\
PAULO
ALEXANDRE
KLUEGER
PE
437
DOENÇA
CELÍACA
ESTUDO
RETROSPECT1VOz
ASPECTOS
CLÍNICOS
E
DE
INVESTIGAÇÃO
DIAGNÓSTICA.
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a
conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.FLORIANÓPOLIS
PAULO ALEXANDRE
KLUEGER
DOENÇA
CELÍACA
ESTUDO
RETROSPECTIVO:
~
ASPECTOS
CLÍNICOS
E
DE
INVESTIGAÇAO
DIAGNÓSTICA.
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
Presidente do Colegiado do Curso de Medicina:
Dr
Edson J. Cardoso. Orientador:Dr
Luiz Alberto GastaldiFLORIANÓPOLIS
Klueger PaLllO Alexandre. Doença
C
elíaca Estudo Retrospectiva:Aspectos Clínicos e de Investigação Diagnóstica. Florianópolis, 1997. 27p.
Trabalho de Conclusão no Curso de Graduação de Medicina. - Universidade
Federal de Santa Catarina.
AGRADECIMENTOS
Aos
Funcionáriosdo
S.A.M.E
(Serviço de ArquivosMédicos) do
HospitalInfantil Joana de
Gusmão;
Aos
Funcionáriosdo
S.A.P (Serviço deAnatomia
Patológica)do
HospitalInfantil
Joana
deGusmão;
Aos
Funcionáriosdo
C.E.P.E (Clínica Especializada Pediátrica);À
ProfessoraDoutora
Thereza Cristina Monteiro deLima
Nougueira
pelo apoio oferecido;Ao
Dr
Luiz Alberto Gastaldi que tanto contribuiu para a realização deste trabalho.ÍNDICE
_INTRODUÇÃO
... .. -OBJETIVO
... .. _MÉTODO
... .. _RESULTADOS
... .. _DISCUSSÃO
... .. _CONCLUSÃO
... .. _REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
... ..SUMMARY
... ..APÊNDICE
... ..23
ANEXO
I ... ..1
INTRODUÇÃQ
A
Doença
Celíaca foi descrita pela primeira vez porSamuel
Gee
em
1888,que reportou-se sobre características clínicas de crianças
com
esta enfennidade. Vinte anos após,em
1908, Hiterdocumentou
esteatorréiaem
tais pacientes.Em
1950,
Dicke
e Holland, estabeleceram o papeldo germe
de trigo e centeiona
patogênese
da doença
e identificaram a proteína conhecidacomo
glutencomo
um
fator prejudicial
em
certos cereais1°2*3°4 _Em
1970, a Sociedade Européia de Gastroenterologia Pediátrica normatizou aconduta para o diagnóstico desta patologia baseando-se
em
critérios clínicos e histológicoslA
Doença
Celíaca éuma
enteropatia crônicado
delgado,na
qualuma
lesão característica,porém
não
específicada
mucosa
do
intestino delgado está presente, resultandoem uma
disfunção absortiva, e, Luna melhora nesta absorção ena
morfologia namucosa
intestinal pela apropriada exclusão dietéticado
gl11tenl=2°3*4°5° 6.A
incidência destadoença
em
qualquer população estudada é influenciada porum
fator genético, aliado a exposição ao gluten, o fator ambiental paraque
adoença
se expresse clinicamente3.Uma
precisa estimativa da prevalência desta enfermidade é dificil de ser obtida por causa da pobre sintomatologia que alguns pacientespodem
apresentar, alguns casos assintomáticostêm
sido identificados einprogramas
de triagem de populaçõescom
alto risco,como
porexemplo
em
parentesem
primeiro grau de pacientescom
esta doença1”7”8.A
incidência maior daDoença
Celíacatem
sido observadaem
países europeus;na
Irlanda se encontram as cifras mais altas.Também
freqüentemente2
na
América do
Norte e Austrália; e raraem
paísesdo
continente Africano, Asiático e Índia.A
prevalênciano
sexo feminino é relatada ser maiordo
queno
sexo masculinol° 2” 3*
_
A
clínica desta enfermidade,pode
variaramplamente dependendo da
idade, exposição ao gluten (quantidade, frequência etempo
de ingesta), e condiçãosócio econômica.
Pode
variar desdeanemia
por deficiência de ferros e/ou deácido fólico, até
má
absorção intestinalcom
esteatorréia, perda de peso, fadiga, severa anemia, desidratação,choque
(crise celíaca), desnutrição, distensãoabdominal, vômitos e irritabilidade. Contudo, casos atípicos oligossintomáticos ~ ~
nao
sao incoimms, assim dificuldade de crescimentopode
ser o (mico sintomada
dOenÇa1,z,s,4,ó,s,1r.›,11
O
fracionamento das proteínas de certos cereais (trigo, centeio, cevada, aveia e malte), revelou quepossuem
em comum
Luna proteína álcool solúvel lesiva paraa
mucosa
do
intestino delgado, o gluten.Componentes
proteicos da gliadina(uma
fraçãodo
gluten quetêm
potencial tóxico) sãochamados
de prolaminas.Embora
a gliadina possa ser inativada in vitro por degradação enzimática, in vivo a digestão parapequenos
peptídeos pela pepsina e tripsinanão
altera a sua toxicidadel* 2* H.Teorias
foram
formuladas na tentativa de explicar a fisiopatologiada
intolerância ao gluten: (1) Deficiência enzimática específica,como
a deficiência de peptidase; (2)Lesão
diretado
intestino delgado causada poruma
atividadecitotóxica
imrmomediada
pelos peptídeosda
gliadina; (3)Anormalidades
dos enterÓcitosl° 2° 3.
A
Doença
Celíaca está intimamente associadacom
um
antígeno leucocitáriohumano (HLA)
classe IIDQ
oc/B heterodímero(DQW2),
o qual restringe as's
3
Em
1970, aESPGAN
recomendou
três biópsiasdo
intestino delgado parao
diagnóstico desta
doença
em
crianças,uma
realizadano
momento
da
apresentação, outra após o período
da
retiradado
gluten, 2 anos,quando
espera- semucosa
do
intestino delgado normal, e a terceira durante o período de reenfrentamentocom
gluten,quando
então espera-seque
hajauma
recorrênciada
atrofia vilositáriafl)A
biópsiado
intestino delgado,com
atrofia vilositaria, hiperplasia das criptas, infiltrado inflamatóriomononuclear
na lâmina própria eedema,
associado atransformação
da forma
dos enterócitos de cilindricos a cuboidais ecom
posicionamento aleatório de seus núcleosl” 2” 3”4°5=6° 7” 10* “_Elementos
para rastrear amá
absorção incluem estudos da função entéricacomo:
D°xilosemia, caroteno sérico, prova de sobrecarga de triglicerídeos,Sudain e
dosagem
de gordura fecal.Atualmente
anticorpos séricos: Antigliadina(IgG e IgA) e anti-endomisio da classe
IgA
têm
sido úteis para rastreamentoda
dOençai,2,3,1i,iz,is.
Desde
que foi encontradauma
estreita relação entre o gluten e esta enteropatia, sendo ele o fator etiológicoda
doença, a instituição imediata e persistente deuma
dieta isenta de gluten, tornou-se o principal tratamento para esta enfermidade.A
dieta deve incluir substitutosnão
tóxicoscomo:
arroz e mandioca, milho, batata,além
de fornecer aporte calórico e proteico respeitandoo grau de insuficiência digestiva diagnosticada.
Nessas
condições, a resposta ao tratamento freqüentemente é boaz” 14° 6” 7” 8° “_4
2
OBJETIVO
Análise retros ectiva de casuística de
doen
a Celíaca 7 enfocando as ectos de importância para o diagnóstico: quadro clínico e investigação confirmativa.5
3
MÉTODO
cAsUisT1cAz
Nossa
casuísticaenglobou 206
pacientesdo
grupo pediátricoque
tiveramdiagnóstico confirmado de Enteropatia Gluten Induzida, os quais
foram
atendidosno
Hospital Infantil Joana deGusmão
(H.I.J.G.), eno
CentroEspecializado Pediátrico (C.E.P.E.),
no
período de julho de 1977 ajunho
de 1997.~
SELEÇAO
DOS
PACIENTES:
Os
pacientesforam
selecionados através dos Livros de Registrodo
Institutode
Anatomia
Patológica (I.A.P.), e suas biópsias confirmadas através dos laudosdas biópsias realizadas
no
mesmo
Instituto.Foram
pesquisados livros de registro de pacientes referentes ao ano de 1981 a julho de 1997.Foram
pesquisados pacientes nas fichas catalográficas
do
Setor de ArquivosMédicos
do
Hospital Infantil Joana deGusmão
(H. I. J. G.).Foram
considerados para análise dos prontuários o sexo, raça, idade de início dos sintomas, clínica principal, estado nutricional naépoca do
diagnóstico, estado da função entéricacom
D°xilosemia e avaliaçãoanatomopatológica
com
biópsia jejunal2° 3.O
grau de nutrição foi avaliado pelos critérios deGomez,
modificados por Marcondes4.ó
As
peças de biópsia intestinal obtid ascom
cápsulas deWatson,
através deintubação naso-jejunal,
como
descrita porO°Donnel
e Toccalino nas proximidadesdo
ângulo de Treitz, após controle radioscópico.Os
fragmentos assim obtidosforam
analisadossegundo
o protocolo deShenk
e Klipsteinz” 3.A
gordura fecal foi determinada pelométodo
do
Coprológico Funcional(SUDAN
III) e curva de triglicerídeosz, e o teste de absorçãoda
D°Xilose pelométodo
deRoe
e Ricecom
determinação daD°Xilosemia
aos60
e 120 minutos,ou somente
aos90
minutos.Os
resultados assim obtidosforam
agrupadosem
gráficoscomo
7
4
RESULTADOS
Houve
predomínio
do
sexo feminino(59%)
sobre o masculino(41%)
(Gráfico 1).
Quanto
ao quadro clínico: as queixasmais
freqüentemente relatadas pelos pacientes, foram: diarréia (62%), distensãoabdominal
(16%), vômitos (3%), perda de peso (7%), ecom
7%,
temos
outras queixasmenos
freqüentes (gráfico 2).Estavam
nutridos15%
dos pacientes,24%
com
desnutrição GI,25%
com
desnutrição GII,21%
com
desnutrição GIII, e por último,com 15%
do
total depacientes, prontuários
onde não
foi possível encontrar esta informação (gráfico 3).A
idade de início dos sintomas, revelou-seem
18%
dos pacientes entre 0 - 6meses
de idade;38%,
pacientes entre 7 - 12meses
de idade;21%
com
o iníciodos sintomas entre os 13 - 18
meses
de idade;3%
entre os 19 -24 meses
deidade; e
10%
do
total encontrado, pacientescom
a idade de início dos sintomasacima
dos24
meses
(gráfico 4).Ainda no
quadro clínicomais
comumente
observou-se perda depeso
(81%), diarréiaem
78%
dos pacientes, distensãoabdominal
(74%), esteatorréia (50%), vômitosem
39%
dos pacientes, anorexia (11%),como
demonstrado no
gráfico 5.Das
D°xi1osemias:50%
dos pacientes tiveramexame
alterado,em
26%
dos pacientes foinonnal
e24%
não
realizaram (gráfico 6).No
momento
da retiradado
gluten,35%
dos pacientes estavam abaixodo
5°percentil,
26%
entre o 5° e 25° e,31%
acima do
25° percentil.Em
8%,
essa informaçãonão
foi obtida (gráfico 7).Na
avalição anatomopatológica:em
45%
encontrou-se lesão grau IV,em
39%
grau III,em
31%
grau II eem 10%
não
foi encontrada esta informação (gráfico 8).D|sTR|Bu|çÃo
PoR
sExo
[Ê
|=EM|N|NoLig
MAscuL|No
41% 59%
PORCENTAGEM 70% 60% 50%- 40%V 30% 20% 1 0% 0% QUEIXA PRINCIPAL 62% 16% 'ÍW o|ARRÉ|A 12 D|sT ABDoM|NA|_ 1 3
PERDA
DEPEso
1:4ouTRos
j n 5 1vóM|Tos
3%DISTRIBUIÇÃO
DOS
PACIENTES~
FIG
22O
graficoacima
mostra a distribuiçao dos pacientesGRAU
DE
NUTRIÇAO Ú1 NUTRIDOS l2DESNI
E3DESN
GII 4DESN
GIII I5 SIINF 15% 15% 24% 25%FIG
32O
gráficoacima
mostra a distribuição dos pacientesi I 40% 35% 33% PoRcENTAGE|v|
B
8% as as 10%' 5% 0%a
BF|DADE
DE
|Níc|oDos
s|NToMAs38%
Infl Jr-(.\)r\)_-L _L_\ Q «›‹.›T' - 6MESES
12MESES
- - 18MESES
¡ - 24MESES
22%
5 > 24MESES
\8%
10%
3%
DISTRIBUIÇÃO
DOS
PACIENTESFIG
42O
gráficoacima
mostra a distribuição dos pacientes de acordocom
a idade de início dos sintomas.QUADRO
cLiN|co 53 15 11% 39% 50% 74%Í?
PERDA
DE PEso
12 D|ARRÉ|A DIST.ABDOMINAL
4 EsTEAToRRÉ|A vôMn'os 81%bj
ANoREx|A
78%FIG
52O
gráficoacima demonstra
os principais sinais e sintomas quecompuseram
o quadro clínico.60% 50% PORCENTAGEM Bi
ë
ë
â 5 à 10%" 0% D'x||_osEM|A 50% , 11 PATo|_oG|co I2NÃo
PATo|_Óe|co5
NÃo
soL|c|TADo 26% 24%DISTRIBUIÇÃO
DOS
PACIENTESF
, ....~
IG
6.O
gra 1co ac11na mostra a dlstnbulçao dos pacientesln PORCENTAGEM 5% 0% 35%- 30%v 25%A 20%f 15%- 10%-
PERCENTIL DE
PESO
ANTESDO TRATAMENTO
35%
26%
É
< 5%l2
5-25%
I3 > 25%
DISTRIBUIÇÃO
DOS
PACIENTESFIG
72O
gráficoacima demonstra
a distribuição dos pacientesGRAU DA
B|ÓPs|A I1 G|v .I2em
U3 eu s/|N|= 10%39%
FIG
82No
gráfico acima
está representada a distribuição dos17
5
DISCUSSÃO
Chama
a atenção opredomínio do
sexo feminino (59%), e a baixafrequência
na
raça negra (2%),como
relata a literatura'° 2° 3” 8.A
época
de início dos sintomas concentra-se entre 6 e24
meses, sendoque
aexpressão da
doença
é diagnóstica,na
literatura entre 12 e24
meses
de idadel” 2°14,2
No
quadro clínico, diarreiacomo
queixa principalem
62%
e a perda de pesotraduzem
a existência de quadro disabsortivo1”2°3”4”5°8*9° 10” 13° 14° 15.Essa evidência disabsortiva é confirmada pelo estado nutricional das
crianças ao iniciarem a dieta
sem
gluten.Somente
15%
foram
considerados nutridos.A
maioria (70%), tinhamalgum
grau de desnutrição e35%
tinham
peso abaixo
do
percentil 5°U”
3”4°9° 1°.Na
análise das queixas e sintomas isoladamente,vemos
que
perda depeso
(81%)
é seguidada
diarréia (78%), distensãoabdominal (74%)
e a esteatorréia (50%), indicam inequivocamente disfunção entérica.Vômitos (39%)
e anorexia(11%) que
aquiforam
considerados,também
aparecem
nas sériesda
literaturacom
destaque i,2,3,4,5,ó,ii,iz, 14,15.Dois
exames
solicitados para a analisedemonstram
sua importânciana
avaliação diagnóstica
da
doença: primeiro a D°xilosemia que foi solicitadaem
76%
dos casos sendo positiva para diagnóstico damá
absorção deorigem na
mucosa
entéricaem 50%
(considerando-se toda a casuística) 1° 2” 3” H” 15.Nos
26%
em
que oexame
foinormal não
afasta a possibilidade da doença.O
segundo
exame
e o principal para o diagnóstico revela indicação diagnóstica dadoença
em
79%
dos pacientes(45%
-IV
e39%
- III) revelando18
6
CONCLUSÕES
A
Doença
Celíaca incide maisna
faixa etáriado
lactente.Possui geralmente clínica
que
envolve diarréiacom
quadro disabsortivo.Leva
frequentemente a perda de peso e desnutrição.A
suspeita dadoença
deve ser feitacom
facilidade nesse contexto.Os
exames
como
D”xilosemia auxiliam o diagnósticoda
má
absorção.A
biópsia intestinal evidenciacom
frequência o diagnóstico de enteropatia19
7
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS
Wyllie - R,
MD;
Hyains
- J,MD.
Pediatric Gastrointestinal Disease(Pathophisiology, Diagnosis,
Management).
1993, capitulo 41pg
544
-554.
Ed
W.B.
Saunders Coinpani;Gracey
-M,
MD,
PhD;
Burke
- V,MD,
FRACP.
PediatricGastroenterology
and
Hepatology. Third edition. 1993, capítulo 17,pg
403
- 425.Ed
Blackell Scientific Publications -INC;
Gryboski - J;
Walker
-W.A.
Problemas
Gastrointestinales en elLactante. 2” edición 1985, capítulo 19
pg
598
- 609.Ed
Médica
Panamericana;
Marcondes,
E. Pediatria Básica.ed
8”. vol 2.Ed
Sarvier.São
Paulo (SP), 1991;Saltzman - JR; Clifford -
BD.
Identification of the Triggers of CeliacSprue. Nutrition Reviews. 1994 Sep; 52(9): 317-9;
Departamento
deMedicina
Clinica, Patologia e Farmacologia, Universidade Degli Studin de Perugia, Italia. AbnorinalGastrointestinal Motility ln Patients with Celiac Sprue. Digestive
Diseases
and
Science. 1994 Sep; 39(9): 1947-54;Vazquez
- H; Sugai - E; Pedreira - S;Katz
- S; Litwin -N;
De
- Rosa;Ruitz - J; Soifer -
G;
Kogan
- Z; Boerr - L; et al. Screening forAsymptomatic
Celiac Sprue in Fainilies. J. Clin. Gastroenterology.1995 Sep; 2l(2): 130-3;
Talley - NJ; Valdovinos -
M;
Petterson -TM;
Carpenter -HA;
Melton
- L. J - 3erd. Epideiniology of Celiac Sprue:A
Community
-Based
20
9 - Fine -
KD.
The
Prevalence of Occult gastrointestinal Bleeding inCeliac Sprue.
New
England
Journal of Medicine. 1996May
2; 334(l8): 1163-7;10 -
Murphy
- D. Celiac Sprue. Gastrointerology- Nurs. 1995 Jul-Aug; l8(4);133-7;
11 -
Thomson,
A.B.V;
Shaffer, E.A., editors. First Principles of Gastroenterology.The
Basis of Diseaseand
anApproach
toManagement.
Catp
7;pg 240
- 244.Sponsored by
the Associationof
Gastroenterologyand
AstraPharma
inc. 1992.12 - Sategna - Guidetti - C;
Grosso
- S;Bruno
-M;
Grosso
- SB. Reliabilityof
Imunologic
Markers
of CeliacSpme
in theAssessment
fMucosal
recovery After Gluten Withdrawal. J. Clin. Gastroenterol.1996
Sep; 23(2):101-
4;13 - Guidetti -
CS
MD;
Grosso
- SMD;
Bruno
-M
MD;
Grosso
-SB
MD.
Comparision
ofSerum
Anti - Giadin, Anti -Endomysium,
and
Anti -Jejunum
Antibodies in Adult Celiac Sprue. J. Clin. Gastroenterology.1995; 20(l): 17-21;
14 - Schultz - S -
M;
Stroebel - J; Schultz -EM;
Leaseburge - L; Baillie - J.Celiac Sprue. Diagnosis
and
Diet:Keys
to Recovery.N.
C.Medicine
Journal.1994
Jan; 55(1): 32-6;15 - Catassi - C; Rätsch - I -
M;
Rossini -M;
Bordicchia - F;Candela
- F;Coppa
G
- V; GiorgiP
- L.Coeliac disease in the year 2000: exploring21
8
RESUMÔ
Foram
estudadas retrospectivamente206
crianças portadoras deDoença
Celíaca, atendidos
no
Hospital Infantil Joana deGusmão
(H.I.J.G.), eno
Centro Especializado Pediátrico (C.E.P.E.),no
período entre julho de 1977 ajunho
de1997.
Nosso
objetivo foi realizaruma
análise retrospectiva de casuística deDoença
Celíaca, enfocando aspectos de importância para o diagnóstico:quadro
clínico e investigação diagnóstica. Foi verificado
que
a diarréia foi o principal sintoma (62%), aépoca
de início dos sintomas foi entre os 6 - 24 meses,70%
dos pacientes apresentaram
algum
grau de desnutrição; a D”xilosemia foipositiva para patologia
em 50%
dos pacientes; e45%
dos pacientestinham
biópsia grau
IV
e39%
grau III. Foi observadoque
aDoença
Celíaca incidemais
na
faixa etáriado
lactente, possui geralmente clínicaque
envolve diarreiacom
quadro disabsoitivo, e leva freqüentemente a perda de peso e desnutrição.Os
exames
como
a D°xilosemia auxiliam o diagnóstico demá
absorção e a biópsia intestinal evidenciacom
frequência o diagnóstico de enteropatia grave.22
9
SUMMARY
Were
studied206
children with Celiac Diseasefrom
Pediatric HospitalJoana de
Gusmão
(H.I.J.G)and
Specializated Pediatric Center (C.E.P.E) atF
lorianópolis - Santa Catarina -between
July 1977and
June l997.We
intendedto analyze clinical findings
and
diagnostic investigations of Celiac Disease in this casuistic.We
observed that diarrheawas
themost
frequentsymptom
(62%).The
age of beginning of diseasewas
between
6and 24
months. Malnutritionwas
observed in
70%
of the patients.The
D'xilosemia testwas
pathologic in50%
of the patients.The
biopsy gradewas IV
in50%
of the patientsand
39%
was
gradeIII.
We
concluded that Celiac Disease occur frequently in sucking manifestedwith diarrhea, malabsorption, thinning
and
malnutrition.The
D'xilosemia test is helpful in the diagnosesand
PROTOCOLO
DE
COLETA
DE
DADOS
I.
DADOS
DE
IDENTIFICAÇÃO;
NOME:
DATA
DE
NAScz
IDADE;
SEXO;
RAÇA;
AP/E
I>ERcENTILz
I>ROcEDENÇIAz
II.
QEUIXA
PRINCIPAL:
III.
HISTÓRIA
DA
DOENÇA
ATUALz
A)
IDADE
DE
INIÇIO
DOS
SINTOMAS;
B)
SINAIS
E
SINTOMAS;
(
)DIARREIAz
()ESTEATORREIA(EEzES
VOLUMOSAS)
(
)cONSTII>AÇÃO
()\/OMITOS
()ANORExIA
( )EDEI\/IA
(
)IRRITABILIDADE
()DISTENSÃO
ABDOMINAL
()BAIxA
ESTATURA
(
)OUTROS
SINTOMAS;
VI.
DADOS
PATOLÓGIÇOS
25
EXTRA
-INTESTINAL:
CLASSESOCIAL:A()
B() C()
D()
NC()
VIII.
ESTADO
NUTRICIONAL:
PESO:
.ESTATURA:
~
FEBRE
()SIM
()NAO
E.
GERAL;
~()EOM
()REGULAR
()MAU.
HIDRATAÇAOz
()HIDRATADO
()DESIDRATADO
()GI
()GII
( )GIII.NUTRIÇÃO;
()NUTRIDO
()DESNUTRIDO
()GI
(
)GII
( )GIII. ~IIIPOTROFIA
MUSCULAR;
()NAO
()SIM
()+
()++
(
)+++_
AEDOMEN
vOLUMOSOz
AI)SIM
,()NÃO
IOUTROS
SINAIS
(CARENCIAS
VITAMINICAS,
PELE,
LINGUA,
CABELOS,
UNHAS)z
2)
QUADRO
COMPATIVEL
COM
DIARREIA INFECCIOSA
(
)SIM
()NÃO.
3)
QUADRO
COMPATIVEL
COM
MA
-ABSORÇÀO
( )SIM
()NÃO.
ESTEATORREIA
()SIM
( )NÃO.
4)
EXAMES
LABORATORIAIS:
HG:
H
HT
HB
VGM
CHCM
CHBCM
.LEUCOz
MIELO
META
BASTÃO
SEG
EO
BASO
MONO
LINF
O
PROTEINAS
a~
T
ALE
GLOE
B
X
IG:A
G
D
E
26
PARASITOLOGICO
DE
PEZES
( )SIM
5)
ESPECIEICOS
OU
DIRECIONADOS
D°XILOSE:
laH
2a
H
_BIOPSIA
IN
TESTINAL:
GRAU
IX.
TRATAMENTO:
( ) S/
PROT.
L.V. ()HIPOFERM.
( ) S/GLUTEN.
X.
RETORNOS Ng
DE
VEZES
.XI.
EVOLUÇÃO
COM
DIETA
SEM
GLUTENz
(
)CUMPRE.
()NÃO
COMPRE.
()TRANSGESSOES.
EVOLUÇÃO PONDERO
-ESTATURAD
N°DEBIÓPSIASz()1()2()3
VQUANTO
TEMPO
PARA
O
DIAGNOSTICO;
ACOMPANHAMENTO;
()COMPLETO
()INCOMPLETO
(
)NAO
PAZ.
DIETA;
()SIM
()NÃO
(
)CUMPRE
I ()NÃO
COMPRE
()TRANGRESSOES
SINAIS
DE
MA-ABSORCAO
()SIM
()NAO
LACTENTE
COM
ENTEROPATIA
(;m.v1:,
BIÓPSIA
GRAU
lv
QUADRO
CLÍNICO
EXUBERANTE
É
N
LACTENTE
COM
ENTEROPATIA
GRAVE,
BIÓPSIA
GRAU
IV
QUADR0
cLiN1co
EXUBEMNTE
CRIANÇA
APRESENTANDO
DIsTI‹:NsÃo
ABDOMINAL
com
CRIANÇA ANTES
Do
DIAGNÓSTICO
E
APÓS
0 TRATAMENTO
32
CRIANÇA
COM
DIAGNÓSTICO DE
DOENÇA
CELÍACA
APÓS
O TRATAMENTO
COM
A RETIRADA
DO
GLUTEN,
NO
PERÍODO DE
TCC
UFSC
PE
0437 Ex.l N-Chflflh TCC UFSC PE 0437Autor: Klueger. Paulo Ale
Título: Doença celíaca estudo retrospect
972804898 Ac. 254032 Exl UFSC BSCCSM