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Soldagem

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Texto

(1)

PNV-2300 – Introdução à Engenharia Naval

(2)

Estrutura

Modos de

Falha

Automação

Processos

na Indústria

Naval

Introduçãoà

Soldagem

Transição

para

Soldagem

(3)

Pré-soldagem:

Furadeira pneumática fazendo furos

para rebite numa chapa de um

convés. O trabalhador utiliza um

único equipamento para prender o

grande torque da furadeira e para

faze-la perfurar a placa.

Rebite aquecido sendo colocado em um dos furos

livres. O sujeito que segura o alicate com o rebite,

segura um grande “copo” que contém outros rebites

forjados perto dalí. O outro trabalhador está prestes

a colocar um

“martelo pneumático” na cabeça do

rebite para colocá-los. São utilizados ainda,

parafusos temporários que são retirados com o

avanço do processo.

(4)
(5)

Transição Para Soldagem

“Here there had been developed a welding technique which enables us to construct standard

merchant ships with a speed unequaled in the history of merchant shipping”

- Roosevelt

Período

• 2ª Guerra Mundial

Motivo

• Necessidade de aumento do volume de produção (busca por um processo mais produtivo)

Reflexo

• 5117 navios, de todos os tipos (liberty ship, victory ship, etc.), foram contruídos em 1945.

(6)

Vantagens e desvantagens da solda frente ao rebite

Vantagens

Desvantagens

• Estanqueidade

• Menor peso da estrutura (sem sobreposição das

chapas e o próprio rebite)

• Menos mão-de-obra

• Não há limite de espessura: chapas de 45 cm

de espessura utilizadas em reatores nucleares

foram soldadas com sucesso

• Menor custo

• Inspeção da junta soldada é mais complexa

• A solda cria continuidade estrutural. Uma trinca

pode progredir por varias fiadas de chapas

• Materiais das juntas soldadas devem ser

cuidadosamente escolhidos e manuseados

• A solda introduz na estrutura tensões e

deformações residuais

(7)

Liberty Ship

• Navios de carga da segunda guerra mundial

• Pioneiros no uso da solda

• Projetados para fabricação em série (ao final da

guerra o tempo médio de construção era de 5

dias).

• Soldagem por arco elétrico submerso, até 20

vezes mais rápidos do que qualquer outra forma

de soldagem

(8)

Liberty Ship

• No início da guerra 30% dos navios construídos afundaram por

ruptura catastrófica, ao final dela o índice baixou para 5%.

• Causas para as catástrofes: inexistência de barreiras contra a

propagação de trincas, falta de experiência dos soldadores (não

havia tempo para treina-los), uso de metais de baixa tenacidade

(baixa qualidade do aço).

• As catástrofes fazem surgir investigações e as conclusões feitas por

ela, faz surgir em 1947, a primeira norma restritiva quanto a

composição química dos aço empregados na construção naval.

(9)

Evolução do Processo de Soldagem

1801:Descobrimento do fenômeno do arco elétrico (os principais processos de soldagem da indútria naval utilizam esse fenômeno

1907:Primeiro

Eletrodo Revestido

1926:Utilização do gás

inerte como proteção do arco elétrico

1935:Desenvolvimento

dos processos de soldagem TIG e Arco Submerso 1948:processo de soldagem MIG 1953:processo de soldagem MAG 1921: foi construído o

FULLAGER, o primeiro navio totalmente soldado.

(10)

Estrutura

Modos de

Falha

Automação

Processos

na Indústria

Naval

Introdução

à

Soldagem

Transição

para

Soldagem

(11)

Introdução ao Processo de Soldagem

• Juntas de integridade e eficiência elevadas • Grande variedade de processos

• Aplicável a diversos materiais • Operação manual ou automática • Pode ser altamente portátil

• Juntas podem ser isentas de vazamentos • Custo, em geral, razoável

• Junta não apresenta problemas de perda de aperto.

• Não pode ser desmontada

• Pode afetar microestrutura e propriedades das partes • Pode causar distorções e tensões residuais

• Requer considerável habilidade do operador

• Pode exigir operações auxiliares de elevado custo e duração (ex.: tratamentos térmicos)

Vantagens

Desvantagens

(12)

Tipos de Junta

Penetração Total: melhor comportamento mecânico e

difícil execução

Penetração Parcial: pior comportamento mecânico e

execução mais fácil

Corte efetuado na junta para facilitar a penetração da solda.

É utilizado quando a espessura dos componentes das juntas

impossibilitam a penetração desejada.

(13)

TIPOS DE SOLDAGEM

• Junção sem utilização de metal

de solda

• Soldagem

por

resistência

elétrica(chapas finas, tubos de

aço, alumínio)

(14)

• Utiliza reação quimica, chama

ou energia elétrica

• São unidas sem aplicação de

pressão

• Geralmente existe uso de um

metal de adição

• Processo de soldagem mais

importante na construção

naval

(15)

Estrutura

Modos de

Falha

Automação

Processos

na Indústria

Naval

Introdução

à

Soldagem

Transição

para

Soldagem

(16)

Soldagem Utilizada na Indústria Naval

60%

40% 11%

21%

Processos de Soldagem Utilizados em

Estaleiros - 1987

Eletrodo Revestio Manual

MIG/MAG

Eletrodo Revestio por Gravidade

Arco Submerso

Busca por Maior Produtividade

Cordões de solda depositados em 1 minuto. Destacando a superior produtividade do processo de soldagem por Arame Tubular em relação aos outros

Juntas soldadas, destacando a maior uniformidade de penetração do cordão de solda do processo de soldagem por Arame Tubular em comparação ao processo MIG/MAG.

(17)

Eletrodo Revestido

Características:

• Qualquer posição de soldagem

• O revestimento. protege a

solda da atmosfera

• Indústria

Naval:

qualquer

posição

de

soldagem,

equipamento de baixo custo e

de

fácil

transporte,

é

empregado praticamente em

todos os setores do estaleiro

Limitações:

Baixa produtividade devido a

taxa de deposição

Necessidade de remoção de

escória

Depende

da

habilidade

do

soldador

Produção de respingos

Não automatizável

(18)

Sistema de

exaustão

(19)

TIG(Tungsten Inert Gas)

Características:

• Posições de soldagem: todas

• Uso do argônio como gás de proteção

• Indústria Naval: Uso em estaleiros é limitado, sendo utilizado na soldagem de ligas especiais, em reparos de soldas muito solicitadas, na montagem de tubulações de cobre, etc.

Vantagens:

• Soldas de excelente qualidades • Acabamento do cordão de solda • Menor aquecimento da peça soldada • Ausência de respingos

• Pode ser automatizado

Limitações:

• Inadequado para soldagem de chapas com mais de 6 mm de espessura

• Produtividade baixa devido a baixa taxa de deposição

• Custo elevado

• Processo dependente da habilidade do soldador, quando não automatizado

(20)

Vantagens:

• Facilidade de operação • Alta produtividade • Processo automatizável

• Cordão de soldade com bom acabamento • Soldas de excelente qualidade

• Processo com eletrodo contínuo

MIG(Metal Inert gas)/MAG(Metal active Gas)

Limitações:

• Regulagem do processo bastante complexa • Probabilidade elevada de gerar porosidade • Produção de respingos

Características:

• Posições de soldagem: todas

• Indústria Naval: O processo pode ser utilizado nas oficinas do casco, na edificação e na montagem de acessórios da embarcação.

• Gás utilizado para proteção: MIG: Ar/He; MAG: CO2 ou Ar/CO2/O2

(21)

Características:

• Posições de soldagem: todas

• Indústria Naval: O processo é utilizado para soldagem de materiais de aço-carbono e ligas de aço.

Arame Tubular

Vantagens:

• Melhor estabilização do arco

• Possibilidade de escorificação de impurezas • Menor quantidade de respingos

• Cordões com melhor aspecto

• Proteção eficiente com menos quantidade de gás

• Alta produtividade

Limitações:

• Somente metais ferrosos e ligas a base de níquel

(22)

Arco Submerso

Vantagens:

• Solda de excelente qualidade sem respingos • Gasta 1/3 do tempo dos eletrodos revestidos • Ausencia de respingos

Limitações:

• Posição de solda

Características:

• Posições de soldagem: plana ou horizontal • Indútria naval: Processo utilizado nas oficinas do

casco e na união de blocos de fundo e de convés na carreira.

(23)

Eletrodo

Revestido

(SMAW)

TIG

(Tungsten

Inert Gas)

MIG/MAG

(Gas Metal

Arc)

Arco

Submerso

(SAW)

Eletrodo

Tubular (Mig)

Tipo de Operação

Manual

Manual e

Auto

Auto ou Semi Auto e Semi Auto e Semi

Custo (Adimensional)

1

1,5

3

10

3

Posição de Solda

Todas

Todas

Todas

Plana ou

Horizontal

Todas

Faixa de Corrente (A)

15 a 500

10 a300

60 a 400

Até 4000

150 a 1000

Taxa de Deposição (Kg/h)

0,5 a 5

0,2 a 1,5

1 a 15

Até 45

2 a 6

Aplicação na Indústria Naval

Vários

Limitado

Edificação/M

ontagem

Blocos e

Chapas

Edificação/

Montagem

(24)

Estrutura

Modos de

Falha

Automação

Processos

na Indústria

Naval

Introdução

à

Soldagem

Transição

para

Soldagem

(25)

Automação da Soldagem

Vantagens:

• Soldagem de alta qualidade

•Aumento da velocidade de soldagem em comparação com a manual

• Redução do custo em até 50%

• Redução do tempo de produçao em até 75%

•No Brasil usa-se a tecnologia de arco-submerso, semi-automática, que precisa do operador humano para direcionar o equipamento de soldagem. E tecnologia Mig/Mag, onde a máquina é tecnológicamente atualizada, mas é o soldador humano que opera e toma as decisões sobre posições, tempo de aplicação de solda e avalia a qualidade.

Desvantagens:

•Os sistemas automatizados de soldagem, da indústria automobilística, não podem ser utilizados com a mesma amplitude na indústria naval. As tarefas não padronizadas da construção naval dificultam a adoção de sistemas automáticos.

• Geometrias dos locais de trabalho. Essas condições tornam o operário soldador a melhor opção, capaz de se adaptar para cumprir as tarefas necessárias.

(26)

Soldagem de painéis

Chapas: São a base para

a construção das partes do navio

Soldagem das Longitudinais: As

longitudinais são geralmente soldadas nas chapas antes das transversais. Isso proporciona melhor acesso aos equipamentos de soldagem e viabiliza mecaniza;áo desses. Os dois equipamentos mais eficentes para a soldagem de logintudinais MIG/MAG e Arco submerso.

Soldagem das Transversais: Como os

transversais são comumente soldados depois dos longitudinais os comprimento do filete de solda é geralmente curto. Consequentemente a soldagem por arco submerso não pode ser aplicada. O procedimento mais adotado então é o MIG/MAG.

(27)

Soldagem de painéis

Contrução de Painéis

Método da Soldagem em Linha

(Line Welding System)

Método da Caixa de Ovo

(Egg-box System)

(28)

Método da Soldagem em Linha (Line Welding System)

1

2

3

1

Soldagem das chapas entre si. Soldagem a arco submerso é o mais método mais eficiente. Pela alta qualidade e automatização.

2

Soldagem das longitudinais às chapas.Soldagem a arco submerso e MAG são as mais utilizadas.

3

soldagem das transversais às chapas e soldagem dos longitudinais aos transversais. A soldagem dos longitudinais as transversais é de difícil mecanização e geralmente é manual.

•Este processo pode ser facilmente automatizado e por este motivo é

largamente empregado.

•Altas distorções devido à seqüência de soldagem. Por isso é empregado

em navios de grande porte, construídos com as chapas de maior espessura

que se deformammenos, devido à maior rigidez.

(29)

Método da Soldagem em Linha (Line Welding System)

3

2

2

1

(30)

Método da Caixa de Ovo (Egg-box System)

•Este processo é empregado para pequenos e médios painéis. As distorções

devidas à soldagem, são menores neste método.

1

2

3

4

1

Soldagem das chapas entre si

2

Os membros longitudinais e transversais são soldados entre si

3

A estrutura dos longitudinais e transversais é soldada ao chapeamento previamente preparado

(31)

2

2

(32)

Modos de

Falha

Automação

Processos

na Indústria

Naval

Introdução

à

Soldagem

Transição

para

Soldagem

Estrutura

(33)

Tensões Residuais

O procedimento de soldagem a arco elétrico eleva demais a temperatura e levam ao aparecimento das

tensões residuais e distorções na estrutura. Um modelo para explicar o aparecimento das tensões

residuais e das distorções nas juntas soldadas é o de três barras unidas, imaginando-se que a junta de

solda é a barra do meio e o material base são as outras.

• Temperatura Ambiente; • Não existe tensões internas na estrutura; • Dividi-se a barra do meio em duas;

• Aquece-se a barra do meio a uma temperatura bastante elevada;

• Tendência de se alongar; • As barras da extremidade se opõe a este movimento.

• A barra do meio está sendo comprimida;

• As barras da extremidade estão tracionadas;

• Capacidade de responder à compressão de maneira elástica é reduzida pela temperatura;

• Deformação plástica permanente de redução no comprimento.

• Retorno para a temperatura ambiente;

• Deformação plástica na barra central causa diminuição do comprimento; • Inexistência de tensões residuais

• Mesmo processo sendo que a barra do meio não é dividida; • As deformações são distribuídas no conjunto;

• Barras externas comprimidas; • Barra central tracionada;

• A distribuição de tensões longitudinais em uma junta soldada apresenta o mesmo padrão de distribuição das tensões;

• Solda está tracionada;

• Metal de base adjacente está comprimido

(34)

Deformações nas Juntas Soldadas

•Deformação transversal:

Trata-se de uma redução de dimensão perpendicular ao eixo do cordão de solda. Durante a fabricação deve-se utilizar sobre-material para compensar esta contração devido à solda.

•Deformação longitudinal:

A deformação longitudinal ocorre na direção paralela à direção da solda.

Deformação

transversal e

longitudinal

•Deformação angular A diferença de deformação plástica ao longo da espessura da junta soldada é a responsável pela distorção angular. Para evitar a deformação angular deve-se tomar os seguintes cuidados: escolher a junta de soldagem correta e/ou realizar pré-deformação no sentido contrário ao que será introduzido pela soldagem.

(35)

Deformações nas Juntas Soldadas

•Momento Longitudinal

Quando a linha de soldagem não coincide com a linha neutra da estrutura origina-se um momento que deforma a estrutura longitudinalmente. Para evitar este tipo de distorção pode ser introduzida uma pré-deformação mecânica na direção oposta à distorção esperada.

Flambagem

A deformação por flambagem em painéis soldados de chapas finas é muito comum em superestruturas de navios. A tensão residual de compressão desenvolvida durante a soldagem é por vezes suficiente para flambar o chapeamento do painel. Para reduzir este tipo de distorção, devem ser tomadas as seguintes providencias: reduzir a quantidade de calor desenvolvida pela soldagem; não fazer cordões de solda maiores que o necessário e/ou utilizar chapas de maior espessura;

•Deformação rotacional:

A magnitude da distorção rotacional é difícil de ser prevista. Entretanto é sabido que a quantidade de calor introduzida e a velocidade de soldagem têm um grande feito neste tipo de distorção.

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