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Desenho Técnico para Construção Civil

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Academic year: 2019

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Texto

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Profª Ediane.Paranhos

UNITAU

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NOTA: esta apostila

destina-se a notas de

acompanhamento de aula,

os exemplos devem ser

acrescidos durante as

aulas, assim como as

informações para a

execução dos exercícios

serão complementadas em

sala de aula.

Bom aprendizado!

Profª Ediane

Sumário pag

Introdução 2

Instrumentos de desenho 2

Formatação do papel 3

Quadro 4

Dobra de folhas 6

Escala 7

Traço 8

Norte 10

Letras 10

Exercício 1 11

Exercício 2 – P1 12

Projeções 12

Exercício 3 – P2 14

Perfil do terreno – leitura de topografia 15

Projeto de Edificação 16

Planta de situação 16

Planta de locação e cobertura 17

Exercício 4 e 5 – P3 e P4 18

Planta 19

Conceitos e noções de representação dos elementos para planta 20

Exercício 6 25

Exercício 7 – P5 27

Exercício 8 – P6 27

Layout – planta humanizada 28

Corte 28

Exercício 9 – P7 31

Fachada 32

Exercício 10 – P8 32

Telhados 33

Exercício 11 36

Escadas 37

Exercício 12 P9 39

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Desenho Técnico é uma representação gráfica de objetos e suas proporções, de maneira clara e sem ambiguidades. É uma linguagem gráfica internacional. A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) fixa as condições gerais que devem ser observadas na execução dos Desenhos Técnicos de toda natureza.

Instrumentos de Desenho

Pranchetas (mesas para desenho) – construídas com tampo de madeira macia e revestidas com plástico apropriado, comumente verde, por produzir excelente efeito para o descanso dos olhos.

Régua paralela – instrumento adaptável à prancheta, funcionando através de um sistema de roldanas.

Régua “T” – utilizada sobre a prancheta para traçado de linhas horizontais ou em ângulo, servindo ainda como base para manuseio dos esquadros.

Esquadros – utilizados para traçar linhas, normalmente fornecidos em pares (um de 30º/60º e um de 45º).

Transferidor instrumento destinado a medir ângulos. Normalmente são fabricados modelos de 180º e 360º.

Escalímetro – utilizada unicamente para medir, não para traçar.

Compasso – utilizado para o

traçado de circunferências, possuindo vários modelos (cada qual com a sua função), alguns possuindo acessórios como tira-linhas e alongador para círculos maiores.

Gabaritos – fornecidos em diversos tamanhos e modelos para as mais diversas formas (círculos, elipses, específicos para desenhos de engenharia civil, elétrica, etc.)

Lapiseira atualmente as mais utilizadas são as lapiseiras com grafite de 0,3mm, 0,5mm e 0,7mm de diâmetro.

Materiais Complementares:

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A0

A1

A3

A2

A4

A5

Para fixar o papel na prancheta – prefira sempre fita crepe:

Formatação da folha de papel

Tamanho (altura e largura) – baseado no sistema métrico decimal, todos os formatos DIN são semelhantes e partem do formato original A0 que é um retângulo de 1 m2 (841x1185mm).

A0 – 841 x 1189 mm A1 – 594 x 841 mm A2 – 420 x 594 mm A3 – 297 x 420 mm A4 – 210 x 297 mm A5 – 148 x 210 mm

Séries: A, B, C - em desenho técnico é adotada a série A.

Gramatura – peso em grama medida por metro quadrado g/m2

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Na relação apresentada, vemos que as margens diferem de acordo com o formato do papel, no entanto, manteremos a margem esquerda com 25 mm e as demais com 10 mm, facilitando assim sua construção.

Quadro ou selo ou carimbo

:

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O selo deve conter:

 Logo ou identificação do projetista, empresa, engenheiro, arquiteto...

 Tipo de projeto, arquitetura, elétrico, estrutural...

 Endereço do projeto

 Local para assinatura do proprietário

 Local para assinatura do projetista  Local para assinatura do executor

 Nome do desenho, Planta, corte, fachada...  Escala do desenho

 Data que foi elaborado o desenho  Numero sequencial do desenho.

O quadro de identificação dos nossos trabalhos:

Acrescente as anotações com as informações a serem escritas e as medidas corretas, lembre-se que o

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Dobra de folhas

Devido a sua popularidade, a Folha A4, é considerada como padrão. É, por essa razão, importante transformar as dimensões das folhas de formatos maiores (A0, A1, A2, A3) nas conhecidas 210mm por 297mm. Essa tarefa e feita por meios de dobragem. As imagens seguintes mostram como a norma determina a dobra:

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7

Escala

Nem sempre no desenho técnico, a representação gráfica será do tamanho real do objeto que está sendo representado. Em se tratando de desenho de peças muitas vezes estas são de tamanho pequeno ou muito pequeno que inviabilizaria o seu desenho em tamanho real. Em outros casos as peças são grandes e se forem representadas no tamanho real dificultaria bastante para quem fosse fabricá-las.

 Da mesma forma em desenho de edificação é impossível fazer a representação gráfica no tamanho real, então também se utiliza o recurso da proporção em escala para a representação gráfica daquilo que

será construído. Assim, escala é a relação entre o tamanho verdadeiro, real e o tamanho da representação no desenho. O usual no Brasil é o sistema métrico decimal: 1:100; 1:50; 1:20; etc.

 A escala de tamanho real é 1:1.

 Para efeito de representação gráfica há a necessidade de se converter a escala real em outras escalas possibilitando a elaboração de desenhos de diferentes tamanhos sem o comprometimento e o entendimento do objeto representado.

Definição: escala é a relação entre as dimensões do desenho e as dimensões reais do objeto. As escalas podem ser de ampliação, de redução ou escala real.

Escala real: utilizada quando as medidas do objeto a ser desenhado “cabem” no campo do papel. Ex.: lapiseira. Esc.: 1:1

Escala de redução:

1:100

Objeto representado objeto real a ser representado Medida no desenho

Escala de ampliação:

5:1

Objeto representado objeto real a ser representado Medida no desenho

Escalas Gráficas

É a representação gráfica da escala numérica. Ela controla as variações que ocorrem nas ampliações, reduções, dilatação do papel etc, mantendo sempre a mesma proporcionalidade.

Se pensarmos em centímetros, podemos dizer que 1 cm no papel equivale a 100 cm

do objeto representado, ou seja, 1 m.

Na escala de ampliação, podemos dizer, neste exemplo, que 5 cm na representação

representam 1 cm do objeto representado.

Pense na escala gráfica como uma

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Traços:

TRAÇO GRAFITE TIPO DE LINHA USO

0,7 ou 0,9 (2B) Traço forte Cortes

0,5 (B) Traço médio Elevações/ arestas/ intersecções de planos

0,3 (HB) Traço fraco Construções/ linhas de layout linhas em planos/

texturas

0,3 (HB muito leve) Traço auxiliar

Traço forte - As linhas grossas e escuras são utilizadas para representar, nas plantas e cortes, as paredes e todos os demais elementos interceptados pelo plano de corte. No desenho a lápis podemos desenha-la com o grafite 0.9, traçando com a lapiseira bem vertical, podendo retraça-la diversas vezes caso necessário. Com o uso de tinta nanquim a pena pode ser 0.6;

Traço médio - As finas e escuras representam elementos em vista ou tudo que esteja abaixo do plano de corte, como peitoris, soleiras, mobiliário, ressaltos no piso, etc. É indicado o uso do grafite 0.5, num traço firme, traçando com a lapiseira bem vertical, mantendo a espessura do traço único. Para o desenho a tinta pode-se usar a pena 0.3.

Textos e outros elementos informativos podem ser representados com traços médios.

Títulos ou informações que precisem de destaque poderão aparecer com traço forte.

Traço fino - Nas paginações de piso ou parede (azulejos, cerâmicas, pedras, etc), as juntas são representadas por linhas finas. Também para linhas de cota e de projeção. Utiliza-se normalmente o grafite 0.3, ou o grafite 0.5 exercendo pequena pressão na lapiseira. Para tinta, usa-se as penas 0.2 ou 0.1.

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Tipos de Linhas

1. Linhas de Contorno – contínuas

A espessura varia com a escala e a natureza do desenho, exemplo: ± 0,6 mm 2. Linhas Internas – Contínuas

Firmes, porém de menor valor que as linhas de contorno, exemplo: ± 0,4 mm

3. Linhas situadas além do plano do desenho – Tracejadas. Mesmo valor que as linhas de eixo. ± 0,2 mm

4. Linhas de projeção – traço e dois pontos

Quando se tratar de projeções importantes, devem ter o mesmo valor que as linhas de contorno. São indicadas para representar projeções de pavimentos superiores, marquises, balanços, etc.

± 0,2 mm 5. Linhas de eixo ou coordenadas – traço e ponto

Firmes, definidas, com espessura inferior às linhas internas e com traços longos. ± 0,2 mm

6. Linhas de cotas – contínuas

Firmes, definidas, com espessura igual ou inferior à linha de eixo ou coordenadas ± 0,2 mm

7. Linhas auxiliares – contínuas

Para construção de desenho, guia de letras e números, com traço; o mais leve possível. ± 0,1 mm

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Norte Magnético

É representado em todas as plantas que compõem o projeto de arquitetura, planta, planta de cobertura, planta de situação e planta de locação. Seu objetivo é demonstrar a orientação do terreno e da construção em relação ao sol, que interfere no conforto térmico do projeto, além de auxiliar na orientação geográfica do terreno.

Norte de projeto – NP – direção arbitrária adotada a fim de facilitar a locação da construção no terreno; considera as especificidades locais.

(Protec, vol1 – O sol e seu Conforto)

Letras e algarismos

Os tipos de letras e algarismos empregados devem ser bem legíveis, de rápida execução e de tamanho adequados ao desenho.

No desenho através de pranchetas utiliza-se da caligrafia normografada (uso de réguas normógrafos, aranha e canetas a nanquim). Empregam-se também, em certos desenhos, a caligrafia técnica vertical ou inclinada.

No desenho atual via computador trabalha-se com caligrafias definidas pelos softwares.

Exercício 1: Letras técnicas – caligrafia

Diâmetro = 18mm NM NM N O R T E NORTE

sol vertical ao meio dia no verão, intensa insolação no interior no inverno marquises e persianas como proteção

O E S T E p ro fu n d a i n s o la ç ã o a t a rd e , c a lo r e x c e s s iv o n o v e rã o p la n ta ç õ e s d e á rv o re s L E S T E in s o la ç ã o p ro fu n d a d e m a n h ã , c a lo r a g ra d á v e l n o v e rã o e s fr ia m e n to i n te n s o n o i n v e rn o SUL

sem sol, ventos frios no inverno, iluminação uniforme grandes janelas para luz diurna difusa

adega despensa sala

escritório jardim

locais sem destino fi xo

dormitórios vestiário banheiro cozinha sala de estudo

dormitórios copa play ground

dormitórios jardim de inverno

terraço varanda

jardim

entrada locais sem destino fi xo dormitórios

biblioteca sala de estar sala de música

sala de jantar jardim 90º 54º 77º N S O L

o P aulo

Solstício de verão 21 de dezembro

Equinócio 21 de março 23 de setembro

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Exercício 2 – Prancha 1:

Na folha A3, construir em escala 1:20; 1:50 1:100 e 1:200 áreas de 3,00 x 4,00m:

Projeções

PROJEÇÕES ORTOGONAIS

Consiste na representação plana de um objeto nas três direções

ortogonais, resultando em seis projeções, também chamadas de vistas. O nome de cada vista é dado pela posição do observador.

PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

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13

Na representação do projeto de edificação, os conceitos aprendidos de vistas ortogonais continuam valendo, porém a nomenclatura muda e outras variantes passam a existir.

CURIOSIDADE

: para projeto de edificação a perspectiva isométrica é

utilizada na representação gráfica de instalações hidráulicas, Veja o

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Para lembrar as projeções ortogonais, vamos exercitar o olhar:

Exercício 3 – Prancha 2:

Em uma folha A3, com margem e quadro, construir em escala 1:100, as cinco vistas da edificação apresentada:

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Perfil do terreno

leitura de topografia

A Topografia tem por objetivo principal representar o relevo do solo através de plantas com curvas de nível, apresentando as elevações e depressões existentes no terreno. Possibilita o cálculo da diferença de nível entre dois pontos e do volume de terra a ser retirado (corte) ou colocado (aterro) quando da necessidade de se planificar parte de um terreno. É através da Topografia que se determina o traçado de uma estrada, uma ponte, uma barragem, um túnel, uma edificação, etc.

CURVA DE NÍVEL: É o lugar geométrico dos pontos de mesma cota, ou seja, são linhas que ligam pontos, na superfície do terreno, que têm a mesma cota em relação a um plano horizontal. O princípio básico da representação consiste em seccionar a superfície terrestre por planos paralelos e equidistantes, cujas interseções projetadas ortogonalmente num plano horizontal irão determinar as curvas de nível. (ALVAREZ et all. 2003)

Plano cotado

Curva de Nível

Traçado de curva de nível

Representação de curvas mestras

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Projeto de Edificação

Diversos documentos compõem um

Projeto de Edificação, entre eles as plantas, os cortes e

as elevações ou fachadas.Neles encontramos informações sob a forma de desenhos que são fundamentais para a perfeita compreensão do volume criado com suas compartimentações. Nas plantas, visualizamos o que acontece nos planos horizontais, enquanto nos cortes e elevações o que acontece nos planos verticais. Assim, com o cruzamento das informações contidas nesses documentos, o volume poderá ser construído. Para isso, devemos neles encontrar indicadas as dimensões, designações, áreas, pés direitos, níveis etc. As linhas devem estar bem diferenciadas em função de suas propriedades (Linhas em corte ou vista usando pesos de linhas diferentes na representação, como traço auxiliar, fraco, médio e forte) e os textos claros e corretos.

Planta de Situação

Definição: Indica a forma e a dimensão do terreno, as construções vizinhas e as ruas que servem de acesso.

Geralmente representada em escala 1:200, 1:500 ou 1:1000 A planta de situação deverá conter:

 Nome da rua  Quadra

 Número do lote definido para projeto  Lote a ser construído hachurado  Norte magnético

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Planta de locação e

cobertura

Definição: Indica a posição da construção dentro do terreno, junto com ela pode ser desenhada a planta de cobertura (telhado).

Nela deve-se demonstrar a construção: muros, portões, árvores existentes ou a plantar; também são indicadas as medidas do afastamento da construção em relação aos muros.

Geralmente representada em escala

1:200.

Ex:

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Planta de Cobertura

É a vista obtida olhando a edificação diretamente para baixo. É usada para demonstrar a forma geral do telhado. Assim, a planta de locação e cobertura deverá conter:

 Muros  Portões  Acessos  Árvores  Afastamento  Recuos  Telhado

 Indicação da inclinação do telhado  Norte magnético

 Cotas (medidas)

(Ver exemplo anterior)

Exercício 4 e 5 – Prancha 3 e 4:

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PLANTA

Planta é uma vista seccionada olhando de cima para baixo depois de ter cortado a edificação por um plano horizontal e removida a parte superior. Geralmente o corte da planta passa na altura de 1,20m a 1,50m (conforme NBR6492).

Exemplos esquemáticos:

3 – Vista ortogonal da parte inferior. Planta da edificação.

2 – Edificação tendo retirada a parte superior. 1 – Edificação cortada

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Conceitos e noções de representação dos elementos para planta:

PÉ DIREITO–é a altura fica entre o piso acabado e o teto da edificação em sua parte interna.

PORTAS – as larguras das portas (vãos de acesso) obedecem a valores mínimos estabelecidos pelo Código Sanitário do Estado de São Paulo – decreto 12342/78. A altura é geralmente de 2,10 m, casos especiais em garagens, portões, depósitos etc. Atrás da folha da porta normalmente é deixado um espaço de 10cm até a parede perpendicular (chamado “boneca”) este valor pode ser reduzido ou ampliado.

SOLEIRA: indica mudança de tipo de piso ou desnível Representação - exemplos:

Indicação das dimensões: b x h Exemplo: Sendo:

b= base, ou seja, a largura da porta h= altura da porta

Sabe-se que a expressão é uma exclusividade brasileira, que já era usada por arquitetos e engenheiros no período colonial para designar as estacas de madeira que sustentavam as estruturas de uma construção. "O próprio sentido das palavras reforça

essa hipótese. ‘Pé’

também significa

árvore; ‘direito’

também quer dizer no prumo, em ângulo reto. Com o passar do tempo, passou-se a

chamar de ‘pé

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JANELA– o tamanho da janela é estabelecido em função da área do compartimento. Os valores mínimos são estabelecidos pelo Código Sanitário do Estado – decreto 12342/78, considerando-se a área mínima necessária para ventilação e iluminação.

Representação – exemplos:

Indicação das dimensões: b x h

P Exemplo:

Sendo:

b = base, ou seja, a largura da janela h = altura da janela

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ALVENARIA– maciço compacto e resistente resultante da reunião de blocos sólidos justapostos. Destina-se a suportar os esforços de compressão. (LIMA, Cecília Modesto e ALBERNAZ, Maria Paula. Dicionário Ilustrado de Arquitetura).

A alvenaria pode ser de pedra, tijolo, bloco de concreto, tijolo estrutural etc.

Considerando as paredes de tijolos maciços para representação, pode-se atribuir as espessuras das paredes de um tijolo (paredes externas) com 0,25 m e as de meio tijolo (paredes internas) com 0,15 m.

ProTec – vol1

Nível:

Nível é a diferença de altura de um compartimento a outro, tomando-se como referência uma altura

arbitrária, atribuindo “0,00” a um ponto a que chamaremos “Referência de Nível” RN. Deve ser indicado

tanto na planta como no corte, porém a simbologia difere em cada situação. NA – nível do piso acabado – já com o revestimento,

NO – nível do piso em osso – somente a laje ou o contra piso. Indicação do nível – exemplos:

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Equipamento sanitário

Devem-se representar os equipamentos fixos em planta, utilizando um gabarito na escala adequada para tal. Os demais equipamentos, mobiliário, são optativos na representação.

Ex:

Cotas

Definição: Cotar – estabelecer, fixar valor - calcular, marcar altura, dimensão – atribuir.

É a forma pela qual passamos no desenho, as informações referentes às dimensões do projeto. As cotas marcadas nos desenho determinam a distância entre dois pontos, que pode ser a distância entre duas paredes. A largura de um vão de porta ou janela, a largura de um degrau, o pé-direito de um pavimento etc.

Cotas de Arquitetura: colocadas na parte interna da edificação, no canto da parede. Ex:

Gabarito – há vários disponíveis no mercado

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Cota de Eixo – utilizada para marcação de obra, estrutura etc. Medidas entre eixos. Ex:

Cotas Executivas: devem estar margeando os desenhos, ou seja, fora dos limites das linhas principais de uma planta, corte ou qualquer outro desenho. Isso não impede que algumas cotas sejam dadas no interior, mas deve-se evitar, a fim de não dificultar a leitura das informações.

Ex:

Obs: Linha de chamada nas cotas - a linha não encosta no desenho

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Exemplo de Tabela de Esquadrias que normalmente acompanha planta com cotas executivas:

portas

largura

altura

material

Marca

P1

1,60

2,10

PVC

P2

0,80

2,10

Madeira

Sincol

P3

0,80

2,10

PVC

janela

largura

altura

peitoril

material

mod.

J1

2,00

1,00

1,10

PVC

J2

1,50

1,00

1,10

PVC

J3

1,00

0,60

0,60

PVC

J4

2,00

1,00

1,10

PVC

ESQUADRIA – elemento destinado a guarnecer vãos de passagem, ventilação e iluminação. O termo é mais aplicado quando referido aos vãos de portas, portões e janelas.

CAIXILHO– parte das folhas de esquadrias onde são fixados vidros, almofadas ou painéis, sustentando-os e guarnecendo-os. O termo é mais utilizado quando referido às esquadrias cujos caixilhos sustêm vidros.

(LIMA, Cecília Modesto; ALBERNAZ, Maria Paula. Dicionário Ilustrado de Arquitetura. Vol. I. São Paulo: Pro Editores, 1988.)

Exercício 6:

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Exercício 7 – Prancha 5:

Executar a planta apresentada na escala 1:50 respeitando as normas de representação gráfica.

Procedimento:

Limpar a prancheta e materiais de precisão, Fazer margem e quadro,

Centralizar o desenho no campo,

Montar a planta com traço auxiliar (lapiseira 0,3mm), Locar portas e janelas,

Reforçar as linhas com traço médio (lapiseira 0,5 ou 0,7mm), Cotar – colocar as medidas

Cotas de arquitetura (de parede a parede) Portas

Janelas Níveis

Exercício 8 – Prancha 6:

Levantamento de Mobiliário (croqui - a mão

livre) Anotar:

o Área

o Porta – largura e altura

o Janela – largura, altura e peitoril o Croqui do espaço

o Mobiliário com suas dimensões

Dos seguintes ambientes:

 SALA

 COZINHA

 BANHEIRO

 BANHEIRO

 DORM. CASAL

 DORM. SOLTEIRO

 GARAGEM

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Layout / planta humanizada

Definição: É o principal desenho voltado para a compreensão do projeto pelo leigo. Normalmente o cliente é desconhecedor da linguagem arquitetônica, portanto sem condições de visualizar corretamente as plantas voltadas para a construção. As plantas humanizadas o ajudam a perceber as propostas de arranjos (layouts) para os ambientes, e também suas proporções. É importante que ele possa perceber a escala dos equipamentos colocados no interior.

É também um desenho que necessita um pouco de arte, já que será necessário desenhar os equipamentos de forma clara e o mais próximo do real. Estes desenhos podem apresentar detalhes como piso, tapetes, talheres, copos, garrafas, eletro-eletrônicos e elementos de decoração. Estes desenhos, em conjunto com as perspectivas, são também responsáveis pela venda do projeto, já que retratam os espaços projetados. Geralmente representado em escala 1:50 utilizando cor.

Corte

Definição: o corte da edificação é uma vista horizontal desta, após a mesma ter sido cortada por um plano vertical e ter a parte frontal removida.

O objetivo dos cortes da edificação é ilustrar o maior número de relações entre os espaços interiores.

O corte geralmente deverá passar por áreas molhadas - cozinha, área de serviço, escadas, lareira etc. O corte segue a escala da planta: 1:100 ou 1:50.

Deve-se utilizar os pesos de linhas conforme mensionado anteriormente.

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30

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Observação:

1. Identificar em planta a linha de corte, com a seta identificando o sentido do desenho. 2. Corte transversal – é o lado mais curto da edificação, é o primeiro a ser executado para a

resolução do telhado.

3. Corte longitudinal – é o lado mais longo da edificação, para ser executado necessita de dados do corte transversal.

4. Em corte, o pé-direito (altura do piso até a laje), é dado do nível mais alto.

Exercício 9 – Prancha 7:

Executar os cortes transversal e longitudinal, da edificação apresentada, em escala 1:50. Dados:

Pé-direito 2,70m Espessura da laje – 0,15m Calçada – 1,20m

Beiral – 1,00m

Inclinação do telhado 30%

Passo a passo

1- Locar em planta a linha de corte

2- Indicação dos níveis com a simbologia adequada 3- Pé-direito – do piso acabado até a laje

4- Marcar a altura do pé-direito do nível mais alto até a laje 5- Portas e janelas representadas fechadas

6- Representação da laje com hachura de concreto

7- Cumeeira – parte mais alta do telhado – normalmente no centro da edificação a. Água – plano inclinado por onde corre a água de chuva

8- Solo

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Fachada

É a representação externa da edificação, deverá ser executada após o desenho dos cortes, todas as medidas verticais são transportadas a partir dos cortes, e as medidas horizontais a partir da planta. Geralmente é representada em escala 1:100 ou 1:50, seguindo os desenhos anteriores.

Indicam-se os materiais utilizados, inclinação do telhado e o tipo de telha.

Em elevação pode-se colocar a figura humana e vegetação, como árvores e hachuras de materiais (tijolo, pedra, concreto etc).

Observação: Nas elevações não são colocadas as cotas.

- manter hierarquia nos traços (forte o que está na frente, fraco e médio no fundo),

- título do desenho e escala. Ex:

Exercício 10 – Prancha 8:

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Telhados

A cobertura é uma das partes mais importantes de uma construção, e seu custo normalmente varia entre 8 a 12% do total da obra. Para definir o tipo de cobertura, deve-se considerar não só o estilo desejado, mas também todos os aspectos climáticos da região onde a edificação será erguida. No caso de beirais aparentes em locais de intensa circulação de ar, é recomendável fazer um forro para que o vento não entre por baixo das peças, levantando-as, mesmo que elas disponham de uma ligação especial. Nas edificações situadas em regiões quentes, o beiral é uma boa alternativa para inibir a ação direta e constante do sol sobre qualquer parede externa. A inclinação do telhado é dada em graus ou porcentagem. Deve-se sempre buscar as informações referentes à telha escolhida em suas especificações técnicas.

O telhado é a parte da cobertura constituída pelas telhas e peças complementares. Suas partes podem assim serem definidas, conforme ilustra a figura.

Partes do telhado:

- Água : superfície plana inclinada de um telhado;

- Beiral: projeção do telhado para fora do alinhamento da parede;

- Cumeeira: aresta horizontal delimitada pelo encontro entre duas águas que geralmente se localiza na parte mais alta do telhado;

- Espigão: aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo saliente, isto é, o espigão é um divisor de água;

- Rincão: aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo reentrante, isto é, o rincão é um captador de águas (também conhecido como água furtada);

- Peça complementar: componente cerâmico ou de qualquer outro material que permite a

solução de detalhes do telhado, podendo ser usado em cumeeiras, rincões, espigões e arremates em geral; pode ser também uma peça especial destinada a promover a ventilação e/ou iluminação ou, na inexistência de forro, do próprio ambiente da edificação;

- Rufo: peça complementar de arremate entre o telhado e uma parede; - Fiada: sequência de telhas na direção da sua largura.

O telhado pode assumir diversas formas, em função da planta da edificação a ser coberta. O telhado mais simples é constituído por uma única água, sendo denominado telhado de uma água ou alpendre, neste caso não estão presentes nem a cumeeira, nem o espigão e nem o rincão.

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-O telhado de duas águas apresenta dois planos inclinados que se encontram para formar a cumeeira, os dois triângulos de alvenaria que encontram o telhado recebem oi nome de empena. O telhado de três águas, além de ter dois planos inclinados principais, apresenta outro plano em forma de triângulo que recebe o nome de tacaniça e uma empena. Neste caso, além da cumeeira, o telhado apresenta dois espigões. No caso de telhado de quatro águas, teremos duas águas mestras e duas tacaniças.

Essas são as formas fundamentais de um telhado, as quais podem ser combinadas resultando várias formas em telhados mais complexos.

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Planta de Cobertura e as Elevações

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Escadas

Segundo a SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE - COORDENAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA

CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - SUSSISTEMA

ÚNICO DE SAÚDE - DECRETO N.º 12.342, de 27-09-78:

Artigo 37 (residências) - As escadas não poderão ter dimensões inferiores aos valores estabelecidos nas normas especificas para as respectivas edificações de que fazem parte e, quando não previstas nas referidas normas específicas, aos valores abaixo:

I - degraus, com piso (p) e espelho (e), atendendo à relação: 0,60m:  2e + p  0,65m;

II - larguras:

a) quando de uso comum ou coletivo: 1,20m;

b) quando de uso restrito poderá ser admitida redução até 0,90m;

c) quando, no caso especial de acesso a jiraus, torres, adegas e situações similares: 0,60m.

Parágrafo único - As escadas de segurança obedecerão às normas baixadas pelos órgãos competentes.

Artigo 106 (escolas) As escadas e rampas deverão ter em sua totalidade, largura não inferior à resultante da aplicação dos critérios de dimensionamento dos corredores, para a lotação do pavimento a que servem, acrescida da metade daquela necessária para a lotação do pavimento imediatamente superior.

§ 1.º – Para os efeitos deste artigo serão considerados os dois pavimentos que resultem no maior valor;

§ 2.º – As escadas não poderão apresentar trechos em leque; os lances serão retos, não ultrapassarão a 16 degraus e estes não terão espelhos com mais de 0,16m, nem piso com menos de 0,30m, e os patamares terão extensão não inferior a 1,50m;

§ 3.º – As escadas deverão ser dotadas obrigatoriamente de corrimão;

§ 4.º – O número de escadas será de 2 no mínimo, dirigidas para saídas autônomas;

§ 5.º – As rampas não poderão apresentar declividade superior a 12% e serão revestidas de material não escorregadio, sempre que acima de 6%.

Artigo 180 (locais de trabalho) As rampas e as escadas deverão ser construídas de acordo com as seguintes especificações:

I - a largura mínima da escada será de 1,20m, devendo ser de 16, no máximo, o número de degraus entre patamares;

II - a altura máxima dos degraus (espelho) deverá ser de 0,16m, e a largura (piso) de 0,30m;

III - serão permitidas rampas com 1,20m de largura, no mínimo, e declividade máxima de 15%.

Cálculo de uma escada:

No cálculo de uma escada temos a considerar em primeiro lugar: a) Altura do pé-direito;

b) Espessura do piso superior.

Somar a altura do pé direito com a espessura da laje do piso superior. Temos H + e.

Dividir o resultado encontrado pela altura escolhida para o espelho (h):

H + e , o resultado n será o número de degraus da escada:

h

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O número de degraus é igual à altura do pé-direito mais a espessura do piso superior dividido pela altura do espelho.

Calcular em seguida, pela fórmula de Blondell, a largura do piso do degrau (p).

Para completar o cálculo da escada devemos aumentar a distância em projeção horizontal entre o primeiro e o último degrau.

Uma escada de n degraus possui n – 1 pisos, logo, a distância d será igual ao produto da

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Exercício 12 – Prancha 9:

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Referências

ALMEIDA NETO, Jayme de Toledo Piza (org). Desenho Técnico para Construção Civil. Volume 1 e 2. São Paulo: EPU, Ed. da Universidade de São Paulo, 1974-76.

ALVAREZ, Adriana; et all. Topografia para Arquitetos. Booklink Publicações Ltda., 2003. ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas. NBR-6492 –Representação Gráfica de Projetos em Arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994.

CHING, Francis, JUROSZEK, Steven P. Representação Gráfica para Desenho e Projeto.

Barcelona: Editorial Gustavo Gili, S.A., 2007.

DAGOSTINO, Frank R. Desenho Arquitetônico Contemporâneo. São Paulo: Hemus. s/d. DOYLE, Michael E. Desenho a cores: técnicas para arquitetos, paisagistas e designers de interiores.2 ed. São Paulo: Bookman, 2002.

FERREIRA, Patrícia. Desenho de Arquitetura. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2008. GIONGO, A. R. Curso de Desenho Geométrico. São Paulo: Editora Nobel, 1975.

LEGGITT, Jim. Desenho de Arquitetura: técnicas e atalhos que usam tecnologia.Porto Alegre: Bookman, 2004.

MACHADO, A. Geometria Descritiva. São Paulo: Editora Atual, 1986.

MONTENEGRO, Gildo. A Perspectiva dos Profissionais. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.

MONTENEGRO, Gildo. Desenho Arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

NEIZEL, Ernest. Desenho Técnico para a Construção Civil. Volume 1. São Paulo: EDUSP, 1974.

NEIZEL, Ernest. Desenho Técnico para a Construção Civil. Volume 2. São Paulo: EDUSP, 1976.

OBERG, L. Desenho arquitetônico. Rio de Janeiro: Ao Livro técnico S/A, 1997.

SÃO PAULO (Estado).Código Sanitário: Decreto 12342 de 27 de setembro de 1978. São Paulo: EDIPRO, 1997.

Referências

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