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MAUS TRATOS AOS ANIMAIS ATRAVÉS DA EXPERIMENTAÇÃO CIENTÍFICA

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Academic year: 2020

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Revista do Curso de Direito da Universidade Braz Cubas V1 N1: Maio de 2017

MAUS TRATOS AOS ANIMAIS ATRAVÉS DA EXPERIMENTAÇÃO CIENTÍFICA Rodolfo Martins Ribeiro Sobrinho1

Felipe Macedo Nauata2

Luiz Ricci3

André Ricardo Gomes de Souza4

Ivan de Oliveira Silva5

Resumo: O presente artigo abordará o tema de maus tratos aos animais analisando a lei nº 9.605 de Fevereiro

de 1998, que trata sobre o assunto. Os animais não são coisas e nem sujeitos de direito, e sim objetos de direitos. Busca-se trazer a delimitação para compreender o conflito aparente entre a proibição da prática de atos de abuso, maus-tratos de ferir ou mutilar animais imposto por lei e a “normas” que permitam experimentos que propositadamente causem dor e angústia a animais. Por fim, cumpre ressaltar que esse estudo visa à defesa dos animais não humanos, e quando são utilizados em pesquisas para fins científicos eles acabam sofrendo danos irreparáveis e traumas que perpetuarão pelo resto de suas vidas.

Palavras-Chaves: Direito dos animais. Experimentação Cientifica. Defesa dos animais

Sumário: Introdução; 1 Da Experimentação Animal; 1.1 O uso dos animais pela ciência; 1.2 A Experimentação animal no ensino e na pesquisa; 1.3 Danos Causados pela Vivissecção, a dor e o sofrimento do animal; 1.4 Tratado de Concea no Brasil; 1.5 A Importância dos 3R´s para a Proteção dos Animais; 2 Aspectos Legais em Experimentação Animal; 2.2 Os animais são sujeitos de direitos?; 2.2 A Proteção estabelecida pelo meio ambiente na Constituição Federal de 1998; 2.3 Lei referente aos Maus Tratos aos Animais nº 9.605 de Fevereiro de 1998; 2.4 Lei Arouca nº 11.794 de Outubro de 2008 especificando a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica; 3 Métodos Alternativos para Substituições de Experimentações com animais; 3.1 O método científico em questão: a defesa e a crítica; 3.2 Modernos processos de análise genômica e sistemas biológicos in vitro, 3.3. “Caso Beagle” = Instituto Royal; Conclusão ; Referências.

Introdução

Os maus tratos são cometidos em pesquisas para fins científicos, não considerando que esses animais não humanos são dotados de senciência. Nos dias atuais a visão que esses animais são objetos e que existem apenas para nos servir está sendo mudado, o homem esta deixando o

1 Graduando do Curso de Direito da Universidade Braz Cubas. 2 Graduando do Curso de Direito da Universidade Braz Cubas. 3 Graduando do Curso de Direito da Universidade Braz Cubas.

4 Mestrado em POLÍTICAS PÚBLICAS pela Universidade de Mogi das Cruzes, Brasil(2016). Docente da Universidade Braz Cubas.

5 Doutorado em Direito pela Universidade Metropolitana de Santos, Brasil(2011). Coordenador de Curso da Universidade Braz Cubas.

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antropocentrismo e entendendo que esses animais possuem sentimentos e merecem respeito e o direito a vida.

Algumas pessoas baseiam-se no fato que há necessidade de explorar esses animais, fazendo surgir resultados seja para medicina, cosmética, farmacêutica entre outros seguimentos, mas todos com o proposito de melhorar nosso bem estar.

Assim podemos entender que há um conflito entre a ética, moral e o direito quando tratamos do assunto experimentação animal. O desafio desta problemática é demonstrar que existem métodos para a substituição destes animais. “Se a lei nacional proíbe a prática de atos de abuso, maus-tratos de ferir ou mutilar animais, qual pode ser o proposito de “normas” que permitam experimentos que propositadamente causem dor e angústia a animais?”. (GREIF; TRÉZ, 2000, p. 78).

A pesquisa teve natureza exploratória de abordagem qualitativa na qual se buscou abordar fundamentos da proteção dos animais. A pesquisa foi realizada em revisão de conceitos obtidos através de investigação documental em artigos científicos, livros e legislação (normas hipotéticas).

1 DA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL

1.1 uso dos animais pela ciência: um breve histórico.

O homem possui uma grande capacidade de observar os animais ao seu redor, seja ele doméstico ou silvestre. Na Pré-história mesmo com pouco conhecimento e sem nenhum recurso, os homens já entendiam que para o sucesso de uma caça o coração deveria ser perfurado, reconhecendo que o coração era um órgão vital para o animal, assim como demonstra o (bisão com flechas)6 no coração na caverna de Niaux no Ariège, Sul da França

(CLARK, 1977, p. 13-14).

Alguns registros antigos surgem por volta de 500 a.C. nas observações de Alcmêon7, que foi

adquirida por ele através de suas dissecções realizadas em animais. Essa prática foi adotada pela medicina sendo realizada a dissecção em animais para estudo. Em 400 a.C. um tratado “Sobre a doença sagrada’8’ com o corpo tendo partes hipocrático foi realizado alguns estudos

6 Os homens do Paleolítico pintavam animais e cenas de caça nas paredes das grutas. Ao executá-la, o homem acreditava estar garantindo caça abundante para seu grupo. http://www.coladaweb.com/historia/periodo-paleolitico-ou-idade-da-pedra-lascada

7 Notável médico e cientista pré-socrático grego de Crotona (560 - 500 a. C.) Dedicado à medicina e às investigações das ciências naturais. http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/Alcmeon0.html

8 Esta passagem do tratado hipocrático Da Doença Sagrada, que preconiza a mesma natureza para todas as doenças conhecidas, é um dos mais importantes textos médicos e científicos de todos os tempos. (Http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0271)

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em animais mortos onde foi analisados ideias errôneas dizendo que artérias contém ar, pois de fato ela são vazias. (SINGER, 1996, p. 1930).

Para Aristóteles (384-322 a.C.) considerado fundador da anatomia tem esses estudos realizados em animais também como fundamental, ele realizou a prática da dissecção em mais de 50 espécies de animais, porém nunca foi provado a realização dessa prática em humanos. Sua ideia fazia a distinção de três princípios vida (psique/alma):vegetativa/nutritiva, reprodutivas/sensitiva e racional/intelectual. Segundo ele as plantas eram para o bem dos animais e o mesmo para o bem dos homens. (DUNLOP & WILLIAMS, 1996, p. 146-149). Observa-se que outros filósofos também conduziam outros experimentos assim como Francis Bacon (1561-1626) que argumentava a importância da vivissecção em animais para assim conhecer o organismo humano, porque realizar essas pratica em criminosos era considerado criminoso e repugnante. (RYDER, 1989, p. 32).

René Descartes considerado o pai da filosofia moderna em sua publicação “discurso do método” em 1637 ele divulga uma ideia que os animais são apenas maquinas, negando que eles sentem emoções descrevendo que são considerados relógios tendo comportamentos que são incapazes de possuir sentimentos e falar. Diferenciando os homens dos animais pela sua alma assim explicando a importância de reconhecer a diferença entre ambos entendendo que somos diferentes dos animais, para isso ele diz que poderíamos ser punidos após a morte, mas entendendo que somos diferentes aceitando esse argumento que nossa alma é independente do corpo. (DESCARTES, 1989, p. 13-19)

Por fim a questão da utilização de animais começou a divergir no século XIX, que diz que a experimentação é crescente e institucionalizada por outro lado surge a preocupação com o bem estar animal. O Neurologista Marshall Hall (apud PATON, 1993, p. 01) escrevendo que os experimentos fisiológicos tinham que se basear na ciência fisiológica para minimizar as incertezas e crueldades. Constatava uma ideia de fazer experimentos quando uma observação fosse incapaz de obter respostas, evitando também a repetição desnecessária de experimentos conduzindo essa pratica com mínimo de sofrimento animal. Em (1824 surge a primeira sociedade protetora dos animais)9 que possui vários âmbitos na questão animal fazendo

algumas rejeições a vivissecção entendendo que existia experimentos que era justificáveis, mas deveria possuir uma forma humanitária. (RYDER, 1989, p. 8992).

9 A primeira sociedade protetora dos animais foi criada na Inglaterra, em 1824, com o nome de Society for the Preservation of Cruelty to Animals. (Braz.j.otorhinolaryngol. vol.78 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2012-http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-86942012000200020).

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1.2 A Experimentação animal no ensino e na pesquisa.

No ensino, os animais são completamente utilizados com o propósito de ampliar todas as áreas biomédicas e biológicas. Possui também alguns objetivos na utilização desses animais que são muitas vezes vinculados em alguns processos de aprendizagem e tem algumas formas para obter conhecimentos, demonstrando seus processos, treinar habilidades manuais, métodos da pesquisa científica, a integração dos sistemas e suas técnicas. (NAB, 1990. p. 57). A finalidade é treinar todas as gerações de cientistas, o que pode ser feito através de projetos educacionais avançados, os resultados muitas vezes têm pouco significado, analisando o contraste com a “pesquisa” (ORLANS, 1993, p. 40).

É muito constante os animais serem utilizados na educação superior mesmo existindo novos métodos alternativos para substituir práticas como a vivissecção. Os cursos que os animais são utilizados nas faculdades brasileiras são química, bioquímica, educação física, odontologia, veterinária, psicologia, biologia, enfermagem, medicina e farmácia. As ciências biológicas observa os fenômenos fisiológicos e do comportamento, desenvolvendo habilidades e técnicas cirúrgicas. (GREIF & TRÉZ, 2000, p.12)

1.3 Danos causados pela Vivissecção: a dor e o sofrimento do animal.

A vivissecção causa danos a todos os animais que são submetidos nesses processos de experimentos científicos. Esses animais são mutilados ou sacrificados para a realização desses experimentos. Segue informações abaixo algumas citações de (GREIF & TRÉZ, 2000), que são os únicos autores que encontramos na literatura que discutem a respeito do assunto danos causadas pela vivissecção.

Miografia: É um experimento que retira um músculo, sendo o zigomático10, que encontramos

na perna da rã, o musculo é retirado com a rã ainda viva apenas anestesiada com éter, estudando a resposta fisiológica muscular e seus estímulos. (GREIF & TRÉZ, 2000, p. 13). Para o sistema nervoso uma ferramenta pontiaguda é introduzida em uma rã decapitada observando seus movimentos. Esse experimento é realizado através da espinha dorsal do animal que é induzida. (GREIF & TRÉZ, 2000, p. 13).

10 O osso zigomático está intimamente ligado a vários outros ossos e acidentes anatómicos que fazem parte do esqueleto facial, como o osso temporal e o seio maxilar. Atlas da saúde,2013 http://www.atlasdasaude.pt/publico/content/zigomatico.

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Sistema Cardiorrespiratório: Nesse procedimento é utilizado cães, para observar alguns órgãos como o coração e o pulmão é feito uma abertura no tórax desse animal. Aplica-se drogas como a adrenalina para analisar as respostas de seu corpo, para finalizar esse procedimento é aplicada uma injeção com intenção de levar esse cão a ter uma parada cardíaca pelo excesso de acetilcolina que é aplicado. (GREIF & TRÉZ, 2000, p. 13).

Anatomia Interna: São diversos tipos de animais que são usados nesse procedimento nessa finalidade. Todos esses animais devem estar mortos, ou serão sacrificados para realização desse exercício, com éter11 ou anestesia intravenosa; (GREIF & TRÉZ, 2000, p. 13).

Estudos Psicológicos: Alguns animais como os ratos, porcos-da-índia, ou pequenos macacos são utilizados nesse estudo. Esses experimentos podem ser realizados levando esses animais ao sofrimento assim como a privação de alimentos ou água, outros experimentos também são realizados como o cuidado materno que a prole é separada dos genitores, para submeter esses animais ao estresse, utilizando métodos como choques elétricos. Outros animais terão sua vida para manter outros experimentos, outros são sacrificados por causa de suas condições extremas. (GREIF & TRÉZ, 2000, p. 13).

Habilidades Cirúrgicas: Os animais devem estar vivos e anestesiados para esse experimento prosseguir. A técnica operatória é muito comum nas faculdades de medicina veterinária e humana, e exigindo uma grande quantidade de animais; (GREIF & TRÉZ, 2000, p.13).

Farmacologia: Pequenos mamíferos como os ratos e os camundongos são utilizados nessa modalidade. Algumas drogas são injetadas seja intravenosa, intramuscular ou diretamente no estômago. O “diabetes” pode ser induzido nesses animais, para verificar todos os efeitos dessas substâncias nos animais. (GREIF & TRÉZ, 2000, p. 13).

1.4 O Tratado de CONCEA no Brasil.

Desde 8 de outubro de 2008 é salientado no Brasil a Lei 11.794, que regulamenta o uso de animais na experimentação cientifica. Essa mesma Lei cria o conselho nacional de controle (CONCEA) que é ligado ao Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação. Regulamentando o uso dos animais na pesquisa e também pelo cadastro de todas as instituições que trabalham nessas atividades. Assim o Brasil controla a experimentação com animais no território nacional tendo a preocupação com o bem estar dos animais. (MORALES, 2014)

11Essa substância tem a capacidade de se transformar rapidamente em vapor, indo para os pulmões junto com o ar respirador. Então, passa para a corrente sanguínea e segue até o cérebro. Por isso continuar sendo inalado, atingirá as regiões do cérebro que controlam a respiração e o coração, causando parada respiratória, problemas cardiovasculares e até a morte”. (Carolle U. Alarcon-super.abril.com.br/ciência/éter)

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No artigo 4° e 5º fica criado o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal12,

possui parágrafos que determinam os cumprimentos das normas na utilização dos animais na finalidade de pesquisa cientifica. Toda instituição deve ser credenciada assim serão monitoradas e avaliadas nas técnicas de novas alternativas para substituir esses animais utilizados na pesquisa. Os animais que são submetidos às pesquisas devem possuir cuidados que são revistos periodicamente.

O decreto 6.899 de 15 de julho de 2009 regulamenta a composição do CONCEA e estabelece normas para o seu funcionamento. O referido regulamento define o CONCEA, como órgão integrante da estrutura do Ministério da Ciência e Tecnologia, é instância colegiada multidisciplinar de caráter normativo, consultivo, deliberativo e recursal, para coordenar os procedimentos de uso científico de animais.

1.5 A Importância dos 3R´s para a Proteção dos Animais.

Os “3Rs” significa substituição, redução e refinamento, para o processo de experimentação cientifica. O primeiro “R” replacement (substituição) mostra um tema para substituir essa utilização desses animais procurando outros métodos que utilize outros materiais que não sejam senciência13, podendo incluir as plantas, microrganismos, etc. (RUSSEL & BURCH,

1992, p. 69).

O segundo “R” reduction (redução) procura reduzir esses animais utilizados no experimento, sendo uma “escolha correta das estratégias” (Russel & Burch, 1992, p. 105).Novas estratégias vem sendo discutidas pelos cientistas, e contribuindo na biomédicina (GELLER, 1983, p. 29). O terceiro “R” refinement (refinamento) procura minimizar todo desconforto e sofrimento animal (RUSSEL & BURCH, 1992, p. 134).Utilizando todas as drogas anestésicas ou analgésicas para minimizar esse sofrimento. (PATON, 1993, p. 129).

Assim a ideia dos “3Rs”, representa na comunidade científica um conceito de “alternativas”. Porém o fator de grande importância para o desenvolvimento e a disseminação deste conceito de alternativas ocorreu em 1961, quando três organizações antivivisseccionistas fundarão a

12 Do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal – CONCEA-http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11794.htm.

13 A senciência é definida como a presença de estados mentais que acompanhem as sensações físicas. Portal Agencia de Notícias de Direitos Animais, ANDA,2009 http://www.anda.jor.br/10/06/2009/senciencia.

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Lawson Tait Trust para estimular pesquisadores a não utilizar animais nas pesquisas que são muitas vezes dolorosas. (ROWAN & ANDRUTIS, 1990, p. 04).

2 ASPECTOS LEGAIS EM EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL 2.1 Os animais são sujeitos de direito?

Um tema muito debatido na atualidade que gera uma discussão se os animais sejam eles domésticos ou silvestres possuem direito ou são apenas coisas. Esses animais sempre são expostos em práticas do interesse humano utilizando-os no transporte, alimentação, diversão, investigação cientifica etc. Ao longo dessa pesquisa conhecemos filósofos que classificavam animais como maquinas ou autômatos14 (DESCARTES, 1989, p.13-19) ideia que hoje não é

defendida. Na contra partida (REGAN, 1984, p.111) diz casos do uso de animais na ciência e a perspectiva dos direitos é categoricamente abolicionista. Os animais de laboratório são considerados provadores de pesquisa e tratados com falta de respeito, isso acontece quando são usados em investigações desnecessárias violando assim seus direitos. Todos têm o dever e a moral de tratar com respeito todos os seres que possui vida e são dotados de percepção e capacidades, concluindo que possuem direitos.

Já o autor Peter Singer diz que os seres humanos se julgam ter valor porque pertence à uma espécie superior comparando-se aos animais, isso é errado e um preconceito chamado de especismo. A senciência é a capacidade de sofrer e de ter prazer que permite integrar humanos e animais na igualdade moral. Os animais apenas são tratados como meras máquinas que convertem carne. Uma autoridade no assunto disse: “A crueldade é percebida apenas quando o lucro cessa (Singer, 1996, p.215-225)

O estado tem o dever de proteger os animais sejam doméstico ou silvestre com fundamento na Constituição Federal. (STRAZZI, 2015).

Na Constituição Federal de 1988 cita o Artigo:

Artigo 225. Todos têm direitos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial á sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações.

§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público.

14 Descartes chega à conclusão que os animais e os corpos humanos são autômatos, como máquinas semelhantes ao relógio (Miguel Duclós, 1997 - http://www.consciencia.org/descartes.shtml)

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“VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoque a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade.”

Quando se pergunta os animais possuem direitos a interpretação antropocêntrica15 diz que

não, porém os animais possuem tutela jurídica, mesmo a legislação sendo mais eficaz para os animais silvestres pela sua função ecológica. As leis de proteção ambiental não é o suficiente para coibir a maldade das pessoas que maltratam e exploram esses animais tendo uma visão antropocêntrica porque é o homem que faz as leis que se destina. (STRAZZI, 2015)

A interpretação clássica mostra que no sistema jurídico esses animais são “objetos de direito”16 e não “sujeito de direito”17. No direito civil o animal é apenas coisa sendo uma

propriedade particular. O direito penal o animal é um objeto material da conduta humana e no direito ecológico são considerados recursos ambientais ou bens de uso comum do povo. Esses animais não são sujeitos de direito segundo a interpretação clássica do direito, mas existem leis de proteção aos animais contra crueldade essas leis foram criadas porque tais práticas são repudiadas pela sociedade. (STRAZZI, 2015)

2.2 A Proteção estabelecida pelo meio ambiente na Constituição Federal de 1998.

A Constituição Federal de 1988 estabelece normas de proteção ao meio ambiente, ao Poder Público uma série de deveres. O inciso VII prevê: “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, qualquer pratica que coloque em risco seu equilíbrio”. Examinando a Legislação podemos entender que essas leis são pertinentes aos animais como seres que merecem proteção contra a crueldade.

A promulgação atual da Constituição Federal de 1998 instaurou regras ambientais que são distribuídas em quatro grupos, portanto o primeiro é as regras de garantia do meio ambiente imposta no artigo 5°, o segundo grupo abrange as competências expressas no artigo 23, 24 e 129, o terceiro grupo abrange as regras gerais artigos 170, 186 e 200, enquanto o quarto

trata-15 Antropocêntrico é a palavra que surgiu no fim da idade média, considera o homem o centro do cosmos. O antropocentrismo sugere que o homem deve ser o centro das ações, da expressão cultural, histórica e filosófica. http://www.infoescola.com/filosofia/antropocentrismo.

16 Objetos do direito- pretendendo provar que bens são imprescindíveis para o Ordenamento Jurídico, haja vista que são os verdadeiros objetos das relações jurídicas (http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=2960)

17 Sujeitos de direito-são todos os centros subjetivos de direito ou dever, ou seja, tudo aquilo que o direito reputa apto a ser titular de direito ou devedor de prestação. (Sandy Sousa, 2009-http://respirandodireito.blogspot.com.br/2009/09/sujeito-de-direito-pessoa-natural-e.html)

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se de regras específicas do artigo 225, constitui inteiramente o capítulo VI do título VIII, regulamentando a Ordem Social do Meio Ambiente. (Souza apud CAMPOS, 2010, p.138) Com base na Constituição podemos perceber que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado para os presentes e futuras gerações é, ao mesmo tempo, direito e dever fundamental do Poder Público e de toda coletividade. Cumpre observar que ao ser taxado de essencial à sadia qualidade de vida, o meio ambiente equilibrado com uma condição imprescindível para acesso à saúde. (PEREIRA DA SILVA, 2013)

2.3 Lei referente aos Maus Tratos aos Animais nº 9.605 de Fevereiro de 1998

A Lei nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 que foi regulamentada pelo Decreto nº 3.179 de 21 de setembro de 1999. De acordo com essa lei: “experiências dolorosas ou cruéis em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, são consideradas crimes, quando existirem recursos alternativos” (Brasil, 1998)

A Lei de Crimes Ambientais, Lei nº 9.605/98, declara no artigo 32:

“Artigo 32 – Praticar o ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

§ 1º - Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

§ 2º - A pena é aumentada de um sexto a um terço se ocorre morte do animal”.

A lei reconhece a crueldade nas experimentações em animais, apontando outros caminhos que evita o sofrimento ao animal. Existem métodos alternativos que podem substituir a vivissecção então deveria ser considerada essa pratica implicitamente proibida. (LEVAI, 1998, p. 67.)

2.44 Lei Arouca nº 11.794 de Outubro de 2008 especificando a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica

A lei Arouca nº 11.794 de 2008 regulamenta o inciso VII, do parágrafo 1°, do artigo 225 da Constituição Federal de 1988 estabelece procedimentos para o uso científico de animais, esta lei possui 27 artigos estruturada em 6 capítulos. 18

18 A criação e a utilização de animais em atividades de ensino e pesquisa científica, em todo o território nacional, obedece aos critérios estabelecidos nesta Lei. § 1o A utilização de animais em atividades educacionais

fica restrita a: I – estabelecimentos de ensino superior; II – estabelecimentos de educação profissional técnica de nível médio da área biomédica.

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Regulamenta o uso de animais somente para o ensino superior, tornando o Brasil com regras definidas sobre o uso de animais em laboratórios, gerando um marco histórico para o país, e seu objetivo não é discutir o uso ou não de animais, mas sim de controlar a situação. Essa determinação é contrário da tendência de outros países como os Estados unidos possuem uma diminuição significativa desses animais em testes científicos.19 (CAMPOS, 2010, p.139-141)

Sua função abrange os vertebrados utilizados na experimentação cientifica, tornando uso dos animais para atividades didáticas e científicas em Instituições de ensino superior e ensino técnico na área biomédica, além de criar também o Concea, e a obrigatoriedade de constituição de uma Ceua, e o registro e licenciamento da Instituição.20 (CARISSIMI, 2011).

3 MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA SUBSTITUIÇÕES DE EXPERIMENTAÇÕES COM ANIMAIS

3.1O método científico em questão: a defesa e a crítica.

Quando levantamos essa questão sobre experimentos realizados em animais, obtemos as mais diversas opiniões pessoas que entendem que é uma pratica necessária e outras que dizem ser um processo doloroso aos animais envolvidos.

De um lado temos a resposta: É necessário usar animais na ciência, os argumentos, no caso, baseiam-se nos benefícios obtidos na utilização de animais tanto para a saúde humana quanto para a própria saúde dos animais em geral. Nesta forma obter benefícios no uso de animais nas experimentações é visto como necessário para garantir a saúde e aliviar o sofrimento de seres humanos e animais. (PATON, 1993, p. 55-107)

Mas esses benefícios dependem do avanço científico, mesmo quando nenhum benefício imediato de uma pesquisa, todo avanço significa o conhecimento e é considerado um bem em si mesmo, e pode servir como justificativa para se utilizar mais animais para qualquer fim (SMITH & BOYD, 1991, p. 39).

19 § 2o São consideradas como atividades de pesquisa científica todas aquelas relacionadas com ciência básica,

ciência aplicada, desenvolvimento tecnológico, produção e controle da qualidade de drogas, medicamentos, alimentos, imunobiológicos, instrumentos, ou quaisquer outros testados em animais, conforme definido em regulamento próprio.

20 .§ 3o Não são consideradas como atividades de pesquisa as práticas zootécnicas relacionadas à agropecuária.

Art. 2o O disposto nesta Lei aplica-se aos animais das espécies classificadas como filo Chordata,

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Cientistas se manifestam também a favor da experimentação animal, defendendo a pesquisa biomédica baseada em animais (Wyngaarden, 1986). De tal forma os argumentos baseiam-se na ideia de que os avanços na área médica resultaram das pesquisas realizadas em animais, e o término das pesquisas que se baseia em animais traria consequências para a saúde humana e seu bem-estar. Alguns, no entanto, vão além de defender os principais argumentos para concluírem que “A investigação animal é obrigatória do ponto de vista ético” (MARCUSE & PEAR, 1979, p.75).

Todas as formas de sofrimento animal que existem, apenas as que ocorrem no âmbito da experimentação animal, baseadas para estudo, que oferecem reduzir a miséria humana e animal no futuro; ainda que essa seja a forma de utilização animal mais violentamente atacada.” (PATON, 1993, p. 107).

Na oposição estão os que criticam o método da “experimentação animal”. Críticas em nível científico que podem ser divididas em duas categorias. A primeira chamada de crítica absoluta, porque os animais são diferentes dos seres humanos é impossível qualquer resultado entre as espécies serem idênticas (FORSMAN, 1993, p. 11).

A segunda crítica seletiva que se baseia nas características dos experimentos animais e de vários procedimentos, possui uma confiabilidade e a validade que podem possuir falhas. (FORSMAN, 1993, p. 11).

3.2 Modernos processos de análise genômica e sistemas biológicos in vitro

Existem vários testes para essa nova tecnologia diversas modalidades de pesquisa contra doenças; testes toxicológicos; descoberta de novas vacinas e o desenvolvimento de drogas; A cada dia que passa essa tecnologia vem sendo aperfeiçoada e os pesquisadores parecem concordar que com o cultivo de células na pesquisa que se torna rápido e possui resultados mais eficazes. É importante a aplicação destas metodologias in vitro na produção de anticorpos, que pode substituir os métodos tradicionais aplicarem esses anticorpos nos animais que podem causar reações alérgicas, como febre, vômitos, taquicardias e falta de ar os anticorpos obtidos de tecidos humanos são mais seguros.

A utilização dessa nova alternativa tem vantagens como aderência ao princípio dos 3 R’s (principalmente o Replace); maior facilidade na purificação dos anticorpos; pouca diferença de custo entre este método e o método in vivo, quando os custos envolvendo manutenção e cuidados com os animais são considerados.

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Outra grande vantagem são as vacinas produzidas a partir de tecidos humanos, são mais seguras do que as produzidas a partir de animais, existem vírus desconhecidos que cruzam a barreira das espécies e transmita para o ser humano novas doenças.

Outro vírus chamado SV40 que vem dos macacos podem ser fatais e hoje, com a tecnologia, as vacinas contra muitas doenças virais podem ser obtidas de culturas de células humanas, eliminando completamente o uso de animais. (GREIF & TRÉZ, 2000, p. 55-56).

3.3 “Caso Beagle”- Instituto Royal

Em São Roque/SP no dia 18/10/2012, no Instituto Royal que estava irregular de acordo com a legislação brasileira, foi denunciado por ferir e mutilar animais para realizar seus estudos e testes violentos em cães da raça Beagle, fazendo com que grupos de defensores dos direitos dos animais, espalhassem essa informação por redes sociais e se indignassem com a situação levando a eles a tomarem a decisão de invadir o local com o objetivo de resgatar mais de 178 animais ameaçados pelos maus tratos.

Os animais utilizados no instituto tinha a função de cobaias sobre medicamentos lançados no mercado, porém ocorreram reações adversas nos animais sendo eles como: Diarreia, vômito, perda de coordenação e até convulsões podendo-o levarem a morte.

Os cães Beagle´s eram selecionados para os testes, por causa da sua raça, que tem o padrão semelhante entre todos eles, tornando alvos fáceis para a experimentação cientifica. Além disso, os animais são sacrificados antes de completarem um ano de vida, e demostra o potencial que esses medicamentos testados trás ao animal.

Após lutas os defensores dos animais conquistaram a grande vitória que foi o fechamento do Instituto Royal. (CAPEZ, 2014).

Conclusão

Podemos concluir que o homem sempre esteve relacionado aos experimentos em animais, e um dos principais objetivos para esse estudo foi provar o quanto é fundamental discutir sobre á ética animal, e demonstrar como os animais sofrem com determinadas situações relacionadas aos experimentos. O resultado de todo esse debate sobre a experimentação animal vem mostrando aspectos relevantes, e tornou-se definitiva um problema moral que

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ganha cada vez mais discussão envolvendo a ética na pesquisa, sendo ela na bioética, ética ambiental, mas principalmente na ética animal.

Na doutrina nos deparamos com posicionamentos diferentes. Uns os consideram sujeitos, outros os consideram objetos e também existe quem os classifica como sujeito-objeto.

Pela visão doutrinária pode-se encontrar posicionamentos a favor dos animais assim os considerando sujeitos. Isso, esclareceria o fato de mesmo havendo uma ligação de propriedade entre o homem e animal, o qual não poderia machucá-lo. Conforme artigo 32 da Lei nº 9.605, de 1998.

Desse modo, da se a entender que os animais são sujeitos por força das leis que os resguardam e por possuírem direitos pertinentes à sua condição de ser vivo.

Já na relação jurídica, primordialmente, os animais são objetos, o direito positivo os trata desse modo. Se pode comprá-los vendê-los, e doá-los e etc. Portanto, ampla parte da doutrina os trata apenas como objetos de direito. Conforme artigo 82 do Código Civil.

Além dessas duas posições existe outra a qual há o entendimento de que os animais cabem em outra categoria, onde é considerado, sujeito e objeto ao mesmo tempo, pensando de maneira mais profunda, pode se ver que um sujeito-objeto de uma relação jurídica é algo que já existiu, portanto não se trata de um pensamento novo. Na época do Império, embora serem avaliados como coisas, alguns escravos podiam se casar e reunir certa quantia de dinheiro para adquirir a sua liberdade.

Entendemos que mesmo com esse transtorno todo, á experimentação animal ainda é essencial na área da ciência e na pesquisa, os cientistas já elaboraram novas formas que substitui esses animais, entretanto esses métodos são mais caros, preferindo assim utilizar os animais porque insumos mais baratos. Esses mesmos cientistas já descobriram que muitos desses experimentos não são obtidos respostas positivas feitas diretamente em animais, porque o organismo humano não corresponde igual ao organismo animal.

Esta breve análise sobre a legislação brasileira, contém Leis capazes de tutelar os direitos dos animais, protegendo-os dos maus tratos e os sofrimentos desnecessários em pesquisas. A lei deve ser mais rígida com o aumento de sua pena para os infratores, pois muitos pesquisadores não querem utilizar essa pratica que tira o direito à vida desses animais inocentes e indefesos, então para haver mudanças significativas é necessário ampliar as leis existentes.

E assim como foi mostrado no início do presente artigo o experimento realizado em animais é um assunto muito polêmico, que sempre será motivo de discussões dos protetores dos animais, pesquisadores e cientistas.

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