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UM RECORTE SOBRE A DEPRECIAÇÃO DO CAPITAL INTELECTUAL

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Academic year: 2021

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1, Rosane Aparecida Moreira2 3 1

2. 3

RESUMO

embora interessados em potencializar o valor agrega

percam em meio aos indicadores de retorno dos investimentos, confundidas com aqueles ativos literatura alusiva ao modelo, buscando analisar Palavras-chave:

ABISTRACT

The present article deals with the management of the knowledge, approaching on aspects to the accounting of the intellectual capital, a clipping of the proposal of management of the knowledge. Its goal is to describe and analyze how managers, although interested in enhancing the added value of intangible assets, are at risk of "belittle him" because it seems that the management of people as quantifiable assets refers to a reductionist view of individuals. Is that in the pursuit of codification of knowledge without the necessary care and without escape the spiral of the traditional model, it is possible for people to get lost among the indicators of return, confused with those tangible assets. An exploratory approach was taken in the allusive style literature that seeks to analyze the discourse of accounting for human capital, identifying risks of its depreciation.

Keywords: Intangible assets, management of the knowledge, intellectual capital and depreciation.

profundas, que exteriorizam desigualdades

descoberta de um mundo mais humano, mais

ser, (2) o aprender a fazer, (3) o aprender a homem total.

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necessidade de se investir nas pessoas como perpetuidade organizacionais. As duas A proposta de se buscar uma

economia em 1992, assim se referiu:

uma forte base de capital humano, usado de maneira eficaz, nenhuma

aqueles que promovem o capital Este artigo procura identificar porque as seus talentos humanos, deixando que eles se de acordo com a seguinte estrutura:

O capital humano e a sociedade do conhecimento;

(recursos ou talentos?);

Uma pedagogia organizacional;

2. O CAPITAL HUMANO E A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

A sociedade global tem assistido a pessoas e das empresas.

geral, sejam como atores da vida corporativa, organizacional, destacando-se: choque de concorrencial e enorme volatilidade dos Existe uma grande necessidade de paradigma que rompe com a sociedade industrial, afeita a um plano cartesiano, onde planejar e executar eram atividades estanques e lineares e introduz uma nova

aproveitado, pode alavancar grandes (MORBIS, 2000, p. 13).

A humanidade percorreu em milhares de

e sociedade do conhecimento, divididas metaforicamente em primeira, segunda e terceira ondas por Tofler (1980).

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mesmo: aprendeu a andar ereto, a falar e a

sociedade industrial, quando atrofiou de De que se constitui tal sociedade do conhecimento? Seria da economia digital ou seria do conhecimento? Constitui-se da capacidade de se utilizar de recursos distribuir o conhecimento, que lapidado e conhecimentos.

A nova sociedade tem se utilizado de um facilitar a vida das comunidades; de um se bem gerenciado, consegue alavancar recursos que tornam as empresas referenciais competitivos.

economia estuda a maneira como se administram os recursos, considerados divididos em terra, trabalho e capital, conforme entendimento de Morbis (2000).

O fator terra indica os recursos naturais, o fator trabalho tem como principal agente o ser humano e o fator capital indica ativos financeiros de uma empresa, dividindo-se em humano, conforme define Morbis (2000), 2.1. Acerca do capital humano

Conceitualmente, o capital humano pode ser entendido como o valor acumulado de

individuais dos empregados de uma capital intelectual.

Edvinson e Malone (1998), corresponde ao

capital humano com o estrutural.

das comunidades, mas dependem da capacidade de criar, de inovar, de vivificar,

Goleman (1996) demonstrou de forma

emocional como o verdadeiro referencial. Este foi dividido em habilidades, a saber:

reconhecer um sentimento enquanto ele A falta de habilidade em reconhecer nossos verdadeiros sentimentos deixa-nos de suas vidas.

Controle Emocional, a habilidade de pobres nesta habilidade afundam constantemente em sentimentos de incerteza, enquanto aquelas com melhor controle emocional tendem a recuperar-se mais rapidamente dos reveses e contratempos da vida.

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manter-se caminhando sempre em busca, sempre no controle e para manter a mente controle emocional, sabendo praticar todos os tipos. Pessoas que tem esta habilidade tendem a ser mais produtivas e eficazes, qualquer que seja seu empreendimento.

outras pessoas. Empatia, outra habilidade emocional. Esta habilidade permite as pessoas reconhecer necessidades e desejos de outros, permitindo-lhes relacionamentos mais eficazes.

Habilidade em relacionamentos inter-grande parte, a habilidade de gerenciar

2.2. Capital humano: recurso ou talento? industriais, consideravam as pessoas como

sem criatividade, sendo, portanto, reconhecido como mais um recurso, mais um priorizava eram os processos mecanizados e os seus resultados.

Os produtos massificados eram cada vez mais estandardizados, criando ambiente para onde as pessoas se reduziam a meros

mesmo como ativos importantes e agregadores de nenhum valor.

mais relevante, mais significativo.

As empresas que perceberam tal referencial e investiram em treinamento, de aprendizagem organizacional continuado, tiveram o seu valor de mercado aumentado substancialmente (NOGAS e PALADINI, 2010)

A economia global entendeu e assimilou o valor dessas empresas inteligentes e passou investindo os seus recursos nestas empresas?

Como se sabe, o mercado trabalha com

aprendizagem continuada e a uma facilitada.

investiria. Se o valor de mercado multiplica a multiplicados, como asseverou o grande em Mateus 25,14-30.

(5)

conforme Brito e Brito (2000). 3.1. Recrutamento

atrair para ela bons candidatos, que, segundo

necessidades de recursos humanos.

Este processo, segundo Chiavenato (1994) pode ser interno e externo. No interno, a empresa procura contratar por meio de

que atendem o perfil exigido por ela, trazendo

buscando direcionar a escolha para pessoas questionadoras, astutas, ousadas e inovadoras. Se ela investe na mesmice, no peso para usa planilha de custos (CHIAVENATO, 2004).

repentina, sendo produto sedimentado por

processo em curso (CHIAVENATO, 2004).

socialmente estabelecidas e aceitas ou

Van Maanen (1975) apresenta uma organizacional:

valores e normas de comportamentos esperados (grifei) que permitem a ele participar como membro de uma ocorre durante toda sua carreira, (grifei).

organizacional apresenta uma proposta relacionados que estruturam o referido processo:

que atendam aos interesses organizacionais;

de cumprir para encorajar ou desafiar o entrante;

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4) Uso de sistemas de recompensa e os resultados e recompensar o desempenho individual;

Oferecem imagens fortes as quais influenciam a maneira como as pessoas visualizam-na;

para os novos integrantes, de como ela reconhece formal e informalmente seus

a maioria das pessoas tem boa vontade e

sociais e postula que, embora a sociedade nos imponha regras e valores, para a maioria deseja exatamente aquilo que a sociedade espera dele, querendo desempenhar o papel que ela concede, sendo certo que isto

teorias organizacionais e do entendimento relevantes na vida das pessoas.

Diversas teorias foram deduzidas para Alderfer (1962) e a teoria ERC, que busca sistematizar a hierarquia das necessidades de Maslow (1954) e Hesberg (1995), com

reconhecimento, crescimento, etc.).

Pesquisas sobre o comportamento nas

organizacional a teoria da expectativa de Vroom, citada por Brito e Brito (2000), que

desempenho;

desempenho gera certos resultados ou recompensas;

(a) As recompensas para motivar precisam ser desejadas;

recompensas e resultados;

(7)

abordado em quatro perspectivas: (a) enfoque afetivo, (b) instrumental, (c)

sentimentos de lealdade, desejo de

das recompensas ou custos associados,

autoridade, estabelecidos pelo empregador com vistas a controlar e subordinar o

convenientemente no cumprimento dos objetivos e interesses organizacionais;

Morbis (2000) declara que o capital

escolaridade, incluindo definitivamente o Stweart (1998) mostra uma abordagem uma equipe:

quanto antes.

preocupar tanto com o imposto de renda

uma mente altamente desenvolvida; e quando

A contabilidade analisa os bens imateriais

(RIBEIRO, 1994).

Vivencia-se a era do conhecimento, o fim dos empregos e as pessoas precisam de uma

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conhecimento, comprometimento e ambiente

universidades corporativas, buscando vez maior valor ao capital humano. Esta manter na espiral do modelo tradicional,

cada vez mais crescentes a estes ativos, de observar alguns aspectos:

Recursos Humanos que privilegie as pessoas como talentos, observando-as

treinamento com base no passado, no processo, nos produtos massificados; (3) Permitir que os conflitos sejam

sejam abertas e fluam ou permeiem todos os ambientes corporativos;

executores.

gerenciar os ativos devido a sua grande

e Gomes (1999) .

A sociedade do conhecimento inserida a humano chegou para tornar os ambientes familiares.

A empresa industrial desumanizou, atrofiou e, muito mais do que isto, tornou o homem Existem empresas, que a guisa de obrigar os seus empregados a cumprirem procedimentos que ainda falam de reflexos condicionados.

sociedades tribais que vivem momentos que da sua letargia vivencial sem passar pelo reducionismo da sociedade industrial, que ensejou o consumismo imediatista que

das pessoas.

Propostas de gerenciamento do capital humano:

Assiste-se a uma arrancada conglomerados organizacionais, mas nos hibernando, ou depreciado. O que se capacidades latentes em redes, clusters ou cooperativas, buscando um maior investimento no verdadeiro diferencial dos povos, das comunidades e das pessoas;

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mas direcionando as propostas para os objetivos organizacionais;

Possibilitar o acesso de todos aos

conhecimento e do saber, democratizando

Fugir da armadilha do aprendizado do na qual os profissionais altamente qualificados seriam bons no aprendizado

aprender com eles, pois buscar transferir a os colaboradores, menos a deles mesmos; Sintetizando, deixar que o capital humano seja de fato o referencial, o diferencial, o verdadeiro potencial de alavancagem para o sucesso, agregando pessoas, tornando o conhecimento um sem a tentativa torpe de alienar, atrofiar, anular, cooptar as pessoas...

Ao final, a proposta conclusiva a que se ao transformar o conhecimento e as

a partir do momento que, desmotivado, que multiplicavam o valor de suas empresas

eternamente a rolar montanha acima a pedra da mesmice, das tarefas repetitivas e sem valor agregado, conforme sugeriu Camus a morte e foi condenado eternamente a executar uma tarefa sem sentido. UM CAPITAL INTELECTUAL QUE FOI DEPRECIADO.

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Referências

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