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REPOSITORIO INSTITUCIONAL DA UFOP: Avaliação do comportamento inelástico de colunas e pórticos metálicos com flexão em torno do eixo de menor inércia.

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Academic year: 2019

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(1)

w w w . e l s e v i e r . e s / r i m n i

Revista

Internacional

de

Métodos

Numéricos

para

Cálculo

y

Diseño

en

Ingeniería

Avaliac¸ão

do

comportamento

inelástico

de

colunas

e

pórticos

metálicos

com

flexão

em

torno

do

eixo

de

menor

inércia

G.A.

Gonc¸

alves

,

A.R.D.

Silva

e

R.A.M.

Silveira

DepartamentodeEngenhariaCivil,UniversidadeFederaldeOuroPreto,EscoladeMinas,OuroPreto,MG,Brasil

informação

sobre

o

artigo

Historialdoartigo:

Recebidoa20demarçode2014 Aceitea7dejulhode2014 On-linea24demarçode2015

Palavras-chave: Análiseinelástica

Métododoselementosfinitos Métododarótulaplásticarefinado Módulotangente

Eixodemenorinércia

r

e

s

u

m

o

Estetrabalhotemcomoobjetivoavaliarocomportamentoinelásticodesistemasestruturaismetálicos submetidosàflexãoemtornodoeixodemenorinércia.Consideram-sesec¸õestransversaiscompactas dotipoI.Nessassec¸ões,aflexãoemtornodoeixomaisfracoapresentabenefíciosimportantescomo acapacidadededesenvolvertodaresistênciaplásticasemocorrênciadeflambagemlateralportorc¸ão. Adota-seumaformulac¸ãodeelementosfinitosreticuladosplanos,naqualoprocessodeplastificac¸ãodo ac¸oéacompanhadoatravésdométododarótulaplásticarefinado.Nessemétodo,osefeitosdecorrentes doescoamentodomaterialsãocapturadosatravésdeumparâmetroquereduzarigidezdomembro estruturalemfunc¸ãododesenvolvimentoderegiõesplásticas.Emprega-seaindanessemétodoomódulo tangenteparaconsideraradegradac¸ãodarigidezemfunc¸ãodasforc¸asinternas.Efeitosdesegundaordem, tensõesresiduaiseimperfeic¸õesgeométricastambémsãoconsideradosnasanálises.Comocritériopara definiroestadolimiteúltimoderesistênciadasec¸ãotransversaladotam-sesuperfíciesdeplastificac¸ão quedescrevemainterac¸ãoentreesforc¸onormalemomentofletor.Parasoluc¸ãodasequac¸õesnãolineares deequilíbrioestruturalusa-seométododeNewton-Raphsonacopladoaestratégiasdecontinuac¸ão. Colunasisoladasepórticosplanossãoanalisadoseosresultadosobtidossãocomparadosaosencontrados poroutrospesquisadores.Essascomparac¸õespermitemconcluirqueastécnicasusadasnestetrabalho sãoeficazesenecessáriasparaumamelhorprevisãodocomportamentodasestruturascommembros submetidosàflexãoemtornodoeixodemenorinércia.

©2014CIMNE(UniversitatPolitècnicadeCatalunya).PublicadoporElsevierEspaña,S.L.U.Esteéum artigoOpenAccesssobalicençadeCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

Evaluation

of

the

inelastic

behavior

of

steel

columns

and

frames

subjected

to

minor-axis

bending

Keywords: Inelasticanalysis FiniteElementMethod Refinedplastic-hingemethod Tangentmodulus

Minoraxisbending

a

b

s

t

r

a

c

t

Thisworkpresentsanevaluationoftheinelasticbehaviorofsteelstructuressubjectedtominor-axis bending.ProfilestypeIandcompactcross-sectionsareconsidered.Inthesesections,thebentaboutweak axispresentsimportantbenefits,suchastheabilitytodevelopalloftheirplasticresistancewithoutthe occurrenceoflateraltorsionalbuckling.Anonlinearbeam-columnelementformulationisadopted,in whichthesteelyieldingprocessisaccountedbytherefinedplastic-hingemethod.Inthismethodthe effectsofmaterialyieldingarecapturedbyaparameterthatreducesthestructuralmemberstiffness withthedevelopmentofcross-sectionplasticregions.Thetangentmodulusapproachisusedtoconsider thestiffnessdegradationcausedbytheincreaseininternalforces.Second–ordereffects,residualstresses andgeometricimperfectionsarealsoconsideredinanalysis.Todefinethecross-sectionstrengthultimate

Autorparacorrespondência.

Correioseletrónicos:gilneyafonso@gmail.com(G.A.Gonc¸alves),andreardsilva@em.ufop.br(A.R.D.Silva),ricardo@em.ufop.br(R.A.M.Silveira). http://dx.doi.org/10.1016/j.rimni.2014.07.002

(2)

limitstate,thestudyadoptsstrengthsurfacesthatdescribetheinteractionbetweeninternalforces— axialforceandbendingmoment.Thenonlinearequationsatthestructuralsystemlevelaresolvedusing theNewton-Raphsoniterativestrategycoupledwithpath-followingmethods.Isolatedsteelcolumnsand portalframesareanalyzed,andtheresultsobtainedarecomparedtothoseofotherinvestigators.The comparisonshowsthatthenumericalmethodologypresentedinthisworkiseffectiveandcanbeused forpredictingthebehaviorofsteelstructureswithmembersunderminor-axisbending.

©2014CIMNE(UniversitatPolitècnicadeCatalunya).PublishedbyElsevierEspaña,S.L.U.Thisisanopen accessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

1. Introduc¸ão

Paramelhorpreverocomportamentodeumaestruturadeac¸o,

osefeitosdainelasticidadedomaterial,desegundaordemetensões

residuaisdevemserconsiderados.Devidoaisso,aanáliseinelástica

avanc¸ada,naqualessesefeitossãoavaliados,vemsendotemade

muitosestudosnosúltimosanos[1–6].

No contexto do método dos elementos finitos ressaltam-se

2métodosdeanáliseinelásticaavanc¸ada:zonaplásticaerótula

plásticarefinado.Nométododazonaplástica[1,2]asec¸ão

trans-versaldecadaelementofinitoédiscretizadaemfibras.Efeitosde

segundaordemetensõesresiduaispodemserconsiderados

dire-tamentenaanálise.Alémdisso,oestadodetensãopodeserobtido

emcada fibra,o quepossibilitao acompanhamentogradualdo

escoamentonasec¸ãotransversal.Devidoàeficáciadessemétodo,

suassoluc¸õessãotratadascomo«exatas»naliteratura[7].Porém,

ométododazonaplásticanãoéusadorotineiramentenos

escritó-riosdeengenharia,poisrequerumintensoesforc¸ocomputacional.

Porissosuaaplicac¸ãoémaisrestritaàsimulac¸ãodeestruturas

simples,queservirãodecomparac¸ãoe/oucalibrac¸ãoparao

desen-volvimentodeoutrosmodeloseformulac¸ões.

Nométododarótulaplásticarefinado[3,4],aconsiderac¸ãoda

plastificac¸ãodomaterialéconcentradanospontosnodaisdecada

elementofinito.Nessesnóspodeocorrerformac¸ãoderótulas

plás-ticas,caracterizandoassimumasec¸ãototalmenteplastificada.Esse

métodoémaiseficientecomputacionalmenteecapturademaneira

aproximadaoavanc¸odaplastificac¸ãonassec¸õesdoelementoantes

daformac¸ãodarótulaplástica.

Oobjetivo desteartigo épossibilitar, através do método da

rótulaplásticarefinado,umamodelagemadequadado

comporta-mentoinelásticodecolunasdeac¸ocomsec¸õescompactasdotipoI,

submetidasàflexãoemtornodoeixodemenorinércia.Embora

nãosejausual,colunascomflexãoemtornodesseeixoapresentam

benefíciosimportantescomoacapacidadededesenvolvertodaa

suaresistênciaplásticasemaocorrênciadaflambagemlateralpor

torc¸ão[8,9].Alémdisso,paraperfisdeabaslargas,ofatordeforma

éaproximadamente35%maiorqueoreferenteaoeixodemaior

inércia[10].Ressalta-seaindaqueaflexãoemtornodoeixomais

fraconãoéalvodemuitosestudoseumaanáliseinelásticanessa

situac¸ãorequertécnicasadequadas.Estetrabalhovemcontribuir

exatamentecomoestudodetaistécnicas.

Paraatenderao objetivoproposto, foiimplementadono

sis-temacomputacionalComputationalSystemforAdvancedStructural

Analysis(CS-ASA)[11]aequac¸ãoparaomódulotangentesugerida

porZiemianeMcGuire[5].Nessaequac¸ãoadegradac¸ãoda

rigi-dezdasec¸ãovariaemfunc¸ãodoesforc¸onormal edomomento

fletoremtornodoeixodemenorinércia.Tambémempregam-se

superfíciesderesistência[9,12,13]queavaliamdemaneira

ade-quadaainterac¸ãoentreesforc¸onormalemomentofletornoeixo

demenorinércia.Avalidac¸ãodessasestratégiaséfeitacoma

aná-lisedecolunasisoladasepórticoscommembrosfletidosemtorno

doeixodemenorinércia.Osresultadosobtidossãocomparados

comsoluc¸õesanalíticasousoluc¸õesnuméricasencontradascom

ométododazonaplástica.Nestetrabalho,osefeitosdesegunda

ordemsãosimuladosatravésdeequac¸õesdesacopladasderigidez

eametodologiadesoluc¸ãonãolinearébaseadanoempregodo

métododeNewton-Raphsonacopladoaestratégiasdecontinuac¸ão.

2. Métododarótulaplásticarefinado

Oobjetivo do métododa rótula plásticarefinado écapturar

oavanc¸odaplastificac¸ãonasec¸ãotransversal desdeoiníciodo

escoamentoatésuaplastificac¸ãototalcomaformac¸ãodarótula

plástica.Paraatenderesseobjetivo,ométodopossuialgumas

estra-tégiasfundamentais.Asequac¸ões dassuperfíciesderesistência,

porexemplo,sãoresponsáveispordetectaraformac¸ãodasrótulas

plásticas.Omódulodeelasticidadetangente,porsuavez,captura

a degradac¸ãodarigidez da sec¸ãotransversaldevido ao esforc¸o

normal.Destacam-setambémasformulac¸õesadotadaspara

con-siderarosefeitosdesegundaordemeastensõesresiduais.Todas

essasestratégiassãodescritascommaisdetalhesnassubsec¸ões

seguintes.

2.1. Superfíciesderesistência

Nocontextodométododarótulaplásticarefinado,as

superfí-ciesderesistênciasãoresponsáveispordefiniroinstanteemque

ocorreaformac¸ãodarótulaplástica,ouseja,aplastificac¸ãototalda

sec¸ão.Essadefinic¸ãoéfeitaapartirdaavaliac¸ãodainterac¸ãoentre

asforc¸asinternas(esforc¸onormalemomentofletor)nassec¸ões

transversais.Ocomportamento domembroestruturalquandoo

momento fletor atua no eixo de menor inércia é ilustrado na

figura1a,naqualxindicaadeformac¸ãodevidoàflexão.

McGuireetal.[13]propuseramumasuperfícieválidaparaperfis

padrãoamericanodepesoleveamédioque,particularmentepara

oeixodemenorinércia,podeserexpressapor:

Mpry=Mpy

−3p6+

9p12−4(p2−1)

/2 (1)

sendoMpry o momentoplásticoreduzidoeMpy omomentode

plastificac¸ão, ambosemrelac¸ãoaoeixodemenorinércia.Nessa

equac¸ão,péarelac¸ãoentre oesforc¸onormal atuanteea forc¸a

normaldeescoamento(p=P/Py).

AASCE[12],porsuavez,recomendaautilizac¸ãodaseguinte

expressão:

Mpry=1.19

1− P

Py

2

Mpy

para P

Py

≥0.4 e Mpry=Mpy para P

Py <0.4 (2)

Já a normabritânica BS 5950[9] fornece expressõespara o

momentoplásticoreduzido(Mpr)deperfiscompactosdotipoIou

H,ecommesasiguais,napresenc¸adeesforc¸onormal.Emrelac¸ão

aoeixodemenorinérciaessasequac¸õessãodadaspor:

Mpry=fy

Zy− A

2

4D

P Py

2

para P

Py

(3)

y

y z

x

x

My P

Δ

x

a

b

Mpry /Mpy

P/Py McGuire et al. [13] BS 5950 [9] (W200x46) ASCE [12]

D Bf

tw tf

1

1 -1

-1

Figura1. a)Membroestruturalsubmetidoàflexãoemtornodoeixodemenorinércia;b)superfíciesderesistência.

Mpry=fy

A2

8tf

4Bftf

A −1

+ P

Py

×

1− P

Py

para P

Py >twD/A (4)

Nasequac¸ões(3)e(4),Aéaáreadasec¸ãodoperfil,twéa

espes-suradaalma,tféaespessuradamesa,BféalarguradamesaeD

éaalturadasec¸ãodoperfil,comomostradonafigura1b.Otermo

Zyéomóduloplásticodasec¸ãoemrelac¸ãoaoeixodemenor

inér-cia.Nafigura1btambémsãoilustradasassuperfíciesderesistência

obtidasconformeasequac¸õesapresentadasanteriormente.

2.2. Módulodeelasticidadetangente

Omódulodeelasticidadetangentecaptura,demaneira

aproxi-mada,areduc¸ãodarigidezdasec¸ãodoelementodevidoaoesforc¸o

normal.Asequac¸õesderesistênciaparacolunasdoAISC[8]definem

avariac¸ãodomódulotangentecomo:

Et

E =1.0 para P≤0.39Py e

Et

E =−2.7243 P Pyln

P Py

paraP>0.39Py (5)

emqueEéomódulodeelasticidadedo material,Péoesforc¸o

normalatuante,ePy éoesforc¸onormal deescoamento.Nessas

equac¸õesestãoincluídososefeitosdasimperfeic¸õesiniciaise

tam-bémdastensõesresiduais.Noentanto,sósãoválidasparaesforc¸os

normaisdecompressão (P<0).Para esforc¸osnormaisdetrac¸ão

(P>0)podem-seutilizarasequac¸õesderesistênciaparacolunas

propostaspeloCRC[14],quesãodadaspor:

Et

E =1.0 paraP≤0.5Py e Et

E =

4P

Py

1− P

Py

paraP>0.5Py

(6)

Ressalta-se que as equac¸ões (5) e(6) consideram de forma

implícitaosefeitosdastensõesresiduais.ZiemianeMcGuire[5]

propuseramumamodificac¸ãonasequac¸õespropostaspelo CRC

[14]naqualomódulodeelasticidadetangentevariaemfunc¸ão

doesforc¸onormale,também,domomentodeflexãoemtornodo

eixomaisfraco.Nessecaso,tem-se:

Et=E, emque,=min

1.0

(1+2p)

1−

p+ˇmy

(7)

com:

p=max(P/Py,(0.5−ˇmy)/2 emy= My

MPy (8)

Nasequac¸õesanterioresotermo␤éumvalorempírico,que

emanálisesinelásticasdesegundaordeméconsideradoiguala

0,65paraaflexãoemtornodoeixodemenorinércia,comopropõe

ZiemianeMcGuire[5].Naequac¸ão(8)MyeMPysãoomomento

fletoratuanteeomomentoplástico,ambosemrelac¸ãoaoeixode

menorinércia.

2.3. Tensõesresiduais

Conformemencionadonasec¸ãoanterior,osefeitos causados

pelastensõesresiduaissãoconsideradosdemaneiraimplícitano

cálculo do módulo de elasticidade tangente. Porém, essas

ten-sõestambémpodemserexpressasdeformaexplícita,seguindo

recomendac¸õesnormativas.OEuropeanConventionforConstruction

Steelwork(ECCS)[15],porexemplo,consideraumavariac¸ãolinear

datensãoresidualnasec¸ãotransversaldoperfil,como

apresen-tadonafigura2a,equeseuvalormáximodependedarazãoentre

aalturaealarguradasec¸ão.Valedestacarqueestetrabalhosegue

asrecomendac¸õesde[15],porém,consideraqueosvalores

máxi-mosdatensãoresidualobedec¸amasrelac¸õesfr/fy=0,5(D/Bf≤1,2)

efr/fy=0,3(D/Bf>1,2),emquefréatensãoresidualefyéatensão

deescoamento[3].Comoserámostradoadiante,atensãoresidual

afetaráadeterminac¸ãodomomentodeiníciodeescoamentoda

sec¸ãoMer.AnormaAISC[8],porsuavez,recomendaquea

ten-sãoresidualdecompressãonasmesassejatomadaiguala30%da

tensãodeescoamentodoac¸outilizado.

2.4. Efeitosdesegundaordem

Quandoocorremgrandesdeslocamentos,adeflexãolateralde

ummembropode levaraoaparecimento demomentosfletores

adicionaisdevidoàpresenc¸adeesforc¸onormal,quedãoorigem

aosefeitosdesegundaordem.Nopresentetrabalho,parasimular

essesefeitosutilizam-seequac¸õesdesacopladasderigidez

oriun-dasdaformulac¸ãogeometricamentenãolinearpropostaporYang

eKuo[16].Autilizac¸ãodessasequac¸õesserámostradanasec¸ão

(4)

D

Bf

0.5

0.5 0.5

+

0.5

0.5

0.5 +

_ _

_ _

+

_ 0.3

0.3 0.3

0.3

0.3

0.3 _ _

_

+

+

+

+

+

1.2 Bf 0.5 para D

= ≤

fy

fr fr fy=0.3 para DBf>1.2

a

b

i j P, δ

Mj,θj

Mi, θi ψ

i ψj

Figura2.a)Distribuic¸ãodastensõesresiduaisnosperfisrecomendadapeloECCS;

b)forc¸asedeslocamentosnodaisdoelementofinitonosistemacorrotacional.

3. Modelagemnumérica

As análises estruturais realizadas neste trabalho foram

fei-tasatravésdo sistemacomputacionalCS-ASA[11].Paraatender

aos objetivos propostos, o código foi expandido com novas

implementac¸õesepossibilidadesdeanáliseestrutural.Nestasec¸ão

apresenta-seamodelagemnuméricaparaanáliseinelásticaeas

principaisintervenc¸õespropostasnestapesquisa.

3.1. Hipótesesassumidas

Asseguintes hipótesessão consideradas na modelagem das

estruturas:

todoselementos são inicialmenteretos e prismáticos,e suas

sec¸õestransversaispermanecemplanasapósadeformac¸ão;

osperfissãocompactosdeformaqueasec¸ãopossa

desenvol-vercapacidadetotalderotac¸ãoplásticasemquehajaflambagem

local;

grandesdeslocamentoserotac¸õesdecorporígidosão

permiti-dos;

encurtamento axial devido à curvatura oriunda de flexão no

membroédesprezado;

osefeitosdedeformac¸ãoporcortanteserãodesprezados.

Utiliza-seoelementofinitodepórticoplanodelimitadopelos

pontosnodais iej,commolas fictíciasnas extremidades.Esse

elementoéapresentadonafigura2bconsiderandoosistema

cor-rotacional.Nessamesmafigurapodeservistooparâmetro␺,que

estáassociadocomoníveldeplastificac¸ãonosnóseserádetalhado

aseguir.

3.1.1. Formulac¸ãoinelástica

Assume-sequeodesenvolvimentodaplasticidadenos

mem-brosestruturais sejasimuladoatravésdeumapseudomolacom

rigidezrotacionalvariável.Paraacompanharadegradac¸ãoda

rigi-dezdasec¸ãotransversalnospontosnodaisdoelementoutiliza-seo

parâmetro␺,queassumevalorunitárioquandooelementoestáno

regimeelásticoeseanulaquandoocorreaformac¸ãodeumarótula

plástica.Considerandoesseparâmetro,arigidezdamoladenotada

porSséexpressacomo:

Ss=6EI

L 1− (9)

My /Mpy

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

P/P

y

McGuire et al. [13] BS 5950 [9] (W200x46) ASCE [12]

fr/fy = 0,5

Superfícies de resistência(Mpr/Mp)

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

(Mer/Mp)

Superfície de Início de escoamento

Figura3.Superfíciesdeiníciodeescoamentoederesistênciaplástica.

emqueEémodulodeelasticidade,IéomomentodeinérciaeLé

comprimentodoelementodeviga-coluna.

Aexpressãousadaparadefinir␺é[3]:

=

Mpr−M

Mpr−M

+

M−Mer

(10)

sendoMeromomentodeiníciodeescoamentoeMpromomento

deplastificac¸ão.Omomentodeiníciodeescoamentoédadopor:

Mer=

fy−fr−P/A

W (11)

noqualfyéatensãodeescoamento,fréatensãoresidual,Aéa

áreadasec¸ãoeWéomóduloelásticodasec¸ão.Atensãoresidual,fr,

deveseradotadaseguindorecomendac¸õesnormativas,conforme

foidescritonasubsec¸ão2.3.

Omomentodeplastificac¸ãoédefinidoconformeaescolhada

superfíciede resistênciaa ser utilizada.Assuperfíciesadotadas

nestetrabalhoforamdetalhadasnasubsec¸ão2.1esãoilustradas

emconjuntocomasuperfíciedeiníciodeescoamentonafigura3.

Para o elemento ilustrado na figura 2b, a relac¸ão forc¸

a--deslocamentoéexpressapor:

P Msi

Msj

=

EA/L 0 0

0 Ssi−Ssi2(kjj+Ssj)/ˇ (SsiSsjkij)/ˇ

0 (SsiSsjkji)/ˇ Ssj−S2sj(kii+Ssi)/ˇ

ı si

sj

ou fc=Kcuc (12)

sendoˇ=(Ssi+kii)(Ssj+kjj)−kjikij.Ossubscritosiejsão

(5)

Tabela1

Parâmetrosdaeq.(16)

Rótulaplástica Parâmetros

C1 C2 ␨1 ␨2

Extremidadei 0 1 ␦Mpr(i) ␦Mpr(i)(kc(3,2)/kc(2,2))

Extremidadej 1 0 ␦Mpr(j)(kc(2,3)/kc(3,3)) ␦Mpr(j)

Extremidadesiej 0 0 ␦Mpr(i) ␦Mpr(j)

decoordenadasutilizado;Aéaáreadasec¸ãotransversal;Léo

com-primentodoelemento;PeMsão,respectivamente,oesforc¸o

normaleomomentofletorincrementais;␦e␪sãoos

incre-mentosdedeformac¸ãoaxialerotac¸ãonodais.

Ostermoskii,kij,kjiekjjsãoresponsáveisporsimularosefeitos

desegundaordemque,nestetrabalho,sãodefinidoscomo[16]:

kii=kjj=

4EtI

L +

2PL

15 e kij=kji=

2EtI

L − PL

30 (13)

sendoIomomentodeinércia.Paraatenderoobjetivoproposto

nestetrabalhoforamutilizadasasequac¸õesparaomódulotangente

indicadasporZiemianeMcGuire[5],quedependemdoesforc¸o

nor-maletambémdomomentodeflexãoemtornodoeixodemenor

inércia.Como omomentoéavaliadonasextremidades iejdo

elementofinito(figura2b),ostermosprovenientesdamatrizde

rigidezelásticanaequac¸ão(13)sãorecalculadosconsiderandoque

omódulotangentevarialinearmenteaolongodocomprimentodo

elementofinito,ouseja:

Et(x)=

1−x

L

Et,i+Et,j x L

(14)

comEt,ieEt,j representandoomódulo tangentemodificado nas

extremidadesiej,respectivamente.

Usandofunc¸õesdeinterpolac¸ãoapropriadas,oscoeficienteskii,

kij,kjiekjjtornam-se:

kii=

3Et,i+Et,j

I

L +

2PL

15; kij=kji=

Et,i+Et,j

I

L −

PL

30;

kjj=

Et,i+3Et,j

I

L +

2PL

15 (15)

Aequac¸ão(12)éválidaatéasforc¸asinternasatingirema

resis-tênciaplásticadasec¸ão.Daíemdiante,comasec¸ãojáplastificada,

oaumentodeesforc¸onormal,porexemplo,fazcomquea

resistên-ciadasec¸ãosetornemenorqueasforc¸asquenelaatuam.Assim

sendo,umaalterac¸ãonarelac¸ãoforc¸a-deslocamentoénecessária

paraqueasequac¸õesderesistênciaplásticadasec¸ãonãosejam

violadas.Essaalterac¸ãoéescritacomo:

P Mi

Mj

=

EA/L 0 0 0 C1K22 0

0 0 C2K33

ı i

j

+

0

1

2

ou fc=Kchuc+fps (16)

naqualK22=kc(2,2)−kc(2,3)kc(3,2)/kc(3,3)eK33=kc(3,3)−kc(2,3)kc(3,2)/ kc(2,2),sendokc(m,n) otermocorrespondenteàlinhameàcoluna

nnamatrizderigidezKc(equac¸ão12).Ovetorfpséovetorde

correc¸ãodosesforc¸osinternoseoscoeficientesC1,C2,␨1e␨2são

definidosnatabela1deacordocomaextremidadeondeseforma

arótulaplástica.

Natabela1␦Mprindicaareduc¸ãonecessárianomomentofletor

M,paraqueomesmoretorneàsuperfíciederesistência,mantendo

Tabela2

Notac¸ãoadotadaparaomódulodeelasticidadetangente

Notac¸ão Descric¸ão/Equac¸ão

Et0 MódulodeelasticidadeE

Et1 AISC[8]eCRC[14]:equac¸ões(5)e(6) Et2 CRC[14]:equac¸ão(6)

Et3 ZiemianeMcGuire[5]:equac¸ões(7)e(8)

oesforc¸onormalPfixo.Atransformac¸ãodasequac¸ões(12)e(16)

paraosistemaglobaldecoordenadasédetalhadaemSilva[11].

4. Soluc¸ãonumérica

Nocontextodo métododoselementosfinitos,acondic¸ãode

equilíbriodosproblemasestruturaisinelásticos estudadosneste

trabalhopodeserexpressacomo:

Fi(U,P, )∼=Fr (17)

emqueFirefere-seaovetordeforc¸asinternas,queéumafunc¸ão

nãolineardosdeslocamentosnodaisU,etambémdependedos

esforc¸osnormaisnosmembros,P,edoparâmetroquecontrolaa

plastificac¸ãodasec¸ão,␺.Oladodireitocaracterizaovetordeforc¸as

externas, no qual ␭ éo parâmetro de carga e Fr éo vetor de

forc¸asexternasdereferência.

Asoluc¸ãodaequac¸ão(17)éobtidanestetrabalhoatravésde

umprocessoincrementaleiterativo.Esseprocessoéorganizado

em 2 etapas fundamentais: primeiramente, a partir da última

configurac¸ãodeequilíbriodaestrutura,monta-seamatrizde

rigi-deztangenteKeseleciona-seoincrementoinicialdecarga␭0,

ondeseprocurasatisfazeralgumaequac¸ãoderestric¸ãoimpostaao

problema.Comovalorde␭0,determina-seoincrementoinicial

dosdeslocamentosnodais,U0.Osvaloresde0eU0

carac-terizamachamadasoluc¸ãopreditaque,aprincípio,nãosatisfaza

equac¸ão(17),poisFiéumafunc¸ãonãolineardosdeslocamentos.

Porisso,numasegundaetapa,éfeitaacorrec¸ãodessasoluc¸ão

pre-ditaatravésdoprocessoiterativodeNewton-Raphsonacopladoàs

técnicasdecontinuac¸ão,comoocomprimentodearco[17].

5. Exemplosnuméricos

Nestasec¸ãoavalia-seaeficáciadasestratégiasnuméricas

ado-tadasnaanáliseinelásticadecolunasepórticosdeac¸ocomflexão

emtornodoeixodemenorinércia.Parafacilitaraapresentac¸ão

dosresultados,usa-seanotac¸ãosimplificadaindicadanatabela2

parasereferiraosdiferentesmodelosquedescrevemavariac¸ão

do módulo de elasticidade tangente com as forc¸as internas. O

usodomódulodeelasticidadeconstanteépossível,etambémestá

indicado.

5.1Colunaengastada-livre

Sejaacolunaengastada-livresubmetidaaumacargavertical

permanentePeumacargahorizontalvariávelHaplicadanoplano

dasec¸ãotransversal,perpendicularmenteaoeixodemenorinércia,

conformeilustraafigura4a.Esseexemplotambémfoianalisadopor

Zubydan[6]paravalidarsuasformulac¸õesnuméricas.

Investigou-se o comportamento da coluna para 3 níveis do

carregamentopermanenteP:20%,40%e60%dacargaaxialde

esco-amento,Py.Controlandoodeslocamentohorizontalunotopoda

colunaforamobtidasastrajetóriasdeequilíbrioapresentadasna

figura4b.Osvaloresobtidosparaa cargahorizontaldecolapso

sãosumarizadosnatabela3paraosdiferentesmodelosdemódulo

tangenteeníveisdecarregamento.

Paravalidarosresultadosencontradossãoempregadassoluc¸ões

(6)

P

H

3 m

Perfil W12 x 106 E = 200000 MPa fy = 275 MPa

a

b

0 0,04 0,08 0,12 0,16

Deslocamento horizontal u (m)

0 20 40 60 80 100

Ca

rg

a

L

a

ter

al

H

(kN

)

Zubidan [6]

Et0 Et1 Et2 Et3

P/Py = 0,2

P/Py = 0,4

P/Py = 0,6 Presente Trabalho P

H

u

Figura4.a)Colunaengastada-livre;b)trajetóriasdeequilíbrioparaacolunaengastada-livre.

Tabela3

ValoresobtidosparaacargahorizontaldecolapsoH

Módulodeelasticidadetangente CargadecolapsoH(kN)

P/Py=0,2 P/Py=0,4 P/Py=0,6

Et0 88,50 61,44 29,72

Et1 88,50 61,44 28,18

Et2 88,50 61,44 28,18

Et3 81,88 41,97 9,69

tensões residuais foram estabelecidas seguindo o modelo de

variac¸ãorecomendadopelo EuropeanConventionfor

Construc-tionSteelwork(ECCS)[15].A superfíciede resistênciaproposta

porMcGuireetal.[13]foiescolhidaeosresultadosforamobtidos

variandoomodelorepresentativodomódulotangente.

Analisandoastrajetóriasencontradaseosvaloresobtidosna

tabela3, pode-seconcluirqueo módulo tangenteEt3 éo mais

eficaznaprevisãodacargalimite.Osoutrosmodelos

superesti-mamacargalimite,principalmenteparaosvaloresmaiselevados

darelac¸ãoP/Py.Sendo assim,mantendoomódulo tangenteEt3

foifeitaoutraanálisevariando-seassuperfíciesderesistência.Os

resultadosobtidosestãorepresentadosnafigura5.Comopodeser

constatado,osresultadossãobempróximosparaas3superfícies

deresistênciaestudadas.

5.2Colunabiapoiada

Nesteexemploavalia-seumacolunabiapoiadacomumacarga

axialpermanentePemomentofletorvariávelatuandonas2

extre-midades,conformeilustraafigura6a.Aflexãodacolunaocorreem

tornodoeixodemenorinércia.Dezelementosfinitossãousados

nadiscretizac¸ãodacoluna.Osdadosdomaterialedasec¸ão

trans-versaltambémsãomostradosnafigura6a.Nasanálises,utiliza-se

asuperfíciederesistênciarecomendadapelanormaBS5950[9]

eéadotadaavariac¸ãolineardatensãoresidualindicadanoECCS

[15].

Ascurvasdeinterac¸ãoentremomentofletoreesforc¸onormal

obtidasparaessacolunasãoilustradasnafigura6b.Oestudofoi

feitoconsiderandooparâmetrodeesbeltezL/ry(sendoLo

com-primentodacolunaery oraiodegirac¸ão)iguala 40,80e120.

Deslocamento horizontal u (m)

0 20 40 60 80 100

Ca

rga

L

ate

ral

H

(k

N)

Zubidan [6]: zona plástica McGuire et al. [13] BS-5950 [9] ASCE [12]

P/Py= 0,6

Presente trabalho

P H

u

0 0,04 0,08 0,12 0,16

P/Py= 0,4

P/Py= 0,2

Figura5.Trajetóriasdeequilíbrioparadiferentessuperfíciesderesistência.

SãofeitasanálisesadotandoosmódulostangentesEt1eEt3.Coma

finalidadedevalidarosresultados,empregam-sesoluc¸ões

analíti-casdesenvolvidasporKanchanalaieLu[10]esoluc¸õesnuméricas

indicadasporZubidan[6].Observa-seque,paraL/ry=120,aose

utilizaromódulotangenteEt1,obtém-seumacurvadeinterac¸ão

quasecoincidentecomasoluc¸ãoanalítica.Porém,para

parâme-trosdeesbeltezmenores,aresistênciadacolunaésuperestimada.

Porsuavez,omódulotangenteEt3,emtodasassituac¸ões,fornece

(7)

a

b

P

L

M

M

P

M/Mp

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

P/P

y

Kanchanalai e Lu [10]: solução analítica Zubidan [6]: zona plástica

Et1

Et3

L/r y = 40 Presente trabalho

P M

M

P

Perfil UC 305 x 305 x 158 E = 200000 MPa fy = 275 MPa

L/r y = 80

L/r y = 120

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Figura6.a)Colunabiapoiada;b)curvasdeinterac¸ãodacolunabiapoiadacommomentonas2extremidades.

E = 200000 MPa fy = 345 MPa

W24x55

W 6x9 W8x40

Vigas: flexão em torno do eixo de maior inércia

Colunas: flexão em torno do eixo de menor inércia

W 14x90

W30x99

W36x160

W 14x90 W14x90

W8x24

71,45λ KN/m

6,10 m 4,57 m

W30x995

14,63 m 6,10 m

153,13λ KN/m

Figura7.Pórticode2andares:geometriaecarregamento.

quandocomparadasàsoluc¸ãoobtidaporZubidan[6],queusouo

métododazonaplástica.

5.3Pórticode2andares

Opórticode2andaresmostradonafigura7foianalisadopor

ZiemianeMiller [18] através dos métodosda rótula plástica e

zonaplástica.Opórticoestásubmetidoacargasuniformemente

distribuídasqueatuamnasvigas.Informac¸õessobreageometria,

omaterialeosperfisutilizadostambémsãofornecidosnafigura

indicada.Adotaram-se4elementosfinitosemcadamembro

estru-tural.

Nafigura8émostradaavariac¸ãododeslocamentohorizontalt

notopodaterceiracolunaàdireitacomocarregamento.

Adotou--seasuperfíciedanormaBS5950[9].Acomparac¸ãoéfeitacom

osresultadosobtidosporZiemianeMiller[18]comoprograma

NIFA[1].Ressalta-se,maisumavez,aeficiênciadomóduloEt3na

simulac¸ãodocomportamentoinelásticodopórticode2andares,

produzindoresultadosbastantepróximosdaquelesobtidoscomo

métododazonaplástica.Ofator decargalimiteencontradoem

cadacasoanalisadoéapresentadonatabela4.

UtilizandoomódulotangenteEt3tambémseobteveavariac¸ão

dasforc¸asinternas(esforc¸onormalemomentofletor)

desenvol-vidasnassec¸õestransversaisdaestruturaduranteoprocessode

carregamento,comoilustraa figura9.Assec¸õesescolhidas são

mostradasnessamesmafigura.Analisandoosresultados,nota-se

quenasec¸ãoa(viga)apenasomomentofletorépredominante.

Δt (cm)

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

Fator de carga (

λ

)

NIFA (Clarke [1]): zona plástica

Et0

Et1

Et2

Et3

Δt Presente trabalho

–10 –8 –6 –4 –2 0

Figura8.Trajetóriasdeequilíbriodopórticode2andares.

Tabela4

Fatordecargalimite(␭lim)

Módulo ␭lim

Et0 0,981

Et1 0,981

Et2 0,981

Et3 0,868

Zonaplástica[1] 0,860

Na sec¸ão b (coluna) tanto o momento fletor quanto o esforc¸o

normal contribuem,evidentemente,para odesenvolvimento da

plastificac¸ão.Emambososcasosnãoháaformac¸ãodarótula

(8)

a

Seção a

1 0,8 0,6

0,4 0,2

0

Mx/Mpx 0

0,2 0,4 0,6 0,8 1

P/P

y

Superfície de resistência BS 5950 (Perfil W24 x 55)

seção a a

b

Seção b

1 0,8 0,6

0,4 0,2

0 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1

P/P

y

Superfície de resistência BS 5950 (Perfil W8 x 24)

seção b

b

My/Mpy Superfície de

início de escoamento

Superfície de início de escoamento

Figura9.Distribuic¸ãodeforc¸asinternasnassec¸õesaebdopórtico.

5 m

5 m

8 x (5 m) = 40 m A

B C

D

E F

G H

I 20λ KN

20λ KN 20λ KN

20λ KN

20λ KN

20λ KN

20λ KN

Figura10.Pórticotrelic¸ado:geometriaecarregamento.

5.4Pórticotrelic¸ado

Oúltimoproblemaaseranalisadoéilustradonafigura10.

Trata--sedeumpórticotrelic¸adoqueseráreferido,aqui,simplesmente

comotrelic¸a,emboraosnóssejamrígidos.Ocarregamentoaplicado

eageometriadaestruturatambémsãomostradosnafigura10.

Todososmembrosdatrelic¸aestãoorientadosnadirec¸ãodoeixode

menor inércia. Os perfis que a compõem, bem comoa tensão

de escoamento em cada um dos membros, são informados na

tabela5.Assume-seomódulodeelasticidadeiguala200.000MPa.

SeguindooestudofeitoporClarke[1]avalia-seatrelic¸a

geo-metricamenteimperfeita comtensões residuais. A definic¸ãoda

Tabela5

Propriedadesdosmembrosestruturaisdatrelic¸a

Membro Perfil Tensãodeescoamento

AeD 250UC72,9 250MPa

BeC 200UC52,2 250MPa

E,FeH 100UC14,8 260MPa

GeI 150UC23,4 260MPa

δ0

δ0 δ0

δ0

δ0 δ0

δ0 δ0

δ0

δ0/L = 1/1000 20λ KN

20λ KN 20λ KN 20λ KN

20λ KN 20λ KN

20λ KN

Figura11.Pórticotrelic¸adocomimperfeic¸õesgeométricasiniciais.

geometriaimperfeitadessesistemaestruturaltrelic¸adosegueo

modelo propostoporClark [1],em queé assumidauma flecha

máxima␦0=L/1.000nocentrodecadamembroestrutural,como

ilustraa figura11.Destaca-se,entretanto,queessadefinic¸ãode

imperfeic¸ãolocalizada de cada barra não corresponde o modo

crítico de flambagem do sistema estrutural em estudo.

Deve--setambémesclarecerquearepresentac¸ãodas imperfeic¸õesna

figura11estáexageradaparafacilitarasuavisualizac¸ão.Adota-se

acurvaderesistênciadanormaBS5950[9]eastensõesresiduais

seguindoavariac¸ãolinearrecomendadapeloECCS[15],citadana

subsec¸ão2.3.Astrajetóriasdeequilíbrioencontradassãoobtidas

controlandoodeslocamentovertical

v

donócentralinferior,como

mostraafigura12.

Observa-seque,parafatoresdecargainferioresàunidade,as

trajetóriasobtidascomos4modelosdomódulotangente

coin-cidemeestãopróximasdacurvaencontradaporClarke[1].Para

valoressuperiores,oresultadoobtidocomomóduloEt3 comec¸a

adivergir,fornecendoumfatordecargamaisconservador.Aliás,

comoosmódulostangentesEt0,Et1eEt2forneceramcurvas

(9)

80 60

40 20

0

Deslocamento vertical, v (mm)

0 0,5 1 1,5 2 2.5

Fator de carga (

λ)

NIFA (Clarke [1]): zona plástica (λlim = 1,93)

Presente trabalho

20λ KN 20λ KN

20λ KN 20λ KN

20λ KN 20λ KN

20λ KN

v Et0 (λlim = 1,90)

Et1 lim = 1,90)

Et2 (λlim = 1,90)

Et3 (λlim= 1,77)

Figura12. Trajetóriasdeequilíbriodopórticotrelic¸ado.

79 88

43 98 76

77

80

43

86

78

33 32

4 1 10 1 1 4

98

1

Figura13.Plastificac¸ãodasec¸ãotransversal.

nessasanálises.Assim,creditam-seosbonsresultadosobtidoscom

osmesmosàconsiderac¸ãoexplícitadastensõesresiduais.

Paraconcluir,avaliou-seograudeplastificac¸ãodosmembros

daestruturanoinstantedecolapso,comoilustradonafigura13.

Ograudeplastificac¸ãoestabeleceumainformac¸ãoútilreferente

à localizac¸ão de sec¸ões críticas ou regiões com alto grau de

plastificac¸ãonossistemasestruturais[11].Esseíndiceécalculado

pelaseguinterelac¸ão:

p(%)=100

M−Mer Mpr−Mer

,paraMer≥M≥Mpr (18)

sendoMeromomentodeiníciodeescoamentoeMpromomento

plástico reduzido, já explicados na subsec¸ão 3.2. Na figura 13,

observa-seque atrelic¸a imperfeitaatingeacargacríticasemo

desenvolvimentoderótulasplásticas.Porém,hásec¸õesquesão

indicadasnoscírculoshachuradosqueapresentamaltoíndicede

plastificac¸ão.

6. Conclusões

No presente trabalho foram apresentadas metodologias

que permitem a modelagem do comportamento inelástico de

estruturas de ac¸o, com destaque para situac¸ões onde ocorre a

flexãodo membroemtorno doeixo demenorinércia.Os

efei-tos de segunda ordem e das tensões residuais também foram

considerados.

Apósaanálisedasestruturasaquiapresentadas,conclui-seque

autilizac¸ãodesuperfíciesderesistênciaespecíficaspara

represen-taroestadolimitedasec¸ãotransversal[9,12,13],emcombinac¸ão

com o módulo tangente proposto por Ziemian e McGuire [5]

(equac¸ão7),éeficienteenecessária.Essaafirmac¸ãosejustifica,

pois,emgeral,osresultadosobtidosestiveramemconcordância

comassoluc¸õesanalíticasounuméricasencontradasnaliteratura.

Os bonsresultados obtidoscomomódulo tangente

supraci-tado[5],quevariacomaforc¸anormalemomentofletoremtorno

do eixo de menorinércia, ficaram evidentes através daanálise

dastrajetóriasdeequilíbrioecurvasdeinterac¸ãodasestruturas

investigadas.Houveuma melhoriaconsiderável naprecisãodos

resultadosemrelac¸ãoàsanálisesfeitascomoutrosmodelospara

essemódulo,queemgeralsuperestimaramacargacríticada

estru-tura.

Porfim,oêxitonosresultadosobtidosgaranteapossibilidade

deserealizarumaanáliseinelásticaconfiávelerealísticaseguindo

osprocedimentosnuméricospropostos.

Agradecimentos

Os autores agradecemàs agências defomento CNPq,CAPES

e FAPEMIG (estado de Minas Gerais) o apoio recebido para a

realizac¸ãodestetrabalho.

Bibliografia

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Imagem

Figura 1. a) Membro estrutural submetido à flexão em torno do eixo de menor inércia; b) superfícies de resistência.
Figura 3. Superfícies de início de escoamento e de resistência plástica.
Figura 4. a) Coluna engastada-livre; b) trajetórias de equilíbrio para a coluna engastada-livre.
Figura 6. a) Coluna biapoiada; b) curvas de interac¸ ão da coluna biapoiada com momento nas 2 extremidades.
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Referências

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