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MAGEDANZ_Ensaio Triaxial virtual Uma ferramenta de suporte ao aprendizado de geotecnia

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

Curso de Engenharia Civil

MURILLO MAGEDANZ

ENSAIO TRIAXIAL VIRTUAL

Uma ferramenta de suporte ao aprendizado de geotecnia

Sinop

2018

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

Curso de Engenharia Civil

MURILLO MAGEDANZ

ENSAIO TRIAXIAL VIRTUAL

Uma ferramenta de suporte ao aprendizado de geotecnia

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador Prof. Dr. Flavio Alessandro Crispim

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LISTA DE TABELAS

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LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1 ... 9 Equação 2 ... 10 Equação 3 ... 19 Equação 4 ... 20 Equação 5 ... 21

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Modelo da Célula de Compressão Triaxial ... 11 Figura 2 - Laboratorio UFJF ... Erro! Indicador não definido. Figura 3 - Visão geral do ambiente de trabalho da Unityy ... Erro! Indicador não definido.

Figura 4 - Componentes da célula triaxial ... Erro! Indicador não definido. Figura 5 - Fluxograma 1 ... Erro! Indicador não definido. Figura 6 - Fluxograma 1 ... Erro! Indicador não definido. Figura 7 - Curva de variação de volume por tempo ... Erro! Indicador não definido. Figura 8 - Curva de poro-pressão ... 20 Figura 9 - Curva variação de volume ... 20 Figura 10 -Envoltória de Mohr ... 21 Figura 11 - Fluxograma 2 ... Erro! Indicador não definido.

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II

LISTA DE ABREVIATURAS

PVA – Plataforma Virtual de Aprendizado IDE – Integrated Devlopment Environment) IES - Instituições de Ensino Superior

UU - Unconsolidated Undrained (não adensado e não drenado) CU – Consolidated Undrained (adensado e não drenado)

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Ensaio triaxial virtual – Uma ferramenta de suporte ao aprendizado

de Geotecnia

2. Tema: 3010003 - Engenharia Civil

3. Delimitação do Tema: 30103037 - Mecânica dos Solos 4. Proponente(s): Murillo Magedanz

5. Orientador(a): Dr. Flavio Alessandro Crispim 6. Coorientador(a):

7. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado do Mato Grosso 8. Público Alvo: Alunos de graduação que cursem Mecânica dos Solos

9. Localização: Av. dos Ingás, 3001 - Jardim Imperial, Sinop - MT, 78555-000

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IV

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... 4 LISTA DE EQUAÇÕES ... 5 LISTA DE FIGURAS ... I LISTA DE ABREVIATURAS ... II DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... III 1 INTRODUÇÃO ... 5 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 6 3 JUSTIFICATIVA... 7 4 OBJETIVOS ... 8 4.1 OBJETIVO GERAL ... 8 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 8 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 9 5.1 ENSAIOS TRIAXIAIS ... 9

5.1.1 UU – Não adensado e não drenado... 12

5.1.2 CU – Adensado e não drenado ... 12

5.1.3 CD – Adensado e drenado ... 12

6 METODOLOGIA ... 14

6.1 AMBIENTE DO LABORATORIO VIRTUAL ... 15

6.1.1 Montagem da célula de ensaio de compressão triaxial ... 15

6.1.2 Procedimento do ensaio triaxial ... 17

7 RECURSOS MATERIAIS ... 23

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1 INTRODUÇÃO

Na atual conjuntura das universidades brasileiras mostra-se uma alta escassez de recursos para a implementação de uma melhor infraestrutura. Dessa forma, os alunos durante a sua graduação sofrem perante o aprendizado teórico devido à falta de complemento quanto a prática e aplicação.

Em uma entrevista feita pela revista Téchne à oito estudantes do curso de Engenharia Civil de várias universidades brasileiras, foi dito que: “Uma das deficiências mais apontadas pelos alunos ouvidos está na infraestrutura das universidades: instalações deficientes, falta de bons equipamentos e computadores em laboratórios.” (SIQUEIRA, 2009)

Assim, viu-se a necessidade de algo que suplementasse o aprendizado de mecânica dos solos. O fato de se ter escolhido está área para a implementação deste sistema é que o aluno deve sair informado de como realizar os ensaios, pois diferentemente da mecânica dos sólidos onde o ambiente é totalmente controlado pelo o engenheiro, o solo é abstrato e não segue padrões. Os ensaios são os meios que mais constatam de forma fiel o comportamento dele na estrutura que se está projetando.

Com isso, foi idealizado a Plataforma Virtual de Aprendizado (PVA), intitulado Ensaio Triaxial Virtual, que vem a fim de abrir as portas do conhecimento prático criando um ambiente simulado ao real em que o aluno deva seguir todos os procedimentos conforme todas as normas.

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2 PROBLEMATIZAÇÃO

No meio acadêmico muito se tem visto quanto a necessidade de aplicação prática da teoria, além da cobrança para com os responsáveis de melhores ambientes e equipamentos, entretanto na maioria das vezes a instituições não tem nem mesmo o laboratório.

A falta de equipamentos e laboratórios para uma universidade tem um impacto grande em uma sociedade altamente competitiva e um mercado trabalho disputado, visto que é responsabilidade das instituições formar profissionais competentes e qualificados e principalmente sempre atualizados com as mudanças constantes no mercado.

Além disso, um laboratório físico pode ser de alto custo, há demanda de recursos (manutenção, energia, suprimentos), é necessário a disponibilidade para o uso e não só depende do usuário e sim do local, a quantidade de usuários é limitada, ademais, todo o processo pode ser longo e demorado atrasando o aprendizado e tirando a oportunidade de alguns em aprender.

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3 JUSTIFICATIVA

A justificativa mais evidente para o desenvolvimento deste projeto são as dificuldades e os desafios dos alunos e das Instituições de Ensino (IES). Dentre esses aspectos, o projeto visa contribuir com o aprendizado e qualidade de ensino, trazendo uma ferramenta de simulação de ensaios laboratoriais, atendendo a nova geração e se adaptando aos novos modelos de ensino e aprendizado.

Além disso, os custos que uma IES tem para construir e manter um laboratório físico é alto. Infelizmente muitos cursos não abordam de forma completa o assunto prático em aula, pois não são todas universidades que conseguem possuir ambientes próprios ou até mesmo mantê-los em funcionamento.

Em contrapartida, há uma pressão pela inserção de ferramentas tecnológicas em meio acadêmico, o que torna o conteúdo mais rico e muda a perspectiva de aprendizado dos acadêmicos. A utilização de simuladores no ensino-aprendizagem vem ganhando muita força, tem sido foco de pesquisa e estudo como melhoria durante a aquisição de conhecimento.

Segundo Mercado (2002, p. 131), o software educativo PVA “...pode contribuir para auxiliar os professores na sua tarefa de transmitir o conhecimento e adquirir uma nova maneira de ensinar cada vez mais criativa, dinâmica, auxiliando novas descobertas, investigações e levando sempre em conta o diálogo.”

Dessa maneira, utilizando uma ferramenta que possa simular um ensaio laboratorial de geotecnia e proporcionar ao estudante uma sensação de contato com a prática, tornará o aprendizado mais eficiente e empolgante. Ainda, preparará o graduando para utilizar suas competências quando for solicitado. Por final o aluno que está na era digital poderá ver uma maneira de adquirir conhecimento de forma mais interativa e descontraída sem medo de errar e ganhar segurança para executar quando lhe for solicitado durante sua carreira profissional.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral, deste trabalho é desenvolver por meio de uma IDE, do inglês

Integrated Devlopment Envorinoment ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado, um

ambiente virtual para simulação do ensaio geotécnico, Ensaio Triaxial.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Simular ensaios laboratoriais do ensaio triaxial CD – Consolidated Drained (adensado e drenado);

• Simular a determinação da resistência do solo e seus parâmetros: coesão e ângulo de atrito interno;

• Simular a construção das curvas: “tensão x deformação”, “poro pressão x deformação” e “variação volumétrica x deformação”;

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O solo tem por sua natureza, quando solicitado, a tendência de sofrer ruptura por cisalhamento, e isso, ocorre sempre quando o valor da carga se torna crítico quanto ao valor característico da resistência do solo. Dessa forma, são necessários parâmetros para dimensionar as cargas a serem aplicadas, assim, tornando projetos mais seguros para com a sua infraestrutura. Os parâmetros de resistência do solo são definidos conforme o critério de ruptura adotado. O critério mais comum utilizado na Mecânica de Solos é o critério de ruptura de Mohr-Coulomb (PINTO, 2006).

No critério de Mohr-Coulomb é estabelecida uma curva (envoltória) de resistência limite para o solo. Esta curva é representada pela reta da Equação 1, em que a resistência ao cisalhamento é dependente dos parâmetros do solo: ângulo de atrito interno (), que representa componentes de atrito entre sólidos e a coesão (c) representando fatores relacionados à coesão do solo.

Equação 1 𝜏𝑟 = 𝑐 + 𝜎 tan ∅ Em que: • 𝜏𝑟 = 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑎𝑜 𝑐𝑖𝑠𝑎𝑙ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜; • 𝜎 = 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎; • 𝛷 = Â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜; • 𝐶 = 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑜 𝑐𝑜𝑒𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜.

Para obter estes parâmetros, são empregados ensaios laboratoriais sendo os mais comuns o cisalhamento direto e o ensaio de compressão triaxial, sendo o último o foco deste trabalho.

São analisados somente ensaios saturados, que são o foco do curso de graduação, são adquiridos através deles os parâmetros mais críticos que solo pode apresentar. Sendo estes os empregados nos cálculos, para assim prevenir estados mais instáveis.

5.1 ENSAIOS TRIAXIAIS

Dentre os principais métodos usualmente aplicados na obtenção da resistência do solo em laboratório tem-se o ensaio triaxial. Este método é um dos mais completos, pois não há rotação das tensões principais e ainda o plano de ruptura pode ocorrer em qualquer direção, também como, há o controle de drenagem.

(15)

10

Os ensaios triaxiais são realizados a partir de um corpo de prova cilíndrico (geralmente com as dimensões altura = 0,10 m e diâmetro = 0,05 m), retirados de uma amostra indeformada ou deformada. Este, deve estar saturado e para comprovar isto é utilizado o parâmetro B. De acordo com a teoria dos “coeficientes” apresentada por Skempton (1954), o parâmetro B é totalmente influenciado pelo grau de saturação sendo, B=1 para solos saturados e B<1 para solos parcialmente saturados. Este parâmetro é uma relação entre a variação de poro pressão e a variação da pressão confinante:

Equação 2

𝐵 = ∆𝑢 ∆𝜎3

Esta amostra deve ser colocada em uma célula triaxial e deve estar protegida por uma membrana a fim de evitar a infiltração da água proveniente da célula que será cheia de água e por fim aplicado uma tensão confinante (𝜎3) até atingir um valor pré-estabelecido e permanecendo constante. Após esta etapa aplica-se a tensão de carregamento axial (𝜎1) até a ruptura do solo.

Os ensaios triaxiais que são geralmente utilizados consistem em três tipos, que, se diferem entre si dependendo das condições de adensamento e drenagem do corpo de prova. Os 3 tipos são:

• UU - Unconsolidated Undrained (não adensado e não drenado); • CU – Consolidated Undrained (adensado e não drenado);

• CD – Consolidated Drained (adensado e drenado)

Dessa forma, com esses tipos de ensaio é possível testar a resistência característica do solo dependendo do local a ser aplicado e dependo do tipo de amostra a ser analisada. Os símbolos UU, CU e CD são definições internacionalmente conhecidas e usuais, em que a primeira letra se refere ao adensamento já a segunda a condição da drenagem do corpo de prova durante o ensaio.

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Na Figura 1 é mostrada uma célula triaxial típica e na A seguir são descritos em linhas gerais os três tipos de ensaio listados. A descrição é baseada em Carvalho

(2005).

Figura 2 - Conjunto de equipamentos para a realização do ensaio de compressão triaxial, do LaEsp – Laboratório de Ensaios Especiais em Mecânica dos Solos / UFJF.

Este aparato consta basicamente de: 1. Prensa de compressão;

2. Unidade de controle de pressões; 3. Compressor;

4. Reservatório de água deaerada;

Microcomputador (monitoramento e aquisição de dados automática). o aparato básico para realização do ensaio.

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12

A seguir são descritos em linhas gerais os três tipos de ensaio listados. A descrição é baseada em Carvalho (2005).

Figura 2 - Conjunto de equipamentos para a realização do ensaio de compressão triaxial, do LaEsp – Laboratório de Ensaios Especiais em Mecânica dos Solos / UFJF.

Este aparato consta basicamente de: 5. Prensa de compressão;

6. Unidade de controle de pressões; 7. Compressor;

8. Reservatório de água deaerada;

9. Microcomputador (monitoramento e aquisição de dados automática).

5.1.1 UU – Não adensado e não drenado

Também conhecido como ensaio rápido ou Q (Quick, do inglês imediato), o procedimento é normalmente aplicado em solos coesivos e saturados embora em certas situações possa ser realizado em solos não saturados realizando a medida da poro-pressão. Neste ensaio não ocorre a fase de adensamento da amostra. Assim, durante o ensaio as válvulas de comunicação entre as pedras porosas e as buretas de medição são fechados impedindo a drenagem durante a aplicação das tensões.

2 % 1 % 3

1

2

3

4

1

5

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Aplica-se a tensão confinante e o corpo é levado a ruptura com a aplicação do carregamento axial via pistão. Não é necessário tempo para o adensamento e a drenagem é impedida durante a ruptura. Logo, não há necessidade de preocupação com a velocidade.

5.1.2 CU – Adensado e não drenado

Neste tipo de ensaio, chamado de R (Rapid, do inglês rápido), já se difere do UU logo na primeira fase em que é permitida a drenagem do corpo de prova até a dissipação da poro-pressão. Primeiramente se realiza o adensamento do corpo de prova via pressão hidrostática de forma lenta e logo após ele sofre ruptura devido a aplicação de carga do carregamento axial. Não é permitida a variação de volume do solo durante a aplicação da carga do pistão. Além disso, uma condição essencial para esse ensaio é não permitir mais nenhum adensamento durante o momento da aplicação da carga axial, então, logo após o adensamento fecha-se as válvulas de saída de água pelas pedras porosas garantindo a condição inicial do ensaio.

5.1.3 CD – Adensado e drenado

Diferentemente dos outros ensaios este é denominado tipo S (Slow, do inglês lento), isto devido às tensões aplicadas na amostra serem efetivas. O corpo de prova é a todo momento drenado, inicialmente aplica-se as tensões confinantes esperando assim o corpo adensar, ou seja, que toda poro-pressão se dissipe. Após isto, a pressão é aumentada lentamente fazendo com que água saia. Por outro lado, o nome lento não se refere a velocidade com que o carregamento é aplicado, mas sim ao tempo necessário para que ocorra a dissipação das poro-pressões, ou seja, se o solo for muito permeável, o ensaio pode durar pouco tempo, entretanto se essa permeabilidade for baixa, o tempo pode ser chegar a 20 dias ou mais.

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6 METODOLOGIA

A metodologia a ser utilizada neste trabalho se trata de uma IDE, nomeada de Unity, que será a ferramenta que desenvolverá o PVA. IDE, é um software que contém diversas ferramenta e utilitários para facilitar e agilizar o processor de desenvolvimento. Logo, a Unity possui duas versões a PRO e gratuita, na qual foi selecionada de imediato para construção do projeto. O ambiente de trabalho desta ferramenta está exposto na figura 3.

Figura 3 - Visão geral do ambiente de trabalho da Unityy

A Unity também chamada de engine ou motor do motor do jogo possui alta vantagem em comparação com as concorrentes, isto pois, tem ênfase em portabilidade sendo possível seu projeto funcionar nas mais diversas plataformas e gadgets como, consoles, smartphones, PCs (Personal Computer), Mac, entre outros. O motor conta com a linguagem de programação C# ou C Sharp, que originalmente foi desenvolvida pela Microsoft como parte da plataforma .NET. Assim, como também é multi-paradigma, possuindo paradigmas de programação imperativa, funcional, declarativa, genérica e orientada a objetos, que é o foco de estudo. A sua sintaxe e baseada no C++ e inclui influencias de outras linguagens de programação como, Object Pascal e Java. Também como ferramenta de apoio, será utilizado os softwares MAYA e 3DS MAX, ambos têm por proprietários a Autodesk. Além disso, estes softwares serão licenciados por 3 anos por meio de licença estudantil. Ainda, o

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principal papel desses programas e a modelagem dos objetos que farão parte das cenas da PVA. Isto caso não seja disponibilizado pela Unity ou outro fornecedor.

6.1 AMBIENTE DO LABORATORIO VIRTUAL

Neste capítulo serão descritos os componentes que estarão no módulo do ensaio CD, por ser este o ensaio mais completo. No ambiente do Laboratório Virtual, o usuário deverá escolher alguma amostra de solo que o software irá disponibilizar a partir de um banco de dados pré-definido antes de iniciar o ensaio CD. Estes serão:

• Peso da amostra; • Teor de umidade; • Índice de vazios;

• Dimensões (altura e diâmetro).

Após isto, o programa é dividido em duas etapas, a primeira etapa que é a montagem da célula do ensaio de compressão triaxial, ou seja, a fase de preparação do ensaio e a segunda etapa que é a parte da realização do ensaio.

6.1.1 Montagem da célula de ensaio de compressão triaxial

Nessa primeira fase do programa, o usuário irá conhecer e se familiarizar com os equipamentos utilizados no ensaio como também com a montagem da célula para o início do ensaio. Os objetos que serão disponibilizados para manipulação serão (Figura 4): • Anéis de vedação; • Top cap; • Pedras porosas; • Papel filtro; • Corpo de prova; • Membrana impermeável; • Drenagem do topo; • Corpo da célula;

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Figura 4 - Componentes da célula triaxial.

Assim após a PVA disponibilizar os elementos da cena, o usuário fica responsável pela montagem da célula por meio de controles do mouse e teclado conforme for apresentado ao aluno pelo sistema. Com isso, o sistema deve ser montado na ordem correta conforme o Fluxograma 1 da Figura 5. Caso o processo não seja seguido em ordem correta o programa deverá exibir um alerta de “erro de montagem” e irá retornar ao início para o recomeço da montagem, o acadêmico somente irá avançar a segunda parte, que é a realização do ensaio em si, perante montagem correta do ensaio.

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Figura 5 - Fluxograma 1

6.1.2 Procedimento do ensaio triaxial

O processo do ensaio corresponde basicamente às seguintes etapas: 1. Saturação por percolação;

2. Saturação por contrapressão; 3. Verificação do parâmetro “B”; 4. Adensamento;

5. Ruptura.

Após a célula pronta para o ensaio inicia-se a próxima etapa que é a saturação por percolação do corpo de prova. Assim, aplica-se uma tensão confinante pequena para que ocorra uma diferença de pressão entre a tensão confinante e a contrapressão no “pé” da amostra (Em situações reais indica-se uma percolação de

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2x Vv- Volume de vazios ou 24 horas) contribuindo para o fluxo. Dessa forma o usuário para executar esta etapa deverá ligar a base da célula com a fonte de água a fim de preencher a célula e permitir a aplicação das tensões de confinamentos e contrapressão. Esta fase exige muita cautela devido que qualquer erro no procedimento pode comprometer o corpo de prova. Ainda assim o método de saturação por percolação como estudado por Lowe e Jhonson (1960) não é tão efetivo e não garante 100% de saturação à amostra, o que pode levar a erros de ensaio, logo, temos então a saturação por contrapressão.

Após o usuário ter realizado os procedimentos da saturação por percolação ele avança de fase e avança para a saturação por contrapressão. Este processo é o mais difundido e utilizado em ensaios laboratoriais. Neste nível o usuário deverá perceber como é o funcionamento do ensaio quando se aplica tensões de confinamento e contrapressão mantendo sempre uma diferença de 5kPa entre elas. Ao mesmo tempo o programa apresentará painéis que irão mostrar informações importantes do ensaio e ficará por seu controle a abertura e fechamento do registro.

Como foi visto anteriormente um solo que não esteja 100% saturado poderá apresentar erros no seu ensaio, assim surge o parâmetro B. O programa mostrará se ele está menor ou igual à um. Dessa maneira, a saturação deve ser verificada pelo aluno usualmente verificada em contrapressões iguais ou superiores a 200kpa ideais para dissapação da poropressão . Nesta verificação o usuário pode controlar o registro referente a contrapressão sendo que quando for tentado o manuseio da torneira de 𝜎3 lhe aparecera uma advertência de impossibilidade.

Na fase de adensamento, nos ensaios CD, serão controlados os seguintes fatores:

• Tensão confinante;

• Abertura/fechamento da torneira de drenagem; • Medida de variação de volume;

• Medida de tempo de adensamento.

Uma curva de variação de volume ao longo do tempo será construída para que o usuário decida sobre quando encerrar esta fase. A curva será gerada pelo Programa a partir do tipo de solo escolhido no início do ensaio.

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Figura 6 - Curva de variação de volume por tempo

Esta, é uma fase longa do ensaio, o acadêmico deve estar atento ao relógio para realizar as anotações das leituras da variação de volume nos intervalos corretos. Como esta fase tem duração de cerca de 24 horas o programa terá uma escala cronológica diferente do real podendo se realizar em alguns minutos essa etapa, além disso, contará com um guia para caso seja necessário, “parar o tempo” e o aluno poderá inserir dados sem que a fase do ensaio passe rapidamente.

Encerrado o adensamento passa-se para a última etapa, a fase de ruptura. Nesta fase serão controlados os seguintes fatores:

• Tensão confinante;

• Velocidade de deslocamento da prensa

• Abertura/fechamento da torneira de drenagem;

Ao longo do ensaio será gerada uma curva força axial versus deslocamento da prensa. O deslocamento da prensa será calculado a partir da velocidade de deslocamento e a força axial a partir da tensão desvio gerada conforme o modelo indicado na Equação 2 (KODNER, 1963).

Equação 3 𝜎𝑑 = 𝑎+𝑏.𝜀𝜀𝑎 𝑎 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 Tv Uav (% ) 2 v

100

U

4

T

_

U

_

log

,

,

v

T

1

781

0

933

100

(25)

20

Em que:

A força axial aplicada será calculada conforme a Equação 3.

Equação 4 𝐹 = 𝜎𝑑. 𝐴

Em que:

Também serão geradas, curvas de poro-pressão ou variação de volume em função da deformação axial. As curvas terão as formas mostradas nas Figuras 8 e 9.

Figura 7 - Curva de poro-pressão

Figura 8 - Curva variação de volume

As etapas de adensamento e ruptura serão repetidas para outras duas tensões confinantes. Será gerado um relatório conforme a Tabela 1.

a

u

Argila pré-adensada Argila normalmente adensada

Areia fofa  a V E x pa ns ã o Comp res s ão Areia compacta P oro -pres s ão

(26)

Tabela 1 - Dados relatório

HF V H F H a vV Área d  1

div div cm³ mm kgf Cm % % cm³ cm2 kPa kPa

Ao final do ensaio serão gerados 3 círculos de Morh a partir das curvas tensão-deformação em termos totais e efetivos. Para cada círculo e Morh serão calculados:

• Tensão principal menor, 3 (valor da tensão confinante); • Tensão principal maior, 1, calculada conforme a Equação 5

Equação 5

𝜎1= 𝜎3+ 𝜎𝑑

Subtraindo a poro-pressão da Equação 4 tem-se as tensões efetivas. Ao final tem-se os parâmetros de resistência do solo obtidos de um gráfico semelhante ao da Figura 10.

Figura 9 -Envoltória de Mohr

0 200 400 600 800 1000 1200 0 200 400 600  ’

(27)

22

Após todas as etapas executadas pelo usuário guiada pelo software ele deverá ter passado no âmbito geral pelas seguintes situações demonstradas pelo fluxograma 2.

(28)

7 RECURSOS MATERIAIS

Os recursos utilizados serão, um laptop conectado em rede que será utilizado para o desenvolvimento do programa. Não há previsão de custos até o momento.

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8 REFERÊNCIAS

AUTODESK. AutoDesk. AutoDesk. Disponivel em:

<https://www.autodesk.com.br/products/3ds-max/overview>. Acesso em: 7 dez. 2017.

AUTODESK. AutoDesk. AutoDesk. Disponivel em:

<https://www.autodesk.com.br/products/maya/overview>. Acesso em: 7 dez. 2017.

CARVALHO, J. B. Q. D. Fundamentos da Mecânica dos Solos. 1a. ed. Campina Grande: Gráfica Marconi, 1997.

GEOTÉCNICA, DYNAMIS ENGENHARIA. Ensaio de Compressão Triaxial. [S.l.], p. 9.

KOVACS', J. James Kovacs' Webog. James Kovacs' Webog, 2007. Disponivel em: <http://jameskovacs.com/2007/09/07/cnet-history-lesson/>. Acesso em: 6 dez. 2017.

LATERSOLO. Ensaio Triaxial. [S.l.], p. 4.

LIAN, A. Unity Blogs. Unity, 2017. Disponivel em:

<https://pt.wikipedia.org/wiki/Unity>. Acesso em: 6 dez. 2017.

MARANGON, P. M. Mecânica dos Solos II. 2. ed. Juiz de Fora: [s.n.], 2005.

MARETO, H. C. S. A. B. L. . N. Ensaio de compressao triaxial virtual, Juiz de Fora.

PACIEVITCH, Y. Info Escola. Info Escola. Disponivel em:

<https://www.infoescola.com/informatica/c-sharp/>. Acesso em: 7 dez. 2017.

PINTO, C. D. S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. 3. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.

Referências

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