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Academic year: 2021

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TÍTULO: DIREITOS HUMANOS E EFETIVIDADE: UMA ANÁLISE DESCRITIVA DA DEMOCRACIA E DO PROGRESSO SEGUNDO GILBERTO FREYRE

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS ÁREA:

SUBÁREA: DIREITO SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: FACULDADE REINALDO RAMOS INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): YURI BARBOSA SOARES DA SILVA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ÂNGELA PAULA NUNES FERREIRA ORIENTADOR(ES):

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Resumo: Tendo como base a obra “Casa Grande e Senzala”, do estimado autor Gilberto Freyre, o presente artigo vem tratar em seu objeto de estudo os principais pontos inerentes ao contexto sociopolítico brasileiro e de que forma os direitos humanos, tratados preliminarmente, vem a inferir a responsabilidade solidária das presentes e futuras gerações. Nesta mesma linha temática, reiteramos o status democrático e progressista na atualidade além dos reais efeitos e propostas de intervenção.

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Abstract: Based on the book " Masters and the Slaves ",the esteemed author Gilberto Freyre, this article is act on its object of study the main points relating to the Brazilian socio-political context and how human rights treaties preliminarily comes to infer joint and several liability for present and future generations. In the same thematic line , we reiterate the democratic status and progressive today beyond the actual effects and intervention proposals.

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SUMÁRIO:

1. Introdução. ---5 2. Justiça, governo e crise. Reconstruções racionais do Brasil. ---6 3. Intervenção à democracia racial e à soberania do povo. Ambiguidade de

poderes legitimados por suas relações afetivas. ---7 4. Cooperação processual nacional e aplicação do dever de prevenção.

Exposição atual do regime político adequado após a constituinte de 1988--9 5. Tendências e desafios importantes para a responsabilidade política

brasileira. Contemplação do progresso e o reconhecimento internacional. ---10 6. Conclusão. ---11 7. Referências. ---12

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1. INTRODUÇÃO:

1.1. Problema: Quais as lacunas na participação política popular e de que forma a conscientização por meio da obra literária vem manifestando-se no campo progressista e democrático para as presentes e futuras gerações.

Iniciando-se na luta contra o regime militar, e sobretudo após o crescimento dos movimentos sociais na constituinte de 1988, muito se discute sobre a capacidade institucional para a resolução de conflitos, cada vez mais complexos e que atingem diretamente direitos e garantias fundamentais. Diante destas segregações e do clamor por uma maior atenção do Estado em setores submissos, como a educação, novas responsabilidades surgiram, dentre elas, adaptar a legislação em face da eficácia.

Traduzido no estudo empírico e científico, reportando-se à estimada obra “Casa Grande e Senzala” do autor Gilberto Freyre, o presente objeto de estudo vem deliberar sobre pontos relevantes relacionados aos direitos humanos e a sua posterior efetividade, retratando os cenários históricos de exploração laboral, sob o homem e o pobre nordestino, além de suas reações às quais cabem o estudo antropológico da temática em questão.

Em suma, além do estudo bibliográfico, reiteramos o trabalho acadêmico, agregado à parceria com o corpo docente, nas propostas de intervenção com o poder público e, em face do verdadeiro significado e de como surgiu a democracia, somamos uma análise crítica sobre as formas de proteção e amparo à comunidade. Nesta linha temática, diante do posicionamento doutrinário, além do reconhecimento à responsabilidade solidária, elencamos os pilares referentes à segurança jurídica nacional.

Por fim, enfrentando esta nova realidade e, compreendendo quais são os meios e recursos necessários à conscientização do povo sobre estas mudanças, torna-se real o retrato da democracia e desenvolvimento, de como a existência humana vem sendo condicionada, das prioridades diante dos povos e do caráter humanitário inerente ao modelo de Estado em que vivemos.

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2. JUSTIÇA,

GOVERNO

E

CRISE.

RECONSTRUÇÕES

RACIONAIS DO BRASIL.

Inicialmente, ao discutirmos sobre a história e a política brasileira, além do

status quo das tendências e desafios do que o país em sua totalidade foi e se

tornará, elencamos mais um ponto de extrema relevância sobre a vida dos habitantes e, principalmente, do proletariado, o qual são as segregações e as distorções da existência humana, da irracionalidade e do despreparo político diante dos regimes e modelos socioeconômicos.

Como afirma Gilberto Freire (pg.15) “as ideias passadas influenciam sobre as presentes”, sendo as crises, mudanças bruscas e interpretações recriadas para que os povos demonstrem adaptabilidade e eficácia ao ambiente e aos casos concretos. De tal modo, pela evolução desta civilização, uma área que merece destaque são os movimentos sociais e o seu retrato revolucionário, que pela educação, cultura e conscientização deixam de ser agremiações fechadas e abstratas.

Diante disto, dividimos estas sínteses do retrato do Brasil em duas linhas temáticas, denotando unilateralmente a pesquisa em uma orientação mais global, de um caráter múltiplo, ligados diretamente à prática histórica de agentes políticos específicos: melhorando o passado e compreendendo o verdadeiro sentido da justiça, estabelecer a crítica institucional sobre o “progresso linear e gradual”, como afirma Gilberto Freire, e fielmente à dignidade da pessoa humana e ao próprio contexto da Constituinte de 1988, evoluir para uma organização mais aberta e flexível.

Nesta perspectiva, vale abordar as palavras de Afrânio Silva (pg. 20), no que tange ao poder e aos direitos humanos:

“As formas de exercício do poder podem ser legítimas ou não. E não são legítimas quando pressupõem o uso da força para imposição da vontade, como no caso das ditaduras. Quando o poder é exercido exclusivamente com o uso da força, a dominação não é legítima”.

Tais propostas de intervenção são naturalmente estabelecidas em face da autossuficiência, ao recusar as raízes aristocráticas e o seu retrocesso intelectual, constituindo uma corrente de redescobrimento dos direitos e garantias fundamentais, acelerando e aprofundando a ruptura com os desvios de finalidade

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desde a colonização de nosso território, sem coagir à predestinação de vivenciar o regresso fatos como a liberdade individual perante as classes sociais existentes.

3. INTERVENÇÃO À DEMOCRACIA RACIAL E À SOBERANIA DO

POVO. AMBIGUIDADE DE PODERES LEGITIMADOS POR

SUAS RELAÇÕES AFETIVAS.

Antes de discorrer sobre mais este tópico, ampliamos a discussão do item anterior em que, ao tratar do progresso, economia, justiça, relações diplomáticas, diante das formas de exercício de poder, como afirma Afrânio Silva em uma visão kantiana sobre as bases preliminares da paz perpétua, é inadiável reunirmos nas produções científicas o fato de que, como sujeitos da história do Brasil, existem diversas possibilidades de se pensar e analisar a identidade, algo natural tanto de uma democracia como sob a visão antropológica, mas que, ao requerer a sintonia e, delegando esta competência conforme temos o objetivo da segurança jurídica, deve-se trabalhar a intelectualidade e a competência institucional, nos fatos e ritmos do desdobramento.

As várias interpretações sobre esta nação, sobre a democracia em sua origem grega além da racial se interrogam reciprocamente sobre qual delas tem legitimidade. Como a própria humanidade, assim mantendo uma posição semelhante alguns doutrinadores do direito e cientistas políticos, diante de diversas estratégias de atribuição do sentido desejável, a identidade biológica permanece única, desde a concepção natural.

Em linhas gerais, impondo-se racionalmente com as propostas de intervenção relacionadas a setores como educação, ciência e tecnologia, nos últimos vinte anos, em comparação com o período do regime militar e dos governos populistas, há uma tendência de unificação de entendimentos e da responsabilidade solidária, no trato com a coisa pública. Além disto, ao tempo em que evoluímos na compreensão diante das diversas instituições familiares, há uma outra demanda de desvincular determinados valores arcaicos, como o tradicionalismo oligárquico, a formação afetiva do parlamento, pelo irresponsável exercício do voto além da insignificância do labor proletário.

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Diante de todos os poderes, sejam eles legislativo, executivo, judiciário, eclesiástico, militar, as reconstruções racionais são no máximo revolucionárias e gradualistas. Cientificamente, faz-se uma inteligência mais rentável, abolicionista, redescobrindo o destino da pátria em uma contínua e notória manifestação de mudança.

Reescrevendo as teses dos historiadores, abordamos as palavras de Gilberto Freire (pg. 75):

“Para este povo miscigenado, confraternizado, bem adaptado aos trópicos, qual seria o regime político mais adequado? À democracia racial brasileira poderia corresponder a democracia social e política?”

4. COOPERAÇÃO PROCESSUAL NACIONAL E APLICAÇÃO DO

DEVER DE PREVENÇÃO. EXPOSIÇÃO ATUAL DO REGIME

POLÍTICO ADEQUADO APÓS A CONSTITUINTE DE 1988.

Como abordado profundamente nos tópicos anteriores, originariamente, nossa formação tanto étnica e a política fez-se com diversos desvios de finalidade, considerando a falta de gestão estratégica e as questões afetivas inerentes aos “senhores” no passado, em um sistema de monocultura, retrocesso científico e formação do analfabetismo coletivo, derivando em uma irresponsabilidade quanto às funções individuais.

Mesmo diante das oligarquias que ainda subsistem em diversas áreas, sobretudo nos três poderes, há uma mudança consolidada no sentido da proposta de intervenção dos movimentos sociais e de sua autonomia por lidar diretamente com as problemáticas nas áreas marginalizadas pelo sistema capitalista existente. De tal modo, mais uma vez apresenta Freyre a democracia social, tecendo críticas às tendências conservadoras das repúblicas-familiares, em sua predisposição de desprezar o trabalho laboral.

Com claro incentivo à solução por meio da cooperação, e não mais das decisões sem o efetivo zelo à ampla defesa, compreende-se juridicamente e economicamente, que o novo plano de metas não é apenas benéfico no sentido pecuniário para o Estado, mas que, como já abordado em tópicos anteriores, ora sustentado pela doutrina e pela jurisprudência majoritária, entende-se como o

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reconhecimento e o reforço da participação popular no exercício deste poder, expondo as prioridades inerentes às demandas judiciais em questão.

Diante desta nova cultura, já no período após a revolução, pelo que se entende de violência e criminalidade, ditadura, populismo, tem que se integrar as diferenças e apaziguar os ânimos, em observância ao contrato social. Este é no nexo de causalidade da cooperação processual nacional: reconhecer o malefício do capitalismo puro e que a nação não deve abandonar o racionalismo inerente a este, consolidando o equilíbrio bilateral.

Nesta mesma linha temática, vale abordar as palavras de Dierle Nunes e Ludmila Teixeira: (revista Consultor Jurídico 31-08-2012)

“Vivemos com o grave risco de celebração de "acordos inexequíveis e antissociais que busquem tão somente a obtenção de um dado no plano estatístico de casos "resolvidos" ou que ofereçam uma falsa sensação apaziguadora e de adequação constitucional"

5. TENDÊNCIAS

E

DESAFIOS

IMPORTANTES

PARA

A

RESPONSABILIDADE

POLÍTICA

BRASILEIRA.

CONTEMPLAÇÃO DO PROGRESSO E O RECONHECIMENTO

INTERNACIONAL.

Considerando o cenário de décadas anteriores, além do que na atualidade pode ser tratado de acordo com princípios como a isonomia, o posicionamento político dependerá não apenas da ciência e do racionalismo puro, como tem sido constatado ultimamente, mas com base nas reflexões em face de momentos históricos como o Iluminismo e a Revolução Francesa, mas unir-se em uma concepção nacional de consolidar o diálogo e a negociação.

É saudável que diante da responsabilidade política haja conflitos, pois como afirma Kant, “este é um dos fatores enaltecedores da soberania popular”. Sem eles, não haveria oportunidades para homens e mulheres desbravadores, inicialmente isolados diante do sistema mas que, espetacularmente, demonstram a liderança diante do destino e dos próprios litígios, tornando-se um “senhor” progressista ao propor a articulação do velho e do novo.

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A ampla oportunidade a todos os homens e mulheres, independente de raça, cor, credo é o verdadeiro fato provedor do reconhecimento internacional, expondo ao mundo uma lição de moralidade o que, ao objeto de estudo, acrescentamos a pluralidade saudável de agremiações partidárias, falando de um território latino-americano soberano em curto prazo.

Como a predisposição em preencher as lacunas, compreendidas em termos atuais de mudanças bruscas e de valorização da meritocracia e da democracia milenar, esta nova era intensificam-se as diferenças, unindo-se a tradição à modernidade. Nesta conjuntura, os direitos humanos, o progresso, os programas sociais, são fatores que mais nos aproxima de uma justiça plena, segundo Gilberto Freyre (pg. 80). Outro ponto, são os tratados e acordos internacionais, os quais deliberam sobre a mesma questão, como a Carta das Nações Unidas – ONU.

Diante disto, mais uma vez nos fazemos referência ao que Gilberto Freyre (pg. 80) entende por complexidade de fatores: “Há miséria, doença, tristeza, opressão. Mas não se pode deixar de falar de democracia social”.

6.

CONCLUSÃO:

Finalizando este objeto de estudo, inerente a política, aos direitos humanos e a efetividade destes institucionalmente, com base na obra literária do estimado autor Gilberto Freyre, conclui-se que, em âmbito nacional, vários efeitos tem se manifestado no sentido de aproximar a justiça da comunidade e, aos novos institutos jurídicos e modalidades de aplicação destes aos casos concretos, o julgamento isonômico e proporcional dos litígios judiciais.

Entre diversos acontecimentos, além de representar uma revolução científica, doutrinária, jurisprudencial, social e política para o brasil, uma vez que desde os primórdios era possível retratar diversos cenários de arbitrariedade, sobretudo quando considerava-se cenários econômicos distintos o que, causando um cenário de calamidade, mobilizou diversas agremiações em seus movimentos reivindicatórios, resultando nos últimos trinta anos na edição e promulgação do texto constitucional cidadão sob a égide do estado democrático de direito.

Em suma, diante de todos estes pressupostos intelectuais, conclui-se que para a continuidade deste processo revolucionário, tendo como incentivo a

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educação, a cultura e a própria participação política em larga escala, são deveres inadiáveis o estudo estratégico sobre tais realidades dentro do ambiente acadêmico, constituindo novas doutrinas capazes de servir como base para os movimentos sociais, os atos no poder legislativo e executivo, além das ações judiciais, enaltecendo o potencial e promovendo as ações necessárias diante dos cenários de repressão que ainda persistem.

Por fim, conclui-se que além de garantia da segurança jurídica, da credibilidade governamental, todas estas medidas representam uma evolução institucional, atendendo as demandas de uma forma inovadora, diante do regime socioeconômico que vivemos e do modelo ideal de nação perante o mundo que almejamos construir.

7.

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, SP, Ed. RT- 2014.

DIMOULIS, Dimitri. Teoria Geral dos Direitos Fundamentais. SP. Ed. RT – 2007. FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala, SP. Ed. Saraiva – 2012.

SILVA, Afrânio. Sociologia em movimento, SP, Ed. Moderna-2015.

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