Fundamentos e aplicações da
espectrometria de emissão atômica
Cassiana Seimi Nomura
csnomura@iq.usp.br
1
http://clube-ciencia.blogspot.com.br/2013/09/teste-da-chama.html
NaCl
Relembrando... Teste de chama
3
Relembrando... Teste de chama
Diagrama gotriano do sódio
5
1860 – G. Kirchhoff e R. Bunsen
Princípio da Emissão e Absorção:
Qualquer material que pode emitir radiação em um determinado
comprimento de onda absorverá a radiação daquele comprimento de onda.
G. Kirchhoff
Linhas de emissão Linhas de absorção
Principio da emissão e absorção
Espectro contínuo
Espectro de absorção Espectro de emissão
Amostra Excitação
Emissão e absorção de radiação
7 Estado fundamental Estados Excitados Íon estado fundamental Íon estado excitado
Excitação
E n erg ia a b c dEmissão
e f g h 4 3 2 11860 – Kirchhoff e Bunsen explicou a emissão de radiação por
átomos ou íons excitados
Diagrama de energia
O espectro de emissão
Processo de excitação:
- Temperatura
- Interação com a radiação (h
)
- Transferência de energia
O espectro de emissão
9Processo de relaxação:
Espectro de emissão
O espectro de emissão
10Técnica analítica que se baseia na medida da
radiação
eletromagnética
emitida
nas
regiões visível e ultravioleta do espectro
eletromagnético por átomos neutros ou
átomos ionizados excitados.
Emissão atômica e iônica: Princípio Fundamental
11
Principais fontes de Excitação:
chama ar/propano ou ar/acetileno
plasma
Emissão atômica: chama (1500 – 3000 K)
Emissão atômica/iônica: plasma (8000 K)
Emissão atômica e iônica: Princípio Fundamental
Principais fontes de Excitação:
chama ar/propano (T
1900ºC)
chama ar/acetileno (T
2300ºC)
chama óxido nitroso-acetileno (T
2800
oC)
C
3H
8+ 7/2 O
2
3 CO + 4 H
2O
C
2H
2+ 3/2 O
2
2 CO + H
2O
Emissão atômica com chama
13
Os elementos selecionados, principalmente Li, Na e K e outros como o Ca são determinados pela emissão atômica com chama devido ao estado excitado destes elementos poderem ser alimentados com energia fornecida pela chama de baixa temperatura (ar/propano).
Fotometria de chama
Poucos átomos são excitados na temperatura ambiente.
A medida em que se incrementa a temperatura, os átomos mais facilmente excitados e ionizados começam a emitir luz.
Emissão atômica versus temperatura
15
Processos físico-químico na Chama
5 m atingem a chama eficiência < 5%
Distribuição de Boltzmann:
SE APLICA A UM SISTEMA
QUE
ESTEJA EM EQUILÍBRIO
TÉRMICO
N* e N
0: número de átomos no estado excitado e fundamental,
respectivamente
E: diferença de energia entre o estado fundamental e excitado
(joules)
K : constante de Boltzmann (1,28 x 10
-23joules/Kelvin)
T: temperatura da chama (Kelvin)
Z: constante dependente do elemento
Relações entre as populações no estado
fundamental e excitado
17Valores de N*/ N
0
Elemento
Cs
Na
Ca
Zn
(nm)
852,1
589,0
422,7
213,8
2000 K
4 x 10
-41 x 10
-51 x 10
-107 x 10
-193000 K
7 x 10
-36 x 10
-44 x 10
-56 x 10
-104000 K
3 x 10
-24 x 10
-36 x 10
-41 x 10
-7N*/N
0Valores de N* / N0
18Se a T = 2600K (Na):
N
*/N
0= 1,67 x 10
-4Se a T = 2610 K:
N*/N
0= 1,74 x 10
-4Ocorre um aumento de 4% de átomos no estado excitado.
•A variação da temperatura em 10 K quase não afeta a população do estado fundamental e não afeta visivelmente o sinal num experimento de absorção atômica.
•A população do estado excitado muda em 4% quando a temperatura aumenta 10K, ocasionando um aumento de 4% na intensidade de emissão.
•Métodos de emissão são baseados na população de átomos excitados. •Métodos de absorção são baseados na população de átomos não excitados.
É de extrema importância que em emissão atômica, a chama seja bastante estável, ou a intensidade de emissão irá
variar significativamente. 19 Amostra contendo analito M Fonte de excitação M M* M + h Seleção de D I I = kCanalito
Fotômetro de emissão (de chama)
Seleção deé feita por filtros
Espectrofotômetro de emissão
Seleção deé feita por monocromador
emissão
Fotômetro de chama simples
21 0,345 dreno amostra Conjunto monocromador Fonte de radiação detector Nebulizador oxidante Combustíve l
Operar AAS no modo emissão
Diagrama do espectrômetro de emissão atômica
nebulizador (eficiência < 5%) descarte (~95%) chama (ar/C3H8) sistema óptico e operacional registrador
Fotômetro de chama
23Relações entre as populações no estado fundamental (N
0) e
excitado (N*)
Depende da Temperatura:
T = 2600K: N
*/N
0= 1,67 x 10
-4T = 2610 K: N*/N
0= 1,74 x 10
-4 T = 10K aumento de 4% de átomos no estadoexcitado.
Métodos de emissão são baseados na
população de átomos excitados.
É de extrema importância que em emissão
atômica, a chama seja bastante estável, caso
contrário, a intensidade de emissão irá variar
significativamente (afeta a precisão)
Aumenta precisão da técnica
Padrão interno: Li
Filtro de interferência de Li
Calibração
com padrão
interno!
Fotômetro de chama de feixe duplo
25
Curva analítica de calibração com padrão interno
2 mg/L 4 mg/L 8 mg/L
1 mg/L 0 mg/L
Solução estoque do analito = 100 mg/L Vfinal= 10 mL Volume da solução estoque, mL 0 0,1 0,2 0,4 0,8 Avolumar para 10 mL Volume da solução do (PI), mL 1 1 1 1 1
Solução estoque do padrão interno = 100 mg/L
Como melhor a precisão?
Exemplo de influência da variação na temperatura do sinal analítico
Temperatura
Sinal Analito
T
1000
2T
2000
T/2
500
1167 ± 764 (65%)
Baixa precisão!
T
1000
2T
2000
T/2
500
1167 ± 764 (65%)
Temperatura
Sinal Analito
Sinal PI
2000
4000
1000
2333 ± 1527 (65%)
Sinal Analito / Sinal PI
0,5
0,5
0,5
0,5 ± 0 (0%)
Alta precisão!
/
/
/
27 O experimentoDeterminação de Na e K em soro reidratante e em banana
6 mg/L 8 mg/L 10 mg/L 4 mg/L 2 mg/L Solução estoque de Na e K = 100 mg/L Vfinal= 50 mL Volume da solução estoque Na e K, mL 1 e 1 2 e 2 3 e 3 4 e 4 5 e 5 Concentração Na e K Volume da solução do PI (Li), mL 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 5 mg/L 5 mg/L 5 mg/L 5 mg/L 5 mg/L Concentração PI (Li) Solução estoque de Li = 100 mg/L 28
Si
na
l
A
na
lit
o/S
ina
l
Padr
ão
inter
no
Concentração do analito
Calibração externa
Calibração com padrão interno
S in al d o A n al ito 29
Curva analítica de calibração com padrão interno
Analito e padrão interno em qualquer amostra ou padrão
recebem o mesmo tratamento e estão sujeitos às mesmas
variações. Nesse caso, a razão dos sinais não será afetada.
Padrão interno – Características desejáveis
1. Não estar presente na amostra em concentração
detectável
2. Ter comportamento semelhante ao do analito, de forma a
estar sujeito às mesmas interferências e flutuações que o
analito
3. Ser detectado simultaneamente ao analito (técnicas
multielementares) e ter sinal distinto do sinal do analito
Interferências
O que são interferências?
Considerando que as técnicas instrumentais são relativas, ou seja, é
necessário calibrar o método para as determinações, em geral,
podemos
dizer
que
qualquer
alteração
provocada
pelos
concomitantes presentes na amostra que altere a resposta do analito
diferentemente do que ocorre com as soluções analíticas de
calibração pode ser considerado como uma interferência.
31
Processos físico-químico na Chama
5 m atingem a chama eficiência < 5%
Física (durante a nebulização) – vide aula AAS
viscosidade tensão superficial sólidos dissolvidos
Química
reações que dificultem a atomização do analito
Ionização
pouco significativa
Fotometria de chama: interferências
33
Gás combustível Gás oxidante Temperatura (ºC) Velocidade de queima máxima (cm s-1) Gás natural Ar 1700-1900 39-43 Gás natural Oxigênio 2700-2800 370-390 Hidrogênio Ar 2000-2100 300-440 Hidrogênio Oxigênio 2550-2700 900-1400 Acetileno Ar 2100-2400 158-266 Acetileno Oxigênio 3050-3150 1100-2480 Acetileno Óxido nitroso 2600-2800 285
Propriedades da chama
Vantagens
eficiência de atomização/excitação
minimização de interferências químicas
Principal problema:
Ionização
Uso de chama ar/acetileno (T ~2300
oC)
35
Chama ar acetileno
5 m atingem a chama eficiência < 5%
Espectrometria de emissão com fonte de
Plasma
Espectrometria de emissão óptica com plasma
indutivamente acoplado (ICP OES)
37
Método analítico que se baseia na medida da radiação
eletromagnética emitida nas regiões do visível e ultravioleta
do espectro eletromagnético por átomos neutros ou
ionizados excitados.
Fonte de excitação: Plasma (8000 K)
Emissão: Atômica e iônica
Emissão com fonte de plasma
Emissão com fonte de plasma
ICP OES
Átomos/íons excitados monocromador detector Amostra com n analitos (Cd, Pb, Cr, B…) gotículas ou partículas sólidas < 5 µmEspectrometria de emissão ótica
com plasma indutivamente acoplado
Bobina de RF 27-40 MHz 5000-10000 K Adaptado FJ Krug 39 Gerador de sinal
fonte de plasma: transferência de energia para atomização e excitação
Sistema de introdução de amostra: produção e transporte de aerossol (sólido ou líquido) ou vapor
Sistema de detecção:
monocromador: resolução espectral
Sistemas de detecção: conversão de sinal radiante em sinal elétrico.
ICP OES: Instrumentação
ICP OES: Instrumentação
Fonte de plasma
(atomização e excitação)
41
O plasma é gás ionizado, de forma que suas propriedades dependam
significativamente da ionização, o gás permanece neutro
macroscopicamente.
Características do plasma:
Temperatura (8000 – 10000 K)
Densidade eletrônica (1 – 3x1015 cm-3)
Tempo de residência das espécies no plasma (2 – 3 ms)
O que é um plasma?
Energia de ionização
43
Elemento
Linhas de emissão
Li
30
Cs
645
Mg
173
Ca
662
Cr
2277
Fe
4757
Ce
5755
Número de linhas espectrais de alguns elementos
Tocha formada por três tubos concêntricos de quartzo:
(1)Secção anular externa (15-20 mm)
(2)Secção anular intermediária
(3)Secção anular interna
2
3
Esquema da tocha para a formação do plasma
Tocha para formação do plasma
1
45
A tocha para formação do Plasma
Tocha formada por três tubos concêntricos de quartzo:
(1) Secção anular externa (15-20 mm): O gás é introduzido formando o chamado vórtice de Reed que serve como isolante térmico e para a centralização do plasma
Vazão de Ar: 10 a 20 l min-1
3
2
1
(2)Secção anular intermediária: por onde entra o gás auxiliar que é responsável pela estabilização do plasma
Vazão de Ar: 0,5 a 3 l min-1
(3)Secção anular interna: por onde entra a amostra, geralmente na forma de aerossol líquido gás formado pela nebulização pneumática com argônio.
Vazão de Ar: 0,5 a 1 l min-1
1.Entrada de Ar 2.Geração do campo magnético 3.Descarga para semear e -4. Estabilização do plasma 5.Introdução da amostra Ar Ar++ e- E ionização = 15,7 eV Ar, Ar+, e- (1015e-/cm3)
Formação do plasma
47Formação do plasma
Plasma acoplado indutivamente (de V.A. Fassel, Science, 1978, 202, 185; com permissão. Copyright 1978 by the American Association for the Advancement of Science), retirado de http://www.ebah.com.br/content/ABAAABvUoAH/espectrometria-48
V. A Fassel, Science, 202 (1978) 186.
Perfil de temperatura do plasma
Perfil de temperatura do plasma
49
M(H
2O)
++ A
-Processos
no
Plasma
MA
sólido dessolvataçãoM + A
dissociaçãoMA
líquido fusãoMA
gás vaporizaçãoM
++ e
-ionização emissão de linhas iônicasM
+* excitação Íons excitados emissão de linhas atômicas excM
* átomos excitados 50Há duas maneiras de explorar o luz emitida de átomos ou íons do plasma, tudo depende da maneira como a tocha é posicionada em relação ao sistema óptico:
Plasma com vista radial – um pequena fração do plasma é explorada
Plasma com vista axial – uma maior fração do plasma é explorada
Regiões de observação no plasma
51
Montagem com
visão radial
Montagem com
visão axial
Configuração axial e radial
Configuração axial e radial
Configuração axial e radial
Configuração axial e radial
53
Configuração radial do plasma
Configuração radial do plasma
Configuração axial do plasma
55
Vantagens
não requer ajuste da altura de observação limites de detecção 3-20 vezes melhores que o plasma com configuração radial
Limitações
maiores interferências de atomização e ionização menor faixa de resposta linear
Configuração axial do plasma
Configuração axial do plasma
ICP OES: Instrumentação
Monocromador + Detector
57
Elemento
Linhas de emissão
Li
30
Cs
645
Mg
173
Ca
662
Cr
2277
Fe
4757
Ce
5755
Número de linhas espectrais de alguns elementos
Componentes:
1. Fenda de entrada da radiação
2. Espelho ou lente colimadora
3. Dispersor de radiação: grade/rede ou prisma
4. Plano focal
5. Fenda de saída da radiação
Os mais utilizados em ICP OES:
1. Czerny-Turner
2. Círculo de Rowland
3. Echelle
Monocromador
59
Espectrômetro sequencial com montagem
Czerny-Turner
2 1 2 1
Espectrômetro simultâneo multicanal
61 Energia Luminosa Fotocatodo Anodo Dinodos (9-13) Envoltório de Quatzo Isolante
*100 Milhões de vezes é a amplificação do sinal
e -e -e -e- e -e- e -e -e -e -e -e -e
-Tubo fotomultiplicador
Tubo fotomultiplicador
622 1 2 1 Rede Tradicional Rede Echelle
Rede de difração
63 19o 88orede
Rede echelle
Espectrômetro simultâneo com ótica Echelle
Seletividade espectram com montagens
convencional e Echelle
65
Armazena carga gerada por fótons em um arranjo bidimensional -SiO2isolante Eletrodo condutor de Si - + Si p Si n 1 2
3 1.2. Radiação absorvida no Si pElétron da banda de valência entra na banda de condução, criando lacuna na banda de condução
3. Lacuna migra para Si n onde se combina com um elétron
Dispositivo sensível à carga (CCD)
Dispositivo sensível a carga (CCD)
Armazena carga gerada por fótons em um arranjo bidimensional Elétrons são armazenados em cada pixel 384 colunas 576 li n h as Transferência de imagem Registrador serial Amplificador
Dispositivo sensível à carga (CCD)
Dispositivo sensível a carga (CCD)
67
ICP OES: Instrumentação
Sistema de Introdução de amostras
Por que é importante?
Considerando
que
o
atomizador
possui
temperatura
e
composição química bem definida, o procedimento de
introdução de amostra deve ser selecionado de modo que
resulte na rápida dissociação das espécies no atomizador,
independente da matriz.
Para assegurar eficiente produção de átomo livre:
-Tamanho da gota
-Solvente
- massa do analito
-Altura de observação
Sistema de introdução de amostra
Sistema de introdução de amostra
69
Conjunto nebulizador – câmara de
nebulização - tocha
71
Princípio:
jato de solução é espalhado pela interação com
jato de ar em alta velocidade
Limitação:
Distribuição de tamanho da gota do aerossol é
ampla
Nebulizador pneumático
Nebulizador Meinhard (concêntrico)
maior robustez para soluções diluídas
menor tolerância par sólidos dissolvidos na amostra baixo consumo de amostra
Eficiência 3-5%
73
Interferências
Interferência não-espectral: Causa uma alteração no número de átomos/íons do analito emitindo.
Interferência no transporte (nebulização) –Idem fotometria de chama
Interferência Química (pouco frequente em ICP): crítico em análise de supensões e sólido direto
Interferência espectral: Separação incompleta da radiação emitida pelo analito de outras radiações detectadas e processadas pelo espectrômetro.
Coincidência da linha espectral (frequente e ICP)
Sobreposição de linha devido ao alargamento do pico (frequente em ICP) Emissão de bandas moleculares
Emissão de fundo (background)
ICP OES: Interferências
75
ICP OES: são causadas pela complexidade do espectro de emissão dos elementos (átomos e íons) emitindo no plasma
H (8 linhas) e Ce (5755 linhas)
Número médio de linhas ~250
Al: 46 níveis eletrônicos para possíveis transições Al: 118 linhas de emissão entre 160 e 1000 nm Al+: 226 níveis eletrônicos para possíveis transições Al+: 318 linhas de emissão entre 160 e 1000 nm
Interferências espectrais
Linha espectral Sensibilidade Relativa LOD (nm) (ng ml-1) I 202,582 16000 15 I 277,983 17000 33 II 279,079 29000 20 II 279,553 5800000 0,1 II 279,806 58000 10 II 280,270 3500000 0,2 I 285,213 750000 1,1 II 293,654 18000 40 I 382,231 38000 28 I 383,826 62000 22
Linhas atômicas e Iônicas para o Al
77
(A) Sinais de emissão de 1 mg/L de Al (AlI 394,4 nm e AlI 396,2 nm) com emissão CaII 393,4 nm e CaII 396,8 nm.
(B) Sinais de emissão de 1 mg/L de Al (AlI 394,4 nm e AlI 396,2 nm) em presença de 1000 mg/L de Ca, provocando aumento do sinal de fundo devido ao alargamento das linhas de CaII 393,4 nm e CaII 396,8 nm
A B
Interferência espectral em ICP
Solução:
- Mudar o
- Usar espectrômetro de maior resolução
Monocromador
convencional
Monocromador Echelle
Coincidência de linha espectral
79
Solução:
-Mudar o
- Separação química do interferente
- Uso de corretor de fundo
Sobreposição de linha devido ao alargamento de pico
Novas tendências em técnicas
de emissão atômica/iônica
81
LIBS: Laser Induced Breakdown Spectrometry
Espectrometria de emissão óptica com
plasma induzido por laser
LIBS é um método espectroscópico de emissão óptica que utiliza um
plasma induzido por laser como fonte de vaporização, atomização e
excitação de átomos e íons.
Medidas analíticas são baseadas no espectro de emissão óptica.
200 300 400 500 600 700 800 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 Inten sid a d e de Emissã o Comprimento de Onda (nm)
LIBS
Espectrometria de emissão óptica com plasma induzido por laser
Laser Induced Breakdown Spectroscopy
83 Amostra Fibra óptica Amostrador Laser Nd:YAG Plasma
LIBS
84Sequência dos eventos em um plasma induzido por laser de nanossegundos
www.photonics.cusat.edu/research Amostra Plasma Lente Pulso de laser Emissão ópticaExcitação de átomos e íons Atomização e ionização Expansão do plasma Ignição do plasma Dissociação de moléculas Vaporização Aquecimento
Tempo
(< 10
µs
)
Otimização do tempo de observação em LIBS
85
permite análises rápidas (0,5 min) e in situ;
análise multielementar simultânea;
permite análise de gases, líquidos e sólidos;
massas amostradas geralmente entre
0,1 e 250 µg
;
pode dispensar
o preparo da amostra;
possibilita o uso de equipamentos portáteis;
Química Analítica Sustentável.
LIBS
Características atraentes
Figuras copiadas de http://www.lanl.gov/
LIBS - Aplicações
87
Cortesia: Ocean Optics Inc.
LIBS - Aplicações
Figura copiada de http://libs.lanl.gov/
89
LIBS:
Dificuldades
Interferência de matriz
Interação laser-amostra, processos de excitação/emissão
Calibração: falta de padrões sólidos
Análise quantitativa é um desafio!
LIBS - Fundamentos
91