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Parâmetros curriculares nacionais e o meio ambiente nas escolas de ensino fundamental em Santo Ângelo - RS

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Academic year: 2021

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(1)1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Querli da Silva Machado. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS E O MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL EM SANTO ÂNGELO RS. Cruz Alta, RS 2018.

(2) 2. Querli da Silva Machado. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS E O MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL EM SANTO ÂNGELO RS. Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de Especialização em Educação Ambiental (EaD), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Ambiental.. Orientadora: Prof. Bruna Denardin da Silveira. Cruz Alta, RS 2018.

(3) 3.

(4) 4. Querli da Silva Machado. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS E O MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL EM SANTO ÂNGELO RS. Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de Especialização em Educação Ambiental (EaD), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Ambiental.. Aprovado em 01 de dezembro de 2018:. ___________________________________ Bruna Denardin da Silveira, Drª. (UNIPAMPA) (Presidente/Orientador) ___________________________________ Djalma Dias da Silveira, Dr. (UFSM) ___________________________________ Ana Caroline Paim Benedetti, Drª. (UFSM). Cruz Alta, RS 2018.

(5) 5. DEDICATÓRIA. Dedico este trabalho ao meu esposo e companheiro de todas as horas, Daniel Vinicius Silva, que sempre me apoiou e incentivou. Ao meu filho Davi Daniel, por ter suportado minha ausência em diversos momentos, para que este trabalho pudesse ser realizado. Aos meus pais e amigos que de alguma forma estiveram e estão próximos a mim..

(6) 6. AGRADECIMENTOS. Primeiramente a Deus pela minha vida, e pelas inúmeras bênçãos que tem me concedido. A minha orientadora, professora Bruna Denardin da Silveira, pelo seu carinho, dedicação, correções e estímulos fundamentais para esta conquista. Ao demais professores do curso, por terem sido fontes valiosas, onde contribuíram e muito para minha aprendizagem. Ao meu esposo, que suportou minha ausência durante a elaboração deste trabalho e que tantas vezes me apoiou com seu companheirismo, paciência e amor. Ao meu pai e a minha mãe, que foram os meus primeiros educadores, não medindo esforços para eu alcançar meus objetivos. A todos aqueles que de alguma forma estiveram e estão próximos de mim, meu sincero agradecimento..

(7) 7. “Tudo posso naquele que me fortalece”. Filipenses 4:13.

(8) 8. RESUMO. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS E O MEIO AMBIENTE NAS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL EM SANTO ÂNGELO - RS AUTORA: Querli da Silva Machado ORIENTADORA: Prof. Bruna Denardin da Silveira. RESUMO Esse trabalho teve como objetivo analisar a necessidade de uma educação de caráter interdisciplinar envolvendo os conteúdos relacionados com o meio ambiente e os Parâmetros Curriculares Nacionais. A Educação Ambiental incorpora as dimensões socioeconômica, política, cultural e histórica e considera-se, que o processo educativo pode contribuir para a superação do quadro atual de degradação da natureza, é necessário que a escola, enquanto instituição, esteja preparada para incorporar a temática ambiental de forma coerente. Neste estudo, a opção metodológica foi do tipo pesquisa bibliográfica, buscando informações em várias fontes na Internet e publicações que se referem ao tema pesquisado e de campo, onde se entrevistou, através de questionário, professores da rede estadual e municipal do município de Santo Ângelo, RS. Constatou-se que os professores, na sua maioria, estão fazendo um trabalho de conscientização junto aos seus alunos, mas ainda existe necessidade de cursos de formação que preparem os professores para diversificar suas aulas, motivando para o cuidado com o meio ambiente. Palavras-chaves: educação ambiental; natureza; degradação.

(9) 9. ABSTRACT. NATIONAL CURRICULAR PARAMETERS AND THE ENVIRONMENT IN FUNDAMENTAL TEACHING SCHOOLS IN SANTO ÂNGELO – RS. AUTHOR: Querli da Silva Machado ADVISOR: Prof. Bruna Denardin da Silveira. This study aimed to analyze the need an interdisciplinary education, involving contents related to the environment and NCPs. Environmental Education incorporates the socioeconomic, political, cultural and historical dimensions and it is considered that the educational process can contribute to overcoming the current framework of degradation of nature, it is necessary that the school as an institution is prepared to incorporate the theme coherently. In this study, the methodological option was a bibliographical research type, searching for information in various sources on the Internet and publications that refer to the researched and field topic, where a questionnaire was interviewed by teachers of the state and municipal network of the municipality of Santo Ângelo, RS. It was found that the majority of teachers are doing an awareness work with their students, but there is still a need for training courses that prepare teachers to diversify their classes, motivating to care about the environment. Keywords: environmental education; degradation; nature.

(10) 10. LISTA DE FIGURAS. Figura 1 Número de professores da rede estadual e municipal do município de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, e seus respectivos tempos de magistério nas escolas. Santo Ângelo, 2018. ...................................................................................................................................... 30 Figura 2 - Material didático mais usados nas aulas de EA .......................................................... 32.

(11) 11. LISTA DE QUADROS. Quadro 1 – O que você entende por Educação Ambiental...............................30 Quadro 2 – Maiores dificuldades para abordar o tema EA..............................33.

(12) 12. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS. EA – Educação Ambiental PCNs – Parâmetros Curriculares Nacionais UIPN- União Internacional para a Proteção da Natureza UICN - União Internacional para a Conservação da Natureza.

(13) 13. SUMÁRIO. 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 14 1.1 PROBLEMA .................................................................................................................. 16 1.2 OBJETIVOS .................................................................................................................. 16 1.2.1 ................................................................................................................ Objetivo Geral ............................................................................................................................................ 16 1.2.2 ................................................................................................... Objetivos Específicos ............................................................................................................................................ 16 1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 16 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................ 18 2.1 PRIMEIRAS LEIS AMBIENTAIS NO BRASIL ............................................................... 18 2.2 O DIAGNÓSTICO DO RISCO AMBIENTAL .................................................................. 19 2.3 A NECESSIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................................ 20 2.4 A DEGRADAÇÃO NO BRASIL ..................................................................................... 23 2.5 PROBLEMAS AMBIENTAIS ......................................................................................... 24 2.6 PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS, TEMAS TRANSVERSAIS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................................................................. 25 3 MÉTODOS E TÉCNICAS ................................................................................................. 28 3.1 ANÁLISE DOS DADOS................................................................................................. 29 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................ 30 5 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 38 5.1 RECOMENDAÇÕES ..................................................................................................... 39 REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 40 APÊNDICE A –.................................................................................................................... 43.

(14) 14. 1 INTRODUÇÃO. O homem parece ter se preocupado com a proteção da natureza desde os tempos mais remotos, embora seu domínio sob os seres vivos o tenha levado a se apropriar dos bens ambientais sem o cuidado com o equilíbrio ecológico, até que a demasiada exploração dos recursos naturais deu surgimento a leis regulando a sua relação com o uso do meio ambiente. Para que se tenha uma melhor compreensão da relação do ser humano com a natureza, da gênese e evolução do direito ambiental, torna-se fundamental o estudo sobre este ramo do direito no mundo e no Brasil, passando pelos conceitos de meio ambiente, de direito ambiental e de áreas protegidas. Observa-se que a partir da década de 40 do século XX várias providências foram tomadas visando a preservação do meio ambiente. “Em 1956, a União Internacional para a Proteção da Natureza (UIPN) foi transformada na União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN)”, pois, acreditava-se na proteção ambiental a partir da utilização racional dos recursos naturais, e objetivavase atuar numa perspectiva de preservação e conservação da natureza (SANTANA, 2013). Portanto, atualmente a questão ambiental é um dos principais objetos de preocupação e estudo de organismos governamentais e não governamentais em todo o mundo. Nas duas últimas décadas do século XX, a questão ambiental alcançou o status de problema global e tem mobilizado não apenas a sociedade civil organizada, os meios de comunicação, mas os governos de todas as regiões do planeta. D’Avignon (2000) sustenta que o processo de disseminação global de práticas e a adoção de instituições visando a proteção ambiental está fortemente correlacionada com a difusão de concepções e conhecimentos desenvolvidos por ONGs e organizações científicas vinculadas à perspectiva ambientalista. Estima-se que em um futuro muito próximo a humanidade deverá obedecer aos limites biofísicos ao seu desenvolvimento. Isto implica na reavaliação de métodos de industrialização/consumo, talvez até de maneira radical dependendo do “estado do meio ambiente” e da conscientização das pessoas, instituições e de.

(15) 15. atitudes políticas em relação ao desenvolvimento/conservação ambiental, visto que esta “missão ecológica” é mundial e envolve a todos, igualmente, indivíduos e nações (D’AVIGNON, 2000, p.96). A partir dos anos 80, os conceitos de proteção do meio ambiente começam a se expandir. Esse processo foi acelerado pela crescente conscientização e pressão de órgãos governamentais, entidades ambientalistas e pelo poder judiciário (SILVA, 2010). Nesse sentido, cada vez mais surge a necessidade de desenvolver um processo de conscientização para que ocorra a diminuição nos índices de poluição e, consequentemente, haja uma melhoria na qualidade de vida da população. A educação serve como fonte transmissora dessas novas atitudes que devem ser tomadas no que se refere a preservação do meio ambiente. Com o desenvolvimento e aplicação de uma metodologia específica para as séries iniciais e ensino fundamental, voltada para a valorização dos recursos ambientais, trabalha-se com o ser humano em sua melhor fase de apreensão de conhecimentos e disposições para incorporar novos valores e formular conceitos que servirão como embasamento no seu crescimento individual e no meio, respeitando e sendo respeitados, conscientes de seu papel e da importância da coletividade para uma mudança efetiva nos valores já desenvolvidos em sua comunidade. A conscientização trabalhada nesse estágio inicial de vida e o processo educacional resulta em maiores possibilidades de atitudes responsáveis de um futuro cidadão consciente e participativo. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) integram um documento normativo que pretende assegurar a competência e a coerência das ações educacionais em todo o território brasileiro, sem interferir ou tolher a autonomia das redes escolares, afirmam a importância, a necessidade e a responsabilidade de ações coletivas e a operacionalização do estudo do meio e a sua importância para a sobrevivência da vida no Planeta (BRASIL, 1997). Na educação ambiental, como estratégia para mudanças atitudinais, o ato de educar torna-se um instrumento necessário para garantir a qualidade de vida, daí a necessidade de profissionais refletirem suas metodologias em um trabalho interdisciplinar. Essa reflexão sobre as necessidades de formar cidadãos.

(16) 16. conscientes, que valorizem o meio ambiente de uma forma dinâmica e real justifica a referida pesquisa. 1.1 PROBLEMA A questão ambiental está sendo tratada nos PCNs, considerando a necessidade de uma educação voltada ao meio-ambiente dentro do currículo escolar?. 1.2 OBJETIVOS. 1.2.1 Objetivo Geral O presente estudo teve como objetivo geral verificar como está sendo tratada a questão ambiental nos Parâmetros Curriculares Nacionais das escolas do município de Santo Ângelo – RS,. avaliando a necessidade de uma educação. voltada ao meio-ambiente dentro do currículo escolar.. 1.2.2 Objetivos Específicos - Identificar nos Parâmetros Curriculares Nacionais os temas relacionados à Educação Ambiental. -Identificar as atividades relacionadas à Educação Ambiental realizadas em duas escolas públicas do município de Santo Ângelo (RS). - Identificar a percepção dos professores acerca da Educação Ambiental.. 1.3 JUSTIFICATIVA.

(17) 17. A questão ambiental, hoje, é um dos principais objetos de preocupação e estudo de organismos governamentais e não governamentais em todo o mundo. Num futuro muito próximo a humanidade deverá obedecer aos limites biofísicos do seu. desenvolvimento.. Isto. implica. na. reavaliação. de. métodos. de. industrialização/consumo, talvez até de maneira radical dependendo do “estado do meio ambiente” e da conscientização das pessoas, instituições e de atitudes políticas em relação ao desenvolvimento/conservação ambiental, visto que esta “missão ecológica” é mundial e envolve a todos, igualmente, indivíduos e nações. A partir dos anos 80, os conceitos de proteção do meio ambiente começam a se expandir. Esse processo foi acelerado pela crescente conscientização e pressão de órgãos governamentais, entidades ambientalistas e pelo poder judiciário. Com o desenvolvimento e aplicação de uma metodologia específica para as séries iniciais e ensino fundamental, voltada para a valorização dos recursos ambientais, trabalha-se com o ser humano em sua melhor fase de apreensão de conhecimentos e disposições para incorporar novos valores e formular conceitos que servirão como embasamento no seu crescimento individual e no meio, respeitando e sendo respeitados, conscientes de seu papel e da importância da coletividade para uma mudança efetiva nos valores já desenvolvidos em sua comunidade. A conscientização, trabalhada nesse estágio inicial de vida, e o processo educacional resulta em maiores possibilidades de atitudes responsáveis de um futuro cidadão consciente e participativo. Os PCNs integram um documento normativo que pretende assegurar a competência e a coerência das ações educacionais em todo o território brasileiro, sem interferir ou tolher a autonomia das redes escolares, afirmam a importância, a necessidade e a responsabilidade de ações coletivas e operacionalização do estudo do meio e a sua importância para a sobrevivência da vida no Planeta (SILVA, 2010). Na Educação Ambiental, como estratégia para mudanças atitudinais, o ato de educar torna-se instrumento necessário para garantir a qualidade de vida, daí a necessidade de profissionais refletirem suas metodologias em um trabalho interdisciplinar. Essa reflexão sobre as necessidades de formar cidadãos conscientes, que valorizem o meio ambiente de uma forma dinâmica e real, justifica o referido trabalho..

(18) 18. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Assiste-se, principalmente ao longo da última década, a um processo de institucionalização da questão ambiental. Assim, os temas ambientais passam a estar sujeitos, portanto, às restrições impostas pela racionalidade administrativa, onde imperam as soluções pragmáticas (politicamente aceitáveis e economicamente viáveis para uma sociedade capitalista) e onde toda demanda, por mais justificável do ponto de vista ambiental (ou econômico ou social), precisa levar em consideração os outros interesses organizados e representados na esfera pública (DIAS, 2006).. 2.1 PRIMEIRAS LEIS AMBIENTAIS NO BRASIL De acordo com Ann Helen Weiner, “a legislação ambiental portuguesa era bastante evoluída” para época das Ordenações Afonsinas e Manuelinas, pois ressaltava a existência de normas proibindo “o corte deliberado de árvores frutíferas” (WEINER, 1993 apud MAGALHÃES, 2002, p. 3). No Brasil, afirma Perez Magalhães, essa “legislação ambiental teve grandes progressos, principalmente na fase colonial, a fase embrionária do Direito Ambiental brasileiro, chegando aos dias atuais como um direito especializado” (2002, p.3). A história sobre a proteção do meio ambiente aponta que no século XIX houve uma progressão de fatos evidenciando os caminhos seguidos hoje pela proteção ambiental. Fatos e datas marcantes são relacionados por Luís Sirvinskas, tais como: na Monarquia, “a intensificação da proteção ao meio ambiente com a vinda da família real em 1808, mediante a promessa de libertação do escravo que denunciasse o contrabando de pau-brasil”; “a Constituição de 1824 e o Código Criminal de 1830 [...] previam o crime de corte ilegal de árvores e a proteção cultural”; a Lei nº 601 de 1859 estabelece “sanções administrativas e penais para quem derrubasse matas e realizasse queimadas” (1998, p.3). Conforme, ainda o mesmo autor, “na República, o Código Civil de 1916, também protegia o meio ambiente”; a partir daí, foram criados “o Código Florestal, o Código de Águas e o Código. de. Caça,. dentre. inúmeras. outras. legislações. constitucionais. e.

(19) 19. infraconstitucionais disciplinando regras para a proteção do meio ambiente” (SIRVINSKAS, 1998, p.3). A Constituição Federal de 1988, não só aceitou como foi inovadora ao inserir um capítulo sobre o meio ambiente, garantindo no art. 225 o direito a todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida, e conceitua o meio ambiente como bem de uso comum do povo, competindo tal missão ao Poder Público e à coletividade. E, no art. 24, VI, delega à União, aos Estados e ao Distrito Federal competência para legislar concorrentemente sobre “florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição” (CF/88), dentre outros assuntos. Por essas inovações à época, Silva (2010) considerou que o Código Florestal estava à frente de seu tempo na defesa das florestas brasileiras.. 2.2 O DIAGNÓSTICO DO RISCO AMBIENTAL Considerando que o futuro das populações e do seu desenvolvimento exige organização, participação e planejamento (MELO, 2009; LOPES, 1998), abordam-se nesta seção, as infrações administrativas ambientais e o princípio da precaução, como forma de conscientização para a necessidade de equilibrar a qualidade do meio ambiente e a produção de alimentos, com vista a sobrevivência das espécies (humana, animal e vegetal). Em Machado (2009, p.319|), observa-se que a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 trouxe “uma norma geral sobre as infrações administrativas”. As “infrações administrativas” decorrem do poder de polícia do Poder Público. Na definição de Meirelles (1997, p.115), “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”. Nesse sentido, define-se “infrações administrativas” a partir das definições elaboradas por Ferreira (2001) e Ramos (2006). Ferreira define as infrações administrativas como “o comportamento voluntário, violador da norma de conduta que o contempla, que enseja a aplicação, no exercício da função administrativa, de.

(20) 20. uma direta e imediata consequência jurídica, restritiva de direitos, de caráter repressivo”. Ramos entende que as infrações administrativas: “são preceitos legais que definem condutas contrárias a valores protegidos pelo ordenamento jurídico, estabelecendo uma ingerência do Estado na vida do particular, seja pessoa física ou jurídica, com vistas à proteção desses interesses tutelados pela sociedade, como sanções de cunho administrativo”. Quanto ao “objetivo das sanções, tanto criminais como administrativas”, a autora mencionada acima, esclarece que “é intimidar potenciais infratores (prevenção geral) e punir àquele que descumpriu o mandamento normativo, para que não reincida (prevenção especial) ” (RAMOS, 2006, p. 207). Em relação a proteção do meio ambiente, Machado (2009, p. 92) diz que, “pode variar conforme o desenvolvimento de um país ou das opções tecnológicas”. Preceitua, ainda o mesmo autor que, “o princípio da prevenção é um dos princípios gerais do Direito Ambiental”, e, neste sentido, referindo-se a preservação, preceitua que, “a prevenção empregada no sentido de previdência é ‘uma chance para a sobrevivência’”.. 2.3 A NECESSIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Assiste-se, principalmente ao longo da última década, a um processo de institucionalização da questão ambiental. Os temas ambientais passam a estar sujeitos às restrições impostas pela racionalidade administrativa, onde imperam as soluções pragmáticas (politicamente aceitáveis e economicamente viáveis para uma sociedade capitalista) e onde toda demanda, por mais justificável do ponto de vista ambiental (ou econômico ou social), precisa levar em consideração os outros interesses organizados e representados na esfera pública (SANTANA, 2013). A Educação Ambiental está voltada para a resolução de problemas locais. Apoia-se na criatividade e valoriza a ação capaz de alavancar a cidadania a partir da análise crítica da realidade. Estabelece relações integradas entre o ser humano, a sociedade e a natureza, tendo como objetivo o equilíbrio local e global, visando a melhora da qualidade de todos os níveis de vida. Desenvolver um processo de.

(21) 21. conscientização se faz necessário para que ocorra a diminuição nos índices de poluição e, consequentemente haja uma melhoria na qualidade de vida da população. A educação serve como fonte transmissora dessas novas atitudes que devem ser tomadas no que se refere a preservação do meio ambiente. Cabe ao educador possibilitar aos educandos as mais variadas formas para a apreensão dos conhecimentos, apoiado numa metodologia consistente e objetiva, que irá desembocar na construção plena da cidadania. Com o elemento humano sentindose parte integrante do meio em estudo e, ao mesmo tempo, responsável por sua manutenção e transformação (COSTA, 2000). Nas duas últimas décadas do século XX, a questão ambiental alcançou o status de problema global e tem mobilizado não apenas a sociedade civil organizada, os meios de comunicação, mas os governos de todas as regiões do planeta. Frank, Hironaga e Schofer (apud. D’AVIGNON, 2005, p.96-116) sustentam que o processo de disseminação global de práticas e a adoção de instituições visando a proteção ambiental está fortemente correlacionada com a difusão de concepções e conhecimentos desenvolvidos por ONGs e organizações científicas vinculadas à perspectiva ambientalista. No entanto, Takahashi (1991), outro importante sociólogo ambiental, contesta o otimismo da conclusão anterior argumentando que a ampla difusão da preocupação de governos e setores da sociedade civil com os problemas ambientais e mesmo a extensa agenda de discussões em fóruns internacionais não resultou num consenso em torno de soluções. Ao contrário, à medida que se ampliou e se aprofundou o debate, os conflitos se tornaram mais agudos e as soluções mais problemáticas do que se poderia imaginar 30 anos atrás. O homem criou leis que previam multas e privação da liberdade, mas essas medidas não foram suficientes. Então decidiu associar o processo educativo para conceber estrategicamente sua sociedade, produzindo pessoas conscientes de seus deveres e direitos coletivos. “Tais sociedades deveriam manter seu patrimônio nativo, além de buscar novas alternativas para otimizá-lo, transferi-lo a seus filhos” (PETRAGLIA, 2000, p.22). Como exposto, a Educação Ambiental surge num contexto derivado do uso inadequado dos bens coletivos planetários em diferentes escalas espaço-temporais..

(22) 22. Por outro lado, o relativo sucesso do movimento ambientalista resultou numa paradoxal perda da aura “utópico-revolucionária” da questão ambiental, o principal fator de mobilização dos seus militantes nas décadas de 60 e 70. Isto se deu, justamente, em razão da inserção da temática ambiental no âmbito das políticas públicas governamentais. É verdade que, em contrapartida, a incorporação dos problemas ambientais contribuiu para abrir e ampliar o espaço de participação da sociedade civil nos processos de decisão política em geral. Mas o impacto mais importante foi sobre as propostas e o discurso ambientalistas (DIAS, 2006). Sobre o assunto Takahashi, alude que:. Os efeitos dessa mudança estrutural sobre o movimento ambientalista foram consideráveis, assim como sobre a abordagem da questão ambiental na área acadêmica. De sua parte, o movimento social fragmentou-se, profissionalizou-se, especializou-se, insere-se nas mais diversas esferas de decisão governamental concernentes à questão ambiental. De outro lado, constituíram-se “ciências ambientais”, que adquiriram status intelectual, forte atenção da mídia e promoveram um processo de progressiva diferenciação entre as esferas científica e política, gerando novas metodologias de pesquisa e instrumentos de mensuração e aferição de “riscos ambientais”. (TAKAHASHI, 1991, p.118).. Mesmo no âmbito das ciências sociais, onde o impacto desse processo de institucionalização não foi tão forte, assiste-se ao desenvolvimento de diversas abordagens sociológicas que procuram dar conta da complexidade da problemática ambiental, explicitando e criticando os limites do discurso “utópico-revolucionário” do movimento ambiental em sua fase épica. Em 1968, a UNESCO realizou um estudo sobre o meio ambiente e a escola, junto a 79 de seus países membros, nos quais já se admitia que a Educação Ambiental não deveria se constituir em uma disciplina específica no currículo das escolas, tendo em vista sua complexidade e interdisciplinaridade. A preocupação com o ambiente constitui-se em um conceito que compreenderia, também, os aspectos socioeconômicos, culturais, políticos e éticos, além dos já tradicionais aspectos físicos, químicos e biológicos. É preciso parar e refletir sobre os atos do dia-a-dia, pois os atos de um modo ou de outro sempre acabam interferindo no meio ambiente. Segundo Amaral (2005), a compreensão que se é responsável direto e indireto pelo meio ambiente torna-se fundamental. Diretos, quando se é responsável por atos que afetem o meio.

(23) 23. ambiente, como jogar lixo num terreno baldio, fazer uso de aerossóis, utilizar detergentes que não são biodegradáveis, fazer mutilação da galhada de árvores, etc. Já Indiretos quando consome-se produtos cuja fabricação é responsável por grandes degradações e/ou poluição ambiental (por exemplo, hambúrguer, cuja carne é proveniente de bovinos criados em pastagens onde antes era uma rica floresta tropical). 2.4 A DEGRADAÇÃO NO BRASIL No Brasil a Educação Ambiental já está consolidada na pesquisa, porém na ação pedagógica ainda são necessárias muitas discussões em relação a sua importância para construção do sujeito em seus valores éticos e morais. São muitas e diferentes as formas de considerá-la em prática. Essas diferenças explicitam, de certa forma, um processo de amadurecimento teórico e metodológico inerente aos processos educativos numa sociedade, que, embora problematize cada vez mais a necessidade de atenção à Educação Ambiental, historicamente vem tratando-a como um bem social de menor importância para investimentos sociais e humanos de toda a natureza (GUSMÃO, 2014). No Brasil, constata-se uma importante defasagem entre a ação e o discurso das organizações sociais ambientalistas e a produção científica de instituições de pesquisa que atuam na área de “ciência ambiental” e, de outro, a reflexão produzida pelas ciências sociais sobre o tema. De fato, a superação do discurso ambientalista nas ciências sociais parece avançar bem mais vagarosamente do que se poderia esperar (PÁDUA, 1991). A. mata. atlântica. cuja. exuberância. impressionou. os. colonizadores. portugueses, teve 93% da sua área devastada, o equivalente a 1,2 milhão de quilômetros quadrados. O cerrado perdeu 30% de sua área total. A floresta Amazônica já teve 15% de sua área perdida (GUSMÃO, 2014). Alguns pedagogos dizem que a deseducação começa na escola, Almeida (2004) pensa que essa deseducação começa na educação infantil e cita como exemplo a clássica história infantil “ o chapeuzinho vermelho” que tem um poder de penetração muito grande na cabeça das crianças do mundo ocidental. Ela incute no subconsciente da criança uma ideia errada sobre a floresta. A história diz que a.

(24) 24. floresta é um local sombrio e perigoso, em que mora o lobo (os lobos que quase já foram extintos por esta e por outras). Esse fato fica armazenado no subconsciente da criança ligado a uma emoção negativa, o medo (GUSMÃO, 2014). Almeida (2004, p.5) ainda afirma que quando essa criança se transforma num adulto, o subconsciente descarrega o medo no consciente. Isso incentiva o adulto a agir para a destruição da floresta e dificulta tremendamente ações como plantar e conservar árvores. Há o medo no subconsciente que surja uma nova floresta. “Os pais, sem querer, muitas vezes usam o medo e a repressão para ter maior controle sobre seus filhos”. Dizem que na floresta tem cobra e outros animais perigosos. “Esse medo fica gravado no inconsciente e continua agindo mais tarde no adulto”. O homem primitivo considerava a natureza obra de Deus e por isso, mesmo sagrada. O maior desafio para os ambientalistas ou não, segundo Almeida (2004), é lutar por uma nova ética na realidade muito antiga. Uma ética holística, baseada no preceito fundamental de respeito e veneração pela vida em todas as suas formas e manifestações. Representa um novo modo de se olhar a Terra, enquadrando o homem como parte integrante do todo. É indispensável que o homem vivencie, sinta que pertence a uma rede de vida e que esta rede se sustenta pela participação de todos. O homem não pode continuar agindo como se fosse o dono do Planeta.. 2.5 PROBLEMAS AMBIENTAIS O desenvolvimento das sociedades humanas na Terra é marcado por interações com o ambiente. Dos impactos negativos sobre o meio, advindos dessas interações foram absorvidos ao longo do tempo e de maneira geral sem problemas maiores. A magnitude desses impactos, originados da ação de populações pequenas e do uso de tecnologias pouco intensivas, tanto no consumo de recursos quanto na geração de resíduos, era baixa. A partir do século XX a capacidade do ambiente de absorver os impactos tornou-se insuficiente não só em escala local, mas também em escalas regional e global. Os problemas ambientais daí decorrentes passaram a exigir das sociedades humanas um ordenado de ações procurando buscar um equilíbrio entre a satisfação de suas necessidades e a capacidade do planeta de sustentar vida (ALMEIDA, 2016)..

(25) 25. Os impactos ambientais, oriundos de mau uso do solo, extração excessiva de determinado recurso, desflorestamento, contaminação de corpos d’água, geração de resíduos e outras práticas existem desde a Antiguidade. A partir da revolução agrícola quando o homem deixa de ser caçador e coletor, suas ações sobre o meio passam a compor um conjunto de ações “sociais”. O potencial de impactar o meio de cada sociedade depende das tecnologias disponíveis. Em termos ambientais a produção em massa significa maior extração do recurso natural, maior consumo de energia, maior geração de rejeitos, não só na produção em si, mas também na distribuição e comercialização desses bens (GUSMÃO, 2014).. Os problemas. ambientais passaram então a ser objeto de estudo, reflexão e ações, ganhando dimensão considerável, preocupando os governos das nações, em busca de desenvolvimento que atenda às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades. Na visão de Amaral (2005), a questão ecológica nos remete para um novo patamar da consciência mundial: a importância da terra como um todo, o destino comum da natureza e do ser humano, a interdependência reinante entre todos.. 2.6 PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS Para acompanhar as mudanças que ocorrem no mundo, com o processo de globalização, tornam-se necessárias também algumas mudanças no enfoque metodológico da Educação, adequando-a aos novos tempos e as novas exigências da sociedade. Nesse sentido o Governo Federal, no ano de 1997, através do Ministério da Educação – Secretaria de Educação Fundamental (SEF), elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que objetivou, entre outras coisas, a incorporação dos Temas Transversais nas áreas já existentes e no trabalho educativo da escola. Eles foram criados pela necessidade de aprendizagem e reflexão dos alunos sobre questões sociais. Almeida e Oliveira (2007) ressaltam a importância da atuação efetiva da escola no desenvolvimento da EA. Os autores afirmam que o desenvolvimento da EA é uma via de mão dupla na medida em que os resultados dessa atuação representam aspectos positivos para a escola, no que diz respeito a inovações nas práticas escolares, introduzindo procedimentos mais ativos e interdisciplinares; e.

(26) 26. para as questões do Meio Ambiente no processo de conscientização da sua importância para a vida humana e a necessidade de preservação, como destacado pelos PCNs: “Para que esses trabalhos possam atingir a amplitude, é necessário que toda a comunidade escolar assuma os mesmos objetivos, pois eles se concretizarão em diversas ações que envolverão todos, cada um na sua função” (BRASIL, 1997, p. 191). Os Parâmetros Curriculares Nacionais, na sua elaboração, contou com a participação de muitos educadores brasileiros permitindo assim que fossem produzidos no contexto das discussões pedagógicas atuais. As críticas e sugestões apresentadas contribuíram para a elaboração da atual versão, que deverá ser revista periodicamente, com base no acompanhamento e na avaliação de sua implementação (BERNARDES e PRIETO, 2010). Portanto percebe-se os PCNs como um conjunto de orientações para melhorar a qualidade do ensino e contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes, críticos, autônomos e participativos. Eles orientam sobre o que e como ensinar. Para sua implantação, são levados em consideração estudos e experiências de currículos nacionais e até mesmo internacionais. No Tema Transversal Meio Ambiente, a Secretaria de Educação Fundamental (SEF) enfatiza "a urgência da implantação de um trabalho de Educação Ambiental que contemple as questões da vida cotidiana do cidadão e discuta algumas visões polêmicas sobre essa temática" (BRASIL, 1998). Segundo Dias. (2006. p.201):. “A. Educação. Ambiental. precisa. ser. praticada. interdisciplinarmente e a interdisciplinaridade é uma cooperação ativa entre as diferentes disciplinas que promove o intercâmbio e o enriquecimento na abordagem de um tema”. Existem temas já consagrados, como água, poluição, energia, máquinas, culinária, etc., que podem ser abordados relacionando-se com os aspectos socioculturais, e são facilmente relacionáveis à Educação Ambiental, mas os Parâmetro Curriculares Nacionais – PCNs – integram um documento normativo que pretende garantir a coerência da ação educacional em todo o território nacional brasileiro, sem ferir as diversidades culturais regionais e ou sobrepor-se à autonomia das esferas que administram as distintas redes escolares..

(27) 27. São exigências que emergem do Plano Decenal de Educação (1993-2003), em consonância com o disposto na Constituição de 1988, afirma a necessidade e a obrigação do estado de orientar as ações educativas do ensino obrigatório, de forma a adequá-las aos ideais democráticos e à busca da melhoria da qualidade do ensino nas escolas brasileiras. Daí o novo currículo optar por um tratamento integrado das áreas de conhecimento, buscando absorver a feição complexa da realidade à qual se quer significar pela apropriação que se realiza pelo processo de aprendizagem. Neste sentido,. foram. destacadas. questões. sociais. relevantes tomadas. em. sua. problematização o que deu origem à categoria dos temas transversais. Desta forma, inseridos nos PCNs, os temas transversais constituem abordagens qualificadas como prioritárias, abrangendo: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Orientação Sexual. Percebe-se que a Educação Ambiental se estabelece hoje como uma nova dimensão. na. educação.. significativamente. A. a Educação. mídia. e. os. movimentos. Ambiental. Também. se. sociais criaram. divulgam programas. governamentais e não governamentais de capacitação de educadores. Nas escolas, há uma maior preocupação em se abordar a EA e, nas universidades, o tema está sendo inserido em cursos de graduação e pós-graduação, com o oferecimento, inclusive, de cursos de extensão..

(28) 28. 3 MÉTODOS E TÉCNICAS Segundo Minayo (2007), a pesquisa é a atividade básica das ciências, sendo sempre uma tentativa de aproximação da realidade que nunca se esgota. Considera-se que a perspectiva da abordagem dialética é a mais adequada para os fins desta investigação. Como instrumento de coleta de dados foi elaborado um questionário (APÊNDICE 1), respondido por um total de 18 professores de duas escolas do município de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, sendo dez professores de uma Escola Pública Estadual e oito de uma Escola Pública Municipal. Para atender os objetivos propostos, os dados e informações foram coletados através de: - Pesquisa bibliográfica em livros e revistas especializadas, dissertações de mestrado, teses de doutorado, sites na internet e folders com dados e informações pertinentes ao assunto; - Pesquisa de campo realizada através de questionários aplicados a 18 professores de escolas públicas. Segundo Roesch (2005, p.142), o questionário é o instrumento mais utilizado em pesquisa quantitativa, “principalmente em pesquisas de grande escala, como as que se propõem levantar a opinião política da população ou a preferência do consumidor”. Foram seguidas as sugestões de Roesch (2005, p.143): iniciar o questionário com uma breve instrução sobre como completá-lo; variar o tipo de questão, mas manter juntas em blocos as questões de tipos similares; iniciar com questões simples e depois passar para as que implicam opiniões e valores; reduzir o tamanho da cópia, se o questionário for muito extenso; diferenciar o tipo de letra.

(29) 29. para instruções e questões, escrevendo as instruções no tipo itálico e as questões em time new roman, ou arial, por exemplo.. 3.1 ANÁLISE DOS DADOS Todos os questionários foram enumerados, mantendo-se o anonimato dos sujeitos da pesquisa. Cada educador foi identificado por letras do alfabeto, a fim de que suas respostas, emitidas no questionário sejam analisadas e transcritas. Os resultados foram apresentados em forma de quadros e gráficos, e os professores foram identificados com letras do alfabeto e números (Professor Estadual 1 = PE1, Professor Estadual 1 = PE2, e assim sucessivamente; e Professor Municipal 1 = PM1; Professor Municipal 2 = PM2 e assim sucessivamente)..

(30) 30. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO A Educação Ambiental é um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente que consta no artigo 225 da Constituição Federal de 1988. O referido artigo estabelece que “todos têm direito ao meio ambiente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 1988). O mesmo documento atribui ao poder público a função de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. Dentro dessa perspectiva, o MEC (Ministério da Educação) propõe para o Ensino Fundamental, dentro dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs, 1997), temáticas transversais que abrem espaço para discussões relacionadas a ética, cidadania, meio ambiente e saúde que podem ser trabalhadas em qualquer disciplina do currículo do Ensino Fundamental. Desta forma, o público pesquisado no presente estudo pode ser identificado na Figura 1, a qual mostra que a maioria dos professores que responderam o questionário (45%) possuem de cinco a dez anos de magistério. Já, os docentes com menos de cinco e mais de 20 anos de magistério (55%) possuem uma representatividade menor, tanto na escola estadual, quanto na municipal de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul. Figura 1 - Professores da rede estadual e municipal do município de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul, e seus respectivos tempos de magistério nas escolas. Santo Ângelo, 2018..

(31) 31. Estadual. Municipal. 5. 3. 3. 2. 2. 1. menos 5 anos. 1. 5 a 10 anos. 11 a 20 anos. 1. mais de 20 anos. Fonte: Autora, 2018.. Em relação ao item “você já participou de palestras, cursos, seminários sobre o tema Educação Ambiental?”, 100% dos professores das duas redes de ensino responderam que sim. Assim como na questão seguinte, quando responderam que trabalham a questão ambiental em sala de aula. No Brasil pode-se verificar uma grande diversidade de opiniões quanto a definição de Educação Ambiental. De um lado, o meio ambiente é apenas um tema de estudo, de outro, estão incluídos o elemento humano e os fatores que interferem em suas relações com o meio ambiente. Para Dias (2006), a Educação Ambiental está deixando de ser concebida com ênfase em apenas um dos seus aspectos, que é o ecológico, e considerando o econômico, social, ético, político, científico, tecnológico e cultural. Quando foi questionado aos professores “O que você entende por Educação Ambiental?” as respostas foram coerentes com o conceito e o Quadro 1 apresenta algumas das respostas mais completas e não repetidas dadas pelos professores..

(32) 32. Quadro 1 – Respostas de professores de uma Escola Pública Estadual (PE) e de uma Escola Pública Municipal (PM) a questão “O que você entende por Educação Ambiental?”. Santo Ângelo - RS, 2018. PE1. Ensinar através de trabalhos e textos a importância de cuidar onde vivemos.. PE4. Criar no educando noções de respeito e cuidado em relação ao nosso local de vida, ao nosso planeta.. PE8. É saber preservar os recursos naturais conservar para que as demais gerações possam usufruir de modo sustentável.. PM2. Trabalhar a conscientização de cuidar e preservar o lugar, o meio onde vivemos.. PM4. Trabalho voltado para a preservação do meio ambiente e correta destinação dos resíduos sólidos.. Fonte: Autora, 2018.. Isso pode ser notado nas respostas (FIGURA 2) da seguinte pergunta “Você trabalha com algum tipo de material didático nas aulas destinadas ao tema Educação Ambiental? Quais?”.. Figura 2 - Material didático mais utilizado nas aulas de Educação Ambiental por professores de uma Escola Pública Estadual e uma Escola Pública Municipal no município de Santo Ângelo, RS.. Estadual. Municipal. 10 8 6 4 3. 3 2 1. Materiais alternativos. Fonte: Autora, 2018.. Aros. Bolas. 2 1. Cordas. outros.

(33) 33. Ao analisar os resultados (FIGURA 2) se constata que a maioria dos professores, das duas redes de ensino, usam materiais alternativos (como canudinhos de refrigerante, potes, garrafas e talheres de plástico, entre outros de baixo custo) e, em segundo lugar os professores escolheram a alternativa “outros” e citaram: textos da internet, sucatas, coleta seletiva de lixo, globo, jornais velhos. Identifica-se nas respostas dos docentes que falta informação quanto a melhor forma de trabalhar com os alunos a questão ambiental, pois atualmente existem muitos recursos que orientam a reutilização de materiais. Esse fato também foi citado por Vieira (1992), o qual afirma que não se encontram propostas de orientações práticas que ajudem professores do Ensino Fundamental e Médio a realizarem projetos no âmbito escolar. Por isso, é importante que a escola oportunize cursos, encontros, oficinas para orientar e dar munição didática aos professores, com atividades lúdicas onde possam motivar os estudantes a se inserirem na questão da preservação ambiental. A educação ambiental deve apontar possibilidades concretas de integração entre “preservação e desenvolvimento” sem, entretanto, excluir as experiências e dificuldades existentes. Ser trabalhada em todas as disciplinas sem impor limites para os estudantes, possibilitando ligações entre as ciências. Os conteúdos devem ser originados de levantamentos da problemática ambiental vivida cotidianamente pelos alunos e professores em suas comunidades. O fato do aluno priorizar o seu meio não deve afastá-lo das questões aparentemente distantes de seu cotidiano e sim integrá-lo como ser planetário, seguindo uma frase muito usada por ambientalistas: “pensamento global, ação local, ação global, pensamento local” (ALMEIDA, 2004). Apesar dos avanços legais e teóricos que passaram a dar uma nova leitura na área ambiental nas últimas décadas, a prática da Educação Ambiental ainda deixa muito a desejar. Nesse sentido Meller (2002, p.15) argumenta que “pela sua abrangência, em seus aspectos formais e não-formais, apresenta possibilidades para o envolvimento de toda a população nas questões ambientais”. De acordo com Matsushima (1991), predomina na Educação Ambiental uma visão centrada em biologia, com dissociação entre escola e comunidade, com predominância de uma linguagem técnica em detrimento da intuição, percepção sensorial e emoções. Há uma crítica veemente à tentativa de considerar Educação.

(34) 34. Ambiental como uma disciplina independente, isolada, ou mesmo, como parte de outra disciplina (biologia, ciências físicas e biológicas). A esse respeito Reigota (1994) afirma que a tradicional separação que se dá entre as disciplinas humanas, exatas e naturais perde o sentido, pois o que se busca é o conhecimento integrado de todas elas para que se possa resolver o problema ambiental. Em relação a formação de conceitos positivos a educadora ambiental Edna Sueli Pontalti (2005) explica que a educação escolar é a oportunidade de formação desses conceitos “a escola é o espaço social e o local onde o aluno dará sequência ao seu processo de socialização, iniciado em casa, com seus familiares. O papel da escola é fundamental no processo de formação, tanto social quanto ambiental, dos seus alunos”. A Educação Ambiental precisa ser trabalhada numa visão interdisciplinar, conhecendo sua diversidade e amplitude, mas agindo de forma consistente na comunidade, relacionando às necessidades dos educandos e educadores e ser centrada tanto no educando, quanto na sociedade onde está inserida. Nesse sentido, a escola deverá ser o ponto de partida, através de uma definição dos temas e público alvo, trabalhando conceitos com linguagem acessível e dimensionar valores, habilidades e atitudes dando ênfase sobre os mesmos valores em detrimentos a outras informações, valorizar o lúdico que amplia o diálogo, a participação, a integração e a criatividade, estimulando a reflexão, a organização coletiva e a experiência como formas de aprendizagem e de construção do conhecimento que reverterá em tentativa e busca de soluções para os problemas ambientais (REIGOTA, 1994). Foi perguntado ainda aos professores: “Quais as maiores dificuldades que você encontra com relação a abordagem do tema Educação Ambiental?” As respostas estão registradas no Quadro 2.. Quadro 2 – Respostas de professores de uma Escola Pública Estadual (PE) e de uma Escola Pública Municipal (PM) sobre as maiores dificuldades que encontram com relação a abordagem do tema Educação Ambiental em sala de aula. Santo Ângelo - RS, 2018..

(35) 35. PE1. Dificuldade na implantação de práticas como plantios de árvores ou construção de hortas e canteiros por causa do tempo e dos recursos.. PE2. A conscientização das famílias, pois, aprendem na escola, mas, em casa veem pais jogar lixo nas ruas, etc..... PE3. Os alunos não possuem muitos materiais para trazer.. PE4. Eu acredito que as crianças já tem consciência de problemas causados pelo homem, como as mudanças climáticas, deslizamentos, a falta de água potável em várias partes do país. Vivemos em uma era tecnológica e desde cedo a criança já é alerta para descartar corretamente o lixo eletrônico e as crianças são mais curiosas e basta um click que já tem informações se for bem orientado.. PE5. O pensamento dos alunos “que não dá nada”, “não adianta fazer”, todos esperam que os outros façam.. PE6. A dificuldade muitas vezes é a interdisciplinaridade do tema com os conteúdos do componente curricular.. PE7. Aplicamos o que é correto, incentivando, preparando, mas fora do contexto eles se deparam com uma realidade totalmente contrária. Precisamos incentivar, divulgar mais este tema tão importante para nossas vidas.. PE8. É difícil conscientizar, pois a realidade do aluno é outra.. PE9. Não encontro dificuldades.. PE10. Conservar o próprio ambiente em sala de aula e na escola. Dificuldades de passeio com turmas grandes.. PM1. Mostrar que temos que fazer a nossa parte primeiro.. PM2. Por trabalhar com a disciplina de geografia, não encontro dificuldade em abordar esses assuntos.. PM3. A dificuldade é a falta de recursos didáticos, de acesso a informática.. PM4. A falta de interesse dos alunos, que tratam o tema como se fosse brincadeira.. PM5. Trabalho muito esse tema e não tenho dificuldade, os alunos gostam de falar sobre a reciclagem, o reaproveitamento. Gostam de trabalhar na horta, plantar e acompanhar o crescimento das plantas.. PM6. Gosto de trabalhar em forma de projetos, quando toda a escola se envolve, pois os alunos ficam mais motivados.. PM7. Não tenho dificuldade, pois na maioria das vezes trabalhamos por projetos e trocamos matérias com outros professores.. PM8. Gosto muito de trabalhar esse tema, levo para os alunos filmes, reportagens e debatemos em sala de aula. É muito bom.. Fonte: Autora, 2018..

(36) 36. O que se percebe é que apesar de serem poucas as oportunidades de cursos e eventos, por exemplo, a maioria dos professores se mostram interessados e participantes, buscando assuntos que possam levar para sala de aula, estimular os alunos e todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, como se evidencia nas respostas representadas no Quadro 2. No entanto, a constatação da degradação ambiental, que inclui a miséria e a exclusão social e a implantação da educação ambiental nos currículos escolares traz à tona outra problemática: o despreparo dos professores, seja pela falta de cursos formadores nas universidades, de referencial teórico, definição de conceitos, envolvimento nos temas ou dificuldades da EA que não se revela fácil. Nada está determinado, pronto, acabado, é necessário criatividade, empenho e busca constante de atualização para o trabalho pedagógico. Com as mudanças de paradigmas e a pós-modernidade faz-se necessário uma nova postura e envolvimento dos professores nas questões ambientais que deixam de ser isoladas e tornam-se globais (REIGOTA, 1994). Partindo do objetivo de que a educação ambiental deve contribuir para a conservação da biodiversidade, para a realização individual e comunitária, para a gestão política, social e econômica, através de processos educativos que promovem a participação comunitária na melhoria do meio ambiente e de qualidade de vida se faz necessário a urgente implantação nas escolas, conectada em todas as séries, disciplinas e áreas de estudo. Assim, a preparação de pessoas conscientes em relação a educação ambiental não envolve somente conteúdo específicos de áreas científicas, mas sim, ação, interação e compreensão das complexidades do meio ambiente que deverá incorporar as dimensões éticas, sociais, econômicas, ecológicas, tecnológicas, culturais e políticas que formam uma rede de relações no qual o ser humano é parte integrante e fundamental em seu equilíbrio (REIGOTA, 1994). Em estudo realizado por Gatti e Barreto (2009, p. 130), sobre cursos de formação de professores, foi identificado que nos cursos de Pedagogia analisados, de um modo geral, há “um bloco de disciplinas que respondem às demandas contemporâneas”, dentre elas aquelas que buscam atender aos temas transversais, sendo um deles a Educação Ambiental. Nos cursos de licenciatura analisados, houve a identificação de uma única proposta diferenciada que previa a realização de.

(37) 37. investigações, dentre elas “[...] investigações dentro da temática meio ambiente, Educação Ambiental” (GATTI; BARRETTO, 2009, p. 151). A solução para os complexos problemas ambientais não surgirá unicamente nas escolas. A escola servirá como base, local privilegiado para a realização de uma educação ambiental permanente, concreta e eficiente, uma ação ambiental formando. pessoas. criativas. críticas,. inovadoras. e. conscientes. de. suas. responsabilidades sociais, seus direitos e deveres para a sobrevivência do planeta onde vivem, com uma nova visão de seu mundo..

(38) 38. 5 CONCLUSÃO Os PCNs integram um documento normativo que pretende assegurar a competência e a coerência das ações educacionais em todo o território brasileiro, sem interferir ou tolher a autonomia das redes escolares, afirmam a importância, a necessidade e a responsabilidade de ações coletivas e operacionalização do estudo do meio e a sua importância para a sobrevivência da vida no Planeta. Na Educação Ambiental, como estratégia para mudanças atitudinais, o ato de educar torna-se instrumento necessário para garantir a qualidade de vida, daí a necessidade de profissionais refletirem suas metodologias em um trabalho interdisciplinar. Essa reflexão sobre as necessidades de formar cidadãos conscientes, que valorizem o meio ambiente de uma forma dinâmica e real. Nesse sentido se constata que a questão ambiental das escolas pesquisada na cidade de Santo Ângelo -RS, estão seguindo orientações do PCNs, mas foi possível constatar que ainda existe necessidade de preparar os professores para trabalhar de forma mais dinâmica com os alunos. Quanto as atividades relacionadas à Educação Ambiental realizadas em duas escolas públicas do município de Santo Ângelo (RS), constatou-se que as escolas pesquisadas seguem as orientações dos PCNs na construção de seus projetos e, também, trabalham com temas relacionados a questão ambiental. Procuram conscientizar os alunos quanto a importância de manter o ambiente limpo, despoluído, e para isso utilizam materiais reciclados para construir brinquedos, materiais didáticos, materiais para cozinha e outros, mostrando que é possível reutilizar e colaborar para um planeta mais saudável. Em relação a percepção dos professores, constatou-se que é necessário proporcionar mais oportunidades, com cursos de formação, não somente teórico, mas oficinas onde possam conhecer e construir trabalhos, atividades com materiais reaproveitáveis e repassar aos alunos esse conhecimento de forma prática. Pois, muitos professores apontam que gostariam de mais orientações práticas para motivar seus alunos, já que os recursos para isso são escassos..

(39) 39. Ainda, foi observado que nas escolas são realizados vários projetos durante o ano letivo. Infelizmente muitos deles não são registrados, nem tão pouco socializados com os colegas professores, alunos, funcionários e comunidade.. 5.1 RECOMENDAÇÕES Recomenda-se que as escolas prestem a devida importância as ações de registro e socialização de projetos voltados à questão ambiental, como forma de fazer com que eles se tornem parte integrante da Instituição de Ensino, bem como da vida dos professores, pais e alunos, atingindo, de maneira eficaz, o seu objetivo que é a melhoria da qualidade de vida da comunidade escolar através de ações concretas de Educação Ambiental. É importante oportunizar aos professores cursos não somente teóricos, mas práticos, destacando que a Educação Ambiental é algo muito maior e não apenas o reaproveitamento de materiais descartáveis, o que também torna-se válido, especialmente, no momento onde os alunos podem criar seus próprios brinquedos ou materiais pedagógicos, reutilizando objetos que iriam para o lixo e que nem sempre são descartados de forma ideal..

(40) 40. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Alfredo W. B. de. Terras tradicionalmente ocupadas: processos de territorialização e movimentos sociais. Rio de Janeiro: ANPUR, 2004) ALMEIDA, Jalcione. Conflitos ambientais e controvérsias em ciência e tecnologia, vol. 1. 1. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2016. ALMEIDA, M. P. Q; OLIVEIRA, C. I. Educação Ambiental: importância da atuação efetiva da escola e do desenvolvimento de programas nesta área. Revista Eletrônica de Mestrado em Educação Ambiental. V.18, jan./jun. 2007. AMARAL, I.A Em busca da planetização ao ensino de ciências para educação ambiental. São Paulo: Unicamp, 2005. BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental e empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. Saraiva: São Paulo, 2004. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70 Ltda, 1977. BERNARDES, M. B. J.; PRIETO, E. C. Educação Ambiental: disciplina versus tema transversal. Revista Eletrônica Mestrado em Educação Ambiental. V.4, jan./jul. 2010 BRASIL. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Meio ambiente. Secretaria da Educação Fundamental. Brasília: MEC- SEF, 1997. COSTA, S.; Alonso, A.; Tomioka, S. Modernização Negociada: expansão viária e riscos ambientais no Brasil. Cebrap/Ibama ,2000. D’AVIGNON, Alexandre. Normas Ambientais ISO 14000 – como podem influenciar sua empresa. Confederação Nacional da Industria. Rio de janeiro, 2005. DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. Atlas: São Paulo, 2006. FERREIRA, Daniel. Sanções Administrativas. São Paulo: Malheiros, 2001. GATTI, B.A.; BARRETO, E.S.S. Professores: aspectos de sua profissionalização, formação e valorização social. Brasília, DF: UNESCO, 2009. GUSMÃO, A. P. & Saito, C. H. (Orgs). Paradigmas Metodológicos em Educação Ambiental– Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. JACOBI, Pedro. Movimento ambientalista no Brasil. Representação social e complexidade da articulação de práticas coletivas. In: Ribeiro, W. (org.) Publicado em Patrimônio Ambiental – EDUSP – 2003. LOPES, Rodrigo. A cidade intencional: o planejamento estratégico das cidades. 2.ed. Rio de Janeiro: Mauad, 1998. MACHADO, Paulo Afonso. Direito Ambiental Brasileiro. 17.ed. São Paulo: Malheiros, 2009. MAGALHÃES, Perez. Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2002..

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