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A PROTEÇÃO À PROPRIEDADE INDUSTRIAL DAS MARCAS NA VISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

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Academic year: 2021

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ENSAIOS

A PROTEÇÃO À PROPRIEDADE INDUSTRIAL DAS

MARCAS NA VISÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE

JUSTIÇA

RESUMO

Mais comum do que se imagina é a prática, reprovável sob o SRQWRGHYLVWDMXUtGLFRGHVHFULDUHPPDUFDVHVtPERORVGHEHQV ou produtos similares àqueles já consagrados e consolidados no mercado, fazendo que o consumidor se confunda por ocasião da HVFROKDGRSURGXWR(VWHFHQiULRIRLVXEPHWLGRDR3RGHU-XGLFL-iULRHVSHFL¿FDPHQWHDR6XSHULRU7ULEXQDOGH-XVWLoDHPYiULDV ocasiões, mas dois casos chamaram a atenção pela notoriedade das PDUFDV D %RPEULO FXMR VtPEROR p GHYHUDV UHFRQKHFLGR QD iUHD da limpeza e higiene doméstica, e os salgadinhos Cheetos, bem a gosto da clientela infantil. Assim, empresas e indústrias, ainda que gerem produtos de qualidade, preferem a artimanha de utili-]DUHPVXDVHPEDODJHQVVtPERORVRXHPEOHPDVPXLWRSUy[LPRV daquelas marcas já reconhecidas, na tentativa irregular de atrair FRQVXPLGRUHVHIHULQGRRVSULQFtSLRVEiVLFRVGDOLYUHLQLFLDWLYDH GDFRQFRUUrQFLDOHDO'LDQWHGDFRQMXQWXUDR3RGHU-XGLFLiULRYHP consolidando jurisprudência no intuito de efetivamente proteger PDUFDVVtPERORVHHPEOHPDVMiFRQVDJUDGRVQRJRVWRS~EOLFR$V mais recentes decisões judiciais acerca do assunto constituem, jus-WDPHQWHRWHPDEiVLFRGRSUHVHQWHHQVDLRRTXDOVHUiFRQVWUXtGR a partir da análise jurisprudencial pertinente, bem como, subsidia-riamente, dos estudos doutrinários e das regras normativas ineren-tes ao assunto. Aliás, parecem não merecer qualquer conserto tais GHFLV}HVSRLVVmRFRDGXQDGDVDR¿HOWHRUQRUPDWLYRGDSURWHomR JDUDQWLGDjVPDUFDVHDRVVtPERORVLQGXVWULDLV

Palavras-chave: Propriedade Industrial. Marcas. Superior Tribu-QDOGH-XVWLoD

1 INTRODUÇÃO

A atividade econômica conta com a proteção garantida pela Constituição Federal de 1988, que privilegia a livre iniciativa e a economia de mercado. Em várias passagens do texto constitucion-DO¿FDHYLGHQWHRFDUiWHUFDSLWDOLVWDTXHROHJLVODGRUFRQVWLWXLQWH quis dispensar à organização socioeconômica brasileira, garantin-GRFRQGLo}HVSOHQDVDRH[HUFtFLRGDDWLYLGDGHHPSUHVDULDO(VVHV valores sociais da livre iniciativa, a exemplo dos valores sociais do

Marcos José Nogueira de Souza Filho PDUFRVMQV¿OKR#KRWPDLOFRP

Mestre em Direito

Constitucional e Especialista em Direito Público. Professor de Instituições de Direito no Curso de Administração e de Direito Administrativo no Curso de Direito do Centro Universitário Christus.. Professor de Direito Constitucional da Universidade de Fortaleza. Advogado. Fortaleza - CE - BR.

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trabalho, mereceram do legislador constituinte a condição de fundamentos da República Fed-HUDWLYDGR%UDVLO %5$6,/  DUWžLQF IV). Destarte, a livre concorrência, juntamente com outros elementos também não menos rele-YDQWHVJDOJRXDTXDOLGDGHGHXPGRVSULQFtSLRV da atividade econômica elencados no art. 170. Corroborando esta tendência, a Constituição DVVHJXUD³DWRGRVROLYUHH[HUFtFLRGHTXDOTXHU atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos ca-VRVSUHYLVWRVHPOHL´ DUWSDUiJUDIR~QLFR  %5$6,/on-line).

Visando à garantia da livre concorrência e, ao mesmo tempo, à imposição de restrições à FRQFRUUrQFLDGHVOHDOD&DUWD0DJQD %5$6,/ 1988, on-line) oferece às indústrias a prote-ção “à propriedade das marcas, aos nomes de HPSUHVDVHDRXWURVVLJQRVGLVWLQWLYRV´ DUWž inc. XXIX). Tal proteção incide, além de mar-cas, nomes e signos, sobre emblemas, logotipos HLQVtJQLDVWDQWRGDVHPSUHVDVFRPRWDPEpP de seus respectivos produtos.

Não obstante todo o tratamento legisla-tivo dispensado à matéria, é mais comum do que se imagina a afronta a tais mandamentos constitucionais, especialmente a cargo de em-presas ou indústrias que tendem a se aprovei-tar indevidamente de marcas consolidadas e já consagradas no gosto do consumidor, por meio do lançamento de produtos como nome e/ou emblemas assemelhados.

Sobre o assunto, recentemente o Su-SHULRU 7ULEXQDO GH -XVWLoD HP DWHQGLPHQWR j legislação pertinente e almejando garantir a livre concorrência, proibiu a divulgação e co-mercialização de produtos com embalagens e anúncios muito parecidos com o de empresas concorrentes e já conhecidas no mercado, no LQWXLWRHVFXVRHLOHJtWLPRGH¿VJDURFRQVXPL-dor mais inadvertido.

Este entendimento jurisprudencial, an-tecedido de análise doutrinária sobre o assun-to, constituirá o objeto do presente ensaio, que marca um ponto em comum entre as ciências MXUtGLFDVHDVFLrQFLDVDGPLQLVWUDWLYDVOHYDQGR a cargo o comportamento probo e franco que os

empresários, administradores e indutriais de-vem possuir em face da livre iniciativa e con-corrência leal.

Neste sentido, aproveitar-se-ão mais as fontes jurisprudenciais do que as doutrinárias e OHJLVODWLYDVDSDUWLUGHXPSULVPDFUtWLFRDFHU-ca das recentes decisões judiciais emanadas SHOR 6XSHULRU 7ULEXQDO GH -XVWLoD SHGLQGRVH socorro aos ensinamentos doutrinários e às re-gras normativas apenas em caráter introdutório, subsidiário e esporádico.

$¿QDORREMHWLYRGHVWHHQVDLRDFDGrPL-co revela sua importância por meio da análise GRHQWHQGLPHQWRGR3RGHU-XGLFLiULRQDVROXomR GHFRQÀLWRVLQHUHQWHVjDWLYLGDGHHPSUHVDULDOH jOLYUHFRQFRUUrQFLDHVSHFL¿FDPHQWHTXDQWRj proteção das marcas e inventos industriais, que constituem relevantes instrumentos inerentes à imagem e à individualização de cada socieda-de empresária na consecução socieda-de sua premissa PDLRURH[HUFtFLRGDDWLYLGDGHHFRQ{PLFD

2 DA TITULARIDADE DOS

DIREI-TOS FUNDAMENTAIS RELATIVOS

À PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Muito ainda se discute em doutrina acer-ca da titularidade dos direitos fundamentais individuais, a exemplos dos previstos consti- WXFLRQDOPHQWHQRDUWž1DYHUGDGHDFHOHX-ma está presente na perspectiva daqueles que se enquadrariam na qualidade de destinatários dos direitos individuais. À primeira vista, pod-HUVHLD OLPLWDU WDLV GLUHLWRV jV SHVVRDV ItVLFDV apenas, até mesmo em razão do viés humano dos direitos fundamentais, especialmente aque-les citados no caputGRDUWž YLGDOLEHUGDGH LJXDOGDGHVHJXUDQoDHSURSULHGDGH  %5$6,/ 1988).

Não obstante, a discussão parece perder força na medida em que mais e mais constitu-cionalistas se posicionam pela aplicabilidade dos direitos fundamentais individuais no con- WH[WRWDPEpPGDVSHVVDVMXUtGLFDVHQmRUHVWUL-ta às pessoas naturais. Assim, nada mais corre-WRGRTXHHQWHQGHUDSHVVRDMXUtGLFD VRFLHGDGH empresária, sociedade civil, associação etc.)

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como também destinatária de direitos como se-JXUDQoD SURSULHGDGH OLYUH DFHVVR DR -XGLFLi-rio, imagem e honra, direito de petição etc.

Este, entretanto, não parece ser o posi-FLRQDPHQWRGHDXWRUHVGRQDLSHGH-RVp$IRQVR da Silva e Manoel Gonçalves Ferreira Filho, SDUD TXHP DV SHVVRDV MXUtGLFDV QmR SRGHULDP VHUEHQH¿FLiULDVGHGLUHLWRVIXQGDPHQWDLV9H-ja-se o que diz, sobre o assunto, o primeiro da-queles constitucionalistas, nivelando os direitos fundamentais aos direitos humanos: O disposi- WLYRTXHGH¿QHHDVVHJXUDDSURSULHGDGHLQGXV-trial “está entre os dos direitos individuais, sem UD]mR SODXVtYHO SDUD LVVR SRLV HYLGHQWHPHQWH não tem natureza de direito fundamental do ho-PHP´ 6,/9$S 

-i0DQRHO*RQoDOYHV)HUUHLUD)LOKRWDP-bém critica a opção do legislador constituinte em incluir o direito de propriedade industrial GHQWURGRUROGHGLUHLWRVXVXIUXtYHLVSHODVSHV-VRDVMXUtGLFDV

Sem dúvida, essas formas de pro- SULHGDGHHVVHVGLUHLWRVDtUHFRQKHFL-dos, são importantes para a estrutu-ra econômica sobre a qual se ergue QRVVD &RQVWLWXLomR e LQGLVFXWtYHO H[DJHURSRUpPLQFOXtORVQRUROGRV direitos fundamentais. Por outro lado, a Constituição não lhes atribui garan-tia especial, de modo que sua enun-FLDomRQRDUWžQmRLPSHGHTXHDOHL RUGLQiULD ¿[H R VHX FRQWH~GR )(5-5(,5$),/+2, 2010, p. 339-340). Entretanto, as vozes destes autores cita-dos parecem ecoar sozinhas no universo dou-trinário da teoria dos direitos fundamentais. A doutrina majoritária, consubstanciada em um entendimento mais coerente, posiciona-se a fa-vor da extensão dos direitos individuais às pes-VRDVMXUtGLFDV

Regina Maria Macedo Nery Ferrair, por exemplo, destaca que o que está por trás deste entendimento é a própria condição da pessoa MXUtGLFD FRPR XPD HVSpFLH GH ¿FomR MXUtGLFD formada a partir da conjugação da vontade de XPDFROHWLYLGDGHGHSHVVRDVItVLFDV

Quando se analista a literalidade do GLVSRVLWLYRHPFRPHQWR DUWž SR-de-se convir que abarque só as pesso-DVItVLFDVRXQDWXUDLVPDVQmRpEHP DVVLP$VSHVVRDVMXUtGLFDVSRUVHUHP entes abstratos, só se expressam por PHLRGHSHVVRDVItVLFDVRTXHOHYDD HQWHQGHUTXHDSURWHomRGRLQGLYtGXR depende, em certa medida, do ampa-UR FRQIHULGR jV SHVVRDV MXUtGLFDV jV HQWLGDGHV MXUtGLFDV SHUVRQDOL]DGDV (FERRAIR, 2011, p. 536).

Não menos lúcida é a observação de Ale-xandre de Moraes sobre o tema:

,JXDOPHQWH DV SHVVRDV MXUtGLFDV VmR EHQH¿FLiULDV GRV GLUHLWRV H JDUDQWLDV individuais, pois reconhece-se às as-sociações o direito à existência, o que de nada adiantaria se fosse possivel H[FOXtODV GH WRGRV RV VHXV GLUHLWRV Dessa forma, os direitos enunciados e garantidos pela Constituição são de EUDVLOHLURV SHVVRDV ItVLFDV RX MXUtGL-cas [...], pois têm direito à existência, à segurança, à propriedade, à prote-ção tributária e aos remédios consti-tucionais (MORAES, 2010, p. 35). Diante do exposto, parecem inválidas TXDLVTXHU FUtWLFDV j LQFOXVmR GD SURSULHGDGH industrial no âmbito da lista de direitos fun-GDPHQWDLV LQGLYLGXDLV FRQVWDQWH GR DUW ž GD Constituição Federal, na medida em que parte GDTXHOHVGLUHLWRVVmRVLPXVXIUXtYHLVSRUSHV- VRDVMXUtGLFDVVHMDPGRWDGDVGH¿QDOLGDGHVOX-crativas (sociedades) ou não (associações).

3

LEGISLAÇÃO PERTINENTE À

PROPRIEDADE DAS MARCAS

A propriedade industrial, garantida con-stitucionalmente, abrange não somente a in-telectualidade de inventos, mas também os VtPERORVDVPDUFDVRVORJRWLSRVRVHPEOHP-DVHQ¿PWXGRDTXLORYLQFXODGRjLPDJHPHj atividade da empresa. Trata-se do teor do inc. ;;,; GR DUW ž GD &RQVWLWXLomR )HGHUDO

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VH-gundo o qual “a lei assegurará [...] proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos dis-tintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do 3DtV´ %5$6,/on-line).

$ SURSULHGDGH LQGXVWULDO VHJXQGR -RVp Afonso da Silva, constitui “propriedade de bens incorpóreos: privilégio de invenção indus-trial, que assegura ao inventor o direito de obter patente que lhe garanta [...] o direito exclusivo de utilização do objeto da petente e o conse-TXHQWHGLUHLWRGHLPSHGLUTXHWHUFHLURVRIDoD´ 6,/9$S 

$ MXVWL¿FDWLYD SDUD D SURWHomR FRQVWLWX-cional às empresas, em razão de seus inventos LQGXVWULDLV p DSUHVHQWDGD SRU 8DGL /DPPrJR %XORVSDUDTXHP

A propriedade industrial é o conjunto de direitos que recaem sobre inven-ções destinadas à exploração eco-nômica. [...] A tutela da propriedade industrial possui sentido. Inúmeras YH]HVDVGHVFREHUWDVFLHQWt¿FDVHDWp as realizações industriais não trazem qualquer recompensa para seus auto-res. Quantos cientistas e inventores ¿FDP GHVDPSDUDGRV MXULGLFDPHQWH GHYLGRjVGH¿FLrQFLDVGDOHJLVODomR" 'DtRPtQLPRTXHSRGHVHUIHLWRWX-telar, juridicamente, as novidades re-veladas ao mundo, outrora ignoradas, e que enriquecem o acervo espiritual GR KRPHP WUD]HQGROKH EHQHItFLRV %8/26S 

Nestes termos, a empresa que primeiro FULDHUHJLVWUDVHXVVtPERORVQRPHVHHPEOHP-as tem preferência de uso de suFULDHUHJLVWUDVHXVVtPERORVQRPHVHHPEOHP-as marcFULDHUHJLVWUDVHXVVtPERORVQRPHVHHPEOHP-as sobre outras empresas que, a pretexto de atuarem na mesma área econômica, pegam carona no con-solidado reconhecimento que a primeira man-tém junto à classe consumidora. Isso é o que WDPEpP HQVLQDP /XL] $OEHUWR 'DYLG $UD~MR H9LGDO6HUUDQR1XQHV-~QLRU³$VPDUFDVGH LQG~VWULD H FRPpUFLR WrP D ¿QDOLGDGH GH UHOD-cionar o produto ao seu fabricante ou ao seu distribuidor. Nesse sentido, as empresas

pos-suem nomes ou sinais que igualmente estão SURWHJLGRVSHORWH[WRFRQVWLWXFLRQDO´ $5$Ò--2181(6-Ò1,25S 

A marca da empresa garante-lhe, ainda, privilégio exclusivo de utilização, devendo o Poder Público garantir esta proteção. Na práti-ca, a atribuição de promover a inscrição de PDUFDVHSDWHQWHVEHPFRPRGH¿VFDOL]DUVXD utilização, recai sobre uma entidade denomina-da Instituto Nacional de Propriedenomina-dade Industrial (INPI). Esta, segundo seu site, “é responsável pelo aperfeiçoamento, disseminação e gestão do sistema brasileiro de concessão e garantia de direitos de propriedade intelectual para a in-G~VWULD´ ,13,on-line).

E mais:

Entre os serviços do INPI, estão os registros de marcas, desenhos indus- WULDLVLQGLFDo}HVJHRJUi¿FDVSURJUD-PDV GH FRPSXWDGRU H WRSRJUD¿DV GH circuitos, as concessões de patentes e as averbações de contratos de fran-quia e das distintas modalidades de transferência de tecnologia. Na eco-nomia do conhecimento, estes direi-tos se transformam em diferenciais competitivos, estimulando o surgi-mento constante de novas identida-des e soluções técnicas (INPI, 2016, on-line).

Assim, é o INPI a entidade responsável SHOR FRQWUROH H ¿VFDOL]DomR VREUH R GLUHLWR GH utilização de marcas e patentes industriais, de GRPtQLRGRFULDGRURXLQYHQWRUeHOHWDPEpP o compente para receber e registrar pedidos de patentes e marcas, bem como de negar o regis-tro se enventualmente a marca se encontra em situação irregular, em razão de proposital se-melhança com outra já existente.

O caráter público presente no controle H QD ¿VFDOL]DomR GDV PDUFDV H SDWHQWHV p FRU-roborado por Gilmar Ferreira Mendes e Paulo *XVWDYR*RQHW%UDQFR

Tem-se aqui, pois, garantia institucio-nal quanto ao direito de propriedade industrial, que obriga o Poder Público

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a instituir o sistema de proteção e a preservá-lo, tendo em vista os con-tornos estabelecidos pela Constitui- omR>@,GHQWL¿FDVHWDPEpPDSUR-priedade industrial enquanto direito subjetivo assegurado contra eventuais RIHQVDVjVSRVLo}HVMXUtGLFDVJDUDQWL-das pela ordem constitucional (MEN-'(6%5$1&2S  (P QtYHO LQIUDFRQVWLWXFLRQDO FRXEH j /HL Qž  GH  GH PDLR GH  %5$- 6,/ UHJXODPHQWDUDSURSULHGDGHLQGXV-WULDOUHJXODPHQWDQGRRLQF;;,;GRDUWžGD Constituição Federal, há pouco transcrito. É WDPEpP HVWD /HL TXH YHGD D SUiWLFD LOtFLWD GH XWLOL]DUVtPERORVRXPDUFDVVHPHOKDQWHVjVGH empresas já consagradas, na tentativa fraudu-lenta de dissimular e enganar o consumidor, no momento da escolha de um produto.

6HJXQGRD/HLGD3URSULHGDGH,QGXVWULDO não é registrável como marca a “reprodução ou imitação, no todo ou em parte, ainda que com acréscimo, de marca alheia registrada, para dis-WLQJXLU RX FHUWL¿FDU SURGXWR RX VHUYLoR LGrQ-WLFRVHPHOKDQWHRXD¿PVXVFHWtYHOGHFDXVDU FRQIXVmRRXDVVRFLDomRFRPPDUFDDOKHLD´ DUW LQF;,;  %5$6,/on-line).

A prática de certas empresas, proibi-da por este dispositivo legal, consistente em aproveitar o reconhecimento de uma marca já consolidada de empresa concorrente e criando uma semelhante, contrange a livre iniciativa e instaura a concorrência desleal, devendo ser por isto mesmo desestimulada e abolida das UHODo}HV MXUtGLFDV TXH SHUPHLDP  D DWLYLGDGH econômica.

1HVWHVHQWLGRYHUL¿FDVHRHVIRUoRGR-X-GLFLiULREUDVLOHLURQDPDQXWHQomRGRHTXLOtEULR econômico entre empresas concorrentes, em di-versas áreas da Administração privada, evitan-GRSUiWLFDVDEXVLYDVTXHDIURQWHPRVSULQFtStRV GDDWLYLGDGHHFRQ{PLFD¿[DGRVFRQVWLWXFLRQDO-mente. Sobre o assunto, tem-se a destacar a se-guir decisões recentes, no âmbito do Superior 7ULEXQDOGH-XVWLoDDFHUFDGDSURWHomRjSUR-SULHGDGHLQGXVWULDOQR%UDVLO

4 O POSICIONAMENTO DO

SUPE-RIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

26XSHULRU7ULEXQDOGH-XVWLoDQDTXD-lidade de um dos órgãos de maior instância no âmbito da estrutura judiciária brasileira, vem reiteradamente julgando casos que envolvem o tema discutido neste ensaio. As decisões se dão no sentido de garantir plena aplicabilidade à legislação de proteção industrial, enaltecendo a livre iniciativa e punindo a concorrência des-leal, conforme exige a Constituição.

Entre as lides judiciais que alcançaram a LQVWkQFLD GR 67- GHVWDFDPVH GRLV FDVRV EHP emblemáticos, assim caracterizados por envolve-rem marcas de produtos bastante conhecidos pelo FRQVXPLGRUEUDVLOHLUR6mRRVFDVRVGD%RPEULO tradicional indústria de produtos de limpeza, e do Cheetos, que produzem salgadinhos à base de mi-lho bem a gosto do público infantil.

$SURYHLWDVHSDUDUHLWHUDUDMXVWL¿FDWLYD da escolha destas duas marcas não só por sua submissão a complexas lides judiciais, mas tam-bém - e principalmente – pelo amplo respaldo e conhecimento popular de que são detentores. $¿QDO GHYHVH D WDO TXDOLGDGH D LQLFLDWLYD GH marcas menores e menos conhecidas em ten-WDUUHDSURYHLWDUD¿VLRQRQRPLDGRVHPEOHPDVH das embalagens e ludibriar o consumidor.

5 O CASO CHEETOS

2 6XSHULRU 7ULEXQDO GH -XVWLoD SRU

meio de sua Quarta Turma, reconheceu a

similitude entre as marcas Cheetos, da

em-

SUHVDPXOWLQDFLRQDO3HSVL&RHOtGHUGHPHU-cado, e Cheesekitos, da empresa Trigomil

3URGXWRV$OLPHQWtFLRV 6HJXQGR R site

da-TXHOHyUJmRMXULVGLFLRQDO %5$6,/D

on-line  R 0LQLVWUR /XLV )HOLSH 6DORPmR

em seu relatório, entendeu que “o registro da

PDUFDYLRORXRDUWLJR;,;GD/HLGD

Propriedade Industrial, e não atende aos

ob-MHWLYRVGD3ROtWLFD1DFLRQDOGH5HODo}HVGH

&RQVXPRVHQGRGHULJRUDVXDDQXODomR´

(6)

judicial proposta não somente contra a

empresa Trigomil, mas também contra o

próprio Instituto Nacional da

Proprieda-de Industrial (INPI), entidaProprieda-de responsável

SHORUHJLVWURGHPDUFDVHSDWHQWHVQR%UD-sil, trazendo, por esse motivo, a

competên-FLDMXULVGLFLRQDOSDUDD-XVWLoD)HGHUDOex

vi o disposto no art. 109, inc. I, da

Consti-tuição Federal.

Em função da similitude entre as

PDUFDV R 67- GHWHUPLQRX D QXOLGDGH GR

UHJLVWURGDPDUFD&KHHVHNLWRV$MXVWL¿FD-WLYDSDUDWDQWRIRLDUHSURGXomRTXDVH¿HO

de elementos da marca Cheetos, registrada

anteriormente. A obrigação pela análise

preventiva da semelhança entre as marcas

seria de responsabilidade do INPI, razão

SHODTXDOHVWDHQWLGDGHFRQ¿JXURXWDPEpP

no polo passivo da demanda judicial.

1mRREVWDQWHQmRpVX¿FLHQWHSDUDD

anulação do registro da marca, a semelhança

entre as marcas, mas se ambas mantêm em

comum a mesma área da indústria ou do

co-mércio. Este segundo requisito restou

te no caso que examina, uma vez que

presen-WHVQRPHVPRFDPSRDOLPHQWtFLRTXDOVmRRV

salgadinhos industrializados e direcionados

especialmente à clientela infantil.

Ainda segundo o site, para o

Minis-WUR/XLV)HOLSH6DORPmRDSRVVLELOLGDGHGH

FRQIXVmR RX DVVRFLDomR HQWUH DV PDUFDV

¿-FRXQtWLGDQRFDVRSULQFLSDOPHQWHSRUTXHR

público alvo do produto de ambas as

empre-sas são as crianças, “que têm inegável maior

vulnerabilidade, por isso são denominadas

pela doutrina como consumidores

hipervul-QHUiYHLV´ %5$6,/on-line).

Sobre o assunto, não se descobriu o

modelo de embalagem utilizado pela

em-presa produtora do Cheesekitos, até porque

já havia sido proibida a sua divulgação.

Entretanto, coletam-se exemplos de

sal-gadinhos que apelam à similitude de uma

marca já consagrada, a exemplo do que se

vê a seguir:

)LJXUD(PEDODJHPGH5XIÀHVGD3HSVL&R Fonte: (SARAGUATO, 2011, on-line).

Figura 2 - Embalagem de Yokitos, da Yoki )RQWH 248(9(-2325$Ë on-line).

Figura 3 - Embalagem de Cheetos, da PepsiCo Fonte: (DIÁRIO DO NORDESTE, 2015, on-line).

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Figura 4 - Embalagem de Yokitos, da Yoki )RQWH 9,3)È&,/ on-line).

Figura 5 - Embalagem de Fandangos, da PepsiCo Fonte: (PEPSICO, 2016, on-line).

)LJXUD(PEDODJHPGH0LFR¶VGR*UXSR&LFRSDO )RQWH *5832&,&23$/ on-line)

6 O CASO BOMBRIL

Outro caso bastante emblemático sobre o assunto também envolve marca bastante

co-nhecida do consumidor brasileiro. Trata-se da PDUFD %RPEULO HVSHFLDOL]DGD HP SURGXWRV GH limpeza. No caso, outra empresa, também fa-bricante de produtos de limpeza, teria tirado SURYHLWR GR UHFRQKHFLPHQWR GD PDUFD %RP-bril, já tradicional e consolidada no mercado, lançando produtos com nome e marca similar, bem como gerando confusão para o consumi-dor no momento da compra. A foto abaixo dá uma ideia da similitude entre as marcas:

)LJXUD(PEDODJHQVGH6DQ\%ULOKRGD6DQ\GR %UDVLOHGH%RPEULOGDHPSUHVDKRP{QLPD )RQWH ',È5,2'(,/+e86 on-line).

$4XDUWD7XUPDGR67-IRLDUHVSRQViYHO pelo julgamento da lide, envolvendo as empre- VDV%RPEULO0HUFRVXO6$H6DQ\GR%UDVLO,Q-G~VWULDH&RPpUFLRGH3URGXWRVGH/LPSH]D$ relatoria do processo coube ao Ministro Sidnei %HQHWL FXMR HQWHQGLPHQWR UDWL¿FRX D GHFLVmR DQWHULRU HPDQDGD SHOR7ULEXQDO GH -XVWLoD GR Estado de São Paulo, que também se posicio-nou pela similitude irregular das marcas.

Segundo o site do Superior Tribunal de -XVWLoD %5$6,/Eon-line), o acórdão se baseou na “homofonia entre os nomes dos seus produtos [...] e a identidade das embalagens VLPLODUHV´ &RQVWDP GD UHSRUWDJHP DLQGD RV seguintes dizeres:

A tradicional marca, que remonta à década de 1940, ajuizou ação contra a 6DQ\GR%UDVLO,QG~VWULDH&RPpUFLR GH3URGXWRVGH/LPSH]D(PSULPHL-ro grau, o juiz determinou que a ré se abstivesse de produzir, importar e comercializar os produtos assinalados SHODV PDUFDV ³%ULO´ H ³%ULOKR´ EHP como reproduzir em suas embalagens marca ou forma de apresentação que

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VHFRQIXQGDPFRPSURGXWRVGD%RP-EULO %5$6,/Eon-line). O que se diagnostica, a partir da com-paração entre as duas marcas, é a semelhança entre elas, o que de fato gera confusão no mo-mento da escolha do produto. E mais: ambos RV SURGXWRV WrP D PHVPD ¿QDOLGDGH H HVWmR disponibilizados próximos nas prateleiras dos supermercados. A foto a seguir também expõe a semelhança das embalagens e dos nomes:

)LJXUD'LYXOJDomRGRVSURGXWRVGD6RQ\GR%UDVLO Fonte: */2%2&20 on-line)

O último órgão jurisdicional em que tra-PLWRXRSURFHVVRDQWHVGR67-IRLR7ULEXQDO GH-XVWLoDGR(VWDGRGH6mR3DXORSDUDTXHP houve “induvidoso aproveitamento parasitá-ULR´$LQGDVHJXQGRRsiteGR67-DGHFLVmR reconheceu a concorrência desleal pela possibi-lidade de confusão entre as marcas, merecendo

preferência não a marca mais conhecida, mas a que primeiro cumpriu suas obrigações de re-gistro.

7 CONCLUSÃO

Existem marcas no mercado que, de tão reconhecidas e consagradas, são, muitas vezes, confudidas como marcas únicas e exclusivas, como se não houvesse outras empresas que também oferecessem o mesmo serviço ou

pro-duto. É o que se pode dizer de empresas como a %RPEULOHGHSURGXWRVFRPRR&KHHWRV

Aliás, é bastante usual imaginar um pro-duto por intermédio da marca mais conhecida, FULDQGRRTXHDOLWHUDWXUDGHQRPLQDGHPHWRQt-mia, em que se emprega um termo em lugar de outro, como a marca pelo produto. É assim no

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caso da Gilete, da Coca-Cola, dos Correios e, HVSHFL¿FDPHQWHGD%RPEULO

Este cenário é consequência da imagem que a empresa, ao longo de anos, consolida no mercado. À custa de muita tradição, a marca da empresa passa a ser de conhecimento coleti-vo, devendo o Estado protegê-la contra inves-WLGDV LOtFLWDV H WHQGHQFLRVDV GH HPSUHVDV FRQ-correntes, que visam à utilização de emblema RX VtPERORV PXLWR SUy[LPRV GRV WUDGLFLRQDLV repercutindo negativamente na livre concorrên-cia e gerando confusão no momento em que o consumidor escolhe o produto de sua conveni-ência.

Na condição de direito fundamental de FDUiWHU LQGLYLGXDO XVXIUXtGRV SRU HPSUHVDV H indústrias, a exclusividade do uso de marcas e VtPERORV SDWHQWHDGRV HVWi JDUDQWLGD MXULGLFD-PHQWHVHMDSRUPHLRGHOHJLVODomRHVSHFt¿FD seja por decisões judiciais correlatas e embasa-das nos ditames da justiça e do bom senso.

7UDWDVH GR TXH VH YHUL¿FRX HIHWLYD- PHQWHSRUPHLRGDDQiOLVHFUtWLFDGRSRVLFLR-QDPHQWRGR6XSHULRU7ULEXQDOGH-XVWLoDVREUH o cenário, rechaçando condutas irregulares de empresas e indústrias que, ainda que fabrican-tes de produtos de qualidade, se aproveitam do respaldo popular que outras marcas já conse-guiram consolidar.

Assim, este ensaio propiciou a análise do tratamento que a doutrina, a legislação e, principalmente, a jurisprudência dão à maté-ria, evidenciando o comprometimento com os SULQFtSLRV JHUDLV GD DWLYLGDGH HFRQ{PLFD HV-SHFLDOPHQWHDOLYUHLQLFLDWLYDHRGHVHWtPXORj concorrência desleal.

PROTECTING INDUSTRIAL

PROPERTY OF TRADEMARKS

IN THE VISION OF THE SUPERIOR

COURT OF JUSTICE

ABSTRACT

The practice, reprehensible from a legal point of view, but very common, to create brands and symbols of similar goods or products to tho-se already established and consolidated in the

market, confuses consumers at the moment that they decide to purchase a product. This scena- ULRKDVEHHQVXEPLWWHGWRWKHMXGLFLDU\VSHFL¿-FDOO\WRWKH6XSHULRU&RXUWRI-XVWLFHRQVHYHUDO occasions, but two cases drew attention becau-VH RI WKH UHSXWDWLRQ RI WKH EUDQGV %RPEULO whose symbol is recognized all over the area of cleaning and home care, and Cheetos snacks, favorites of taste of the younger ones. Thus, bu-sinesses and industries, even producing quality products, prefer to wile, using symbols or em-blems very close to the brands that are already consecrated, in the irregular attempt to attract consumers and violating the basic principles of free enterprise and fair competition. Given the VLWXDWLRQWKH-XGLFLDU\KDVFRQVROLGDWHGMXULV-prudence in order to effectively protect brands, symbols and emblems already enshrined in pu-blic taste. The most recent court decisions on the matter are precisely the basic theme of this essay, which will be built from relevant judicial reviews and, alternatively, of doctrinal studies DQGQRUPDWLYHUXOHVLQKHUHQWWRWKHVXEMHFW%\ WKHZD\VXFKGHFLVLRQVGRQ¶WVHHPWRGHVHUYH any repairs as they coadunate the faithful nor-mative content of the guaranteed protection of trademarks and industrial symbols.

Keywords: ,QGXVWULDO3URSHUW\%UDQGV6XSH-ULRU&RXUWRI-XVWLFH

LA PROTECCIÓN A LA PROPIEDAD

INDUSTRIAL DE LAS MARCAS

EN LA VISIÓN DEL SUPERIOR

TRIBUNAL DE JUSTICIA

RESUMEN

Más común de lo que se imagina es la práctica, UHSUREDEOHGHOSXQWRGHYLVWDMXUtGLFRGHFULDU-VH PDUFDV \ VtPERORV GH ELHQHV R SURGXFWRV similares a aquellos ya consagrados y consoli-dados en el mercado, haciendo con que el con-sumidor se confunda al elegir el producto. Este HVFHQDULRIXHVRPHWLGRDO3RGHU-XGLFLDULRHV-SHFt¿FDPHQWHDO6XSHULRU7ULEXQDOGH-XVWLFLD en variadas ocasiones, pero dos casos llamaron

(10)

la atención por la notoriedad de las marcas: la

BombrilFX\RVtPERORHVGHYHUDVUHFRQRFLGR

en el área de limpieza e higiene doméstica, y los ganchitos Cheetos, bien a gusto de la clien-WHODLQIDQWLO$VtHPSUHVDVHLQGXVWULDVDXQTXH JHQHUHQ SURGXFWRV GH FDOLGDG SUH¿HUHQ OD DU-WLPDxD GH XWLOL]DU HQ VXV HQYDVHV VtPERORV R emblemas muy próximos de aquellos de mar-cas ya reconocidas, en la tentativa irregular de atraer consumidores e hiriendo los principios de la libre iniciativa y de la concurrencia leal. $QWH HVD FR\XQWXUD HO 3RGHU -XGLFLDULR YLHQH consolidando jurisprudencia con el objetivo GHHIHFWLYDPHQWHSURWHJHUPDUFDVVtPERORV\ emblemas ya consagrados en el gusto del pú-EOLFR /DV PiV UHFLHQWHV GHFLVLRQHV MXGLFLDOHV acerca del asunto constituyen precisamente el tema básico del presente ensayo, que será construido a partir del análisis jurisprudencial SHUWLQHQWH DVt FRPR VXEVLGLDULDPHQWH GH ORV estudios doctrinarios y de las reglas normativas inherentes al asunto. Además, dichas decisio-nes aparentan no necesitar cualquier concierto, \DTXHVRQFRQFLOLDGDVDO¿HOWHQRUQRUPDWLYR de la protección garantizada a las marcas y a los VtPERORVLQGXVWULDOHV

Palabras clave: Propiedad Industrial. Marcas. 6XSHULRU7ULEXQDOGH-XVWLFLD

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Figura 4 - Embalagem de Yokitos, da Yoki )RQWH9,3)È&amp;,/ on-line).

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