aumentava conforme sua eficiência e comprometimento, analisado pelos médicos veterinários responsáveis pelo setor de cirurgia. No início eram proposto-nos a tricotomia do local indicado, antissepsia prévia, preparação de materiais para fluidoterapia e limpeza e organização da sala pré-cirurgia. Passado algumas etapas e com aprovação dos médicos veterinários, além das atividades feitas anteriormente, os estagiários faziam o acesso venoso, entubação do animal, preparação do bloco cirúrgico, posicionamento do animal, colocação dos parâmetros na maquina de anestesia, ajustar o sistema de aquecimento trans-cirúrgico, monitoração do paciente até o médico veterinário começar a cirurgia, reunir os fios e lâminas de bisturi a serem usados. Para que o estagiário auxilia-se na cirurgia, auxilia-se faz necessário a preparação na sala de antisauxilia-sepsia e paramentação. Em alguns casos os estagiários puderam fazer algumas etapas das cirurgias com supervisão do médico veterinário.

Após o término do procedimento cirúrgico, era de responsabilidade dos estagiários a monitoração do paciente, contactar o responsável do internamento para que prepare o internamento, conduzir o paciente até o internamento, aferição de temperatura e parâmetros básicos, limpeza da ferida cirúrgica, extubação e conexão do paciente à fluidoterapia com taxa de manutenção.

Já no setor do internamento, era tido como responsabilidade dos estagiários a monitoração constante dos pacientes, auxiliar em qualquer procedimentos as enfermeiras e os médicos veterinários, verificação do funcionamento correto da fluidoterapia em bombas de infusão contínua, aplicação das medicações quando proposto pelas enfermeiras, atualização do sistema digital do internamento, para controle das medicações, alimentação, sinais clínicos e outras observações. Ao final do dia, no turno de 16:00 às 00:00, o estagiário realizava exames físicos completos em todos os animais internados. Em casos de animais que passavam por tratamento de laserterapia pós-cirúrgico, os estagiários auxiliavam o médico veterinário, utilizando todos os EPI’s necessários.

3.1. Casuística

Para exemplificar o levantamento de toda a casuística acompanhada durante o período de estágio curricular no Hospital Veterinário de Gaia (Figura 13), serão utilizados a seguir gráficos e tabelas, separando os setores da clínica médica e clínica cirúrgica. Neste período, foram acompanhados 259 pacientes e procedimentos realizados, incluindo acompanhamentos, vacinações, emergências, procedimentos cirúrgicos e de imaginologia, dentre os pacientes atendidos somou-se 204 cães e 55 gatos.

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Figura 14. Número de pacientes acompanhados, divididos por espécie, na clínica médica e

clínica cirúrgica, durante o estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Fonte: Pereira Neto, 2019.

3.1.1. Clínica Médica

Ao decorrer do período de estágio supervisionado, foram acompanhados 162 pacientes, dentre eles foram divididos em consulta e/ou atendimentos: ortopédicos, neurológicos, dermatológicos, urogenitais, digestório, oftálmicos, otológicos, oncológicas, emergencial, domiciliar, hemodinâmico, respiratório, pré-cirúrgico, de acompanhamento e vacinações (Tabela 1).

Tabela 1. Paciente acompanhados durante o período de estágio curricular, no setor da Clínica Médica no Hospital

Veterinário de Gaia.

Atendimentos Cães Gatos N° de casos %

Retornos 23 9 32 19,76 Dermatológicos 5 1 6 3,7 Digestórios 13 6 19 11,73 Domiciliares 10 - 10 6,17 Emergenciais 7 3 10 6,17 Hemolinfopoéticos 7 1 8 4,94 Musculoesqueléticos 19 7 26 16,04 Neurológicos 7 - 7 4,32 Oftálmicos 3 1 4 2,47 Oncológicos 10 2 12 7,41 Dermatológicos 5 - 5 3,09 Pré-Cirúrgicos 1 1 2 1,24 Respiratórios - 1 1 0,62 0 35 70 105 140 CMPA CCPA

Canino

Felino

(30)

Urogenitais 14 6 20 12,34

TOTAL 124 38 162 100

Os retornos (Tabela 2) são muito frequentes na rotina do hospital veterinário, uma ferramenta utilizada para auxiliar a troca de informações entre os médicos veterinários é o sistema de históricos das consultas, uma vez que a troca de turnos e horários entre os 12 médicos veterinário é grande, facilitando que cada clínico saiba das situações dos paciente. As avaliações pós-cirúrgica normalmente acontecem no 7o e 15o dia pós-cirúrgico, porém nos casos ortopédicas, é solicitado que

haja um acompanhamento no 30o e 180o dia, para averiguar se houve formação de calo ósseo, por exemplo.

Tabela 2. Retornos atendidos durante o estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária, no Hospital

Veterinário de Gaia.

Retornos Cães Gatos N° de casos %

Avaliação pós-cirúrgica 18 8 26 81,26

Dermatológicos 2 - 2 6,25

Gastroenterite 2 - 2 6,25

Linfomegalia 1 - 1 3,12

Retirada de implantes ortopédicos - 1 1 3,12

TOTAL 23 9 32 100

Os atendimentos dermatológicos (Tabela 3) tiveram 4,32% de prevalência em relação a todos os casos acompanhados na clínica médica.

Tabela 3. Afecções dermatológicas acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária,

no Hospital Veterinário de Gaia.

Afecções Cães Gatos N° de casos %

Alérgicos 1 - 1 16,66 Alopecia X 1 - 1 16,66 Laceração de Pele 1 - 1 16,66 Reação Vacinal 1 - 1 16,66 Úlceras nasais 1 1 2 33,36 TOTAL 5 1 6 100

Os casos de atendimentos do sistema digestório (Tabela 4) são muito frequentes na clínica médica, com 11,73% de prevalência aos demais casos acompanhados. O exame ultrassonográfico muitas vezes é utilizado para diagnosticar as doenças deste sistema.

(31)

Tabela 4. Afecções do sistema digestório, acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Afecções Cães Gatos N° de casos %

Alergia alimentar - 1 1 5,26 Anorexia - 1 1 5,26 Corpo estranho 1 1 2 10,52 Gastroenterite 8 2 10 52,66 Pancreatrite 1 - 1 5,26 Parasitismo 1 1 2 10,52

Placas Bacterianas Orais 1 - 1 5,26

Sablose 1 - 1 5,26

TOTAL 13 6 19 100

Um dos serviços diferenciados que o Hospital Veterinário de Gaia dispõe ao seus clientes é o atendimento domiciliar (Tabela 5), porém em casos complexos ou que precisem de exames complementares, o médico veterinário transporta o animal para o hospital veterinário.

Tabela 5. Atendimentos domiciliares acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Domiciliares Cães Gatos N° de casos %

Biopsia de Nódulo 1 - 1 10 Eutanásia 3 - 3 30 Gastroenterite 2 - 2 20 Hiperplasia prostática 1 - 1 10 Laceração de pele 1 - 1 10 Vacinação 2 - 2 20 TOTAL 10 - 10 100

Os atendimentos emergenciais (Tabela 6) tinham como objetivo estabilizar o animal o mais rápido possível, conseguindo assim que haja uma amanhece, exame físico e diagnóstico do ocorrido ao animal. Em casos de epilepsia, a equipe de urgência, colocam um acesso venoso ao animal e faz-se aplicação de Diazepam1, na dose de 6 mg/kg, podendo também ser feita a indução anestésica com Propofol2, na dose de 2 mg/kg, para que o animal não apresente crise e sejam feitos os procedimentos

1 Valium, Roche Farmacêutica Química, Portugal 2 Lipuro 2%, B.Braun, Portugal

(32)

necessários. Após é realizado uma conversa com os tutores do animal, para conforta-los e explica-los a situação do animal. Também é sugerido-os que seja feita uma tomografia ao paciente, em casos onde não se conseguiu um diagnóstico da afecção. Caso o animal venha a apresentar eventos de epilepsia no internamento, é feita uma infusão contínua de Midazolan3.

Tabela 6. Atendimentos emergenciais acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Emergências Cães Gatos N° de casos %

Atropelamento - 1 1 10 DDIV 1 - 1 10 Dispnéia - 1 1 10 Epilepsia 2 - 2 20 Hipocalcemia 1 - 1 10 Interação animal - 1 1 10 Peritonite 1 - 1 10

Sindrome Dilatação e Torção Gástrica 1 - 1 10

Septicemia 1 - 1 10

TOTAL 7 3 10 100

As afecções do sistema hemolinpoético (Tabela 7) somam 4,32% do total de consultas acompanhadas na rotina durante o estágio obrigatório.

Tabela 7. Afecções hemolinfopoéticos acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Afecções Cães Gatos N° de casos %

Abscessos 3 1 4 50

Cetoacidose Diabética 1 - 1 12,5

Hemoparasitismos 1 - 1 12,5

Linfomegalia 2 - 2 25

TOTAL 7 1 8 100

As consultas do sistema neurológico (Tabela 8), são acompanhados por um exame neurológico completo, que inclui observação do estado mental, postura, marcha, postura, função dos nervos cranianos e avaliação sensorial, dentre outros.

(33)

Tabela 8. Afecções neurológicas acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária,

no Hospital Veterinário de Gaia.

Afecções Cães Gatos N° de casos %

Convulsão Idiopática 1 - 1 14,28

Hérnia Discal 1 - 1 14,28

Lesão do Nervo Isquiático 1 - 1 14,28

Lesão de Nervo Radial 1 - 1 14,28

Síndrome Cauda Equina 2 - 2 28,6

Síndrome Vestibular 1 - 1 14,28

TOTAL 7 - 7 100

Nas consultas oftálmicas, (Tabela 9) os médicos veterinários tinham como padrão sempre realizar o teste de fluoresceína, com intuito de diagnósticar ou destacar uma provével úlcera de córnea, além do teste de Schirmer, exame de fundo de olho e medição da pressão intra-ocular.

Tabela 9. Afecções oftálmicas acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária, no

Hospital Veterinário de Gaia.

Afecções Cães Gatos N° de casos %

Catarata - 1 1 25

Úlcera de córnea 3 - 3 75

TOTAL 3 1 4 100

Os atendimentos oncológicos (Tabela 10), são associados a biópsias e citologias das neoplasias, e exames de imagens como radiografias, tomografias e ultrassonografias, são usados para identificar o local das nodulações e/ou se há presença metástases.

Tabela 10. Atendimentos oncológicos acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Atendimentos Cães Gatos N° de casos %

Nódulo Hepática 1 - 1 8,33 Nódulo Intra-nasal - 1 1 8,33 Nódulo Intra-oral 2 - 2 16,68 Metástases Pulmonares 5 1 6 50 Linfoma 1 - 1 8,33 Papiloma 1 - 1 8,33 TOTAL 10 2 12 100

(34)

As consultas do sistema musculoesquelético, geralmente associadas a áera da ortopedia (Tabela 11) acontecem em sua grande maioria com marcações, com os dois médicos veterinários nesta área. Além da anamnese e exame clínico, são avaliados o histórico, deambulação, palpação no possível local da lesão e testes específicos (teste de gaveta, teste de compressão tibial, adução, abdução, hiperextensão e hiperflexão de membros). Juntamente ao exame específico, são associados exames de imagem. Quando necessário o encaminhamento cirúrgico, este é imediato, porém alguns casos prescreve-se o tratamento conservativo com controle da dor e condroprotetores.

Tabela 11. Atendimentos musculoesqueléticos acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Afecções Cães Gatos N° de casos %

Artrite 1 - 1 4,35

Artrose 6 - 6 26,09

Claudicação Idiopática 1 - 1 4,35

Fratura de Falange Distal 1 - 1 4,35

Fratura de Fêmur 1 2 3 13,05

Fratura de Mandíbula - 1 1 4,35

Fratura de Rádio e Ulna 1 1 2 8,69

Hérnia Diafragmática - 2 2 Hérnia Umbilical - 1 1 Instabilidade do Ombro 1 - 1 4,35 RLC 5 - 5 21,73 RLC + Luxação de Patela 2 - 2 8,69 TOTAL 19 7 26 100

Os atendimentos otológicos (Tabela 12) contribuem em 3,08% no total de consultas do setor da clínica médica.

Tabela 12. Afecções otológicas acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária, no

Hospital Veterinário de Gaia.

Afecçoões Cães Gatos N° de casos %

Otite crônica* 2 - 2 40

Otite por Ácaro 1 - 1 20

Otohematoma 2 - 2 40

TOTAL 5 - 5 100

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Os atendimentos pré-cirúrgicos (Tabela 13) são de suma importância para o funcionamento do setor da clínica cirúrgica, e inclui um exame fisico completo e análises laboratoriais.

Tabela 13. Atendimentos Pré-cirúrgicos acompanhados durante o estágio curricular supervisionado em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Atendimento Cães Gatos N° de casos %

Orquiectomia 1 1 2 100

TOTAL 1 1 2 100

As consultas que envolvem o sistema respiratório (Tabela 14) correspondem 1,85% de toda a rotina da clínica médica do Hospital Veterinário de Gaia.

Tabela 14. Afecções respiratórias acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária,

no Hospital Veterinário de Gaia.

Afecções Cães Gatos N° de casos %

Broncopneumonia - 1 1 100

TOTAL - 1 1 100

As afecções urogenitais (Tabela 15) correspondem a 12,34% da rotina da clínica médica. Exames complementares como a ultrassonografia são utilizados para diagnosticar tais afecções e por vezes são encaminhados para o setor da clínica cirúrgica para o tratamento preventivo.

Tabela 15. Afecções urogenitais acompanhadas durante o estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária,

no Hospital Veterinário de Gaia.

Urogenitais Cães Gatos N° de casos %

Acompanhamento Gestacional 3 1 4 18,18

Cálculos Vesicais 1 2 3 13,63

Criptorquidismo 1 - 1 4,55

Doença Renal Crônica - 1 1 4,55

Hiperplasia Prostática 1 - 1 4,55 Obstrução Uretral 2 - 2 9,09 Parto distócio 1 1 2 9,09 Piometra 5 1 6 27,27 Pseudociese 2 - 2 9,09 TOTAL 16 6 22 100

(36)

3.1.2. Clínica Cirúrgica

No setor da cirurgia de pequenos animais, foram acompanhados 97 pacientes durante o período de estágio curricular no Hospital Veterinário de Gaia. Os procedimentos cirúrgicos (Tabela 16) foram subdivididos nas áreas de ortopédico, gastroentérico, odontológico, oncológico, reprodutor, oftálmico, neurológico e outros.

Tabela 16. Procedimentos cirúrgicos acompanhados durante o período de estágio curricular, no Hospital Veterinário de

Gaia.

Procedimentos Cirúrgicos Cães Gatos N° de casos %

Gastroentéricos 2 1 3 3,1 Neurológicos 2 - 2 2,06 Odontológicos 5 2 7 7,22 Oftálmicos 2 - 2 2,06 Oncológicos 11 - 11 11,34 Ortopédicos 15 7 22 22,68 Reprodutor 43 7 50 51,54 TOTAL 80 17 97 100

Dos procedimentos cirúrgicos ortopédicos acompanhados no Hospital Veterinário de Gaia (Tabela 17), 5 pacientes foram referenciados de outros hospitais ou clínicas veterinárias, os outros 17 são pacientes de seguimento do HVG.

Tabela 17. Procedimentos cirúrgicos ortopédicos acompanhados durante o período de estágio curricular no Hospital

Veterinária de Gaia.

Procedimentos Ortopédicos Cães Gatos N° de casos %

Ajuste de Fixador Externo 1 - 1 4,54

Artrodese Tíbio-Társica 1 - 1 4,54

Colocefalotomia 1 - 1 4,54

Estabilização da articulação escapulo-umeral 1 - 1 4,54 Nivelamento do Platô Tibial 4 - 4 18,2

Osteossíntese de Fêmur 1 - 1 4,54

Osteossíntese de Íleo 1 - 1 4,54

Osteossíntese de Mandíbula - 2 2 9,1

Osteossíntese de Maxila - 1 1 4,54

(37)

Osteossíntese de Rádio 1 1 2 9,1 Osteossíntese de Tíbia e Fíbula 1 - 1 4,54

Osteossíntese de Ulna 1 1 2 9,1

Retirada de Implantes Ortopédicos 1 1 2 9,1

TRO + TCT 1 - 1 4,54

TOTAL 15 7 22 100

Os procedimentos neurológicos (Tabela 18) somente são realizados depois de um exame neurológico, radiografias e tomografia. Enquanto os oncológicos (Tabela 19), são utilizados para tratamento e coleta de amostras enviadas ao laboratório externo que realiza o diagnóstico.

Tabela 18. Procedimentos cirúrgicos neurológicos acompanhados durante o estágio curricular supervisionado em

Medicina Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Procedimentos Neurológicos Cães Gatos N° de casos %

Hemilaminectomia Cervical 1 - 1 50

Hemilaminectomia Lombar 1 - 1 50

TOTAL 2 - 2 100

Tabela 19. Procedimentos cirúrgicos oncológicos acompanhados durante o estágio curricular em Medicina Veterinária,

no Hospital Veterinário de Gaia.

Procedimentos Oncológicos Cães Gatos N° de casos %

Biópsia Nasal 1 - 1 9,09

Biópsia Hepática 2 - 2 18,18

Biópsia Oral 1 - 1 9,09

Mastectomia Unilateral Completa 5 - 5 45,46

Nodulectomia 2 - 2 18,18

TOTAL 11 0 11 100

Os procedimentos gastroentéricos (Tabela 20) correspondem a 3,09% dos procedimentos cirúrgicos acompanhados.

Tabela 20. Procedimentos cirúrgicos gastroentéricos acompanhados durante o estágio curricular em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Procedimentos Gastroentéricos Cães Gatos N° de casos %

Enterotomia 1 - 1 33,3

Gastropexia 1 - 1 33,3

(38)

TOTAL 2 1 3 100

Os casos de procedimentos cirúrgicos do sistema reprodutor (Tabela 21) representam 2,06% de toda a casuística acompanhada no setor da clínica cirúrgica.

Tabela 21. Procedimentos cirúrgicos do sistema reprodutor, acompanhados durante o estágio curricular em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Procedimentos Reprodutor Cães Gatos N° de casos %

Orquiectomia 18 1 19 38

Ovariosalpingohisterectomia Terapêutica 2 - 2 4

Ovariosalpingohisterectomia Eletiva 23 6 29 58

TOTAL 43 7 50 100

Os procedimentos cirúrgicos odontológicos (Tabela 22) somam 7,21%, enquanto os oftálmicos (Tabela 23) totalizam 2,06% dos pacientes.

Tabela 22. Procedimentos cirúrgicos odontológicos, acompanhados durante o estágio curricular em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Procedimentos Odontológicos Cães Gatos N° de casos %

Extração Dentária 1 2 3 42,86

Remoção de Placa Bacteriana (Tartarectomia) 4 - 4 57,14

TOTAL 5 2 7 100

Tabela 23. Procedimentos cirúrgicos odontológicos, acompanhados durante o estágio curricular em Medicina

Veterinária, no Hospital Veterinário de Gaia.

Procedimentos Oftálmicos Cães Gatos N° de casos %

Enxerto de Córnea 1 - 1 50

Flap de 3a Pálpebra 1 - 1 50

TOTAL 2 - 2 100

3.1.3 Imaginologia

No setor da imaginologia, um total de 126 pacientes foram acompanhados. Dentre os principais meios de diagnósticos utilizados, os pacientes foram submetidos a raio-x, à ultrassonografia e ao exame de tomografia computadorizada (Tabela 24).

(39)

Tabela 24. Percentual de exames diagnósticos acompanhados durante o estágio curricular em Medicina Veterinária, no

Hospital Veterinário de Gaia.

Exames Diagnósticos Cães Gatos N° de casos %

Cistocentese Ecoguiada 2 2 4 3,16 Coleta de LCR 1 - 1 0,8 Cólonoscopia 2 - 2 1,6 Endoscopia 1 - 1 0,8 Radiografias 51 8 59 46,82 Rinoscopia 1 - 1 0,8 Tomografias 14 1 15 11,9 Ultrassonografia 32 11 43 34,12 TOTAL 104 22 126 100 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O período de estágio curricular obrigatório contribuiu, e muito, para o aperfeiçoamento e aprimoramento acadêmico do graduando, uma vez que a rotina prática de uma maneira mais intensa, proporciona habilidades de raciocínio clínico, troca de conhecimentos com outros profissionais, aprendizado de novas técnicas e condutas clínico-cirúrgicas.

A escolha do Hospital Veterinário de Gaia foi de grande valia para todo o aprendizado para este período do estágio curricular obrigatório. A vivência com o dia-a-dia é de suma importância para o amadurecimento dos graduandos de Medicina Veterinária. A escolha da concedente na Europa, oportunizou uma observação da área de atuação e metodologia de trabalho, sob perspectivas completamente diferentes, técnicas alternativas e valorizar cada vez mais os nossos profissionais nacionais.

Referências

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