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Decreto n. 45.159-A, 19 ago. 1965, SP

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DECRETO N. 45.159-A, DE 19 DE AGÔSTO DE 1965

Aprova o regulamento interno dos estabelecimentos de ensino secundário e normal do Estado de São Paulo.

ADHEMAR PEREIRA DE BARROS, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso das suas atribuições,

Decreta:

Artigo 1.º - E aprovado o regime interno dos estabelecimentos oficiais de ensino secundário e normal do Estado de São Paulo que a esta acompanha. Artigo 2.º - Êste decreto entrará em vigor na data da sua publicação,

revogadas as disposições em contrário.

Palácio dos Bandeirantes, 19 de agôsto de 1965. ADHEMAR PEREIRA DE BARROS

José Carlos de Ataliba Nogueira

Publicado na Diretoria Geral da Secretaria do Estado dos Negócios do Govêrno, aos 26 de agôsto de 1965. - Miguel Sansígolo - Diretor Geral, Substituto.

REGISTRO INTERNO DOS ESTABELECIMENTOS OFICIAIS DE ENSINO SECUNDÁRIO E NORMAL DO ESTADO DE SÃO PAULO TÍTULO

PRIMEIRO CAPÍTULO I

Dos Objetivos Educacionais

Artigo 1.º - Além das atividades técnicas e pedagógicas, destinadas a transmitir a matéria dos programas, a escola há de ser instrumento de preservação e expansão do patrimônio cultural, meio de fortalecimento da unidade nacional, fonte de patriotismo e das virtudes morais e cívicas.

Parágrafo único - Para tanto recorrerá a escola aos métodos e processos da técnica pedagógica moderna, patrocinando cursos e conferencias: exibindo filmes educativos, científicos e históricos; incentivando certames e exposições de arte e ciencia, audições de música folclórica e classica, organização de museus e bibliotécas circulantes.

Artigo 2.º - A escola há de buscar a formação integral da personalidade do educando e inspirar-se-á o programa educacional nos cânomes de liberdade e

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respeito à pessoa humana em seus direitos fundamentais. CAPÍTULO II

Das Categorias de Estabelecimento Oficiais de Ensino Secundário e Normal do Estado e dos Cursos Respectivos.

Artigo 3.º - Classifica-se pela forma seguinte os estabelecimentos oficiais de ensino secundário e normal do Estado:

a) Ginásio Estadual, com o curso ginasial ou de primeiro ciclo, de quatro anos de duração;

b) Colégio Estadual, com o curso de primeiro ciclo, de quatro anos e ainda o curso colegial ou de segundo ciclo, de três anos de duração;

c) Escola Normal e Ginásio Estadual, com o curso de primeiro ciclo, de quatro anos de duração, o curso normal de segundo ciclo, de três anos de duração, destinado á formação de professor primário e o curso primário anexo, de quatro anos de duração, que poderá prolongar-se até seis anos;

d) Colégio Estadual e Escola Normal, com os cursos indicados na letra "C" e ainda o curso de segundo ciclo, de três anos de duração;

e) Instituto Estadual de Educação, com os cursos indicados nêste artigo e os de post-graduação; destinados á formação de administradores escolares ou á especialização do professor primário:

1. curso de administradores escolares, com o objetivo de preparar técnicos em administração escolar do ensino primário, de dois anos de duração;

2. curso de especialização do professor primário em educação pré-primária, de

um ano de duração;

3. curso de especialização do professor primário na educação de excepcionais

de dois anos de duração.

4. curso de especialização de professor primário na educação de adolescente e

adultos; de um ano de duração;

5. curso de formação de orientadores educacionais, de dois anos de duração; 6. curso de formação de professores para o ensino normal de disciplina ou práticas educativas não constantes das secções de Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, de quatro anos de duração. Parágrafo 1.º - Os estabelecimentos de ensino mencionados nas letras "C" e "D"m, poderão manter curso de aperfeiçõamento de um ano de duração, para os portadores de diplomas de professor primário de nivel mcolegial, devidamente

registrado no departamento de educação.

Parágrafo 2.º - No instituto estadual de educação haverá classes de educação

pré-primária, quanto dispuser de sala.

Parágrafo 3.º - Só serão instalados cursos de especialização, quando concomitantemente puderem funcionar classes pré-primárias ou primárias para

aplicação das técnicas didáticas respectivas.

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Do Ingresso aos Cursos Artigo 4.º - Pelo exame de admissão é que se dá o ingresso na primeira série do curso ginasial. Preenchidos os requisitos legais, pderão inscrever-se os candidatos de onze anos completos ou a completá-los durante o primeiro ano letivo.

Parágrafo 1.º - Proceder-se-á a exame de admissão em segunda época, caso

não se preencham tôdas as vagas.

§ 2.º - Numa e noutra época, os alunos do curso primário anexo concorrerão em

igualdade de condições os demais candidatos.

Artigo 5.º - Será facultado ao aluno que haja concluido o primeiro ciclo ou curso

equivalente o ingresso no segundo ciclo.

§ 1.º - Terá preferência a matricula na primeira série do segundo ciclo o candidato que concluiu o curso ginasial no estabelecimento de ensino. § 2.º - Atendidos os candidatos mencionados no parágrafo anterior e ainda restando vagas, a escola receberá matriculas de outros candidatos e, se o seu número fôr superior ao de vagas, haverá exame escrito de seleção, referente á língua portuguêsa e à matemática, devendo ser aproveitados os classificados, na ordem das médias obtidas, até o limite das vagas. § 3.º - Excetuam-se da regra anterior os servidores públicos estudantes, os filhos de servidores públicos e de militares que tenham sido remividos. Serão eles matriculados independente da existência de vagas. Artigo 6.º - Obedecerá as normas do artigo 5.º e seus parágrafos o ingrasso no

curso normal.

Artigo 7.º - O ingresso nos cursos de post-graduação, exceto o de aperfeiçoamento, depende de aprovação em exames vestibulares de português

e de psicologia geral e educacional.

§ único - Poderão inscrever-se nos exames vestibulares somente os portadores de diplomas de professor primário de nível colegial, expedido por estabelecimento oficial ou reconhecido de ensino normal e que contem, no minimo, com quinhentos e quarenta dias de efetivo exercício no magistério

primário do Estado de São Paulo.

Artigo 8.º - Considera-se aprovado nos exames vestibulares de que trata o artigo anterior o candidato que alcançar nota igual ou superior a cinco por matéria. § 1.º - Serão classificados na ordem rigorosa das médias obtidas e nesta ordem, chamados à matrícula até o limite das vagas existentes os candidatos aprovados.

§ 2.º - Os aprovados, mas não classificados, no ano seguinte ao da realização dos vestibulares poderão concorrer à matrícula com a mesma média, salvo se

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optarem pela prestação de novos exames.

CAPÍTULO IV

Dos exames de ingresso, sua época e sua regulamentação Artigo 9.º - Realizar-se-ão os exames de ingresso. a) ao curso ginasial; no mês de dezembro e se restarem vagas, no de fevereiro; b) ao curso colegial, normal e de post-graduação no mês de fevereiro. § único - Exame algum se realizará aos domingos, feriados e dias de ponto facultativo.

Artigo 10 - A escola providenciará a publicação, em lugar accessível e com antecedência não inferior a sessenta dias da realização das provas, dos programas para os exames da admissão ao curso ginasial e dos programas para os exames vestibulares e os cursos de post-graduação. § único - Os exames de seleção de que trata o parágrafo 2.º do artigo 5.º, serão realizados com base nos programas de ensino desenvolvidos no ano anterior. Artigo 11 - Serão materias dos exames de admissão à primeira série do curso ginasial; português, matemática, história do Brasil e geografia. Artigo 12 - Será considerado aprovado nos exames de admissão à primeira série do curso ginasial o candidato que obtive: nota igual ou superior a cinco por matéria. Artigo 13 - As questões dos exames de admissão à primeira série do curso ginasial serão elaboradas por comissão de professores integrada pelo professor ou professores da respectiva disciplina e por um professor primário do curso primário anexo extraída a matéria do programa de que trata o artigo 10.º. § 1.º - Serão elaborados os programas referidos no artigo 10.º pelos professores das respectivas disciplinas e submetidos à apreciação e aprovação do conselho

de professores.

§ 2.º - Se o estabelecimento de ensino não mantiver curso primário anexo, será convidado pelo diretor dentre professores primários de grupo escolar da localidadem, aquele que integrará a comissão referida nêste artigo. Artigo 14 - A mesma comissão fixará o critério para julgamento das questões

que elaborar o valor da suas partes.

§ único - As provas dos exames de admissão á primeira série do curso ginasial serão julgadas pelo professor da disciplina, obedecido o critério a que alude êste artigo, sendo as notas de zero a dez e graduadas de meio em meio ponto. Artigo 15 - Terão a duração máxima de duas horas os exames de admissão, a

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Não podem ser submetidos os candidatos a mais de uma prova por dia. § único - Nem haverá sorteio de ponto, nem exames orais.

CAPÍTULO V

Das Matrículas e Transferências

Artigo 16 - A matricula dos candidatos aprovados e classificados nos exames de ingresso á primeira série do curso ginasial deverá estar concluída até o dia

20 de dezembro.

§ 1.º - Na data prevista nêste artigo, deverão estar concluídas as matriculas dos alunos pela primeira vez reprovados na primeira série ginasial. § 2.º - A matricula dos aprovados nos cursos mantidos pelo estabelecimento de ensino, excetuados os do curso primário anexo será efetuada no período de 20 a 31 de janeiro, sendo reservado o mês de fevereiro para a matrícula dos alunos dependentes de exames de segunda época, ou época especial, bem como dos

que se transferirem para a escola.

§ 3.º - O processo de matriculas iniciais será encerrado a 28 de fevereiro principiam as aulas no primeiro dia útil de março. § 4.º - O diretor dará a mais ampla divulgação aos editais de matricula, mandando afixá-los em local accessível aos interessados e publicar na imprensa local, correndo as despesas, se houver, por conta do órgão de cooperação escolar.

Artigo 17 - Será jubilado o aluno reprovado por duas vezes na mesma série do mesmo curso e assim a escola não pode renovar-lhe a matrícula. § único - A jubilação não abrange os alunos do curso primário anexo ao

estabelecimento de ensino.

Artigo 18 - Nenhum pedido de matricula poderá ser recebido pela secretaria sem que esteja instruido com os documentos exigidos. Artigo 19 - Nos meses de fevereiro e julho, obedecidas as normas fixadas nêste regimento, poderão ser recebidas matriculas por transferência, sendo proibidas

as transferências no mês de novembro.

§ único - Nos demais meses, só será recebida matricula por transfrência nos casos do parágrafo 3.º do artigo 5.º, bem como nos de mudanças de residência da família do estudante ou do próprio estudante. Artigo 20 - Para os fins de transferência, o candidato proveniente de escola congênere ou equivalente, oficial ou reconhecida, além do requerimento apresentará certidão de nascimento, ficha de vida escolar do estabelecimento de ensino de origem, prova de estar em dia com as obrigações militares, atestado de bom comportamento escolar fornecido pela escola de origem e o

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título de eleitor, se cumpridos os dezoito anos. § 1.º - Além das exigências dêste artigo, os candidatos à matrícula por transferência são obrigados à adaptação, sempre que as disciplinas estudadas na escola de origem não coincidem com as do curriculo do estabelecimento na

respectiva série.

§ 2.º - Não haverá adaptação quando se apresentar divesidade de curriculos apenas nas disciplinas identificadas como de práticas educativas. § 3.º - Restringe-se o processo de adaptação ás disciplinas obrigatórias indicadas; respectivamente, pelos conselhos federal e estadual de educação. Artigo 21 - Far-se-á progressivamente a adaptação de que trata o artigo anterior,

da forma seguinte:

a) frequência às aulas das disciplinas em adaptação, nas séries imediatamente anteriores á que o aluno cursa desde que haja compatibilidade de horários, ficando sujeito às verificações comuns de aproveitamento; b) não sendo possivel a aplicação da norma indicada na letra anterior, por incompatibilidade de horário, os professores das disciplinas em adaptação darão aos adaptandos trabalhos escolares, leituras, pesquisas e outros exercícios, extraídos do programa da série em adaptação, assistindo-os e orientando-os para que revelem o indispensável aproveitamento. § 1.º - Para a aplicação do disposto nêste artigo, a direção do estabelecimento juntamente com os professores das disciplinas em adaptação elaborará plano racional, com a amplitude da matéria exigivel, a forma de verificação dos ajustamentos necessários, os critérios de avaliação dos ajustamentos realizados e os prazos de aferição dos aludidos ajustamentos. § 2.º - Não serão exigidas provas escritas, podendo cada professor incluir entrevistas com os adaptandos no processo de aferição dos assuntos que sejam

objeto da adaptação.

§ 3.º - Ao têrmo dos prazos fixados, o professor da disciplinas encaminhará ao diretor parecer fundamentado, em que dirá do ajustamento do aluno, juntando os trabalhos e pesquisas para o arquivamento no seu prontuário. § 4.º - Se o parecer fôr negativo continuará o processo de adaptação programado.

Artigo 22 - A adaptação de alunos provenientes do segundo ciclo de diferentes cursos de ensino médio para o curso normal de grau colegial far-se-á mediante provas de adaptação, trabalhos práticos e compensação de estágio em prática

de ensino.

Artigo 23 - Na hipótese do artigo anterior, o candidato submeter-se-á a provas das disciplinas específicas do curso normal e das obrigatórias por êle nas estudadas na escola de origem, mas que são do curriculo das séries anteriores

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§ 1.º - São disciplinas específicas no ensino normal de grau colegial: metodologia e prática do ensino primário, psicologia da educação, pedagogia geral, sociologia da educação e filosofia da educação e história da educação. § 2.º - São disciplinas obrigatórias do ensino normal do grau colegial: português, matemática, história, geografia e ciências físicas e biológicas. § 3.º - O estágio de compensação a que se refere o artigo 22 será executado conforme plano estabelecido pelo professor da disciplina e também será exigido dos que se transferirem para o curso normal de grau colegial, de funcionamento noturno.

§ 4.º - Para cumprimento das normas dêste artigo e do anterior a escola fixará as épocas das provas e publicará com a antecedência mínima de sessenta dias a relação da matéria a ser exigida em cada disciplina; providenciará para que os alunos tenham, de cada professor, orientação suficiente na preparação para as provas e adotará no que couber, a sistemática e critério de notas de aprovação previstos para exames e provas dos cursos regulares. Artigo 24 - A adaptação de aluno provindo de estabelecimento estrangeiro de ensino de grau médio (nível secundário) far-se-á em tôdas as disciplinas obrigatórias, complementares e optativas adotadas pela scola, desde que não estudadas no estabelecimento de origem.

§ único - Para que se lhe defira a adaptação, será exigida a documentação necessária á matrícula, transladada por tradutos juramentado e ainda:

a) reconhecimento da firma do cônsul brasileiro no certificado que acompanha o histórico escolar;

b) carteira modelo 19, se maior de 18 anos . CAPÍTULO VI

Do Ano Escolar, Dias Letivos e Férias

Artigo 25 - Transcorre o ano escolar do primeiro dia útil de março até 30 de novembro, mas sómente será julgado completo se no mínimo houver para cada classe cento e oitenta dias letivos para o periodo diurno e cento e sessenta para o periodo noturno.

§ único - Para a conclusão do ano letivo, importa ainda que tenham sido dadas no mínimo três quartas partes do programa de cada disciplina abrigatória ou optativa.

Artigo 26 - O mês de julho só será considerado de férias escolares, quando a escola haja iniciado as suas atividades letivas no primeiro dia útil de março. § único - Quando por atraso na instalação da escola ou por qualquer outra razão justa as aulas não iniciaram naquêle dia serão ministrados no mês de julho tantos dias de aulas quantos faltaram em março, para que se cumpra a

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exigência do mínimo dos dias letivos:

Artigo 27 - O mês de janeiro será considerado de férias escolares. Artigo 28 – Os exames finais dos cursos poderão ser iniciados desde verificado o total dos dias letivos do artigo 25 e satisfeitas as exigências de seus parágrafo único.

§ 1.º - Exigi-se ainda para a realização dos exames finais que hajam sido ministradas pelo menos 85% da totalidade das aulas previstas no horário; e em relação a cada disciplina ou prática educativa que tenham sido ministradas 75% das aulas e desenvolvido três quartos do programa de ensino.

§ 2.º - Exame algum se realizará aos domingos, feriados e dias de ponto facultativo.

CAPITULO VII

Dos Exames Finais, Das Provas e Notas Bimestrais e da Aprovação dos Alunos

Artigo 29 – Serão realizados os exames finais perante comissão examinadora composta de dois professores, sendo um deles o da respectiva disciplina. § 1.º - Se convocado com antecedência mínima de cinco dias, deixas de comparecer para os trabalhos dos exames o professor da disciplina, sem alegar préviamente motivo justo, o diretor dar-lhe-á substituto na pessoa de professor do estabelecimento registrado na matéria.

§ 2.º - Em segunda convocação, ausente o professor da disciplina, será necessáriamente substituído na forma do parágrafo anterior.

§ 3.º - Na hipótese dos parágrafos 1.º e 2.º, as provas serão julgadas pelo substituto, que lhes atribuirá nota.

Artigo 30 – A organização das questão para os exames é da competência do respectivo professor, que as formulará com fundamento na matéria lecionada e registrada no diário de classe.

§ 1.º - Os exames serão escritos e de duas horas de duração, dispensado o sorteio de ponto.

§ 2.º - Serão atribuídas notas de zero a dez a graduadas de meio em meio ponto.

Artigo 31. - O aluno não será submetido a mais de uma prova ou exame por dia, excetuado os casos de exame de segunda chamada.

§ 1.º -Será concedido exame em segunda chama àquele que se justificar por motivo de justa razão, a critério do diretor.

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§ 2.º - Até seis dias após o término dos exames de primeira chamada devem estar findo os de segunda.

Artigo 32. - Até o máximo de cindo dias úteis, a partir do recebimento das provas de cada classe para julgá-las, o professor deve devolvê-las à secretaria. § único – Será retida na escola o pagamento do professor enquanto não

proceder à devolução das provas devidamente julgadas.

Artigo 33. - Será concedido exame final em segunda época, se satisfeitas as exigências de freqüência escolar, ao aluno que não obteve em três disciplinas média igual ou superior a cinco.

§ único – Serão realizados no mês de fevereiro os exames de segunda época com as mesmas exigências dos de primeira época.

Artigo 34. - Haverá notas nos meses de abril, junho, setembro e novembro, resultantes, em cada bimestre, de quatro fatores:

a) prova escrita dentro da matéria lecionada. Será organizado pelo diretor o horário, na segunda quinzena de abril, junho, setembro e novembro;

b) nota atribuída a trabalhos realizados pelo aluno fora do horário da aula, por determinação do professor

c) avaliação da aptidão e disposição do aluno, seu zelo e interesse pelas atividades da disciplina;

d) chamadas orais.

§ único – A nota de cada bimestre será a média das notas indicadas nas letras “a”, “b” e “d”, acrescida de até dois pontos relativos aos requisitos da letra “c”. Artigo 35. – As provas bimestrais terão duração normal de uma aula, não podendo a mesma classe ser submetida a mais de uma prova por dia.

Artigo 36. - Os professores entregarão na secretaria da escola até o quinto dia útil de maio, julho e outubro e a 26 de novembro, e as notas dos bimestres. § único – A escola providenciará o modelo para a relação das notas bimestrais com colunas para o lançamento de cada uma das notas referidas no artigo 34.º. Incumbe ao professor o seu preenchimento.

Artigo 37. - Adorar-se-á no cálculo das médias finais de aprovação o seguinte critério de ponderação de valores:

a) às notas bimestrais serão atribuídos respectivamente, pesos um, dois, dois e dois;

b) às notas dos exames finais será atribuído peso três. § único – Nos casos de segunda época;

a) para as notas bimestrais, peso um, um, dois e dois, respectivamente; b) para o exame final em segunda época, peso quatro.

Artigo 38. - Para o cálculo de médias finais de aprovação de aluno submetido a exames finais em época especial e única, na forma deste regimento,

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adotar-se-á o critério de ponderação de valores fixados no parágrafos único do artigo anterior.

Artigo 39. - Será chamado a exames finais em época especial e única, no mês de fevereiro, o aluno que haja comparecido a mais de 50% das aulas dadas e cuja freqüência, todavia, seja inferior a 75%.

Artigo 40. - Será considerado aprovado o aluno que obtiver, na forma

estabelecida no artigo 37.º e seu parágrafo, média igual ou superior a cinco por disciplina.

§ 1.º - Quando até em duas disciplinas, tanto em primeira como em segunda época, ou em época especial, a média final do aluno for igual ou superior a quatro inteiros e cinco décimos, mas inferior a cinco inteiros, o aluno será submetido ao julgamento do conselho de classe que, na forma deste regimento, decidirá sobre a sua aprovação por maioria de votos.

§ 2.º - Da aprovação pelo conselho de classe será lavrada ata circunstanciada e dela se fará menção nas “observações” da ficha escolar.

Artigo 41. - É aprovado o aluno que, tendo registrado freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento das aulas efetivamente dadas nas disciplinas obrigatórias e no conjunto das práticas educativas, obteve, com notas bimestrais, quarenta e nove pontos.

§ único – Ocorrendo a hipótese prevista nesse artigo, será dispensada prestação de exames finais.

CAPITULO VIII

Da Revisão de Provas

Artigo 42. - Será concedida revisão de provas bimestrais ou de exames finais ao aluno que sob alegação fundamentada a requeira, no prazo de três dias a partir da publicação da nota.

§ único – Não haverá revisão de provas do exame de admissão e do exame vestibular previsto neste regimento.

Artigo 43. - Será confiada a revisão de provas ao professor da disciplina. Ao manter ou alterar a nota anteriormente dada, deverá exarar as razões do julgamento.

§ 1.º - Se mantiver, cabe recurso, no prazo de vinte e quatro horas a contar da publicação do resultado da revisão. O diretor encaminhará a prova à inspetoria regional, acompanhada de três outras da mesma classe do recorrente: a melhor nota, a de pior nota de uma de nota igual à do recorrente.

§ 2.º - A inspetoria regional designará para revisão dois professores registrados na disciplina e não pertencentes ao mesmo estabelecimento de ensino.

§ 3.º - A comissão, no prazo de quatro dias a contar da data da designação, pronunciar-se-á por escrito com os fundamentos da decisão final irrecorrível.

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CAPITULO IX

Da Constituição e Instalação de Classes

Artigo 44 – Não excederá de quarenta e cinco o número de alunos por classe, quer masculina, feminina ou mista.

Artigo 45 – Dependente de autorização do Secretario de Estado a criação de novas classes nos cursos secundário, normal e elementar, exceto as

constituídas em virtude da promoção.

Artigo 46 – Não poderá ser instalada classe com menos de quinze alunos. Artigo 47 – Nos institutos de educação haverá apenas uma classe para cada série de curso de post-graduação.

Artigo 48 – Nos institutos de educação e nas escolas normais, se houver sala disponível, ouvido o professor de metodologia e prática do ensino, o diretor poderá instalar classe-primária, sob a responsabilidade de normalistas e sem ônus para o erário.

CAPITULO X Dos Horários

Artigo 49 – O horário do pessoal técnico e administrativo será organizado, obedecidas as disposições legais de duração do trabalho diário.

Artigo 50 – O horário do pessoal docente será organizado pelo diretor, com toda a tenção nos interesses do ensino.

§ 1.º - Na elaboração do horário do pessoal docente, sempre que possível se há de evitar que aulas da mesma disciplina sejam lecionadas na mesma série em dias consecutivos.

§ 2.º - Nada impede que, nas disciplinas de caráter teórico-práticas, o horário permita até duas aulas consecutivas, ainda no mesmo dia, desde que à aula teórica se siga a aula prática.

Artigo 51 – Nos estabelecimentos de ensino que funcionem em mais de um período, será elaborado o horário do secretário de tal forma que seja presente, pelo menos um dia na semana, em cada um dos períodos.

CAPITULO XI Da Freqüência

Artigo 52 – É obrigatória a freqüência às aulas e trabalhos escolares, sendo impedido de prestar exames finais, sem primeira época, o aluno que

ultrapassar o limite de vinte e cinco por cento de falta em relação ao conjunto das aulas dadas, seja nas disciplinas obrigatórias, seja no conjunto das práticas educativas.

§ único – Se ocorrer a hipótese prevista neste artigo, o aluno será submetido a exames finais em fevereiro, época especial e única, na forma do disposto no artigo 39.º.

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Artigo 53 – Será reprovado por faltas o aluno que deixar de comparecer a mais de 40% das atividades do conjunto de disciplinas ou do conjunto das práticas educativas.

§ único – Não haverá abono de faltas.

Artigo 54 – Sempre que o aluno registrar índice baixo de freqüência às

atividades escolares, o diretor providenciará com urgência o encaminhamento de informação aos pais ou responsável, além do que vier a constar da

caderneta escolar.

Artigo 55 – É obrigatória a freqüência do aluno às festividades oficiais da escola, sob pena de, faltando a três delas durante o ano, ser lhe recusada a concessão dos benefícios do artigo 41.

CAPITULO XII

Das Certificados e Diplomas

Artigo 56 – O aluno que concluir algum dos cursos mantidos pelo

estabelecimento receberá certificado ou diploma, de acordo com a natureza do curso e conforme modelo oficialmente adotado.

TITULO SEGUNDO CAPITULO I

Da Administração Escolar

Artigo 57 – Compete ao diretor a administração do estabelecimento. Incumbe-lhe presidir a todas as atividades da escola e articular as sua relações com a vida social. São-lhe subordinados todos quantos trabalhem no

estabelecimento.

Artigo 58 – É da sua competência:

a) cumprir a fazer cumprir a disposições legais relativas ao ensino, à organização da escola e ao pessoal que nela serve;

b) sugerir a quem de direito providências para o aprimoramento das atividades escolares;

c) elaborar juntamente com o conselho de professores o plano das atividades anuais, enviando à inspetoria regional e por seu intermédio ao departamento de educação;

d) representar a escola;

e) presidir às reuniões do conselho de professores, do conselho de classe e às reuniões pedagógicos e do pessoal administrativo;

f) autorizar a realização de atividades extracurriculares;

g) subscrever a correspondência, visar, abrir, encerrar e rubricar os livros de escrituração escolar;

h) aplicar as verbas destinadas ao estabelecimento, bem como recursos do órgão de cooperação escolar;

i) prestar contas do dinheiro aplicado;

j) dar posse o exercício ao pessoal administrativo e docente nomeado ou admitido;

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l) organizar em dezembro de cada ano a escola de férias do pessoal administrativo, concedendo-as nos meses de julho a janeiro;

m) assistir aos atos escolares de qualquer natureza, quando julgar conveniente;

n) intervir nas atividades da secretaria para manter em ordem os trabalhos da repartição;

o) nomear comissões examinadoras e convocar professores para trabalhos escolares;

p) verificar a assiduidade de pessoal, abonando, justificando a injustificando as ausência e encerrar o ponto;

q) admitir e dispensar professores para aulas excedentes, bem como substitutos efetivos para as classes do curso primário anexo;

r) prorrogar as horas de expediente, conforme as necessidades do serviço; s) impor sanções, na forma da legislação;

t) fixar o seu próprio horário de trabalho, encaminhando cópia à inspetoria regional;

u) promover ou determinar a abertura de sindicância para apurar responsabilidade por irregularidade de que tenha conhecimento;

v) deliberar sobre o tipo de uniforme a ser adotado pelos alunos dos cursos pré-primários, primário, secundário e normal, ouvido o conselho de

professores;

x) informar processos e papéis em trânsito pela escola, devem a contar do recebimento;

y) preparar nos prazos fixados pela secretaria da educação encaminhando-os, os dados necessários ao orçamento anual.

z) presidir às atividades do órgão de cooperação dos respectivos recursos ao conselho de professores e tomar decisões emergência, representando

posteriormente à autoridade competente.

Artigo 59 – Semestralmente o diretor terá à aprovação do conselho de professores as contas do órgão de compromisso escolar, acompanhado respectivo balancete e dos documentos comprobatórios da receita realizada e das despesas feitas.

§ 1.º - Aprovadas as contas, será remetida a cópia do balance acompanhada da ata da reunião do conselho de professores à chefia das instituições

auxiliares da escola.

§ 2.º - Se o diretor aplicar recursos da associação de pais e mestres, as contas serão prestadas nos termos deste artigo e, além de enviar cópia do balancete e da ata à chefia das instituições auxiliares, remeto-la-á também à diretoria da associação.

§ 3.º - Para exame e aprovação das contas, três dias antes da reunião do conselho de professores, designará o diretor três deles para o exame do balancete e comprovantes e dar parecer escrito.

§ 4.º - Se recusadas as contas, a comissão solicitará a presença inspetor regional para examiná-las e, se for o caso promover a responsabilidade do diretor.

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Artigo 60 – As contas serão submetidas à aprovação até 20 de junho e 15 de dezembro, respectivamente.

CAPITULO II

Da substituição do Diretor

Artigo 61 – Nos afastamentos, licenças ou impedimentos do diretor por prazo superior a trinta dias, será substituído por professor da escola indicado pelo conselho de professores.

§ único – Far-se-á a escolha em reunião convocada especialmente pela tal fim, sendo a deliberação tomada com a presença de dois terços dos membros do conselho.

Artigo 62 – Recairá de preferência em professor efetivo do estabelecimento, que poderá ser o assistente do diretor.

Artigo 63 – Se nenhum professo efetivo estável ou admitido aceitar o encargo, poderá ser escolhido o orientador educacional ou o secretário.

Artigo 64 – Realizada a regional é que pode representar ao secretário de Estado sobre a inconveniência.

Artigo 65 – Quando ninguém aceitar a substituição ou nenhum alcançar o quorum, a inspetoria regional indicará o substituto, dentre os professores dos estabelecimentos da região, se o Secretário de Estado o aprovar.

§ único – Se nenhum dos mencionados neste artigo aceitar a degnação, poderá ser indicado orientar educacional ou secretário dos aluídos

estabelecimentos.

Artigo 66 – Será escolhido para a substituição, nos termos do artigo 61 e parágrafo, o candidato que obtiver metade mais um dos votos dos presentes ao conselho.

§ único – Valer-se-á o presidente da sessão do voto de Minerva, irrecorrível. Artigo 67 – Se, no prazo de três dias do afastamento do diretor, o conselho não exercer a respectiva atribuição do artigo 61 e parágrafo, a inspetoria regional intervirá na escola e designará substituto, na forma do artigo 65 e seu parágrafo.

CAPITULO III

Do assistente do Diretor

Artigo 68 – Compete ao assistente do diretor:

a) cumprir e fazer cumprir, na esfera da sua competência, as normas da legislação vigente e do presente regimento;

b) participar do conselho de professores, como seu membro nato; c) coadjuvar o diretor na administração da escola;

d) responder por um dos períodos de funcionamento da escola; e) atender às determinações do diretor, em matéria de serviço;

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f) substituir a obrigatória e automaticamente o diretor nas suas ausências ou impedimentos não superiores a trinta dias, inclusive nas férias. Considera-se falta grave não estar presente à escola nestas substituições;

g) coadjuvar o trabalho do orientador educacional, sobretudo no levantamento bimestral da estatística de aproveitamento escolar;

h) promover reuniões de pais e mestres dos alunos sempre com prévia autorização do diretor.

CAPITULO IV Do Corpo Docente

Artigo 69 – O corpo docente é constituído dos professores efetivos, estáveis, admitidos e também dos professores do curso primário anexo.

Artigo 70 – Compete ao professor:

a) comparecer com pontualidade ao estabelecimento e reger as aulas dentro do horário fixado, ocupando-se na classe unicamente com assunto da

disciplina;

b) comparecer às sessões do conselho de professores e de classe e a outras reuniões para as quais seja convocado;

c) cumprir os programas de ensino;

d) colaborar na formação moral e cívica dos alunos e dar-lhes o exemplo de urbanidade civismo e exação no cumprimento do dever;

e) anotar no diário de classe as faltas e presenças do aluno bem como registrar diariamente a matéria lecionada, submetendo-o até o último dia do mês ao visto do diretor que o encerra e data;

f) atribuir notas bimestrais aos alunos na forma fixada neste regimento;

g) até o quinto dia útil de maio, julho, outubro e a 26 de novembro entregar na secretaria as relações ou boletins de notas e faltas bimestrais dos alunos; h) colaborar na preparação de alunos para torneios e competições culturais e esportivas;

i) sugerir ao diretor a aquisição de livros para a biblioteca e de material didático para o ensino das disciplinas e práticas educativas.

j) tomar parte quando designado, em comissões examinadoras ou comissões de revisão de provas;

l) impedir a entrada na aula de alunos retardatários, salvo se apresentarem papeleta explicativa do orientador educacional;

m) impedir a saída antecipada de alunos da aula, salvo por motivo justo; n) colaborar com o setor de orientação educacional por iniciativa própria ou quando solicitado;

o) obrigatoriamente comentar com os alunos as provas em geral,

esclarecendo-os a respeito de enganos e imperfeições e explicando-lhes o critério de julgamento;

p) comparecer a seminários de estudos, quando convocado pela secretaria da educação, bem como organizá-los no próprio estabelecimento de ensino; q) sempre que cabível, impor a penalidade de advertência e comunicar o fato ao gabinete de orientação educacional para fins de registro;

r) auxiliar o diretor na manutenção da disciplina geral;

s) reunir-se aos seus colegas da disciplina ou área de disciplinas para

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dos programas de ensino e a uniformidade do critério de julgamento. Artigo 71 – É vedado ao professor:

a) atribuir nota zero à prova ou reduzir-lhe a nota por motivo de ordem disciplinar;

b) entrar com atraso na classe ou dela sair antes de terminada a aula; c) ditar pontos;

d) fumar na classe ou em qualquer dependência da escola na presença de aluno;

e) incutir no espírito dos alunos idéias que possam contrariar a ordem constitucional vigente;

f) suspender aluno. CAPITULO V

Do Conselho de Professores

Artigo 72 - Integram o conselho de professores ou professores efetivos dos cursos de grau médio, o diretor, o assistente do diretor, o orientador

educacional e dois representantes dos professores não efetivos e o diretor do curso primário anexo. Reunir-se-á ordinariamente três vezes por ano, em março, junho e dezembro e funcionará como órgão consultivo e deliberativo, na forma deste regimento.

§ único – O diretor é o presidente nato do conselho.

Artigo 73 – Serão convocados pelo presidente as reuniões do conselho de professores, ordinárias ou extraordinárias, com pelo menos quarenta e oito horas de antecedência.

§ único – Para a reunião exige-se metade e mais um dos membros do conselho.

§ 2.º - Em segunda convocação, vinte e quatros horas depois da primeira, instalar-se-á e deliberará com qualquer número.

Artigo 74 – Serão convocadas pelo presidente ou por iniciativa de metade e mais um dos membros do conselho as reuniões extraordinárias.

§ 1.º - Se metade e mais um dos membros do conselho requerem reunião extraordinária e no prazo de setenta e duas horas não for convocada, o professor mais antigo dos que subscreveram o pedido convoca-lá-á e presidi-la-á.

§ 2.º - O presidente ad hoc, por ofício transmitirá ao diretor a noticia da

convocação a que procedeu, mencionando hora e local, sob pena de nulidade> Artigo 75 – Serão tomadas por maioria simples de votas as deliberações e de tudo será lavrada ata circunstanciada.

Artigo 76 – Poderão participar das reuniões, se convidada a autoridades do ensino ou outras pessoas, contudo sem o direito de voto.

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Artigo 77 – A ausência sem motivo justificado dos membros do conselho às reuniões legalmente convocadas, será considerada falta de cumprimento do dever.

Artigo 78 – Cabe ao presidente o voto de Minerva. Artigo 79 – Compete ao conselho de professores:

a) apreciar a matéria de natureza didática ou pedagógica que lhe for apresentada;

b) prestar toda colaboração do diretor para a ordem na escola e renome do estabelecimento no meio social;

c) tomar conhecimento dos assuntos que lhe forem apresentados, discuti-los e votá-los;

d) aprovar as contas do órgão de cooperação escolar e da associação de pais e mestres, se pelo seus estatutos a aprovação desta última for de sua

competência;

e) receber em sessão solene professores eminentes ou altas autoridades, bem como os professores nomeados para o estabelecimento;

f) eleger o secretário do conselho, com mandato de um ano, permitida a recondução;

g) designar o professor que devar falar em cada solenidade; h) assessorar o diretor na elaboração de planos de trabalho;

i) aprovar os programas das várias disciplinas e práticas educativas dos vários cursos, elaborados na forma do regimento;

j) deliberar, nos limites da lei de diretrizes e bases e de acordo com as normas fixadas pelo conselho federal e conselho estadual de educação, sobre o

currículo a ser adotado pela escola;

k) indicar ao Secretário da Educação o nome do substituto do diretor, quando for o caso, na forma do regimento;

l) zelar no sentido de que se cumpra na escola a legislação de ensino e do pessoal, tomando conhecimento anualmente da escola de classificação à regência de aulas, nos impedimentos do titular ou vacância. E ainda dos substitutos efetivos do curso primário anexo, fazendo-a respeitar sempre que for o caso;

m) discutir e aprovar a ata da sessão anterior.

Artigo 80 – O voto é obrigatório, salvo se o professor jurar suspeição e declarar o motivo.

Artigo 81 – Serão a seguinte a ordem dos trabalhos:

a) abertura da sessão, conhecida com antecedência a ordem do dia; b) leitura, discussão e aprovação da ata;

c) leitura do expediente;

d) discussão e votação dos assuntos; e) encerramento.

Artigo 82 – Compete ao presidente:

a) convocar a sessão, organizar a ordem do dia e presidi-la; b) dar a palavra sucessiva e individualmente a quem solicitar

c) manter a ordem, suspendendo os trabalhos, se necessário ou cassando a palavra a quem dela use descortês ou abusivamente;

d) declarar encerrada a discussão;

e) determinar que não figure na ata expressão considerada anti-regimental; f) designar secretário ad hoc na ausência ou impedimento do secretário; Artigo 83 – Compete ainda ao conselho aprovar os estatutos do órgão de

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cooperação escolar, da associação de pais e mestres, das associações estudantis ou de qualquer entidade vinculada ao estabelecimento. E velará pelo cumprimento dos seus dispositivos.

CAPITULO VI

Da Orientação Educacional

Artigo 84 – Compete ao sector de orientação educacional:

a) levantar os dados necessários à preparação de gráficos estatísticos de aproveitamento geral revelado pelos alunos em cada disciplina;

b) convidar, sempre que os resultados alcançados pelo aluno assim

aconselhem, os pais ou responsáveis para comparecerem à escola, conhecer os seus problemas e com ela colaborarem, no sentido da recuperação

possível;

c) aconselhar o aluno, seja quanto às suas atitudes na escola ou fora dela, seja com referência ao rendimento escolar, seja ainda com relação às suas

preferências profissionais;

d) promover o ajustamento do aluno na escola e no seu meio, sugerindo-lhe os métodos de estudo melhores e mais eficientes;

e) estudar os problemas escolares ou educacionais propostos pelo diretor e oferecer parecer fundamentado sobre eles;

f) velar pelo estudo, recreação e descanso do aluno, decorrentes de condições da melhor conveniência pedagógica;

g) realizar palestras e reuniões de estudo com os alunos, nas ausências eventuais do professor.

h) superintender as atividades dos inspetores de alunos;

i) cooperar com a escola na preparação das solenidades em geral; j) colaborar nos trabalhos de exames;

l) prestar assistência de urgência ao aluno que enfermar no estabelecimento de ensino;

m) manter os alunos informados das disposições do regimento, notadamente na parte relativa aos deveres, regime disciplinas e critérios de aprovação; n) cooperar com o bibliotecário na orientação da leitura dos estudantes; o) promover com autorização do diretor reuniões de pais e mestres; p) apresentar relatório anual dos trabalhos realizados.

CAPITULO VII

Dos Professores Inspetores

Artigo 85 - Compete aos professores inspetores, além do disposto no capítulo anterior, incutir nos alunos do curso normal e dos cursos de post-graduação o conhecimento da profissão, os respectivos problemas e condições de trabalho nas diferentes regiões do Estado

CAPÍTULO VIII Da Secretaria

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arquivo, fichário e preparação da correspondência.

Artigo 87 – O secretário é pessoalmente responsável pelas atividades da repartição. Compete-lhe:

a) responder perante o diretor e seu assistente pelo expediente geral da secretaria;

b) organizar, superintender e realizar os serviços próprios da secretaria; c) no começo de cada ano preparar a escola e o calendário do serviço dos escriturários e submetê-los à aprovação do diretor;

d) juntamente com o diretor subscrever diplomas, certificados e demais documentos que devam levar a sua assinatura;

e) promover a preparação dos termos de posse e exercício: atas, editais e outros, que lhe sejam determinados pelo diretor;

f) manter em dia e em ordem, com os devidos índices, os livros de recortes de publicações do Diário Oficial;

g) manter em dia e em ordem o serviço de contagem de tempo do pessoal, não permitindo atraso na comunicação de novos qüinqüênios e expedição de

certidões de tempo de serviço;

h) elaborar os mapas de movimento, os boletins de freqüência, as folhas de pagamento e as relações nominais, sendo pessoalmente responsável pela exatidão de tudo;

i) cumprir na esfera das suas atribuições e legislação vigente; j) secretarias as solenidades de formatura;

l) manter o almoxarifado do material, diligenciando junto ao diretor para que os estoques atendam às necessidades do serviço;

m) acatar e fazer cumprir as determinações do diretor, em matéria de serviço; n) comunicar aos órgãos competentes a posse e exercício dos servidores, ou decorrência do prazo para tal fim sem que ela se verifique.

Artigo 88 – É vedado ao secretário;

a) receber pedido de matrícula por transferência, sem o submeter antes à deliberação do diretor;

b) reter na secretaria, por prazo superior a vinte e quatro horas, processos, papéis e requerimentos em trânsito pela escola;

c) promover a publicação de avisos e editais em geral, sem os submeter antes ao visto do diretor;

d) interferir nas atividades docentes, nas orientação educacional e nas que digam respeito à administração geral da escola;

e) deixar de preparar e expedir, no prazo fixado pelo diretor, os documentos requeridos à escola ou as propostas de admissão de servidores.

CAPITULO IX Da Biblioteca

Artigo 89 – A biblioteca servirá aos professores, alunos e ex-alunos do estabelecimentos e regular-se-á por regimento próprio elaborado pelo bibliotecário com aprovação do diretor.

§ único – Há de ser previsto o tempo de permanência do livro com o aluno e a indenização por extravio ou danos causados à obra.

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Artigo 90 – A biblioteca será circulante, salvo para dicionário, enciclopédias, coleções ou livros de consultas constantes e os de alto preço ou raridade, que devem permanecer na escola.

Artigo 91 – Ao bibliotecário incumbe:

a) organizar administrar e fiscalizar as várias secções da biblioteca; b) consultar os professores sobre obras que devem ser adquiridas; c) cuidar conservação dos livros e manter ordem na sala de leitura; d) velas pela observância do regimento;

e) incentivar a orientar os alunos na leitura;

f) manter correspondência com biblioteca nacionais e estrangeiras;

g) promover, por intermédio do diretor, o registro da biblioteca no instituto nacional do livro;

h) levantar semestralmente os dados e estatísticas; i) organizar e manter atualizados os catálogos; j) providenciar desinfecção periódica dos livros;

l) organizar os fichários por sistema técnico, mantendo-o em dia e em ordem; m) cumprir as determinações do diretor;

CAPITULO X Dos Preparadores

Artigo 92 – Incumbe ao preparador:

a) assistir as aulas e auxiliar o professor da matéria nos trabalhos práticos; b) preparar antecipadamente o material para as aulas práticas:

c) preencher o tempo atividades práticas, na ausência do professor;

d) inventariar em livro próprio o material didático, que ficará sobre a sua guarda e responsabilidade;

e) apresentar periodicamente ao professor a relação do material necessário; f) providenciar, devidamente autorizado, a reparação de aparelhos;

g) organizar e reorganizar os gabinetes, laboratórios e museus;

h) seguir a orientação do professor e com ele colaborar nos assuntos que digam respeito à disciplina;

i) atender as solicitações do diretor e do professor. CAPITULO XI

Dos inspetores de alunos

Artigo 93 – Incumbe ao inspetor de alunos:

a) estar presente à entrada e saída dos alunos das classes, zelando pelo seu comportamento;

b) vigiar a movimentação dos alunos na escola imediações orientando-os; c) recolher diariamente as cadernetas escolares e nelas registrar a presença do aluno;

d) atender os alunos enfermos e encaminhá-los ao orientador educacional; e) exigir o uso do uniforme/

f) levar ao orientador educacional ou, na sua ausência, ao diretor o aluno retardatário;

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h) atender aos professores em matéria de serviço;

i) colaborar na organização de festa ou solenidade escolar e a elas comparecer;

j) auxiliar a divulgação de notas e outras informações; l) cumprir as determinações do diretor;

CAPITULO XII Dos serventes

Artigo 94 – Incumbe aos serventes:

a) proceder ao trabalho de limpeza do edifício e dos pátios, segundo escala de trabalho organizada pelo diretor;

b) realizar o trabalho do colega eventualmente faltoso;

c) colaborar na manutenção da disciplina, quer nos pátios, quer nos corredores e recreios;

d) comunicar ao diretor a falta de material de limpeza; e) manter as carteiras e outros móveis do diretor; f) portar mensagens por ordem do diretor;

g) fazer consertos pequenos no mobiliário; h) cumprir as determinações do diretor.

§ único – É de trinta e seis horas semanais o horário de trabalho dos serventes.

CAPITULO XIII Da portaria

Artigo 95 – Será designado pelo diretor para o expediente da portaria: um inspetor de alunos ou serventes, se não houver titular ou na sua falta. Artigo 96 – Incumbe ao porteiro:

a) ter sob a sua guarda e responsabilidade as chaves do edifício e das suas dependências.

b) abrir e fechar o prédio à hora determinada pelo diretor;

c) receber e encaminhar as pessoas que tenham assunto a tratar na escola; d) zelar pela conservação e estado de limpeza no prédio e suas dependências; e) providenciar o recebimento e entrega da correspondência;

f) verificar diariamente e marcha do relógio da portaria e dar com rigor os sinais de entrada e saída das aulas;

g) marcar no livro de ponto as faltas dos professores e do pessoal administrativo;

h) verificar diariamente o funcionamento do relógio do ponto; i) atender as determinações do diretor.

TITULO TERCEIRO CAPITULO I

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Artigo 97 – O pessoal administrativo e técnico é sujeito a trinta e três horas de trabalho semana, distribuídas pelo diretor num ou mais períodos diários, tendo em vista as condições de funcionamento da escola e o número de funcionários existentes para cada função.

Artigo 98 – Os servidores podem gozar trinta dias de férias anuais, salvo os que, no ano anterior, hajam atingido o limite de faltas abonadas, previsto em lei, justificadas ou injustificadas. Neste caso serão reduzidas de dez dias as férias.

Artigo 99 – Será organizada pelo diretor, no mês de dezembro, a escola de férias, ouvidos os servidores. Serão sempre gozadas no mês de janeiro ou de julho.

Artigo 100 – O diretor e o assistente, além dos trintas dias de férias de verão, terão em julho mais dez dias.

CAPITULO II

Do curso primário anexo, finalidades, organização e regime Artigo 101 – O curso primário anexo por finalidade:

a) ministrar a educação de grau primário;

b) servir de campo de experiência e aplicação de novas técnicas didáticas; Artigo 102 – O curso primário anexo que há de funcionar sempre em dois períodos, não se confunde com outro tipo de escola primária ou grupo escolar e para a realização das finalidades previstas organiza-se-á na forma deste regimento.

Artigo 103 – Permanecerá sempre aberto ao trabalho dos normalistas e alunos dos cursos de post-graduação.

Artigo 104 – Far-se-ão as matriculas na primeira quinzena de fevereiro, de acordo com escola organizada pela sua direção e aprovada pelo diretor do estabelecimento. Terão inicio a 16 de fevereiro as atividades letivas.

Artigo 105 – Podem matricular-se crianças de sete a catorze anos, inclusive. § único – No primeiro grau não será matriculada criança com mais de nove anos.

Artigo 106 – Se restarem vagas podem ser matriculadas as que completarem o limites mínimo de idade até 30 de junho.

Artigo 107 – Efetuadas as matriculas dos alunos que no ano anterior

freqüentaram o curso, mais o não concluíram, serão admitidos novos alunos para as vagas restantes.

§ único – Se o número de candidatos ultrapassar o das vagas, far-se-á classificação por ordem de idade, comprovada por certidão de nascimento. Artigo 108 – Terão preferência as crianças residentes nos arredores da escola, de acordo com o critério de zoneamento das matrículas adotado pela direção do curso e aprovado pelo diretor.

Artigo 109 – As classes do curso primário anexo serão homogêneas ou heterogêneas, tendo em atenção a finalidade do curso.

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Artigo 110 – Para o normalista praticar e experimentar métodos e processos didáticos adequados à realidade escolar será organizada anualmente pelo menos uma classe anexada.

Artigo 111 – Não excederão de quarenta alunos por classe as matrículas no curso primário anexo.

§ único – A direção do curso tomará providência para que, em anos subseqüentes, não seja ultrapassado o limite previsto de alunos. CAPITULO I

Do programa de ensino e do desenvolvimento que há de ter no curso de primário anexo.

Artigo 112 – Serão organizados os programas de ensino dos vários graus com base nos atualmente em vigor para o ensino primário comum.

§ 1.º - Compete a sua organização aos professores dos respectivos graus, com a colaboração aos de metodologia e prática de ensino, de pedagogia e de psicologia da educação e será aprovada pelo diretor da escola.

§ 2.º - Os programas serão acompanhados de instruções metodológicas, cuja obediência é obrigatória para os professores do curso e os normalistas.

§ 3.º - A sua elaboração e a das instruções metodológicas orienta-se-ão pelas finalidades do curso definidas no regimento.

CAPITULO IV

Do horário e do currículo no curso primário anexo.

Artigo 113 – Na elaboração do horário, a direção e os professores levarão em conta o número de aulas semanais por disciplina, já previsto nas instruções metodológicas.

Artigo 114 – Integram o currículo as matérias seguintes: a) religião

b) educação moral e cívica c) linguagem escrita d) linguagem oral e) leitura f) gramática aplicada g) aritmética moderna h) história do Brasil

i) geografia geral e do Brasil j) iniciação às ciências naturais k) recursos audio-visuais l) desenho infantil

m) canto

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o) trabalhos manuais.

Artigo 115 – Religião, educação moral e cívica, canto, desenho, trabalhos manuais, recursos áudio-visuais e educação física são práticas educativas e não se lhes atribui nota.

Artigo 116 – As aulas do curso terão a duração de quatro horas diárias, das quais trinta minutos para recreio e descanso dos alunos.

Artigo 117 – Funcionará o curso de segunda-feira ao sábado, inclusive. CAPITULO V

Da verificação da Aprendizagem no Curso Primário Anexo e do Regime de Aprovação

Artigo 118 – Por meio de exercícios, tarefas, entrevistas e outras provas apuarar-se-á o proveito dos alunos, seja diariamente, seja ao término dos bimestres:

março-abril, maio-junho, agosto-setembro e outubro-novembro.

§ 1.º - Constituem elementos para a média parcial de aproveitamento em casa bimestre:

a) nota na prova bimestral escrita;

b) nota em questionário de perguntas objetivas, em que se arguirá sobre a matéria lecionada;

c) pontos em relação ao comportamento do aluno na escola, especialmente na classe e seu interesse em elaborar trabalhos escolares.

§ 2.º - Não ultrapassarão de dois os pontos a que se refere o item “c“. – Serão somados à média resultante das notas indicadas nas letras “a” e “b”.

§ 3.º - Se o professor atribuir a todos os alunos o máximo de pontos pela letra “c“, a direção do curso anulará os dois pontos concedidos para resguardo do critério adotado.

Artigo 119 – As notas irão de zero a dez, graduados de meio em meio ponto. § único – O regime de notas poderá ser substituído por escalas de conceitos por deliberação do conselho de professores.

Artigo 120 – Será aprovado o aluno que obtiver médio igual ou superior a sete nos quatros bimestres e dispensado dos exames finais.

§ único – Se adotar o critério de conceito, haverá dispensa dos exames finais para o aluno que obtiver “bom” ou “mais do que bom”.

Artigo 121 – Os demais serão submetidos a exames finais na primeira

quinzena de dezembro e aprovados o que obtiverem no mínimo nota cinco por disciplina.

Artigo 122 – Os professores orientação o estudo dos alunos e, entre outras, aplicarão a técnica do estudo por grupos, se conveniente.

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CAPITULO VI

Da prática de Ensino no Curso Primário Anexo

Artigo 123 – As classes estarão sempre abertas à prática do ensino, orientado pelo professor da disciplina do curso normal ou dos cursos de pos-graduação. Artigo 124 – Para tais atividades, mesmo diárias, os professores de

metodologia e pratica de ensino, de pedagogia e de psicologia educacional organizarão plano geral e a direção do curso primário anexo adotará as providencias necessárias a sua aplicação.

§ 1.º - Na elaboração do plano serão ouvidos os professores do curso primário e atendidos no que interesse as suas finalidades e a melhor formação do professor.

§ 2.º - O plano preverá o entrosamento das aulas dos normalistas com as do professor da classe, de maneira que se cumpra o programa de cada disciplina. § 3.º - Os planos de aula dos normalistas, a sua técnica didática e o estilo pedagógico obedecerão a orientação do professor de metodologia e pratica de ensino e também as instruções metodológicas que acompanham os

programas.

Artigo 125 – Além das aulas de pratica de ensino, é obrigatório ao normalista, mesmo os do período noturno, o estágio no curso primário, com plano por ele elaborado e assistência do professor de metodologia.

§ único – Poder-se-a organizar classe experimental, sob orientação de normalista se houver local disponível.

Artigo 126 – As aulas de pratica do ensino e aos estágios previstos seguir-se-ão reuniões de apreciaçseguir-se-ão e comentários para o normalista conhecer

imediatamente os méritos do seu trabalho e as deficiências. Participarão os professores de metodologia, pratica do ensino e da classe primaria.

Artigo 127 – Os estágios de pratica de ensino exigidos pelo artigo 125 terão a duração mínima de trinta horas por semestre para cada aluno.

§ 1.º - Não se aplica o disposto aos alunos da primeira série do normal. § 2.º - Os alunos do curso normal colegial noturno, dadas as condições

especiais, poderão realizar o estágio obrigatório num único semestre, se assim o requererem.

CAPITULO VII

Das Reuniões Pedagógicas no Curso Primário Anexo

Artigo 128 – Reunir-se-ão bimestralmente os professores do curso e os de metodologia e pratica de ensino, de pedagogia e de psicologia da educação,

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sob a presidência do diretor do curso, para o exame do desenvolvimento dos programas de ensino e analise das atividades dos nomalistas e o estudo e discussão de assuntos técnicos ligados ao ensino primário e a sua pratica. § único – Cuidar-se-á então também do planejamento e organização das provas bimestrais, questionários e provas bimestrais, questionários e provas de exames finais e fixação dos critérios de julgamento.

Artigo 129 – O professor respeitará os critérios estabelecidos para o julgamento.

§ único – Incumbe ao diretor a verificação da sua observância e determinar as correções necessárias.

Artigo 130 – As provas bimestrais, os questionários e as provas de exames finais, uma vez submetidos ao diretor do curso, serão apresentados aos alunos e comentados pelo professor.

CAPITULO VIII

Dos Currículos e Distribuição de Aulas

Artigo 131 – Poderá ser escolhido para o curso de primeiro ciclo secundário um dos currículos com o numero de aulas semanais seguintes:

§ 1.º - No colégio será adotado para as primeiras e segundas séries um dos currículos seguintes:

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OBSERVAÇÕES:

(1) Resolução n. 7; Ato n. 6; art. 9.º, § 1.º.

(2) Ao matricular-se o aluno optará por uma das disciplinas e será atendido desde que haja no mínimo 15 interessados.

(3) Obrigatório para menores de 18 anos.

(4) Uma das indicadas pela resolução n. 7; Ato n. 6; art. 12.

a) Religião nos termos da legislação vigente constitui matéria obrigatória no horário escolar.

b) Os currículos acima tanto se aplicam ao curso diurno quanto ao noturno (Resolução n. 7; Ato n. 6; art. 35; § 1.º).

§ 2.º - A terceira série do colégio terá caráter propedêutico e adotará um dos currículos seguintes:

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§ 3.º - O curso normal colegial adotará o currículo seguinte:

OBSERVAÇÕES:

(1) Uma das disciplinas: artes aplicadas, economia domestica, técnicas audiovisuais aplicadas a educação e artes plásticas.

(2) Uma das disciplinas: artes aplicadas, técnicas comerciais e técnicas agrícolas.

(3) Obrigatório para menores de 18 anos.

a) o estagio supervisionado no curso primário de aplicação do estabelecimento é obrigatório para as 2.as e 3.as séries e não é computado no numero de aulas semanais;

b) religião na legislação vigente constitui matéria obrigatória no horário escolar; c) os currículos acima tanto se aplicam ao curso diurno como ao noturno; educação física poderá ser suprimida no curso noturno (art. 35, § 1.º). CAPITULO IX

Do Ensino Religioso

Artigo 132 – Consoante o disposto na Constituição Estadual, artigo 26, o ensino religioso constitue disciplina do horário dos estabelecimentos, é de matricula facultativa e será ministrado de acordo com a confissão religiosa do aluno, manifestada por ele, se for capaz ou pelo seu representante legal ou responsável.

§ único – O ensino religioso é facultativo para o aluno, obrigatório para os estabelecimentos e deve constar do horário oficial.

Artigo 133 – Uma vez matriculado no curso de religião não poderá o aluno interrompe-lo ou faltar, sem que haja solicitação fundamentada dos pais ou responsável, por escrito.

Artigo 134 – O ensino religioso de qualquer culto independente do numero de alunos requerentes.

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Artigo 135 – No curso primário, a juízo da autoridade religiosa, o diretor pode dividir o tempo destinado ao ensino de religião em duas meias horas, em dias diferentes.

Artigo 136 – O ensino religioso nos estabelecimentos obedecerá as disposições do decreto n. 44.479, de 3 de fevereiro de 1965.

TITULO QUARTO CAPITULO I Do Corpo Discente

Artigo 137 – E’ vedada a admissão de alunos ouvintes.

Artigo 138 – O aluno deve zelar pelo bom nome do estabelecimento,

honrando-o pelo comportamento e pela exação no cumprimento dos deveres escolares. Importa, assim:

a) acatar a autoridade do diretor, professores e funcionários; b) tratar com urbanidade os colegas;

c) apresentar-se com uniforme;

d) ser assíduo e pontual aos trabalhos escolares;

e) ocupar o lugar que lhe for designado na classe, ficando responsável pela respectiva carteira;

f) portar o material escolar necessário;

g) levantar-se a entrada, saída ou passagem do diretor, do professor, e de visitante.

Artigo 139 – E’ vedado ao aluno:

a) usar meios ilícitos nas provas e exames. Verificando o flagrante será expedida guia de transferência, depois do ouvido o conselho de professores; b) trazer material estranho as atividades escolares;

c) injuriar as autoridades, funcionários ou colegas; contra eles empregar ou tentar empregar violência;

d) praticar atos ofensivos a moral e aos bons costumes;

e) deixar de freqüentar as aulas de religião, se optou pelo ensino religioso; f) sem previa autorização do diretor distribuir qualquer boletim na escolar ou imediações ou fazer publicação que envolva o nome da escolar ou atinja professores ou funcionários;

g) utilizar-se de material escolar de colega sem a sua autorização; h) distrair a atenção do colega;

i) gravar plaavras, desenhor ou outro sinal em moveis ou partes do edifício. j) fumar em qualquer dependência da escola;

k) portar produto tóxico de qualquer natureza.

Artigo 140 – Ao aluno que transgredir norma deste regimento será aplicada pelo diretor, conforme a gravidade da falta, uma das penalidades seguintes; a) admoestação verbal;

b) repreensão por escrito; c) suspensão até oito dias; d) transferência compulsória; e) exclusão difinitiva da escola.

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aplicadas ad referendum do conselho de professores. § 2.º - As demais serão aplicadas do plano.

§ 3.º - O aluno punido com a pena de suspensão, no período da sua duração não poderá participar de qualquer ato escolar, inclusive de provas bimestrais e de exames finais.

Artigo 141 – O diretor comunicará aos pais, em carta fechada, a aplicação da penalidade, além do registro na cadeneta do aluno e em livro próprio

CAPITULO II

Dos Grêmios Estudantis

Artigo 142 – Os alunos dos cursos de grau médio e de post-graduação poderão organizar grêmio recreativo, esportivo ou cultural sem cunho político sob a assistência de professor e do orientador educacional.

Artigo 143 – Serão aprovados pelo conselho de professores os seus estatutos, que devem consignar a subordinação a direção da escola e o voto secreto para as eleições.

CAPITULO III

Da Associação de Pais e Mestres

Artigo 144 – Poderá ser criada associação de pais e mestres. Seu presidente nato será o diretor e os estatutos, aprovados pelo conselho de professores. Parágrafo único – Terá por finalidade aproximar a família da escola e favorecer as relações entre pais e professores. E’-lhe vedado interferir na administração escolar.

CAPITULO IV

Do Órgão de Cooperação Escolar

Artigo 145 – O órgão de cooperação escolar, presidido pelo diretor, terá os estatutos aprovados pelo conselho de professores.

Parágrafo único – Os fundos deste órgão serão aplicados pelo diretor na assistência material aos alunos carecentes, aquisição de material didático, de livros para a biblioteca, medicamentos para o gabinete dentário e na

conservação do prédio e equipamento.

Artigo 146 – Serão prestadas as contas ao conselho de professores, na forma deste regimento.

Artigo 147 – A contribuição anual do aluno, de todo facultativa, não pode exceder de 5% do salário mínimo vigente e pode ser paga em prestações.

Referências

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