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AULA 1 API 2016

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Academic year: 2021

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AULA 1: I – INTRODUÇÃO

1.1 – Globalização e as Estruturas Económicas; 1.2 – Mudanças

1.2.1 – Impacto nas Organizações 1.3 – Definição de Projecto

Prof. Valdmiro Gourgel Análise de Projecto de Investimento Curso de Contabilidade e Finanças /4º Ano

Março, 10 |2016

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1.1 – Globalização E As Estruturas Económicas;

GLOBALIZAÇÃO – CONCEITOS

 Uma força condutora central por trás das rápidas mudanças sociais, políticas e económicas que estão a remodelar as sociedades modernas e a ordem mundial. David Held ,1999 apud (CAMPOS et al., 2007, p.13)

 Fundamentalmente, é a integração mais estreita dos países e dos povos que resultou da enorme redução dos custos de transportes e de comunicação e a destruição de barreiras artificiais à circulação transfronteiriça de mercadorias, serviços, capitais, conhecimentos e (em menor escala) pessoas. Joseph Stiglitz, 2004 apud (CAMPOS et al., 2007, p.13)

 A Globalização pode definir-se como um processo social através do qual diminuem os constrangimentos geográficos sobre os processos sociais e culturais, e em que os indivíduos se consciencializam cada vez mais dessa redução. Malcom Waters 1999 apud (CAMPOS et al., 2007, p.13)

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PONTOS COMUNS NOS CONCEITOS

 Trata-se de um processo à escala mundial, ou seja, transversal ao conjunto dos Estados-Nação que compõem o mundo;

 Uma dimensão essencial da globalização é a crescente interligação e interdependência entre Estados, organizações e indivíduos do mundo inteiro, não só na esfera das relações económicas, mas também ao nível da interacção social e política. Ou seja, acontecimentos, decisões e actividades em determinada região do mundo têm significado e consequências em regiões muito distintas do globo;

 Uma característica da Globalização é a desterritorialização, ou seja, as relações entre os homens e entre instituições, sejam elas de natureza económica, política ou cultural, tendem a desvincular-se das contingências do espaço;

 Os desenvolvimentos tecnológicos que facilitam a comunicação entre pessoas e entre instituições e que facilitam a circulação de pessoas, bens e serviços, constituem um importante centro neurálgico da Globalização.

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ESTRUTURA ECONÓMICA

Algumas perspectivas sobre a Globalização tendem a negar a possibilidade de intervir e governar o processo. A Globalização surge como uma entidade sagrada, do domínio estritamente económico, que existe de um modo independente da actuação dos homens e mulheres e que deve ser aceite porque é inevitável. Nesta perspectiva a esfera política tende a ser secundarizada tanto nas suas responsabilidades pelo actual curso do processo de Globalização, como nas possibilidades de o regular ou alterar. A globalização também pode ser responsabilizada pelo crescente aumento do número de profissionais liberais e microempresas que surgiram na última década. A luz do trinómio: INTELIGÊNCIA-CONHECIMENTO-VONTADE.” Este trinómio destaca-se em países com altas taxas de desemprego como Brasil e Angola onde os governos criaram políticas de apoio, através de organismos como o SEBRAE – Brasil e INAPEN - Angola.

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1.2 – Mudanças

“Devido às condições impostas pela globalização, pode ser verificada a necessidade de mudança no relacionamento entre as empresas, tanto no provimento de serviços e produtos quanto nas condições de contrato entre si e em relação aos seus funcionários.” (JORDÃO et al., 2006, p. 2)

FACTORES GERADORES DE MUDANÇAS NAS ORGANIZAÇÕES

 TECNOLOGIA;

Essa tecnologia não é só da área de INFORMAÇÃO. Temos cada vês mais registos de processos automatizados em linhas de produção industrial, sistematização de cadeias produtivas, alteração no modo de fazer cinema e jornalismo, ferramentas para o apoio de engenharia com a eliminação de maquetas físicas e outras. Essas tecnologias permitem, entre outras coisas, cada vez mais a customização de produtos, destacando os recursos e acessórios que não estariam disponíveis na linha de produção normais; aumento de fluxo de informações entre empregados da empresa e entre fornecedor-cliente; e aumento da qualidade dos produtos pela redução em falhas de montagem em processos repetitivos

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 MERCADO;

Os serviços e as soluções apresentadas substituem os tradicionais „produtos padronizados‟, podendo atender agora muito mais consumidores, não só pela facilidade de comunicação como também pela facilidade de customização a cada solicitante. Esses produtos e serviços passam agora a ter uma aplicabilidade igual em qualquer parte do mundo, logo a competitividade se estabelece de forma mais cruel. Se o produto final disponibilizado não é mais um privilégio apenas para o mercado local, a matéria-prima e sua mão-de-obra formadoras também não são obrigatoriamente locais (JORDÃO et al., 2006, p. 3).

 SOCIEDADE;

A sociedade mais organizada, informada e consciente começa a se

preocupar globalmente também. Isso se reflecte nas condições de „não-agressão‟ ambiental dos produtos que ela demanda ou na execução de certos serviços. A constante busca pela qualidade de vida, atendendo as

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culturas e a saúde da comunidade geram novas necessidades e mudanças do design dos produtos e procedimentos de serviços. A aprovação de leis de protecção ao consumidor, amparo ao comércio interno e importações são factores que passam a compor as definições de produção e trabalho.

 CLIENTES;

Com a maior oferta de um mesmo produto, ficam maiores as exigências dos nossos amigos clientes. Sejam esses clientes externos ou internos. Se lembrarmos da época do primeiro automóvel, vamos notar que havia por parte dos usuários a não observância dos requisitos como adaptação, ajustes e qualidade. Essa não observância era proveniente da falta de concorrentes, de uma cultura de pouca exigência do consumidor. Uma vês que a oferta aumentou e todas as montadoras de automóveis se p reocuparam com essas exigências, podendo até afirmar que QUALIDADE se tornou uma COMMODITY. Os maiores rendimentos de uma empresa agora vêm de uma relação duradoura CLIENTE-FORNECEDOR. Cada cliente agora tem uma necessidade específica, logo cada nicho de mercado redefine as tendências e valores.

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1.2 .1 – Impacto Nas Organizações

O maior impacto nas organizações não é aquele ocasionado pelo movimento do mercado globalizado, suas concorrências e ameaças constantes. Poderíamos dizer sem exagero, que as consequências das mudanças internas nas empresas e organizações são às vezes ainda maiores. A velocidade com que uma organização responde as mudanças externas depende inclusive da sua disposição e facilidade as mudanças que devem ocorrer internamente. Adaptar seu parque de máquinas ou sua carteira de fornecedores é muito mais difícil que administrar a revolução que essa globalização trás as equipas e culturas das empresas. A mudança de procedimentos de trabalho, quando é necessário definir um grupo de projectos para atingir um resultado ou meta, passa muitas vezes das tradicionais estruturas matriciais e funcionais de comando hierarquizado, para as equipas de trabalho autodirigidas e times de trabalho voltados para um fim específico. Isso trás ciúmes, revolta, medo e na maioria das vezes atrasos nos resultados esperados. “O impacto causado pela globalização gerou os programas de acção, compostos por diversos projectos. O impacto causado pela globalização também tem que trazer um projecto de mudança para acompanhar o primeiro.” (JORDÃO, et al., 2006, p. 5)

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1.3 – Definição De Projecto

Devemos lembrar que, conforme comentado, os trabalhos executados pelas empresas e organizações têm o objectivo de atender as necessidades da sociedade. Esses trabalhos são resultados de serviços repetitivos e contínuos e de serviços únicos e temporários. Os serviços repetitivos podem ser chamados de processos, e os serviços únicos, temporários e diferentes entre si podem ser chamados de projectos.

DIFERENÇAS DE PROJECTOS E PROCESSOS

PROJECTO PROCESSO

Desenvolvimento de um produto novo no mercado;

Desenvolver um sistema de comunicação para uma empresa envolvendo informática; Elaborar uma nova estrutura no organograma da empresa.

Fabricação desse produto em larga escala para distribuição nacional;

Administrar a empresa com auxílio de sistemas de comunicações informatizados; Administrar a empresa através das novas funções organizacionais.

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Os projectos utilizam recursos humanos, ou profissionais e recursos materiais e financeiros limitados. O tempo de duração pode ser de dias ou de anos mas o mais importante é que eles fazem parte da estratégia de uma empresa em relação as mudanças que ocorrem à sua volta. Na figura acima estão elencadas alguns exemplos de projectos e processos lado a lado, que embora tenham o mesmo conteúdo, diferem-se na definição pela continuidade e repetição de resultados.

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REFERÊNCIAS

CAMPOS, Luís; CANAVEZES, Sara – Introdução à Globalização Instituto Bento Jesus Caraça Departamento de Formação da CGTP-IN Abril 2007. Disponível em:

<http://www.rdpc.uevora.pt/bitstream/10174/2468/1/Introdu%C3%A7%C3%A3o%20

%C3%A0%20Globaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf> Acesso em: 07-03-2016

ISGB – Instituto Superior de Gestão Bancária. Avaliação de Investimentos 2011

JORDÃO, Claudius; GOMES, Edgar Arcoverde; BORGES, Elizabeth; MELLO, Jonatan; GRIMALDI, Marcelo; MENDES, Marcelo; POSSI, Marcus; FILHO, Mauro Rezende; MARQUET, Sueli. Gerenciamento de Projectos, Volume 1. Editora Brasport. 2006

Referências

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