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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – D’ARGA - Crafts (Porto)

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Academic year: 2021

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(1)

TPG

folitécnico

1 daGuarda

PolyLechnic of Guarda

RELATÕRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Design de Equipamento

Luis Antônio Silva Gonçalves

£fl

(2)

R e l a t ó R i o D e e s t á g i o

luís antónio silva gonçalves

RelatóRio PaRa a oBtençÃo Do gRau De liCenCiaDo eM Design De eQuiPaMento

MaRço / 2016

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

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LuísGonçalves |Março2016 II

Ficha de identificação

Aluno Nome: Luís António Silva Gonçalves

Número de Aluno: 1010534

Curso: Design de Equipamento

Instituição Escola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico da Guarda

Empresa Darga - Crafts

Morada: Estrada Interior da Circunvalação nº 11981

Código postal: 4250-154 Porto

Supervisor: Designer Sérgio Lemos

Facebook: www.facebook.com/Dargacrafts

Estagio

Curricular Inicio:Fim: 17 de julho de 2015 3 de junho de 2015

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LuísGonçalves |Março2016 III

Ao meu orientador, Professor João Carlos Cerejo Ayres de Miranda pela disponibi-lidade para orientar este projeto, apoio prestado e por tudo o que contribuiu para a minha formação.

À empresa DARGA - Crafts pela oportunidade da realização deste projeto de está-gio e em especial ao supervisor e professor Sérestá-gio Lemos que me acompanhou durante todo o processo.

Um agradecimento ao Rui Abreu e a Dina Soares proprietários da Quinta das La-vras - Agricultura Biológica por nos terem acolhido e deixado participar no projeto Agro-dome dentro das suas instalações.

Aos meus colegas de curso que me acompanharam durante toda a minha formação em especial ao Fábio Neves por ter estado sempre presente em todos os momentos, a Helena Resende, Daniela Alves, Ana Condeço e Barbara Duarte que foram um suporte durante todo o estágio curricular.

À minha família, especialmente aos meus pais e a minha irmã. Obrigado por esta-rem sempre presentes em todos os momentos e por acreditaesta-rem que seria possível alcan-çar mais esta marca.

A todos os que direta ou indiretamente ajudaram a concluir mais este ciclo um, MUItO OBRIGADO!

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LuísGonçalves |Março2016 IV

O plano de estágio curricular desenvolvido pela empresa e o estagiário, foi planeado e desenvolvido tendo em conta, custos, tempo e disponibilidade de todos os intervenien-tes, atendendo a estes intervenientes foram definidas as seguintes etapas para o estágio.

Etapas do estágio:

a. Organização da oficina com o objectivo de obter espaço para executar as tarefas propostas;

b. Primeira abordagem aos materiais a serem utilizados, com a produção de pequenos utensílios;

c. Desenvolvimento do produto Darga (Lince Ibérico e Lobo Ibérico);

d. Projeto Agrodome / Estrutura geodésica; - Marco de Canavezes / Quinta das Lavras;

e. Produção dos Bancos / Stools Darga.

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LuísGonçalves |Março2016 V

Este relatório resulta da realização de um projeto de estágio realizado na empresa Darga - Crafts, no âmbito da unidade curricular Estágio de Design / Seminário de Design da Licenciatura em Design de Equipamento da Escola Superior de tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda.

Darga - Crafts é uma empresa recente que nasceu no meio de uma pequena comuni-dade na serra d’ Arga em Viana do Castelo, tendo surgido em cooperação com empresas e moradores locais, tentou sempre contribuir para aquela comunidade. Visto que esta coo-peração ainda se mantêm, mesmo sediada agora na cidade do Porto, e de acordo com os princípios implementados na empresa o Design Social está sempre presente nos trabalhos e produtos executados no Darga - Crafts.

Durante o estágio e aplicando o conhecimento recebido durante a minha formação, realizei três projetos todos eles sempre com uma ligação ao Design Social. Desde o pro-duto Darga, que remete para a conservação de espécies em vias de extinção em Portugal e Espanha. O projeto Agrodome que foi realizado na sua maioria na Quinta das Lavras no Marco de Canavezes, que contribuiu para uma aprendizagem muito enriquecedora a ní-veis de trabalho de grupo e de adaptação a uma nova realidade que não estava habituado. Finalmente o projeto Stools Darga que me deu a oportunidade de conhecer onde nasceu o “Darga” e conhecer os intervenientes por de trás das matérias primas.

Palavras - Chave: Design Social, Estágio, Projeto, Produto, DARGA.

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LuísGonçalves |Março2016 VI

“Um bom design preocupa-se com o meio ambiente.”

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LuísGonçalves |Março2016 VII

Índice de texto

Ficha de Identificação Agradecimentos

Plano de Estágio Curricular Resumo

Índice de texto Índice de Figuras Lista de Abreviaturas 1. Introdução Geral

2. Caracterização Sumária da Empresa 3. Objectivos de trabalho

4. Metodologia Projetual 5. Lobo Ibérico Introdução

5.1. Apresentação do Produto

5.2. Pesquisa e referencias do mercado 5.3. Esboços e Modelação 3D

5.4. Vista explodida do Produto e encaixes 5.5. Renderização e Apresentação final 5.6. Conclusão

6. Agrodome Introdução

6.1. Estudo e Pesquisa de Soluções 6.2. Escolha da Estrutura

6.3. Referencias e Estruturas

6.4. Calculador e escolha da Estrutura 6.5. Estudo dos Conectores

6.6. Desenhos técnicos dos Conectores

II III IV V VII IX XI 2 3 5 6 8 9 10 11 12 13 14 16 18 19 20 21 22 23

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LuísGonçalves |Março2016 VIII

6.7. Modelação tridimensional da Estrutura 6.8. Maquete a escala 1/10

6.9. Alteração dos Conectores 6.10. Materiais Utilizados 6.11. Plano de trabalho

6.12. Preparação da Montagem 6.13. Montagem Final da Estrutura 6.14. Produto Final

6.15. Conclusão

7. Bancos Darga introdução

7.1. Serra d’ Arga 7.2. Apresentação do Produto 7.3. Serração 7.4. Antropometria 7.5. Processo de Criação 7.6. Ferramentas 7.7. Produto Final 7.8. Conclusão 8. Outros produtos 9. Conclusão Final 10. Bibliografia / Webgrafia 11. Anexos 25 26 27 28 29 30 35 36 37 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 50 51 52

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LuísGonçalves |Março2016 IX

Índice de Figuras

Portfólio Darga

Ilustração e apresentação do produto Ilustrações

Brinquedos de madeira Esboços do produto

Modelação do produto em Inventor 2015 Vista explodida do produto

Sequencia de montagem dos principais encaixes Renderizações em Keyshot 5

Fotomontagem

Poster de apresentação

Representação tridimensional de uma molécula de um Fulureno

Estrutura cristalina do Fulureno Divisão de triangulos

Divisão de triangulos em 3V Diferença de tamanhos

Natura Glamping, Algoncosta, Fundão Exemplos de estruturas Geodésicas Calculador online

Diagrama de Montagem Sketching conectores

Desenho técnico do conector de 4 Desenho técnico do conector de 5 Desenho técnico do conector de 6 Simulação do conector de 6 Simulação do conector de 5

Modelação 3D em Inventor e render em Keyshot 5 Sequencia de montagem da maquete

Materiais utilizados Montagem dos Pitons Materiais utilizados 2

testes com os encaixes e com as madeiras Bancadas de trabalho

Desenhos técnicos Corte das Barras Molde para os centros Marcar centros Furar centros Fig. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

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LuísGonçalves |Março2016 X

Corte das arestas Ângulos dos Pitons Aplicar Pitons Montagem Final Produto final Serra d’ Arga Castanea Sativa Apresentação

Serração em Candemil, Vila nova da Cerveira “Dimensionamento Humano para espaços

inte-riores”, Julius Panero

Processo Criativo Ferramentas DARGA Produto final Produtos Cliente Produtos DARGA 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53

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LuísGonçalves |Março2016 XI

Lista de abreviaturas

3D Fig. nº EStG D.er m cm mm h km² hab/ km² +/-três dimensões Figura Numero

Escola Superior de tecnologia da Guarda Designer Metro Centímetro Milímetro Horas Quilómetro quadrado

Habitantes por quilómetro quadrado Mais ou menos (aproximadamente)

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LuísGonçalves |Março2016 1

Relatório

de Estágio

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LuísGonçalves |Março2016 2

Este projeto de estágio foi realizado com o objectivo de obter o grau de licenciado em Design de Equipamento, permitindo-me aplicar competências adquiridas durante a minha formação, em contexto de projeto diretamente relacionado com uma empresa in-serida no mercado real.

O relatório, visa apresentar de forma sistemática o trabalho elaborado no período de estágio. Serão ostentados vários momentos onde apliquei os conhecimentos adquiridos anteriormente e durante esta prática, assim como o conhecimento pessoal. Experiências novas, colaborações em diversas áreas, registos fotográficos, execução de maquetas físi-cas e virtuais e desenhos/esboços de estudo, são algumas ofísi-casiões que retratam genuina-mente todo o processo de estágio.

Com a realização deste estágio curricular, tive de procurar soluções para os pro-blemas que foram surgindo e procurar responder sempre da melhor maneira possível, dentro das expectativas dos clientes e para que tudo corresponde-se à filosofia do Darga. Sempre atendendo a Natureza aproveitando o que ela nos proporciona da melhor maneira possível.

Com esta experiência e aprendizagem obtida no estágio obtive algumas capacida-des para perceber o que acontece no mercado de trabalho e conseguir corresponder assim as necessidades do cliente criando soluções que resolvam problemas.

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LuísGonçalves |Março2016 3

2. Caracterização Sumária da Empresa

1.1 Apresentação da Empresa

DARGA® agrega memórias de paisagens, materiais, cores, formas, tempos. Memó-rias em crescimento sujeitas a novos mergulhos de regresso ao futuro.

A empresa Darga - Crafts, atua no sector do design de Equipamento e Craft. Sendo uma empresa relativamente recente, procura produzir produtos com um nível de qualida-de bastante elevado.

1.2 Localização

A empresa Darga Crafts situa-se na Estrada Interior da Circunvalação nº 11981, 4250-154 - Porto.

1.3 Missão, Visão e Valores

A missão do DARGA consiste em criar soluções para equipamentos feitos com matérias primas fornecidas pela Natureza, mais concretamente da Serra d’ Arga. Sempre com a preocupação de criar soluções para equipamentos únicos e ecológicos.

Diferenciação e aproveitamento de recursos naturais são os principais valores da empresa, visto que a empresa procura sempre corresponder com produtos únicos poten-ciados pelos recursos da Natureza.

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LuísGonçalves |Março2016 4

1.4 Zona de trabalho

O local de trabalho alternou entre a oficina e o contacto no exterior com outras empresas/clientes.

1.5 Produtos DARGA

Figura 1 - Portfólio Darga

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LuísGonçalves |Março2016 5

Os objetivos de trabalho consistiram no planeamento, produção de três projetos, nomeadamente um brinquedo que salienta a conservação de uma espécie animal, uma estrutura Geodésica que visa funcionar como estufa para produção de frutos vermelhos e bancos feitos a partir de troncos para um cliente.

Estes projetos tiveram como objetivos gerais uma produção viável e exequível, fo-cando o menor custo para a empresa e para o cliente.

teve ainda os seguintes objetivos específicos: • realização de uma pesquisa de soluções;

• modelação tridimensional da solução encontrada, tendo em conta a pesqui-sa com os vários constrangimentos;

• apresentação de maquete da proposta final.

Ainda no exterior foram feitos trabalhos de pesquisa e de interação com outras in-dustrias, tais como, carpintarias e serralharias, onde recebemos informação de orçamen-tos e sobre matérias primas.

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LuísGonçalves |Março2016 6

De acordo com Bruno Munari, qualquer livro de cozinha é um livro de metodologia projetual. Se não formos metódicos, o processo de execução projetual tem mais probabi-lidades de erro. No caso da culinária, se não seguir a receita (metodologia), o resultado final quase sempre é diferente.

Contudo, por vezes pensa-se que a metodologia é um conjunto de regras que limi-tam a criatividade.

Na oficina / atelier DARGA-Crafts, a metodologia projetual aplicada passa por ava-liar a qualidade da matéria prima e a partir da mesma o projeto vai-se desenvolvendo de acordo com o pedido.

Dentro do referido anteriormente, elaborei um esquema para perceber as etapas da metodologia projetual utilizada durante o estágio.

4. Metodologia Projetual Aplicada

Problema

Solução

Ideia / esboços Brainstorming Referências de

mercado

Maquetes / Modelos Modelação Virtual3D

Retificações Protótipo

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LuísGonçalves |Março2016 7

lobo

ibérico

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LuísGonçalves |Março2016 8

5.

lobo

ibérico

Introdução

E

ste projeto designado de produto DARGA, foi-lhe atribuído o nome “Lobo Ibérico”, foi um dos pontos definidos no plano de estágio por todos os intervenientes.

O objetivo passou por desenvolver um boneco articulado do Lobo Ibéri-co que sensibilize o Ibéri-consumidor acerca desta espécie ameaçada na península Ibérica.

É também um brinquedo, uma mascote e um alerta para a sua conser-vação.

No decorrer do relatório vão ser expostos pesquisas, esboços, modela-ções tridimensionais, renderizamodela-ções, desenhos técnicos e a proposta final.

Os trabalhos realizados em oficina foram na sua maioria feitos indivi-dualmente mas sempre com a colaboração do supervisor ou dos meus colegas.

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LuísGonçalves |Março2016 9

5.1 Apresentação do Produto

Figura 2 - Ilustração e apresentação do Produto

Este Lobo de madeira articulado é um brinquedo para crianças e adultos que nu-trem um especial fascínio por esta espécie em vias de extinção. Foi produzido com o pro-pósito de ser um brinquedo didático que visa estimular o conhecimento sobre a espécie e a sua preservação. O facto de ser articulado permite que assuma diferentes posturas e expressões no habitat domestico do seu utilizador.

Materiais e dimensões: - Madeira de castanho; - (152x92x32) mm.

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LuísGonçalves |Março2016 10

5.2 Pesquisa e Referências de Mercado

Figura 3 - Ilustrações

Fonte: https://www.universoracionalista.org/

Figura 4 - Brinquedos de Madeira

Fonte: http://produto.mercadolivre.com.br/

5.2.1. Pesquisa

Mediante uma pesquisa que efetuei consegui perceber os principais traços do Lobo Ibérico para depois conseguir esboçar e desenvolver o produ-to proposprodu-to.

5.2.2.Referências de mercado

Este estudo consiste numa análise sincrônica com o objetivo da descoberta da for-ma pretendida para a conclusão do produto final. A sincrônica apresenta produtos com a for-ma e conceito do Lobo Ibérico.

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LuísGonçalves |Março2016 11

Nos esboços e na mode-lação 3D existe sempre uma conjugação entre os dois, mas também com toda a pesqui-sa efetuada anteriormente de modo a perceber o que poderia melhorar em relação ao merca-do existente.

5.3 Esboços e Modelação 3D

Figura 5 - Esboços do Produto

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LuísGonçalves |Março2016 12

5.4 Vista explodida do Produto e encaixes

Figura 7 - Vista explodida do produto

Os encaixes do produto funcionam essencialmente por aperto e em algumas situa-ções é necessário utilizar cola própria para madeira.

1 2

1 2

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LuísGonçalves |Março2016 13

5.5 Renderização e Apresentação Final

Este Lobo de madei-ra articulado é um brinquedo para crianças e adultos que nutrem um especial fascínio por esta espécie em vias de extinção. Foi produzido com o propósito de ser um brinque-do didático que visa estimular o conhecimento sobre a es-pécie e a sua preservação. O facto de ser articulado permi-te que assuma diferenpermi-tes pos-turas e expressões no habitat domestico do seu utilizador.

Figura 9 -Renderizações em Keyshot 5

Figura 10 - Fotomontagem

Na fotomontagem que se segue existe uma repetição de texto na descrição, isto acontece porque é a minha apresentação final do produto e achei por bem descrever o produto outra vez visto que esta imagem poderia ser utilizada como capa de produto.

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LuísGonçalves |Março2016 14

5.6 Conclusão

De todos os projetos realizados du-rante o estágio curricular, este foi o único que não se realizou ou não se produziu fisicamente. Mas de salientar que ficou a proposta para uma nova linha de produ-tos Darga e espero que um dia se possa produzir, não só o Lobo Ibérico mas sim outras espécies que merecem sempre a nossa atenção.

Realço que este projeto não teve o tempo necessário para a sua execução final, visto que acabou por faltar algum tempo que foi aproveitado noutros proje-tos.

Finalmente posso dizer que apesar de todos os contratempos apresentados, consegui aplicar os meus conhecimentos de modelação virtual e consegui apresen-tar um protótipo tridimensional e que po-derá ser viável.

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LuísGonçalves |Março2016 15

Agro

Dome

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LuísGonçalves |Março2016 16

6.

Agro

Dome

Introdução

A

grodome ou estrutura Geodésica, surgiu como necessidade após a II guerra Mundial, onde era necessário construir habitações, refúgios e abrigos para os que tinham perdido o seu lar.

Este projeto começou com o Arquiteto Buckminster Fuller, americano que acabou por receber a patente para estas estruturas, no entanto os esforços de Fuller para conseguir abrigos financeiramente baratos não foram conse-guidos de todo, porque a estrutura ficava mais cara do que inicialmente previsto.

No entanto as estruturas ganharam outras funcionalidades e começaram a ser utilizadas em instalações de exposições, instalações industriais e como habitações também.

Finalmente saliento que este trabalho foi feito em grupo com a colabora-ção dos meus colegas, Helena Resende, Daniela Alves, Ana Condeço, Bárbara Duarte e com a orientação do supervisor Sérgio Lemos e proprietários da Quinta das Lavras.

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LuísGonçalves |Março2016 17

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LuísGonçalves |Março2016 18

6.1 Estudo e pesquisa de Soluções

Então o que são estruturas Geodésicas ou Agrodomes no caso do projeto realizado? São estruturas arquitetônicas formadas por múltiplos elementos triangulares que acabam por formar uma esfera, ou seja, quantos mais elementos triangulares existirem mais per-feita fica a estrutura ou a esfera.

Para um exemplo mais específico podemos olhar uma molécula de um fulereno que é uma forma alotrópica do Carbono, a terceira mais estável após o diamante e o grafite que se tornou popular entre os químicos, tanto pela sua beleza estrutural quanto pela sua versatilidade para a síntese de novos compostos químicos.

Esta molécula não é por acaso que se chama Fulureno, visto que foi descoberta 35 anos após Fuller ter desenhado e projetado as suas enormes cúpulas Geodésicas, os cien-tistas Harold Walter Kroto e Richard Errett Smalley, obtiveram uma série de estruturas químicas com 44 a 90 átomos de carbono, aparecendo em maior concentração aquelas com 60 átomos de carbono que são aquelas que se assemelham mais as estruturas Geo-désicas e que valeu aos cientistas o prémio nobel da química em 1996 onde inicialmente batizaram buckminsterfulereno em homenagem a Fuller e posteriormente acabou por ficar somente Fulureno.

Agora voltando a estrutura Geodésica, propriamente dita, se olharmos para um icosaedro que no fundo é a base das estruturas, onde temos 20 faces, ou melhor 20 triân-gulos, onde seria atribuído o nome de 1V que é a unidade mais simples encontrada nas estruturas Geodésicas.

Resumindo, a solução para obter uma forma mais perfeita será dividir cada triângu-lo em mais triângutriângu-los desde que estes sejam números quadrados perfeitos, por exemptriângu-lo 4, 9, 16 e por diante.

Após esta analise chegamos a conclusão que 1V é uma subdivisão, 2V quatro, 3V nove e 4V são dezasseis subdivisões. Quantas mais subdivisões tiver mais perfeito fica, mas também mais complicado de produzir, porque existirão mais arestas com uma maior variedade de medidas.

Figura 12 - Representação tridimensional

de uma molécula de Fulureno Figura 13 - Estrutura Cristalina do Fulureno

1V 2V 4V 8V

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LuísGonçalves |Março2016 19

Após o estudo efetuado, aplicamos os conhecimentos adquiridos e foi decidido que para o nosso caso seria suficiente uma estrutura 3V, visto que não referi ao pormenor anteriormente, passo a explicar melhor aqui o porquê de este sistema funcionar melhor connosco.

a. é possível construir uma estrutura com 4 m de diâmetro;

b. as varas não ficam demasiado compridas, de modo a comprometer a resistência estrutural;

c. foi possível utilizar varas com um perímetro mais curto, que por sua vez deixou a estrutura mais leve.

Posto tudo isto chegamos a fase onde temos de decidir que altura terá a estrutura e isto porquê, porque as estruturas podem ter variadas alturas e temos de ver o que nos convêm, “3/8 de esfera? 5/8 de esfera?”, e agora perguntamos o que é isto, é simplesmente uma maneira automatizada para a construção destas estruturas e que nos é fornecida pe-las calculadoras online e que significa que a estrutura vai ser maior que metade da esfera ou menor, nunca será exatamente metade porque não conseguimos determinar a linha equatorial da mesma, como podemos observar na figura anterior.

Para concluir, a estrutura que produzimos foi de 5/8 com 4m de diâmetro e aproxi-madamente 2,4 m de altura.

6.2 Escolha da Estrutura

3V

Figura 15 - Divisão de triângulos em 3V

1 2

3

Figura 16 - Diferença de tamanhos

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LuísGonçalves |Março2016 20

6.3 Referências de estruturas

Figura 17 - Natura Glamping, Algoncosta, Fundão

Fonte: https://www.facebook.com/naturaglamping/

Figura 18 - Exemplos de Estruturas Geodésicas

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LuísGonçalves |Março2016 21

6.4 Calculador e escolha da estrutura

Com os passos anteriores definidos é altura de obtermos a restante informação para a construção e que nos foi fornecido por um calculador online1, que nos forneceu as

me-didas das arestas, o número total, os conectores e também o tamanho.

Figura 19 - Calculador Online

Fonte1: http://www.desertdomes.com/dome3calc.html

Figura 20 - Diagrama da Montagem

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LuísGonçalves |Março2016 22

6.5 Estudo dos Conectores

Ultrapassada a primeira fase de estudo e pesquisa, foi altura de começar a desen-volver os conectores, ligações, que iriam juntar todos os intervenientes da estrutura. Foi aqui onde provavelmente sentimos mais dificuldades, não em termos técnicos mas sim fi-nanceiramente, porque as propostas que foram apresentadas e que provavelmente seriam as ideais para que tudo corresse perfeitamente, ficariam muito dispendiosas e o objectivo não era esse, desde logo passo a descrever o que correu mal e bem.

Inicialmente procuramos desenvolver conectores que ficassem agradáveis e que pouco interferissem no meio onde se situam, isto é, tentar manter tudo equilibrado na natureza sem perder a orgânica que era desejável. Depois de uma série de tentativas, onde esboçamos os conectores e realizamos um brainstorming para chegar a um consenso en-tre todos, a primeira opção foi excluída porque só o orçamento para estes conectores era quase seis vezes mais que o orçamento total e tornava-se impossível suportar esses custos.

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LuísGonçalves |Março2016 23

6.6 Desenhos técnicos dos Conectores

Ainda antes de ser excluída a nossa primeira opção seria feita em metal, chapa de aço de 4 mm, fizemos alguns desenhos técnicos para levar ao serralheiro que iria produzir os referidos e nos informou do orçamento.

30 .0 0 12.0° R32.00 62 .3 1 6.00

Figura 22 - Desenho técnico do conector de 4 Scale 1/3

10º 64.00

72.0° 62.31

Figura 23 - Desenho técnico do conector de 5 Scale 1/3

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LuísGonçalves |Março2016 24

6.6 Desenhos técnicos dos Conectores

12.0° 60.0°

64.00

62.31

Figura 24 - Desenho técnico do conector de 6 Scale 1/3

Figura 26 - Simulação do conector de 5 Scale 1/3 Figura 25 - Simulação do conector de 6

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LuísGonçalves |Março2016 25

Após termos che-gado a um acordo de como seriam os conec-tores, fomos tentando modelar tridimensional-mente a estrutura para conseguirmos ter noção de como ficaria. Nesta fase sentimos dificulda-des porque devido aos constrangimentos que eram necessários não conseguimos finalizar. Deste modo, visto que na realidade é possível aplicar mais ou menos resistência nos mate-riais envolvidos no pro-cesso, e na modelação 3D não é tão simples porque eram aplicadas forças extremas e que não conseguimos con-tornar. Mesmo assim foi-nos possível retirar boas indicações para a resolução de uma ma-quete posteriormente.

6.7 Modelação Tridimensional da Estrutura

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LuísGonçalves |Março2016 26

6.8 Maquete a escala 1/10

Para obtermos uma perspectiva mais realista e proporcional da estrutura Geodésica e visto que não conseguíamos realizar um protótipo virtual que fosse possível perceber todos os constrangimentos. Optámos por fazer uma maquete reduzida à escala 1/10, onde utilizamos como material palitos de madeira com cerca de 20 cm cada um e os cortamos com as medidas necessárias para obter a escala adequada. Para fazer os conectores não usamos nenhum material adicional, simplesmente cola quente para que ficassem unidos e visto que ao termos os palitos cortados com as medidas corretas e aplicando depois mais ou menos resistência conseguimos criar uma estrutura a escala e assim perceber que se na realidade aplicássemos os cortes das varetas com as medidas corretas e com os ângulos corretos tudo daria certo.

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LuísGonçalves |Março2016 27

6.9 Alteração dos Conectores

Após termos recebido as informações que foram referidas anteriormente (pág.19), tivemos que passar para uma segunda abordagem, mais prática, menos dispendiosa e rá-pida. Depois de uma discussão entre todos os intervenientes foi acordado fazer os conec-tores da seguinte maneira. Utilizando pitons metálicos, parafusos e anilhas de aba larga, fomos aplicando os ângulos que seriam necessários para que tudo encaixasse de forma quase perfeita.

Figura 29 - Materiais utilizados: - Parafuso roscado; - Anilha de aba larga; - Pitons de Alumínio.

Fonte: Imagens de pesquisa WEB

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LuísGonçalves |Março2016 28

6.10 Materiais Utilizados

Figura 32 - testes com os Encaixes e com as madeiras

Os materiais utilizados como já podemos observar foram pitons metálicos, anilhas de aba larga de metal, parafusos roscados e barrotes de pinho que foram cortados tendo em conta as medidas que nos foram indicadas.

Figura 31 - Materiais Utilizados 2

Com os materiais escolhidos e estrutura definida foi altura de calcular quantas peças seriam necessárias, concluímos que eram precisas:

a. 165 perfis de madeira;

b. 61 conectores

b.1. 61 parafusos e porcas;

b.2. 122 anilhas; b.3. 330 pitons.

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LuísGonçalves |Março2016 29

6.11 Plano de trabalho

Para começar a construção da AgroDome elaboramos um plano de trabalho onde delineamos os passos que devíamos seguir e tratando-se de um trabalho de grupo era ne-cessário definir tempos, o processo de montagem e distribuir as tarefas organizadamente para que o trabalho se desenrolasse ordeiramente e cordialmente. Assim, foram definidas as seguintes tarefas para se realizarem nos próximos dias.

• Imprimir desenhos técnicos (ângulos/barras);

• Cortar as barras na medida certa;

• Marcar os centros dos furos (através de moldes);

• Furar os centros;

• Cortar ângulos nas extremidades das barras de madeira;

• Dobrar os pitões com 10° e 12°;

• Aplicar pitões nas barras de madeira;

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LuísGonçalves |Março2016 30

6.12 Preparação da Montagem

Após termos elaborado o plano de trabalho, começamos a preparar todo o material que necessitávamos desde bancadas que tivemos de improvisar com tábuas de contento-res marítimos e barrotes de madeira que por ali andavam e que não eram necessários, 1

imprimir desenhos técnicos que nos iam sustentar em algumas ocasiões, 2 cortar os perfis

de madeira com as medidas corretas,

3marcar os centros dos furos onde encaixamos os pitons, 4 furar os centros, 5 cortar os

ângulos nas extremidades dos perfis de madeira para o encaixe, 6 dobrar os pitões e 7

aplicar pitões nas barras de madeira. Passo a descrever estas etapas logo a seguir mais pormenorizadamente.

Figura 33 - Bancadas de trabalho

36.0° 36.0° Varetas tipo A Encaixe de 5 36.0° 5.90 30° 30° Tipo B/C Encaixe 6/4

Figura 34 - Desenhos técnicos Scale: 1/3

1Desenhos técnicos

O primeiro foi preparar todos os elementos individuais para a montagem, por isso, a ajuda dos desenhos técnicos é essencial para conseguir fazer um batente dos ângulos utilizados nos cortes dos perfis de madeira. Então imprimimos a uma escala real os dese-nhos e começamos a fazer cortes.

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Para a construção da estrutura utilizamos perfis de madeira de pinho, que tinham 2,5m de comprimento e tivemos de as cortar consoante as medidas que eram necessárias com o menor desperdício possível. Para tal fizemos um cálculo com o objectivo de saber quantas barras podíamos cortar em cada perfil de 2,5m.

Barras necessárias: A - 0,697mm +/- 70cm × 30 B - 0,807mm +/- 81cm × 55 C - 0,824mm +/- 83cm × 80

250 cm

83 cm

83 cm

83 cm

83 cm

83 cm

83 cm

81 cm

81 cm

81 cm

81 cm

81 cm

70 cm

Esquema do corte de barras:

Representação do desperdício

Figura 35 - Corte das barras

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Para conseguir aplicar os centros dos furos, optamos por fazer um molde em papel com o perímetro da base das barras de madeira para termos a certeza que ficariam todos os furos alinhados e coincidentes em todos os perfis. Deste modo ficaríamos com todos os pontos marcados para posteriormente aplicar os pitons.

3 Centro dos Furos

Figura 36 - Molde para os centros

Figura 37 - Marcar centros

4 Furar os centros

Com os centros já marcados através dos moldes, o passo seguinte seria furá-los para facilitar o encaixe dos pitões. Fixamos o berbequim de coluna a uma mesa para que o furo se mantivesse estável e reto, obtendo um furo direito na madeira.

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Os ângulos nas extremidades das barras de madeira foram necessários visto que davam um aspeto de união e sabíamos qual o limite e até onde podíamos apertar os pitons para que ficassem ajustados na montagem final. Para tal utilizamos os desenhos técnicos da pág. 29, fig. 30 para criarmos batentes e termos orientação para os cortes.

5 Ângulos das extremidades

Figura 39 - Corte das Arestas

6 Ângulos dos Pitons

Como já referi anteriormente os “conectores” têm de ter ângulos de 10º e 12º, para tal com a ajuda de um torno, alicate e um batente conseguimos aplicar os ângulos mais ou menos bem, visto que sempre poderia ser ajustado na altura da construção final. Estes ângulos são os que nos vão dar a forma da esfera no produto final.

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Finalizada esta fase demos o trabalho por concluído ao aplicar os pitons nos perfis de madeira e deixá-los organizados com a mesma orientação e profundidade para que ficassem todos equiparados corretamente.

7 Aplicar Pitons

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6.13 Montagem Final da Estrutura

tendo o material organizado e as peças que compõem a estrutura preparados, foi altura de começar a montagem final. Nesta ultima fase dividimos as tarefas em três gru-pos, uns ficariam responsáveis pelos perfis, outros por supervisionar o esquema de pe-ças e uns para a montagem propriamente dita. Nesta etapa contamos com ajuda do Rui Abreu, proprietário da Quinta das Lavras.

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6.14 Produto Final

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6.15 Conclusão

De todos os trabalhos, este projeto foi o que levou mais tempo, foi o mais aliciante e que nos pro-porcionou uma experiência de trabalho em grupo que foi fundamental para que tudo se desenrolasse dentro do que era expectável. Dentro do estágio o facto de termos de conviver o dia todo, relacionar-mo-nos com novas pessoas, sair do nosso espaço, da nossa zona de conforto e partir para “aventura”, le-vou-nos a criar um grupo coeso que trabalhou para um objectivo comum que era construir uma Agro-Dome, algo novo para nós, mas que com trabalho de pesquisa, criatividade e “desenrasque”, consegui-mos finalizar com boas expectativas para um futuro trabalho deste gênero.

Mas como nem tudo pode ser perfeito e como o grupo de trabalho sabe, aconteceram algumas coi-sas que correram menos bem, que passo a referir agora, como se pode reparar nafig. 39, os encaixes não ficaram perfeitos, isto porque era suposto os perfis de madeira ficarem todos encostados e isso não aconteceu o que criou algum desentendimento nos intervenientes.

Posto isto, que falhou, acho que no final foi uma boa aprendizagem e conseguimos finalizar o pedido dentro dos prazos estipulados.

Para mim, adquiri com esta experiência con-teúdos que foram proveitosos e posso afirmar que se necessitasse voltar a construir uma estrutura Geo-désica, conseguia com ajuda de alguém porque é complicado montar sozinho.

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bANcoS

DARGA

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7.

bANcoS

DArgA

Introdução

B

ancos DARGA, foi o ultimo projeto durante os estágio e consistiu na construção de seis bancos para um cliente da empresa.

Durante este projeto tive oportunidade de interagir diretamente com os intervenientes que fornecem a matéria prima e de onde é recolhida. Aqui mais propriamente dito, foi onde me apercebi como funciona a empresa e quais os seus valores, isto é, o Design Social.

O relacionamento da empresa DARGA naquele meio é de pura concor-dância e os materiais que utiliza para os produtos acabam sempre por crescer ali,

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7.1 Serra d’ Arga

A Serra d’ Arga é uma elevação de Portugal Continental que se ergue a 825 metros de altitude. Situa-se no Alto Minho, no sistema montanhoso da Peneda - Gerês. Como a maioria das montanhas e serras do Norte de Portugal, a Serra d’ Arga tem origem em afloramentos graníticos, sendo que todas as rochas existentes são derivadas direta ou in-diretamente desta rocha magmática plutônica.

Este local apresenta uma elevada biodiversidade, onde a fauna, a flora, os fatores climáticos, e a fraca influência do homem, contribuem para que a Serra d’ Arga mantenha um rico e diversificado patrimônio natural.

Dentro da variedade de espécies e ecossistemas existentes na Serra d’ Arga poderá descobrir a Floresta Produtiva e as Bouças. Assemelham-se a bosques onde proliferam inúmeras e importantes espécies da flora original de Serra d’ Arga como: o Carvalho, o Castanheiro (Castanea sativa), entre muitas outras espécies.

Figura 45 - Castanea Sativa

Fonte: http://www.flora-on.pt/#/0tVm4 Figura 44 - Serra d’ Arga

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7.2 Apresentação do Produto

Este projeto, nasceu após uma encomenda feita por um cliente da empresa que esta-va a renoesta-var um prédio para uma guest house com produtos DARGA e com dois bancos feitos da mesma maneira que estes que vou retratar logo a seguir, no entanto surgiu a necessidade de encomendar mais seis e este foi o meu trabalho durante as ultimas duas semanas de estágio. No final não cheguei a ver o resultado final porque a madeira ainda estava húmida e teve de ficar a secar durante mais alguns dias que excediam o tempo de estágio.

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7.3 Serração

Numa primeira fase foi necessário ir recolher a matéria prima e preparar a mesma, isto é, cortar os troncos com as medidas pedidas. Este passo não poderia ser efetuado na oficina, portanto na serração onde fomos buscar o referido cortaram o tronco em seis par-tes iguais e com duas faces planas para conjugar com os outros já entregues. Esta parte do trabalho foi realizada durante um dia em Candemil, Vila Nova de Cerveira.

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7.4 Antropometria

Este projeto consistiu na sua maioria em trabalho manual, visto que não foi necessá-rio modelação virtual, esboços ou algum tipo de trabalho antenecessá-rior, o único “cuidado” que tivemos de ter foi ter atenção a alguns dados antropométricos, visto que este projeto pode funcionar como banco ou mesa. Para isso recorri ao livro “ Dimensionamento humano

para espaços interiores”, de Julius Panero, onde tive de ter atenção à Altura do Sulco

Po-plíteo onde utilizei as referências do percentil 95 que passo a demonstrar a seguir.

O percentil utilizado foi o 95 e abrange quase todos os gêneros visto que tentamos equilibrar a balança e deixar a altura do banco com 46,5 cm aproximadamente.

Altura do sulco poplíteo de adultos, sexo feminino e masculino, em centímetros (cm) por idade, sexo e percentis selecionados

2J ALTURA DO SULCO POPLÍTEO

95

HOMENS MULHERES HOMENS MULHERES 18 a 79 (total) cm 18 a 24 (idade) cm 25 a 34 (idade) cm 35 a 44

(idade) 45 a 54(idade) 55 a 64(idade) 65 a 74(idade)

cm cm cm cm 75 a 79 (idade) cm 50.8 45.7 49.0 44.5 49.8 45.2 51.8 47.0 50.0 44.5 52.3 46.2 50.5 45.5 48.0 44.5 48.5 44.5 50.5 46.5 48.3 43.4 50.3 45.5 48.0 43.2 50.3 45.5 46.7 43.7 49.0 45.2

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7.5 Processo de Criação

O desenvolvimento dos bancos DARGA, basearam-se mais num processo Craft porque não tiveram de obedecer propriamente a uma metodologia projetual, mas sim a um processo quase artístico, visto que tive de os preparar consoante a forma da matéria prima e isso ia acontecendo enquanto trabalhava a madeira, ou seja no processo utilizado para descascar os troncos até chegar a madeira puramente dita, passo a descrever como se desenvolveu esta etapa:

• Remover a casca utilizando varias ferramentas; • Formões e plaina manual;

• Polir os excedentes, formas irregulares; • Lixadora de rolos e lixadora vibratória;

• Fazer um furo numa das faces planas para mais facilmente mover

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7.6 Ferramentas

Figura 50 - Ferramentas DARGA

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7.7 Produto final

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7.8 Conclusão

Apesar de este projeto ter ficado curto a nível de tempo e por ter sido proposto tão em cima da hora foi uma experiencia enriquecedora e acima de tudo atrativa e apesar de não ter visto o produto final, aqui realmente descobri o que é o DARGA onde re-side a sua filosofia, onde cresceu e como continua a crescer sempre com a colaboração daqueles que residem naquele “santuário” que é a Serra d’ Arga.

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8. Outros Projetos

Com o decorrer do estágio surgiram outras tarefas que não estão referidas no plano de estágio, mas que acabaram por acontecer e que me deram uma perspetiva do que fazer noutras situações.

Participei na montagem de algumas peças para um cliente, o mesmo que encomen-dou os bancos, e apercebi-me acima de tudo dos erros que podem ser cometidos nestas situações e como podem ser corrigidos.

Para finalizar também estive envolvido na realização de um poster para a promoção de alguns produtos DARGA.

Figura 52 - Produtos Cliente

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8. Outros Projetos

Este poster foi feito com a cooperação de todos os elementos do estágio e tratam-se de bonecos que remetem para a sátira utilizada pelos “Minhotos” e onde tentamos manter a mesma ligação com os nomes e as frases que os identificam.

Figura 53 - Produtos DARGA

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9. Conclusão Final

A realização deste estágio permitiu acima de tudo a aplicar os meus conhecimentos adquiridos durante a minha formação acadêmica e obter res-ponsabilidade profissional. Saber que existem pra-zos apertados trabalhos que surgem muito em cima da hora e que têm de ser feitos porque existe sempre alguém do outro lado que esta a contar com o nosso profissionalismo e que não podemos desiludir.

Aprendi a lidar com profissionais de várias áreas que precisamos de cooperar com a maior res-ponsabilidade possível, visto que um erro da nossa parte pode estragar todo um processo e todo um tra-balho realizado pelos referidos.

No geral foi uma grande experiencia que me facetou para este tipo de trabalho e me deu mais força para continuar a desenvolver trabalhos nesta área.

Aprendi também outra vertente que não co-nhecia tão bem e que me deixou com vontade de continuar a explorar, o Craft como Design.

Para finalizar tenho de agradecer aos meus colegas de estágio a Oficina DARGA, ao supervisor Sérgio Lemos e ao meu orientador João Miranda por me terem proporcionado esta experiencia enri-quecedora e consciente para com o Design e a Na-tureza.

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Bibliografia • Panero, Julius; Zelnik, Martin. Human dimension & interior space. • Munari, Bruno. Das coisas nascem coisas.

Webgrafia • http://www.desertdomes.com/formula.html

http://www.desertdomes.com/pictures/dome/3vdia-gram2.gif • http://www.wooden-homes.com/geodesic-dome-construc-tion/ • http://bfi.org/dymaxion-forum/2014/11/building-you-r-own-dome-or-tensegrity • https://bfi.org/about-fuller/biography/introduction -buckminster-fuller • https://bfi.org/about-fuller/biography • https://pt.wikipedia.org/wiki/Fulereno • http://www.caminhaturismo.pt/ver.php?cod=0B0J0A • http://www.flora-on.pt/#/0tVm4 • http://expresso.sapo.pt/dossies/dossiest_sociedade/dos-sie_este_pais_tem_com_cada_uma/os-proprios-medicos -prescrevem-trabalhos-manuais-as-pessoas-viradas-do-capacete=f885856 • https://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_de_Arga

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1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 A A B B C C D D SHEET 1 OF 3 DRAWN CHECKED QA MFG APPROVED Luis 19-06-2015 DWG NO 4 TITLE Conectores SIZE A3 SCALE 1/1 Darga Crafts REV 9 5 60 25 R32 3 12 3 0 6

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1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 A A B B C C D D SHEET 2 OF 3 DRAWN CHECKED QA MFG APPROVED Luis 19-06-2015 DWG NO 4 TITLE Conectores SIZE A3 SCALE 1/1 Darga Crafts REV 72 64 10 6

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1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 A A B B C C D D SHEET 3 OF 3 DRAWN CHECKED QA MFG APPROVED Luis 19-06-2015 DWG NO 4 TITLE Conectores SIZE A3 SCALE 1/1 Darga Crafts REV 12 60 64 3 0 3

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SECTION B-B

SCALE 1 : 1

SECTION D-D

SCALE 1 : 1

B

B

D

D

1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 A A B B C C D D SHEET 1 OF 1 DRAWN CHECKED QA MFG APPROVED Luis 8-6-2015 DWG NO TITLE Lobo berico SIZE A3 SCALE 1/1 Darga Crafts REV units mm R12 R9 55 5 4 9 2 152 3 7 3 2 36

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